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Cartão de crédito
2020 © Secretaria Nacional do Consumidor
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio,
salvo com autorização por escrito da Secretaria Nacional do Consumidor.
Esplanada dos Ministérios, Bloco “T”, Palácio da Justiça Raymundo Faoro, Edifício Sede, 5º andar, Sala 542 –
Brasília, DF, CEP 70.964-900.
Edição
Ministério da Justiça e Segurança Pública
Secretaria Nacional do Consumidor
Escola Nacional de Defesa do Consumidor
Autoria
Banco Central do Brasil
Competências do Módulo 5
Conhecer as funções básicas do cartão de crédito, suas características e tipos de cartão;
Descrição do Módulo
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CURSO É DA SUA CONTA - MÓDULO 5
Com certeza você já usou ou ouviu falar dos cartões de crédito. Para uns, ele pode ser uma ferramenta
para o bom gerenciamento da vida financeira. Já outros, se endividam e sofrem as consequências do
seu uso sem o devido controle.
As reclamações acerca do cartão de crédito são frequentes nos órgãos de defesa do consumidor.
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Antes da Circular do Bacen n.3.892, de 26 de abril de 2018, o pagamento mínimo era de 15%. Após
esta normativa, o percentual vai depender da instituição financeira que estabelece o percentual.
Quando for descartar um cartão de crédito, é importante você eliminar todos os itens que podem
permitir alguma identificação dos seus dados. Por isso, você deve sempre cortar o cartão em
quatro áreas:
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Diferenciado: cartão que faz as mesmas coisas do cartão básico, mas conta com benefícios e
recompensas, como programas de milhagem, seguro de viagem, entre outros. Quanto mais o
consumidor utiliza o cartão diferenciado para pagar suas despesas, mais pontos ele acumula em um
programa. Estes pontos podem ser trocados por produtos e serviços.
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Você sabia que pode ser cobrada uma tarifa ao se fazer o pagamento
de contas utilizando o cartão?
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Também é cobrada uma tarifa no caso de pagamento de contas de água, luz e outros boletos. E ela
é cobrada cada vez que um desses pagamentos é efetuado com o uso do cartão. Ou seja, no mês
seguinte, a fatura do cartão trará o valor das contas que foram pagas, acrescido das tarifas, juros
remuneratórios e o IOF.
Imagine que o computador do Paulo estragou. Ele levou para o conserto mas não possui mais
limite disponível para pagar o reparo. Mesmo assim, Paulo passou o seu cartão. Normalmente,
o pagamento seria recusado. Porém, como tinha o serviço de avaliação emergencial do limite de
crédito contratado, o banco lhe concedeu crédito extra, e debitou uma tarifa por isso.
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Para contratar um cartão de crédito, a pessoa interessada pode ir a um banco, solicitar pela internet
ou, até mesmo, pela central de atendimento telefônico do emissor do cartão. Não é preciso ter
uma conta em banco para isso. Todo cartão de crédito tem um contrato, onde estão registrados os
direitos e deveres das partes.
Antes de contratar, é importante você conhecer quais são seus direitos e obrigações, procure o
chamado prospecto de informações essenciais, que deve mostrar no mínimo, as regras básicas, os
riscos existentes, os procedimentos para contratação e para rescisão, além das medidas de segurança
do cartão, inclusive em caso de perda, furto ou roubo do cartão.
Saiba mais
Para os órgãos de proteção e defesa do consumidor os bancos não poderão cobrar tarifa quando
houver furto ou roubo do cartão. Isso porque o risco da atividade é da instituição financeira, não
podendo ser atribuída ao consumidor o ônus nestes casos mencionados.
O cartão de crédito pode ser negado se, por exemplo, o banco pede alguma documentação que o
consumidor não tem.
5.5. Pagamento
Clique aqui e tenha acesso as instruções sobre como realizar a leitura de uma tarifa.
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Valor integral: A primeira opção é a melhor: pagar o valor integral da fatura até o dia do vencimento.
Só assim não há a cobrança de encargos financeiros, como os juros, e o IOF, um imposto cobrado
pelo governo em todas as operações de crédito.
A segunda opção é a possibilidade de pagar um valor qualquer entre o mínimo estabelecido pela
instituição financeira e o valor total da fatura. Mas essa não é uma opção aconselhável, porque o
consumidor estará financiando o valor não pago no chamado crédito rotativo, arcando com os juros
e IOF na fatura seguinte. Resumindo: é como se você pegasse um empréstimo.
Atualmente, o valor do pagamento mínimo pode ser livremente estabelecido por cada instituição
financeira, de acordo com sua política.
Por exemplo, se o valor integral da fatura de Paulo é de R$1000,00, e o pagamento mínimo a ser
realizado, correspondente a 15% do valor da fatura, o valor do pagamento mínimo é de R$150,00.
Dessa forma, pagando só o mínimo, Paulo financiaria a diferença de R$850,00 e utilizaria o crédito
rotativo. O que ele e algumas pessoas não percebem é que em cima dos R$850,00 serão acrescidos
juros. E vale frisar, são juros bem elevados. Além do IOF.
Por fim, na terceira opção, o consumidor pode ainda parcelar a fatura. Se Paulo optasse pelo
parcelamento, ele financiaria R$ 1.000,00 em parcelas. A quantidade de parcelas pode ser
previamente definida no contrato; mas pode também ser livremente ajustada caso a caso entre
Paulo e a instituição. O cliente pode pedir o parcelamento a qualquer momento. Por se tratar de
um financiamento do saldo devedor, também são cobrados juros, embora menores do que os do
crédito rotativo. Resumindo: é como se você pegasse um empréstimo.
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Agora que você conhece as opções de pagamento, uma regra importante. O saldo devedor das
faturas de cartão de crédito, ou seja, o valor não pago, ou, em outras palavras, a diferença entre
o valor total da fatura e o valor efetivamente pago, só pode ser mantido no crédito rotativo até o
vencimento da próxima fatura. Após 30 dias, isto é, na próxima fatura, o saldo devedor do período
anterior precisa ser pago. A instituição financeira pode, a seu critério, oferecer o parcelamento do
valor em condições mais vantajosas, com juros menores, do que os do crédito rotativo.
Importante
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Qualquer lançamento em cartão de crédito deve ser autorizado pelo consumidor. Caso o consumidor
não reconheça um lançamento, pode contestá-lo junto à instituição emissora do cartão.
A autorregulação da Abecs prevê que a instituição estorne o valor mediante crédito na fatura
mensal ou reembolso por outro meio, conforme acordado com o consumidor. Se, após o estorno,
vier a ser comprovado que o consumidor realizou a transação contestada, o valor será cobrado com
acréscimo de encargos.
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É importante destacar que o consumidor pode cancelar um contrato de cartão de crédito mesmo
que ainda tenha parcelas a vencer. O emissor do cartão e o cliente devem buscar entendimento
sobre a melhor forma de quitar a dívida. Normalmente, o cartão será cancelado, contudo, serão
emitidas faturas referentes às parcelas das compras e à parcela da tarifa de anuidade proporcional
ao período utilizado. Quando acabarem todas as parcelas, não haverá mais fatura referente às
compras feitas com o cartão cancelado.
Analise a seguinte tirinha e veja qual produto financeiro você irá estudar:
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Como regra geral, o desconto não pode exceder 30% do salário, aposentadoria ou pensão. Assim,
quando contrata um empréstimo, o consumidor sabe exatamente quantas parcelas vai pagar e o prazo.
O cartão de crédito consignado funciona da mesma forma que um cartão de crédito convencional. O
consumidor pode fazer compras e também utilizar serviços de saque e pagamento de contas. Se sacar
dinheiro ou pagar contas, o consumidor pagará uma tarifa por esse serviço, acrescido de juros e IOF.
Saiba mais
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