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FAVELI

ZAÇÃO E URBANI
ZAÇÃO
DE COMUNI
DADES I
NFORMAI
S

PERSPECTI
VA CONTEMPORÂNEA EM ARQUI
TETURA E URBANI
SMO |8ºSEMESTRE ARQUI
TETURA E URBANI
SMO |NOTURNO
PROFESSORA:CATHERI
NE |GRASI
ELLE CURYLOFO,JÚLI
A MARCOLI
NO,RAFAEL BOTURA,ROSANGELA
I
NTRODUÇÃO
Par
a ent
enderde f
orma br
eve sobr
e a Favel
ização e Urbani
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URBANI
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FAVELI
ZAÇÃO FAVELAS COMUNI
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do com a Secretari
De acor a Naci
onalde Progra- Favela
Fonte:https:
//pt.
wiki
pedi
a.or
g/wi
ki/Favel
a,Acesso em 29/08/2020
masUrbanos,cer 2 mi
ca de 1 lhões(ou mai
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ci
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amí
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8% 52,5%
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par
a outr
asf
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idades. Concentração de domicí
lioslocalizadosem f avel
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Fonte:https://noticias.uol.com .br/infograficos/2013/11/05/da-
dos-do-i
bge-mostr am-perfi
l-de-f
avel as-e-moradores.
htm,Acesso em 29/08/2020

01
APRESENTAÇÃO DO TEMA
COMO SURGI
U

Na Bahi
a,após a Guerra de Canudos os sol
dados retor-
nam ao Ri
o e Janei
ro,entr o,como não havi
etant am rece-
bi
do seussal
ári
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am porse al
ojarnosmorrosexi
s-
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ici
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Ref orma urbana no centr o do
DA FAVELA. Rio de Janeiro
Font e:http:/
/educacao. globo. -
No sécul
o XX o Ri
o de Janei
ro passava porvári
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-
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-
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s suburbanas f
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mundi ce do Morro da
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Fonte:https:/
/www. bua-
Portant
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a.org/pt/ci
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avel
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a-cari
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nda exi
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avela
Fonte:https://www.bual
a.or
g/pt/ci
da-
de/a-afi
rmacao-da-favel
a-cari
oca

02
CONCEI
TOS E VARI
AÇÕES
O concei
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avel
a é dado a parti
rdosr
especti
vos
pont
osde anál
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°Ausênci
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dado do saneament
o bási
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a (se não,a mai
ori
a)em si
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Com base nessas i
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ubrese vul
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scomo:
°Í
ndi
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ego
°Apr
opri
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eno em questão (no caso ma do l
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o Sem Terrr
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° Taxa el
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sópol
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Mui
tas pessoas acabam se r
ef ndo a f
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a como Paul
o de acor
do com o censo de 201
0 do I
BGE)
comuni
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etant
o asduasf
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tação onde recentemente houve um grave probl
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ntas,vi
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avel
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ocaldesorga- l
igado tanto ao governo quanto ao abuso de
ni
zado,pobre e margi
nal
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á a comuni
dade são dade de prestadoresdal
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áreas que j
áforam urbani
zadas e possuem uma es- o exempl
demos verum bel o de uma comuni
da-
trutura mel
horpara vi
vênci
a di
gna. de.

03
JUSTI
FICATI
VA DO TEMA

A escol
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ização e urbani
smo de co-

muni
dadesi
nformai do a si
s”deu-se devi tuação atual

em que o mundo se encontra.A Pandemi


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ndado

COVI
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1 etando di
versas empresas que
acabar
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echarsuasportase consequent
emen-

e perderem suasf
t ormasde renda.
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odo o caos per e o mundo e a necessi
ant dade

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icar em suas resi
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as também acaba por
etaro cresci
af mento popul
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onal
,logo,conf
orme o
Rapaz f
azendo o uso de sua máscar
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ta das f
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mi
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ta das
sso não supre a necessi
vezesi dade em questõeseco
nômi
cas e el
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erem de i
r mor
ar em

l s onde os val
ocai ores de moradi
a são mai
s reduzi

dos.

I
magem aci
ma demonstr
aaf
ila de pessoasem busca de um empr
ego

04
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRI
CA
De acor BGE 2000 (apud Rosana De-
do com I

nal
di,2003,p 42)“Conj
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o consti
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do por

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cíl
ios, ocupando ou

t
endo ocupado,até perí
odo r e,terre-
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edade al
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a (públ
ica ou parti
-

cul
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spost
os,em ger
al orma desor-
,de f

denada densa e carentes,em suamai


ori
a,de
servi
ços públ
icos essenci
ais.O que caracte-

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omerado subnormalé a ocupa-
ção desordenada e que,quando da sua i
m-

pl
antação,não houvesse posse da t
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iaretir
ada de uma sacada l
ocal
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juca/RJ,notando-se ao l
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rei
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o do morr
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edade do Al
Font
emão
e:Bibl
ioteca do aut
or

CONCENTRAÇÃO DE DOMI
CÍLI
OS LOCALI
ZADOS EM FAVELA
Par TAT (apud Rosana Denal
a o UN-HABI di,2003,p 42)

“assentament
os que car
ecem de di
rei
tos de pr
opri
edade,
28,
7%
49,
8% NORDESTE econsti
tuem agl
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açõesdemor
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asdeumaqual
idade
SUDESTE
abai
xo da médi
a.Sof
rem carênci
asde i
nfr
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a,ser-
NORTE 14,
4%
SUL 5,
3% vi
çosurbanose equi
pament
ossoci
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tuadas
CENTRO-OESTE 1,
8%
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easgeol
ogi
cament
einadequadasou ambi
ental
ment
e
O perfi
lda favel
a e seusmoradores
Fonte:>https://noticias.uol.com .br/infograficos/2013/11/05/da-
dos-do-ibge-mostr
am-perfi
l-de-f
avelas-e-mor
ador
es.
htm< Acesso em 29/08/2020 sensí
vei
s”

05
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRI
CA

De acor
do com El
izabet
e Fr
ança,Superi
nten-

dent
e da Secr
etari
a de Habi
tação Popul
ar da

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dade de São Paul 2 (apud
o de 2005 à 201

Eduardo Pi
mentelPi
zarro,2014,p 47)“Consi
-
Demonstração de vi
el a em uma favel
a
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nterstí
cios de f
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a como espaços Font
e:https:/
/handa. tumbl r
.com

públ
icos desej
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s, espaços que pr
eci
sam

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,contudo,urbani
zados,vi
sto que al
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o, são i
mpenetrávei
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izado no PLHI
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ano Localde Demonstração de vi
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Font
e:architectur
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tação de I
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al) na pági
na 67
As ações de regul
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níci
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ebr
ação de convêni
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a
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mpl dade Legal
”,programa es-

tadualde regul
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s.” Demonstr
ação de vi
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Font
e:buala.
org

06
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRI
CA
Foiusado também como f
orma de estudo e montagem

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o o tr
abal aduação COMO ERA A
ho de pós-gr

FAVELA? COMO É NO CONJUNTO? Onde,segundo

Medei
r 3 (apud Fl
os 201 ávi
a Monal
iza Nunes Secundo
Lopes,2018, p 52)“ci
dades cr
escem com doi
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sos atuando par


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gani
cidade e da f
or-

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slação urbanavi
-
gent
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esce à mar
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ormal do

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al,

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- Contraste da classe médi
a-baixa perante edi
fíci
os
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asse alta.
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a com Fonte:https://www. todamateri
a.com. br
/desigualdade-
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al/
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07
FAVELI
ZAÇÃO E O MUNDO
A questão daf
avel
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eta pri
nci
pal e aregi
ment ão da Áf
rica,sendo 62% da popul
ação mor
an-

do em condi
çõespr as.O auge da f
ecári avel
ização no Brasi
lse deu na época de 60 -70,l
evando em conta

que1acada3 brasi
lei
rosseencontr
am nessassi
tuações.Deacor
do com o si
t aLeg,o Brasi
eCamar lde 1980

à 2001t
eve um aumento de 5,
2% para 19,
8% de pessoasque se encontr çõesde moradi
am em condi asi
nsa-
l
ubres.

Si
tuação na favel
alocal
izada na Áf
rica Choque de reali
dade entre a cl
asse al
ta com a médi
a -bai
xa
Fonte:https:
//www.tupi
.fm/ Fonte:https:/
/br.noti
cias.
yahoo. com/

08
EXEMPLO NO BRASI
L
De acor
do com o JornalSão Paul
o,publ
icado em

04/01/2004,o di
ret
orde Habi
tação do muní
ci-

o,70% das f
pi avel
as f
oram urbani
zadas,i
sso é,
houve acri
ação da rede de esgoto,asf
alto,dre-

nagem,e uma i
nfra-estrutura que não só mel
ho-

r
asseavi
dadapopul
ação,mastambém f
aci
litas-

se, benef
ici
ando mai
s de 100 mi
l pessoas,
Urbanização em favela no bairro Jardi
m Floresta (SP)
Fonte:
https://www. sci
elo.br/sciel
o.php?script=sci_arttext&pi
d=S0103-40142003000100013
cer
ca de 25 mi
lfamí
lias.

“No Jar dim Flor esta,os pr oj etos basicament e cri


a-
ram um si stema de vi elaspara pedestres(secundá-
rias)nas encostas,arti culadas a vi el
as de f undo de
vale (principais) apr ovei tando o máxi mo possí velo
existente.A el asacopl ar am-se al gumasáreas l ivres
compondo um conj unt o,ao mesmo t empo,de espa-
çosabertosde uso comuni tári
o e acessi bil
idade às
moradi as,permi ndo trânsi
ti to esporádi co de cami -
nhões de l ixo,ambul ânci as,bombei ros,cami nhões
de manutenção das tubul ações de esgoto et c.no
interior da favela.A col eta de águas pl uviais nas
vielassecundári asse di rige para oscórregoscana-
Urbanização em favel a no bairro Urbanização em favel a no bairro
Jardi
m Fl oresta (SP) Jardi
m Fl oresta (SP) lizados dos val es;a de esgoto,para i nterceptores
Fonte:https://www. scielo.
br/scie- Fonte:https://www. scielo.
br/scie- ligadosà rede of icial.”
lo.
php?script=sci _arttext&pi- lo.
php?script=sci _arttext&pi-
d=S0103-40142003000100013 d=S0103-40142003000100013

09
CRÍ
TICAS E CASOS
Em São Paul
o,mai
spr
eci
sament dadedeRi
enaci bei
-

rão Preto deacor


do com o JornalA Ci
dade On (notí
-

ci
a publ
icada em 2018) em 2016 ti
nhamos 50 f
ave-

l
as e em 2017 o númer
o sal
t a 96,cer
ou par ca de 43
mi
lmoradores.Em entr
evi
sta par ornalo secre-
ao j

tári
o muni
cipal de pl
anej
amento da época Edsom

Ort
ega Mar
ques,af
irmou que f
altava orçamento
sso acabou i
i mpedi
ndo a r
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rada da popul
ação que

mor
a na f
avel
a,i
sso acabou r tando em i
esul nvasões.
Complexo do Alemão,Ri
o de Janei
ro
Font
e:Googl e Earth

Por mai
s que est
ejamos no séc.XXIe na t
eori
a

todosdeveri
am teracesso a habi
tação,trabal
ho,
l
azere ci
rcul
ação,i
sso não acontece na práti
ca.

Segundo o Censo de 2010,11,


4 mi
lhões de pes-

soas moram em f
avel
as e cer
ca de 12,
2% del
as

esta l
ocal
izada no Ri
o de Janei
ro,em uma pes-
qui
sa f
ei dade,de 5 cari
ta na ci ocas 1morava na
f
avel
aei
sso acaba assustando,poi
spodemosver
Favela no Jar
dim Mar chesi
,Ri
bei
rão Pr
eto
o descaso com a popul
ação.
Fonte:Googl e Earth

1
0
RI
BEI
RÃO PRETO -CASOS
Ai
nda como anál
ise no JornalCi
dade On e dadosde

2018,houve um aumento de f
avel
asna ci
dade:

1994:1
5

Janei
ro de 2015:45

Abri
lde 2016:50

Março de 2017:70

Março de 2018:96
Favela no bai
rroIpiranga
Fonte:Googl e Earth

2018 -I
nformaçõessobre asf
avel
as Favel
Font
a no bai
e:Googl
rro Simi
e Earth
oni

96 f
avel
as= 43.
981moradores
76 em ár
easda pr
efei
tur
a Favel
as erradi
cadas desde 2017: 128 i
ntervenções

Duas(Ferr
ovi
aCentr
o Améri
ca,l
o- Par
a coi
bir i
nvasões f
oram
9 em ár
easmi
stas-
cal
izada no bai
rro Si
mioni
. e na f
eitasdesde o i
níci
o de 201
7 até
parti
cul
ar/muni
cipalou
aveni
da dos Andr
adas,no Par
que 201
8, sendo que em 201
8 o
f
eder
al/muni
cipal
númer
o chega a 30 de acor
do
Ri
bei
rão) e part
e da Favel
a das
7 em ár
easparti
cul
ares
com a Fi
scal
ização Ger
al.
Manguei
ras)
4 em ár
easf
eder
ais

1
1
RI
BEI
RÃO PRETO -CASOS
Em 2019 o Tri
bunalde Justi
ça de

o (TJ-SP)concedeu a pr
São Paul e-

f
ei a uma l
tur imi
nar de rei
ntegra-
ção de posse de uma ár
ea da zona

norte, chamada Favel


a Nova

Uni
ão.O argumento da pref
eitura

Manifestantes da Favela Nova Uni


ão f
rent
ea oique o l
f ocalseri
a transf
ormado
Favela Nova União
pref
eitura
Fonte:http:
//g1.
globo.
com
Fonte:https:
//g1.
globo.com em apartamentos (Mi
nha Casa,
Osmoradoresda Favel
a Uni
ão em 2018 r
eal
i am uma mani
zar fes- Mi
nha Vi
da) que seri
am ocupados
tação também pel vo:Rei
o mesmo moti ntegração de posse,i
nfor- por aquel
as f
amí
lias, entr
etant
o
am osmesmosque não queri
mar am perdersuasmoradi
as.A pr
e- a uma sel
haveri eção. A tentati
va
f
eitur
ainf
orma que cumpr
etodas as exi as e of
gênci erece abri
go de l
evar o urbani
smo par
a a
emer
genci
alpar
a aspessoasque não t
em par r(CETREM).
a onde i f
avel
a,entr
etant
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gum ti
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e (2020) a f
Hoj avel
a vi
rou Comuni
dade Nova Vi
la Uni
ão,el
es de sel
eção ou excl
usão de al
gum
l
utam par sde 200 f
a o bem de mai amí
liase sem aj
uda de tercei morador é i
nvi
ável e a parti
r do
ros.*apesardo termo comuni
dade serdi
rigi
do ascasasmai
ssa- moment guém é excl
o em que al uí-
l
ubrese com umacondi
ção aparentemente mel
hor,osmoradores do do servi
ço do governo, a
se denomi
nam como comuni
dade. ci
dade dei
xa de serci
dade.

1
2
RI
BEI
RÃO PRETO -CASOS
Desde 2015 a Ci
dade Locomoti
va,

uma dasf
avel
asda ci
dade de Ri
bei
rão

Pr
eto ocupavam ca de 60 mi
cer l
metros quadrados de uma ár
ea na

Zona Norte de Ri
bei
rão, entr
etant
o,

em 2018 o proj
eto do atualpref
eito

dade Duarte Noguei


da ci ra Júni
orde

regul
ari
zação f
undi
ári
a (que tem

como obj
eti
vo garanti
rque os mora-
dores tenham a l
egal
ização e posse

do terreno) NÃO abrangeu a Ci


dade
Locomoti
va,Hoj
e,a comuni
dade l
uta

sem aj
uda de tercei
ros e em Abri
l

e ano a def
dest ensori
a de l
evanta
mento técni
co (que f
aci
lita na r
egul
a-

ri
zação do t
err u suspensão
eno) pedi

porconta da Pandemi
a Cidade Locomoti
va
Fonte:
Acervo

1
3
RI
BEI
RÃO PRETO -CASOS
Hoj
e,esses mor
ador
es r
ecl
amam da ausênci
a de

di
gni
dade,vi
sto que não possuem um saneamento

bási
co e o esgoto corr
e a céu aberto.O pr
ojet
o do
Programa de Regul
ari
zação Fundi
ári
a (PRF) em

2018 e autori
za apr
efei ade regul
tur ari
zar10,
6 mi
l

moradi
as em si
tuação i
legal
.A pr
oposta também

i
nforma que a pref
eitura pode doar terrenos de
área públ
ica i
nvadi
dos e regul
ari
zarcerca de 5,
7

mi
luni
dadeshabi
taci
onai
s.
*ENTRETANTO,A PREFEI
TURA SÓ I
RIA SE PREO-

CUPAR COM PAVI


MENTAÇÃO,GALERI
A DE ÁGUA
E ESGOTO APÓS ESSA REGULARI
ZAÇÃO E CON-

TANDO COM I
MPOSTOS E TAXAS (I
PTU)

Esgoto a céu abert


ologo na entr
ada da Ci
dade Locomoti
va
Fonte:Acervo

Osmoradoresda Ci
dade Locomoti
va,em sua mai
ori
a,
são pessoas que moravam em outr
as f
avel
as onde

houve rei
ntegração de posse e f
icar
am sem suas
casas, havendo a necessi
dade de ocupar um outr
o
Cidade Locomoti
va vi
sta de ci
ma
Fonte:Google Maps
espaço.

1
4
CONSI
DERAÇÕES FI
NAI
S
Podemosconcl
uirque cadavezmai
so governo r
efl
ete seusval
oresem empr
esári
ose esquece do operári
o,

r
epassando pequenas porções do val
orpar
a habi
tação,saúde e educação,i
sso pode sernotóri
o no atual

governo com a r
eforma da pr
evi
dênci
a e mudançasna l
egi
slação br
asi
lei
ra.

Pobreza e desigualdade aumentam nosúl ti


mos4 anosno Br
asil
Font
e:https://portal.
fgv.
br/noti
cias/pobr
eza-e-desi
gual
dade-aumentar
am-ul
timos-4-anos-br
asi
l-r
evel
a-estudo

1
5
BI
BLI
OGRAFI
A
O que é Favel
a af
inal
? >https:
//observat
ori
odef
avel
as.
org.
br/wp-cont
ent/upl
oad-

s/201
3/09/o-que-%C3%A9-f
avel
a-af
inal
.pdf
< Acesso em 29 de Agost
o de 2020

Brasi
ltem mai
orperí
odo de aumento da desi
gual
dade da hi
stóri
a >https:
//br
.noti
cias.
yahoo.
com/br
asi
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-t
em-mai
or-peri
odo-de-aument
o-da-desi
gual
dade-da-hi
stori
a-1
22751
140.
html
<Acesso em 30 de Agost
o de

2020

Favel
ização >https:
//mundoeducacao.
uol
.com.
br/geogr
afi
a/f
avel
izacao.
htm< Aceso em 30 de Agost
o de
2020

Paí
sessubdesenvol
vidos>https:
//mundoeducacao.
uol
.com.
br/geogr
afi
a/pai
ses-subdesenvol
vidos.
htm<

Acesso em 05 de Set
embr
o de 2020

Al
uta que pode ressurgi
rdasperi
feri
as>https:
//outr
aspal
avr
as.
net/desi
gual
dades-mundo/a-l
uta-que-
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essur
gir-das-peri
feri
as/< Acesso em 05 de Set
embr
o de 2020

1
6

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