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RESUMO: #DIA12

O ideal é você ir bem na redação, independente do tema.

Contudo, gostamos de analisar possíveis temas que o ENEM pode cobrar para
demonstrar de forma prática como nossa didática se enquadra e atende todos os
temas possíveis de serem cobrados.

Diante disso e analisando as publicações nas redes sociais dos últimos meses,
percebemos que houve uma constância na abordagem do tema leitura infantil.

Então, decidimos escrever uma redação para o suposto tema.

TEMA PROPOSTO: Desafios para a leitura infantil.

Teses sugeridas pelos participantes ao vivo:

Desigualdade social.

Excesso de tecnologia.

Omissão dos pais.

Despreparo/omissão das escolas.

Omissão governamental.

Mídia.

Dica:

Não existe tese ruim ou tese boa, o que determina a qualidade da redação são os
argumentos que você usa para corroborar as teses.

Introdução:

Em 1808, com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, instaurou-se, em


território nacional, a biblioteca real, com o objetivo de difundir o hábito de ler entre
os brasileiros. Apesar de tal acontecimento, a prática da leitura encontra desafios no
hodierno, em especial no período da infância. Assim, é lícito afirmar que a
negligência familiar (Tese 1) e a postura governamental (Tese 2) contribuem para a
perpetuação desse cenário negativo.
Desenvolvimento 1:

Nessa perspectiva, é fulcral ressaltar a importância que a família exerce na


construção do hábito da leitura (tópico frasal). De acordo com o sociólogo
americano Talcott Parsons, a família é uma máquina que produz personalidades
humanas (citação). Nesse viés, o incentivo à leitura, como a compra de gibis e
revistas lúdicas, é pouco recorrente nos lares brasileiros, e a responsabilidade dessa
prática é delegada, na maioria dos casos, apenas ao ambiente escolar
(argumento). Dessa forma, pela negligência dos responsáveis, as crianças crescem
sem entender a relevância desse exercício (influência no problema).

Desenvolvimento 2:

Ademais, a omissão governamental é outro fator que agrava a problemática (tópico


frasal). De acordo com Thomas Hobbes, a função da política é garantir o bem-estar
da sociedade (citação), logo se verifica que esse conceito não é, de fato,
observado no país. Sob esse viés (conectivo), o mínimo investimento governamental
voltado à destinação de livros infantis para escolas públicas e ao aprimoramento das
bibliotecas (argumento) - como a instalação de seções personalizadas para o
público infantil - dificulta o contato das crianças com os acervos literários e gera,
consequentemente, uma deturpação no ideal do filósofo inglês (influência no
problema).

Conclusão:

Portanto, medidas são necessárias para alterar esse cenário. Sendo assim, a fim de
alertar os responsáveis sobre a importância da leitura (finalidade), o Governo federal
(quem) deve realizar projetos na mídia (o quê), os quais incentivam esse hábito no
âmbito familiar. Isso pode ser feito por meio da participação de psicólogos e
professores na exemplificação do poder transformador dos livros (como), uma vez
que os profissionais desse ramo têm autoridade sobre os assuntos infantis
(detalhamento). Outrossim, o Ministério da educação (quem) deve realizar
investimentos para aproximar o público infanto-juvenil dos livros (o quê). A ação
aconteceria por intermédio de reformas nas bibliotecas públicas (como) e a
democratização do acesso aos livros, sendo realizada a digitalização das folhas no
próprio site do Ministério (detalhamento). Dessa forma, espera-se que o sentimento
de esperança, instaurado em 1808 com a chegada da biblioteca real, volte a reinar
em território nacional (fechamento).

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