Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Zooantroponoses
Doença própria de seres humanos e
que, eventualmente, pode ser
transmitida aos animais.
Ex.: TUBERCULOSE (VASCONCELLOS, 2013).
Zoonoses Diretas
O agente causador necessita apenas de uma
espécie para se manter. São transmitidas aos
seres humanos por contato direto
(mordedura, arranhadura). Ex.: RAIVA
(VASCONCELLOS, 2013).
Zoonoses Indiretas
São transmitidas por meio de vetores
como mosquitos e pulgas, por contato
indireto com secreções ou consumo de
alimento contaminado com o agente.
Ex.: BOTULISMO (VASCONCELLOS, 2013).
Ciclozoonose - Euzoonoses
O agente etiológico sofre alterações
morfológicas e necessita de mais de um
hospedeiro para completar o ciclo > requer a
participação do ser humano no ciclo. Ex.:
COMPLEXO TENÍASE-CISTICERCOSE
(VASCONCELLOS, 2013).
Ciclozoonose - Parazoonose
O agente etiológico sofre alterações
morfológicas e necessita de mais de um
hospedeiro para completar o ciclo > não
necessita da participação do ser humano no
ciclo. Ex.: COMPLEXO EQUINOCOCOSE-
HIDATIDOSE (VASCONCELLOS, 2013).
Metazoonoses
A perpetuação do agente causador requer o
envolvimento de vertebrados e invertebrados
para transmissão da doença. Compreende
enfermidades que são veiculadas aos humanos
por meio de vetores. Ex.: FEBRE AMARELA
(VASCONCELLOS, 2013).
Saprozoonoses
Além da exigência de hospedeiro vertebrado
no ciclo de desenvolvimento, requerem
também um local inanimado (matéria
orgânica, solos, água, plantas) para concluir o
processo evolutivo e tornar-se infeccioso.
Ex.: FASCIOLOSE (VASCONCELLOS, 2013).
Conheça algumas
zoonoses de
importância no
Brasil
https://tecprag.com.br/
saude.abril.com.br
universal. Estima-se
que 70 a 95% da
população estão
infectados.
(BRASIL, 2010).
ANIMAIS:
- Cães: pneumonia, efeitos sobre
SN, ataxia e diarreia;
- Gatos: maioria assintomáticos;
https://www.poder360.com.br/
- Estudos sorológicos
- Imunohistoquímica
- Testes biomoleculares
- Pesquisa de anticorpos
(BRASIL, 2010).
ANIMAIS:
- Clínico e epidemiológico
- Pesquisa direta do parasita
(bioensaios)
http://www.cidasc.sc.gov.br/
- Biópsia de linfonodos
- ELISA
- Diagnóstico citológico
- Pesquisa de oocistos em
fezes de gatos
- Análise de água e alimentos
((DAVIDSON, 2000; HILL & DUBEY, 2002).
ANIMAIS:
Não há um tratamento
completamente
https://www.farmapetbrasil.com.br/
satisfatório, porém
clindamicina é o
medicamento de escolha
para cães e gatos. Sinais
clínicos como a uveíte
podem ter tratamento
específico ((URQUHART; et al.,
1996); ETTINGER & FELDMAN, 1997).
HUMANOS:
O tratamento mais
utilizado é a associação
https://veja.abril.com.br/
de sulfadiazina com
pirimetamina, e outras
sulfonamidas, além de
clindamicina, dapsona
e atovaquona (BRASIL, 2010).
https://exame.com/
Gênero: Mycobacterium
+ de 150 espécies identificadas
(SANTOS, 2015)
ANIMAIS:
- Diagnóstico direto:
histopatológico post mortem
https://www.embrapa.br
https://www.freepik.com/
através do Programa Nacional de
Controle e Erradicação da Brucelose e
da Tuberculose Animal – PNCEBT
estabelece que animais testados
positivos para tuberculose sejam
abatidos (BRASIL, 2017; BRASIL, 2020).
HUMANOS:
O esquema básico para tratamento da
tuberculose é composto por quatro
https://www.freepik.com/
ANIMAIS:
- Teste de tuberculinização:
https://www.scielo.br
para agricultores,
veterinários,
trabalhadores de
abatedouros e
frigoríficos e técnicos de
laboratório
(PESSEGUEIRO, 2003).
reprodutiva e
eventualmente machos.
Multiplica-se no interior
de fagócitos.
• Dores musculares,
• Perda de peso;
• Dores de cabeça;
• Dores articulares;
• Calafrios;
• Fraqueza e cansaço
(BRASIL, 2010).
ANIMAIS:
• Abortos;
• Secreção vaginal;
www.contextoganadero.com
• Mastite;
• Retenção de placenta;
• Infertilidade;
• Vesiculite;
• Epididimite.
(TOLEDO, 2005).
HUMANOS:
- Histórico clínico
- Soroaglutinação:
: https://maestrovirtuale.com
cultura de sangue,
medula óssea,
tecidos ou secreções
do paciente.
(BRASIL, 2010).
ANIMAIS:
- Diagnóstico direto: PCR e cultura
bacteriana;
- Diagnóstico indireto: Fixação do
http://www.cidasc.sc.gov.br/
complemento, Antígeno
acidificado tamponado, teste do
anel do leite, ELISA,
soroaglutinação e outros. É
possível acompanhar o
regulamento técnico do PNCEBT
do MAPA, que normatiza o
procedimento de
tuberculinização (BRASIL, 2006).
BOVINOS:
Tratamento proibido > Ministério da
Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, através do
https://pngimage.net/
Programa Nacional de Controle e
Erradicação da Brucelose e da
Tuberculose Animal – PNCEBT
estabelece que animais testados
positivos para brucelose sejam
abatidos (BRASIL, 2017; BRASIL, 2020).
HUMANOS:
O esquema básico para
tratamento da brucelose é
antibioticoterapia com uso de
http://bemfacilpng.blogspot.com/
equipamentos de
segurança em
abatedouros e frigoríficos
e atendimentos
veterinários.
- Tratamento: diagnosticar
e tratar os casos positivos.
(BRASIL, 2019).
ANIMAIS:
- Vacinação: todas bezerras de 3
a 8 meses de idade.
- Teste sorológicos: teste nos
https://www.safraes.com.br/
animais infectados,
principalmente por
mordedura e, em casos mais
raros, por arranhaduras e
lambeduras.
iniciam-se os sinais
clínicos não
específicos, que
costumam durar de 2
a 4 dias.
HUMANOS:
Em humanos com suspeita, realiza-se testes
sorológicos utilizando líquido cefalorraquidiano ou
soro. Além disso também se faz RT-PCR da saliva.
ANIMAIS:
O diagnóstico confirmatório nos animais se dá de forma
laboratorial, através principalmente da
imunofluorescência direta em tecido nervoso e posterior
inoculação em camundongos. Em determinadas
situações também é feito o isolamento viral (BRASIL, 2006;
KANITZ et al, 2015). Para realizar o diagnóstico, deve-se enviar
amostras refrigeradas do hipocampo, tronco cerebral,
córtex, cerebelo e medula. Em casos de animais
pequenos como morcegos e pequenos primatas, deve-se
enviar ao órgão de defesa sanitária o animal inteiro (BRASIL,
2009).
https://www.temhora.app/
dá por endocitose e
fusão mediada por
receptores de
membrana.
assintomáticos,
cerca de 80% dos
casos
http://www.policlinicadebotafogo.com.br/
O quadro clínico da doença
https://laurasampaioquaresma
laboratorial. Ações de educação em
saúde são uma potente ferramenta
para disseminar informações de
prevenção.
enfermidades causadas
por diferentes
protozoários do gênero
Leishmania.
causadas por
diferentes protozoários
do gênero Leishmania.
http://www.landrin.com.br/
inclui a penetração ativa dos
microrganismos pelas
mucosas, pele escarificada ou
íntegra.
https://br.pinterest.com/
hydrochaeris) têm
importante participação
no ciclo de transmissão
da febre maculosa.
BRASIL. Controle da Raiva dos Herbívoros. Manual Técnico. Ministério Da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Brasília, Distrito Federal, 2009
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso. 8 ed. Brasília: Ministério
da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Monitoramento dos casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes
Aegypti (dengue, chikungunya e zika), semanas epidemiológicas 1 a 34, 2020. Boletim Epidemiol. V.51, 2020.
BRITES D; LOISEAU C; MENARDO F et al. A New Phylogenetic Framework for the Animal-Adapted
Mycobacterium tuberculosis Complex. Frontiers in Microbiology, v. 9, 2018.
CUGOLA FR. et al. The Brazilian Zika virus strain causes birth defects in experimental models. Nature, Londres,
v. 534, n.7606, p. 267-271, jun. 2016.
CUNHA MV et al. Tuberculose animal: diagnóstico, epidemiologia, investigação e controlo. Vida Rural: [S.I], v.
3, p. 39, out.,2019.
DAVIDSON, MG. Toxoplasmosis. Veterinary Clinics of North America small Animal Practice, v. 30, p. 1051-
1062, 2000.
ETINGER SJ; FEELDMAN EC. Tratado De Medicina Interna Veterinária, 4ª ed. São Paulo: Manole, 1997.
FAVORETTO SR et al. Rabies in marmosets (Callithrix jacchus), Emerging Infectious Diseases. V.7: p.1062-1065.
2001.
FOCACCIA R. (ed.). Tratado de infectologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2015. 2600 p. ISBN 978-85-38
FONTES BM. Zika virus-related hypertensive iridocyclitis. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v. 79, n.
1, p. 63, jan/fev. 2016.
GURGEL CBFM. A tuberculose na História. Boletim da FCM, Campinas, v. 12, n. 3, 14 set. 2019.
HILL DE; DUBEY JP. Toxoplasma gondii: transmission, diagnosis and prevention. Clinical Microbiology and
Infection. v. 8, p. 634-640, 2002.
HONÓRIO NA et al. Chikungunya: uma arbovirose em estabelecimento e expansão no Brasil. Cad. Saúde Pública,
Rio de Janeiro. v. 31, n. 5, p. 906-908, 2015.
JUNIOR JBS. Tuberculose: Guia de Vigilância Epidemiológica. J. bras. pneumol. v.30 supl.1 São Paulo jun. 2004.
JUNQUEIRA JDG. Análise epidemiológica dos casos notificados de tuberculose em região de produção
leiteira. 2018. 58f. Tese (Doutorado em Ciências Veterinárias) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia,
2018.
KANITZ FA; CARGNELUTTI JF; WEIBLEN R; BATISTA HBCR; FLORES EF. Virus isolation in cell culture for
confirmatory diagnostic of rabies in bovine specimens. Ciência Rural, v.45(12), p.2193–2196. 2015
LANGONI H; SILVA AV; CABRAL KG. Prevalência de toxoplasmose em gatos dos Estados de São Paulo e Paraná.
The Brazilian Journal Veterinary Research and Animal Science, v. 38, p. 243-244, 2001.
LINDAHL JF, et al. Brucellosis in India: results of a collaborative workshop to define One Health priorities. Trop Anim
Health Prod. 2020; 52(1):387-396.
MANIERO V.C, et al. Dengue, Chikungunya e zika vírus no brasil: situação epidemiológica, aspectos clínicos e
medidas preventivas. Almanaque Multidisciplinar de Pesquisa. V.1, n.1, 2016.
MARCONDES AG et al. Comparação entre a técnica de cultivo em camada delgada de ágar Middlebrook 7H11 e meio
de Stonebrink para isolamento de Mycobacterium Bovis em amostras de campo. Braz. J. vet. Res. anim. Sci., São
Paulo, v. 43, n. 3, p. 362-369, 2006.
MARQUES ME de O; MAIA JUNIOR JF; ZAPPA V. Controle da tuberculose bovina. Revista Científica Eletônica de
Medicina Veterinária, São Paulo, v. 6, n. 10, p. 1-5, 2008.
MAYR A; GUERREIRO MG. Vírus da raiva. In: Virologia Veterinária. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 437p, 1972
NEGRI, A. Beitrag zum studium der aetiologie der tollwuth. Hierzu Tar. v. VI, 1903.
PESSEGUEIRO P; BARATA C; CORREIA J. Brucelose –uma revisão sistematizada. Medicina Interna, v.10, n.2, 2003.
PETERSEN, E. et al. Rapid Spread of Zika Virus in The Americas: Implications for Public Health Preparedness for
Mass Gatherings at the 2016 Brazil Olympic Games. International Journal of Infectious Diseases, Hamilton, v. 44, p.
11-15, mar. 2016.
PINHEIRO F, NELSON M. Re-emergence of dengue and emergence of dengue haemorrhagic fever in the Americas.
Dengue Bulletin. n. 21, p. 16-24, 1997.
QUEVEDO LS; HUGEN GGP; MORAIS RM; QUEVEDO PS. Aspectos epidemiológicos, clínico-patológicos e
diagnóstico de raiva em animais de produção: Revisão. PUBVET. V.14, n.11, a690, p.1-11, 2020.
ROMANOS MTV; CAVALCANTI JF. Febre Amarela e Dengue. In: SANTOS NSO; ROMANOS MV; WIGG MD.
Virologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2015. p. 399-409.
ROTH A. et al. Concurrent outbreaks of dengue, Chikungunya and Zika virus infections - an unprecedented epidemic
wave of mosquito-borne viruses in the Pacific 2012-2014. Euro Surveill. n. 19, p. 209-229, 2014.
SANTOS CR et al. Detecção de DNA de Mycobacterium tuberculosis em amostras de sangue total utilizando o
sistema FTa® card. Revista de Iniciação Científica da ULBRA, [s. l.], n. 8, p. 85-91, 2010.
SANTOS NSO et al. Viroses Multissistêmicas. In: SANTOS NOS et al. Prevalência de lesões sugestivas de
tuberculose em bubalinos abatidos no Amapá, Brasil. Pubvet, v. 8, n. 12, 2014.
SOARES P. Etiologia Symptomatologiae Prophylaxia da dengue - a epidemiado aviso francês “Antarès” no portoda
Bahia. Arquivo do Hospital deIsolamento em Mont’Serrat.Salvador-Bahia, 1928.
TOLEDO MP, Centro Universitário Anhanguera, Brucelose bovina: Vacinação de bezerras entre 3 e 8 meses de idade
no município de Santa Cruz da Conceição, pag. 2, 2005.
URQUHART GM et al. Parasitologia Veterinária. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
VASCONCELOS PF. Doença pelo vírus Zika: um novo problema emergente nas Américas? Rev Pan-Amaz Saude,
Ananindeua, v. 6, n. 2, 2015
VASCONCELOS, P.F. Doença pelo vírus Zika: um novo problema emergente nas Américas?
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Dengue: Guidelines for treatment, prevention and control. Geneva: World Health
Organization. WHO Library Cataloguing-in-Publication Data. New Edititon, 2009. Disponível em:
http://www.who.int/tdr/publications/documents/dengue-diagnosis.pdf. Acesso em: 28 de nov de 2020.
World Health Organization. Global Tuberculosis Report 2019 - Latest status of the tuberculosis epidemic.
2019. Disponível em: <https://www.who.int/teams/global-tuberculosis-programme/global-report-2019>.
ZACHARY JF; MCGAVIN MD. Bases da patologia em veterinária. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda. 1344
p. ISBN 978-0-323-07533-6, 2013.
Leonardo de Mendonça Siqueira
Caroline Silva Vieira
Dara Santos Alves
Andrezza Brigato Siqueira
Aline Yumi Conde Watanabe
Bruna Candelori de Leva Resende
Carolyne Ferreira Dumont
Luana Paula Teixeira Alvares
Monyk Dias Carneiro
Yasmin Barros Ferreira Braga
Robson Carlos Antunes
petmedvet.ufu
petmevetufu@gmail.com
O QUE PRECISAMOS SABER?
DEZEMBRO DE 2020