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DOSSIÊ
Michael Löwy*
Neste artigo defende-se a tese que a crise do capitalismo e a crise ecológica resultam da dinâmi-
ca do sistema capitalista que transforma seres humanos e recursos naturais em mercadorias
necessárias à expansão dos negócios e a acumulação de lucros. Na sua feição atual a crise
reflete as dificuldades da civilização capitalista industrial e do seu modo de vida caracterizado
pelo american way of life, em manter-se sem rupturas. A questão ecológica, do meio ambiente,
é central no capitalismo. As tentativas de soluções, a exemplo da Tratado de Kioto e as medidas
pactuadas em Copenhagen em 2008, estão muito aquém das providências necessárias à resolu-
ção do problema . O ecosocialismo, em sua utopia, mas sem ser uma abstração, apresenta-se
como um paradigma de civilização alternativo.
PALAVRAS-CHAVE: Crise ecológica. Crise do capitalista. Meio ambiente. Modo de vida. Ecosocialimo.
A crise econômica atual é, sem dúvida, a Por outro lado, seria uma ilusão acreditar –
mais grave na história do capitalismo desde 1929. como pensam muitos marxistas – que se trata da
Provocando desemprego massivo, recessão econô- “crise final do capitalismo” e que o sistema está
mica, quebra de bancos, endividamento insupor- condenado a desaparecer, vítima de suas contradi-
tável dos Estados, gera sofrimento, miséria, deses- ções internas. Como ja dizia Walter Benjamin, nos
pero, levando muitas de suas vítimas ao suicídio. anos 1930, “o capitalismo nunca vai morrer de
Ela ilustra a total irracionalidade de um sistema morte natural”. Em outros termos: se não houver
econômico baseado na mercantilização de tudo, na uma ação social e política anticapitalista, um mo-
especulação desenfreada, no totalitarismo dos vimento de insurgência dos explorados e oprimi-
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nhece outro critério que não seja a expansão dos cleares – Fukushima! – e ameaça de um novo
negócios e a acumulação de lucros. As duas crises Chernobyl; poluição alimentar, manipulações ge-
são aspectos interligados de uma crise mais geral, néticas, “vaca louca”; secas em escala planetária,
a crise da civilização capitalista industrial moder- escassez de grãos, encarecimento dos alimentos.
na. Isto é, a crise de um modo de vida – cuja forma Todos os faróis estão no vermelho: é evidente que a
caricatural é o famoso american way of life, que, corrida louca atrás do lucro, a lógica produtivista e
obviamente, só pode existir enquanto for privilé- mercantil da civilização capitalista e industrial nos
gio de uma minoria – de um sistema de produção, leva a um desastre ecológico de proporções incal-
consumo, transporte e habitação que é, literalmen- culáveis. Não se trata de ceder ao “catastrofismo”,
te, insustentável. Atualmente, a crise financeira – mas, simplesmente, de constatar que a dinâmica
“como salvar os bancos e pagar a dívida” – é a do crescimento infinito, induzido pela expansão
única que preocupa os vários governos represen- capitalista, ameaça destruir os fundamentos natu-
tativos do sistema, com a crise ecológica pratica- rais da vida humana no Planeta.1
mente desaparecendo dos seus horizontes, como De todos estes processos destrutivos, o mais
o demonstra o recentre fracasso da Conferência óbvio, e perigoso, é o processo de mudança climá-
Rio+20. Mas, do ponto de vista da humanidade, tica, um processo que resulta dos gases a efeito de
o maior perigo, a ameaça mais preocupante, é a estufa emitidos pela indústria, pelo agro-negócio e
crise ecológica, que, contrariamente à crise finan- pelo sistema de transporte existentes nas socieda-
ceira, não tem solução nos marcos do sistema. des capitalistas modernas. Esta mudança, que já
Há alguns anos, quando se falava dos peri- começou, terá como resultado, não só o aumento
gos de catástrofes ecológicas, os autores se referi- da temperatura em todo o planeta, mas a
am ao futuro dos nossos netos ou bisnetos, a algo desertificação de setores inteiros de vários conti-
que estaria num futuro longínquo, dentro de cem nentes, a elevação do nível do mar, com o desapa-
anos. Agora, porém, o processo de devastação da recimento de cidades marítimas – Veneza,
natureza, de deterioração do meio ambiente e de Asmterdam, Hong-Kong, Rio de Janeiro - debaixo
mudança climática se acelerou a tal ponto que não dos oceanos. Uma série de catástrofes que se colo-
estamos mais discutindo um futuro a longo prazo. cam no horizonte dentro de – não se sabe – vinte,
Estamos discutindo processos que já estão em trinta, quarenta anos, isto é, num futuro próximo.
curso – a catástrofe já começa, esta é a realidade. Tudo isso não resulta do excesso de popu-
E, realmente, estamos numa corrida contra o tem- lação, como dizem alguns, nem da tecnologia em
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po para tentar impedir, brecar, tentar conter esse si, abstratamente, ou tampouco da má vontade do
processo desastroso. gênero humano. Trata-se de algo muito concreto:
Quais são os sinais que mostram o caráter das consequências do processo de acumulação do
cada vez mais destrutivo do processo de acumula- capital, em particular na sua forma atual, da
ção capitalista em escala global? Eles são multiplos globalização neoliberal sob a hegemonia do impé-
e convergentes: crescimento exponencial da polui- rio norte-americano. Este é o elemento essencial,
ção do ar nas grandes cidades, da água potável e do motor desse processo e dessa lógica destrutiva, que
meio-ambiente em geral; início da destruição da ca- corresponde à necessidade de expansão ilimitada
mada de ozônio; destruição, numa velocidade cada – aquilo que Hegel chamava de “má infinitude” –,
vez maior, das florestas tropicais e rápida redução um processo infinito de acumulação de mercado-
da biodiversidade pela extinção de milhares de es-
pécies; esgotamento dos solos, desertificação; acu-
mulação de resíduos, notadamente nucleares (al-
1
guns com duração de milhares de anos), impossí- Ver, a esse respeito, a excelente obra de Kovel, J. The
Ennemy of Nature. The end of capitalism or the end of
veis de controlar; multiplicação dos acidentes nu- the world? Nova Iorque: Zed Books, 2002.
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priedade dos meios de produção. Mas o eco-soci- relações de produção burguesas – a propriedade
alismo é, também, uma crítica ao socialismo não privada dos meios de produção – e, portanto, a
ecológico, por exemplo, da União Soviética, onde tarefa da revolução socialista seria, simplesmente,
a perspectiva socialista se perdeu rapidamente com destruir as relações de produção existentes, a pro-
o processo de burocratização, e o resultado foi um priedade privada, e permitir, assim, o livre desen-
processo de industrialização tremendamente des- volvimento das forças produtivas. Parece-me que
truidor do meio ambiente. Há outras experiências essa interpretação de Marx e de Engels deva ser
socialistas, mais interessantes do ponto de vista eco- criticada, porque pressupõe que as forças produ-
lógico, como é a experiência cubana, por exemplo. tivas sejam algo neutro; o capitalismo as teria de-
Deste modo, o ecossocialismo implica uma senvolvido até certo ponto e não pôde ir além,
crítica profunda, uma crítica radical das experiên- porque foi impedido por aquela barreira, aquele
cias e das concepções tecnocráticas, burocráticas e obstáculo que deve ser afastado para permitir uma
não ecológicas de construção do socialismo. Isso expansão ilimitada. Essa visão deixa de lado o fato
nos exige, também, uma reflexão crítica sobre a de que as forças produtivas existentes não são
herança marxista, o pensamento e a tradição mar- neutras; elas são capitalistas em sua dinâmica e no
xista, sobre a questão do meio ambiente. Muitos seu funcionamento e, portanto, são destruidoras
ecologistas criticam Marx, por considerá-lo um da saúde do trabalhador, bem como do meio ambi-
produtivista tanto quanto os capitalistas. Tal críti- ente. A própria estrutura do processo produtivo,
ca me parece completamente equivocada: ao fazer da tecnologia e da reflexão científica a serviço des-
a crítica do fetichismo da mercadoria, é justamen- sa tecnologia e desse aparelho produtivo é inteira-
te Marx quem coloca a crítica mais radical à lógica mente impregnada pela lógica do capitalismo e leva,
produtivista do capitalismo, à ideia de que a pro- inevitavelmente, à destruição dos equilibrios eco-
dução de mais e mais mercadorias é o objetivo fun- lógicos do planeta.
damental da economia e da sociedade capitalistas. O que se necessita, por conseguinte, é de
O objetivo do socialismo, explica Marx, não é pro- uma visão muito mais radical e profunda do que
duzir uma quantidade infinita de bens, mas sim, seja uma revolução socialista. Trata-se de transfor-
reduzir a jornada de trabalho, dar ao trabalhador mar, não só as relações de produção, as relações
tempo livre para participar da vida política, estu- de propriedade, mas a própria estrutura das for-
dar, jogar, amar. Portanto, Marx fornece as armas ças produtivas, a estrutura do aparelho produti-
para uma crítica radical do produtivismo e, vo. Isto é, na minha concepção, uma das ideias
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serviço, mas precisa ser estruturalmente transfor- ção – e não as “leis do mercado” ou um Comitê
mado. A título de exemplo, o sistema produtivo Politico autoritário – decide, num processo de
capitalista funciona com base em fontes de energia planificação democrática, as prioridades e os in-
fósseis – o carvão e o petróleo –, responsáveis pelo vestimentos. Esta transição conduziria, não só a
aquecimento global, de modo que um processo de um novo modo de produção e a uma sociedade
transição ao socialismo só é possível quando hou- mais igualitária, mais solidária e mais democráti-
ver a substituição dessas formas de energia pelas ca, mas, também, a um modo de vida alternativo,
energias renováveis, que são a água, o vento e, so- uma nova civilização, ecossocialista, mais além do
bretudo, a energia solar. Por isso, o ecossocialismo reino do dinheiro, dos hábitos de consumo artifi-
implica uma revolução do processo de produção cialmente induzidos pela publicidade e da produ-
das fontes energéticas. É impossível separar a ideia ção ao infinito de mercadorias inúteis.
de socialismo, de uma nova sociedade, da ideia Se ficarmos só nisso, porém, seremos criti-
de novas fontes de energia, em particular do sol – cados como utópicos. Os utópicos são aqueles que
alguns ecossocialistas falam do comunismo solar, apresentam uma bela perspectiva de futuro, e a
pois entre o calor, a energia do Sol e o socialismo e imagem de outra sociedade, o que é obviamente
o comunismo haveria uma espécie de afinidade necessário, mas não é suficiente. O eco-socialismo
eletiva. não é só a perspectiva de uma nova civilização,
Mas não basta, tampouco, transformar o uma civilização da solidariedade – no sentido pro-
aparelho produtivo; é necessário transformar, tam- fundo da palavra, solidariedade entre os huma-
bém, o estilo, o padrão de consumo, todo o modo nos, mas, também, com a natureza –, como, tam-
de vida em torno do consumo, que é o padrão do bém, uma estratégia de luta, desde já, aqui e agora.
capitalismo baseado na produção massiva de ob- Não vamos esperar até o dia em que o mundo se
jetos artificiais, inúteis, e mesmo perigosos. A lis- transforme, não, nós vamos começar desde já, ago-
ta de produtos, mercadorias e atividades empresa- ra, a lutar por esses objetivos. Assim, o
riais que são inúteis e nocivas aos indivíduos é ecossocialismo é uma estratégia de convergência
imensa. Tomemos um exemplo evidente: a publi- das lutas sociais e ambientais, das lutas de classe
cidade. A publicidade é um desperdício monu- e das lutas ecológicas contra o inimigo comum que
mental de energia humana, trabalho, papel, árvo- são as políticas neoliberais, a Organização Mundi-
res destruídas para gasto de papel, eletricidade etc., al do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Inter-
e tudo isso para convencer o consumidor de que o nacional (FMI), o imperialismo americano, o capi-
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estratégia ecossocialista, uma estratégia de luta em mática no mundo. O livro se chama Storms of my
que vão convergindo as lutas sociais e as lutas eco- Grandchildren.The truth about the coming climate
lógicas. Esta me parece ser a resposta ao desafio, a catastrophe and our last chance to save humanity:
perspectiva radical de uma transformação revolu- “As tempestades de meus netos. A verdade sobre
cionária da sociedade para mais além do capitalis- a catastrófe climática que se aproxima é a nossa
mo. Precisamos de uma perspectiva de luta contra última chance para salvar a humanidade”. Hansen
o capitalismo, de um paradigma de civilização al- tampouco é um revolucionário, mas sua análise
ternativo e de uma estratégia de convergência das da tempestade3 – que é, para ele, como para Benja-
lutas sociais e ambientais, desde agora plantando min, uma alegoria de algo muito mais ameaçador –
as sementes dessa nova sociedade, desse futuro, ou dilúvio que se aproxima – o aquecimento glo-
plantando sementes do ecossocialismo. bal – é de uma impressionante lucidez.
A alternativa ecossocialista implica, em úl- Asistimos, no começo do século 21, a um
tima análise, uma transformação revolucionária da “progresso” cada vez mais rápido do trem da civi-
sociedade. Mas, que significa revolução? Em uma lização industrial e capitalista em direção ao abis-
interessante passagem de suas notas para as Teses mo, um abismo que se chama catastrófe ecológica.
sobre o conceito de história Walter Benjamin (1940), É importante levar em conta a aceleração crescente
propõe uma nova definição de revolução, que me do trem, a vertiginosa velocidade com a qual se
parece muito atual: “Marx disse que as revoluções aproxima do desatre. Precisamos puxar os freios
são a lacomotiva da história mundial. Mas talvez de urgência da revolução, antes que seja tarde de-
as coisas se apresentem de maneira distinta. Pode mais.
ser que as revoluções sejam o ato pelo qual a hu-
manidade que viaja no trem puxa os freios de
emergência”.2 De manera implícita, a imagen suge- Recebido para publicação em 05 de novembro de 2012
Aceito em 10 de fevereiro de 2013
re que, se a humanidade permite ao trem seguir
seu caminho – já traçado pela estrutura de ferro
dos trilhos – e nada detenha a sua corrida vertigi- REFERÊNCIAS
nosa, vamos diretamente a um desastre. Ban-Ki-
Moon, o secretário geral das Nações Unidas – um BENJAMIN, W. Sens unique. Paris: Lettres-Maurice Nadau,
1978.
personagem que nada tem de revolucionário – pro-
________. Théses sur la philosophie de l’histoire. In:
punha, há alguns anos, o seguinte diagnóstico L’Homme, la lenguage et la culture. Paris: Denoël, 1971.
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sobre a questão ambiental: “Nós” – sem dúvida BENSAID, D. Marx l’intempestif. Paris: Fayard, 1995.
referindo-se aos governos do planeta – “estamos DICKENS, C. Temps difficiles. Paris: Gallimard, 1985.
com o pé colado no acelerador e nos precipitamos DICKMANN, Julius. La véritable limite de la production
capitaliste. In. La critique sociale. n. 9, set. 1933.
no abismo” (Le Monde 5.9.2009).
ENGELS, F. La dialectique de la nature. Paris: Éditions
Walter Benjamin definia, em suas Teses de Sociales, 1968.
1940, como uma tempestade o progresso destrutivo FOSTER, J.B. Ecology against capitalism. In: Monthly
Review. v. 53, n. 5, out. 2001.
que acumula as catástrofes. A mesma palavra,
KOVEL, J. The ennemy of nature: the end of capitalism or
tempestade, aparece no título, que parece inspira- the end of the world? Nova Iorque: Zed Books, 2002.
do por Benjamin, do último livro de James Hansen, LOVEJOY, Derek. Limits to growth. In: Science and Society.
Special Issue, Marxism and Ecology. Fall, 1996.
o célebre climatólogo da NASA (Estados Unidos)
MANDEL, E. Power and money. A marxist theory of
e um dos maiores especialistas em mudança cli- bureaucracy. Londres: Verso, 1992.
2
W.Benjamin, GS, I, 3, p. 1232. El pasaje de Marx a que se 3
James Hansen. Storms of My Grandchildren: the Truth
refiere Benjamin figura en La lucha de clases en Francia: about the Coming Climate Catastrophe and Our Last
Die Revolutionen sind die Lokomotiven der Geschichte Chance to Save Humanity. New York, Bloomsbury
(la palabra “mundial” no figura en el texto de Marx). Publishing, 2009.
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This article defends the thesis that the Nous soutenons, dans cet article, la thèse
capitalist crisis and the ecological crisis are both selon laquelle la crise du capitalisme et la crise
the result of the dynamics of the capitalist system écologique sont fruits des dynamiques du système
which transforms human beings and natural capitaliste qui transforment les êtres humains et
resources into goods which are necessary for the les ressources naturelles en marchandises dont
expansion of business and the accumulation of on a besoin pour l’expansion du commerce et
profits. The current crisis reflects the difficulties l’accumulation des bénéfices. Actuellement la
of industrial capitalist civilization and its crise reflète les difficultés de la civilisation
lifestyle, known as the American way of life, to capitaliste industrielle et de son mode de vie
keep from falling apart. The ecological issue, the caractérisé par le modèle américain “american
environment, is central to capitalism. Attempted way of life” qui se maintient sans interruption.
solutions, such as the Kyoto Protocol and the La question écologique, de l’environnement, est
environmental agreements made in Copenhagen fondamentale pour le capitalisme. Les tentatives
in 2008, fall far short of the steps needed to sol- de solutions, tels que par exemple le traité de
ve the problem. Eco-socialism, with its utopian Kyoto et les accords de Copenhague en 2008,
nature, unless it becomes an abstraction, offers sont bien au-deçà des mesures exigées pour
itself as a paradigm of alternative civilization. résoudre le problème. L’éco-socialisme, dans son
utopie, tout en n’étant pas quelque chose
d’abstrait, représente un paradigme pour une
civilisation alternative.
KEY WORDS: Ecological crisis. Capitalist crisis. MOTS-CLÉS: Crise écologique. Crise du capitalisme.
Environment. Way of life. eco- socialism. Environnement. Mode de vie. Éco-socialisme.
CADERNO CRH, Salvador, v. 26, 67, p. 79-86, Jan./Abr. 2013
Michael Löwy - Doutor em Ciências Sociais. Professor emérito da École des Hautes Études en Sciences
Sociales. Diretor de pesquisa do Centre National de la Recherche Scientifique. Publicações recentes: A teoria
da revolução no jovem Marx ganhou nova edição em 2012; Romantismo e messianismo: ensaios sobre Lucáks
e Walter Benjamin. Tradução: Myriam Vera Baptista e Magdalena Pizante Baptista, 2 ed. São Paulo: Perspec-
tiva, 2012, 213p.; Marx, os marxistas e a questão nacional: a Revolução de Outubro e o sonho naufragado. In:
Incontornável Marx. 2007.
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