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MAIO/2018
APRESENTAÇÃO
A disciplina “Deficiência Intelectual”, tem como objetivo, compreender o universo que envolve a
pessoa Deficiente Intelectual, a evolução histórica e os vários conceitos e terminologias
atribuídas à Deficiência Intelectual até os dias de hoje assim como, entender a importância de
conhecer a sua etiologia e as formas de diagnosticá-la para que o profissional especialista
possa traçar estratégias de práticas adaptativas à pessoa Deficiente Intelectual.
1 EVOLUÇÃO
As primeiras definições de deficiência intelectual tinham como foco o estado de defeito mental,
incapacidade de desempenho social, incurabilidade e posição social permanente de retardo
mental, uma vez que era hereditário e patológico. Até 1992 a definição permaneceu a mesma
como sendo; o funcionamento intelectual geral abaixo da média, coexistindo com déficits de
comportamento adaptativo e manifestada no período de desenvolvimento (SÃO PAULO, 2012).
Com o surgimento dos testes mentais enfatizou-se o funcionamento intelectual que através do
teste de Quociente de Inteligência (QI) definiu e classificou as pessoas em níveis, leve,
moderado, severo e profundo. Com isso, até 2002 as definições de deficiência intelectual
faziam referência ao funcionamento intelectual abaixo da média medido por testes de QI. (SÃO
PAULO, 2012)
Inicialmente, a Organização Mundial da Saúde, organiza uma linguagem universal sobre o
conceito de deficiência como sendo; toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função
psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente classificada em cinco grupos:
física, auditiva, visual, intelectual ou múltipla. Em 2001, publica a Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) com forte influência do modelo social trazendo o
novo significado para o termo deficiência: uma experiência sociológica e política e não apenas
o resultado de um diagnóstico biomédico (SÃO PAULO, 2012).
Fala
Percepção
Crianças com DI são lentas em reagir e perceber estímulos ambientais. Eles têm
dificuldades de distinguir pequenas diferenças nas formas, tamanhos e cores.
Cognição
Concentração e memória
Emoção
As emoções são muitas vezes ingênuas e imaturas, mas podem melhorar com a idade. A
capacidade de autocontrole é pobre e comportamento impulsivo e agressivo não é incomum.
Alguns são tímidos, arredios e retraídos.
Movimentos e comportamento
Crianças com DI muitas vezes possuem falta de coordenação, podem ser desajeitadas ou
mostrar movimentação excessiva. Movimentos sem sentido ou estereotipados (por exemplo,
balançar, bater a cabeça, bater os dentes, gritar, rasgar roupas, puxar o cabelo, brincar com os
órgãos genitais) são frequentes em DI grave. Comportamentos destrutivos, agressivos ou
violentos também podem ser observados. Comportamento autodestrutivo (por exemplo, se
auto-golpear ou se morder) pode ocorrer em DI moderada e grave.
Problemas de comportamento
Prejuízo sensorial
Problemas visuais e auditivos estão presentes em cerca de 5% a 10% das pessoas com
DI. Às vezes, esses problemas podem ser resolvidos usando-se aparelhos auditivos ou óculos,
ou se submetendo à cirurgia de catarata.
Síndrome de Down
A síndrome de Down, também conhecida como trissomia do 21, é um distúrbio cromossômico
causado por uma cópia adicional de material genético no cromossomo 21, que afeta o
desenvolvimento do corpo e do cérebro. A incidência da síndrome de Down é de
aproximadamente um em cada 1000 recém-nascidos e é influenciada pela idade materna.
Mulheres com 35 anos de idade ou mais velhas têm risco significativamente maior (Xiaoyan Ke;
Jing Liu, 2015).
Idade materna e síndrome de Down
O risco de uma mulher ter um bebê com síndrome de Down é:
Aos 25 anos, 1 em 1.250
Aos 30, 1 em 1.000
Aos 35, 1 em 400
Aos 40, 1 em 100
Aos 45, 1 em 30
Aos 49, 1 em 10
Síndrome do X frágil
FENÓTIPO
Características proeminentes da síndrome
do X Frágil incluem uma face alongada,
orelhas grandes e protuberantes e
hipotonia.
A síndrome alcoólica fetal, a forma mais grave dos transtornos do espectro alcóolico fetal, é
uma causa evitável de deficiência intelectual. A síndrome alcoólica fetal é o resultado do
elevado consumo de álcool durante a gravidez, especialmente nos primeiros três meses de
gestação, o que pode causar danos consideráveis para o feto em desenvolvimento,
particularmente para o cérebro. As taxas variam de acordo com o consumo de álcool em uma
população;
Rocha et al. (2006), estudaram imagens de ressonância magnética de 140 crianças com QI
inferior a 70. Exames normais foram obtidos em 50% delas, enquanto na outra metade várias
alterações foram observadas, dentre as quais as mais frequentes foram afunilamento focal na
junção do corpo e esplênio do corpo caloso; assimetria ventricular; leucomalácia Peri
ventricular; cistos aracnoides e pequenos focos de aumento de sinal com formato arredondado
ou ovoidelar na substância branca periventricular e subcortical. Atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor foi encontrado em 80% das crianças estudadas.
Figura 1- Corpo Caloso – massa branca ao centro.
Ainda existe uma certa confusão quando falamos de deficiência intelectual e doença mental,
sendo ainda maior quando a nomenclatura era deficiência mental. As situações são bem
diferentes pois, conforme já citado, a deficiência intelectual, segundo do DSM IV (Manual de
Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais, edição de 1994) é caracterizada como:
Comorbidade Frequências
psiquiátrica
Esquizofrenia 3% em contra 0,8% na
população geral
Doença bipolar 2 a 3 vezes maior nos
indivíduos com DI do
que na população geral
TDA+H 8% a 15% das crianças
com DI e 17% a 52%
dos adultos com DI
Autoagressão 3% a 15% dos
indivíduos com DI
2.6 TERMINOLOGIAS
Até a década de 80 a terminologia que vinha sendo utilizada era “Deficiência Mental” sem
deixar de considerar que antes disso outros termos eram utilizados como: idiota, imbecil, débil
mental, oligofrênico, excepcional, retardado, deficiente mental, dentre outros. Em 1995 a ONU
já utilizava o termo “Deficiência Intelectual” e em consequência, várias organizações no mundo
todo, em decorrência das reflexões realizadas sobre as terminologias acabaram por modificar
seus nomes como por exemplo em 2002, em que a Confederação Espanhola para Pessoas
com Deficiência Mental, substitui o termo “Deficiência Mental” para “Deficiência Intelectual”,
assim aconteceu com a tradicional AAMR – Associação Americana para Retardo Mental, com a
mudança para AAIDD - Associação Americana de Deficiência Intelectual e Desenvolvimento. A
importância da mudança para Deficiência intelectual é mais apropriada por se referir ao
funcionamento do intelecto especificamente e não ao funcionamento da mente como um todo,
ou seja, ao ser estimulada, com diversificados recursos, a pessoa pode adquirir excelentes
desempenhos, tanto adaptativos como a aprendizagem escolar. Também fez com que o termo
se tornasse menos ofensivo às pessoas (NASCIMENTO, 2013).
Segundo a OMS (2007), 3% da população mundial têm alguma forma de deficiência intelectual
devido à causas organo-funcionais. No Brasil, a ocorrência é de 1,36% segundo IBGE (2010).
(FERREIRA; MUNSTER, 2015)
Dados do Censo Demográfico do IBGE, levantados no ano de 2000, indicam que 8,3% dos
tipos de deficiência são de natureza intelectual, o que equivale a 2.844.936 pessoas
(sendo1.545.462 homens e 1.299.474 mulheres). É importante ressaltar que muitas vezes (em
42% dos casos), mesmo com a utilização de sofisticados recursos diagnósticos, não é possível
definir com clareza a etiologia (causa) da deficiência intelectual, se ela, invariavelmente,
decorre de inúmeras e complexas causas, que englobam fatores genéticos (29%), hereditários
(19%) e ambientais (10%) (BEVERVANCO).
Vale ressaltar que a detecção das causas da Deficiência Intelectual (DI) é muitas vezes
prevenível e algumas até tratadas como a fenilcetonúria e o hipotireoidismo. Através do teste
de Apgar, o teste do pezinho, é possível detectar precocemente essas doenças que irão
interferir no desenvolvimento da criança (SÃO PAULO, 2012).
Segundo a AAIDD (2006), podem ser identificados três tipos de prevenção:
Prevenção primária: envolve ações para a prevenção da condição que do contrário resultaria
em deficiência intelectual. Por exemplo, a prevenção do uso de álcool materno durante a
gravidez preveniria deficiência intelectual causada pela síndrome alcoólica fetal.
Prevenção secundária: envolve ações para evitar uma condição existente de resultar em
deficiência intelectual. Por exemplo, o manejo da dieta de um indivíduo nascido com
fenilcetonúria (FCU) preveniria a deficiência intelectual, apesar de o indivíduo sempre ter a
anormalidade genética associada.
C. Os fatores de risco e causas pós-natais apresentam incidência de 5%. São aqueles que
incidirão do 30º dia de vida até o final da adolescência.
Quadro 3. Causas de deficiência intelectual no período pós-natal.
Período Biomédicos Sociais Comportamentais Educacionais
Pós-natal
Lesão cerebral Pobreza familiar Abuso e negligência Prejuízo cognitivo
traumática da criança dos
pais
desnutrição Cuidador da criança Violência doméstica Diagnóstico
incapacitado retardado
Meningite Falta de estimulação Medidas de Serviços de
encefalite adequada segurança intervenção
inadequadas precoce inadequados
Desordens Doença crônica Privação social Serviços
Convulsivas na família educacionais
especiais
inadequados
Distúrbios Institucionalização Comportamentos Apoio familiar
degenerativos infantis difícies Inadequado
Vale destacar outros fatores mais atuais nas últimas décadas, as infecções virais perinatais,
como HIV e Zika. Rocha et al. (2005) estudaram 173 crianças e adolescentes expostos e
infectados pelo HIV-1 no período perinatal. A maioria apresentava sinais e sintomas de mais de
um dos seguintes problemas: encefalopatia, deficiência intelectual, atraso de linguagem, sinais
piramidais, microcefalia, desordens do comportamento e do humor. Dessa forma, é importante
que a investigação sorológica para infecção por HIV-1 faça parte do protocolo de investigação
laboratorial nos casos de DI sem etiologia determinada. Mais recentemente, a infecção pelo
vírus da Zika tem sido apontada como potencial novo teratógeno, sendo necessário desvendar
seus mecanismos patogênicos, reconhecer o amplo espectro de manifestações clínicas, em
especial sobre o desenvolvimento cognitivo-comportamental (BRUNONI et al.,
2016).(SALOMÃO)
Estresse materno e alteração da pressão arterial foram achados muito frequentes, e
antecedentes familiares de DI estavam presentes em 30% dos casos (SCHWARTZMAN;
LEDERMAN, 2017).
Em pesquisa realizada na Suécia, entre os casos de DI severa foram identificadas causas pré-
natais em 55% e perinatais entre 15-20%; em 18% não foi possível identificar uma causa
definida.
4 DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO
O diagnóstico de DI é definido com base em três critérios: início do quadro clínico antes de 18
anos de idade; função intelectual significativamente abaixo da média, demonstrada por um
Quociente de Inteligência (QI) igual ou menor que 70; e deficiência nas habilidades adaptativas
em pelo menos duas das seguintes áreas: comunicação, autocuidados, habilidades
sociais/interpessoais, auto-orientação, rendimento escolar, trabalho, lazer, saúde e segurança.
O QI normal é considerado acima de 85, e os indivíduos com um escore de 71 a 84 são
descritos como tendo função intelectual limítrofe. Os testes do QI são mais válidos e confiáveis
em crianças maiores de 5 anos (VASCONCELOS, 2004).
Existem diferentes formas para determinar o grau da deficiência mental tais como medir o Q.I.
e avaliar o nível de comportamento adaptativo.
Assim, o resultado do teste do Q.I. pode-se traduzir em cinco graus de deficiência mental,
conforme estudos do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto -
Portugal
Limite ou borderline
Q.I. 68-85; IM=13; Estádio de desenvolvimento: Operações concretas.
Não reúne consenso sobre se deverá ou não fazer parte da classificação. São crianças com
muitas possibilidades, revelando ligeiros atrasos nas aprendizagens ou algumas dificuldades
específicas. Podem ser aqui incluídas crianças de ambientes sócio-culturais desfavorecidos,
com carências afetivas, de famílias mono-parentais entre outras, que apresentam
desfasamentos ligeiros ao nível psicológico.
Ligeiro
Q.I. 52-67; IM=8-12; Estádio de desenvolvimento: Operações concretas.
Inclui crianças que não são claramente pessoas com deficiência mental. São antes crianças
com problemas de origem cultural, familiar ou ambiental. Podem desenvolver aprendizagens
sociais ou de comunicação e têm capacidade de adaptação e integração no mundo laboral.
Apresentam um atraso mínimo nas áreas perceptivo-motoras.
Moderado ou médio
Q.I. 36-51; IM=3-71; Estádio de desenvolvimento: Pré-operatório
Dificilmente chegam a dominar técnicas de leitura, escrita e cálculo. Podem adquirir hábitos de
autonomia pessoal e social, apesar de terem dificuldades acrescidas. Apresentam um
desenvolvimento motor razoável. Podem aprender a comunicar pela linguagem verbal, embora
apresentem dificuldades na expressão oral e na compreensão dos convencionalismos sociais.
Severo ou Grave
Q.I. 20-35; IM=3-7; Estádio de desenvolvimento: Sensório-motor
Nível de autonomia pessoal e social muito pobre, necessitando de alguma ajuda e proteção.
Por vezes têm problemas psicomotores significativos. Podem aprender algum sistema de
comunicação, mas a sua linguagem verbal é muito débil. Podem ser treinados em algumas
atividades de vida diária básicas.
Profundo
Q.I. Inferior a 20; IM= 0 a 3; Estádio de desenvolvimento: Sensório-motor
O desempenho das funções básicas encontra-se seriamente comprometido. Tem handicaps
físicos e intelectuais gravíssimos. Apresentam grandes problemas sensório-motores e de
comunicação com o meio. São dependentes em grande parte das suas atividades.
Há uma unanimidade na afirmação dos pesquisadores de que a maioria dos indivíduos com DI
(85%) se situa na faixa classificada como leve (50 a 70) e apenas cerca de 15% apresentam DI
moderada (35 a 50), severa (20 a 35) e profunda (abaixo de 25) (APA, 1994).
Os testes de QI são diferentes dos testes de desempenho, estes procuram medir as
habilidades e os conhecimentos aprendidos (por exemplo, linguagem, aritmética), geralmente
através da escolaridade; os testes de QI medem a aptidão ao invés de desempenho real.
Enquanto no passado havia uma ênfase na então chamada “inteligência geral” teorias atuais
visualizam a inteligência como um conjunto mais complexo de aptidões em uma variedade de
áreas (musical, mecânico, físico, social), é o caso da psicologia cognitivista, por meio dos
estudos de Howard Gardner (1983), contribui com uma visão multifatorial da inteligência, pois
todo indivíduo nasce com um espectro de inteligências e potencialidades que se desenvolvem
conforme o meio no qual ele vive (SÃO PAULO, 2012)
Não há dúvida alguma de que somente a medida de QI pode não representar de forma
absoluta as capacidades intelectuais do testando, mas alguns cuidados podem ser tomados de
modo a tornar a avaliação da inteligência por meio de um teste mais fidedigna, ou seja: o teste
deverá ser aplicado por psicólogo(a) competente, com experiência na área; a aplicação deverá
ser feita individualmente; a avaliação deverá ser quantitativa e qualitativa; os resultados
deverão enfatizar as áreas de inabilidade bem como as de competência. Além disso, o
resultado deverá ser considerado como uma medida transversal que poderá se alterar de
forma significativa em aplicações posteriores (SCHWARTZMAN; LEDERMAN, 2017).
Para a determinação da DI não se pode determinar apenas pelos testes de QI (Quociente de
Inteligência), no entanto é uma ferramenta importante para medir o funcionamento intelectual
para a aprendizagem. Um escore de 70 a 75 de QI indica uma limitação no funcionamento
intelectual, outros testes devem ser utilizados para determinar as limitações no comportamento
adaptativo abrangendo três tipos de habilidades:
> Habilidades conceituais – linguagem e alfabetização; dinheiro, tempo e conceito de número,
e autodireção.
> Habilidades sociais – habilidades interpessoais, responsabilidade social, autoestima,
credulidade, ingenuidade (ou seja, cautela), resolução de problemas sociais, e a capacidade de
seguir regras, obedecer às leis e evitar ser vítima.
> Habilidades práticas – atividades da vida diária (higiene pessoal), qualificação profissional,
saúde, viagens/transporte, horários/rotina, segurança, uso de dinheiro, uso do telefone.
Ainda quanto aos domínios que os comportamentos adaptativos englobam, podemos observar
as indicações do AAIDD, conforme quadro
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