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Curso Técnico em Redes de Computadores

Informática Aplicada
Armando de Queiroz Monteiro Neto
Presidente da Confederação Nacional da Indústria

José Manuel de Aguiar Martins


Diretor do Departamento Nacional do SENAI

Regina Maria de Fátima Torres


Diretora de Operações do Departamento Nacional do SENAI

Alcantaro Corrêa
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Sérgio Roberto Arruda


Diretor Regional do SENAI/SC

Antônio José Carradore


Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC

Marco Antônio Dociatti


Diretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC
Confederação Nacional das Indústrias
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Curso Técnico em Redes de Computadores

Informática Aplicada

Daniel Devegili
Juliano Daniel Marcelino

Florianópolis/SC
2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio
consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa.

Equipe técnica que participou da elaboração desta obra

Coordenação de Educação a Distância Design Educacional, Ilustração,


Beth Schirmer Projeto Gráfico Editorial, Diagramação
Equipe de Recursos Didáticos
Revisão Ortográfica e Normatização SENAI/SC em Florianópolis
FabriCO
Autores
Coordenação Projetos EaD Daniel Devegili
Maristela de Lourdes Alves Juliano Daniel Marcelino

Ficha catalográfica elaborada por Kátia Regina Bento dos Santos - CRB 14/693 - Biblioteca do SENAI/SC
Florianópolis.

D489i
Devegili, Daniel
Informática aplicada / Daniel Devegili, Juliano Daniel Marcelino. –
Florianópolis : SENAI/SC, 2010.
94 p. : il. color ; 28 cm.

Inclui bibliografias.

1. Tecnologia da informação. 2. Sistemas operacionais. 3. Internet. 4.


Editores de texto. 5. Planilhas eletrônicas. I. Marcelino, Juliano Daniel. II.
SENAI. Departamento Regional de Santa Catarina. III. Título.

CDU 004

SENAI/SC — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


Rodovia Admar Gonzaga, 2.765 – Itacorubi – Florianópolis/SC
CEP: 88034-001
Fone: (48) 0800 48 12 12
www.sc.senai.br
Prefácio
Você faz parte da maior instituição de educação profissional do estado.
Uma rede de Educação e Tecnologia, formada por 35 unidades conecta-
das e estrategicamente instaladas em todas as regiões de Santa Catarina.

No SENAI, o conhecimento a mais é realidade. A proximidade com as


necessidades da indústria, a infraestrutura de primeira linha e as aulas
teóricas, e realmente práticas, são a essência de um modelo de Educação
por Competências que possibilita ao aluno adquirir conhecimentos, de-
senvolver habilidade e garantir seu espaço no mercado de trabalho.

Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe
de mais moderno no mundo da tecnologia, você está construindo o seu
futuro profissional em uma instituição que, desde 1954, se preocupa em
oferecer um modelo de educação atual e de qualidade.

Estruturado com o objetivo de atualizar constantemente os métodos de


ensino-aprendizagem da instituição, o Programa Educação em Movi-
mento promove a discussão, a revisão e o aprimoramento dos processos
de educação do SENAI. Buscando manter o alinhamento com as neces-
sidades do mercado, ampliar as possibilidades do processo educacional,
oferecer recursos didáticos de excelência e consolidar o modelo de Edu-
cação por Competências, em todos os seus cursos.

É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos.
Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções
colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam
com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com anima-
ções, tornando a aula mais interativa e atraente.

Mais de 1,6 milhões de alunos já escolheram o SENAI. Você faz parte


deste universo. Seja bem-vindo e aproveite por completo a Indústria
do Conhecimento.
Sumário
Conteúdo Formativo 9 42 Unidade de estudo 3 66 Unidade de estudo 5
Planilhas
Internet
Apresentação 11 Eletrônicas

12 Unidade de estudo 1 43 Seção 1 - Introdução


67 Seção 1 - Conceitos básicos
44 Seção 2 - Navegadores web
Tecnologias da 68 Seção 2 - Formatação de
Informação 46 Seção 3 - Sites de busca células
47 Seção 4 - Técnicas de pes- 69 Seção 3 - Manipulação de
quisa dados
13 Seção 1 - Introdução e 49 Seção 5 - E-mail 70 Seção 4 - Fórmulas e funções
histórico
72 Seção 5 - Gráficos
14 Seção 2 - Sistemas de Infor-
mação 50 Unidade de estudo 4
16 Seção 3 - Componentes do 74 Unidade de estudo 6
computador Editores de texto
17 Seção 4 - Dispositivos de Apresentações
rede Multimídia
51 Seção 1 - Conceitos básicos
18 Seção 5 - Licenças de
software 52 Seção 2 - Fontes
53 Seção 3 - Parágrafos 75 Seção 1 - Conceitos básicos e
aplicações
54 Seção 4 - Páginas
20 Unidade de estudo 2 Seção 5 - Seções
76 Seção 2 - Leiautes e design
55
Sistemas 56 Seção 6 - Estilos
78 Seção 3 - Manipulando
Operacionais objetos
57 Seção 7 - Cabeçalho e
83 Seção 4 - Transição de slides
rodapé
e animações
58 Seção 8 - Sumário
21 Seção 1 - Conceitos básicos
60 Seção 9 - Legendas e índices
25 Seção 2 - Microsoft Windo- Finalizando 91
ws® 61 Seção 10 - Tabelas e ilustra-
ções
32 Seção 3 - Linux
65 Seção 11 - Exibição e impres- Referências 93
34 Seção 4 - Virtualização são
35 Seção 5 - Sistemas numéri-
cos
37 Seção 6 - Entendendo bits e
bytes
38 Seção 7 - Backup
8 CURSOS TÉCNICOS SENAI
Conteúdo Formativo
Carga horária da dedicação

Carga horária: 60 horas

Competências

Utilizar softwares básicos (sistema operacional, editor de texto, planilha eletrô-


nica, apresentador de slides, navegadores de Internet) para oferecer suporte ao
usuário.

Conhecimentos
▪▪ Editores de texto;
▪▪ Planilha eletrônica;
▪▪ Programas de apresentação multimídia;
▪▪ Internet/Intranet;
▪▪ Legislação de direitos autorais.

Habilidades

▪▪ Gerenciar os arquivos dos discos do computador;


▪▪ Criar documentos de texto utilizando as ferramentas do editor;
▪▪ Aplicar as normas da ABNT para a padronização dos trabalhos;
▪▪ Criar planilhas de cálculo utilizando ferramentas, fórmulas e funções;
▪▪ Criar apresentações de slides;
▪▪ Navegar em sites de busca, fazer downloads de arquivos, configurar contas de
e-mails e notícias etc.;
▪▪ Prestar suporte ao usuário.

Atitudes
▪▪ Organização;
▪▪ Zelo pelo material e equipamentos;
▪▪ Responsabilidade socioambiental;
▪▪ Adoção de normas de saúde e segurança do trabalho;
▪▪ Proatividade;
▪▪ Ética;
▪▪ Trabalho em equipe;
▪▪ Cumprimento de prazos e horários.

INFORMÁTICA APLICADA 9
Apresentação
No Curso Técnico em Redes de Daniel Devegili e Juliano Daniel Marcelino
Computadores você adquirirá
competências para o desenvolvi- Daniel Devegili
mento das atividades relacionadas Especialista em Administração de Redes Linux e tecnólogo em Redes
à sua profissão e exigidas pelo de Computadores, Daniel Devegili atuou como analista de tecnologia
da informação na área de gestão empresarial para empresas do ramo
mercado de trabalho.
alimentício, desenvolvendo projetos de migração de sistemas, virtuali-
Tratam-se de competências para a zação, políticas de segurança, políticas de backup e reestrutura de siste-
utilização de ferramentas de Tec- mas, servidores e infraestrutura de rede.
nologias da Informação e Comu- Ainda no segmento corporativo, teve a oportunidade de desenvolver
nicação. Por tal razão, nesta uni- e aplicar um projeto de migração de sistema de automação de vendas,
dade curricular serão abordados realizando apresentações e treinamentos para diferentes equipes de
os conhecimentos necessários so- representantes e distribuidores comerciais, alterando, de forma signi-
ficativa, o conceito e prática de vendas.
bre softwares para edição de textos,
Na área acadêmica, atualmente é professor de cursos técnicos e apren-
para elaboração e utilização dos
dizagem industrial no SENAI/SC em Jaraguá do Sul, onde suas princi-
recursos de planilhas eletrônicas pais linhas de pesquisa concentram-se em administração de sistemas
e até mesmo de softwares para a operacionais e serviços de rede, virtualização de sistemas, automação
construção de apresentações mul- de tarefas e segurança da informação, além de orientação de trabalhos
timídia. Além disso, esta unidade acadêmicos.
curricular contempla o uso de fer-
ramentas utilizadas para a comu- Juliano Daniel Marcelino
nicação das equipes de trabalho, Especialista em Gerenciamento de Projetos e bacharel em Sistemas de
utilizando inclusive a Internet. Informação, Juliano Daniel Marcelino atuou como gerente de projetos
de implantação de sistemas de informação para cadeia de suprimentos,
As habilidades aqui adquiridas sistemas de gerenciamento corporativo, sincronização e integração de
devem contribuir para o seu aper- sistemas colaborativos, além de consultoria empresarial em gerencia-
feiçoamento profissional, possibi- mento de projetos, análise, mapeamento e gerenciamento de proces-
litando a construção de novos co- sos e planejamento estratégico.
nhecimentos técnicos, o aumento Ainda no segmento corporativo, teve a oportunidade de proferir inú-
da produtividade e melhora da meras apresentações, palestras, cursos online e presenciais, abertos e
qualidade dos trabalhos desenvol- in company sobre gerenciamento de projetos, gestão de riscos, planeja-
vidos durante o exercício da sua mento deauditoria, gestão de alta performance, gestão do conhecimen-
to e desenvolvimento de equipes de alta performance.
profissão.
Na área acadêmica, atualmente é professor de cursos técnicos e apren-
A partir desse momento você dizagem industrial no SENAI/SC em Jaraguá do Sul, e conta com expe-
deixa de ser um simples usuário e riência nos segmentos de pós-graduação, graduação, técnico e profis-
passa a ser considerado um pro- sionalizante, além de orientação de trabalhos acadêmicos em outras
fissional na área de informática, instituições da região.
que, nesse contexto, deve possuir
conhecimentos e habilidades su-
ficientes para fornecer suporte a
usuários. Vamos! Aceite logo o
desafio e embarque conosco nes-
sa busca por conhecimentos!

Bons estudos!

INFORMÁTICA APLICADA 11
Unidade de
estudo 1
Seções de estudo

Seção 1 – Introdução e histórico


Seção 2 – Sistemas de informação
Seção 3 – Componentes do computador
Seção 4 – Dispositivos de rede
Seção 5 – Licenças de software
Tecnologias da Informação

Seção 1
Introdução e histórico
Nesta unidade você irá conhecer Atualmente, existem diversos ti-
um pouco mais sobre as tecnolo- pos de sistemas de informação, Dezenas: ou talvez centenas
gias da informação e seus compo- utilizados para atividades domés-
nentes. É importante estar atento ticas, profissionais, educacionais
aos conceitos apresentados, pos- e de entretenimento. Todos os Sistema: modelo, capacida-
sibilitando a escolha de softwares e sistemas de informação são com- de, recursos, velocidade etc.
hardwares que podem ser utiliza- postos de hardware e software e a
dos para a automação de diversas escolha da configuração de cada
tarefas cotidianas e que permitem sistema deve ser definida de Periféricos: mouse, teclado,
melhorar a qualidade e o desem- acordo com a sua finalidade de monitor etc.
penho das suas atividades. utilização.
O computador que conhecemos
hoje é fruto do estudo de deze- Armazenamento: como dis-
Por exemplo: um computador a
nas de cientistas de todas as par- co rígido – Hard Disk ou HD,
tes do mundo. ser utilizado para a edição de víde-
os e tratamento de imagens deve pen drives, CDs etc.
possuir um bom dispositivo de
Os primeiros registros de mode- vídeo e um monitor que possua
los matemáticos capazes de auto-
uma qualidade de imagem acima
matizar tarefas surgiram antes da
Era Cristã, em aproximadamente do convencional. Vejamos, agora,
3500 a.C., com a invenção do ába- alguns conceitos importantes.
co (MAGALHÃES, 1997, p. 22). Hardware é o conjunto dos com-
O ábaco é um aparelho que tem ponentes mecânicos e eletroele-
como objetivo realizar operações trônicos que fazem parte do siste-
matemáticas básicas com núme- ma, incluindo os periféricos.
ros de muitos dígitos e de forma
muito rápida (veja figura a seguir).
Existem diversos softwares que si-
mulam o funcionamento do ába-
co, disponíveis na Internet.

Figura 2 – Computador Pessoal


Fonte: HP (2009).

Softwares são caracterizados por


Figura 1 – Ábaco Soroban
programas gravados em dispositi-
Fonte: REINCKE (2009).
vos de armazenamento, que tem
por objetivo permitir que o usuá-
rio utilize os recursos do sistema.

INFORMÁTICA APLICADA 13
Observe a imagem:

Figura 3 – Tela do Software Aplicativo Internet Explorer®

Afinal, o que é um sistema de informação?


Esse termo é utilizado para identificar todo o conjunto de tecnologias
envolvidas no gerenciamento da informação, desde a coleta de dados,
o armazenamento, a transmissão e até a transformação destes em in-
formação. É importante buscar distinguir os significados das palavras
“dados” e “informação”. Acompanhe!

Seção 2
Sistemas de Informação
Entende-se por sistema o conjunto de elementos interconectados, ou
seja, que possuem uma relação entre si (BERTANLANFFY, 1975, p.
26). As informações são resultado da transformação e análise dos dados
obtidos a partir de diversas fontes, tais como experiências, medições
e observações. Dessa forma, você pode estar se perguntando: “Então,
quais são os elementos que fazem parte de um sistema de informação”?
Vamos tentar construir nosso próprio conceito?
Na área de informática, um sistema de informação pode ser composto
de elementos de hardware e de software. Existem alguns componentes sem
os quais um sistema de informação não funciona. Conforme acrescenta-
mos recursos aos sistemas, aumentamos a sua capacidade de atender as
pessoas que os utilizam, reduzimos a quantidade de tarefas operacionais
e permitimos o armazenamento mais seguro e confiável dos dados.

14 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Um sistema de hardware é composto de unidade de processamento,
memória RAM e disco rígido. Para que um operador (ou usuário) possa Unidade de processamento:
utilizar os recursos disponibilizados pelo sistema, são fornecidos tam- ou processador
bém dispositivos de entrada e saída de dados, tais como teclado, mouse,
monitor e impressora.

Memória RAM (Random Access Memory) é uma memória temporária mui- Memória RAM: Random Ac-
to rápida que é capaz de armazenar os dados dos programas e arquivos cess Memory
que estão sendo utilizados pelo usuário, apenas enquanto o computador
estiver ligado.

DICA
Ao produzir um documento de texto, não se esqueça de salvá-lo em
um disco, pois, se não o fizer, você perderá o documento caso ocorra
uma falha na rede elétrica.

Para que o hardware possa ser útil ao usuário, são necessários alguns com-
ponentes de software. O sistema operacional é o software básico, que for-
nece aos usuários os recursos de acesso aos dispositivos periféricos e de
armazenamento de arquivos (figura Tela do Gerenciador de Arquivos do
Windows® Vista). O sistema operacional também gerencia a instalação e
a manutenção dos softwares aplicativos.

Figura 4 – Tela do Gerenciador de Arquivos do Windows® Vista

Os usuários podem instalar diversos softwares aplicativos, de acordo com


as suas necessidades. Por exemplo, para desenvolver projetos de máqui-
nas é necessário um software aplicativo com recursos para desenho téc-
nico, ou que permita a simulação do funcionamento do mesmo (figura
a seguir). Os recursos dos softwares aplicativos variam de acordo com o
seu fabricante.

INFORMÁTICA APLICADA 15
Figura 6 – Disco Rígido
Fonte: TOSHIBA (2009).

Os pen drives, conforme apresenta


a figura a seguir, são muito prá-
ticos para transportar arquivos.
Eles são denominados mídias re-
Figura 5 – Exemplo do Projeto Mecânico de um Equipamento
movíveis e possuem capacidade
variável, dependendo do modelo.
Uma das vantagens do pen drive é
seu tamanho, que é semelhante ao
Seção 3 de um chaveiro.
Componentes do computador
Um computador é composto por diversos componentes, que juntos for-
necem conexões de entrada e saída. Dispositivos como: mouse, teclado,
scanner e microfone são responsáveis por transmitir ao computador co-
mandos ou informações que o usuário executou. Neste caso, são cha-
mados de dispositivos de entrada. Já o monitor, impressora, caixa de
som e outros dispositivos que fornecem informações do computador ao
usuário, são considerados dispositivos de saída. Figura 7 – Pendrive
Para armazenar as informações, os sistemas utilizam dispositivos de ar- Fonte: AGRADE (2009).
mazenamento locais, os chamados discos rígidos, conforme evidencia a
figura a seguir, bem como dispositivos de armazenamento removíveis
como pen drives, CD, DVD ou servidores de arquivos existentes nas re- DICA
des locais e na Internet. Através dos gerenciadores de arquivo pode-
mos identificar os locais que temos disponíveis para gravar os arquivos É importante anotar o local
e transportá-los. onde seu arquivo foi salvo,
pois a localização do arqui-
vo pode ser difícil, depen-
dendo da configuração do
seu sistema.

16 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Seção 4
Placa-mãe: componente
Dispositivos de rede principal de um computador.

Dispositivos de rede são seme-


lhantes aos componentes de um
computador, porém, tem como Modem: modulador/demo-
sua principal atividade disponibi- dulador
lizar recursos para criar uma co- Figura 9 – Modem ADSL D-Link
municação entre computadores, Fonte: D-Link.
que também é chamado de rede
de computadores. Os dispositi- O hub é um equipamento consi-
vos de rede são responsáveis por derado passivo em uma rede. Ele
criar conexões entre computado- é responsável apenas por retrans-
res, além de ligá-los à Internet. mitir as informações enviadas por
Esses dispositivos normalmente um computador na rede para os
são equipamentos. Um disposi- demais. Outro equipamento, já
tivo comum em computadores é mais sofisticado, é o Switch, con-
a placa de rede, à qual fica ligada siderado melhor que o hub, pois
a placa-mãe, que recebe e trans- permite distribuir as informações
mite as informações para outros na rede de maneira mais produti-
computadores, equipamentos e va, veloz, precisa e com mais se-
Internet. gurança. Claro que os valores dos
equipamentos no mercado tam-
A placa de rede, como pode ser bém sofrem alterações de acor-
visto pela imagem abaixo, é um do com as características que ele
dispositivo simples, mas necessá- apresenta. Nesse caso, fica como
rio para deixar seu computador sua responsabilidade decidir qual
conectado através de uma rede. equipamento implantar em um
determinado ambiente.

Figura 8 – Placa de Rede D-Link


Fonte: D-Link.
Figura 10 – Switch D-Link
Fonte: D-Link .
Por outro lado, temos um equipa-
mento responsável por conectar o
computador à Internet. Esse equi- Com o avanço da tecnologia, di-
pamento é chamado de modem. O versos outros equipamentos são
modem transforma o sinal envia- encontrados no mercado como
do através da linha telefônica de pontos de acesso sem fio (access
analógico para digital e vice-versa. point), roteadores, entre outros
equipamentos que você estudará
adiante.
Pode ser visto, através da imagem
a seguir, um exemplo de modem
utilizado na conexão à Internet
banda larga.

INFORMÁTICA APLICADA 17
rios interessados que modifiquem
Compliada (de compila-
ção): resumo ou coleção
Seção 5 a fonte, o programa final tende a
de bibliotecas, código-fonte ou Licenças de Software apresentar menos defeitos a lon-
partes de código-fonte que, jun- go prazo.
tas, formam objetos que podem A maior parte dos programas que
se relacionar com outros obje- Para ser considerado software de
você compra, baixa da Internet ou código aberto gratuito, o pro-
tos e formam características dos
simplesmente copia vem em uma grama deve ser distribuído gratui-
programas.
versão compilada pronta para tamente (através de download, por
uso. exemplo) e o código-fonte deve
Código aberto gratuito: Free Isso significa que o programa que estar incluso para que qualquer
Open Source Software você estiver usando passou por pessoa possa alterar a fonte e esta
um programa que compila o códi- versão modificada possa ser redis-
go-fonte em uma linguagem que tribuída. Além disso, a licença não
o computador compreende, ao deve requisitar a exclusão de ou-
mesmo tempo em que mantém as tro software, ou ainda interferir na
características desenvolvidas pelo utilização de outros programas.
programador.
Tentar modificar uma versão De acordo com Koch, o termo
compilada é difícil e é quase im- open source, ou código aberto, co-
possível visualizar exatamente o meçou a aparecer no início de
que o programador desenvolveu. 1998, quando uma empresa cha-
A maioria das empresas que pro- mada Netscape® liberou o código-
duzem software enxerga essa carac- fonte de seu navegador, o Netsca-
terística de código fechado como pe® Navigator, para tentar segurar
uma vantagem competitiva, pois a onda crescente na época dos
evita que um concorrente pegue navegadores concorrentes, como
seu código e altere. o Internet Explorer® da Microsoft®.
Além disso, um código fechado O maior exemplo foi protagoni-
permite que a própria empresa zado por Linus Torvalds em 1991.
tenha um controle de qualidade Ainda um estudante na Finlândia,
mais acurado sobre as característi- ele criou um sistema operacional
cas do programa, lançando novas baseado no Minix, derivado do
características e fidelizando seu Unix, que chamou de Linux.
cliente com esses lançamentos
Essa versão 0.02 do Linux foi dis-
periódicos.
tribuída sob a licença GNU, que
Um software de código aberto está permitiu a muitas pessoas, no
exatamente no outro lado do es- mundo todo, ter uma cópia do
pelho, ou seja, o código usado Linux e até modificar essa cópia
pelo programador vem junto com de acordo com suas necessidades
a versão compilada e pode ser dis- ou gosto.
tribuído gratuitamente. Qualquer
usuário, incluindo você e seus
amigos, pode alterar uma versão.
É altamente encorajada a ideia
de modificar e customizar uma
versão. Os programadores que
trabalham dessa forma acreditam
que, permitindo a todos os usuá-

18 CURSOS TÉCNICOS SENAI


cionam programas ao seu Linux e Criptografia: Técnica para
SAIBA MAIS revendem mundo afora. codificar os dados.
Além do Linux, há outros pro-
Os termos da licença GPL gramas que também têm seu có-
podem ser encontrados no
digo-fonte aberto, como o Mozilla
endereço abaixo. Vamos!
Acesse! http://www.gnu.org/
Firefox. Lembra do Netscape, co-
copyleft/gpl.html. mentado há pouco? Foi baseado
no código do Netscape Navigator
que foi criado o Firefox.
O servidor de páginas web Apache,
Vários desses usuários eram pro- a linguagem de programação para
gramadores que foram alterando web PERL, além do formato de
o código e, nos três anos seguin- arquivos PNG, são exemplos de
tes, adicionaram inúmeras carac- programas bastante utilizados que
terísticas ao sistema operacional. tem seu código-fonte aberto.
Essas mudanças deram origem Sim, a pergunta que fica no ar é:
ao Linux versão 1.0, em março de “Se eu fosse programador não
1994. ganharia nada para desenvolver
software de código aberto?”
Existem grupos de pessoas que
SAIBA MAIS trabalham o dia todo e ainda che-
gam em casa com ânimo e criativi-
Para ter uma noção da dade para desenvolver. Mas como
evolução do Linux, acesse o
nem relógio trabalha de graça,
site http://www.oldlinux.org/
conforme Koch, vai depender do
Linux.old/docs/history/. Nele
você consegue visualizar projeto de software que está sendo
detalhes das atualizações do desenvolvido.
Linux durante alguns anos. Existem programadores que tra-
Vamos! Acesse logo! balham voluntariamente para cor-
reção de bugs e criação de novas Nesta primeira unidade, você teve
funcionalidades, mas isso não é algumas noções introdutórias da
regra geral. Há equipes de progra- Tecnologia da Informação a par-
Uma preocupação para o usuário
madores que trabalham com do- tir de sua evolução histórica. Ago-
final que deseja usar software open ra você conhecerá uma parte de
source (código aberto) é a falta de ações dos usuários e há casos de
suma importância para o Sistema
garantia e suporte técnico auto- empresas que financiam progra- de Informação, que é o sistema
rizado. Justamente pelas possibi- mas de código aberto que possam operacional. Preparado para co-
lidades de alteração de código e representar vantagens para essa meçar? Vamos juntos!
personalização, é quase impossí- empresa.
vel criar uma estrutura de suporte. Um bom exemplo seria uma em-
Para a maioria dos negócios, a presa de alta tecnologia, que de-
seja manter seus dados seguros,
segurança de um suporte técnico
utilizando criptografia* avançada
normalmente é fator decisivo na para proteger a informação den-
hora de comprar ou baixar de gra- tro do ambiente da empresa, utili-
ça uma versão de Linux. zando software livre para desenvol-
Pensando nisso, empresas como ver esses programas.
a Red Hat Software® criaram sua
versão para ser oferecida ao mer-
cado, oferecendo ainda suporte
e garantias de uso. Várias outras
empresas também alteram e adi-

INFORMÁTICA APLICADA 19
Unidade de
estudo 2
Seções de estudo

Seção 1 – Conceitos básicos


Seção 2 – Microsoft Windows®
Seção 3 – Linux
Seção 4 – Virtualização
Seção 5 – Sistemas numéricos
Seção 6 – Entendendo bits e bytes
Seção 7 – Backup
Sistemas Operacionais

Seção 1
Conceitos básicos
O sistema operacional é parte importante dos sistemas de informação
que, por sua vez, são responsáveis por gerenciar o uso do hardware, dos
softwares aplicativos e das operações realizadas pelos usuários. Enquanto
o computador estiver ligado, mesmo sem ser utilizado, o sistema opera-
cional está ativo e pronto para receber as ações do usuário.
Ao ser ligado, a primeira tarefa realizada pelo computador é procurar
por um sistema operacional instalado em seu disco rígido ou em algum
outro dispositivo de armazenamento. Nessa etapa, o usuário deve aguar-
dar por alguns segundos até que apareça uma área de trabalho em seu
monitor. Algumas configurações dos sistemas operacionais exigem que
o usuário digite uma senha para ter acesso à sua área de trabalho. Veja
a figura!

Figura 11 – Tela de Logon do Windows®

Para que o usuário possa interagir com a sua área de trabalho, o com-
putador deverá possuir um mouse e um teclado. Esses dispositivos são
controlados pelo sistema operacional e devem ser utilizados para locali-
zar e iniciar programas, abrir e manipular arquivos e ter acesso a outros
recursos, como por exemplo, imprimir ou navegar na Internet.
Atualmente existem centenas de sistemas operacionais e um dos mais
populares entre usuários de computadores domésticos é o Windows®.
Entre os diversos sistemas operacionais, podemos citar:

INFORMÁTICA APLICADA 21
▪▪ Mac OS – utilizado por usuários de computadores fabricados pela
Apple®;
▪▪ OS/2 – desenvolvido pela IBM®, utilizado em ambientes domésti-
cos e corporativos até o final da década de 90;
▪▪ Windows® Vista – é um sistema operacional desenvolvido e co-
mercializado pela Microsoft®;
▪▪ Linux – popular entre administradores de redes de computadores e
desenvolvedores de softwares.

Figura 12 – Área de Trabalho do Windows® Vista

22 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Diversos recursos dos sistemas operacionais são apresentados aos usuá- ícones: os ícones são dese-
rios na forma de ícones. nhos que representam um
arquivo, pasta, aplicativo ou dis-
positivo de hardware.
Para abrir um arquivo, basta clicar duas vezes sobre o seu ícone. Ao dei-
xar o cursor do mouse em cima do ícone, você obterá mais informações
sobre o mesmo. Ao clicar com o botão direito do mouse em um ícone,
você poderá ver algumas opções de operações que podem ser realizadas
com o recurso, conforme figura a seguir.

Figura 13 – Opções do Botão Direito do Mouse

Algumas operações aparecem de acordo com o tipo de arquivo sele-


cionado. Vamos analisar as operações que são comuns a vários tipos de
arquivos:
▪▪ “Abrir” – abre o arquivo usando o aplicativo identificado pelo
sistema operacional. Caso o aplicativo não esteja instalado, o sistema
operacional irá apresentar uma tela com sugestões de aplicativos;
▪▪ “Enviar para” – copia o arquivo ou pasta para um dispositivo esco-
lhido (CD-ROM gravável, pen drive, disquete etc.);
▪▪ “Recortar” – operação utilizada para mover o arquivo da pasta
atual para uma pasta escolhida, pressionando o botão direito do mouse e
a opção “Colar” (operação “Recortar – Colar”);

INFORMÁTICA APLICADA 23
▪▪ “Copiar” – utilizado com a Em alguns sistemas operacionais, os gerenciadores de arquivos podem
opção “Colar” (“Copiar – Co- ajudar nessa tarefa. O Windows® Explorer é um gerenciador de arquivos
lar”), não move o arquivo, mas que está presente nos sistemas operacionais da Microsoft®. Esse aplicati-
cria uma cópia em outro local. É vo permite ao usuário visualizar os seus dispositivos de armazenamento,
semelhante à operação “Enviar suas pastas, subpastas, seus arquivos e outros dispositivos de hardware,
tais como impressoras, scanners e câmeras digitais.
para”, porém deixa que o usuário
escolha outra subpasta específica
para colar o arquivo;
▪▪ “Criar Atalho” – cria um ata-
lho para o objeto selecionado de
forma a facilitar o acesso a ele;
▪▪ “Excluir” – exclui o arqui-
vo ou pasta. Utilize esta opção
com cautela, pois em uma pasta
contém vários outros arquivos e
subpastas, todos serão excluídos;
▪▪ “Renomear” – fornece um
novo nome ao arquivo ou pasta;
▪▪ “Propriedades” – exibe
diversas informações sobre o
objeto, tais como tamanho, data
de criação, tipo de arquivo etc.; Figura 14 – Janela do Gerenciador de Arquivos Windows® Explorer

Os aplicativos podem reconhecer Pasta é um objeto que agrupa um conjunto de subpastas e arquivos. É
formatos de arquivos diferentes. uma divisão lógica utilizada pelos usuários para melhorar a organização
Por exemplo, para ver um vídeo e a localização de seus arquivos. Observe a hierarquia de pastas e subpas-
você deverá abrir o arquivo em tas, no lado esquerdo da janela na imagem acima. A pasta SENAI possui
um software aplicativo que seja uma subpasta denominada Arquitetura de Computadores - Ves (2004)
compatível com o formato. Exis- e esta possui outras subpastas: Aulas, Como o Computador Funciona,
tem diversos formatos de arqui- Compilado Apostila etc.
vos de vídeo.
A pasta selecionada está destacada na cor cinza na área de visualiza-
ção de pastas, à esquerda da janela. À direita da tela é possível observar
DICA diversos ícones de subpastas e arquivos contidos na pasta Arquitetura
de Computadores - Ves (2004). Na parte superior da janela é possível
Fique atento ao ícone do observar a hierarquia direta entre as pastas, facilitando a navegação e
arquivo. Isso pode aju- a localização dos arquivos e subpastas. Observe também a função dos
dar a identificar o tipo de botões de avançar e voltar, no canto superior esquerdo da janela.
software aplicativo que é
capaz de reconhecer o seu
formato.

24 CURSOS TÉCNICOS SENAI


DICA DICA
É imprescindível que você explore os recursos da janela do geren- Os sistemas operacionais e
ciador de arquivos, pois será muito útil nas próximas atividades. softwares aplicativos reque-
Através dela também é possível criar, copiar, mover e excluir arqui- rem certa quantidade de
vos e pastas em todos os tipos de discos. memória RAM, capacidade
de processamento e espaço
em disco rígido. É importan-
Vamos identificar alguns ícones e relacioná-los com suas respectivas te verificar quais são os re-
funções e aplicativos que podem reconhecer o formato. quisitos de hardware do seu
sistema.
Identificação Ícone Descrição

Utiliza-se para agrupar um


Pasta conjunto de arquivos e Área de trabalho
pastas
A área de trabalho é um espaço
utilizado para que o usuário possa
Documento de texto organizar os atalhos e acessar os
Documento de
elaborado através do Bloco seus aplicativos mais utilizados,
texto
de Notas para distribuir as janelas dos apli-
Arquivo que contém cativos abertos e para acessar os
Documento de um documento de texto demais recursos disponíveis no
texto elaborado através do sistema operacional. Cada sistema
Microsoft® Word operacional utiliza recursos visu-
ais diferentes. O usuário também
Pasta de trabalho que pode personalizar a aparência da
pode conter uma ou sua área de trabalho, modifican-
Planilha de
várias planilhas de cálculo, do cores, letras, imagem de fundo
cálculo
elaboradas através do etc.
Microsoft® Excel
Quadro 1 – Funções e Aplicativos de Reconhecimento de Formato
Uma típica área de trabalho do
sistema operacional Windows®
Vista pode ser observada através
Seção 2 da próxima figura. Todos os ele-
mentos que aparecem serão anali-
Microsoft Windows® sados a seguir. Acompanhe!

O Windows® é um sistema operacional desenvolvido pela empresa nor-


te-americana Microsoft®. Esse sistema popularizou o uso da interface
gráfica entre usuários de computadores em todo o mundo.
Cada sistema operacional é capaz de trabalhar em conjunto com softwares
e hardwares que devem ser compatíveis. Por isso, ao adquirir um micro-
computador ou um notebook você precisa se certificar de que está esco-
lhendo um hardware capaz de suportar a versão do sistema operacional
escolhida por você e que esse sistema seja compatível com os softwares
aplicativos que você precisa utilizar.

INFORMÁTICA APLICADA 25
Figura 15 – Área de Trabalho do Windows® Vista

Os ícones que aparecem na área de trabalho podem ser alinhados de


acordo com a preferência do usuário. O usuário pode copiar arquivos,
pastas e criar atalhos na sua área de trabalho. Quando o ícone possui
uma flecha no canto inferior esquerdo, significa que ele não é um arqui-
vo ou pasta, mas um atalho. Isso significa que, se excluirmos um atalho,
o seu destino continuará existindo.
Nem todos os aplicativos são exibidos na área de trabalho. Clique no
botão denominado Iniciar (ou que possui o símbolo do Windows®) e
encontre os aplicativos e documentos recentemente utilizados (clicando
em Itens Recentes), bem como os diversos softwares instalados no seu
computador, clicando em Todos os Programas (figura a seguir).

26 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Figura 16 – Menu Iniciar do Windows® Vista

Na parte inferior da tela estão localizados os aplicativos, arquivos e pas-


tas abertos. Essa área é denominada de barra de tarefas e pode ser divi-
dida em três partes: barra de início rápido, botões dos aplicativos em uso
e área de notificação.
A barra de início rápido localiza-se ao lado do botão de início e tem
como finalidade agrupar atalhos rápidos aos aplicativos mais utilizados.
Os botões dos aplicativos em uso aparecem na maior extensão da barra
de tarefas e permitem alternar entre as janelas dos aplicativos que estão
abertos.
No exemplo abaixo, podemos observar que aparecem três botões de
aplicativos. Dois deles possuem o ícone do Microsoft® Word, pois são
documentos de texto abertos, e o outro, o botão com o desenho de uma
pasta que é identificado com o número dois (2), significando que este
botão está agrupando duas janelas que exibem o conteúdo de duas pas-
tas diferentes, através do Windows® Explorer.

Figura 17 – Barra de Tarefas

Na figura acima é possível observar a aparência da área de notificação.


Esse espaço exibe alguns ícones que identificam aplicativos que estão
executando em segundo plano e o estado de alguns dispositivos. Por
exemplo, o ícone que representa um alto-falante identifica que esse com-

INFORMÁTICA APLICADA 27
putador possui um dispositivo de áudio configurado e habilitado. Ao Na barra de status desse aplicati-
clicar sobre o ícone, você poderá ajustar o volume, desligar o dispositivo vo, na parte inferior, é possível
ou verificar suas configurações de áudio. encontrar informações sobre um
link para outra página, sobre o es-
tado do carregamento da página
(“Concluído”) ou alterar a visu-
alização do conteúdo da página,
com o auxílio da lupa.
Um elemento muito comum em
janelas é a barra de rolagem. Ela
Figura 18 – Área de Notificação da Barra de Tarefas pode aparecer na lateral da pági-
na ou na parte inferior (figura a
seguir). A barra de rolagem per-
Além disso, na área de notificação podemos encontrar o relógio do sis- mite que o usuário possa visua-
tema. O relógio pode ser ajustado ao clicar duas vezes sobre o horário lizar todo o conteúdo da página
exibido, caso sua conta de usuário forneça permissão para isso. quando este não cabe na tela do
A maior parte dos aplicativos é construída com os recursos presentes no monitor.
sistema operacional. Por isso, as janelas dos aplicativos possuem muitos
elementos em comum. Observe a janela do aplicativo Internet Explorer®
na figura a seguir. Esse aplicativo tem recursos para navegar em páginas
da Internet. Entre os elementos importantes, destaca-se a barra de título,
na parte superior, que permite ao usuário modificar o tamanho, minimi-
zar ou fechar a janela.

Figura 19 – Janela do Internet Explorer®

28 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Objeto: ícone, texto ou figu-
ra.
Figura 20 – Barra de Rolagem Inferior

Para utilizar todos os recursos A operação de “arrastar e soltar”


existentes nos aplicativos e na se caracteriza por segurar o botão
área de trabalho de seu sistema esquerdo do mouse e deslocá-lo
operacional, observe, na figura, as para outra área da tela. Essa ope-
operações que podem ser realiza- ração pode auxiliá-lo em muitas
das com o mouse. tarefas, porém é importante do-
minar essa habilidade para não
soltar o botão acidentalmente e
mover um arquivo ou pasta para
um local não desejado.

DICA
As funções dos botões do
mouse podem ser confi-
guradas pelo usuário e de-
pendem dos recursos do
Figura 21 – Mouse
sistema operacional e do
Fonte: LINUXCOMP (2009).
modelo do seu mouse. Veja
essas possibilidades através
Um mouse normalmente possui da opção Mouse, no Painel
dois botões. O botão esquerdo de Controle, nos sistemas
permite selecionar um objeto operacionais Windows®.
com um clique.
Utilizando a função de dois cli- Configurações básicas (relógio,
ques consecutivos é possível edi- teclado, mouse e vídeo).
tar os objetos ou iniciar um aplica-
tivo através de um ícone presente Algumas opções podem perso-
na área de trabalho. nalizar o ambiente de trabalho
do usuário. As configurações de
Um clique com o botão direito figura do plano de fundo, cores,
do mouse em cima de um objeto tamanhos e estilos de janelas são
permite o acesso a um menu que configuradas para cada usuário do
exibe algumas opções de ações sistema. Vamos entender sobre o
que podem ser realizadas com o funcionamento de algumas dessas
objeto selecionado. opções.
Um recurso bastante interessan- O relógio está localizado na barra
te é o botão de rolagem. Porém, de tarefas do seu ambiente de tra-
nem todos os mouses possuem. balho, normalmente posicionado
Girando o botão de rolagem é no canto inferior direito da tela.
possível interagir com as barras Ao clicar duas vezes sobre o re-
de rolagem da janela que está em lógio é possível ajustar a data e a
primeiro plano na sua tela. hora do computador.

Figura 22 – Relógio do Sistema

INFORMÁTICA APLICADA 29
Algumas configurações podem ser bloqueadas pelo administrador dos
computadores da empresa, evitando assim que os usuários possam aci-
dentalmente causar algum problema para o funcionamento do sistema
operacional.
O teclado do seu computador também oferece algumas configurações.
Por exemplo, quando você mantém pressionada uma tecla, o sistema en-
tende que você deseja repeti-la várias vezes. Veja o funcionamento dessa
configuração em qualquer editor de textos, como o Bloco de Notas,
clicando em Iniciar, Programas, Acessórios, Bloco de Notas. Para alterar
essas configurações, entre no Painel de Controle e localize o ícone Mouse.

Figura 23 – Propriedades do Teclado

Quanto à aparência de sua área de trabalho, você pode encontrar as


configurações a partir do ícone Vídeo, no Painel de Controle. Na guia
Temas, na figura apresentada a seguir, você poderá escolher uma confi-
guração padrão incluindo diversas opções de cores, imagens para o pla-
no de fundo e tamanhos predefinidos. Além disso, é possível modificar
cada item da área de trabalho utilizando a guia Aparência, que permite
ao usuário personalizar a aparência de janelas e botões.

30 CURSOS TÉCNICOS SENAI


O Bloco de Notas é um pequeno
editor de textos que não possui
recursos de formatação de texto.
Ele apenas edita e visualiza arqui-
vos em formato de texto simples
e pode ser muito útil para escre-
ver notas rápidas como recados
ou lembretes.

Figura 24 – Propriedades de Vídeo

Ferramentas
Os sistemas operacionais oferecem muitos aplicativos de uso geral para
facilitar o trabalho do usuário. Nessa seção, vamos conhecer alguns.
Prepare-se!
Para encontrar esses aplicativos, abra a pasta Acessórios, clicando em
Iniciar, Programas (figura a seguir). Nesse grupo, você poderá localizar
aplicativos como o Bloco de Notas, a Calculadora e o Paint.

Figura 25 – Acessórios
INFORMÁTICA APLICADA 31
A Calculadora é um aplicativo que permite a realização de diversas ope- As imagens editadas podem ser
rações matemáticas. A aparência desse aplicativo é semelhante à de uma copiadas para um editor de textos
calculadora comum, bastando digitar no teclado do computador ou no ou planilha eletrônica. O arquivo
teclado virtual cada operador e selecionar a operação. da imagem pode ser salvo, ainda,
em sua pasta de documentos pes-
soais.

Seção 3
Linux
Um sistema operacional que está
se destacando cada vez mais no
mercado é o Linux. Oficialmente,
Linux é o kernel (núcleo) do sis-
tema operacional, que começou a
ser desenvolvido em 1991, como
um projeto pessoal de Linus Tor-
valds, um universitário finlandês.
Para constituir um sistema opera-
cional por completo, esse kernel é
utilizada juntamente com diversas
Figura 26 – Calculadora outras aplicações e um ambiente
gráfico, sendo possível trabalhar
normalmente através da navega-
DICA ção entre pastas, ícones e telas.
Para encontrar operações de uma calculadora científica, tais como O símbolo do Linux, também co-
raiz quadrada, seno e cosseno, clique no menu Exibir e escolha a op- nhecido como mascote, é o Tux,
ção Científica. um pinguim simpático encontra-
do em grande parte dos sistemas,
muitas vezes personalizado, como
forma de identificação.
Quando desejar editar uma figura ou uma foto, você poderá contar com
os recursos do aplicativo Paint, conforme a figura. Observe a barra de
ferramentas na lateral esquerda da tela. Ela possui ferramentas para de-
senhar elipses e retângulos e também permite espessuras de linhas dife-
rentes. Para alterar as cores, basta selecionar a cor desejada na paleta de
cores na parte superior da tela.

Figura 28 – Pinguim Tux, Mascote do


Linux
Fonte: BUDIG (2009).

Figura 27 – Paint

32 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Uma diferença notável em relação
a outros sistemas operacionais Distribuição Site web Comentários
é que o Linux possui o conceito Uma das primeiras distribuições
de distribuições, pelo fato de que Debian www.debian.org surgidas, não-comercial, base
o kernel, sendo livre e gratuito, para diversas outras
pode ser empacotado junto com Distribuição comercializada
comandos, softwares aplicativos Red Hat
www.redhat.com destinada ao segmento
Enterprise
e ambiente gráfico, gerando um corporativo
sistema operacional. Sendo assim, Uma distribuição simplificada,
é possível criar uma distribuição Ubuntu www.ubuntu.com bastante popular e
personalizada, a partir do zero, ou personalizada do Debian
até mesmo partindo de outra já Uma distribuição livre/gratuita
CentOS www.centos.org
existente, apenas realizando algu- do Red Hat Enterprise Linux
mas modificações. Distribuição baseada em código-
Gentoo www.gentoo.org
fonte
Uma distribuição bastante
Mandriva www.mandriva.com
amigável ao usuário
DICA
Distribuição esquelética, básica
Slackware www.slackware.com
e estável
Atualmente, existem cen- Quadro 2 – Distribuições Linux mais Populares
tenas de distribuições,
cada uma construída com
características diferentes, Uma distribuição Linux popular possui as mesmas características que
oferecendo ao usuário uma a maioria dos sistemas operacionais que você já possa ter visto ou tra-
variedade de escolha. O balhado. Um dos diferenciais é o fato de que uma distribuição deve ser
site DistroWatch.com, por livre e gratuita, estando acessível a todos. Abaixo, uma imagem da área
exemplo, oferece informa- de trabalho da distribuição Ubuntu Linux.
ções sobre as principais
distribuições existentes no
mercado, indicando atua-
lizações, links para compra
de mídias de instalação e
até mesmo para download.
É possível baixar e instalar
softwares aplicativos que
você precisa utilizar e não
encontra na sua distribui-
ção, através de ferramentas
próprias das distribuições
ou através de sites como su-
perdownloads.com.br, onde
são encontradas sugestões
na forma de índices.

As distribuições Linux mais po-


pulares, de um modo geral, são
utilizadas para fins de produção
(ambiente oposto a testes, pesqui-
Figura 29 – Área de Trabalho do Ubuntu
sas ou desenvolvimento), uso di-
dático e pessoal. Abaixo pode ser
observada uma tabela com as dis-
tribuições Linux mais conhecidas.

INFORMÁTICA APLICADA 33
Seção 4
Recursos: Processador, me-
mória, disco, rede Virtualização
A virtualização pode parecer um conceito novo ou uma tecnologia nova
no mercado. Mesmo que ela já esteja presente há algum tempo, atual-
mente está ganhando bastante força. Trata-se de um método de executar
diferentes sistemas operacionais em um mesmo computador simultane-
amente. Sim, isso é possível!
Para o processo de virtualização, é necessário instalar no computador
um software gerenciador. Esse software irá simular uma divisão do seu
hardware para criar máquinas virtuais. É sugerido que o computador que
for utilizado para simular diversos sistemas operacionais tenha uma boa
configuração, pois os recursos serão compartilhados com todos os sis-
temas que estarão em funcionamento.

Diversos softwares realizam essa atividade, entre eles as diversas versões


do VMWare, o VirtualBox e o VirtualPC. Cada software tem suas próprias
características, mas de um modo geral trabalham sob o mesmo conceito.
A imagem abaixo destaca o VirtualBox executando uma máquina virtual
utilizando o Sistema Operacional Linux Ubuntu.

Figura 30 – Virtualização do Ubuntu Linux através da Ferramenta VirtualBox

Você pode utilizar a virtualização como uma ferramenta de estudo. Nes-


se caso, você pode criar uma máquina virtual, instalar um sistema ope-
racional de sua escolha e realizar diversos testes com o mesmo, além de
poder instalar softwares diversos, testar novas ferramentas e tecnologias,
implantar serviços de rede e diversas outras funcionalidades que serão
abordadas durante o curso.

34 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Seção 5
Sistemas numéricos
Um computador ou sistema de informação, à primeira vista, pode ser
considerado algo complexo e difícil de entender, mas o fato é que nesse
ambiente existem apenas duas definições básicas: ligado e desligado. A
esses dois estados, ligado/desligado, atribui-se o nome de sistema biná-
rio. Os dispositivos e sistemas utilizam a lógica binária em sua estrutura,
já o formato decimal é utilizado para facilitar o uso e memorização de
números.

Diferente do sistema decimal, que tem base de 10 dígitos (0,


1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9), o sistema binário utiliza como sua base
apenas dois dígitos, o 0 (zero) e o 1 (um), correspondentes
aos estados ligado e desligado. Para representar números
maiores, utilizam-se combinações de 0’s e 1’s.

A conversão de decimal para binário pode ser feita através do método


de divisão repetida, onde o número decimal deve ser dividido por dois.
Se o resultado for exato, deve ser anotado o valor 0 (zero); se não for
exato, anota-se o valor 1 (um). Após a divisão, toma-se a parte inteira do
resultado e repete-se até obter 0 (zero) como parte inteira, como expli-
cado no exemplo a seguir:

214 / 2 = 107 = 0
107 / 2 = 53,5 = 1
53 / 2 = 26,5 = 1
26 / 2 = 13 = 0
13 / 2 = 6,5 = 1
6 /2=3=0
3 / 2 = 1,5 = 1
1 / 2 = 0,5 = 1

Nesse exemplo, o número 214, na forma binária, equivale a “11010110”,


onde se lê de baixo para cima. Esse método é ideal para grandes núme-
ros, pois permite que seja executado sem a necessidade de complemen-
tos ou modificações.
Outra maneira que você pode utilizar para converter números decimais
para binário é através da representação exemplificada abaixo. O núme-
ro de sua escolha é comparado aos apresentados na tabela. Caso esse
número seja maior ou igual, é marcado o bit 1, caso contrário é zero.
Quando se marca o bit 1, é realizado uma subtração do número original
pelo valor comparado, por exemplo:

INFORMÁTICA APLICADA 35
128 64 32 16 8 4 2 1
0 0 1 0 0 1 0 1 → 37

128 é maior que 37 = marca-se 0


64 é maior que 37 = marca-se 0
32 é menor que 37 = marca-se 1 / subtrai 37 – 32 = 5
16 é maior que 5 = marca-se 0
8 é maior que 5 = marca-se 0
4 é menor que 5 = marca-se 1 / subtrai 5 – 4 = 1
2 é maior que 1 = marca-se 0
1 é igual a 1 = marca-se 1
Logo, 37 em decimal é igual a 00100101 em binário.

Para efetuar a conversão contrária, utiliza-se o método citado acima,


porém, de forma contrária, ou seja, somam-se os números até formar o
número decimal. Para os números utilizados no cálculo, utiliza-se o bit
1, já para os demais, utiliza-se o 0, montando assim as combinações e
chegando ao número esperado, por exemplo:

128 64 32 16 8 4 2 1
0 0 0 1 0 1 1 0 → 22

Logo, 22 em decimal é igual a 00010110 em binário.

Outros sistemas também utilizados são o hexadecimal, encontrados em


endereços MAC de placas de rede e o octal, encontrado em endereços
IP de computadores, assuntos que você irá estudar nas próximas disci-
plinas. Aguarde!

36 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Seção 6
Caractere: uma letra, núme-
Entendendo bits e bytes ro ou símbolo

Os dispositivos possuem capacidades limitadas de armazenamento.


Apesar disso, os fabricantes desenvolvem tecnologias que permitem au-
mentar a capacidade e diminuir o tamanho, fazendo com que os usuários Gbytes: lê-se gigabytes
possam facilmente transportar seus arquivos para outros computadores.
A unidade de medida utilizada para medir a capacidade dos dispositivos
de armazenamento é o byte. O termo byte utiliza como referência um
caractere. MiB: lê-se mebibytes

Se um arquivo possui o tamanho de 100 bytes, significa que o dispositivo


de armazenamento deve ter, no mínino, 100 bytes de espaço disponível
para armazenar este arquivo. Vejamos, no quadro abaixo, alguns múlti-
plos da unidade byte, muito utilizados na identificação de dispositivos de
armazenamento (tabela 1).

Prefixo (base 10) Símbolo Potência = valor (SI)


quilo K 103 = 1 000
mega M 106 = 1 000 000
giga G 109 = 1 000 000 000
tera T 1012 = 1 000 000 000 000
peta P 1015 = 1 000 000 000 000 000
Tabela 1 – Prefixos em Uso na Computação Coloquial
Fonte: Adaptado de ABNT .

A International Electrotechnical Commission (IEC) publicou em 1998 o pa-


drão IEC 60027-2:2005: Letter symbols to be used in electrical technology
– Part 2: Telecommunications and electronics. Compare os valores dos
múltiplos da unidade de armazenamento byte apresentados no quadro 1
com os valores no quadro N, segundo o padrão internacional (tabela 2).

Prefixo (base 2) Símbolo Potência binária


kibi Ki 2  = 1 024
10

mebi Mi 220 = 1 048 576


gibi Gi 230 = 1 073 741 824
tebi Ti 240 = 1 099 511 627 776
pebi Pi 250 = 1 125 899 906 842 624
Tabela 2 – Prefixos Segundo Norma Internacional IEC 60027-2:2005
Fonte: Adaptado de ABNT.

Vejamos alguns exemplos de utilização dos prefixos apresentados: se um


disco rígido de um computador é de 60 Gbytes, é correto dizer que o dis-
co tem capacidade de armazenar 60 bilhões de bytes (ou 60.000.000.000
bytes). Um arquivo de 900 MiB, possui tamanho de aproximadamente
900 milhões de bytes ou, ainda, exatamente 921 600 kibibytes.
Não é correto dizer que este arquivo possui 900 megabytes de tamanho, o
que equivale a exatamente 900.000 quilobytes.

INFORMÁTICA APLICADA 37
Compactação: Método
que cria um pacote, junta- DICA
do diversos arquivos, de forma
empilhada, alocando menos es- Considere que muitos sistemas operacionais, fabricantes de dispo-
paço sitivos de armazenamento e diversos softwares não seguem essas
convenções de nomenclatura padronizadas pelas normas interna-
cionais.

Seção 7
Backup
Você já perdeu arquivos que salvou em um pendrive, CD ou disquete?
Isso ocorre porque o dispositivo pode ter falhado durante ou após a
cópia dos arquivos, ter sido perdido e diversos outros fatores. Fique
tranquilo que não é só você que passa por esse tipo de situação. Essa é
uma preocupação de muitas empresas em qualquer área de atuação. Na
maioria dos casos, a informação que se encontra em um computador ou
dispositivo é mais valiosa do que ele próprio, principalmente quando a
dificuldade de conseguir essa informação novamente aumenta.
O conceito de backup parte do princípio de ter uma cópia de segurança
das informações. Essa cópia de segurança fica localizada em outro am-
biente diferente do que está em produção. Por exemplo, em um servidor
de arquivos de uma empresa é fundamental a realização de backup dia-
riamente para que, em caso de algum problema, os arquivos utilizados
pelos usuários estejam disponíveis em outro local.
Efetuar um backup pode parecer uma tarefa simples, mas, quando a quan-
tidade de arquivos a gerenciar aumenta, inicia-se uma briga que envolve
diversos fatores, entre eles tempo, mão-de-obra, níveis de importância
das informações e, por incrível que pareça, espaço em disco.

Um administrador de rede deve ser capaz de identificar os pontos


fortes e fracos do ambiente que administra, levando em considera-
ção, por exemplo, o tempo que demora para restaurar um backup já
executado ou para executar um backup; quantas cópias diferentes e
em quantos locais diferentes a mesma informação deve estar para
ser considerada protegida a qualquer dano, seja acidental ou não.

Embora os dispositivos que utilizamos hoje em dia sejam extremamente


confiáveis e de qualidade superior a outros mais antigos, ainda assim
estamos sujeitos à perda de dados. Essas perdas podem ser por falhas
eletromecânicas, causadas por incêndios e acidentes naturais, erros in-
troduzidos por usuários e também danos provocados por softwares.
Independentemente do método de armazenamento que você utiliza, é
vital dispor de um sistema de backup, ou seja, um método de armazenar
as informações em mais de um lugar. Uma opção normalmente utilizada
para criação de cópias é o uso da compactação, reduzindo espaço em
disco necessário para armazenamento dessas cópias.

38 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Para simplificar seu trabalho, você pode utilizar softwares específicos para
essa finalidade, onde você apenas realiza configurações como arquivo a
salvar, destino em que será salvo, periodicidade dos backups etc. O siste-
ma se encarrega do restante do trabalho.
Uma boa sugestão de software é o Cobian Backup. Esse aplicativo é gra-
tuito, tem seu código-fonte aberto e possui versões para diferentes sis-
temas operacionais. Além de ser um software bastante robusto e eficaz,
sua utilização é bem simples e intuitiva, a partir de uma interface gráfica
amigável, como mostra a figura 31.

Figura 31 – Cobian Backup

Lembre-se de que testar a qualidade de um backup já realizado é tão


importante quanto realizá-lo, pois qualquer sistema está sujeito a erros
e seus arquivos podem estar danificados e realizando cópias impróprias
para uso.

Nesta unidade você estudou, entre outros, alguns conceito básicos do


sistema operacional. Prepare-se, agora, para aprofundar os seus conhe-
cimentos sobre a Internet e conhecer algumas definições, métodos de
navegação e sites de busca e e-mail.

INFORMÁTICA APLICADA 39
Unidade de
estudo 3
Seções de estudo

Seção 1 – Introdução
Seção 2 – Navegadores web
Seção 3 – Sites de busca
Seção 4 – Técnicas de pesquisa
Seção 5 – E-mail
Internet

Seção 1
Introdução
Você aprenderá nessa unidade di- Antes de você perceber, já estará
versos conceitos a respeito da In- escolhendo os sabores pela tela
ternet, suas definições e métodos de um computador e recebendo a
de navegação, além do uso de sites deliciosa pizza quentinha em sua
de busca e e-mail. residência.
A Internet se difundiu em meados
da década de 1990. Antes disso,
era utilizada apenas por militares
e estudantes anônimos para fins
de compartilhamento de informa-
ções. Figura 33 – Medidas de Segurança para
A troca de informações, compra e auxílio à navegação
venda de produtos, propagandas,
entretenimento e diversos outros
itens que se tornam cada vez mais Não forneça informações pesso-
importantes para as pessoas, com- Figura 32 – Facilidades da Internet ais em sites em que você não irá se
põem a Internet. Melhor dizendo, cadastrar para realizar algum pro-
é exatamente isso que constrói a cedimento. Em lan houses, com-
Internet. Ela só tem importância Não existem métodos ou estu- putadores públicos e afins, evite
a partir do momento que você a dos que determinem exatamente gravar senhas de e-mail.
utiliza, caso contrário, ela não ser- a quantidade de usuários nem es- Você gosta de fazer compras? A
virá para nada. timativas que apontam seu cres- Internet é um mundo a ser ex-
Até pouco tempo atrás, você ca- cimento. Entretanto, é notável a plorado. Você pode encontrar
minhava todos os dias para ir à atual importância que ela ocupa sites que são verdadeiros centros
padaria. Hoje, todas as vezes que na vida das pessoas. comerciais, onde a variedade de
o faz, vai de carro ou de moto, Para estar conectado à Internet, é produtos muitas vezes pode dei-
quando não aproveita a oportu- muito importante que você tome xá-lo surpreso e ao mesmo tempo
nidade para dar aquela passadinha conhecimento de algumas medi- confuso. Como já foi comentado,
por lá quando está passando por das de segurança que possam au- a atenção durante a navegação é
perto. Isso acontece porque você xiliar para que sua navegação seja fundamental para que você possa
acredita que tem pouco tempo a mais segura possível. Da mesma realizar suas compras de forma
para realizar todas as tarefas diá- forma que você corre riscos sain- segura e sem medo.
rias. É exatamente aí que a Inter- do na rua, também está vulnerável Uma compra pela Internet pode
net atinge e quer atingir ainda mais na Internet. ser feita de forma segura, seguin-
as pessoas. Ela consegue manter do algumas regras iniciais. Pri-
você ativo em diversos locais e, ao meiramente, é preciso verificar
mesmo tempo, realizando tarefas a validade dessa loja, buscando
diversas, inclusive comprando o informações de pessoas ou se-
seu pãozinho fresquinho. guindo indicações. Não forneça
informações pessoais se não tiver
certeza de que irá realizar a com-
pra.

INFORMÁTICA APLICADA 43
DICA
Sempre que você quiser realizar compras pela Internet, procure por
informações e referências do site escolhido, para verificar se a loja
possui bons comentários.

SEÇÃO 2
Navegadores Web
Como faço para participar desse mundo? Você deve estar se pergun-
tando isso após verificar que a Internet pode lhe oferecer um mundo
além do físico. Pois bem, para estar presente nesse ambiente, você pode
utilizar diversas ferramentas. Entre elas, a principal é o navegador web.
Quando você utiliza um navegador web, passa a estar dentro do concei-
to que é chamado de navegação. Você já ouviu a expressão “surfar na
Internet”?
Imagine a seguinte situação: você está em um porto aqui no Brasil e quer
ir para a Itália. Você está indo de um local para outro, saindo de um am-
biente e entrando em outro. Da mesma forma acontece com a Internet.
Isso é conhecido como envio de pacotes de informações. A informação
se movimenta e você permanece no mesmo local.
Então, o que é um navegador web? Simplesmente um programa de com-
putador, também chamado de aplicativo, que permite que você acesse
informações de diferentes localidades, ou seja, navegue por diversos lo-
cais em busca de informações, lendo notícias e comunicando-se com
outras pessoas.
Diversos navegadores web estão disponíveis para uso. Entre os mais
conhecidos e utilizados estão Internet Explorer®, Mozilla Firefox, Google
Chrome, Opera® e Safari.

44 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Figura 34 – Imagem do Navegador Web Google Chrome.

Para utilizar o navegador, você deve digitar o endereço do site (que apare-
cerá na próxima seção) na barra de endereços que normalmente fica no
topo da janela. É como se você estivesse escrevendo para o lugar aonde
você quer ir agora.
Um navegador web permite que você abra diversos sites ao mesmo tem-
po e compare informações de diversas fontes. Se ocorrer alguma notí-
cia importante no outro lado do mundo, em pouco tempo alguém terá
colocado essa informação na Internet para que possa ser acessada pelo
restante do mundo.
Você também poderá copiar informações importantes que encontra na
Internet ou até mesmo arquivos, fotos, imagens, músicas, programas e
diversas outras coisas que alguém disponibilizou. Para isso, existe o con-
ceito de download, também chamado de “baixar”. O navegador que você
utiliza permite que você copie essas informações para seu computador e
as tenha armazenadas localmente.

INFORMÁTICA APLICADA 45
Você pode encontrar uma bela imagem na Internet e querer baixá-la
para colocar como papel de parede de seu computador. Para isso você
DICA
deve visualizar essa imagem dentro de um site, clicar com o botão direi-
to e escolher a opção Salvar imagem como e apenas escolher onde irá Uma boa escolha é eliminar
salvá-la. todos os vestígios que indi-
cam que você passou por
ali para evitar que alguma
pessoa mal intencionada
tente usar essas informa-
ções para realizar alguma
atividade indevida.

Onde você pode navegar? Vere-


mos isso na próxima seção!

Seção 3
Sites de busca
Agora que você sabe o que é
navegação e como navegar, vai
aprender onde navegar e de que
formas.
Um site, de forma simples, é um
ambiente que contém determina-
das informações. Esse site pode
Figura 35 – Download de Imagens para Papel de Parede estar hospedado em qualquer ser-
vidor do mundo e você localiza
através de um endereço web. Um
Antes de realizar um download, é muito importante verificar se o con-
endereço web, portanto, é compa-
teúdo que você está baixando tem alguma licença incluída. A licença
rado a um endereço residencial ou
nada mais é do que uma autorização que permite que você utilize ou
comercial, onde você localiza al-
até mesmo reproduza (em alguns casos) esses materiais encontrados na
guma informação, serviço ou até
Internet. Caso contrário, você estará fazendo algo totalmente ilegal.
mesmo alguma pessoa.
Sempre que você acessa algum site, o navegador armazena informações
Na Internet, um endereço web é
do site acessado. Por exemplo, quando você acessa seu e-mail, ficam salvas
composto basicamente de uma
diversas informações, inclusive seu nome de usuário. Para evitar maiores
expressão semelhante a www.
problemas, uma sugestão é apagar essas informações.
sc.senai.br. Essa informação cor-
Uma opção muito importante que está disponível em todos os navega- responde ao endereço físico onde
dores é a eliminação de informações pessoais que ficam salvas no nave- as informações sobre o site pro-
gador após o acesso a algum site. curado estão armazenadas. Essas
No menu Ferramentas, você deve encontrar opções descritas como Ex- informações ficam em servidores
cluir Histórico de Navegação ou Limpar Dados Pessoais. Quando aces- de empresas, disponibilizadas na
sada essa opção, é permitido que você escolha quais informações deseja maioria das vezes 24 horas nos
eliminar antes de finalizar sua navegação. sete dias da semana. É um serviço
à sua disposição constantemente.
Existe uma porção de endereços
disponíveis para acesso. Esses sites
podem ser divididos em diversas
categorias, como por exemplo
notícias, buscadores, entreteni-
mento, relacionamento e outros
de conteúdo específico.

46 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Quando você estiver procurando por um tema específico e não souber Buscador: um buscador é
exatamente em qual site essa informação pode estar, utilize uma ferra- simplesmente um site que
menta chamada buscador. realiza a busca por informações
em outros sites e, ao final, apre-
senta os resultados obtidos para
Um buscador muito conhecido hoje é o Google. Além dele temos outros, que você escolha em qual site
como Yahoo! Search, e Bing. Para realizar a busca, você deve digitar o deseja entrar.
conteúdo que deseja procurar no campo de busca, clicar em pesquisar e
aguardar os resultados encontrados.
Sites: não confunda site
com e-mail! Site é um en-
dereço web, que você acessa
através de um navegador em
busca de informações. E-mail
é um endereço eletrônico que
você pode utilizar para se comu-
nicar com outras pessoas.

Figura 36 – Realizando Buscas no Google

Você pode acessar sites de acordo com sua área de atuação. Seu profes-
sor poderá sugerir alguns sites de empresas da sua região que forneçam
serviços ou produtos que você irá estudar durante o curso.

Seção 4
Técnicas de pesquisa
Você já deve ter parado para pensar que uma das principais vantagens de
usar a Internet é ter um universo quase infinito de informação na World
Wide Web (WWW) e que há centenas de milhares de páginas disponíveis,
apenas esperando que as mentes ávidas por conhecimento vasculhem
tudo que há disponível em uma diversidade gigante de opções.
Há uma má notícia nisso. Nessas centenas de milhares de páginas, há
muito conteúdo definido de acordo com o critério do autor da página,
de uma empresa de grande porte que anuncia seus produtos até um es-
tudante que cria uma página para mostrar sua coleção de miniaturas de
naves de filmes de ficção científica.
Imagine essas centenas de milhares de páginas armazenadas em vários
servidores e pense no esforço para consultar um assunto específico e sa-
ber quais páginas são relevantes ou importantes para ler. Se você é como
a maioria dos seres que habitam este planeta e que usam um navegador
de Internet, você vai a uma página de busca.

INFORMÁTICA APLICADA 47
Site: conjunto de páginas Páginas de busca, ou sistemas de varrem tudo que houver disponí-
disponibilizadas na Inter- pesquisa na Internet, são mecanis- vel pela frente, porém, uma téc-
net sob um endereço de acesso, mos criados para sites da Internet nica que pode ser utilizada para
que representa uma pessoa, en- que ajudam a localizar informa- grande maioria dessas ferramen-
tidade, instituição ou empresa ções disponíveis em outros locais. tas será vista abaixo.
na grande rede
Uma ferramenta de busca típi-
Alguns dos principais sistemas de ca normalmente aceita consultas
pesquisa na Internet, por exem- como texto simples e “quebra” o
plo, são Google e Bing, que talvez texto digitado em uma sequência
Importância: maior para me- de termos de pesquisa. As ocor-
nor você já tenha utilizado.
rências podem ser de palavras que
ocorrem nos resultados ou de fra-
Há várias diferenças na forma ses delimitadas por aspas duplas
como as ferramentas de pesquisa (“).
trabalham, porém, todas têm pelo
Para melhorar a pesquisa ou pro-
menos três funções simples:
curar um termo específico dentro
procurar informações na Internet, dos resultados de uma consulta
ou parte da Internet, com base na realizada anteriormente, pode-se
importância das palavras chaves; utilizar operadores de busca.
manter um índice de palavras cha- Um operador que não é visível
ves encontradas e, claro, onde fo- inicialmente é o “E”. No Google,
ram encontradas; por exemplo, não é necessário uti-
permitem ao usuário procurar en- lizar esse operador, basta colocar
tre palavras chaves ou combina- em sequência as palavras que você
ções de palavras chaves dentro do quer, em ordem de importância.
índice acima. Uma busca com os termos redes
lan wan, por exemplo, retornará
Antigamente, mas não muito páginas com conteúdo sobre re-
tempo atrás, um sistema de busca des E lan E wan.
conseguia criar e manter um ín-
dice de umas poucas centenas de Se você não quer usar “E”, mas
milhares de páginas e documen- quer retornar apenas redes, com
tos e receber, talvez, um ou dois informações de lan ou wan exclu-
milhões de requisições de pesqui- sivamente, como faria? Nessas
sa por dia. horas pode-se usar o “OU”. Uma
Esse desempenho vem aumentan- busca por redes OU lan OU wan
do muito e as melhores páginas de retorna exatamente o que foi re-
pesquisa conseguem indexar mi- quisitado.
lhões de páginas e ainda respon-
der a dezenas de milhões de con- Caso haja necessidade de pesqui-
sultas por dia. Parece muito, mas sar todas as páginas que falam
é um trabalho ainda pequeno, se sobre redes sem que apareça o
for considerada a capacidade dos termo pesca para não incluir nos
computadores atuais com os da resultados sites vendendo redes
década passada, por exemplo. de pesca, por exemplo, usa-se os
É claro que cada ferramenta de operadores “-” ou “+”. Nesse
busca utiliza mecanismos pró- caso, redes - pesca + computa-
prios, têm características próprias, dores + lan retorna páginas que
umas pesquisam apenas imagens, falam sobre redes que não sejam
outras apenas informação jurídi- de pesca, relacionadas a computa-
ca, enquanto outras literalmente dores e lan.

48 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Imagine uma situação onde é ne- Um e-mail é uma espécie de car- Além do conceito de e-mail, exis-
cessário procurar por um pedaço ta, porém de forma virtual, onde te também um conceito chamado
de texto desconhecido dentro de você pode enviar ou receber fo- de grupos de e-mail. Um grupo de
uma parte conhecida. Uma pes- tos, vídeos, receitas, poesias e di- e-mail é praticamente um e-mail,
quisa usando * area network re- versas informações sem precisar porém não de uma única pessoa.
tornará local area network (redes ir até o correio. Normalmente são utilizados por
locais – LAN) e wide area network Para você enviar um e-mail a uma grupos de pessoas e estudantes
(redes de longa distância – WAN). pessoa, é necessário primeiramen- para facilitar a troca de informa-
Se a pesquisa for algo mais gené- te que você tenha uma conta de ções.
rico como eu * lasanha, aparecerá e-mail própria. Alguns sites dispo- Uma boa sugestão é criar um gru-
desde “eu adoro lasanha” até “eu nibilizam o serviço de e-mail gra- po de e-mail para que a turma tro-
detesto lasanha”, com várias pos- tuitamente para que você possa que informações. Cada aluno terá
sibilidades entre o primeiro e o ter seu e-mail pessoal e entrar seu próprio e-mail. Depois é cria-
terceiro termos. em contato com outras pessoas: do um e-mail geral, também cha-
www.gmail.com; www.yahoo. mado de e-mail do grupo. Todas
Em resumo, operadores de busca com.br; www.bol.com.br. as pessoas que desejam participar
são essenciais para melhorar as Para criar uma conta de e-mail, desse grupo devem se inscrever.
pesquisas na Internet, independen- você deve acessar o site de sua Quando algum dos integrantes
escolha e cadastrar um novo lo- desejarem enviar uma mensagem
temente de qual seja a ferramenta
gin. Login é também chamado de a todos os participantes, ele envia
usada. Você pode verificar isso mui-
nome de usuário, que será o nome para o e-mail do grupo, assim to-
to facilmente, testando os operado-
escolhido por você para o seu dos recebem a mensagem.
res que você aprendeu aqui.
e-mail, como , por exemplo, ma-
ria_ramos. Esse nome de usuário
que você escolheu será seu e-mail.
Seção 5 Para tê-lo completo, basta com-
DICA
E-mail plementá-lo com o endereço do Fique atento aos e-mails
que você recebe, pois eles
site que irá disponibilizar esse ser-
Levando em consideração todas podem conter links para
viço para você. Seguindo o exem- sites que contêm vírus ou
as informações que recebeu, você plo anterior, poderia ficar igual a ferramentas maliciosas.
também poderá se comunicar maria_ramos@gmail.com. Duvide sempre de qual-
com outras pessoas na Internet Na criação de seu e-mail, é solicita- quer e-mail que você não
através de um e-mail. do que você crie uma senha tam- saiba exatamente quem
Um endereço de e-mail é uma bém, que será utilizada para veri- enviou ou que possua
identificação virtual que você pos- ficar sua conta posteriormente, de informações estranhas ou
sui para entrar em contato com suspeitas.
qualquer outro local com acesso
outras pessoas e para que outras à Internet. Essa senha é de uso
pessoas possam entrar em conta- pessoal e você deve ter muito cui-
to com você. dado com ela, como se fosse uma
senha de conta bancária. Com isso, concluímos a nossa
discussão sobre a Internet. Nossa
conversa terá como foco, agora,
os editores de textos. Vamos jun-
tos!

Figura 37 – Contato Virtual Figura 38 – Criando Senha para Comu-


nicação

INFORMÁTICA APLICADA 49
Unidade de
estudo 4
Seções de estudo

Seção 1 – Conceitos básicos


Seção 2 – Fontes
Seção 3 – Parágrafos
Seção 4 – Páginas
Seção 5 – Seções
Seção 6 – Estilos
Seção 7 – Cabeçalho e rodapé
Seção 8 – Sumário
Seção 9 – Legendas e índices
Seção 10 – Tabelas e ilustrações
Seção 11 – Exibição e impressão
Editores de Textos

Seção 1
Conceitos básicos
Nesta unidade você irá conhecer um pouco mais sobre esse poderoso Régua
editor de texto que faz parte do pacote de aplicações do Office, focando-
se nos principais recursos em formatação de textos.
O Word 2007 apresenta mudanças significativas em relação à sua versão
anterior, tendo como principal novidade a sua nova interface gráfica,
substituindo os tradicionais menus por guias de acesso rápido, com íco-
nes maiores e bem definidos, visando desenvolver tarefas de forma mais
fáceis e intuitivas.
Ao iniciar o Word, um novo documento vazio é iniciado por padrão. As
barras e menus superiores são demonstrados na figura abaixo.

Figura 40 – Recurso Régua


Figura 39 – Barras e Menus do Word.

A régua é um recurso muito útil


O botão Office possui as operações de manipulações dos arquivos do para ajustes de texto na folha,
Word, como criar um novo documento, abrir, salvar, imprimir ou fechar, onde você poderá definir visual-
além de opções gerais do Word. mente como ficará o texto com
A Barra de Inicialização Rápida possui alguns comandos utilizados no tabulações e endentação, posição
dia a dia com mais frequência, como salvar, desfazer ou repetir. Você de imagens e tabelas, entre outros
pode adicionar mais comandos clicando na seta ao lado dessa barra e objetos.
ativar o recurso que deseja entre a lista de recursos que será exibida. A régua se encontra oculta, a fim
Por padrão, existem sete guias que substituíram os menus: Guia Iní- de deixar a área de trabalho do
cio, Inserir, Layout da Página, Referências, Correspondências, Revisão e Word mais limpa, e com mais área
Exibição. Cada guia apresenta uma Faixa de Opções, que está dividida visível para se trabalhar com tex-
em grupos de opções com as ferramentas de acesso rápido aos princi- tos. Para ativá-la, basta clicar no
pais comandos. Para acessar o menu, no canto inferior direito do grupo, ícone entre a Faixa de Opções e a
existe uma opção (seta) que, ao ser clicada, abrirá o menu completo de barra de rolagem, na extremidade
opções. direita da janela do Word.

Novas guias poderão aparecer, por exemplo, após ser inserida uma ima-
gem. Ao clicar sobre ela, automaticamente aparecerá a guia Formatar,
com Grupos de Opções referentes à formatação da imagem.

INFORMÁTICA APLICADA 51
Seção 2
Fontes
O Word como editor de texto permite acrescentar, substituir e excluir
texto. Uma das primeiras preocupações é a formatação do texto, como
troca da fonte, aumento da letra, troca de cor, entre outros. A formata-
ção de fonte é realizada na guia Início, no grupo Fonte, conforme figura
a seguir.

Figura 41 – Grupo Fonte

Os principais recursos são Fonte, onde é possível alterar o tipo da fonte;


Tamanho da Fonte; os botões Aumentar Fonte e Diminuir Fonte, além
do Limpar Formatação, que remove toda a formatação aplicada ao texto
selecionado, retornando ao padrão.
Logo abaixo, encontram-se os recursos Negrito, Itálico e Sublinhado,
que aplicam estilos à fonte. Efeitos de fonte são facilmente aplicados
ao texto, utilizando os botões Tachado, Subscrito, Sobrescrito e Maiús-
culas/Minúsculas. Por fim, é possível alterar a cor da fonte e a cor de
Realce do Texto.

DICA
Para saber o que significa um botão ou ter uma breve descrição do
comando, basta posicionar o mouse em cima do botão e aguardar,
que será exibido automaticamente um texto explicativo.

Para o menu completo de formatação de fonte, você deve clicar no íco-


ne do canto inferior direito. Dessa forma irá aparecer uma tela com
várias opções. Selecione um texto e faça testes com cada recurso/efeito
desse menu.
Ao selecionar um texto, é possível abrir um mini menu de opções, des-
locando o cursor do mouse para cima, ativando dessa forma recursos de
formatação. Esse recurso é muito útil, pois visa a um melhor aproveita-
mento do tempo e melhor produtividade.

52 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Seção 3
Parágrafos
Um parágrafo no Word é um texto contínuo, podendo ter uma ou vá-
rias linhas seguido de um retorno de parágrafo (Enter do teclado). A
formatação de parágrafo é um elemento fundamental para modificar o
aspecto visual do documento de texto. A formatação de parágrafo está
disponível na guia Início, grupo Parágrafo (figura a seguir).

Figura 42 – Grupo Parágrafo

Com os recursos de Alinhamento de Texto, você poderá alinhar o texto


selecionado baseado na margem esquerda (padrão do Word), centraliza-
do, alinhado à margem direita, ou ainda justificado, onde o texto estará
alinhado às margens esquerda e direita, exibindo o documento com uma
aparência organizada.
O recurso Espaçamento permite alterar o espaçamento entre as linhas
do texto, alterando entre espaço simples, duplo ou personalizar esse es-
paço. Além disso, é possível alterar a quantidade de espaços antes e de-
pois do parágrafo, através das caixas Antes e Depois.
Quando você precisar deslocar um parágrafo em relação a uma margem,
o recurso Recuo deverá ser utilizado. Na caixa de diálogo Parágrafo,
você terá opções para criar um recuo à direita e/ou esquerda, ou ainda
um recuo especial na primeira linha do parágrafo, também chamado de
entrada de parágrafo. Visualize um exemplo de formatação na figura 43.
Para inserir marcadores ou listas, selecione a lista e clique nos botões
Marcadores ou Numeração. É possível alterar o estilo do marcador, cli-
cando na seta para baixo ao lado do botão, e escolhendo o tipo do mar-
cador, assim como no recurso Numeração, onde é possível definir vários
estilos de numeração.
Um recurso muito interessante, principalmente em listas, é o Classificar,
que permite ordenar em ordem alfabética ou numérica, uma lista sele-
cionada.

INFORMÁTICA APLICADA 53
O primeiro grupo, Páginas, tem
por objetivo inserir páginas. O
recurso Folha de Rosto permite
escolher uma página de folha de
rosto pré-formatada pelo Word
e adicioná-la ao documento. Se
você deseja simplesmente adicio-
nar uma nova página ao seu do-
cumento, está disponível o recur-
so Página em Branco. O terceiro
Figura 43 – Exemplo de Formatação de Parágrafo comando desse grupo é o Quebra
de Página, que permite inserir
uma quebra de página. Ou seja, o
próximo parágrafo estará na pró-
Seção 4 xima página, independentemente
da quantidade de linhas ou o espa-
Páginas ço que ainda resta na página atual
que você estava digitando.
Inserir páginas A quebra de linha para o próxi-
mo parágrafo, ou a tecla Enter
Se você deseja trabalhar com imagens, elementos gráficos ou tabelas, a do teclado só deverá ser utilizan-
guia Inserir é o ponto de partida (figura 44). Nessa guia é possível inserir do uma única vez. Se você dese-
elementos como tabelas, imagens, formas, clip-arts, além de páginas, links, ja inserir um novo parágrafo na
e vários elementos. próxima página, não clique várias
vezes em Enter, pois, caso alterar
a formatação, a posição do pará-
grafo na nova página também será
alterado.

Figura 44 – Grupo Páginas

54 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Seção 5
Seções
Por padrão, um documento possui apenas uma seção, ou seja, um for-
mato único de formatação do texto. Só que em algum momento, você
necessitará inserir, por exemplo, uma página com alinhamento diferen-
ciado (forma paisagem), ou numeração de páginas, onde algumas pági-
nas iniciais não poderão ter numeração e outras deverão ter.
Nessa situação, você precisará inserir quebras de seção. Esse recurso
faz com que seja possível dividir certas partes do documento, aplicando
uma formatação diferenciada ao texto ou estilos.
Para inserir uma quebra de seção ao documento, posicione inicialmente
o cursor no ponto do documento onde deseja inserir a quebra, clique na
guia Layout de Página, e na função Quebras, conforme figura 45.

Figura 45 – Inserir Quebras

Existem vários tipos de quebras. Quebra de Página determina o ponto


que o texto em uma página termina e começa em outra. Quebra de
coluna determina que, após a quebra, o texto iniciará em outra coluna,
permitindo trabalhar com várias colunas no documento. Quebra Auto-
mática de Texto separa o texto ao redor do objeto nas páginas web.
Em Quebras de Seção e Próxima Página, o Word quebra o texto em uma
nova página, mas inicia uma nova seção.
Por padrão, o número da seção na barra de status vem desativado. Clique
com o botão direito do mouse sobre a barra de status, e em seguida na
segunda opção: Seção, conforme mostra a figura.

INFORMÁTICA APLICADA 55
Seção: Se for a última seção,
o estilo será aplicado até a
última página do documento

Figura 46 – Barra de Status com a Opção Seção Ativada

Uma vez com uma nova seção criada no documento, é possível aplicar
um novo estilo de formatação ou aplicar um estilo de página diferente
da seção anterior, e esta vai ser aplicado automaticamente até o final
dessa seção.

Para remover uma seção, você terá que ir à última linha da seção ante-
rior e, em seguida, pressionar a tecla Delete. Isso irá remover a quebra
de seção que foi inserida. Para ter certeza verifique na barra de status,
deslocando o cursor para as linhas abaixo e observando o campo Seção.

Seção 6
Estilos
Um estilo reúne um conjunto de formatação pronto para ser aplicado
ao texto. A vantagem de utilização de estilos, é que você não precisa se
preocupar a todo momento em formatar o seu texto, ou seja, ficar re-
aplicando a formatação de texto, parágrafo, páginas etc. Basta criar um
estilo que contenha todas essas opções de formatação e, ao aplicar no
texto, obterá a formatação rapidamente.
O Word 2007 traz vários estilos prontos pra você. Selecione um texto
e,na guia Início, você verá o grupo Estilo (figura a seguir). Ao passar
o mouse sobre os principais estilos, já será aplicado temporariamente. É
possível visualizar mais estilos clicando no botão Mais, no canto inferior
direito.

Figura 47 – Grupo Estilos

Você pode modificar um estilo. Basta, para isso, clicar com o botão di-
reito sobre o nome do estilo e em seguida em Modificar. Na caixa de
diálogo Modificar estilo, clique no botão Formatar, e você verá todos os
itens que poderão ser modificados (formatação), como Fonte, Parágra-
fo, Tabulação etc., conforme se vê na figura.

56 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Figura 48 – Modificar Estilo

Seção 7
Cabeçalhos e rodapé
Um cabeçalho ou rodapé consiste em texto ou elementos gráficos que
estão numa área especial, diferente do local onde fica o corpo do texto
(documento). O cabeçalho está localizado na parte superior do docu-
mento, e o rodapé na parte inferior.
Para você ativar o cabeçalho, basta dar um duplo clique no espaço em
branco entre o início da página e a primeira linha, ou na guia Inserir,
Cabeçalho, Editar Cabeçalho.
Com o cabeçalho selecionado, será aberta uma nova guia, a Design,
onde será possível definir a formatação do cabeçalho ou rodapé, inserir
número de página, data e hora, partes rápidas, imagens e clip-arts, entre
outros.

Figura 49 – Guia Cabeçalho e Rodapé

INFORMÁTICA APLICADA 57
Para se deslocar rapidamente do cabeçalho para o rodapé, no grupo
Navegação você irá encontrar os comandos Ir para Rodapé, ou Ir para
Alinhamento da numera-
ção: direita, centralizada ou Cabeçalho (para retornar ao cabeçalho).
esquerda. No grupo Posição, você pode definir o tamanho do cabeçalho ou do
rodapé em centímetros. Para sair do cabeçalho ou rodapé, basta sim-
plesmente clicar sobre o botão Fechar Cabeçalho e Rodapé, e você irá
retornar para o corpo do texto.

Número de página
A numeração de páginas permite o controle ordenado das páginas do
documento, de forma automática e dinâmica. A numeração de página vai
estar frequentemente na parte superior do documento, portanto, dentro
do cabeçalho. Com o cabeçalho ativo, você irá clicar em Número da
Página, e, em seguida, vai escolher qual o alinhamento da numeração.

A opção Formatar os Números da Página permite selecionar o formato


do número, estilos de algarismos e se a numeração vai continuar da pági-
na/seção anterior ou iniciar com outro valor. Para isso, lembre-se de que
é necessário ativar quebras de sessões no documento.

Seção 8
Sumário
Sumário ou índice analítico é uma lista de títulos de um documento que
possui numeração de itens e estará vinculando os títulos do documento
ao número da página.
O sumário é construído automaticamente, ou seja, não se deve nunca
criar um sumário de forma manual. Durante a formatação do documen-
to você deve selecionar os títulos do documento e aplicar, ou seja, onde
será o título nível 1, o título nível 2 etc. Para isso, selecione o título e cli-
que no botão Mais, que encontra-se no canto inferior direito do Grupo
Estilo. Será aberta a Janela Estilos, como na figura a seguir.

58 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Figura 50 – Janela de Estilos

Para aplicar, por exemplo, um título principal ao documento, selecione o Para adicionar o sumário ao do-
texto e clique em Título 1. cumento, você deve ir até ao local
onde o sumário será inserido e, na
guia Sumário, clique em Sumário
Automático 1.
DICA
Lembre-se de que é possível alterar a formatação de um título, basta,
pra isso, clicar com o botão direito do mouse sobre o nome do estilo
e, em seguida, Modificar.

INFORMÁTICA APLICADA 59
Seção 9
Nome da Legenda: Figuras
ou tabelas. Legendas e índices
Uma legenda é um nome numerado de um objeto, como figura ou ta-
bela. É muito importante adicionar legendas de forma correta no Word,
pois será baseado nela que será construído automaticamente o Índice de
Figuras ou Tabelas.
Na guia Referências, clique sobre o botão Inserir Legenda. Será aberta
uma caixa de diálogo como na figura a seguir.

Figura 51 – Adicionar Legenda

Você deve associar o rótulo da legenda, escolhendo entre Figura ou Ta-


bela. É possível também adicionar novos rótulos, na opção Novo Ró-
tulo, ou ainda alterar o formato da numeração, ao clicar sobre o botão
Numeração.
Uma vez que todas as legendas foram adicionadas de forma correta ao
documento, é possível adicionar o Índice.
Ainda na guia Referências, grupo Legendas, a opção Inserir Índice de
Ilustrações será utilizado para adicionar o Índice. Na caixa de diálogo Ín-
dice de ilustrações (figura a seguir), você deve escolher inicialmente qual
índice irá criar, selecionando o rótulo correto em Nome da Legenda.

60 CURSOS TÉCNICOS SENAI


No botão Modificar, é possível modificar o estilo de formatação padrão
do índice que será adicionado automaticamente ao documento.

Figura 52 – Índice de Ilustrações

Assim como você viu na guia


Seção 10 Formatar, que aparece automati-
Tabelas e ilustrações camente quando uma imagem é
selecionada, ao clicar sobre uma
tabela as guias Design e Layout,
Inserir Tabelas que fazem parte das Ferramentas
da Tabela, irão surgir automatica-
O grupo Tabelas possui o comando Tabela, que permite inserir ou traçar mente, como na figura a seguir.
uma tabela no documento. Ao clicar sobre o comando, observe que já
irá aparecer um esboço (figura a seguir), onde você poderá escolher o
tamanho da tabela, ou seja, com quantas linhas e colunas você deseja
criar a tabela. É possível adicionar uma tabela pré-formatada pelo Word,
selecionando a última opção, Tabelas Rápidas.

INFORMÁTICA APLICADA 61
serir ou remover bordas na tabela
que está selecionada, permitindo
a você escolher, entre várias op-
ções, em qual lado deseja aplicar
ou retirar uma borda e se quer fa-
zer contorno na tabela ou somen-
te criar bordas internas
O grupo Desenhar Bordas permi-
Figura 54 – Ferramentas de Tabela te alterar características da borda
como estilo, espessura e cor da
linha. Para abrir a caixa de diálo-
Na guia Design (figura a seguir), o grupo Estilos de Tabela traz estilos de go completa para formatação de
formas e cores para tabelas de forma pré-formatada, prontos, onde você bordas e sombreamento, clique
pode apenas passar o mouse sobre o estilo, que a formatação é aplicada no botão Mais, no canto inferior
temporariamente a tabela. Caso não gostar, passe para as demais, visuali- direito do Grupo Desenhar Bor-
zando uma a uma. No canto inferior direito, o botão Mais abre um menu das.
deslizante aonde permite você escolher a formatação que deseja dentre
outros vários estilos.

Figura 55 – Guia Dinâmica Design

Para alterar a cor de fundo da tabela ou células clique no comando Som-


breamento, onde será exibido uma paleta de cores. Logo abaixo, outro
recurso muito útil é o dos comandos bordas. Esse recurso permite in-

62 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Outra guia que está disponível é a guia Layout, que permite visualizar,
selecionar e exibir a caixa Propriedades da Tabela e adicionar ou excluir
linhas e colunas da tabela (figura 10). O grupo Mesclar permite Mesclar
Células, que nada mais é do que unir duas ou mais células selecionadas
em uma única célula. Ao contrário, para dividir, o comando Dividir Cé-
lulas permite separar essa única célula que foi anteriormente mesclada.

Figura 56 – Guia Layout (Tabela)

O grupo Tamanho da Célula permite definir tamanhos, como largura da


coluna ou altura da linha. Para ajustar automaticamente a distribuição da
largura das colunas, você deverá utilizar o botão Auto Ajuste.
O grupo Alinhamento permite alinhar o texto que se encontra dentro
da célula ou, no caso de seleção, o texto das várias células selecionadas.
Lembre-se de que, ao passar o mouse sobre o botão, você irá visualizar
um texto explicativo sobre cada botão ou recurso.

INFORMÁTICA APLICADA 63
Inserir ilustrações
Em vários documentos de utilização no dia a dia, você já se deparou com
imagens ou ilustrações alinhadas junto ao texto. Na guia Inserir, o grupo
Ilustrações visa exatamente isso, inserir objetos gráficos ao documento.
A primeira opção é adicionar uma imagem ou figura ao documento. Vá-
rios tipos de arquivos são suportados, como .bmp, jpeg, gif, png. Clip-art
são imagens, desenhos, filmes e fotos de catálogo que estão instalados
no Word. Ao clicar nesse recurso, você verá uma janela no lado direito,
onde poderá selecionar qual o item que deseja inserir ao documento.
Formas são objetos de desenhos prontos, como linhas, formas básicas,
setas e textos explicativos, entre outros.
Ao clicar sobre uma imagem ou elemento gráfico, será aberta automa-
ticamente a guia Formatar (figura a seguir), onde você poderá ajustar
opções visuais da imagem, criar efeitos de sombra, borda para a imagem,
alinhamento ou posição da imagem junto ao texto. Caso você queira
alterar o tamanho da imagem, o objetivo do último grupo é exatamente
isso, configurar sua altura e largura, além de poder cortar a imagem.

Figura 57 – Guia Formatar

64 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Seção 11
Chegamos ao final desta unidade
Exibição e impressão de estudos. Mas não pense que
acabou! Ainda há muitas novida-
No canto inferior direito da janela do Word fica a barra de zoom (figura des pela frente!
58). Clicando nas setas + e -, é possível alterar o zoom da janela de texto.

Figura 58 – Zoom da Janela

Na guia Exibição estão disponíveis todos os comandos para exibição


completa do documento. É possível alterar o modo de exibição através
do grupo Modos de Exibição de Documento, mostrar ou ocultar a ré-
gua, linhas de grade, mapa do documento, alterar o zoom da página, abrir
nova janela, entre outros.
A impressão ou visualização do documento para impressão é realizada
através do botão Office, opção Imprimir (figura 59). Um recurso muito
importante é justamente o recurso Visualização de Impressão, que per-
mite visualizar o documento como ficaria impresso.

Figura 59 – Visualizar e Imprimir o Documento

INFORMÁTICA APLICADA 65
Unidade de
estudo 5
Seções de estudo

Seção 1 – Conceitos básicos


Seção 2 – Formatação de células
Seção 3 – Manipulação de dados
Seção 4 – Fórmulas e funções
Seção 5 – Gráficos
Planilhas Eletrônicas

Seção 1
Conceitos básicos
Uma ferramenta que nunca pode
faltar em qualquer computador
de uma empresa atualmente é
um editor de planilha eletrônica.
Nesta unidade você irá conhecer
um pouco mais sobre as planilhas
eletrônicas e seus componentes.
É de fundamental importância
estar atento ao conteúdo apre-
sentado, que vai permitir ampliar
suas habilidades e conhecimentos
sobre essa ferramenta tão rica em
funções.
Uma planilha eletrônica é uma
tabela, antes de qualquer coisa.
Logo, nada mais óbvio que ima-
ginar uma tabela em formato de
linhas e colunas. Linhas são apre- Figura 60 - Planilha Eletrônica
sentadas por números, dispostas
na horizontal, e encontram-se em Pensando em facilitar ainda mais o uso, as planilhas contêm várias pas-
maior quantidade que as colunas, tas de trabalho, que são como que sessões de um mesmo trabalho. Por
que são apresentadas por letras, exemplo, se uma empresa requer planejamento mensal de seus custos,
na vertical (e há bem menos colu- não há necessidade de criar vários arquivos. Cria-se apenas uma planilha
nas que linhas). com 12 pastas de trabalho e cada pasta de trabalho referente a cada mês
do ano.
Lembra-se de quando você cru-
zava eixos x e y na matemática, Para utilizar uma planilha de cálculo, basta apenas clicar em uma célula e
para chegar a uma coordenada? digitar um conteúdo. Repare que, dependendo do tamanho do conteú-
Em uma planilha eletrônica, onde do, o tamanho da célula pode variar e inclusive pode passar do tamanho,
um eixo cruza com o outro, exis- mas não significa que o conteúdo foi digitado fora da célula! O conteúdo
te uma célula. Células são identi- digitado na célula permanece na célula.
ficadas sempre com o código da
letra seguido do número, corres-
pondentes à coluna e linha a que
pertencem. Veja como as linhas
e colunas se cruzam para formar
células na figura a seguir.

INFORMÁTICA APLICADA 67
Caso seja necessário editar um Há a possibilidade de transformar
Mouse: ambos têm o mes- conteúdo digitado anteriormente, também o tamanho das letras, que
mo efeito, mas use apenas pode-se facilmente clicar nova- são variadas em pontos. Quanto
um deles mente na célula desejada e pres- maior o tamanho da letra, mais
sionar a tecla F2 ou, ainda, clicar pontos a fonte possui. As cores
RGB: cores que compõem os duas vezes com o botão esquerdo da letra servem para realçar o tex-
monitores, R = Vermelho, G = do mouse e a seguir corrigir o con- to da planilha, e são baseadas em
Verde e B = Azul teúdo conforme desejado. uma combinação RGB.

Sempre que for necessário apagar Dependendo da necessidade da


o conteúdo de uma célula, pode sua planilha, é interessante usar
ser usada a tecla delete. Basta sele- efeitos como subscrito, sobrescri-
cionar a célula desejada e pressio- to e tachado, entre outras possi-
nar a tecla. Cuidado para não apa- bilidades.
gar algo que não estava previsto! Uma boa alternativa para ganhar
tempo na formatação de uma pla-
nilha é o recurso de autoformata-
Seção 2 ção, muito usado para alterar rapi-
Formatação de células damente as formatações de toda
uma tabela ou de um intervalo de
É possível formatar as fontes do células. Serve para mudar, de for-
mesmo modo que um editor de ma simples, várias formatações ao
textos. Existem formatações para mesmo tempo. Vamos conferir
fonte, estilo de fonte, tamanho, como fica em alguns programas?
cor e várias outras opções. No Microsoft® Excel 2007 utili-
Um formato de fonte é um tipo zamos os estilos para formatar
de letra, identificado pelo nome, automaticamente uma tabela ou
como Arial, Comic Sans MS, intervalo de células. Basta selecio-
Tahoma ou Verdana. A variação nar a tabela que queira formatar,
da formatação da fonte pode ser pressione a aba Início, e procure
também sobre o estilo, que pode pelos ícones Estilos de célula e
assumir as formas de itálico, ne- Formatar como Tabela. Podem
grito, sublinhado. Quanto ao su- ser alterados os estilos de várias
blinhado, pode ser simples, duplo, células ou apenas de uma. Tente
tracejado e pontilhado. Tente usar fazer você mesmo e confira como
pelo menos alguns para experi- é fácil!
mentar!

68 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Seção 3
Manipulação de dados
Sem dúvidas, uma boa planilha eletrônica é uma poderosa ferramenta no
mercado de trabalho atual, mas não adianta utilizá-la somente como um
programa para formatar tabelas.
Antes de mais nada, é necessário entender o que é um tipo de dado. Um
número digitado como 215,32 é diferente de 215.32, tal qual na vida real,
onde a vírgula e o ponto representam a informação de forma diferente.
O Excel também compreende diferentes tipos de informação para pla-
nilhas. Experimente digitar apenas números em uma célula e, em outra,
digitar números com letras.
É possível utilizar uma planilha eletrônica para organizar, catalogar, fil-
trar e agrupar informações, caso seja necessário, por exemplo, organi-
zar uma lista de compras de parafusos por bitola, por tamanho ou por
fabricante, enfim, qualquer detalhe que torne um item da lista diferente
dos demais.

Figura 61 – Organizando informações

Para organizar as informações, é necessário ter uma coluna para cada


tipo, característica ou dado. Confira na figura abaixo como pode ser útil
separá-las por colunas.

INFORMÁTICA APLICADA 69
Figura 62 – Separando informações por colunas

Através da guia Dados, é possível Uma maneira eficaz de visualizar


ordenar a lista acima por tamanho, apenas um tipo específico de in-
Seção 4
por exemplo. Basta selecionar formações de uma tabela é utilizar Fórmulas e funções
toda a lista e pressionar o botão os filtros. A opção Filtro, presente
Classificar, escolher o parâmetro na guia Dados, auxilia muito na Você já parou para pensar o que
Tamanho e confirmar a operação. hora de procurar apenas informa- diferencia uma calculadora de
Outra forma interessante de visu- ções que estejam organizadas em uma planilha eletrônica? É ób-
alizar a planilha é agrupar as infor- várias colunas, com as linhas de- vio que são diferentes, e uma das
mações por parâmetros comuns. sordenadas ou não. principais características é a utili-
No exemplo acima, é possível or- Para permitir que uma informa- zação de fórmulas. Ao abrir uma
ganizar a planilha agrupando por ção seja digitada apenas em um planilha eletrônica, normalmente
fabricante, tamanho, tipo ou, ain- determinado formato ou tipo de o programa já é carregado com
da, pelo nome do parafuso. Utili- dado, a opção Validação de Da- uma planilha em branco. De uma
za-se o botão Subtotal para esse dos é utilizada. Pode-se restringir forma simples e prática, você po-
comando. Agrupar e Desagrupar que uma célula aceite apenas uma derá compreender como utilizar
também servem para agrupar as determinada faixa de valores, por fórmulas para agilizar seu traba-
informações e o comando muda exemplo, números entre 5 e 10, lho. Confira!
dependendo do resultado deseja- ou apenas números positivos, ou
do. ainda, apenas números, horas e
texto. Enfim, as opções são inú-
meras.

70 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Uma fórmula numa célula é um modo de mostrar que todo o conteúdo
desta célula é calculado com base nos valores contidos em outras células.
Primeiramente, é necessário separar as informações por linhas e colunas
e organizá-las por tipo, conforme pode ser visto no exemplo abaixo.
Tente reproduzir a planilha abaixo para acompanhar a construção.

Figura 63 – Planilha Básica Mostrando uma Lista de Equipamentos e Meses

Repare que não foi digitada nenhuma informação, apenas a planilha em


branco. Para compreender o uso de fórmulas, será utilizado um exemplo
simples, a soma automática de todos os itens da linha 2 na célula sub-
total dessa linha e também a soma automática de todos os itens do mês
de janeiro. O resultado deve aparecer na célula B6, subtotal do mês de
janeiro para todos os itens.
Entende-se que o subtotal de janeiro, por exemplo, seria a somatória
da célula B2 (coluna B e linha 2) com a célula B3, somada à célula B4,
mais a célula B5. Para chegar a esse resultado, na célula B6, que é onde
queremos que o resultado apareça, deve-se digitar =B2+B3+B4+B5 e
pressionar a tecla Enter. Como já foi dito, a célula B6 depende dos valo-
res das células B2, B3, B4 e B5.
Mas essas células não formam uma sequência? Quando há a possibili-
dade de utilizar uma mesma sequência de células é interessante usar o
intervalo, neste caso, de B2 até B5, representado por um “:”, ou seja,
(B2:B5). E, para simplificar ainda mais, em vez de digitar vários “+”,
pode-se trocar por uma Soma. Veja, no exemplo abaixo, com os campos
já preenchidos:

INFORMÁTICA APLICADA 71
Figura 64 – Campos de Células Preenchidos

Existem outros tipos de fórmulas. Cada uma atende a necessidades es- Para inserir um gráfico, antes de
pecíficas, seja de matemática financeira, trigonometria, engenharia, esta- tudo é necessário selecionar os
tística, lógica ou para manipular informações. Todas utilizam a mesma dados que se deseja para criar o
estrutura básica, em que se deve digitar “=” seguido da função a ser uti- gráfico. Não se esqueça de se-
lizada: SOMA, e os parâmetros da função (o intervalo “(B2:B5)”, neste lecionar também a coluna que
caso, sem as aspas). mostrará o título da legenda e do
gráfico. A figura a seguir mostra
como a informação deve ficar se-
Seção 5 lecionada.
Gráficos
Se na expressão popular uma imagem vale mais que mil palavras, um
gráfico representa uma tabela de uma planilha, de modo que o usuário
consiga visualizar as informações não apenas em modo texto, mas tam-
bém em modo gráfico.
Como um mapa ou uma foto em jornal ou revista, os gráficos são bas-
tante usados para ajudar na leitura e facilitar a compreender as informa-
ções que são apresentadas em uma tabela. Você já deve ter visto o uso de
gráficos em algum jornal ou revista, em livros e até mesmo na Internet
ou na televisão, onde gráficos aparecem com frequência e são usados
para facilitar a compreensão da informação.

72 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Figura 65 – Título da Legenda e Gráfico

Em seguida, pode-se utilizar uma das várias opções de gráficos que uma Um gráfico de linha apresenta
planilha eletrônica padrão de mercado oferece. O programa de planilha dois eixos e uma linha demonstra
eletrônica “reconhece” o padrão existente na tabela de dados e transfor- a evolução numérica subindo ou
ma-os em gráfico, de acordo com o tipo de gráfico escolhido. descendo de acordo com as in-
formações da tabela que foi usada
para gerar o gráfico.
Há diferentes tipos de gráficos
DICA
para diferentes aplicações. Por
Antes de criar qualquer gráfico, selecione o texto que será a legenda. exemplo, não é viável usar um
Tente usar a tecla CTRL caso esteja em outra coluna! gráfico de pizza para mostrar as
notas de um boletim, mas uma
boa sugestão é usar, isto sim, um
gráfico de linhas ou colunas.
Um gráfico do tipo pizza é útil quando se deseja comparar um item es-
pecífico, fazendo parte de um grupo. Por exemplo, que proporção uma
parte do estoque representa do todo, se comparada aos demais ítens em Na próxima unidade você rece-
estoque. Os ítens são separados proporcionalmente de acordo com a berá algumas pistas importantes
tabela e podem ser mostrados em percentuais ou numericamente. sobre como organizar uma apre-
sentação multimídia. Interessante,
Os gráficos de colunas são compostos por linhas (verticais) e eixos (ho-
não acha? Então, o que está espe-
rizontais), onde são representadas as variações das informações da pla-
rando para começar? Prossiga!
nilha baseada na tabela/figura.

INFORMÁTICA APLICADA 73
Unidade de
estudo 6
Seções de estudo

Seção 1 – Conceitos básicos e aplicações


Seção 2 – Leiautes e design
Seção 3 – Manipulando objetos
Seção 4 – Transição de slides e
animações
Apresentações Multimídia

Seção 1
Introdução
A ferramenta de apresentação de slides é uma ferramenta muito utiliza-
da nos mais variados meios, desde apresentações simples para trabalhos
escolares até grandes propostas de projetos.
Saber utilizar esse recurso com domínio e sabedoria com certeza é algo
que trará muito benefícios a você pois além de textos e imagens, você
também conta com recursos de sons, vídeos, filmes, movimentos de ani-
mação, formas de transição etc.
Usando todos esses ítens em combinação com criatividade, você produ-
zirá excelentes apresentações, independentemente de sua área de atua-
ção.
Aqui utilizaremos o Power Point, que é parte integrante do pacote Micro-
soft® Office.
Utilizaremos aqui a versão 2007.
Ao abrir o aplicativo, você terá acesso à seguinte tela (figura a seguir):

Figura 66 – Apresentação de slides

INFORMÁTICA APLICADA 75
Onde:

1. corresponde à tela onde você trabalhará cada slide individualmente,

2. corresponde à slide em miniatura. Ao clicar sobre qualquer dos slides,


aparecerá ampliado na tela de trabalho como slide individual;

3. corresponde ao espaço reservado para anotações sobre o slide que


esta sendo trabalhado individualmente.

Seção 2
Leiaute e design

Leiaute
Iniciaremos nossos aprendizado abordando o recurso de leiaute. Esse
recurso oferece a você algumas formas de organização dos seus slides
já pré-definidos. Para ter acesso, clique na guia Início e, em seguida, no
grupo Slides, clique no item leiaute e um menu irá aparecer. Aqui você
terá varias opções de leiaute já oferecidos pelo próprio aplicativo (figura
a seguir).
Cada leiaute oferece uma forma de organização diferente. Após fazer
sua escolha, basta clicar nos ítens que estarão dispostos na tela para
utilizar o recurso.

Figura 67 – Recurso leiaute

76 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Design
Clique na guia Design, então no grupo Temas você terá acesso a uma
variedade de opções para definir como slide mestre (figura a seguir), po-
rém, caso você queira construir seu próprio slide mestre, basta criar o
seu próprio slide (detalhes mais adiante, quando falarmos sobre Planos
de Fundo). Após a criação, basta salvá-lo como slide mestre e, para isto,
ainda no grupo Temas, clique no botão drop down (figura a seguir) e na
opção Salvar tema atual. Feito isso, seu slide personalizado está pronto
para ser utilizado como slide mestre.

Figura 68 – Criação de slide

Figura 69- Salvando slide

O termo slide mestre é utilizado quando todos os demais slides seguem o


mesmo modelo de um único slide.

INFORMÁTICA APLICADA 77
Seção 3
Manipulando objetos

Textos
Para inserir textos em uma apresentação de slides, clique na guia Inserir
no grupo Texto, escolha a opção Caixa de texto (figura a seguir) e, em se-
guida, clique e mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse sobre
o slide que está sendo trabalhado individualmente. Então arraste o mouse
para formar a área onde o texto será escrito. Pronto! Você já pode inserir
seu slide com texto, seguindo as formatações já abordadas anteriormente
na seção Editores de textos.

Figura 70 – Caixa de texto

Imagens
Para utilizar imagens em seus slides, clique na guia Inserir, em seguida
no grupo Ilustrações e depois em Imagens. Feito isso, aparecerá uma
tela onde você terá que escolher a imagem que será inserida em seu slide.
Selecione a imagem desejada e clique em Inserir e, após a inserção da
imagem, dê um clique com o botão esquerdo sobre a mesma para ter
acesso ao um grupo de opções de manipulação da imagem (figura a se-
guir). Repare que uma nova guia aparecerá com o nome Formatar.

78 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Figura 71 – Grupos de Opções de Manipulação da Imagem

Figura 72 –Grupos de Opções de Manipulação da Imagem

Você terá varias opções de manipulação de imagem, que se dividem em


quatro grupos:
▪▪ ajustar: alterar características da imagem com contraste e brilho ou
até mesmo fazer a alteração(troca) da imagem selecionada;
▪▪ estilos de imagem: mudar o ângulo, a borda, forma da imagem,
sombra, 3D etc.;
▪▪ organizar: alterar a disposição da imagem como girar, alinhar, en-
viar para trás, trazer para frente etc.;
▪▪ tamanho: configurar a área que a imagem ocupará, como largura e
altura, efetuar cortes na imagem etc.

DICA
Para ter o domínio sobre os recursos de manipulação de imagens,
você deve fazer testes em uma imagem utilizando todos os recursos.
Com isso você terá conhecimento da ferramenta como um todo e
terá facilidade para utilizá-la, aplicando os melhores efeitos em suas
imagens.

INFORMÁTICA APLICADA 79
Sons
Com esse recurso você poderá colocar músicas em sua apresentação,
podendo escolher o início e o término da execução e, ainda, configurar
um loop (repetição) da música.
Para isso, clique na aba Inserir e em seguida clique na opção Som, con-
forme mostra a figura 73.

Figura 73 – Opção Som

Após clicar na opção Som, uma nova janela aparecerá. Você deverá sele-
cionar a música que deseja tocar na apresentação e, assim que escolher,
uma nova janela aparecerá solicitando que você opte quando a música
deve iniciar, automaticamente ou quando clicado. Repare que um novo
item aparecerá na janela de animações personalizadas. Esse item refere-
se à música inserida na apresentação e, ao clicar com o botão direito do
mouse nesse item, vá na opção Opções de efeito. Veja na figura.

Figura 74 – Opção de Efeito

Então uma janela aparecerá (figura a seguir). Você poderá fazer várias
configurações na música inserida, como quando começará a tocar, quan-
do irá parar de tocar, volume, as repetições da música etc.

80 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Figura 75 – Janela

DICA
Só para lembrar: à medida que você for construindo sua apresenta-
ção, execute-a com a tecla F5 para visualizar se o efeito foi aplicado
corretamente e também não esqueça de salvar sua apresentação
constantemente.

Filmes
Para inserir filmes/vídeos em sua apresentação, você deve ir à aba Inse-
rir, em seguida no grupo Clipes de Mídia e clique no item Filme. Uma
janela aparecerá e você deverá escolher o filme a ser inserido na apre-
sentação. Feito isso, dê um clique sobre o filme para selecioná-lo, com
isso você terá acesso ao grupo Opções de filme (figura 76). Você terá
várias alternativas para manipular seus filmes/vídeos, como, por exem-
plo, quando o filme começará sua execução, quando irá parar a execução,
volume desse filme, animações etc.

INFORMÁTICA APLICADA 81
Figura 76 – Opções de Filme

Planos de fundo
Essa opção possibilita mudar a cor de fundo de sua apresentação de
slides. Plano de fundo é algo importante em uma apresentação, porém,
deve haver muito cuidado com a escolha do mesmo. Um dos principais
cuidados é que um plano de fundo não deve ter a mesma cor do texto
e nem ter tonalidades próximas, pois isso dificulta a leitura e torna a
apresentação cansativa. Para ter acesso a esse recurso, clique na guia
Design e, no grupo Planos de fundo, clique no item Estilos de plano de
fundo (figura a seguir). Após esse clique, você terá acesso a um menu
com diversas opções.

Figura 77 – Ítem Estilos de Plano de Fundo

Porém, caso nenhuma das opções estiver de acordo com sua apresenta-
ção, você poderá criar seu próprio plano de fundo. Para isso, após clicar
em Estilos de plano de fundo, clique em Formatar plano de fundo (figu-
ra a seguir). Então, você terá acesso a um leque de opções para criar seu
plano de fundo, com cor, preenchimento, preenchimento com textura,
gradiente, transparência etc.

82 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Figura 78 – Formatar Plano de Fundo

Seção 4
Transições de slides e animações
Nesta etapa você estudará sobre uma ferramenta importante do apre-
sentador de slides, as animações e transições aos seus slides com esse re-
curso sua apresentação terá um aspecto mais atrativo.
Transições de slides
Iniciaremos pela parte de Transição de Slides. Para ter acesso a esse re-
curso, clique na aba animações. Na tela que aparecerá você terá acesso
aos recursos de animações, e um deles é Formas de Transição para este
Slide (figura a seguir). Para visualizar as animações, basta passar com a
seta do mouse por cima delas e você poderá visualizar o efeito causado
pela animação. Após escolher a opção desejada, você pode optar se a
animação será aplicada apenas no slide selecionado ou em todos os de-
mais slides. Caso a segunda opção seja a escolhida, basta você clicar na
opção Aplica a Todos (figura a seguir).

Figura 79 – Opção Aplicada a Todos

INFORMÁTICA APLICADA 83
Para ter acesso a mais opções de transição de slides, você terá de clicar no
menu drop down, conforme mostra a figura (Menu Opções Drop Down) e
figura (Menu mais opções Drop Down).

Figura 80 – Menu Opções Drop Down

Figura 81 – Menu mais opções Drop Down

Animações
Aqui você aprenderá a utilizar um recurso muito importante na área de
apresentadores de slide, que são as animações personalizadas. Esse re-
curso é importante porquê dará mais vida à sua apresentação e a tornará
mais vistosa e plausível.
Esse recurso trata cada item de sua apresentação com um item inde-

84 CURSOS TÉCNICOS SENAI


pendente, onde cada um poderá receber sua própria animação. Para ter
acesso a essa ferramenta, clique no menu Animações. Após clicar, uma
janela aparecerá no lado direito de sua tela, conforme você pode ver na
figura (Menu Animações).

Figura 82 – Menu Animações

Para utilizar esse recurso, selecione um item qualquer em seu slide (ima-
gem, texto etc.). Após selecionar o item desejado você terá de aplicar
uma animação e, para isso, será utilizado o menu mostrado na figura a
seguir. Então é só clicar no botão Adicionar efeito.

Obs.: O botão Adicionar efeito só poderá ser acessado caso um item no seu
slide já tenha sido pré-selecionado. Caso contrário, o mesmo não estará
disponível.

Após você ter selecionado um item e ter clicado no botão Adicionar


efeito, algumas opções irão aparecer (figura a seguir).

INFORMÁTICA APLICADA 85
Figura 83 – Botão Adicionar Efeitos

Onde:
▪▪ entrada: é utilizado para inserir uma animação para entrar (apare-
cer) o item selecionado;.
▪▪ saída: é utilizado para inserir uma saída no item selecionado;
▪▪ ênfase: é utilizado para inserir um movimento extra ao item selecio-
nado;
▪▪ trajetória de animação: é utilizado para criar seus próprios movi-
mentos de animação.

DICA
Esta ferramenta deve ser utilizada com cautela. Você não deve exa-
gerar nas animações, pois pode dar a impressão de que sua apresen-
tação está desorganizada e também causar cansaço visual não só em
você, mas em quem estiver assistindo ou visualizando a apresenta-
ção.

Movimento de entrada
Esse movimento é inserido toda vez que você desejar que um item exe-
cute algum movimento antes que ele apareça em seu slide.
Após você escolher o tipo de efeito de entrada, algumas opções que
antes você não tinha acesso agora estarão disponíveis (figura XXX). A
opção Início dará a você algumas alternativas para definir o momen-
to em que a sua animação de entrada será executada, se dependerá de
um clique do mouse, se será executada juntamente com uma animação
anterior ou se será executada após uma animação feita anteriormente.
Outra opção é a Direção, onde você poderá definir o sentido em que
sua animação será executada (direita, esquerda, horizontal, vertical etc.).
A última opção é a Velocidade. Como o próprio nome diz, aqui você
pode escolher a velocidade com que essa animação será executada (lenta,
média, rápida etc.).

86 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Obs.: Dependendo da animação escolhida, algumas dessas opções não es- Trajetórias de anima-
tarão disponíveis.
ção
Essa última opção do menu Per-
sonalizar animação é de fácil en-
tendimento, pois possui apenas
uma diferença das demais, que é
o fato de que, nessa opção, você
pode definir suas próprias trajetó-
rias para os itens do seu slide.

A parte mais difícil de trabalhar


a parte de animações em slides é
que, na medida em que você vai
adicionando animações aos seus
itens do slide, mais difícil fica de
organizar e entender o que está
acontecendo. Mas isso pode se
tornar mais simples se você seguir
essas dicas:
▪▪ 1ª – Você deve conhecer bem
as sinalizações dispostas na janela
Personalizar animação.

Figura 84 – Opção Velocidade

Movimento de saída
Esse movimento é inserido toda vez que você desejar que um item exe-
cute algum movimento de saída de seu slide.
Os princípios para o uso dessa opção são os mesmo do movimento de
entrada, pois aqui você também pode escolher a forma como o item
selecionado sairá do seu slide, quando ele sairá (clique do mouse, com
anterior ou após anterior), a direção e a velocidade.

Movimento de ênfase
Assim como os movimentos anteriores, aqui você também terá acesso
às opções de animação. Porém, uma ênfase é um movimento que ocorre
depois que um item já executou seu movimento de entrada.
Por exemplo, uma imagem entra em sua apresentação com uma veloci-
dade média após um clique do mouse. Em seguida, a imagem executa
uma rotação de 360° no sentido anti-horário. Esse giro é o movimento
de ênfase.

INFORMÁTICA APLICADA 87
Figura 85 – Movimento de Saída

▪▪ 2ª – Na medida em que as animações forem inseridas, pressione a


tecla F5 para você poder visualizar se a animação realmente foi aplica-
da e de forma correta. Isso poderá evitar futuros transtornos.

Inserindo sons nas animações


Para utilizar esse recurso você precisa ter inserido antes um efeito de
animação em algum item do seu slide, seja ele de entrada, ênfase, saída
ou trajetória de animação. Feito isso, clique com o botão direito sobre
um dos efeitos e, em seguida, na opção “opção de efeitos” (figura 86).

88 CURSOS TÉCNICOS SENAI


Você deverá ter cautela ao utilizar
esse recurso de sonorização, por-
que esse recurso utilizado em ex-
cesso poderá tirar o foco do tema
principal do slide.

Com o tema Apresentações Multi-


mídia você encerra, aqui, a última
unidade deste curso! Esperamos,
sinceramente, que as competên-
cias e habilidades aqui adquiridas
tenham contribuído para o seu
aperfeiçoamento técnicoprofis-
sional e na construção de conhe-
cimentos que acenem na direção
da qualidade dos trabalhos desen-
volvidos por você durante o exer-
cício da sua profissão.
Até breve!

Figura 86 – Opções de Efeitos

Na janela que aparecerá (figura 87 ) na aba Efeitos, você poderá atribuir


efeitos sonoros aos seus efeitos de animação.

Figura 87 – Efeitos de Animação

INFORMÁTICA APLICADA 89
Finalizando
O estudo da unidade curricular de Informática Aplicada teve como objetivo adquirir co-
nhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao uso das ferramentas que os sistemas de
informação podem oferecer aos profissionais. As informações apresentadas neste material
didático oferecem subsídios para que os alunos possam aplicar os recursos disponibilizados
pela informática nas tarefas do seu cotidiano profissional.
A você, caro aluno, caberá distinguir recursos das tecnologias disponíveis e buscar novas
alternativas, não estando preso ao que os materiais didáticos e livros podem lhe oferecer.
Estamos convictos de que o processo de ensino-aprendizagem ocorre, em grande parte, pela
dedicação do aluno e pela qualidade das informações que estão à sua disposição.
Por isso, neste trabalho, procuramos sintetizar as informações necessárias para permitir que,
ao longo dos seus estudos, você possa se sentir livre para observar, exercitar e questionar os
temas abordados, através das orientações do seu professor.

INFORMÁTICA APLICADA 91
Referências
▪▪ AGRADE. Products. Disponível em: <http://www.agrade.com.tw/P3.gif>. Acesso
em: 12 ago. 2009.

▪▪ BERTANLANFFY, Ludwig Von. Teoria geral dos sistemas. Rio de Janeiro: Vozes,
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▪▪ BUDIG, Simon. Tux. Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/com-


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▪▪ CCI DISTRIBUTION. LG Xtick 1GB USB flash drive. Disponível em: <http://
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