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Solução:
(a)
∂|ψ̃i ∂|ψi
ih̄ = −H0 U0† |ψi + ih̄U0†
∂t ∂t
= Ṽ |ψ̃i
(b)
∂|ψ̃i ∂ T̃ (t, t0 )
ih̄ = ih̄ |ψ̃(t0 )i
∂t ∂t
1
Integrando entre t e t0 com T̃ (t0 , t0 ) = 1 obtemos
iZt
T̃ (t, t0 ) = 1 − Ṽ (t0 )T̃ (t0 , t0 )dt0 .
h̄ t0
(c)
|ψ̃(t)i = U0† (t)|ψ(t)i = U0† (t)T (t, t0 )|ψ(t0 )i = U0† (t)T (t, t0 )U (t0 )|ψ̃(t0 )i.
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2. Considere um átomo sujeito ao potencial perturbador
V (t) = V0 e−iωt + V0† eiωt .
que age desde o instante inicial t0 = 0.
(a) Mostre que transições do estado |si para o estado |ki, com Ek > Es ,
induzidas por esse potencial são relevantes apenas se ω ≈ ωks , de forma
que apenas um dos dois termos de V (t) é significativo.
(b) Nessa aproximação, calcule a probabilidade de transição
Ps→k (t) = |hk|T̃ (t, 0)|si|2
onde
iZt 0
hk|T̃ (t, 0)|si ≈ − hk|V (t0 )|sieiωks t dt0 .
h̄ 0
(c) Supondo que o estado final |ki está no contı́nuo, integre essa proba-
bilidade sobre Ek em uma vizinhança onde ωks ≈ ω e mostre que Ps→k
cresce linearmente com o tempo. Deduza a regra de ouro de Fermi. Não
se esqueça de incluir a densidade de estados ρ(Ek ) na sua integração.
Indique claramente suas hipóteses para a obtenção do resultado.
Solução:
(a) Integrando cada um dos termos obtemos
i ei(ωks −ω)t − 1 i † ei(ωks +ω)t − 1
hk|T̃ (t, t0 )|si = − hk|V0 |si − hk|V0 |si .
h̄ i(ωks − ω) h̄ i(ωks + ω)
Como função de ω essas expressões oscilam rapidamente se o tempo
final t for longo e sua amplitude cai como 1/ω. A única região de
contribuição importante acontece para o primeiro termo para ω ≈ ωks .
Para tempos longos essa função tende a uma delta.
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Se o tempo for longo haverá contribuição significativa apenas para Ek
bem próximo de Es + h̄ω e podemos aproximar
Z Es +h̄ω+²
2 2 1 − cos (ωks − ω)t
Ps→k (t) = 2 |hk|V0 |si| ρ(Es + h̄ω) dEk .
h̄ Es +h̄ω−² (ωks − ω)2
2π
= |hk|V0 |si|2 ρ(Es + h̄ω)t.
h̄
Essa aproximação vale se t >> h̄/². Derivando em relação ao tempo
obtemos a regra de ouro de Fermi. A energia Ek do estado |ki deve ser
calculada em Ek = Es + h̄ω.
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3. Considere um potencial central tal que V (r) = V0 se r < a e V (r) = 0
se r > a onde V0 é uma constante positiva. Faça um diagrama indi-
cando a partı́cula incidente, o alcance do potencial e a posição do de-
tector. Calcule a amplitude de espalhamento na aproximação de Born.
Em seguida, suponha que ka << 1 e obtenha a seção de choque nessa
aproximação.
dσ 4µ2 V 2
= 4 60 (sin βa − βa cos βa)2
dΩ h̄ β
sin βa ≈ βa − (βa)3 /6
βa cos βa ≈ βa − (βa)3 /2
o que resulta
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4. Defina o que são phase shifts. Se uma partı́cula de energia E é es-
palhada por um potencial central de alcance a, estime quantos phase
shifts são necessários para o cálculo da seção de choque. Explique a
dependência angular do problema anterior para ka << 1. Calcule a
seção de choque para o potencial do problema anterior via phase-shifts
supondo ka << 1 e E < V0 . Compare os resultados dos dois cálculos.
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Para r > a a partı́cula é livre e satisfaz a equação u000 = −k 2 u0 onde
k 2 = 2µE/h̄2 . A solução é da forma u0 = D sin kr − E cos kr. O
sinal de menos é escolhido por conveniência, pois n0 (kr) = − cos kr/kr.
Definindo tan δ0 ≡ −E/D e chamando A = D/ cos δ0 a solução fica