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Trissomia 21. Estrategias
Trissomia 21. Estrategias
Perfil achatado;
para cima;
Olhos rasgados com uma pequena prega de pele nos cantos anteriores;
Boca pequena, o que faz com que, por vezes, a língua saia ligeiramente; boca
que o normal;
Mão apresenta-se com apenas uma prega palmar, ou seja uma só́ “linha” na palma;
Os dedos são em geral curtos e largos com o dedo mindinho mais curto e curvado
Pele arroxeada que tende a tornar-se seca à medida que a criança cresce;
Órgãos genitais pouco desenvolvidos nos rapazes, nas raparigas os lábios maiores
Sabemos que a criança com Síndrome de Down necessita de um bom ambiente geral
que seja estimulante, tanto em casa, como na escola e até mesmo na rua. A atitude
prévia que o educador deve adaptar motivar a criança com Síndrome de Down à
realização de tarefas e atividades com êxito. Para isso é importante delinear claramente
os objetivos a alcançar, as etapas as percorrer, as pequenas tarefas a realizar e os
materiais adequados.
Criatividade:
Esta é necessária porque a criança tem de repetir muitas vezes os exercícios para
adquirir hábitos e destreza, para automatizar gestos e respostas, para entender conceitos.
Devem-se criar diversos materiais e se estes não forem apresentados de forma variada,
atrativa e estimulante, a criança perderá o interesse ou realizará as tarefas de um modo
mecânico sem interiorizar as aprendizagens.
Flexibilidade:
A Flexibilidade será́ o resultado dos dados observados pelo educador e da sua
capacidade de adaptação à criança. Este deverá estar atento aos sinais que a criança
emite, interpreta-los e adaptar-se a eles. Se a criança demonstrar interesse por um
determinado material, se quiser falar sobre um determinado tema ou desejar realizar
uma atividade, o educador deve ajudá-la e adaptar o seu trabalho para que a criança
perceba que ela também tem possibilidade de indicar uma direção. Nunca se pode
desperdiçar os momentos de iniciativa e de criatividade da criança, antes pelo contrario
convém estimulá-los sem esquecer os objetivos e sem criar desordem. A iniciativa da
criança ao indicar uma determinada preferência torna mais provável o êxito do trabalho.
Respeito:
Em relação ao respeito parece ser algo de evidente e estar sempre presente entre o
adulto e a criança. O respeito deve ser demonstrado de ambos os lados. Isto pressupõe
que o professor não pode demonstrar habitualmente impaciência e frustração, ainda que
o processo seja lento.
Exigência:
Não é fácil saber quanto se pode exigir, porque não lhe podemos pedir mais do que
aquilo que pode render, mas nunca pedir-lhe menos. É frequente que a criança,
consciente dos seus problemas e com experiencias negativas de fracasso, se auto proteja
perante dificuldades que teme. Com frequência mostrará níveis de incompetência que
não são reais. Pois será́ o educador, como bom conhecedor do aluno e das suas
possibilidades, que deve saber até onde deve ir.
Alegria:
A alegria pressupõe o bom humor habitual nas relações com a criança. O educador deve
transmiti-la na sua tarefa e partilha-la com a criança. É preciso que exista muita
confiança entre o educador e a criança com clima de progresso. A aprendizagem deve
ser um desafio estimulante e positivo, quer para o educador quer para a criança.
1. Possibilitar [-lhe] um maior numero de experiencias mais variadas para que aprenda o
que lhe queremos ensinar;
3. Motivá-la com alegria e com objetos apelativos e variados para despertar o seu interesse
pela atividade;
7. Ajudá-la sempre a aproveitar todos os factos que acontecem ao seu redor e a aprender a
sua utilidade, relacionando os conceitos com o que aprendeu na aula;
8. Esperar com paciência e ajudá-la, estimulando-a, no entanto, a dar uma resposta cada
vez mais rápida;
10. 10.Trabalhar sempre no sentido de lhe dar oportunidade de resolver situações de vida
diária, sem se antecipar ou responder por ela;
11. Conhecer a ordem pela qual se lhe deve ensinar, possibilitando-lhe muitas situações de
êxito e sequenciar bem as dificuldades;
12. Dizer-lhes sempre quando faz uma coisa bem e felicitá-la pelo êxito obtido. Assim, a
criança interessa-se mais e tolera mais tempo de trabalho;
13. Planear atividades nas quais intervenha ou atue como agente principal;
Troncoso, M.V. & Cerro, M. M. (1998). Síndroma de Down: Leitura e Escrita, Um guia
para pais, educadores e professores, coleção necessidades educativas especiais. Porto:
Porto Editora.