Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Informática Aplicada
Armando de Queiroz Monteiro Neto
Presidente da Confederação Nacional da Indústria
Alcantaro Corrêa
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
Informática Aplicada
Daniel Devegili
Juliano Daniel Marcelino
Florianópolis/SC
2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio
consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa.
Ficha catalográfica elaborada por Kátia Regina Bento dos Santos - CRB 14/693 - Biblioteca do SENAI/SC
Florianópolis.
D489i
Devegili, Daniel
Informática aplicada / Daniel Devegili, Juliano Daniel Marcelino. –
Florianópolis : SENAI/SC, 2010.
94 p. : il. color ; 28 cm.
Inclui bibliografias.
CDU 004
Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe
de mais moderno no mundo da tecnologia, você está construindo o seu
futuro profissional em uma instituição que, desde 1954, se preocupa em
oferecer um modelo de educação atual e de qualidade.
É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos.
Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções
colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam
com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com anima-
ções, tornando a aula mais interativa e atraente.
Competências
Conhecimentos
▪▪ Editores de texto;
▪▪ Planilha eletrônica;
▪▪ Programas de apresentação multimídia;
▪▪ Internet/Intranet;
▪▪ Legislação de direitos autorais.
Habilidades
Atitudes
▪▪ Organização;
▪▪ Zelo pelo material e equipamentos;
▪▪ Responsabilidade socioambiental;
▪▪ Adoção de normas de saúde e segurança do trabalho;
▪▪ Proatividade;
▪▪ Ética;
▪▪ Trabalho em equipe;
▪▪ Cumprimento de prazos e horários.
INFORMÁTICA APLICADA 9
Apresentação
No Curso Técnico em Redes de Daniel Devegili e Juliano Daniel Marcelino
Computadores você adquirirá
competências para o desenvolvi- Daniel Devegili
mento das atividades relacionadas Especialista em Administração de Redes Linux e tecnólogo em Redes
à sua profissão e exigidas pelo de Computadores, Daniel Devegili atuou como analista de tecnologia
da informação na área de gestão empresarial para empresas do ramo
mercado de trabalho.
alimentício, desenvolvendo projetos de migração de sistemas, virtuali-
Tratam-se de competências para a zação, políticas de segurança, políticas de backup e reestrutura de siste-
utilização de ferramentas de Tec- mas, servidores e infraestrutura de rede.
nologias da Informação e Comu- Ainda no segmento corporativo, teve a oportunidade de desenvolver
nicação. Por tal razão, nesta uni- e aplicar um projeto de migração de sistema de automação de vendas,
dade curricular serão abordados realizando apresentações e treinamentos para diferentes equipes de
os conhecimentos necessários so- representantes e distribuidores comerciais, alterando, de forma signi-
ficativa, o conceito e prática de vendas.
bre softwares para edição de textos,
Na área acadêmica, atualmente é professor de cursos técnicos e apren-
para elaboração e utilização dos
dizagem industrial no SENAI/SC em Jaraguá do Sul, onde suas princi-
recursos de planilhas eletrônicas pais linhas de pesquisa concentram-se em administração de sistemas
e até mesmo de softwares para a operacionais e serviços de rede, virtualização de sistemas, automação
construção de apresentações mul- de tarefas e segurança da informação, além de orientação de trabalhos
timídia. Além disso, esta unidade acadêmicos.
curricular contempla o uso de fer-
ramentas utilizadas para a comu- Juliano Daniel Marcelino
nicação das equipes de trabalho, Especialista em Gerenciamento de Projetos e bacharel em Sistemas de
utilizando inclusive a Internet. Informação, Juliano Daniel Marcelino atuou como gerente de projetos
de implantação de sistemas de informação para cadeia de suprimentos,
As habilidades aqui adquiridas sistemas de gerenciamento corporativo, sincronização e integração de
devem contribuir para o seu aper- sistemas colaborativos, além de consultoria empresarial em gerencia-
feiçoamento profissional, possibi- mento de projetos, análise, mapeamento e gerenciamento de proces-
litando a construção de novos co- sos e planejamento estratégico.
nhecimentos técnicos, o aumento Ainda no segmento corporativo, teve a oportunidade de proferir inú-
da produtividade e melhora da meras apresentações, palestras, cursos online e presenciais, abertos e
qualidade dos trabalhos desenvol- in company sobre gerenciamento de projetos, gestão de riscos, planeja-
vidos durante o exercício da sua mento deauditoria, gestão de alta performance, gestão do conhecimen-
to e desenvolvimento de equipes de alta performance.
profissão.
Na área acadêmica, atualmente é professor de cursos técnicos e apren-
A partir desse momento você dizagem industrial no SENAI/SC em Jaraguá do Sul, e conta com expe-
deixa de ser um simples usuário e riência nos segmentos de pós-graduação, graduação, técnico e profis-
passa a ser considerado um pro- sionalizante, além de orientação de trabalhos acadêmicos em outras
fissional na área de informática, instituições da região.
que, nesse contexto, deve possuir
conhecimentos e habilidades su-
ficientes para fornecer suporte a
usuários. Vamos! Aceite logo o
desafio e embarque conosco nes-
sa busca por conhecimentos!
Bons estudos!
INFORMÁTICA APLICADA 11
Unidade de
estudo 1
Seções de estudo
Seção 1
Introdução e histórico
Nesta unidade você irá conhecer Atualmente, existem diversos ti-
um pouco mais sobre as tecnolo- pos de sistemas de informação, Dezenas: ou talvez centenas
gias da informação e seus compo- utilizados para atividades domés-
nentes. É importante estar atento ticas, profissionais, educacionais
aos conceitos apresentados, pos- e de entretenimento. Todos os Sistema: modelo, capacida-
sibilitando a escolha de softwares e sistemas de informação são com- de, recursos, velocidade etc.
hardwares que podem ser utiliza- postos de hardware e software e a
dos para a automação de diversas escolha da configuração de cada
tarefas cotidianas e que permitem sistema deve ser definida de Periféricos: mouse, teclado,
melhorar a qualidade e o desem- acordo com a sua finalidade de monitor etc.
penho das suas atividades. utilização.
O computador que conhecemos
hoje é fruto do estudo de deze- Armazenamento: como dis-
Por exemplo: um computador a
nas de cientistas de todas as par- co rígido – Hard Disk ou HD,
tes do mundo. ser utilizado para a edição de víde-
os e tratamento de imagens deve pen drives, CDs etc.
possuir um bom dispositivo de
Os primeiros registros de mode- vídeo e um monitor que possua
los matemáticos capazes de auto-
uma qualidade de imagem acima
matizar tarefas surgiram antes da
Era Cristã, em aproximadamente do convencional. Vejamos, agora,
3500 a.C., com a invenção do ába- alguns conceitos importantes.
co (MAGALHÃES, 1997, p. 22). Hardware é o conjunto dos com-
O ábaco é um aparelho que tem ponentes mecânicos e eletroele-
como objetivo realizar operações trônicos que fazem parte do siste-
matemáticas básicas com núme- ma, incluindo os periféricos.
ros de muitos dígitos e de forma
muito rápida (veja figura a seguir).
Existem diversos softwares que si-
mulam o funcionamento do ába-
co, disponíveis na Internet.
INFORMÁTICA APLICADA 13
Observe a imagem:
Seção 2
Sistemas de Informação
Entende-se por sistema o conjunto de elementos interconectados, ou
seja, que possuem uma relação entre si (BERTANLANFFY, 1975, p.
26). As informações são resultado da transformação e análise dos dados
obtidos a partir de diversas fontes, tais como experiências, medições
e observações. Dessa forma, você pode estar se perguntando: “Então,
quais são os elementos que fazem parte de um sistema de informação”?
Vamos tentar construir nosso próprio conceito?
Na área de informática, um sistema de informação pode ser composto
de elementos de hardware e de software. Existem alguns componentes sem
os quais um sistema de informação não funciona. Conforme acrescenta-
mos recursos aos sistemas, aumentamos a sua capacidade de atender as
pessoas que os utilizam, reduzimos a quantidade de tarefas operacionais
e permitimos o armazenamento mais seguro e confiável dos dados.
Memória RAM (Random Access Memory) é uma memória temporária mui- Memória RAM: Random Ac-
to rápida que é capaz de armazenar os dados dos programas e arquivos cess Memory
que estão sendo utilizados pelo usuário, apenas enquanto o computador
estiver ligado.
DICA
Ao produzir um documento de texto, não se esqueça de salvá-lo em
um disco, pois, se não o fizer, você perderá o documento caso ocorra
uma falha na rede elétrica.
Para que o hardware possa ser útil ao usuário, são necessários alguns com-
ponentes de software. O sistema operacional é o software básico, que for-
nece aos usuários os recursos de acesso aos dispositivos periféricos e de
armazenamento de arquivos (figura Tela do Gerenciador de Arquivos do
Windows® Vista). O sistema operacional também gerencia a instalação e
a manutenção dos softwares aplicativos.
INFORMÁTICA APLICADA 15
Figura 6 – Disco Rígido
Fonte: TOSHIBA (2009).
INFORMÁTICA APLICADA 17
rios interessados que modifiquem
Compliada (de compila-
ção): resumo ou coleção
Seção 5 a fonte, o programa final tende a
de bibliotecas, código-fonte ou Licenças de Software apresentar menos defeitos a lon-
partes de código-fonte que, jun- go prazo.
tas, formam objetos que podem A maior parte dos programas que
se relacionar com outros obje- Para ser considerado software de
você compra, baixa da Internet ou código aberto gratuito, o pro-
tos e formam características dos
simplesmente copia vem em uma grama deve ser distribuído gratui-
programas.
versão compilada pronta para tamente (através de download, por
uso. exemplo) e o código-fonte deve
Código aberto gratuito: Free Isso significa que o programa que estar incluso para que qualquer
Open Source Software você estiver usando passou por pessoa possa alterar a fonte e esta
um programa que compila o códi- versão modificada possa ser redis-
go-fonte em uma linguagem que tribuída. Além disso, a licença não
o computador compreende, ao deve requisitar a exclusão de ou-
mesmo tempo em que mantém as tro software, ou ainda interferir na
características desenvolvidas pelo utilização de outros programas.
programador.
Tentar modificar uma versão De acordo com Koch, o termo
compilada é difícil e é quase im- open source, ou código aberto, co-
possível visualizar exatamente o meçou a aparecer no início de
que o programador desenvolveu. 1998, quando uma empresa cha-
A maioria das empresas que pro- mada Netscape® liberou o código-
duzem software enxerga essa carac- fonte de seu navegador, o Netsca-
terística de código fechado como pe® Navigator, para tentar segurar
uma vantagem competitiva, pois a onda crescente na época dos
evita que um concorrente pegue navegadores concorrentes, como
seu código e altere. o Internet Explorer® da Microsoft®.
Além disso, um código fechado O maior exemplo foi protagoni-
permite que a própria empresa zado por Linus Torvalds em 1991.
tenha um controle de qualidade Ainda um estudante na Finlândia,
mais acurado sobre as característi- ele criou um sistema operacional
cas do programa, lançando novas baseado no Minix, derivado do
características e fidelizando seu Unix, que chamou de Linux.
cliente com esses lançamentos
Essa versão 0.02 do Linux foi dis-
periódicos.
tribuída sob a licença GNU, que
Um software de código aberto está permitiu a muitas pessoas, no
exatamente no outro lado do es- mundo todo, ter uma cópia do
pelho, ou seja, o código usado Linux e até modificar essa cópia
pelo programador vem junto com de acordo com suas necessidades
a versão compilada e pode ser dis- ou gosto.
tribuído gratuitamente. Qualquer
usuário, incluindo você e seus
amigos, pode alterar uma versão.
É altamente encorajada a ideia
de modificar e customizar uma
versão. Os programadores que
trabalham dessa forma acreditam
que, permitindo a todos os usuá-
INFORMÁTICA APLICADA 19
Unidade de
estudo 2
Seções de estudo
Seção 1
Conceitos básicos
O sistema operacional é parte importante dos sistemas de informação
que, por sua vez, são responsáveis por gerenciar o uso do hardware, dos
softwares aplicativos e das operações realizadas pelos usuários. Enquanto
o computador estiver ligado, mesmo sem ser utilizado, o sistema opera-
cional está ativo e pronto para receber as ações do usuário.
Ao ser ligado, a primeira tarefa realizada pelo computador é procurar
por um sistema operacional instalado em seu disco rígido ou em algum
outro dispositivo de armazenamento. Nessa etapa, o usuário deve aguar-
dar por alguns segundos até que apareça uma área de trabalho em seu
monitor. Algumas configurações dos sistemas operacionais exigem que
o usuário digite uma senha para ter acesso à sua área de trabalho. Veja
a figura!
Para que o usuário possa interagir com a sua área de trabalho, o com-
putador deverá possuir um mouse e um teclado. Esses dispositivos são
controlados pelo sistema operacional e devem ser utilizados para locali-
zar e iniciar programas, abrir e manipular arquivos e ter acesso a outros
recursos, como por exemplo, imprimir ou navegar na Internet.
Atualmente existem centenas de sistemas operacionais e um dos mais
populares entre usuários de computadores domésticos é o Windows®.
Entre os diversos sistemas operacionais, podemos citar:
INFORMÁTICA APLICADA 21
▪▪ Mac OS – utilizado por usuários de computadores fabricados pela
Apple®;
▪▪ OS/2 – desenvolvido pela IBM®, utilizado em ambientes domésti-
cos e corporativos até o final da década de 90;
▪▪ Windows® Vista – é um sistema operacional desenvolvido e co-
mercializado pela Microsoft®;
▪▪ Linux – popular entre administradores de redes de computadores e
desenvolvedores de softwares.
INFORMÁTICA APLICADA 23
▪▪ “Copiar” – utilizado com a Em alguns sistemas operacionais, os gerenciadores de arquivos podem
opção “Colar” (“Copiar – Co- ajudar nessa tarefa. O Windows® Explorer é um gerenciador de arquivos
lar”), não move o arquivo, mas que está presente nos sistemas operacionais da Microsoft®. Esse aplicati-
cria uma cópia em outro local. É vo permite ao usuário visualizar os seus dispositivos de armazenamento,
semelhante à operação “Enviar suas pastas, subpastas, seus arquivos e outros dispositivos de hardware,
tais como impressoras, scanners e câmeras digitais.
para”, porém deixa que o usuário
escolha outra subpasta específica
para colar o arquivo;
▪▪ “Criar Atalho” – cria um ata-
lho para o objeto selecionado de
forma a facilitar o acesso a ele;
▪▪ “Excluir” – exclui o arqui-
vo ou pasta. Utilize esta opção
com cautela, pois em uma pasta
contém vários outros arquivos e
subpastas, todos serão excluídos;
▪▪ “Renomear” – fornece um
novo nome ao arquivo ou pasta;
▪▪ “Propriedades” – exibe
diversas informações sobre o
objeto, tais como tamanho, data
de criação, tipo de arquivo etc.; Figura 14 – Janela do Gerenciador de Arquivos Windows® Explorer
Os aplicativos podem reconhecer Pasta é um objeto que agrupa um conjunto de subpastas e arquivos. É
formatos de arquivos diferentes. uma divisão lógica utilizada pelos usuários para melhorar a organização
Por exemplo, para ver um vídeo e a localização de seus arquivos. Observe a hierarquia de pastas e subpas-
você deverá abrir o arquivo em tas, no lado esquerdo da janela na imagem acima. A pasta SENAI possui
um software aplicativo que seja uma subpasta denominada Arquitetura de Computadores - Ves (2004)
compatível com o formato. Exis- e esta possui outras subpastas: Aulas, Como o Computador Funciona,
tem diversos formatos de arqui- Compilado Apostila etc.
vos de vídeo.
A pasta selecionada está destacada na cor cinza na área de visualiza-
ção de pastas, à esquerda da janela. À direita da tela é possível observar
DICA diversos ícones de subpastas e arquivos contidos na pasta Arquitetura
de Computadores - Ves (2004). Na parte superior da janela é possível
Fique atento ao ícone do observar a hierarquia direta entre as pastas, facilitando a navegação e
arquivo. Isso pode aju- a localização dos arquivos e subpastas. Observe também a função dos
dar a identificar o tipo de botões de avançar e voltar, no canto superior esquerdo da janela.
software aplicativo que é
capaz de reconhecer o seu
formato.
INFORMÁTICA APLICADA 25
Figura 15 – Área de Trabalho do Windows® Vista
INFORMÁTICA APLICADA 27
putador possui um dispositivo de áudio configurado e habilitado. Ao Na barra de status desse aplicati-
clicar sobre o ícone, você poderá ajustar o volume, desligar o dispositivo vo, na parte inferior, é possível
ou verificar suas configurações de áudio. encontrar informações sobre um
link para outra página, sobre o es-
tado do carregamento da página
(“Concluído”) ou alterar a visu-
alização do conteúdo da página,
com o auxílio da lupa.
Um elemento muito comum em
janelas é a barra de rolagem. Ela
Figura 18 – Área de Notificação da Barra de Tarefas pode aparecer na lateral da pági-
na ou na parte inferior (figura a
seguir). A barra de rolagem per-
Além disso, na área de notificação podemos encontrar o relógio do sis- mite que o usuário possa visua-
tema. O relógio pode ser ajustado ao clicar duas vezes sobre o horário lizar todo o conteúdo da página
exibido, caso sua conta de usuário forneça permissão para isso. quando este não cabe na tela do
A maior parte dos aplicativos é construída com os recursos presentes no monitor.
sistema operacional. Por isso, as janelas dos aplicativos possuem muitos
elementos em comum. Observe a janela do aplicativo Internet Explorer®
na figura a seguir. Esse aplicativo tem recursos para navegar em páginas
da Internet. Entre os elementos importantes, destaca-se a barra de título,
na parte superior, que permite ao usuário modificar o tamanho, minimi-
zar ou fechar a janela.
DICA
As funções dos botões do
mouse podem ser confi-
guradas pelo usuário e de-
pendem dos recursos do
Figura 21 – Mouse
sistema operacional e do
Fonte: LINUXCOMP (2009).
modelo do seu mouse. Veja
essas possibilidades através
Um mouse normalmente possui da opção Mouse, no Painel
dois botões. O botão esquerdo de Controle, nos sistemas
permite selecionar um objeto operacionais Windows®.
com um clique.
Utilizando a função de dois cli- Configurações básicas (relógio,
ques consecutivos é possível edi- teclado, mouse e vídeo).
tar os objetos ou iniciar um aplica-
tivo através de um ícone presente Algumas opções podem perso-
na área de trabalho. nalizar o ambiente de trabalho
do usuário. As configurações de
Um clique com o botão direito figura do plano de fundo, cores,
do mouse em cima de um objeto tamanhos e estilos de janelas são
permite o acesso a um menu que configuradas para cada usuário do
exibe algumas opções de ações sistema. Vamos entender sobre o
que podem ser realizadas com o funcionamento de algumas dessas
objeto selecionado. opções.
Um recurso bastante interessan- O relógio está localizado na barra
te é o botão de rolagem. Porém, de tarefas do seu ambiente de tra-
nem todos os mouses possuem. balho, normalmente posicionado
Girando o botão de rolagem é no canto inferior direito da tela.
possível interagir com as barras Ao clicar duas vezes sobre o re-
de rolagem da janela que está em lógio é possível ajustar a data e a
primeiro plano na sua tela. hora do computador.
INFORMÁTICA APLICADA 29
Algumas configurações podem ser bloqueadas pelo administrador dos
computadores da empresa, evitando assim que os usuários possam aci-
dentalmente causar algum problema para o funcionamento do sistema
operacional.
O teclado do seu computador também oferece algumas configurações.
Por exemplo, quando você mantém pressionada uma tecla, o sistema en-
tende que você deseja repeti-la várias vezes. Veja o funcionamento dessa
configuração em qualquer editor de textos, como o Bloco de Notas,
clicando em Iniciar, Programas, Acessórios, Bloco de Notas. Para alterar
essas configurações, entre no Painel de Controle e localize o ícone Mouse.
Ferramentas
Os sistemas operacionais oferecem muitos aplicativos de uso geral para
facilitar o trabalho do usuário. Nessa seção, vamos conhecer alguns.
Prepare-se!
Para encontrar esses aplicativos, abra a pasta Acessórios, clicando em
Iniciar, Programas (figura a seguir). Nesse grupo, você poderá localizar
aplicativos como o Bloco de Notas, a Calculadora e o Paint.
Figura 25 – Acessórios
INFORMÁTICA APLICADA 31
A Calculadora é um aplicativo que permite a realização de diversas ope- As imagens editadas podem ser
rações matemáticas. A aparência desse aplicativo é semelhante à de uma copiadas para um editor de textos
calculadora comum, bastando digitar no teclado do computador ou no ou planilha eletrônica. O arquivo
teclado virtual cada operador e selecionar a operação. da imagem pode ser salvo, ainda,
em sua pasta de documentos pes-
soais.
Seção 3
Linux
Um sistema operacional que está
se destacando cada vez mais no
mercado é o Linux. Oficialmente,
Linux é o kernel (núcleo) do sis-
tema operacional, que começou a
ser desenvolvido em 1991, como
um projeto pessoal de Linus Tor-
valds, um universitário finlandês.
Para constituir um sistema opera-
cional por completo, esse kernel é
utilizada juntamente com diversas
Figura 26 – Calculadora outras aplicações e um ambiente
gráfico, sendo possível trabalhar
normalmente através da navega-
DICA ção entre pastas, ícones e telas.
Para encontrar operações de uma calculadora científica, tais como O símbolo do Linux, também co-
raiz quadrada, seno e cosseno, clique no menu Exibir e escolha a op- nhecido como mascote, é o Tux,
ção Científica. um pinguim simpático encontra-
do em grande parte dos sistemas,
muitas vezes personalizado, como
forma de identificação.
Quando desejar editar uma figura ou uma foto, você poderá contar com
os recursos do aplicativo Paint, conforme a figura. Observe a barra de
ferramentas na lateral esquerda da tela. Ela possui ferramentas para de-
senhar elipses e retângulos e também permite espessuras de linhas dife-
rentes. Para alterar as cores, basta selecionar a cor desejada na paleta de
cores na parte superior da tela.
Figura 27 – Paint
INFORMÁTICA APLICADA 33
Seção 4
Recursos: Processador, me-
mória, disco, rede Virtualização
A virtualização pode parecer um conceito novo ou uma tecnologia nova
no mercado. Mesmo que ela já esteja presente há algum tempo, atual-
mente está ganhando bastante força. Trata-se de um método de executar
diferentes sistemas operacionais em um mesmo computador simultane-
amente. Sim, isso é possível!
Para o processo de virtualização, é necessário instalar no computador
um software gerenciador. Esse software irá simular uma divisão do seu
hardware para criar máquinas virtuais. É sugerido que o computador que
for utilizado para simular diversos sistemas operacionais tenha uma boa
configuração, pois os recursos serão compartilhados com todos os sis-
temas que estarão em funcionamento.
214 / 2 = 107 = 0
107 / 2 = 53,5 = 1
53 / 2 = 26,5 = 1
26 / 2 = 13 = 0
13 / 2 = 6,5 = 1
6 /2=3=0
3 / 2 = 1,5 = 1
1 / 2 = 0,5 = 1
INFORMÁTICA APLICADA 35
128 64 32 16 8 4 2 1
0 0 1 0 0 1 0 1 → 37
128 64 32 16 8 4 2 1
0 0 0 1 0 1 1 0 → 22
INFORMÁTICA APLICADA 37
Compactação: Método
que cria um pacote, junta- DICA
do diversos arquivos, de forma
empilhada, alocando menos es- Considere que muitos sistemas operacionais, fabricantes de dispo-
paço sitivos de armazenamento e diversos softwares não seguem essas
convenções de nomenclatura padronizadas pelas normas interna-
cionais.
Seção 7
Backup
Você já perdeu arquivos que salvou em um pendrive, CD ou disquete?
Isso ocorre porque o dispositivo pode ter falhado durante ou após a
cópia dos arquivos, ter sido perdido e diversos outros fatores. Fique
tranquilo que não é só você que passa por esse tipo de situação. Essa é
uma preocupação de muitas empresas em qualquer área de atuação. Na
maioria dos casos, a informação que se encontra em um computador ou
dispositivo é mais valiosa do que ele próprio, principalmente quando a
dificuldade de conseguir essa informação novamente aumenta.
O conceito de backup parte do princípio de ter uma cópia de segurança
das informações. Essa cópia de segurança fica localizada em outro am-
biente diferente do que está em produção. Por exemplo, em um servidor
de arquivos de uma empresa é fundamental a realização de backup dia-
riamente para que, em caso de algum problema, os arquivos utilizados
pelos usuários estejam disponíveis em outro local.
Efetuar um backup pode parecer uma tarefa simples, mas, quando a quan-
tidade de arquivos a gerenciar aumenta, inicia-se uma briga que envolve
diversos fatores, entre eles tempo, mão-de-obra, níveis de importância
das informações e, por incrível que pareça, espaço em disco.
INFORMÁTICA APLICADA 39
Unidade de
estudo 3
Seções de estudo
Seção 1 – Introdução
Seção 2 – Navegadores web
Seção 3 – Sites de busca
Seção 4 – Técnicas de pesquisa
Seção 5 – E-mail
Internet
Seção 1
Introdução
Você aprenderá nessa unidade di- Antes de você perceber, já estará
versos conceitos a respeito da In- escolhendo os sabores pela tela
ternet, suas definições e métodos de um computador e recebendo a
de navegação, além do uso de sites deliciosa pizza quentinha em sua
de busca e e-mail. residência.
A Internet se difundiu em meados
da década de 1990. Antes disso,
era utilizada apenas por militares
e estudantes anônimos para fins
de compartilhamento de informa-
ções. Figura 33 – Medidas de Segurança para
A troca de informações, compra e auxílio à navegação
venda de produtos, propagandas,
entretenimento e diversos outros
itens que se tornam cada vez mais Não forneça informações pesso-
importantes para as pessoas, com- Figura 32 – Facilidades da Internet ais em sites em que você não irá se
põem a Internet. Melhor dizendo, cadastrar para realizar algum pro-
é exatamente isso que constrói a cedimento. Em lan houses, com-
Internet. Ela só tem importância Não existem métodos ou estu- putadores públicos e afins, evite
a partir do momento que você a dos que determinem exatamente gravar senhas de e-mail.
utiliza, caso contrário, ela não ser- a quantidade de usuários nem es- Você gosta de fazer compras? A
virá para nada. timativas que apontam seu cres- Internet é um mundo a ser ex-
Até pouco tempo atrás, você ca- cimento. Entretanto, é notável a plorado. Você pode encontrar
minhava todos os dias para ir à atual importância que ela ocupa sites que são verdadeiros centros
padaria. Hoje, todas as vezes que na vida das pessoas. comerciais, onde a variedade de
o faz, vai de carro ou de moto, Para estar conectado à Internet, é produtos muitas vezes pode dei-
quando não aproveita a oportu- muito importante que você tome xá-lo surpreso e ao mesmo tempo
nidade para dar aquela passadinha conhecimento de algumas medi- confuso. Como já foi comentado,
por lá quando está passando por das de segurança que possam au- a atenção durante a navegação é
perto. Isso acontece porque você xiliar para que sua navegação seja fundamental para que você possa
acredita que tem pouco tempo a mais segura possível. Da mesma realizar suas compras de forma
para realizar todas as tarefas diá- forma que você corre riscos sain- segura e sem medo.
rias. É exatamente aí que a Inter- do na rua, também está vulnerável Uma compra pela Internet pode
net atinge e quer atingir ainda mais na Internet. ser feita de forma segura, seguin-
as pessoas. Ela consegue manter do algumas regras iniciais. Pri-
você ativo em diversos locais e, ao meiramente, é preciso verificar
mesmo tempo, realizando tarefas a validade dessa loja, buscando
diversas, inclusive comprando o informações de pessoas ou se-
seu pãozinho fresquinho. guindo indicações. Não forneça
informações pessoais se não tiver
certeza de que irá realizar a com-
pra.
INFORMÁTICA APLICADA 43
DICA
Sempre que você quiser realizar compras pela Internet, procure por
informações e referências do site escolhido, para verificar se a loja
possui bons comentários.
SEÇÃO 2
Navegadores Web
Como faço para participar desse mundo? Você deve estar se pergun-
tando isso após verificar que a Internet pode lhe oferecer um mundo
além do físico. Pois bem, para estar presente nesse ambiente, você pode
utilizar diversas ferramentas. Entre elas, a principal é o navegador web.
Quando você utiliza um navegador web, passa a estar dentro do concei-
to que é chamado de navegação. Você já ouviu a expressão “surfar na
Internet”?
Imagine a seguinte situação: você está em um porto aqui no Brasil e quer
ir para a Itália. Você está indo de um local para outro, saindo de um am-
biente e entrando em outro. Da mesma forma acontece com a Internet.
Isso é conhecido como envio de pacotes de informações. A informação
se movimenta e você permanece no mesmo local.
Então, o que é um navegador web? Simplesmente um programa de com-
putador, também chamado de aplicativo, que permite que você acesse
informações de diferentes localidades, ou seja, navegue por diversos lo-
cais em busca de informações, lendo notícias e comunicando-se com
outras pessoas.
Diversos navegadores web estão disponíveis para uso. Entre os mais
conhecidos e utilizados estão Internet Explorer®, Mozilla Firefox, Google
Chrome, Opera® e Safari.
Para utilizar o navegador, você deve digitar o endereço do site (que apare-
cerá na próxima seção) na barra de endereços que normalmente fica no
topo da janela. É como se você estivesse escrevendo para o lugar aonde
você quer ir agora.
Um navegador web permite que você abra diversos sites ao mesmo tem-
po e compare informações de diversas fontes. Se ocorrer alguma notí-
cia importante no outro lado do mundo, em pouco tempo alguém terá
colocado essa informação na Internet para que possa ser acessada pelo
restante do mundo.
Você também poderá copiar informações importantes que encontra na
Internet ou até mesmo arquivos, fotos, imagens, músicas, programas e
diversas outras coisas que alguém disponibilizou. Para isso, existe o con-
ceito de download, também chamado de “baixar”. O navegador que você
utiliza permite que você copie essas informações para seu computador e
as tenha armazenadas localmente.
INFORMÁTICA APLICADA 45
Você pode encontrar uma bela imagem na Internet e querer baixá-la
para colocar como papel de parede de seu computador. Para isso você
DICA
deve visualizar essa imagem dentro de um site, clicar com o botão direi-
to e escolher a opção Salvar imagem como e apenas escolher onde irá Uma boa escolha é eliminar
salvá-la. todos os vestígios que indi-
cam que você passou por
ali para evitar que alguma
pessoa mal intencionada
tente usar essas informa-
ções para realizar alguma
atividade indevida.
Seção 3
Sites de busca
Agora que você sabe o que é
navegação e como navegar, vai
aprender onde navegar e de que
formas.
Um site, de forma simples, é um
ambiente que contém determina-
das informações. Esse site pode
Figura 35 – Download de Imagens para Papel de Parede estar hospedado em qualquer ser-
vidor do mundo e você localiza
através de um endereço web. Um
Antes de realizar um download, é muito importante verificar se o con-
endereço web, portanto, é compa-
teúdo que você está baixando tem alguma licença incluída. A licença
rado a um endereço residencial ou
nada mais é do que uma autorização que permite que você utilize ou
comercial, onde você localiza al-
até mesmo reproduza (em alguns casos) esses materiais encontrados na
guma informação, serviço ou até
Internet. Caso contrário, você estará fazendo algo totalmente ilegal.
mesmo alguma pessoa.
Sempre que você acessa algum site, o navegador armazena informações
Na Internet, um endereço web é
do site acessado. Por exemplo, quando você acessa seu e-mail, ficam salvas
composto basicamente de uma
diversas informações, inclusive seu nome de usuário. Para evitar maiores
expressão semelhante a www.
problemas, uma sugestão é apagar essas informações.
sc.senai.br. Essa informação cor-
Uma opção muito importante que está disponível em todos os navega- responde ao endereço físico onde
dores é a eliminação de informações pessoais que ficam salvas no nave- as informações sobre o site pro-
gador após o acesso a algum site. curado estão armazenadas. Essas
No menu Ferramentas, você deve encontrar opções descritas como Ex- informações ficam em servidores
cluir Histórico de Navegação ou Limpar Dados Pessoais. Quando aces- de empresas, disponibilizadas na
sada essa opção, é permitido que você escolha quais informações deseja maioria das vezes 24 horas nos
eliminar antes de finalizar sua navegação. sete dias da semana. É um serviço
à sua disposição constantemente.
Existe uma porção de endereços
disponíveis para acesso. Esses sites
podem ser divididos em diversas
categorias, como por exemplo
notícias, buscadores, entreteni-
mento, relacionamento e outros
de conteúdo específico.
Você pode acessar sites de acordo com sua área de atuação. Seu profes-
sor poderá sugerir alguns sites de empresas da sua região que forneçam
serviços ou produtos que você irá estudar durante o curso.
Seção 4
Técnicas de pesquisa
Você já deve ter parado para pensar que uma das principais vantagens de
usar a Internet é ter um universo quase infinito de informação na World
Wide Web (WWW) e que há centenas de milhares de páginas disponíveis,
apenas esperando que as mentes ávidas por conhecimento vasculhem
tudo que há disponível em uma diversidade gigante de opções.
Há uma má notícia nisso. Nessas centenas de milhares de páginas, há
muito conteúdo definido de acordo com o critério do autor da página,
de uma empresa de grande porte que anuncia seus produtos até um es-
tudante que cria uma página para mostrar sua coleção de miniaturas de
naves de filmes de ficção científica.
Imagine essas centenas de milhares de páginas armazenadas em vários
servidores e pense no esforço para consultar um assunto específico e sa-
ber quais páginas são relevantes ou importantes para ler. Se você é como
a maioria dos seres que habitam este planeta e que usam um navegador
de Internet, você vai a uma página de busca.
INFORMÁTICA APLICADA 47
Site: conjunto de páginas Páginas de busca, ou sistemas de varrem tudo que houver disponí-
disponibilizadas na Inter- pesquisa na Internet, são mecanis- vel pela frente, porém, uma téc-
net sob um endereço de acesso, mos criados para sites da Internet nica que pode ser utilizada para
que representa uma pessoa, en- que ajudam a localizar informa- grande maioria dessas ferramen-
tidade, instituição ou empresa ções disponíveis em outros locais. tas será vista abaixo.
na grande rede
Uma ferramenta de busca típi-
Alguns dos principais sistemas de ca normalmente aceita consultas
pesquisa na Internet, por exem- como texto simples e “quebra” o
plo, são Google e Bing, que talvez texto digitado em uma sequência
Importância: maior para me- de termos de pesquisa. As ocor-
nor você já tenha utilizado.
rências podem ser de palavras que
ocorrem nos resultados ou de fra-
Há várias diferenças na forma ses delimitadas por aspas duplas
como as ferramentas de pesquisa (“).
trabalham, porém, todas têm pelo
Para melhorar a pesquisa ou pro-
menos três funções simples:
curar um termo específico dentro
procurar informações na Internet, dos resultados de uma consulta
ou parte da Internet, com base na realizada anteriormente, pode-se
importância das palavras chaves; utilizar operadores de busca.
manter um índice de palavras cha- Um operador que não é visível
ves encontradas e, claro, onde fo- inicialmente é o “E”. No Google,
ram encontradas; por exemplo, não é necessário uti-
permitem ao usuário procurar en- lizar esse operador, basta colocar
tre palavras chaves ou combina- em sequência as palavras que você
ções de palavras chaves dentro do quer, em ordem de importância.
índice acima. Uma busca com os termos redes
lan wan, por exemplo, retornará
Antigamente, mas não muito páginas com conteúdo sobre re-
tempo atrás, um sistema de busca des E lan E wan.
conseguia criar e manter um ín-
dice de umas poucas centenas de Se você não quer usar “E”, mas
milhares de páginas e documen- quer retornar apenas redes, com
tos e receber, talvez, um ou dois informações de lan ou wan exclu-
milhões de requisições de pesqui- sivamente, como faria? Nessas
sa por dia. horas pode-se usar o “OU”. Uma
Esse desempenho vem aumentan- busca por redes OU lan OU wan
do muito e as melhores páginas de retorna exatamente o que foi re-
pesquisa conseguem indexar mi- quisitado.
lhões de páginas e ainda respon-
der a dezenas de milhões de con- Caso haja necessidade de pesqui-
sultas por dia. Parece muito, mas sar todas as páginas que falam
é um trabalho ainda pequeno, se sobre redes sem que apareça o
for considerada a capacidade dos termo pesca para não incluir nos
computadores atuais com os da resultados sites vendendo redes
década passada, por exemplo. de pesca, por exemplo, usa-se os
É claro que cada ferramenta de operadores “-” ou “+”. Nesse
busca utiliza mecanismos pró- caso, redes - pesca + computa-
prios, têm características próprias, dores + lan retorna páginas que
umas pesquisam apenas imagens, falam sobre redes que não sejam
outras apenas informação jurídi- de pesca, relacionadas a computa-
ca, enquanto outras literalmente dores e lan.
INFORMÁTICA APLICADA 49
Unidade de
estudo 4
Seções de estudo
Seção 1
Conceitos básicos
Nesta unidade você irá conhecer um pouco mais sobre esse poderoso Régua
editor de texto que faz parte do pacote de aplicações do Office, focando-
se nos principais recursos em formatação de textos.
O Word 2007 apresenta mudanças significativas em relação à sua versão
anterior, tendo como principal novidade a sua nova interface gráfica,
substituindo os tradicionais menus por guias de acesso rápido, com íco-
nes maiores e bem definidos, visando desenvolver tarefas de forma mais
fáceis e intuitivas.
Ao iniciar o Word, um novo documento vazio é iniciado por padrão. As
barras e menus superiores são demonstrados na figura abaixo.
Novas guias poderão aparecer, por exemplo, após ser inserida uma ima-
gem. Ao clicar sobre ela, automaticamente aparecerá a guia Formatar,
com Grupos de Opções referentes à formatação da imagem.
INFORMÁTICA APLICADA 51
Seção 2
Fontes
O Word como editor de texto permite acrescentar, substituir e excluir
texto. Uma das primeiras preocupações é a formatação do texto, como
troca da fonte, aumento da letra, troca de cor, entre outros. A formata-
ção de fonte é realizada na guia Início, no grupo Fonte, conforme figura
a seguir.
DICA
Para saber o que significa um botão ou ter uma breve descrição do
comando, basta posicionar o mouse em cima do botão e aguardar,
que será exibido automaticamente um texto explicativo.
INFORMÁTICA APLICADA 53
O primeiro grupo, Páginas, tem
por objetivo inserir páginas. O
recurso Folha de Rosto permite
escolher uma página de folha de
rosto pré-formatada pelo Word
e adicioná-la ao documento. Se
você deseja simplesmente adicio-
nar uma nova página ao seu do-
cumento, está disponível o recur-
so Página em Branco. O terceiro
Figura 43 – Exemplo de Formatação de Parágrafo comando desse grupo é o Quebra
de Página, que permite inserir
uma quebra de página. Ou seja, o
próximo parágrafo estará na pró-
Seção 4 xima página, independentemente
da quantidade de linhas ou o espa-
Páginas ço que ainda resta na página atual
que você estava digitando.
Inserir páginas A quebra de linha para o próxi-
mo parágrafo, ou a tecla Enter
Se você deseja trabalhar com imagens, elementos gráficos ou tabelas, a do teclado só deverá ser utilizan-
guia Inserir é o ponto de partida (figura 44). Nessa guia é possível inserir do uma única vez. Se você dese-
elementos como tabelas, imagens, formas, clip-arts, além de páginas, links, ja inserir um novo parágrafo na
e vários elementos. próxima página, não clique várias
vezes em Enter, pois, caso alterar
a formatação, a posição do pará-
grafo na nova página também será
alterado.
INFORMÁTICA APLICADA 55
Seção: Se for a última seção,
o estilo será aplicado até a
última página do documento
Uma vez com uma nova seção criada no documento, é possível aplicar
um novo estilo de formatação ou aplicar um estilo de página diferente
da seção anterior, e esta vai ser aplicado automaticamente até o final
dessa seção.
Para remover uma seção, você terá que ir à última linha da seção ante-
rior e, em seguida, pressionar a tecla Delete. Isso irá remover a quebra
de seção que foi inserida. Para ter certeza verifique na barra de status,
deslocando o cursor para as linhas abaixo e observando o campo Seção.
Seção 6
Estilos
Um estilo reúne um conjunto de formatação pronto para ser aplicado
ao texto. A vantagem de utilização de estilos, é que você não precisa se
preocupar a todo momento em formatar o seu texto, ou seja, ficar re-
aplicando a formatação de texto, parágrafo, páginas etc. Basta criar um
estilo que contenha todas essas opções de formatação e, ao aplicar no
texto, obterá a formatação rapidamente.
O Word 2007 traz vários estilos prontos pra você. Selecione um texto
e,na guia Início, você verá o grupo Estilo (figura a seguir). Ao passar
o mouse sobre os principais estilos, já será aplicado temporariamente. É
possível visualizar mais estilos clicando no botão Mais, no canto inferior
direito.
Você pode modificar um estilo. Basta, para isso, clicar com o botão di-
reito sobre o nome do estilo e em seguida em Modificar. Na caixa de
diálogo Modificar estilo, clique no botão Formatar, e você verá todos os
itens que poderão ser modificados (formatação), como Fonte, Parágra-
fo, Tabulação etc., conforme se vê na figura.
Seção 7
Cabeçalhos e rodapé
Um cabeçalho ou rodapé consiste em texto ou elementos gráficos que
estão numa área especial, diferente do local onde fica o corpo do texto
(documento). O cabeçalho está localizado na parte superior do docu-
mento, e o rodapé na parte inferior.
Para você ativar o cabeçalho, basta dar um duplo clique no espaço em
branco entre o início da página e a primeira linha, ou na guia Inserir,
Cabeçalho, Editar Cabeçalho.
Com o cabeçalho selecionado, será aberta uma nova guia, a Design,
onde será possível definir a formatação do cabeçalho ou rodapé, inserir
número de página, data e hora, partes rápidas, imagens e clip-arts, entre
outros.
INFORMÁTICA APLICADA 57
Para se deslocar rapidamente do cabeçalho para o rodapé, no grupo
Navegação você irá encontrar os comandos Ir para Rodapé, ou Ir para
Alinhamento da numera-
ção: direita, centralizada ou Cabeçalho (para retornar ao cabeçalho).
esquerda. No grupo Posição, você pode definir o tamanho do cabeçalho ou do
rodapé em centímetros. Para sair do cabeçalho ou rodapé, basta sim-
plesmente clicar sobre o botão Fechar Cabeçalho e Rodapé, e você irá
retornar para o corpo do texto.
Número de página
A numeração de páginas permite o controle ordenado das páginas do
documento, de forma automática e dinâmica. A numeração de página vai
estar frequentemente na parte superior do documento, portanto, dentro
do cabeçalho. Com o cabeçalho ativo, você irá clicar em Número da
Página, e, em seguida, vai escolher qual o alinhamento da numeração.
Seção 8
Sumário
Sumário ou índice analítico é uma lista de títulos de um documento que
possui numeração de itens e estará vinculando os títulos do documento
ao número da página.
O sumário é construído automaticamente, ou seja, não se deve nunca
criar um sumário de forma manual. Durante a formatação do documen-
to você deve selecionar os títulos do documento e aplicar, ou seja, onde
será o título nível 1, o título nível 2 etc. Para isso, selecione o título e cli-
que no botão Mais, que encontra-se no canto inferior direito do Grupo
Estilo. Será aberta a Janela Estilos, como na figura a seguir.
Para aplicar, por exemplo, um título principal ao documento, selecione o Para adicionar o sumário ao do-
texto e clique em Título 1. cumento, você deve ir até ao local
onde o sumário será inserido e, na
guia Sumário, clique em Sumário
Automático 1.
DICA
Lembre-se de que é possível alterar a formatação de um título, basta,
pra isso, clicar com o botão direito do mouse sobre o nome do estilo
e, em seguida, Modificar.
INFORMÁTICA APLICADA 59
Seção 9
Nome da Legenda: Figuras
ou tabelas. Legendas e índices
Uma legenda é um nome numerado de um objeto, como figura ou ta-
bela. É muito importante adicionar legendas de forma correta no Word,
pois será baseado nela que será construído automaticamente o Índice de
Figuras ou Tabelas.
Na guia Referências, clique sobre o botão Inserir Legenda. Será aberta
uma caixa de diálogo como na figura a seguir.
INFORMÁTICA APLICADA 61
serir ou remover bordas na tabela
que está selecionada, permitindo
a você escolher, entre várias op-
ções, em qual lado deseja aplicar
ou retirar uma borda e se quer fa-
zer contorno na tabela ou somen-
te criar bordas internas
O grupo Desenhar Bordas permi-
Figura 54 – Ferramentas de Tabela te alterar características da borda
como estilo, espessura e cor da
linha. Para abrir a caixa de diálo-
Na guia Design (figura a seguir), o grupo Estilos de Tabela traz estilos de go completa para formatação de
formas e cores para tabelas de forma pré-formatada, prontos, onde você bordas e sombreamento, clique
pode apenas passar o mouse sobre o estilo, que a formatação é aplicada no botão Mais, no canto inferior
temporariamente a tabela. Caso não gostar, passe para as demais, visuali- direito do Grupo Desenhar Bor-
zando uma a uma. No canto inferior direito, o botão Mais abre um menu das.
deslizante aonde permite você escolher a formatação que deseja dentre
outros vários estilos.
INFORMÁTICA APLICADA 63
Inserir ilustrações
Em vários documentos de utilização no dia a dia, você já se deparou com
imagens ou ilustrações alinhadas junto ao texto. Na guia Inserir, o grupo
Ilustrações visa exatamente isso, inserir objetos gráficos ao documento.
A primeira opção é adicionar uma imagem ou figura ao documento. Vá-
rios tipos de arquivos são suportados, como .bmp, jpeg, gif, png. Clip-art
são imagens, desenhos, filmes e fotos de catálogo que estão instalados
no Word. Ao clicar nesse recurso, você verá uma janela no lado direito,
onde poderá selecionar qual o item que deseja inserir ao documento.
Formas são objetos de desenhos prontos, como linhas, formas básicas,
setas e textos explicativos, entre outros.
Ao clicar sobre uma imagem ou elemento gráfico, será aberta automa-
ticamente a guia Formatar (figura a seguir), onde você poderá ajustar
opções visuais da imagem, criar efeitos de sombra, borda para a imagem,
alinhamento ou posição da imagem junto ao texto. Caso você queira
alterar o tamanho da imagem, o objetivo do último grupo é exatamente
isso, configurar sua altura e largura, além de poder cortar a imagem.
INFORMÁTICA APLICADA 65
Unidade de
estudo 5
Seções de estudo
Seção 1
Conceitos básicos
Uma ferramenta que nunca pode
faltar em qualquer computador
de uma empresa atualmente é
um editor de planilha eletrônica.
Nesta unidade você irá conhecer
um pouco mais sobre as planilhas
eletrônicas e seus componentes.
É de fundamental importância
estar atento ao conteúdo apre-
sentado, que vai permitir ampliar
suas habilidades e conhecimentos
sobre essa ferramenta tão rica em
funções.
Uma planilha eletrônica é uma
tabela, antes de qualquer coisa.
Logo, nada mais óbvio que ima-
ginar uma tabela em formato de
linhas e colunas. Linhas são apre- Figura 60 - Planilha Eletrônica
sentadas por números, dispostas
na horizontal, e encontram-se em Pensando em facilitar ainda mais o uso, as planilhas contêm várias pas-
maior quantidade que as colunas, tas de trabalho, que são como que sessões de um mesmo trabalho. Por
que são apresentadas por letras, exemplo, se uma empresa requer planejamento mensal de seus custos,
na vertical (e há bem menos colu- não há necessidade de criar vários arquivos. Cria-se apenas uma planilha
nas que linhas). com 12 pastas de trabalho e cada pasta de trabalho referente a cada mês
do ano.
Lembra-se de quando você cru-
zava eixos x e y na matemática, Para utilizar uma planilha de cálculo, basta apenas clicar em uma célula e
para chegar a uma coordenada? digitar um conteúdo. Repare que, dependendo do tamanho do conteú-
Em uma planilha eletrônica, onde do, o tamanho da célula pode variar e inclusive pode passar do tamanho,
um eixo cruza com o outro, exis- mas não significa que o conteúdo foi digitado fora da célula! O conteúdo
te uma célula. Células são identi- digitado na célula permanece na célula.
ficadas sempre com o código da
letra seguido do número, corres-
pondentes à coluna e linha a que
pertencem. Veja como as linhas
e colunas se cruzam para formar
células na figura a seguir.
INFORMÁTICA APLICADA 67
Caso seja necessário editar um Há a possibilidade de transformar
Mouse: ambos têm o mes- conteúdo digitado anteriormente, também o tamanho das letras, que
mo efeito, mas use apenas pode-se facilmente clicar nova- são variadas em pontos. Quanto
um deles mente na célula desejada e pres- maior o tamanho da letra, mais
sionar a tecla F2 ou, ainda, clicar pontos a fonte possui. As cores
RGB: cores que compõem os duas vezes com o botão esquerdo da letra servem para realçar o tex-
monitores, R = Vermelho, G = do mouse e a seguir corrigir o con- to da planilha, e são baseadas em
Verde e B = Azul teúdo conforme desejado. uma combinação RGB.
INFORMÁTICA APLICADA 69
Figura 62 – Separando informações por colunas
INFORMÁTICA APLICADA 71
Figura 64 – Campos de Células Preenchidos
Existem outros tipos de fórmulas. Cada uma atende a necessidades es- Para inserir um gráfico, antes de
pecíficas, seja de matemática financeira, trigonometria, engenharia, esta- tudo é necessário selecionar os
tística, lógica ou para manipular informações. Todas utilizam a mesma dados que se deseja para criar o
estrutura básica, em que se deve digitar “=” seguido da função a ser uti- gráfico. Não se esqueça de se-
lizada: SOMA, e os parâmetros da função (o intervalo “(B2:B5)”, neste lecionar também a coluna que
caso, sem as aspas). mostrará o título da legenda e do
gráfico. A figura a seguir mostra
como a informação deve ficar se-
Seção 5 lecionada.
Gráficos
Se na expressão popular uma imagem vale mais que mil palavras, um
gráfico representa uma tabela de uma planilha, de modo que o usuário
consiga visualizar as informações não apenas em modo texto, mas tam-
bém em modo gráfico.
Como um mapa ou uma foto em jornal ou revista, os gráficos são bas-
tante usados para ajudar na leitura e facilitar a compreender as informa-
ções que são apresentadas em uma tabela. Você já deve ter visto o uso de
gráficos em algum jornal ou revista, em livros e até mesmo na Internet
ou na televisão, onde gráficos aparecem com frequência e são usados
para facilitar a compreensão da informação.
Em seguida, pode-se utilizar uma das várias opções de gráficos que uma Um gráfico de linha apresenta
planilha eletrônica padrão de mercado oferece. O programa de planilha dois eixos e uma linha demonstra
eletrônica “reconhece” o padrão existente na tabela de dados e transfor- a evolução numérica subindo ou
ma-os em gráfico, de acordo com o tipo de gráfico escolhido. descendo de acordo com as in-
formações da tabela que foi usada
para gerar o gráfico.
Há diferentes tipos de gráficos
DICA
para diferentes aplicações. Por
Antes de criar qualquer gráfico, selecione o texto que será a legenda. exemplo, não é viável usar um
Tente usar a tecla CTRL caso esteja em outra coluna! gráfico de pizza para mostrar as
notas de um boletim, mas uma
boa sugestão é usar, isto sim, um
gráfico de linhas ou colunas.
Um gráfico do tipo pizza é útil quando se deseja comparar um item es-
pecífico, fazendo parte de um grupo. Por exemplo, que proporção uma
parte do estoque representa do todo, se comparada aos demais ítens em Na próxima unidade você rece-
estoque. Os ítens são separados proporcionalmente de acordo com a berá algumas pistas importantes
tabela e podem ser mostrados em percentuais ou numericamente. sobre como organizar uma apre-
sentação multimídia. Interessante,
Os gráficos de colunas são compostos por linhas (verticais) e eixos (ho-
não acha? Então, o que está espe-
rizontais), onde são representadas as variações das informações da pla-
rando para começar? Prossiga!
nilha baseada na tabela/figura.
INFORMÁTICA APLICADA 73
Unidade de
estudo 6
Seções de estudo
Seção 1
Introdução
A ferramenta de apresentação de slides é uma ferramenta muito utiliza-
da nos mais variados meios, desde apresentações simples para trabalhos
escolares até grandes propostas de projetos.
Saber utilizar esse recurso com domínio e sabedoria com certeza é algo
que trará muito benefícios a você pois além de textos e imagens, você
também conta com recursos de sons, vídeos, filmes, movimentos de ani-
mação, formas de transição etc.
Usando todos esses ítens em combinação com criatividade, você produ-
zirá excelentes apresentações, independentemente de sua área de atua-
ção.
Aqui utilizaremos o Power Point, que é parte integrante do pacote Micro-
soft® Office.
Utilizaremos aqui a versão 2007.
Ao abrir o aplicativo, você terá acesso à seguinte tela (figura a seguir):
INFORMÁTICA APLICADA 75
Onde:
Seção 2
Leiaute e design
Leiaute
Iniciaremos nossos aprendizado abordando o recurso de leiaute. Esse
recurso oferece a você algumas formas de organização dos seus slides
já pré-definidos. Para ter acesso, clique na guia Início e, em seguida, no
grupo Slides, clique no item leiaute e um menu irá aparecer. Aqui você
terá varias opções de leiaute já oferecidos pelo próprio aplicativo (figura
a seguir).
Cada leiaute oferece uma forma de organização diferente. Após fazer
sua escolha, basta clicar nos ítens que estarão dispostos na tela para
utilizar o recurso.
INFORMÁTICA APLICADA 77
Seção 3
Manipulando objetos
Textos
Para inserir textos em uma apresentação de slides, clique na guia Inserir
no grupo Texto, escolha a opção Caixa de texto (figura a seguir) e, em se-
guida, clique e mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse sobre
o slide que está sendo trabalhado individualmente. Então arraste o mouse
para formar a área onde o texto será escrito. Pronto! Você já pode inserir
seu slide com texto, seguindo as formatações já abordadas anteriormente
na seção Editores de textos.
Imagens
Para utilizar imagens em seus slides, clique na guia Inserir, em seguida
no grupo Ilustrações e depois em Imagens. Feito isso, aparecerá uma
tela onde você terá que escolher a imagem que será inserida em seu slide.
Selecione a imagem desejada e clique em Inserir e, após a inserção da
imagem, dê um clique com o botão esquerdo sobre a mesma para ter
acesso ao um grupo de opções de manipulação da imagem (figura a se-
guir). Repare que uma nova guia aparecerá com o nome Formatar.
DICA
Para ter o domínio sobre os recursos de manipulação de imagens,
você deve fazer testes em uma imagem utilizando todos os recursos.
Com isso você terá conhecimento da ferramenta como um todo e
terá facilidade para utilizá-la, aplicando os melhores efeitos em suas
imagens.
INFORMÁTICA APLICADA 79
Sons
Com esse recurso você poderá colocar músicas em sua apresentação,
podendo escolher o início e o término da execução e, ainda, configurar
um loop (repetição) da música.
Para isso, clique na aba Inserir e em seguida clique na opção Som, con-
forme mostra a figura 73.
Após clicar na opção Som, uma nova janela aparecerá. Você deverá sele-
cionar a música que deseja tocar na apresentação e, assim que escolher,
uma nova janela aparecerá solicitando que você opte quando a música
deve iniciar, automaticamente ou quando clicado. Repare que um novo
item aparecerá na janela de animações personalizadas. Esse item refere-
se à música inserida na apresentação e, ao clicar com o botão direito do
mouse nesse item, vá na opção Opções de efeito. Veja na figura.
Então uma janela aparecerá (figura a seguir). Você poderá fazer várias
configurações na música inserida, como quando começará a tocar, quan-
do irá parar de tocar, volume, as repetições da música etc.
DICA
Só para lembrar: à medida que você for construindo sua apresenta-
ção, execute-a com a tecla F5 para visualizar se o efeito foi aplicado
corretamente e também não esqueça de salvar sua apresentação
constantemente.
Filmes
Para inserir filmes/vídeos em sua apresentação, você deve ir à aba Inse-
rir, em seguida no grupo Clipes de Mídia e clique no item Filme. Uma
janela aparecerá e você deverá escolher o filme a ser inserido na apre-
sentação. Feito isso, dê um clique sobre o filme para selecioná-lo, com
isso você terá acesso ao grupo Opções de filme (figura 76). Você terá
várias alternativas para manipular seus filmes/vídeos, como, por exem-
plo, quando o filme começará sua execução, quando irá parar a execução,
volume desse filme, animações etc.
INFORMÁTICA APLICADA 81
Figura 76 – Opções de Filme
Planos de fundo
Essa opção possibilita mudar a cor de fundo de sua apresentação de
slides. Plano de fundo é algo importante em uma apresentação, porém,
deve haver muito cuidado com a escolha do mesmo. Um dos principais
cuidados é que um plano de fundo não deve ter a mesma cor do texto
e nem ter tonalidades próximas, pois isso dificulta a leitura e torna a
apresentação cansativa. Para ter acesso a esse recurso, clique na guia
Design e, no grupo Planos de fundo, clique no item Estilos de plano de
fundo (figura a seguir). Após esse clique, você terá acesso a um menu
com diversas opções.
Porém, caso nenhuma das opções estiver de acordo com sua apresenta-
ção, você poderá criar seu próprio plano de fundo. Para isso, após clicar
em Estilos de plano de fundo, clique em Formatar plano de fundo (figu-
ra a seguir). Então, você terá acesso a um leque de opções para criar seu
plano de fundo, com cor, preenchimento, preenchimento com textura,
gradiente, transparência etc.
Seção 4
Transições de slides e animações
Nesta etapa você estudará sobre uma ferramenta importante do apre-
sentador de slides, as animações e transições aos seus slides com esse re-
curso sua apresentação terá um aspecto mais atrativo.
Transições de slides
Iniciaremos pela parte de Transição de Slides. Para ter acesso a esse re-
curso, clique na aba animações. Na tela que aparecerá você terá acesso
aos recursos de animações, e um deles é Formas de Transição para este
Slide (figura a seguir). Para visualizar as animações, basta passar com a
seta do mouse por cima delas e você poderá visualizar o efeito causado
pela animação. Após escolher a opção desejada, você pode optar se a
animação será aplicada apenas no slide selecionado ou em todos os de-
mais slides. Caso a segunda opção seja a escolhida, basta você clicar na
opção Aplica a Todos (figura a seguir).
INFORMÁTICA APLICADA 83
Para ter acesso a mais opções de transição de slides, você terá de clicar no
menu drop down, conforme mostra a figura (Menu Opções Drop Down) e
figura (Menu mais opções Drop Down).
Animações
Aqui você aprenderá a utilizar um recurso muito importante na área de
apresentadores de slide, que são as animações personalizadas. Esse re-
curso é importante porquê dará mais vida à sua apresentação e a tornará
mais vistosa e plausível.
Esse recurso trata cada item de sua apresentação com um item inde-
Para utilizar esse recurso, selecione um item qualquer em seu slide (ima-
gem, texto etc.). Após selecionar o item desejado você terá de aplicar
uma animação e, para isso, será utilizado o menu mostrado na figura a
seguir. Então é só clicar no botão Adicionar efeito.
Obs.: O botão Adicionar efeito só poderá ser acessado caso um item no seu
slide já tenha sido pré-selecionado. Caso contrário, o mesmo não estará
disponível.
INFORMÁTICA APLICADA 85
Figura 83 – Botão Adicionar Efeitos
Onde:
▪▪ entrada: é utilizado para inserir uma animação para entrar (apare-
cer) o item selecionado;.
▪▪ saída: é utilizado para inserir uma saída no item selecionado;
▪▪ ênfase: é utilizado para inserir um movimento extra ao item selecio-
nado;
▪▪ trajetória de animação: é utilizado para criar seus próprios movi-
mentos de animação.
DICA
Esta ferramenta deve ser utilizada com cautela. Você não deve exa-
gerar nas animações, pois pode dar a impressão de que sua apresen-
tação está desorganizada e também causar cansaço visual não só em
você, mas em quem estiver assistindo ou visualizando a apresenta-
ção.
Movimento de entrada
Esse movimento é inserido toda vez que você desejar que um item exe-
cute algum movimento antes que ele apareça em seu slide.
Após você escolher o tipo de efeito de entrada, algumas opções que
antes você não tinha acesso agora estarão disponíveis (figura XXX). A
opção Início dará a você algumas alternativas para definir o momen-
to em que a sua animação de entrada será executada, se dependerá de
um clique do mouse, se será executada juntamente com uma animação
anterior ou se será executada após uma animação feita anteriormente.
Outra opção é a Direção, onde você poderá definir o sentido em que
sua animação será executada (direita, esquerda, horizontal, vertical etc.).
A última opção é a Velocidade. Como o próprio nome diz, aqui você
pode escolher a velocidade com que essa animação será executada (lenta,
média, rápida etc.).
Movimento de saída
Esse movimento é inserido toda vez que você desejar que um item exe-
cute algum movimento de saída de seu slide.
Os princípios para o uso dessa opção são os mesmo do movimento de
entrada, pois aqui você também pode escolher a forma como o item
selecionado sairá do seu slide, quando ele sairá (clique do mouse, com
anterior ou após anterior), a direção e a velocidade.
Movimento de ênfase
Assim como os movimentos anteriores, aqui você também terá acesso
às opções de animação. Porém, uma ênfase é um movimento que ocorre
depois que um item já executou seu movimento de entrada.
Por exemplo, uma imagem entra em sua apresentação com uma veloci-
dade média após um clique do mouse. Em seguida, a imagem executa
uma rotação de 360° no sentido anti-horário. Esse giro é o movimento
de ênfase.
INFORMÁTICA APLICADA 87
Figura 85 – Movimento de Saída
INFORMÁTICA APLICADA 89
Finalizando
O estudo da unidade curricular de Informática Aplicada teve como objetivo adquirir co-
nhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao uso das ferramentas que os sistemas de
informação podem oferecer aos profissionais. As informações apresentadas neste material
didático oferecem subsídios para que os alunos possam aplicar os recursos disponibilizados
pela informática nas tarefas do seu cotidiano profissional.
A você, caro aluno, caberá distinguir recursos das tecnologias disponíveis e buscar novas
alternativas, não estando preso ao que os materiais didáticos e livros podem lhe oferecer.
Estamos convictos de que o processo de ensino-aprendizagem ocorre, em grande parte, pela
dedicação do aluno e pela qualidade das informações que estão à sua disposição.
Por isso, neste trabalho, procuramos sintetizar as informações necessárias para permitir que,
ao longo dos seus estudos, você possa se sentir livre para observar, exercitar e questionar os
temas abordados, através das orientações do seu professor.
INFORMÁTICA APLICADA 91
Referências
▪▪ AGRADE. Products. Disponível em: <http://www.agrade.com.tw/P3.gif>. Acesso
em: 12 ago. 2009.
▪▪ BERTANLANFFY, Ludwig Von. Teoria geral dos sistemas. Rio de Janeiro: Vozes,
1975.
▪▪ CCI DISTRIBUTION. LG Xtick 1GB USB flash drive. Disponível em: <http://
www.ccidistribution.co.uk/images/products/full/25704a.jpg>. Acesso em: 12 ago.
2009.
▪▪ HP. HP press kit: your life is the show. Disponível em: <http://www.hp.com/hpin-
fo/newsroom/press_kits/2006/psgconsumer/images/a1600n.jpg>. Acesso em: 12
ago. 2009.
▪▪ ISO-IEC 80000-13.Quantities and units – Part 13: Information science and tech-
nology. Genebra: International Electrotechnical Commission. 2008. Disponível em:
<http://www.iso.org/iso/iso_catalogue.htm/>. Acesso em: 20 jul. 2009.
INFORMÁTICA APLICADA 93
▪▪ REINCKE, Torsten. Abacus exibition. Disponível em: <http://www.typoscriptics.
de/soroban/exhibition/pictures/soro2-2-large.jpg>. Acesso em: 12 ago. 2009.
▪▪ THE International System of Units (SI). 8 ed. Paris: Bureau International des Poids et
Mesures. 2006. Disponível em: <http://www.bipm.org/en/si/si_brochure/>. Acesso
em: 10 ago. 2009.