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BANCA EXAMINADORA
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 28
9
1 INTRODUÇÃO
Porém, embora o autor renegue a variável idade como sendo explicativa para
essas mudanças, ou ainda, como um indicativo absoluto de mudança
comportamental, ele admite que existe certa regularidade nessas
modificações e que a idade pode ser uma variável descritiva importante
(LAURENTI, 2016, p. 100).
nela, esperando apenas sua maturação. Assim caberia aos pais e a sociedade apenas
tentar guia-la, mas não agir diretamente no processo (LAURENTI, 2016).
Teóricos comportamentalistas, como o próprio Skinner (LAURENTI, 2016),
opõem-se as premissas da metáfora desenvolvimentista afirmando que as mudanças
comportamentais que aparentemente são resultado de maturação de potencialidades
internas na verdade são mudanças decorridas em consequência de alterações
ambientais (LAURENTI, 2016). Devido a isso asseguram que todo esse processo está
indivisivelmente vinculado às contingências e suas alterações (LAURENTI, 2016).
Teria restado a Darwin, revelar como o meio ambiente realiza sua seleção
natural, e do mesmo modo resta à ciência comportamentalista complementar a
psicologia desenvolvimentista com uma análise de como o ambiente faz sus seleção
dos comportamentos. Em outras palavras, “caberia à ciência do comportamento
completar a visão puramente desenvolvimentista, descrevendo as mudanças em
termos de contingências” (LAURENTI, 2016, p. 104).
Gewirtz e Peláez-Nogueras (LAURENTI, 2016) comentam que as preposições
de Skinner relativas ao desenvolvimento auxiliam na compreensão do
desenvolvimento humano, sobretudo infantil. Ressaltam ainda que, dentre as maiores
contribuições do modelo teórico proposto por Skinner a maior possa ser a proposta
da contingência tríplice, que em suma relaciona o Sd, R e Sc. “Isso porque a análise
funcional do comportamento tem, segundo os autores, facilitado a compreensão da
aprendizagem e do desenvolvimento dos indivíduos” (LAURENTI, 2016, p. 97).
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Em alguns ciclos sociais o suicídio pode ser considerado como um ato honroso
e corajoso, que e assim seria exaltado e reforçado positivamente (ALMEIDA, 2018),
porém essa realidade não é a predominante em nossa sociedade, que por sua vez
desencoraja e condena esse tipo de comportamento (ALMEIDA, 2018). Para Brandão
(ALMEIDA, 2018 apud 1999), o indivíduo busca através do ato suicida pôr fim ao seu
sofrimento emocional, o que caracterizaria o suicídio como um comportamento de
fuga/ esquiva.
[...] como também não consegue obter reforçadores por meio de outros
comportamentos, desta forma, sistemas coercitivos produzem respostas de
fuga e esquiva que se tornam disfuncionais, ou seja, comportamentos que
trazem prejuízos ao repertório cliente, que produzem mais consequências
punitivas e/ou aversivas do que reforçadoras. (ALMEIDA, 2018, p. 8)
A perspectiva de que uma criança possa decidir por atentar contra a própria
vida é muito impactante até mesmo entre os profissionais que atendem essa faixa
etária, o que por sua vez pode comprometer a avaliação imparcial necessária para
compreender-se o fato. Como já foi visto nessa pesquisa, o quadro crescente de
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS