Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fernanda Enne Jessica Ferreiras e Mass I Natura
Fernanda Enne Jessica Ferreiras e Mass I Natura
PROJETO DE GRADUAÇÃO II
Título do Projeto :
Autor :
Orientador :
Orientador:
Prof. JOÃO MARCIANO LAREDO DOS REIS
Niterói
2015
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
TCE - Escola de Engenharia
TEM - Departamento de Engenharia Mecânica
PROJETO DE GRADUAÇÃO II
Título do Trabalho:
PROJETO ESTRUTUAL E VIDA EM FADIGA DE UM GUINDASTE
PORTUÁRIO.
Parecer do Professor Orientador da Disciplina:
PROJETO DE GRADUAÇÃO II
Dedicamos este trabalho às nossas mães, Andréa Barbosa Félix Enne e Erika Guimarães Hiller,
pelo amor incondicional, pelo incentivo e todo o esforço para nosso desenvolvimento durante
a vida acadêmica.
Dedicamos aos nossos pais, Luís Alberto Rodrigues Enne e Paulo Ferreira (em memória), pelo
exemplo e contribuição na construção de nosso caráter.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 16
1.1 EQUIPAMENTOS DE ELEVAÇÃO DE CARGA ..................................................................... 16
1.2 GUINDASTES ............................................................................................................................. 18
1.3 O PROJETO ................................................................................................................................. 19
4 FADIGA ......................................................................................................................................... 55
4.1 ANÁLISE DA VIDA EM FADIGA ............................................................................................. 57
4.1.1 ANÁLISE DAS TENSÕES PELO MÉTODO NUMÉRICO .................................................................. 57
4.1.1.1 Modelo ................................................................................................................................... 57
4.1.1.2 Geração de Malha................................................................................................................... 58
4.1.1.3 Condições de Contorno .......................................................................................................... 59
4.1.1.4 Resultados .............................................................................................................................. 60
4.1.2 ANÁLISE DAS TENSÕES PELO MÉTODO ANALÍTICO .................................................................. 61
4.1.2.1 Condições de Contorno .......................................................................................................... 61
4.1.2.2 Resultados .............................................................................................................................. 62
4.1.3 DETERMINAÇÃO DA VIDA EM FADIGA ..................................................................................... 63
4.1.4 FATORES DE MODIFICADORES DE RESISTÊNCIA À FADIGA: ....................................................... 64
4.1.4.1 Fator de acabamento superficial Ka ....................................................................................... 65
4.1.4.2 Fator de tamanho da peça Kb ................................................................................................. 65
4.1.4.3 Fator de carregamento Kc ...................................................................................................... 65
4.1.4.4 Temperatura Kd...................................................................................................................... 66
4.1.4.5 Confiabilidade Ke .................................................................................................................. 66
4.1.4.6 Fator de efeitos diversos Kf ................................................................................................... 67
4.1.4.7 Limite de resistência à fadiga corrigido ................................................................................. 67
4.1.5 CRITÉRIO DE GOODMAN MODIFICADO ..................................................................................... 67
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............................................................................................. 70
8 APÊNDICES .................................................................................................................................. 72
SIMBOLOGIA
Monovia: sistema de translação sobre a aba inferior de uma viga I com suspenção de
carga por meio de uma talha podendo ser ou não motorizada; sua principal aplicação é em linhas
de montagem e estoques; (Figura 1.3)
Porteiner: tem formato de pórtico, possui uma lança que se prolonga até o mar e desloca
as cargas por sobre um trilho; é utilizado na movimentação de contêineres e grandes volumes
do navio para o costado e vice-versa. (Figura 1.5)
16
1.2 GUINDASTES
de guindaste eram feitos de madeira até que, com a Revolução Industrial, passaram a ser
produzidos de aço e ferro fundido.
1.3 O PROJETO
O objeto deste trabalho é um guindaste do tipo onshore (em terra) com lança treliçada
fixo sobre pedestal, ou seja, não possui movimento de translação sobre rodas ou trilhos,
parecido com o modelo apresentado na Figura 1.7, e tem por objetivo movimentar cargas
elevadas no ambiente portuário. Serão aqui apresentados o projeto estrutural, seguindo as
diretrizes básicas apresentadas na norma NBR 8400 - Cálculo de Equipamentos para Elevação
e Movimentação de Carga; e em cálculos estáticos baseados nos conhecimentos do campo de
resistência dos materiais, além da estimativa de viga em fadiga, através da análise dos
componentes mais críticos submetidos às solicitações cíclicas.
20
Antes de apresentar o método de cálculo, deve-se seguir diretrizes básicas para o início
do projeto. O projeto de pré-dimensionamento leva em consideração o regime de trabalho, as
condições climáticas, o tipo de carga e o peso máximo de carga.
Os dados do guindaste a ser dimensionado estão relacionados abaixo:
Carga média a ser içada: 12 toneladas
Carga máxima: 25 toneladas
Local de trabalho: região portuária sujeito à corrosão e vento
Velocidade de içamento e abaixamento (Vel ): 0,28m/s
Ciclos por hora: 6 ciclos
Horas por dia: 16h
Dias por ano: 345 dias
Vida útil: 15 anos
Número
Classe de convencional
Frequência de utilização do movimento de levantamento
utilização de ciclos de
levantamento
Fração mínima da
Estado de carga Definição
carga máxima
Grupos 1 2 3 4 5 6
Mx 1 1 1 1,06 1,12 1,20
Fonte: NBR 8400 (1984)
25
O material escolhido para a estrutura é o aço ASTM A572 por ser um aço estrutural de
baixa liga e alta resistência facilmente encontrado no mercado e utilizado em estruturas
metálicas a fim de reduzir o peso em virtude de sua maior resistência mecânica se comparado
com um aço carbono de uso comum. Suas características relevantes para o presente projeto são:
𝜎𝑒 = 290 𝑀𝑃𝑎
𝜎𝑟 = 415𝑀𝑃𝑎
Tubos principais que suportam a compressão: 88,9x4,76mm
Tubos da treliça de contraventamento; 31,75x2,34mm
Todos os cálculos a seguir serão baseados na Tabela 3.1 mostrada abaixo. Essa tabela
indica a capacidade de içamento de carga do guindaste referente a cada ângulo que o
equipamento é imposto.
26
RAIOS ÂNGULO
COMPRIMENTO CAPACIDADE N° DE AUXILIAR
EM DA
DA LANÇA ESTÁTICA (Kg) CABOS (Kg)
METROS LANÇA
5,7 80,9 25000 5 7000
6,0 80,2 24090 5 7000
7,0 78,1 22930 5 7000
8,0 75,9 21590 5 7000
9,0 73,8 20420 5 7000
10,0 71,6 20000 5 7000
11,0 69,4 20000 5 7000
12,0 67,1 19920 5 7000
13,0 64,8 18500 5 7000
27,43 m 14,0 62,5 18000 5 7000
15,0 60,1 16500 5 7000
16,0 57,6 15000 5 7000
17,0 55,1 14000 5 7000
18,0 52,5 13000 5 7000
19,0 49,8 12200 5 7000
20,0 47,0 11700 5 7000
22,0 40,9 10500 5 7000
24,0 33,9 9300 5 7000
26,0 25,3 8545 5 7000
Para o cálculo da tração no cabo de içamento da lança, foi feito o diagrama de corpo
livre da lança. A partir do somatório dos momentos das forças atuantes na lança em relação ao
pino do pé da lança encontraremos as reações para cada ângulo de operação do guindaste.
𝑑 = 𝐿 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝑑+1,5175
𝛿 = 90 − 𝛼 ɣ = 𝑎𝑐𝑡𝑟𝑔 (𝐻−0,8223)
𝐿′
𝛽 = 𝛼−ɸ ɸ = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔( 𝑖 )
𝜃 =ɣ− 𝛿 𝐴 = 𝐹 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝐻 = 𝐿 𝑠𝑒𝑛𝛼 𝐺 = 𝐿 𝑠𝑒𝑛𝛽
ℎ = 𝐿 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝐿′ = 𝐻 − 7,244
𝑖 = 𝑑 + 4,07 𝛿 = 90 − 𝛼
∑ 𝑀𝑜 = 0
(𝑀+𝑚)
𝑇𝑖 = (3-3)
𝑛
∑ 𝐹𝑥 = 0
∑ 𝐹𝑦 = 0
𝑅𝑜𝑦
𝜔 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 (𝑅𝑜𝑥 ) (3-7)
𝜉 =𝜔−𝛼 (3-8)
𝐹𝐴𝐿 = 𝑅𝑜. 𝑐𝑜𝑠𝜉 (3-9)
30
∑ 𝑀𝑜 = 0
𝑇. 𝐺 − 𝑃. 𝐴 = 0
𝑃.𝐴
𝑇= (3-10)
𝐺
𝜶 = 𝟖𝟎, 𝟗°
21970.2,19
𝑇(80,9°) = = 7323,33 𝑁
6,57
𝑅𝑜 = 28855,29 𝑁
𝜔 = 84,32°
𝜉 = 3,42°
𝐹𝐴𝐿 = 28803,90 𝑁
31
𝜶 = 𝟓𝟐, 𝟓°
21970.8,44
𝑇(52,5°) = = 22421,62 𝑁
8,27
𝑅𝑜 = 39368,24 𝑁
𝜔 = 62,18°
𝜉 = 9,68°
𝐹𝐴𝐿 = 38808,40 𝑁
𝜶 = 𝟐𝟓, 𝟑°
21970.12,53
𝑇(25,3°) = = 35383,56 𝑁
7,78
32
𝑅𝑜 = 44422,26 𝑁
𝜔 = 38,09°
𝜉 = 12,79°
𝐹𝐴𝐿 = 43320,05 𝑁
Para o cálculo da solicitação utiliza-se o valor da força axial encontrada e a área da seção
circular dos tubos principais (A=1258,23mm²):
F𝐴𝐿
σpp = (3-11)
4.𝐴
As cargas que se movimentam durante a operação são a de peso morto e a carga a ser
içada. Será usada em cada ângulo a carga máxima possível de acordo com a tabela Tabela 3.1.
∑ 𝑀𝑜 = 0
𝑇. 𝐺 + 𝑇𝑖. ℎ − (𝑀 + 𝑚). 𝑑 = 0
(𝑀+𝑚).𝑑−𝑇𝑖.ℎ
𝑇= (3-12)
𝐺
(𝑀+𝑚)
𝑇𝑖 = (3-13)
𝑛
33
𝜶 = 𝟖𝟎, 𝟗°
n=5
𝑇(80,9°) = 154994,20 𝑁
𝑇𝑖 (80,9°) = 50903,61 𝑁
𝑅𝑜 = 465151,55 𝑁
𝜔 = 81,15°
𝜉 = 0,25°
𝐹𝐴𝐿 = 465147,20 𝑁
𝜶 = 𝟓𝟐, 𝟓°
n=5
𝑇(52,5°) = 270643,58 𝑁
𝑇𝑖 (52,5°) = 27359,61 𝑁
34
𝑅𝑜𝑥 = 239785,19𝑁
𝑅𝑜𝑦 = 325200,50 𝑁
𝑅𝑜 = 404044,93 𝑁
𝜔 = 53,60°
𝜉 = 1,10°
𝐹𝐴𝐿 = 403970,88 𝑁
𝜶 = 𝟐𝟓, 𝟑°
𝑇(25,3°) = 293439,17 𝑁
𝑇𝑖 (25,3°) = 18618,88 𝑁
𝑅𝑜𝑥 = 307173,85 𝑁
𝑅𝑜𝑦 = 157906,76𝑁
𝑅𝑜 = 345384,30𝑁
𝜔 = 27,21°
𝜉 = 1,91°
𝐹𝐴𝐿 = 345193,20𝑁
F𝐴𝐿
σcm = (3-14)
4.𝐴
35
Existem dois casos onde se pode calcular os efeitos das forças laterais na lança: no caso
da parada do giro da lança, e quando a estrutura está sofrendo cargas devido ao vento.
𝑎 = 0,5 𝑚/𝑠 2
𝑡 =8𝑠
São apresentados abaixo o cálculo da Força Horizontal Máxima devida carga em
movimento:
𝑉𝑡𝑎𝑛𝑔 = 𝑎. 𝑡 = 0,5.8 = 4 𝑚/𝑠 (3-15)
Utilizando o ângulo que se obtém a maior velocidade tangencial, e assim a maior força
gerada na ponta da lança [F3] 𝛼 = 25,3. Onde: F3 é a força exercida na ponta da lança, F1 é a
força exercida pela massa da lança e F2 é a força exercida pela massa do contra peso.
𝑁 1,39
𝑉1 = 2𝜋. 𝑟1 . = 2𝜋. 13,58. = 1,98 𝑚/𝑠 (3-18)
60 60
𝑁 1,39
𝑉2 = 2𝜋. 𝑟2 . = 2𝜋. 3,32. = 0,483 𝑚/𝑠 (3-19)
60 60
𝑁 1,39
𝑉3 = 2𝜋. 𝑟3 . = 2𝜋. 25,85. = 3,76 𝑚/𝑠 (3-20)
60 60
𝑉1 2240.1,98
𝐹1 = 𝑃. = = 554,4 𝑁 (3-21)
𝑡 8
𝑉2 16800.0,483
𝐹2 = 𝑚𝑐𝑝 . = = 1014,3 𝑁 (3-22)
𝑡 8
𝑉3 8545.3,76
𝐹3 = 𝑀. = = 4016,15 𝑁 (3-23)
𝑡 8
37
𝐹1 + 𝐹2 + 𝐹3 5363,11
𝐽𝑚 = = = 0,194 𝑚/𝑠 2 (3-24)
𝑃+ 𝑚𝑐𝑝 + 𝑀 27585
𝑚𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 8545
𝜇′ = = = 0,4488 (3-26)
𝑃+ 𝑚𝑐𝑝 19040
𝑉3 3,76
𝑇𝑚 = = = 19,38 𝑠 (3-26)
𝐽𝑚 0,194
𝑙 𝑠𝑒𝑛(25,3).27,45
𝑇1 = 2𝜋. √ = 2𝜋. √ = 6,87 𝑠 (3-27)
𝑔 9,81
𝑇𝑚 19,38
𝛽= = = 2,82 (3-28)
𝑇1 6,87
Pela Figura 3.6, o valor do coeficiente dinâmico que deve ser aplicado à força da carga
em movimento é 𝜑ℎ = 2.
∑ 𝑀1 =0
𝑅2 . 𝑥 + 𝐹𝑐𝑚á𝑥. 𝐿 = 0 (3-30)
𝐹𝑐𝑚á𝑥
𝑅2 = = 72435,65 𝑁
𝑥
Essa tensão traciona os tubos ligados ao ponto 1 e comprime os tubos ligados ao ponto
2 da Figura 3.7.
O clima local se enquadra no caso II – equipamento em serviço normal com vento limite de
serviço – e tem o valor da pressão aerodinâmica de Pa = 250 N/m², de acordo com a
𝐹𝑤 = 𝐶. 𝐴. 𝑃𝑎 (3-32)
C = coeficiente aerodinâmico
𝑃𝑎
𝑑√ ≤ 1 ; teremos C = 1,2.
10
𝐹𝑤 = 1,2.9.250 = 2700 𝑁
𝑀𝑐
𝜎𝑤 = = 12,59 𝑀𝑃𝑎 (3-33)
𝐼
𝑉
𝜏𝑚é𝑑 = = 0,27 𝑀𝑃𝑎 (3-34)
8𝐴
A velocidade de elevação de carga é Vel = 0,28, tem-se pela Tabela 3.7 um coeficiente
dinâmico φ = 1,15
Pela Tabela 3.8 e sabendo que o tipo de serviço enquadra-se no caso II, a tensão
admissível fica:
290
𝜎𝑎 = = 218 𝑀𝑃𝑎
1,33
218
O Coeficiente de Segurança contra escoamento em compressão é 𝐶. 𝑆. = = 1,33
164,15
Flambagem é um fenômeno que pode ocorrer em peças esbeltas, ou seja, com a área de
seção transversal pequena em relação ao seu comprimento, quando submetidas a compressão
axial. Trata-se de uma instabilidade elástica podendo, então, ocorrer a perda de estabilidade
antes mesmo do material atingir sua tensão de escoamento.
𝐼
𝑟 = √𝐴 = 119,18 𝑚𝑚 (3-35)
Considerando uma das extremidades livre e a outra rotulada tem-se pela Tabela 3.9 o
fator de multiplicação λ=2.
43
𝑘.𝐿 2.1192
𝜆= = = 20 (3-36)
𝑟 119,18
λ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
20 1,02 1,02 1,02 1,03 1,03 1,03 1,04 1,04 1,05 1,05
30 1,05 1,06 1,06 1,07 1,07 1,08 1,08 1,09 1,10 1,10
40 1,11 1,11 1,12 1,13 1,13 1,14 1,15 1,16 1,16 1,17
50 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23 1,24 1,25 1,26 1,27
60 1,28 1,30 1,31 1,32 1,33 1,35 1,36 1,38 1,39 1,41
70 1,42 1,44 1,46 1,47 1,49 1,51 1,53 1,55 1,57 1,59
80 1,62 1,66 1,71 1,75 1,79 1,83 1,88 1,92 1,97 2,01
90 2,05
Fonte: NBR 8400 (1984)
44
𝜔 = 1,02
218
Coeficiente de segurança contra flambagem: 𝐶. 𝑆. = = 1,30
167,43
Para o cálculo das forças atuantes no cavalete algumas considerações serão levadas para
facilitar essa análise:
As forças externas atuantes no cavalete são as exercidas pelo cabo de içamento de lança,
T que foi citado anteriormente e T/10, que é a força que o guincho faz para levantar a lança, a
tração é dividida por 10, pois há 10 pernadas de cabo que vão da cela flutuante até as roldanas
da ponta do cavalete.
3.2.1 Trigonometria
𝐶𝐿 𝐿
Teorema dos senos: = ; 𝐽 = 𝜉 − 60,67° 𝜌 = 17,85°
𝑠𝑒𝑛𝑍 𝑠𝑒𝑛𝜉
46
∑ 𝐹𝑥 = 0
𝑇
𝑇. 𝑐𝑜𝑠𝐽 + [(10). cos(78,52°)] − 𝐹1 . cos(60,67°) = 0
𝑇
𝐹1 = [𝑇. 𝑐𝑜𝑠𝐽 + (10 . cos(78,52°)]/𝑐𝑜𝑠60,67 (3-40)
∑ 𝐹𝑦 = 0
𝑇
𝑇. 𝑠𝑒𝑛𝐽 − (10 . sen(78,52°) + 𝐹1 . 𝑠𝑒𝑛60,67° − 𝐹2 = 0
𝑇
𝐹2 = 𝑇. 𝑠𝑒𝑛𝐽 − [(10). sen(78,52°)] + 𝐹1 . 𝑠𝑒𝑛60,67° (3-41)
47
Para
α = 80,9°
𝐶𝐿 = 21550,50 𝑚𝑚
21550,5 27432
=
𝑠𝑒𝑛38,43° 𝑠𝑒𝑛𝜉
𝜉 = 127,71° 𝐽 = 67,03°
48
157686,20
𝐹1 = [157686,20. 𝑐𝑜𝑠67,03 + ( ). cos(78,52°)]/𝑐𝑜𝑠60,67
10
𝐹1 = 132107,15 𝑁
157686,20
𝐹2 = 157686,20. 𝑠𝑒𝑛(67,03) − [( ). sen(78,52°)] + 15454,10 . 𝑠𝑒𝑛(60,67)°
10
𝐹2 = 244918,32 𝑁
𝛼 = 52,2°
25384 27432
=
𝑠𝑒𝑛(67,13)° 𝑠𝑒𝑛𝜉
𝜉 = 95,32° 𝐽 = 34,65°
303149,02
𝐹1 = [303149,02. cos(34,65) + ( ). cos(78,52°)]/cos(60,67°)
10
𝐹1 = 519747,21 𝑁
303149,02
𝐹2 = 303149,02. 𝑠𝑒𝑛(34,65) − [( ). sen(78,52°)] + 60662,50 . 𝑠𝑒𝑛(60,67)°
10
𝐹2 = 597125,53 𝑁
𝛼 = 25,3°
𝐶𝐿 = 29216,43 𝑚𝑚
50
29216,43 27432
=
𝑠𝑒𝑛94,03° 𝑠𝑒𝑛𝜉
𝜉 = 69,49° 𝐽 = 8,82°
329139,85
𝐹1 = [329139,85. 𝑐𝑜𝑠8,82° + . cos(78,52°)]/𝑐𝑜𝑠60,67°
10
𝐹1 = 677590,93 𝑁
329139,85
𝐹2 = 329139,85. 𝑠𝑒𝑛8,82° − . sen(78,52°) + 78916,56. 𝑠𝑒𝑛60,67°
10
𝐹2 = 608965,16 𝑁
0,75.F1 0,75.677590,93
σ1 = = = 74,62 MPa < σa = 218MPa 𝑶𝒌! (3-42)
A 68,1.10−4
0,75.F2 0,75.608965,16
σ2 = = = 67,07 MPa < σa = 218MPa 𝑶𝒌! (3-43)
A 68,1.10−4
51
Eixo x:
𝐼 4977
𝑟𝑥 = √ 𝑥 = √ = 8,55 𝑐𝑚 (3-44)
𝐴 68,1
𝐾.𝐿𝑥 1,0.7,05
𝜆𝑥 = = = 82 (3-45)
𝑟𝑥 0,0855
218
Coeficiente de segurança contra flambagem no eixo x: 𝐶. 𝑆.𝑥 = = 1,78
122,74
Eixo y:
𝑦𝐼 1673
𝑟𝑦 = √ 𝐴 = √ 68,1 = 4,96 𝑐𝑚 (3-46)
𝐾.𝐿𝑥 1,0.2,955
𝜆𝑥 = = = 60 (3-47)
𝑟𝑥 0,0496
218
Coeficiente de segurança contra flambagem no eixo y: 𝐶. 𝑆.𝑦 = = 2,30
94,57
A resistência do material dos pinos deve ser no mínimo igual à resistência da estrutura
por eles ligada. Sendo assim, a tensão admissível para a solicitação de cisalhamento nos pinos
com mais de uma seção cisalhante é:
Para a análise de cada pino pode-se utilizar o diagrama de corpo livre da Figura 3.15.
53
O carregamento total do pino vem da soma das forças axiais no momento mais crítico
(=80,9) - devido peso próprio e cargas – conforme a Tabela 3.3 e a Tabela 3.4, logo, tem-
se P=493951,10N.
𝐷 = 80,5 𝑚𝑚
𝐴 = 5090 𝑚𝑚²
Faz-se a verificação:
V
τmed = = 24,26 MPa (3-48)
2A
174,4
𝐶. 𝑆 = = 7,18
24,26
𝐷 = 82,0 𝑚𝑚
𝐴 = 5281 𝑚𝑚²
Faz-se a verificação:
V
τmed = = 32,08 Mpa (3-50)
2A
174,4
𝐶. 𝑆 = = 5,43
32,08
4 FADIGA
As falhas estáticas de modo geral dão um aviso visível antecipadamente pois desenvolve
uma deflexão muito grande ao receber um esforço acima da resistência ao escoamento, o que
permite que partes estruturais ou peças sejam trocadas antes que a fratura realmente ocorra. Já
a falha por fadiga é súbita e total e muitas das análises cuidadosas revelam que as tensões reais
máximas estavam bem abaixo da resistência do material, e muito frequentemente até abaixo da
resistência ao escoamento. Por esse motivo é tão importante a busca pelo conhecimento sobre
assunto e o uso de métodos conservadores para a determinação da vida em fadiga afim de
garantir a segurança.
Uma falha por fadiga tem a aparência de uma fratura frágil, uma vez que as superfícies
de fratura são planas e perpendiculares ao eixo da tensão, com a ausência da estricção, por outro
lado, suas características são bem diferentes da fratura frágil estática, surgindo de três estágios
de desenvolvimento.
Estágio I: início de uma ou mais micro trincas, normalmente não discerníveis a olho nu,
devido à deformação plástica cíclica seguida de propagação cristalográfica;
Estágio II: progressão para macro trincas, formando superfícies de fratura conhecidas
como marcas de praia;
Estágio III: fratura rápida e repentina, podendo ser frágil, dúctil ou uma combinação de
ambas.
(BUDYNAS e NISBETT, 2011)
56
Figura 4.1: Superfície de fratura por fadiga em um parafuso sujeito a flexão, A: início
das micro trincas; B: progressão das trincas e marcas de praia; C: fratura final rápida
Fonte: (BUDYNAS e NISBETT, 2011)
A expectativa da vida em fadiga é então determinada por um dos critérios mais simples
e conservador encontrados na literatura: o critério de fadiga de Goodman Modificado. Este foi
utilizado para estimar o número de ciclos que o equipamento pode operar sem que surjam
defeitos locais devido à fadiga e, a partir do qual, será necessário um acompanhamento
periódico para identificar a necessidade de intervenções estruturais.
Para análise de tensões numericamente foi utilizado o Método dos Elementos Finitos
(MEF) utilizando o SolidWorks 2014, com a opção de malha de viga, por se tratar de um sistema
treliçado.
4.1.1.1 Modelo
Foi fixado o pé da lança até onde seria o início dela, pois a modelagem do pé da lança
teve que ser estendida para redução de erros na malha. Então a fixação foi feita onde seriam os
pinos de fixação dela no chassi, porém o SolidWorks Simulation não permite inserir a fixação
com a opção de rotação em um dos eixos que seria o z, em elemento estrutural.
Carregado Descarregado
Ângulo Fx (N) Fy (N) Fx (N) Fy (N)
80,9 -459750 1755 -23594,76 1755,96
52,5 -415268,3 6758,8 -48064,06 6758,8
25,3 -373689 10037 -67751,45 10037,62
Além do peso próprio da lança que foi imposta pela gravidade em toda a estrutura. Pra
isso foi criado três planos de referência para direcionar a gravidade de acordo com o ângulo da
lança.
60
4.1.1.4 Resultados
As tensões obtidas das análises para os três ângulos carregado e descarregado foram:
As tensões máximas obtidas foram altas em comparação com o método analítico. Isso
pode ter ocorrido por limitações do software SolidWorks Simulation, que não permite fazer
algumas condições de contorno como dito anteriormente. Essa tensão alta ocorreu logo no
primeiro elemento após a fixação no qual é uma situação irreal por não ser um engastamento e
sim uma rótula livre para girar em z.
Para analisar analiticamente a tensão no ponto, foi utilizado a Análise de Treliças pelo
Método das Seções, que consiste em seccionar a treliça no ponto a ser estudado e, a partir das
equações de equilíbrio para essa parte, determinar as forças desejadas nas vigas da seção.
A análise foi feita para os três ângulos considerados no projeto estrutural (80,9º ; 52,5º
e 25,3º) em duas situações: carregado com a carga máxima permitida para o respectivo ângulo
e descarregado. Para determinar o ponto crítico
Fazendo uso da vantagem de simetria da lança o método das seções foi aplicado
levando-se em consideração metade dos valores abaixo citados.
É necessário encontrar a seção crítica com a máxima tensão na lança, por este motivo,
foi feita uma varredura partindo do pé da lança até uma distância considerada não crítica.
A Figura 4.7 abaixo mostra a lança seccionada com as condições de contorno que,
satisfazendo as equações de equilíbrio de forças e momento para cada situação, permitem
determinar as forças nas vigas seccionadas e, consequentemente, as tensões nas mesmas.
Onde φ = 59,89°
62
4.1.2.2 Resultados
∑ 𝐹𝑥 = 0
∑ 𝐹𝑦 = 0
∑ 𝑀𝐴 = 0
𝜋
𝐴= (𝐷𝑒2 − 𝐷𝑖2 )
4
𝐹1
𝜎=
𝐴
Partindo de uma curva típica S-N, pode-se estimar o tempo de vida em fadiga.
Sendo,
−1 𝜂𝑆𝑢
𝛼= log ( )
𝑏−𝑎 𝑆𝑒
𝑎
(𝜂𝑆𝑢 )2 𝑏−𝑎
𝛽 = log ( )
𝑆𝑒
Logo,
O número de ciclos aproximado que a estrutura suporta foi estimado pelo critério de
Goodman Modificado por ser de simples aplicação a oferecer uma boa margem de segurança.
Propriedades do material:
Para aços o limite de resistência à fadiga pode ser simplificado da seguinte maneira:
𝑆𝑛 = 0,5𝑆𝑢 = 207,5𝑀𝑃𝑎
Porém este deve ter seu valor corrigido conforme explicado na próxima seção.
𝐾𝑎 = 𝑎𝑆𝑢𝑏 = 0,761
Quando ensaios de fadiga são realizados com flexão rotativa, carregamento axial e
carregamento torcional, os limites de resistência à fadiga diferem com relação a tensão de
resistência do material. O valor médio do fator de tamanho, pode ser definido como:
1 flexão
𝐾𝑐 = { 0,85 axial
0,59 torção
Logo, 𝐾𝑐 = 1 .
66
4.1.4.4 Temperatura Kd
Qualquer tensão induzirá fluência em um material que opere a altas temperatura, assim,
esse fator deve ser considerando, conforme a tabela Tabela 4.5.
4.1.4.5 Confiabilidade Ke
𝑆𝑒 = 𝑘𝑎 𝑘𝑏 𝑘𝑐 𝑘𝑑 𝑘𝑒 𝑘𝑓 . 𝑆𝑛 = 125𝑃𝑎
Figura 4.9: Padrão de flutuação de tensão com o tempo (BUDYNAS e NISBETT, 2011).
𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚í𝑛
𝜎𝑎 = = 44,49𝑀𝑃𝑎
2
𝜎𝑚á𝑥 + 𝜎𝑚í𝑛
𝜎𝑚 = = 55,85𝑀𝑃𝑎
2
Onde:
𝜎𝑎 = tensão amplitude [MPa]
𝜎𝑚 = tensão média [MPa]
𝜎max = tensão máxima do padrão de flutuação de tensão [MPa]
𝜎min = tensão mínima do padrão de flutuação de tensão [MPa]
Há vários critérios que tentam prever a falha por fadiga de um componente sob tensão
flutuante. Entre eles pode-se citar o critério de Goodman modificado, Gerber, Soderberg e
ASME-elíptica. A Figura 4.10 mostra um diagrama representando a combinação das tensões
média e amplitude, para os critérios citados. Nesse diagrama, os pontos sobre a linha ou acima
dela indicam falha por fadiga.
69
Figura 4.10: Diagrama de Critérios de falha por fadiga (BUDYNAS e NISBETT, 2011)
𝑘=𝑝=𝑞=1
1
𝑞
(𝜎𝑎 )𝑞
𝑆= ( ) = 51,4𝑀𝑃𝑎
𝑘𝜎𝑚 𝑝
1− ( 𝑆 )
𝑢
Percebe-se que a tensão de fadiga acima calculada é menor do que o limite de resistência
à fadiga corrigido determinado em 4.1.4.7 (S<Se), logo considera-se que a lança estudada tem
vida infinita para fadiga.
70
O projeto estrutural do guindaste portuário fixo sobre pedestal seguiu todas as diretrizes
indicadas na norma técnica NBR8400, base fundamental para esta etapa do presente trabalho.
Todos os possíveis coeficientes e boas práticas de engenharia foram aplicados afim de se
garantir uma boa margem de segurança.
A análise estática da lança treliçada e do cavalete elevado leva em consideração todas
as solicitações simultâneas e majoradas; onde é confirmada a resistência contra o escoamento
de acordo com o material escolhido, o aço A572, muito utilizado em estruturas de máquinas de
elevação de carga. Na análise contra flambagem dos mesmos componentes, foram encontrados
coeficientes de segurança contra escoamentos satisfatórios. Os pinos das juntas de ligação
foram analisados contra cisalhamento considerando o momento de trabalho mais penoso e,
apesar do material escolhido ser o mesmo de toda estrutura, foram encontrados altos fatores de
segurança, algo plausível visto se tratar de um componente crítico.
Para a determinação da vida em fadiga do objeto em estudo foi escolhido o componente
considerado mais crítico quanto a operação sob tensão flutuante: a lança. Através método da
seção das treliças e o apoio dos programas Mathcad e Excel, foi feita uma varredura na lança
afim de determinar a seção mais crítica e encontrar as tensões máxima e mínima atuantes nos
tubos. Para essa escolha foi levada em consideração a amplitude e a média das variações das
tensões. Seguindo as orientações encontradas em literaturas sobre o tema fadiga, foi definido o
limite de resistência a fadiga devidamente corrigido por fatores modificadores que, foi
comparado com a tensão de fadiga calculada pelo critério de Goodman Modificado, um dos
mais simples e mais usados na engenharia. A tensão de fadiga apresentou-se inferior com uma
boa margem do limite encontrado o que conclui vida infinita sob fadiga para o componente.
Era esperado para tal estudo, o apoio do Método dos Elementos Finitos afim de reduzir
etapas para o resultado encontrado. Porém, por motivos diversos, não foi possível utilizar o
meio para conclusões devida discrepância entre os resultados obtidos e os esperados. A falta de
experiência na utilização dos softwares de simulação, acirrada pela ausência de disciplina
aprofundada em simulações computacionais na grade da graduação, foi um dos grandes
problemas enfrentados. Além disso, as limitações encontradas no programa escolhido,
SolidWorks Simulation, que não permite inserir a fixação em elemento estrutural com a opção
de rotação em um dos eixos para representar a ligação pinada, acarretou em tensões muito
distantes das esperadas.
71
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEER, Ferdinand P. Beer; JOHNSTON E. Russel, Jr. - Mecânica Vetorial para Engenheiros;
5. ed.; Makron Books, McGraw-Hill, 1994
BEER, Ferdinand P. Beer; JOHNSTON E. Russel, Jr.- Resistência dos Materiais, Mc Graw
Hill, 1989
MERIAM, James L.; KRAIGE L. Glenn – Mecânica para Engenharia Vol. II: Dinâmica, 6ªed,
LTC, 2009
https://www.comercialgerdau.com.br
Acesso: 22/05/2015
8 APÊNDICES
73
APÊNDICE 1
Análise das tensões atuantes no SolidWorks
Carregado =80,9°
Carregado =52,5°
Carregado =25,3°
74
Descarregado =80,9°
Descarregado =52,5°
Descarregado =25,3°
APÊNDICE 2 75
Carregado:
α := 80.9deg
β := 13.85deg
θ := 3.49deg
m := 9270.5
M := 25000⋅ 9.81
( M + m) 5
C := = 1.273 × 10
2
5
Cx := C⋅ sin ( α) = 1.257 × 10
4
Cy := C⋅ cos ( α) = 2.013 × 10
162321.42
T :=
2
4
Tx := T⋅ cos ( β) = 7.88 × 10
4
Ty := T⋅ sin ( β) = 1.943 × 10
50903.61
Ti :=
2
4
Tix := Ti⋅ cos ( θ) = 2.54 × 10
3
Tiy := Ti⋅ sin ( θ) = 1.549 × 10
x1 := 15.11
y1 := 0.5588
x1
xg :=
2
Py := P⋅ cos ( α) = 961.189
78
2.359 × 10
5
Tix + Tx + Cx + Px
v := −( −Cy − Py + Ty + Tiy) = 110.743
Py⋅ xg + ( Px + Tx + Tix + Cx) ⋅ y1 + ( Cy − Ty − Tiy)⋅ x1
1.262 × 105
−1.23 × 105
F := lsolve ( u , v) = 1.129 × 105
−128.017
5
F1 := F0 , 0 = −1.23 × 10
5
F2 := F1 , 0 = 1.129 × 10
F3 := F2 , 0 = −128.017
Di := 79.38
De := 88.9
A :=
(
π⋅ De − Di ⋅ 10
2 2 ) −6
−3
= 1.258 × 10
4
F1 7
σ := = −9.775 × 10
A
6
σ = −97.754 × 10
di := 27.50
de := 31.75
A :=
( 2
π⋅ de − di ⋅ 10
2 ) −6
= 1.978 × 10
−4
4
F3 5
σ := = −6.473 × 10 3
A σ = −647.295 × 10
79
α := 52.5deg
β := 17.54deg
θ := 3.55deg
m := 9270.5
M := 12900⋅ 9.81
( M + m) 4
C := = 6.791 × 10
2
4
Cx := C⋅ sin ( α) = 5.388 × 10
4
Cy := C⋅ cos ( α) = 4.134 × 10
291123.78
T :=
2
5
Tx := T⋅ cos ( β) = 1.388 × 10
4
Ty := T⋅ sin ( β) = 4.387 × 10
27163.41
Ti :=
2
4
Tix := Ti⋅ cos ( θ) = 1.356 × 10
x1 := 15.11
y1 := 0.5588
x1
xg :=
2
2.11 × 10
5
Tix + Tx + Cx + Px
v := −( −Cy − Py + Ty + Tiy) = 331.334
Py⋅ xg + ( Px + Tx + Tix + Cx) ⋅ y1 + ( Cy − Ty − Tiy)⋅ x1
9.499 × 104
−1.262 × 105
F := lsolve ( u , v) = 8.499 × 104
−383.017
5
F1 := F0 , 0 = −1.262 × 10
4
F2 := F1 , 0 = 8.499 × 10
F3 := F2 , 0 = −383.017
Di := 79.38
De := 88.9
A :=
( 2
π⋅ De − Di ⋅ 10
2 ) −6
= 1.258 × 10
−3
4
F1 8
σ := = −1.003 × 10
A
6
σ = −100.337 × 10
di := 27.50
de := 31.75
A :=
( 2
π⋅ de − di ⋅ 10
2 ) −6
−4
= 1.978 × 10
4
F3 6
σ := = −1.937 × 10 6
A σ = −1.937 × 10
81
α := 25.3deg
β := 16.47deg
θ := 2.81deg
m := 9270.5
M := 8545⋅ 9.81
( M + m) 4
C := = 4.655 × 10
2
4
Cx := C⋅ sin ( α) = 1.989 × 10
4
Cy := C⋅ cos ( α) = 4.208 × 10
328819.20
T :=
2
5
Tx := T⋅ cos ( β) = 1.577 × 10
4
Ty := T⋅ sin ( β) = 4.661 × 10
18618.90
Ti :=
2
3
Tix := Ti⋅ cos ( θ) = 9.298 × 10
x1 := 15.11
y1 := 0.5588
x1
xg :=
2
1.895 × 10
5
Tix + Tx + Cx + Px
v := −( −Cy − Py + Ty + Tiy) = 509.439
Py⋅ xg + ( Px + Tx + Tix + Cx) ⋅ y1 + ( Cy − Ty − Tiy)⋅ x1
7.205 × 104
−1.253 × 105
F := lsolve ( u , v) = 6.447 × 104
−588.903
5
F1 := F0 , 0 = −1.253 × 10
4
F2 := F1 , 0 = 6.447 × 10
F3 := F2 , 0 = −588.903
Di := 79.38
De := 88.9
A :=
( 2
π⋅ De − Di ⋅ 10 )
2 −6
= 1.258 × 10
−3
4
F1 7
σ := = −9.957 × 10
A
6
σ = −99.566 × 10
di := 27.50
de := 31.75
A :=
(
π⋅ de − di ⋅ 10
2 )
2 −6
−4
= 1.978 × 10
4
F3 6
σ := = −2.978 × 10 6
A σ = −2.978 × 10
83
Descarregado:
α := 80.9deg
β := 13.85deg
θ := 3.49deg
m := 9270.5
M := 0
( M + m) 3
C := = 4.635 × 10
2
3
Cx := C⋅ sin ( α) = 4.577 × 10
Cy := C⋅ cos ( α) = 733.102
12971.20
T :=
2
3
Tx := T⋅ cos ( β) = 6.297 × 10
3
Ty := T⋅ sin ( β) = 1.553 × 10
1853.61
Ti :=
2
x1 := 15.11
y1 := 0.5588
x1
xg :=
2
Py := P⋅ cos ( α) = 961.189
84
1.78 × 10
4
Tix + Tx + Cx + Px
v := −( −Cy − Py + Ty + Tiy) = 85.344
Py⋅ xg + ( Px + Tx + Tix + Cx) ⋅ y1 + ( Cy − Ty − Tiy)⋅ x1
3.974 × 103
−1.429 × 104
F := lsolve ( u , v) = 3.556 × 103
−98.656
4
F1 := F0 , 0 = −1.429 × 10
3
F2 := F1 , 0 = 3.556 × 10
F3 := F2 , 0 = −98.656
Di := 79.38
De := 88.9
A :=
(
π⋅ De − Di ⋅ 10
2 2 ) −6
= 1.258 × 10
−3
4
F1 7
σ := = −1.136 × 10
A
6
σ = −11.36 × 10
di := 27.50
de := 31.75
A :=
( 2
π⋅ de − di ⋅ 10
2 ) −6
= 1.978 × 10
−4
4
F3 5
σ := = −4.988 × 10 3
A σ = −498.835 × 10
85
α := 52.5deg
β := 17.54deg
θ := 3.55deg
m := 9270.5
M := 0
( M + m) 3
C := = 4.635 × 10
2
3
Cx := C⋅ sin ( α) = 3.677 × 10
3
Cy := C⋅ cos ( α) = 2.822 × 10
40757.09
T :=
2
4
Tx := T⋅ cos ( β) = 1.943 × 10
3
Ty := T⋅ sin ( β) = 6.142 × 10
1853.61
Ti :=
2
x1 := 15.11
y1 := 0.5588
x1
xg :=
2
2.886 × 10
4
Tix + Tx + Cx + Px
v := −( −Cy − Py + Ty + Tiy) = 322.543
Py⋅ xg + ( Px + Tx + Tix + Cx) ⋅ y1 + ( Cy − Ty − Tiy)⋅ x1
−6.953 × 103
−3.526 × 104
F := lsolve ( u , v) = −6.222 × 103
−372.854
4
F1 := F0 , 0 = −3.526 × 10
3
F2 := F1 , 0 = −6.222 × 10
F3 := F2 , 0 = −372.854
Di := 79.38
De := 88.9
A :=
(
π⋅ De − Di ⋅ 10
2 )
2 −6
−3
= 1.258 × 10
4
F1 7
σ := = −2.803 × 10
A
6
σ = −28.026 × 10
di := 27.50
de := 31.75
A :=
(
π⋅ de − di ⋅ 10
2 )
2 −6
= 1.978 × 10
−4
4
F3 6
σ := = −1.885 × 10 6
A σ = −1.885 × 10
87
α := 25.3deg
β := 16.47deg
θ := 2.81deg
m := 9270.5
M := 0
( M + m) 3
C := = 4.635 × 10
2
3
Cx := C⋅ sin ( α) = 1.981 × 10
3
Cy := C⋅ cos ( α) = 4.191 × 10
64593.41
T :=
2
4
Tx := T⋅ cos ( β) = 3.097 × 10
3
Ty := T⋅ sin ( β) = 9.157 × 10
1853.61
Ti :=
2
x1 := 15.11
y1 := 0.5588
x1
xg :=
2
3.648 × 10
4
Tix + Tx + Cx + Px
v := −( −Cy − Py + Ty + Tiy) = 483.134
Py⋅ xg + ( Px + Tx + Tix + Cx) ⋅ y1 + ( Cy − Ty − Tiy)⋅ x1
−1.383 × 104
−4.913 × 104
F := lsolve ( u , v) = −1.237 × 104
−558.495
4
F1 := F0 , 0 = −4.913 × 10
4
F2 := F1 , 0 = −1.237 × 10
F3 := F2 , 0 = −558.495
Di := 79.38
De := 88.9
A :=
( 2
π⋅ De − Di ⋅ 10 )
2 −6
= 1.258 × 10
−3
4
F1 7
σ := = −3.905 × 10
A
6
σ = −39.046 × 10
di := 27.50
de := 31.75
A :=
(
π⋅ de − di ⋅ 10
2 )
2 −6
−4
= 1.978 × 10
4
F3 6
σ := = −2.824 × 10 6
A σ = −2.824 × 10
89
Estimativa da vida útil em fadiga:
6
σmáx := 100.34⋅ 10
6
σmín := 11.36⋅ 10
σmáx − σmín 6
σa := = 44.49 × 10
2
σmáx + σmín 6
σm := = 55.85 × 10
2
6
Sy := 290⋅ 10
6
Su := 415⋅ 10
Goodman Modificado:
k := 1
p := 1
q := 1
1
q
( σa) q
S := = 5.141 × 107
k⋅ σm p 7
S = 5.14 × 10
1 −
Su
Fator de Superfície Ka
aka := 57.7
bka := −0.718
Ka := aka⋅ 415
(bka)
Ka = 0.761
90
Fator de Tamanho Kb
De := 88.9
( − 0.107 )
Kb := 1.51⋅ ( De)
Kb = 0.934
Fator de Carregamento Kc
Kc := 1
Fator Temperatura Kd
Kd := 1
Fator de confiabilidade Ke
• Confiabilidade 50%
Ke := 1
Fator efeitos diversos Kf 91
6
Sn := 0.5⋅ Su = 207.5 × 10