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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL

GOVERNADOR EDUARDO CAMPOS

Introdução a
Zootecnia
Competência I
• Definição
• Tipos de Zootecnia
• Objetivos
• Domesticação
• Termos Zootécnicos
• Classificação Zoológica
Zootecnia
Zootecnia
Zootecnia
Zootecnia Geral
Zootecnia Especial
Objetivos da Zootecnia

• Criação de Animais Domésticos

PASTO
BIOLOGIA
INSTALAÇÕES
Meio Ambiente
+
COMPORTAMENTO TEMPERATURA
SANIDADE

Animal ZOOTECNIA Manejo

Economia
Objetivos da Zootecnia

ZOOTECNIA

SEGURANÇA
ALIMENTOS VESTUARIO TRABALHO COMPANHIA
Domesticação

Domesticação ≠ Amansado
Espécie ≠ Individuo

• Amansado perdeu a agressividade por força


de domínio
• Amestramento, ensinar, condicionar....
• Domesticação aconteceu para atender as
necessidades humanas
Domesticação
Inicio da domesticação 7.000 a.C quando homem
deixou de ser nômade
• Prisão cativeiro– privado de liberdade
• Mansidão- se sujeitou ao homem (animal)
• Domesticidade- se submete ao homem (espécie)

Atributos Domesticidade
• Sociabilidade
• Mansidão hereditária –ausência nos filhos
• Fecundidade em cativeiro-Perpetuação
• Função Especializada
• Facilidade de adaptação ambiental
QUAL A DIFERENÇA ENTRE ANIMAL
SILVESTRE, ANIMAL EXÓTICO E ANIMAL
DOMÉSTICO?
Animal silvestre - É todo aquele pertencente às
espécies nativas, migratórias e outras, aquáticas ou
terrestres, que tenha a sua vida ou parte dela
ocorrendo naturalmente dentro dos limites do
território brasileiro e em suas águas jurisdicionais.

Animal exótico - É todo aquele cuja distribuição


geográfica não inclui o território brasileiro.
As espécies ou subespécies introduzidas pelo homem,
inclusive domésticas que se tornaram selvagens,
também São consideradas exóticas.

Animal doméstico Todo aquele que por meio de processos


tradicionais de manejo e melhoramento Zootécnico tornou-se
doméstico, Tendo características biológicas e comportamentais em
estreita dependência do homem, Podendo Inclusive Apresentar
aparência variável, diferente da espécie silvestre que a originou.
Termos utilizados na Zootecnia

• Genótipo:
• Fenótipo:
• Espécie:
• Raça:
• Linhagem:
• Rebanho:
• Plantel:
• Reprodutor:
• Matriz:
Termos utilizados na Zootecnia

• Genótipo: Conjunto de genes que ocupam os loci cromossômicos de um


determinado indivíduo, avalia sua potencialidade hereditária.

• Fenótipo: São as características exteriores do indivíduo, representando, no seu conjunto, o


próprio indivíduo, é o resultado da ação conjunta do genótipo e o meio ambiente.
Espécie: Grupamento de indivíduos com as mesmas características, que se reproduzem entre si,
com os mesmos números de cromossomos.

Raça: Conjunto de indivíduos de uma mesma espécie, com origem comum e finalidades
econômicas definidas.

• Linhagem: Grupamento constituído de indivíduos descendentes diretos de um


genitor ou genitora.
Rebanho: Conjunto de famílias e linhagens criadas dentro de um mesmo
ambiente, sujeitas as mesmas condições de vida.
Termos utilizados na Zootecnia

• Plantel: Grupo de animais pertencentes a um mesmo criador, geralmente são formados de


uma mesma raça.

• Reprodutor: Animal do sexo masculino, encarregado de perpetuar a espécie.

• Matriz: Animal do sexo feminino, que perpetua a espécie.


Classe: MAMÍFEROS
Classificação Zoológica
A. Ordem: UNGULATA
A1. Família: Perisseodáctila
01. Equus caballus ..................................................... cavalo/égua
02. Equus asinus ......................................................... jumento/jumenta
A2. Família: Artiodáctila
a. Sub-Família: Suídeos III. Classe: INSETOS A. Ordem: Lepidópteros
03. Sus scrofa domesticus ........................................ porco/porca A1. Família: Bombicídios
04. Sus scrofa ............................................................... javali/javalina 25. Bombix mori ......................................................... bicho da seda
b. Sub-Família: Camelídeos B. Ordem: Himenópteros B1. Família: Apídeos
05. Camelus bactrianus ............................................ camelo 26. Apis melifera melifera ........................................ abelha comum
06. Camellus dromedarius ........................................dromedário 27. Apis melifera ligustica ......................................... abelha italiana
07. Auchenia lhama ................................................. Lhama 28. Apis melifera adansoni ....................................... abelha africana
08. Auchenia pacus .................................................. alpaca IV. Classe: AVES
c. Sub-Família: Cervídeos A. Ordem: Anseriformes
09. Rangifer tarandus ............................................... Rena A1. Família: Anatídeos
d. Sub-Família: Ovídeos 29. Cignus cygnus ..................................................... cisne
10. Ovis aries .............................................................. carneiro/ovelha 30. Cairina moschata ............................................... pato
11. Capra hircus ........................................................ bode/cabra e. 31. Anas boschas .......................................................marreco
Sub-Família: Bovídeos 32. Anas anser domesticus .......................................ganso
12. Bubalus bubalis .................................................... búfalo B. Ordem: Galiformes
13. Bos taurus taurus .................................................. bovino europeu B1. Família:Faslanídeos
14. Bos taurus indicus ................................................ bovino zebú 33. Gallus gallus domesticus .................................... galinha
15. Bison bonasus ....................................................... bisão europeu 34. Phasionus colchios ..............................................faisão
16. Bison americanus ................................................ bisão americano 35. Pavo cristatus ....................................................... pavão
B. Ordem: DIGITÍGRADA 36. Numida galeata ................................................. galinha d`angola
B1. Família: Roedores 37. Cotumix cotumix .................................................codorna
a. Sub-Família:Leporídeos B2. Família:Penelopídeos
17. Oryctolagus cuniculus ........................................ coelho 38. Meleagris galopavo ........................................... perú
b. Sub-Família: Caviídeos C. Ordem: Columbiformes
18. Cavia cobaya ..................................................... cobaia C1. Família: Columbídeos
B2. Família: Carnívora a. Sub-Família: Canídeos 39. Columba doméstica .......................................... pombo D. Ordem: Reiformes
19. Canis familiaris ..................................................... cachorro/cadela D1. Família: Estrutionídeos
20. Vulpes argentatus .............................................. raposa prateada 40 Struthio camelus ................................................... avestruz
b. Sub- Família: Felídeos 21. Felis domestica .................................................... Gato D2. Família: Reídeos
II. Classe: PEIXES A. Ordem: Teleósteos 41. Rhea americana ................................................. Ema
A1. Familia: Ciprinídeos V. Classe: BATRÁQUIOS
22. Cyprinus carpio ................................................... carpa A. Ordem: Anuros A1. Família:Ranídeos
A2. Familia: Ciclídeos 42. Rana catesbiana ................................................. rã touro gigante
23. Tilapia melanopleura .......................................... tilápia 43. Rana exculenta ................................................... rã doméstica
A3. Familia: Salmonelídeos
24. Salmo lancustris ..................................................... truta
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GOVERNADOR EDUARDO CAMPOS

Atividade i n t r o d u ç ã o a Z o o t e c n i a p a r a 02 de Março – Quinta-feira

1. Criar duplas
2. Apresentar em 5 minutos roteiro referente a espécie sorteada
3. Roteiro
3.1 Nome cientifico e popular da espécie
3.2 Nomenclatura da criação/atividade
3.3 Principais raças/linhagens utilizadas comercialmente
3.4 Principais aptidões exploradas no Brasil
3.5 Cenário da atividade em âmbito municipal, estadual, regional e ou nacional
3.6 Vantagens e desafios da atividade

OBS.
Não é necessário entregar material escrito;
Cinco minutos é o tempo limite de apresentação.
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Atividade i n t r o d u ç ã o a Z o o t e c n i a p a r a 02 de Março – Quinta-feira
Nome popular da Nomenclatura Principais raças/linhagens Principais aptidões
Nome cientifico utilizadas comercialmente exploradas no Brasil
espécie da criação
Canis familiaris cachorro/cadela Criadro- cinófilo Boiadeiro Australiano, Companhia, Pastoreio, serviço
Border Collie, Fila, Dobermann, (cão-guia), segurança.
Brasileiro, Rottweiler
Equus caballus cavalo/égua Equinocutura Andaluz, Árabe, Campolina, Companhia, Esporte, Trabalho,
Crioulo, Manga-larga, Pampa, Serviço (terapia) e corte.
Quarto de milha.
Capra hircus bode/cabra Caprinocutura Repartida, Canindé, Marota, Leiteira, corte e pele
Gurgéia e a Moxotó, Parda Alpina,
Alpina Inglesa, Saanen,
Toggenburg, Anglo Nubiana, boer,
Savanna

Bubalus bubalis búfalo Babalinocultura Mediterrâneo, Murrah, Jafarabadi Leiteira, Corte e trabalho tração.
(búfalo-do- rio) e Carabao (búfalo-
do- pântano)
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Atividade i n t r o d u ç ã o a Z o o t e c n i a p a r a 02 de Março – Quinta-feira
Principais raças/linhagens Principais aptidões
Nome cientifico Nome popular da Nomenclatura da utilizadas comercialmente exploradas no Brasil
espécie criação
Bos taurus taurus bovino europeu Bovinoculta Holandesa, Pardo-Suíça Leiteira e Corte
Bos taurus indicus bovino zebú Bovinoculta Angus, Caracu, Hereford, Jersey, Leiteira e Corte
Simental, Brahman, Gir, Guzerá,
Indubrasil, Nelore, Sindi
Raças crioulas: Caracu, Curraleiro,
Pantaneiro.

Oryctolagus cuniculus Coelho Cunicultura Angorá inglês, Cabeça de leão; Corte, companhia
Tilapia melanopleura Tilápia Psicultura Tilápia azul, Tilápia do Nilo, Tilápia Corte e pele
do Zanzibar
Penaeus sp. Camarão Carcinicultura camarão-branco (Penaeus Corte
schmitti), o camarão-vermelho
(Penaeus subtilis) e o camarão-
rosa (Penaeus brasiliensis e
Penaeus paulensis)
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Atividade i n t r o d u ç ã o a Z o o t e c n i a p a r a 02 de Março – Quinta-feira
Nome Principais raças/linhagens utilizadas Principais aptidões
Nomenclatura
Nome cientifico popular da da criação comercialmente exploradas no Brasil
espécie
Phasionus colchios faisão Mais de 100 espécies Ornamentação, Corte, plumagem,
( canário, dourado, lady, nepal, prateado e ornamental
swinhoe). Corte (buff, coleira, jumbo white e
versicolor.)

Cotumix cotumix codorna Coturnicultura Codorna europeia (Coturnix coturnix Corte e postura.


coturnix), Codorna americana (Colinus
virginianus), Codorna japonesa (Coturnix
Coturnix japonica), Codorna chinesa
(Coturnix adansonii), Codorna africana
(Coturnix delegorguei)

Struthio camelus avestruz Estrutiocultura Black Neck: Pescoço Preto Carne, Couro, Filhotes. 
Blue Neck: Pescoço Azul
Red Neck: Pescoço Vermelho
African Black: Híbrido comercial

Gallus gallus domesticus galinha Avicultura New Hampshire, hode Island Red, Gigante Corte e Postura
Negra De Jersey, Legorne, Paraíso Pedrês,
Embrapa 051
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Atividade i n t r o d u ç ã o a Z o o t e c n i a p a r a 02 de Março – Quinta-feira
Nome Principais raças/linhagens utilizadas Principais aptidões
Nomenclatura
Nome cientifico popular da da criação comercialmente exploradas no Brasil
espécie
Apis melifera melifera abelha comum Apicultura Apis meilifera Polinização, Mel,
própolis, cera, geleia
real, aptoxina, pacote
família.

trigonas e as melíponas meliponas Meliponicultura Jataí, Mandaçaia, Uruçu, Guaraipo, Manduri, Polinização, Mel,
Bugia, Mirim pacote família.
Ovis aries Ovincultura Ovinocultura Barriga preta , Bergamácia brasileira, Berganês Corte, lã, leite.
Cabugi, Cariri, Jaguaribe, Morada Nova,
Nambi, Pantaneira, Rabo largo, Santa Inês,
Soinga, Somalis brasileira, Merino
australiano , Corriedale, Romney Marsh e
Border Leicester; Suffolk, Hampshire Down, Ile
de France, Texel, Poll Dorset, Santa Inês,
Morada Nova e Bergamácia.
Escrituração zootécnica 

Consiste no registro de todos os eventos que ocorrem no


rebanho, por exemplo: identificação dos animais, dados
de sanidade do rebanho, manejo alimentar e reprodutivo,
possibilitando o produtor gerenciar e ter todo controle
sobre sua produção dos animais.
GRUPAMENTOS
ZOOTÉCNICOS
Indivíduo – o animal isoladamente em relação à sua própria espécie e às outras. Um
indivíduo nunca é totalmente igual ao outro, exceto no caso de gêmeos univitelinos.
Cada indivíduo pode ser reconhecido e/ou identificado através do seu patrimônio
hereditário e a forma com que ele se apresenta, ou seja, seu genótipo e o seu fenótipo.

Genótipo – é a composição de genes de um indivíduo. Resulta de sua posição genética


e das suas potencialidades em termos hereditários.

Fenótipo – É a aparência física e externa de um indivíduo; tudo o que pode ser visto ou
sentido, representado. É o resultado da interação entre genótipo e do meio ambiente
(clima, alimentação) em que vive o indivíduo.
GRUPAMENTOS
ZOOTÉCNICOS
Espécie – é um grupo de indivíduos suficientemente diferentes de outros para merecer
um nome comum, entendendo-se que terão os seus filhos semelhantes entre si, vindo
assim a produzir a existência de indivíduos semelhantes.

Raça – por definição pode ser compreendido como o conjunto de indivíduos da mesma
espécie, com origem comum, finalidades econômicas definidas, gerando descendências
com a mesma característica de produtividade e distintivos particulares.

Variedade – Variação da raça original em que são mantidas todas as características


gerais e comuns, diferindo apenas por um ponto particular. Como exemplo típico,
Bovinos da raça Nelore com variedade Padrão e Mocho; Ovinos da raça Santa Inês com
variedade Malhada e Castanha
UTILIZAÇÃO DOS ANIMAIS
DOMÉSTICOS
Todo aproveitamento econômico que se faça dos animais estará aliado as suas funções. A
zootecnia funciona basicamente como uma “indústria”, na qual o animal é aproveitado como
uma máquina viva.

De acordo com a eficiência das atividades fisiológicas, os animais domésticos são classificados
em FUNÇÕES.

CRESCIMENTO: o crescimento é o aumento relativo da massa corporal, como por exemplo:


  crescimento da superfície do corpo: fornece pele;
  crescimento dos pelos: fornece lã;
  crescimento muscular: fornece carne;

A definição de crescimento está relacionada com uma determinada fase da vida do animal,
assim, um animal adulto, embora possa engordar, não é considerado em fase de
crescimento.

O crescimento verdadeiro ocorre nos músculos e ossos.


UTILIZAÇÃO DOS ANIMAIS
DOMÉSTICOS

A curva de crescimento pode ser


apreciada como em fases de
crescimento:

  acelerado;
  desacelerado;
  estagnação;
  declínio em peso.
UTILIZAÇÃO DOS ANIMAIS
DOMÉSTICOS
LOCOMOÇÃO: a locomoção pode ser definida como o ato de transportar-se de um local para
outro em progressão contínua, partindo de uma postura inicial de equilíbrio. O cavalo tem
despertado grande interesse no estudo da locomoção, sendo utilizado para o trabalho no
campo, por exemplo.

REPRODUÇÃO: é a função da perpetuação da espécie, responsável pela expansão dos


rebanhos. O aproveitamento de um animal de alta qualidade depende principalmente da sua
capacidade de reprodução. Quando falamos de reprodução, falamos também de fertilidade,
que é a maneira de mostrar a boa capacidade de reprodução. Ela é representada pelo número
de animais nascidos por estação, duração entre dois partos e período de serviço.

LACTAÇÃO: é uma atividade fisiológica própria das glândulas mamárias, cujos produtos são o
primeiro alimento necessário para a preservação da vida nos animais mamíferos. O leite
produzido em grande quantidade é aproveitado para a alimentação humana.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DOS
ANIMAIS DOMÉSTICOS
Sistema extensivo
Muito praticado no Brasil, principalmente em regiões pouco povoadas, com terras muito
grandes, baratas, distantes dos centros consumidores e não existe mão-de-obra qualificada
para trabalhar.
Os recursos naturais são aproveitados ao máximo, com pequeno gasto com capital e mão-
de-obra.

Caracteriza-se por pouca intervenção do homem, não havendo manejo reprodutivo ou


manejo sanitário. Normalmente os animais se alimentam dos recursos disponíveis, sem
suplementação. Por os investimentos serem baixos, não visa lucro e, quando há, acontece
a longo prazo e em pequena escala. Muito utilizado nas criações de subsistência.

Esse sistema é muito utilizado nas criações de gado de corte e também para a piscicultura
em barragens.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DOS
ANIMAIS DOMÉSTICOS
Sistema Semi-intensivo
Esse sistema é praticado em propriedades de menor tamanho. É um sistema intermediário
entre o extensivo e o intensivo, onde se usa maior capital e mão-de-obra. Existe a aplicação
de alguns conhecimentos zootécnicos no qual os animais recebem um pequeno manejo,
com instalações rústicas, suplementação alimentar e separação em lotes.

Esse sistema é utilizado, por exemplo, nas criações de gado de corte e avicultura do tipo
“caipira”.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DOS
ANIMAIS DOMÉSTICOS
Sistema intensivo
Esse sistema é utilizado principalmente em propriedades pequenas ou onde o custo da
terra é alto. Consiste no confinamento dos animais, com um alto aproveitamento do
espaço visando máxima produção. Neste caso, os investimentos são altos e também visa
elevados lucros.

São aplicados todos os conhecimentos zootécnicos visando aumento da produção, como:


manejo reprodutivo, inseminação artificial, melhoramento genético do rebanho, manejo
alimentar correto de acordo com a fase de vida do animal e manejo e controle sanitário.
NOÇÕES DE BIOCLIMATOLOGIA
DOMÉSTICOS
BIOCLIMATOLOGIA

É uma ciência que visa vincular o clima e seus elementos físicos com o bem estar animal
para oferecer condições ambientes capazes de permitir a expressão plena do genótipo e
obtenção de conforto.

O meio ambiente é um dos grandes responsáveis pela produtividade animal, pois, aliado à
herança genética (genótipo), expressa no fenótipo (característica externa) do indivíduo seu
potencial genético de produção,de corte e de leite, ovinos, caprinos, piscicultura, etc.
FATORES AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM
NO BEM-ESTAR ANIMAL

Variações naturais diretas


São aquelas conseqüências da ação dos elementos climáticos.

Radiação - ↑ raios solares ↑temperatura e ↑ luminosidade.


Temperatura - A mais importante, sua ação incide de maneira considerável nos mamíferos
e aves.
Luminosidade - Fotoperíodo Reprodutivo + Crescimento Vegetativo.
Chuva e Umidade – ↑ Chuvas ↑ Umidade.
Vento –↑ a perda de calor e ↑ disseminação de agentes causadores de doenças.
FATORES AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM
NO BEM-ESTAR ANIMAL
FATORES AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM
NO BEM-ESTAR ANIMAL
FATORES AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM
NO BEM-ESTAR ANIMAL

Variações naturais indiretas


Apresentam conseqüências consideráveis nas criações de animais.

Fertilidade do solo – Disponibilidade de nutrientes para desenvolvimento de plantas; pH do solo


– Produção ideal próximo à neutralidade (6,0 a 6,5);

Endoparasitas e Ectoparasitas – ↑ Climas tropicais, ↑ Épocas de maiores temperaturas e


umidades (Chuvas-Primavera/Verão),
FATORES AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM
NO BEM-ESTAR ANIMAL

Variações artificiais
São de responsabilidade direta do homem e de conseqüência mais acentuada nas criações do
tipo intensivo.
 Instalações – construções destinadas ao abrigo dos animais devem ser construídas de maneira
a atenuar os efeitos ambientais;
 Alimentação – alimentos de maior palatabilidade e digestibilidade são os mais recomendados.
 Saúde e trato – grande parte das doenças que acometem os animais são controláveis pelo
homem, através do ambiente de criação e condições adequados.
Repassando....
• Bioclimatologia: É uma ciência que visa vincular o clima
e seus elementos físicos com o bem estar animal para
oferecer condições ambientaiss capazes de permitir a
expressão plena do genótipo e obtenção de conforto.

• O meio ambiente é um dos grandes responsáveis pela


produtividade animal, pois, aliado à herança genética
(genótipo), expressa no fenótipo (característica externa)
do indivíduo seu potencial genético de produção,de
corte e de leite, ovinos, caprinos, piscicultura, etc.
Variações naturais
• São aquelas conseqüências da ação dos elementos
climáticos.
• Temperatura
• Radiação
• Luminosidade
• Humidade
Variações artificiais
• Instalações - atenuar os efeitos ambientais;
• Alimentação - palatabilidade e digestibilidade são os
mais recomendados.
• Saúde e trato - ambiente de criação e condições
adequados.
Variáveis de interesse zootécnico
Exemplos
Consumo Voluntário
Consumo matéria seca (CMS)
Peso Vivo (PV)
Peso ao nascer
Ganho de peso (GPD)
Produção de leite
Produção de ovos
Conversão Alimentar (CA)
Digestibilidade
Fertilidade
Natalidade
Unidade animal
Produção de Leite
Escore corporal
Rendimento de carcaça de bovinos. 
Intervalo Entre Partos (IEP)
Indice de Mortalidade Geral
Taxa de Mortalidade de Bezerros
Idade de Abate
Taxa de Lotação ou Produção x Ha
Índices zootécnicos
Índices zootécnicos (IZ) traduzem a principal ferramenta de avaliação de
desempenho. Os IZ são dados produtivos referentes aos segmentos da exploração.

Eles refletem em forma numérica (relação entre dados) o desempenho dos


diversos parâmetros da exploração pecuária.
Bovinocultura de Corte
*Idade de venda dos machos (bois gordos) 15 a 42
meses
Relação touro: vaca (cobertura a campo); em geral,
um touro para 30 a 40 vacas.*
Bovinocultura de Leite
*Taxa de prenhez - é um índice reprodutivo que indica a porcentagem de vacas
gestantes em relação ao total de vacas aptas do rebanho, a cada 21 dias.
*Período de serviço - (Parto ...Nova concepção) preferencialmente, entre 75 e 80 dias.
Taxa de serviço?
*Intervalo entre partos – (É dado pela soma do período de serviço e o período de
gestação) o intervalo ideal é de 365 dias.
Vaca ideal um bezerro por mês, lactação de 10 meses!
Exercícios
1-Considerando os resultados de índices produtivos e
reprodutivos da fazenda Santo Antônio, faça suas
considerações para o proprietário com relação aos aspectos
positivos e negativos. A propriedade possui rebanho
Holandês (HPB) preta e branca, em sistema de confinamento
com 100 vacas em lactação.
Indices Zootécnicos Bovinocultura
de Leite
Galinha poedeira
• início da postura,
• pico de produção,
• produção de ovos,
• consumo de ração 
Grupos
• Forragicultura Silagem/Silo
• Forragicultura pasto
• Suinocultura Nutrição
• Suinocultura produção
• Avicultura desempenho corte
• Avicultura desempenho postura
• Bovinocultura de Leite produção/desmame
• Bovinocultura de corte rendimento de carcaça

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