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MANUAL

DE

LIMPEZA
LIMPEZA MANUAL ÚMIDA

Realizada com a utilização de rodos, mops ou esfregões, panos ou esponjas umedecidas em solução
detergente, com enxágue posterior com pano umedecido em água limpa. No caso de pisos é utilizado o
mesmo procedimento com mops ou pano e rodo. É indicado para a limpeza de paredes, tetos, mobiliários
e de equipamentos de grande porte. Alguns autores chamam esta operação de varredura úmida, onde
são removidos os detritos soltos e não apresentam matéria orgânica. É importante ressaltar que a
limpeza úmida é considerada a mais adequada e higiênica, todavia ela é limitada para a remoção de
sujidade muito aderida. Na limpeza terminal é necessária a utilização de métodos mais eficientes para a
remoção de sujidades, como a mecanizada.

LIMPEZA MANUAL MOLHADA

Consiste em aplicar uma solução de detergente em pisos, paredes, mobiliários e esfregar com fibra,
escova ou esfregão e fazer enxágüe posterior com água limpa. Utilizada principalmente na limpeza
terminal e na limpeza concorrente dos banheiro.

LIMPEZA COM MÁQUINA DE LAVAR

É a remoção da sujidade do piso com maquina de lavar tipo enceradeira ou lavadora automática.
Espalham no piso solução detergente, esfregam com grande eficiência e removem a água sem
necessidade de rodos (lavadora automática). Obs: A enceradeira não faz enxague, apenas ensaboa.

LIMPEZA SECA

Consiste-se na retirada de sujidade, pó ou poeira, mediante a utilização de vassoura (varreduras seca),


e/ou aspirador. A limpeza com vassouras é recomendável em áreas descobertas, como estacionamentos,
pátios etc. Já nas áreas cobertas, se for necessário a limpeza seca, esta deve ser feita com aspirador.

LIMPEZA DE SUPERFÍCIE SEM PRESENÇA DE MATÉRIA ORGÂNICA:

REMOVER O EXCESSO DO PÓ COM ÁGUA (VARREDURA OU RETIRADA DO PÓ) ENSABOAR A


SUPERFÍCIE COM SABÃO OU DETERGENTE ENXAGUAR A SUPERFÍCIE COM ÁGUA
SECAR CUIDADOSAMENTE

LIMPEZA DE SUPERFÍCIE COM PRESENÇA DE MATÉRIA ORGÂNICA.

OBSERVAÇÃO:
No piso deve ser feito: Diariamente – varredura úmida, ensaboar, enxaguar e secar (sempre iniciando
pelos cantos e conduzindo de forma que não atrapalhe o trânsito). Semanalmente – lavar com máquina
utilizando-se sabão ou detergente. Encerar com cera acrílica e polir, conforme necessidade.

PROTOCOLO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Ato simples e fundamental para prevenção e controle de infecção nos serviços de saúde. Lavar as
mãos com água e sabonete líquido, com técnica correta, pode interromper a cadeia de transmissão de
infecção entre pacientes e profissionais da área da saúde. Praticada entre procedimentos, antes e após
o atendimento individual, ao adentrar e antes de sair do ambiente de trabalho, antes e após uso do
banheiro. Antes de calçar as luvas, para não contaminá-las, devem-se higienizar as mãos. Após o uso
de luvas também, pois essas freqüentemente têm micro perfurações. Devem ser retirados os acessórios
que podem servir de reservatório para microrganismos (anéis, pulseiras, relógios de pulso). As unhas
devem estar sempre aparadas, pois podem abrigar microrganismos causadores de infecção.

PASSO A PASSO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

1. Abrir a torneira com a mão não dominante e molhar as mãos, sem encostar-se à pia ou lavatório. 2.
Ensaboar as mãos, friccionando a palma, o dorso, os espaços interdigitais, polegar, articulações, unhas
e extremidades, dedos, punhos; Enxaguar as mãos; Fechar a torneira com o auxílio de papel toalha.

LIMPEZA DE MOBILIÁRIOS E BANCADAS

Consiste em retirar sujidades, manchas, polir, escovar e, quando indicado, desinfetar. Sugerimos que
seja realizada diariamente e sempre que necessário, entretanto cada serviço deve estabelecer a
periodicidade de acordo com suas especificidades. É necessário verificar se os produtos de limpeza e
desinfecção são compatíveis com o material da superfície a ser limpa e desinfetada.

Materiais necessários: Panos de limpeza, Dois baldes, Água, Detergente neutro, Escova, Álcool 70% ou
Hipoclorito de Sódio a 1%.

Como realizar: 1- Higienizar as mãos com água e sabonete líquido, secar com papel toalha. 2- Realizar
as atividades utilizando EPI adequado. 3- Colocar água até a metade dos baldes, um somente com
água e outro com água e detergente neutro. 4- Retirar os objetos que estiverem sobre o mobiliário e
bancadas, se possível. 5- Retirar a poeira com pano úmido dobrado, para obter várias superfícies de
limpeza. 6- Umedecer outro pano com solução de detergente neutro e esfrega-lo no mobiliário e
bancadas, se necessário utilizar escovas. 6- Retirar toda a solução de detergente com pano umedecido
em água. 7- Enxugar o mobiliário e bancadas. 8- Caso seja necessário a desinfecção, utilizar produto
compatível com o mobiliário. 9- Todo material usado na limpeza e desinfecção (baldes, panos, etc) e
EPI passível de reutilização (luvas de segurança, óculos, etc) devem ser higienizados e guardados em
local apropriado, ao término das atividades. 10- Higienizar as mãos com água e sabonete líquido, secar
com papel toalha.

VARRIÇÃO

• Material (balde, esfregão, mops, água, equipamentos de proteção individual, sinalização de


segurança).

A varrição úmida deve ser feita diariamente e mais intensamente nas áreas de maior trafego. Não
utilizar vassoura nas áreas assistenciais, evitando a suspensão de partículas contaminantes. Separar
todo material que será utilizado e levá-lo para área a ser limpa. Remover móveis, utensílios ou
equipamentos do local se necessário. Molhar o esfregão na água e remover o excesso de água Aplicar
sobre o piso, uma linha reta começando a limpeza do extremo da área, trabalhando progressivamente
em direção a saída, sempre em linhas paralelas. Utilizar o identificador de piso molhado, evitando
circulação de pessoas na área a ser limpa. Inspecionar seu trabalho, o piso não deve possuir vestígios
de poeira ou resíduos. Utilizar o equipamento de proteção individual, na execução do trabalho. Após o
seu uso lavar e pendurar para secar. Escolher o horário de menor tráfego para realizar a operação,
evitando acidentes.

LAVAGEM

• Material (pano de chão lavado e limpo, balde, rodos, maquinas elétricas ou vassoura de piaçava,
água, solução detergente e desinfetante, equipamentos de proteção individual, sinalização de
segurança)

Retirar o mobiliário do local sempre que possível e iniciar o procedimento. Despejar uma quantidade de
água e sabão, procedendo a esfregação em sentido lateral com uso de maquina ou vassoura. Esfregar
toda a extensão traçando linhas paralelas. Remova a água e o sabão com rodo e secar inicialmente
com mop, torcendo o excesso em um balde. Evitar que a solução corra para outras dependências.
Proceder ao enxágüe. Secar com rodo e mop limpo e seco. Os cantos devem ser limpos com
vassouras, pois as maquinas não chegam até o mesmo. Lavar sempre as dependências do fundo para
a porta com exceção dos banheiros que devem ser lavados da entrada para o fundo.

LIMPEZA DE TETOS (MENSALMENTE)

Utilize óculos de proteção ou máscara de proteção facial, para realizar a limpeza do teto. A operação
deve ser realizada antes de qualquer outra, respeitando sempre a ordem de cima para baixo e do fundo
para a porta. Limpe os cantos removendo as teias de aranha ou outras sujeiras visíveis.

• Material (escada, rodo, pano limpo, água, luvas, óculos de segurança)

Com o material no local subir na escada com um pano umedecido em água. Dobrar o pano em
quadrados para obter mais faces de limpeza ou envolve-lo em um rodo. Fazer o uso da aplicação das
linhas paralelas de forma que toda a área seja limpa. Trocar a água da limpeza sempre que necessário
Inspecionar seu trabalho, lavar e guardar todo material utilizado no local indicado.

LIMPEZA DE JANELAS (QUINZENALMENTE OU SEMPRE QUE NECESSÁRIO)

• Material (baldes, panos macios, esponjas, rodo de mão, escada, equipamento de proteção individual,
óculos de segurança) Remover os acessórios da janela (telas protetoras). Escovar ou lavar as telas.
Limpar o peitoril da janela, por dentro e por fora com pano úmido. Limpar a janela primeiramente por
fora com esponja e agente de limpeza. Ao terminar a limpeza externa inicie a limpeza interna. Comece
a limpeza do alto a esquerda do vidro da janela e mover a sua mão para a direita. Quando alcançar o
lado direito, volte para a esquerda, ligeiramente abaixo e continuar a limpeza dessa forma. Utilizar pano
macio para secagem. Realizar os mesmos movimentos recomendados para lavagem. Inspecionar seu
trabalho, limpe e guarde todo material Lavar os equipamentos de proteção individual e guarda-los de
forma adequada.

LAVAGEM DE PAREDES (MENSALMENTE OU SEMPRE QUE NECESSÁRIO)

Verificar o tipo de revestimento das paredes e adotar a técnica correta


Parede de Pintura Lavável:

• Material (baldes, panos macios, luvas, escadas, escova macia, solução detergente/desinfetante,
equipamento de proteção individual, óculos de segurança)

Retirar o pó com rodo envolto com pano úmido de cima para baixo. Utilizar escada para limpeza.
Mergulhar outro pano na solução de limpeza, torcendo para retirar o excesso. Passar o pano com
auxilio de um rodo em linhas paralelas, sempre de cima para baixo. Caso haja manchas na parede,
utilizar escova macia com solução de limpeza no local. Encher um balde com água limpa para
enxaguar, mergulhando o pano na água, torcendo-o para retirar o excesso. Realizar o enxágüe, com
pano úmido, repetindo a ação. Repitir a operação com um pano limpo quase seco com movimentos
retos de cima para baixo em toda a área, a fim de secá-lo. Inspecionar seu trabalho, limpar e guardar
todo material Para facilitar o trabalho, e evitar longos movimentos paralelos, dividir imaginariamente a
parede ao meio, limpando primeiro a parte mais alta.

Parede Revestimento Cerâmico

• Material (baldes, panos macios, luvas, escadas, escova macia, solução detergente/desinfetante,
equipamento de proteção individual, óculos de segurança). Evitar a utilização de produtos abrasivos.

Colocar a solução de limpeza em um balde (água e sabão). Mergulhar a esponja na solução,


esfregando-a em movimentos únicos. Iniciar a operação pela parte mais alta. Enxaguar com pano
embebido em água executando movimentos retos de cima para baixo. Após a limpeza aplicar solução
desinfetante com auxilio de um pano, realizando movimentos paralelos de cima para baixo. Inspecionar
seu trabalho e limpar todo material. Guardar os utensílios utilizados.

LIMPEZA DE PORTAS

Realizar essa operação após a limpeza das paredes.

• Material (baldes, panos macios, luvas de borracha, solução de limpeza)

Iniciar a operação com o material no local. Com auxilio de um pano umedecido, remover o pó da porta
em movimentos paralelos de cima para abaixo. Aplicar a solução de limpeza com outro pano, utilizando
movimentos unidirecionais, de cima para baixo. Remover o sabão com pano umedecido. Inspecionar
seu trabalho e guardar o material de trabalho. Evitar aplicar produtos em dobradiças e fechaduras.
Limpar bem as maçanetas com soluções desinfetantes.

LIMPEZA DE PIAS

• Material (solução desinfetante e solução detergente, esponja abrasiva, luvas de borracha, jarro, pano
macio)

Juntar o material e levá-lo a área desejada. Coloque as luvas de borracha. Molhar a esponja na
solução de limpeza. Esfregue toda a pia, inclusive colunas e torneiras. Enxágüar a pia e o lavatório com
água da própria torneira (utilize um jarro). Utilizar escovas de cerdas para remoção da sujeira aderida.
Executar movimentos da extremidade para o centro da cuba. Lavar e guardar o equipamento de
proteção individual utilizado

LIMPEZA DE SANITÁRIOS E DESCARGAS


• Material (baldes, solução detergente e desinfetante, esponja e/ou escova, luvas de borracha, pano e
vassoura, equipamento de proteção individual)

Vaso sanitário: tampar, acionar a descarga. Lavar com água e sabão ou detergente, com auxílio de
esponja e escovinha. Enxaguar e realizar desinfecção (aplicar hipoclorito de sódio a 1% e deixar agir
por 10 minutos; e álcool a 70% em superfícies metálicas)

Descarga: lavar com água e sabão ou detergente. Enxaguar e realizar desinfecção.

LIMPEZA DE BEBEDOURO (DIARIAMENTE)

Realizar a limpeza com água e sabão ou detergente. Enxaguar e secar. Friccionar com álcool a 70% ou
utilizar outro desinfetante definido pelo SCIH.

LIMPEZA DE ARMÁRIOS E ESCANINHOS

Realizar a limpeza das partes interna e externa com água e sabão ou detergente. Enxaguar e secar.
Friccionar com álcool a 70% ou utilizar outro desinfetante definido pelo SCIH.

LIMPEZA DE AREAS EXTERNAS

As áreas internas envolvem, dentre outras: pátios, jardins, estacionamentos, garagens e calçadas.

NORMAS DE SEGURANÇA

-Embargo e interdição

Embargo e interdição são medidas de urgência, adotadas a partir da constatação de situação de


trabalho que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador.
Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente
ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador.
A interdição implica a paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou
equipamento.
O embargo implica a paralisação total ou parcial da obra.
Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação,
manutenção ou reforma.
Durante a vigência da interdição ou do embargo, podem ser desenvolvidas atividades necessárias à
correção da situação de grave e iminente risco, desde que adotadas medidas de proteção adequadas
dos trabalhadores envolvidos.

-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDUVIDUAL (EPI)


Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.
Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.

Cabe ao empregador quanto ao EPI :


a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.

Cabe ao empregado quanto ao EPI:


a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

LUVAS (desinfetadas com hipoclorito a 1%)


Devem ser confeccionadas com material resistente e possuir cano longo ou curto para proteção das
mãos e proteção parcial de antebraços. Recomendam-se a utilização de cores diferentes de luvas de
borracha, como luvas de cor clara e de cor escura (um ou dois tons acima da cor clara):
-Luvas de cor escura (Ex: verde): usadas na limpeza e desinfecção de superfícies onde a sujidade é
maior (Exemplos: pisos; banheiro; rodízios de mobiliários; lixeiras; janelas; tubulações na parte alta).
-Luvas de cor clara (Ex: amarela): usadas na limpeza e desinfecção de mobiliários (Exemplos: camas,
mesas, cadeiras, paredes, portas e portais, lavatórios/pias).
1- Luvas de borracha nítrica: confeccionadas em borracha sintética muito mais resistente que os outros
tipos material descartável. A utilização da luva nitrílica é recomendada para trabalhadores que
manuseiam produtos químicos, agrícolas e óleos.
2- Luva de couro: São mais utilizadas quando há riscos de contato com agentes abrasivos e
escoriantes, como operação de máquinas e atividades manuais como corte, transporte, lixamento e
manuseio de chapas metálicas, coletas de lixo, dentre outras.
3- Luvas de látex: Maleáveis e confortáveis, as luvas de látex não prejudicam o tato e evitam a
penetração de líquidos. Seu uso é recomendado para indústria agroindustrial, higienização e limpeza.
4- Luvas de PVC: Com boa resistência contra produtos químicos, abrasivos e cortes, as luvas de PVC são
usadas para manuseio de ácidos, lubrificação de peças, contato com materiais corrosivos, construção
civil, lã de vidro, limpeza pesada entre outros.

MÁSCARA
Utilizadas nas tarefas onde há possibilidade de respingo de líquidos diversos na boca e no nariz e para
limpeza de áreas acima do nível da cabeça, onde há possibilidade de projeção de poeira (teto, parede,
janela, etc.). São descartáveis e de uso individual. As máscaras devem ser retangulares, com três
camadas de falso tecido, peça flexível para ajuste sobre o nariz e tiras para fixação à cabeça.

ÓCULOS
Utilizados nas tarefas onde há possibilidade de respingo de líquidos diversos no rosto e para limpeza de
áreas acima do nível da cabeça, onde há possibilidade de projeção de poeira (teto, parede, janela, etc.).
Os óculos devem ser confeccionados com armação e visor em policarbonato, proteção lateral, lente
transparente com tratamento especial contra riscos, arranhões e embaçamento. (desinfetados com
hipoclorito a 1%)

BOTAS E SAPATOS
As botas (material impermeável, com cano alto e de solado antiderrapante) estão recomendadas para a
proteção dos pés e parte das pernas durante atividades com água e produtos químicos e, ainda, para
evitar quedas. O uso de sapatos é recomendado durante todo o período de trabalho, com exceção nos
momentos de lavação de piso, nos quais deverão ser utilizadas as botas.

AVENTAL

Utilizados nas tarefas em que exista risco de umidade e respingo de líquidos diversos no corpo (roupa).
Deve ser impermeável. Após o uso, deve ser retirado com técnica correta, sem ter contato com a parte
externa, e em seguida deve-se fazer a desinfecção (álcool a 70%)
-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)
Os EPCs visam à proteção de acidentes com pacientes, funcionários e visitantes. Consistem de placas
ilustrativas (que permitem aos transeuntes identificar a situação da área delimitada), cones de
sinalização e fitas demarcatórias (sinalização e delimitação de área), fita antiderrapante (para evitar
quedas e escorregamento, especialmente em rampas e escadas), barreira plúmbica (ao redor do leito
do paciente), coletores de materiais perfurocortantes, sinais de perigo, sinalização com instruções de
segurança ou que indicam direção.

MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS
O uniforme do manipulador deve ser de cor clara, de preferência branca. Este deve ser trocado todos os
dias e, ser usado somente na local de manipulação de alimentos. Além disso, o manipulador deve
utilizar avental e calçados fechados para evitar acidentes.
HIGIENIZAÇÃO DOS ALIMENTOS
Alimentos como frutas, legumes e hortaliças devem ser higienizados, tendo em vista que esses podem
ser consumidos crus. A correta higienização elimina os micróbios patogênicos e os parasitas. Para
higienização de hortaliças, frutas e legumes:
1) Selecionar, retirando as folhas, partes e unidades deterioradas (estragadas);
2) Lave em água corrente vegetais folhosos (alface, escarola, rúcula, agrião, etc.) folha a folha, e frutas
e legumes um a um;
3) Colocar de molho por 10 minutos em água clorada, utilizando produto adequado para este fim (ler o
rótulo da embalagem), na diluição de 200 ppm (água sanitária a 2%), sendo 1 colher de sopa (10ml)
para cada 1L de água. OBS: Se for hipoclorito de sódio a 1% (ou 100ppm), deve ser duas colheres para
cada litro de água.
4) Enxaguar em água corrente vegetais folhosos folha a folha, e frutas e legumes um a um;
5) Colocar em utensílio limpo e coberto.

COMO PREPARAR E CONSERVAR OS ALIMENTOS COM HIGIENE?


1- Lavar as mãos antes de preparar os alimentos e depois de manipular alimentos crus (carnes,
frangos, peixes e vegetais não lavados).
2- Cozinhar bem o alimento (deve ser bem cozido), em altas temperaturas, de forma que todas as
partes atinjam no mínimo a temperatura de 70ºC. Para ter certeza do completo cozimento, verifique a
mudança na cor e consistência na parte interna do alimento;
3- Evitar o contato de alimentos crus com alimentos cozidos. Além disso, lavar os utensílios usados no
preparo de alimentos crus antes de utilizá-los em alimentos cozidos; (Quando há o contato pode haver
contaminação cruzada).
4- Lavar as latas com alimentos antes de abrir, para evitar contaminação.
5- Nunca prove a comida na mão e nem com a mesma colher que estiver usando na preparação.
6- As preparações devem ser servidas no prazo máximo de 2 horas: caso contrário, resfriar
rapidamente e guardar na geladeira ou no freezer.
7- Os alimentos perecíveis devem ser refrigerados, preferencialmente abaixo de 5° C, e os cozidos
quentes (acima de 60° C) devem permanecer aquecidos até o momento de serem servido (podendo
ficar por 6 horas)
8- Os alimentos também não podem ser armazenados durante muito tempo. O prazo máximo de
consumo do alimento preparado deve ser de 5 (cinco) dias, mesmo que conservado sob refrigeração. 
9- Os ingredientes que não forem utilizados totalmente devem ser armazenados em recipientes limpos e
identificados com: - nome do produto; - data da retirada da embalagem original; - prazo de validade
após a abertura.
10- Não deixar alimentos congelados e resfriados fora do “freezer” ou geladeira. Ficar atento: existem
microrganismos que podem se multiplicar rapidamente em temperatura ambiente e contaminar os
alimentos; Não descongele os alimentos à temperatura ambiente. Utilize o forno de microondas se for
prepará-lo imediatamente ou deixe o alimento na geladeira até descongelar. As carnes devem ser
descongeladas dentro de recipientes.
OBS: Os micróbios podem se multiplicar em temperaturas favoráveis (entre 5° e 60° C), é a chamada
zona de perigo. Abaixo de 5° reduz a velocidade de crescimento da maior parte das bactérias; acima de
60° mata os microrganismos.

RECEBIMENTO DE MATÉRIAS PRIMAS


Nesta etapa o manipulador deve fazer uma breve seleção, de modo que os produtos que não
apresentem qualidade adequada (sem condição de uso) sejam descartados. As embalagens externas
(como caixas de papelão, de madeira e sacos de papel) devem ser retiradas para evitar entrada de
pragas e não aumentar a contaminação ambiental. Caixas de papelão e caixotes de madeira nunca
devem ser colocados no armário ou dentro da cozinha;
Observar no rótulo dos alimentos: prazos de validade, data de fabricação, composição química;
Observar as condições das embalagens (latas amassadas ou estufadas, sacos rasgados, vidros
trincados), estes não devem ser armazenados.

ARMAZENAMENTOS DE ALIMENTO
Armazene imediatamente os produtos congelados e refrigerados (alimentos perecíveis) e depois os
produtos não-perecíveis (que não precisam ser levados para geladeira). Os locais de armazenamento
devem ser limpos, organizados, ventilados e protegidos de insetos e outros animais.
-ORGANIZAÇÃO EM ARMÁRIOS, ESTANTES OU PRATELEIRAS:
a) As prateleiras devem estar afastadas da parede por 10 cm. Quando não for possível,
obrigatoriamente, os alimentos não podem ficar encostados na parede. Isto facilita a ventilação;
b) Ao armazenar macarrão, biscoito, não colocar outros gêneros sobre eles para evitar que se triturem;
c) Os gêneros mais velhos devem ser colocados em cima ou à frente dos mais novos para serem
consumidos em primeiro lugar atendendo à regra PEPS (primeiro que entra primeiro que sai);
-ORGANIZAÇÃO NA GELADEIRA
a) Nas prateleiras superiores, devem ficar os alimentos prontos para o consumo (como saladas e
sobremesas);
b) Os alimentos pré-prontos ficam nas prateleiras intermediarias (como carne temperada);
c) Produtos crus ficam nas prateleiras de baixo separados entre si e dos outros produtos;
d) Os hortifrutigranjeiros devem ser guardados em sacos plásticos limpos, transparentes e furados (para
permitir a circulação de ar);
e) Não encostar os alimentos nas paredes da geladeira manter sempre uma distância para circulação
do ar
f) Manter refrigerados os legumes e verduras cozidos;
g) Tirar o excesso de calor de todos os alimentos antes de coloca-los à geladeira.
h) Conservar os alimentos tampados; Não colocar panela na geladeira.
i) As sobras de alimentos enlatados devem ser colocadas em potes plásticos ou vidros bem limpos,
secos, com tampa e guardados na geladeira.
-OUTRAS INFORMAÇÕES
Animais não podem ficar na cozinha; Não é permitido o uso de inseticida spray. A dedetização deverá
ser feita por empresas especializadas; Não se pode guardar produtos de limpeza com os alimentos;

CUIDADOS COM O LIXO


O lixo acumulado na cozinha é fonte perigosa de microrganismos. Por isso:
• É importante removê-lo todos os dias de dentro da cozinha, ou quantas vezes forem necessárias
durante o dia para evitar que transborde;
• Deve estar sempre dentro de sacos plásticos(ensacado)armazenados em lixeiras com tampa.É
recomendada a utilização de lixeiras com pedal para que seja possível abrir a tampa sem que seja
necessário colocar as mãos na mesma;
• Quando removido de dentro da cozinha, o lixo deve ser depositado na área externa até o momento da
coleta pública ou outro fim a que se destine. Esse local deverá ser limpo sempre após a retirada do lixo.

LIXO
Lixo é, basicamente, todo e qualquer resíduo sólido proveniente das atividades humanas ou gerado
pela natureza em aglomerações urbanas, como folhas, galhos de árvores, terra e areia espalhados pelo
vento, etc. A origem é o principal elemento para a caracterização dos resíduos sólidos. Os diferentes
tipos de lixo podem ser, então, agrupados em quatro classes, a saber:

LIXO RESIDENCIAL: Resíduos sólidos gerados nas atividades diárias em casas, apartamentos, etc.
LIXO COMERCIAL: É aquele produzido em estabelecimentos comerciais, cujas características
dependem da atividade ali desenvolvida.
LIXO PÚBLICO: São os resíduos da varrição, capina, raspagem, etc., provenientes dos logradouros
públicos (ruas e praças, por exemplo), bem como móveis velhos, galhos grandes, aparelhos de
cerâmica, entulho de obras e outros materiais inservíveis deixados pela população, indevidamente, nas
ruas ou retirados das residências através de serviço de remoção especial.
LIXO DE FONTES ESPECIAIS: É aquele que, em função de determinadas características peculiares
que apresenta, passa a merecer cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e
disposição final, como por exemplo o lixo industrial, o hospitalar e o radioativo.

OBS: Com relação à adequação do acondicionamento à coleta, o recipiente apropriado para lixo
deverá:
- atender às condições sanitárias;
- não ser feio, repulsivo ou desagradável;
- ser de ferro ou plástico duro e tampados;
- ter capacidade para conter o lixo gerado durante o intervalo entre uma coleta e outra;
- permitir uma coleta rápida, aumentando com isso a produtividade do serviço;
- possibilitar uma manipulação segura por parte da equipe de coleta.

DESTINAÇÃO DO LIXO
Os principais destinos do lixo no Brasil:
LIXÕES
Infelizmente, este destino ainda é utilizado no Brasil. Consiste em simplesmente retirar todo o lixo
(orgânico e material) das residências, comércios e indústrias, despejando-os em grandes áreas a céu
aberto. Localizados geralmente em regiões periféricas de cidades, estes lixões são responsáveis pela
concentração de ratos, baratas e outros insetos. Tornam-se verdadeiros focos de proliferação de
doenças, além do mau cheiro que exalam. Nos lixões sem fiscalização, pessoas muito pobres
costumam recolher materiais recicláveis e até mesmo restos de comida, colocando desta forma a saúde
em risco.
Outro problema, esse de ordem ambiental, também se faz presente neste sistema. Ao entrar em
putrefação, os materiais orgânicos produzem chorume, que pode atingir rios, lagos e lençóis freáticos
próximos aos lixões. Este processo pode provocar grave situação de contaminação da água.
Este é o pior destino para o lixo e, felizmente, vai deixando de existir em nosso país.
ATERROS SANITÁRIOS
Este é o sistema de tratamento de lixo mais usado no Brasil atualmente. Nestes locais, o solo é
preparado (impermeabilizado) para receber o lixo orgânico. Este é colocado em camadas intercaladas
com terra, evitando assim o mau cheiro, contaminação e a proliferação de insetos e ratos. O processo
de decomposição do material orgânico é feito por bactérias anaeróbicas. Como resultado deste
processo, ocorre a geração do gás metano, que pode ser descartado (queimado) por saídas específicas
ou utilizado na geração de energia elétrica (sistema mais adequado).
COMPOSTAGEM
É um destino muito interessante, do ponto de vista ambiental e econômico, para o lixo orgânico
(principalmente restos de frutas, verduras e legumes). Neste processo, o lixo orgânico é transformado
em adubo para ser utilizado na agricultura.
COLETA SELETIVA E RECICLAGEM
A coleta seletiva consiste em separar o lixo orgânico dos materiais recicláveis. Estes últimos são
vendidos ou entregues a empresas ou cooperativas que os reciclam. Desta forma, estes materiais
podem voltar à cadeia produtiva, gerando emprego e renda para todos que atuam no processo.
Alguns exemplos de lixo reciclável: latas de alumínio, potes e sacos de plástico, garrafas PET, sobras
de papel, papelão, garrafas e potes de vidro, jornais e revistas.
INCINERAÇÃO DE LIXO
Este sistema é mais usado nos casos de lixo hospitalar ou que possuem algum tipo de contaminação
perigosa. É realizado em incineradores apropriados, mantendo toda segurança possível. A fumaça
gerada deve passar por um sistema de filtragem para diminuir ao máximo a poluição do ar.
TRATAMENTOS ESPECIAIS
Existem alguns tipos de lixos que não devem ser misturados com o lixo comum. É o caso das pilhas,
baterias, lâmpadas e eletrônicos. Estes objetos apresentam, em sua composição, elementos químicos
que podem gerar graves problemas ambientais como, por exemplo, contaminação do solo e da água.
Após o uso, estes objetos devem ser separados pelos consumidores e entregues em locais específicos.
Empresas especializadas ou até mesmo os produtores devem retirá-los e tratá-los de forma adequada
com toda segurança.
TIPOS DE LIXO QUE SÃO COLETADOS
Geralmente são coletados os seguintes tipos de lixo: - domiciliar; - de grandes estabelecimentos
comerciais; - industrial, quando não tóxico ou perigoso; - de unidades de saúde e de farmácias; -
animais mortos de pequeno porte; - folhas e pequenos arbustos provenientes de jardins particulares; -
resíduos volumosos, como móveis, veículos abandonados e materiais de demolição. Estes necessitam
de um serviço especial para sua retirada, devendo, portanto, ser cobrado dos usuários.
OBS: O lixo deve ser coletado no mínimo duas vezes por semana (exceto domingo) em países
tropicais.
HORÁRIO DA COLETA: A regra fundamental para definição do horário de coleta consiste em evitar ao
máximo perturbar a população. Para começar e preciso decidir se a coleta será diurna ou noturna:
DIURNA
Vantagens: · é a mais econômica; · possibilita melhor fiscalização do serviço. Desvantagens · interfere
muitas vezes no trânsito de veículos; · maior desgaste dos trabalhadores em regiões de climas quentes,
com a consequente redução de produtividade.
NOTURNA
Vantagens: - indicada para áreas comerciais e turísticas; · não interfere no trânsito em áreas de tráfego
muito intenso durante o dia; · o lixo não fica à vista das pessoas durante o dia. Desvantagens: · causa
incômodo pelo excesso de ruído provocado pela manipulação dos recipientes de lixo e pelos veículos
coletores; · dificulta a fiscalização; · aumenta o custo de mão-de-obra (há um adicional pelo trabalho
noturno).

LIMPEZA DE LOGRADOUROS
O serviço de limpeza de logradouros públicos tem por objetivo evitar: - problemas sanitários para a
comunidade; - interferências perigosas no trânsito de veículos; - riscos de acidentes para pedestres; -
prejuízos ao turismo; - inundações das ruas pelo entupimento dos ralos.
O serviço de limpeza de logradouros costuma ser responsável por: sarjetas e ralos; feiras; capina;
praças; praias.
OBS: A varrição ou varredura é a principal atividade dos logradouros públicos. Os carrinhos de mão não
são muito indicados para transportar o material varrido, pois eles podem virar com facilidade e derrubar
o lixo.
CAPINAÇÃO
A capinação também é uma atividade muito importante a ser executada pelos serviços de limpeza.
pública, não apenas em ruas e passeios sem asfalto, mas também nas margens de rios e canais. O
método de capina vai depender basicamente:
Da forma de utilização da mão-de-obra: Pode-se utilizar a mão-de-obra excedente dos serviços de
varrição não havendo portanto uma freqüência definida. Quando as características da cidade exigirem
uma atuação mais efetiva da limpeza urbana através de operação de capina, será preciso manter uma
equipe especial para efetuar tais serviços.
Das ferramentas e equipamentos empregados: Neste caso a operação poderá ser: - MANUAL -
MECÂNICA – QUÍMICA.
Regras importantes aplicadas à capina química:
- de preferência não aplicar quando estiver ventando;
- se estiver ventando, aplicar andando contra o vento e de costas para ele;
- não aplicar em ladeiras;
- não aplicar próximo das raízes das árvores, respeitando uma distância correspondente à projeção da
copa da árvore somada a um anel de 10m;
- usar equipamento de proteção individual (calça e luvas compridas, botas, óculos ou máscaras, boné);
- não comer e não fumar durante o trabalho;
- tomar banho de chuveiro com sabonete após a aplicação;
- trocar a roupa de aplicação diariamente e lavar a roupa usada com água e sabão;
- observar rigorosamente o plano de operações.
LIMPEZA DE FEIRAS
Após o término da feira, a retirada do lixo deve ser rápida. É preciso desobstruir logo o trânsito no
logradouro e, acima de tudo, evitar a fermentação da matéria orgânica que, no nosso País, é acelerada
devido ao clima. Para diminuir os problemas, deve ser estabelecido um horário rígido para término da
feira livre. Além disso, os feirantes terão de manter, ao lado dos pontos de venda, recipientes para lixo.
Para executar uma limpeza eficiente é recomendado:
- iniciar o serviço tão logo a feira termine;
- varrer toda a área utilizada, e não, como freqüentemente ocorre, apenas a faixa das sarjetas;
- varrer o lixo do passeio e do centro da rua para as sarjetas, de onde será removido (feiras instaladas
em ruas);
- recolher o lixo, à medida que for varrendo, através de equipamento adequado (caminhão basculante,
por exemplo);
- lavar o logradouro após a varredura e remoção (quando o piso for pavimentado);
- aplicar desodorizante no setor de venda de peixe.
LIMPEZA DE PRAIA
As praias podem ser limpas em dois horários: diurno ou noturno. O horário diurno é recomendável
durante os meses fora da temporada, geralmente de abril a novembro. No período de verão, com dias
mais quentes e maior número de banhistas, as praias mais freqüentadas devem ser limpas em horário
noturno, ou seja, de 16 às 22 horas (horário corrido), desde que haja iluminação suficiente (natural ou
artificial). Quando se tratar de praias muito movimentadas, a limpeza será feita todos os dias. Nas
demais, pode ser adotada uma freqüência menor.
LIMPEZA DE BOCA-DE-LOBO OU CAIXAS DE RALO
É uma atividade que deve ser executada regularmente junto com a varrição. Tem por objetivo garantir o
perfeito escoamento das águas pluviais e impedir que o material sólido, retido durante as chuvas, seja
levado para os ramais e galerias. O sistema manual é o mais comumente utilizado e, se bem planejado,
poderá atender eficientemente às necessidades de serviço. Uma enxada, uma pá e uma chave de ralo
são os utensílios usados. Veículos com equipamentos especiais de sucção somente deverão ser
adotados em cidades grandes, devido ao seu alto custo de aquisição e manutenção. Costuma-se
incumbir ao próprio varredor do logradouro a tarefa de limpeza das caixas de ralo. Ele terá de ser bem
instruído e fiscalizado, pois há o risco dele varrer o lixo para dentro dos bueiros, em lugar de recolhê-lo.
Os locais onde as bocas-de-lobo devem ser limpas mais freqüentemente são: cotas mais baixas e áreas
próximas a morros e favelas. OBS: Nestes locais, a limpeza de caixas de ralos deverá ser feita com
maior frequência nos períodos chuvosos e obrigatoriamente depois de chuvas fortes.

COLETA SELETIVA
A coleta seletiva consiste na separação dos materiais reaproveitáveis presentes no lixo ainda na fonte
geradora (residências, escritórios, etc.), antes da operação de coleta.
O lixo costuma ser separado basicamente em dois grupos:
- o lixo reciclável orgânico ou úmido - folhas de árvores, restos de comida em geral, etc.; OBS:
guardanapos.
- o lixo reciclável inorgânico ou seco - papel/papelão, metais, vidros, plásticos, madeira, cerâmicas, etc.
- rejeitos - são os resíduos não recicláveis, são compostos principalmente por resíduos de banheiros
(fraldas, absorventes, cotonetes...) e outros resíduos de limpeza.
IMPORTÂNCIA DA COLETA SELETIVA
A coleta seletiva representa a maneira ecológica mais adequada para o descarte de lixo. Associado ao
tema de educação ambiental e do desenvolvimento sustentável, a coleta seletiva evita a poluição do
solo e das águas. A intenção é separar todos os resíduos, utilizando-os na reciclagem.
Todos os cidadãos podem colaborar com a separação dos materiais seguindo a teoria dos 3 r’s, ou
seja:
Reduzir: mudança de hábitos de consumo, reduzindo assim a proliferação de lixo.
Reutilizar: reutilização de materiais, como sacolas de supermercado, potes de vidro e plástico, dentre
outros.
Reciclar: através de processos artesanais ou industriais, transformam-se materiais usados em novos
produtos (matéria prima).

CORES DOS COLETORES


Segundo a Resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) N.º 275/2001, foi
estabelecido um código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Assim, no padrão
das cores dos contentores os materiais que cada um deles recebe são:
Azul: papéis e papelões;
Verde: vidros;
Vermelho: plásticos;
Amarelo: metais;
Marrom: resíduos orgânicos;
Preto: madeiras;
Cinza: materiais não reciclados;
Branco: lixos hospitalares;
Laranja: resíduos perigosos;
Roxo: resíduos radioativos.

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