Caros alunos,

Após o lançamento dos mapas mentais de Direito Administrativo, muitos alunos nos
questionaram sobre qual seria a próxima disciplina abordada. Dessa forma, dando continuidade
ao projeto, apresentamos os mapas da outra matéria que está no pilar dos concursos públicos: o
Direito Constitucional.

O objetivo dos mapas mentais é facilitar a organização mental do conteúdo estudado, bem como
ser utilizado como instrumento de reforço no processo de internalização e memorização do
conhecimento.

Para melhor entender a importância desses mapas, temos que dar um passo atrás e falar um
pouco sobre o processo de estudo para concursos.

Esse processo, que todo futuro servidor público acaba percorrendo, pode ser estruturado em três
etapas:

1) aprendizado do conteúdo por meio da leitura da matéria e das aulas;

2) organização lógica e fixação do conteúdo por meio de revisão da matéria; e

3) aplicação do conteúdo por meio da resolução de exercícios e provas de concursos anteriores.

Na primeira parte do processo, aprendizagem por meio de leitura e aulas, o aluno tem o
contato inicial com a matéria e busca, principalmente, a compreensão do conteúdo. Nessa etapa
é importante utilizar um bom material didático e buscar professores que tenham experiência,
com aprovação em bons concursos públicos.

Mas apenas compreender o conteúdo não basta. Temos que reter a informação! É nesse
contexto que se inserem os mapas mentais: auxiliando na organização lógica, fixação e
memorização do conteúdo por revisão do conhecimento adquirido.

Para melhor entendemos e fixarmos o que estamos estudando, é necessário que coloquemos o
conhecimento na “gaveta” correta do nosso cérebro. Assim, sempre que estiver estudando algum
conteúdo, é necessário saber em qual parte do todo ele se encaixa. É como se, primeiramente,
sobrevoássemos de avião para ver o terreno em que vamos pisar. Uma vez visto o terreno de
cima, aí sim, pousamos e vamos ver as peculiaridades de cada parte dele. Para fazermos isso
de forma mais eficiente, os mapas mentais são fundamentais!

Além disso, o processo de fixação e retenção das informações ocorre também por repetição.
Lembre-se daquela frase que seu professor dizia quando você ainda era bem pequeno: a
repetição é a mãe do ensino. Pois é exatamente isso: quanto mais você rever o conteúdo, maior
será a sua fixação e, por consequência, a retenção das informações.

Ademais, o cérebro se comporta da mesma forma que os demais músculos do nosso corpo.
Quando você vai para a academia e o professor te ensina toda a teoria e como deve ser feita a
execução dos exercícios, seus músculos já estão mais fortes? É claro que não! Você deve
efetivamente realizar aquele movimento várias e várias vezes, para, só assim,
aumentar gradativamente a massa muscular. Da mesma forma é nosso cérebro: para
criarmos e fortalecermos uma rede neural, devemos rever e revisar o conteúdo várias
vezes. Assim, estaremos “malhando nosso cérebro” e fortalecendo as sinapses cerebrais que
formam nosso conhecimento.

A terceira parte do processo, aplicação por resolução de exercícios e provas, tem por objetivo,
além da fixação do conteúdo, proporcionar ao aluno a mensuração do nível de aprendizagem da
matéria. Ela será o seu indicador, mostrando o quanto você domina o conteúdo e o quanto ainda

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tem que revê-lo. Nessa etapa é indicado que o aluno reveja provas de concursos anteriores de
bancas como Cespe, Esaf, FCC, dentre outras.

Ressalte-se que essas três etapas não são estanques e devem ser realizadas concomitantemente
e de forma contínua. Isso quer dizer que você não deve esperar esgotar todo o conteúdo de uma
disciplina para começar a revisá-la ou fazer exercícios. Para melhorar seu desempenho, finalizada
parte de aprendizado do conteúdo, como um capítulo por exemplo, você deve resolver exercícios
e revisar, continuamente. Assim, seu estudo será composto de leitura de novos conteúdos,
revisão dos conteúdos já vistos e resolução de exercícios.

Os mapas mentais no contexto da revisão

É no contexto da etapa de fixação do conteúdo, por meio da revisão, que está inserido o mapa
mental. Ele nada mais é do que uma forma de diagramar as sínteses do estudo. Esse
instrumento resume o conteúdo de forma visual e organizada, de modo a possibilitar a
organização lógica das informações.

Além disso, o uso dos mapas mentais faz com que utilizemos os dois hemisférios do nosso
cérebro, inclusive partes dele que não costumamos usar com frequência nos estudos, como as
partes que cuidam de nossa memória espacial, criatividade e visual. Isso faz com que as já
mencionadas sinapses cerebrais sejam ainda mais fortalecidas e sua capacidade de
absorção seja multiplicada!

Dentre as vantagens que os mapas mentais proporcionam, destacamos a possibilidade de

organizar todo o conteúdo das disciplinas de forma estruturada, partindo do gênero para
as espécies, dos títulos para os subtítulos. Dessa forma, você obtém a visão global da
matéria, partindo da visão geral para os detalhes. O mapa proporciona ainda uma
comparação entre as características das espécies de mesmo gênero, algo muito cobrado em
provas de concursos, e possibilita o encadeamento e a associação de ideias. Essa forma de
esquematização possibilita realçar os conceitos principais da matéria e mostrar suas correlações
com os demais conceitos, buscando reforçar a memória associativa.

Com os mapas, você poderá revisar toda a disciplina num período muito mais curto do
que se você fosse revisá-la em um livro ou mesmo em seu caderno! Tal possibilidade é
essencial para as últimas semanas que antecedem a prova, pois permitirá rever todo o conteúdo
do edital em apenas alguns dias.

Por fim, ressaltamos que esse instrumento foi primordial para nossa aprovação no TCU,
concurso bastante concorrido e desejado. É pela convicção da eficácia desses mapas,
fundamentada na vivência que tivemos, que nos envolvemos nesse projeto do Ponto dos
Concursos. Essa técnica certamente irá te auxiliar no processo de aprendizagem e obtenção da
sua vaga.

Desejamos a todos vocês MUITO SUCESSO nessa jornada de preparação para concurso público,
que é bastante trabalhosa, mas também, ao fim, EXTREMAMENTE GRATIFICANTE!

Um grande abraço e bons estudos!

Marcelo Leite e Thiago Strauss

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Apresentação dos autores

Marcelo Leite é Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, formado
em Direito pelo UniCeub, em Ciência da Computação pela Universidade de Brasília e pós-
graduado em Auditoria e Controle da Gestão Governamental. Foi também aprovado, dentre
outros, nos concursos para analista e técnico de controle interno do Ministério Público Federal e
técnico do Tribunal Regional Federal.

Thiago Strauss é Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, formado
em Engenharia Mecânica pela Universidade de Brasília e pós-graduado em Auditoria e Controle
da Gestão Governamental. É professor de Direito Administrativo em cursos preparatórios para
concursos públicos em Brasília. Foi também aprovado nos concursos para analista de finanças e
controle da Controladoria Geral da União e especialista em financiamento e execução de
programas e projetos educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

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Direito Constitucional
em Mapas Mentais

Por:

Marcelo Leite
Thiago Strauss

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 SUMÁRIO

 9LVmR*HUDOGR'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDO 
 ,QWURGXomRDRHVWXGRGD&) 
 'LUHLWRVH*DUDQWLDV)XQGDPHQWDLV 
 3ULQFLSDLVGLUHLWRVLQGLYLGXDLVHFROHWLYRV 
 5HPpGLRV&RQVWLWXFLRQDLV±+DEHDV&RUSXV 
 5HPpGLRV&RQVWLWXFLRQDLV±+DEHDV'DWD 
 5HPpGLRV&RQVWLWXFLRQDLV±0DQGDGRGH6HJXUDQoD 
 5HPpGLRV&RQVWLWXFLRQDLV±0DQGDGRGH6HJXUDQoD&ROHWLYR 
 5HPpGLRV&RQVWLWXFLRQDLV±0DQGDGRGH,QMXQomR 
 5HPpGLRV&RQVWLWXFLRQDLV±$omR3RSXODU 
 2UJDQL]DomRGR(VWDGR 
 9LVmR*HUDO 
 (QWHV)HGHUDGRV 
 5HSDUWLomRGH&RPSHWrQFLDV 
 ,QWHUYHQomR 
 $GPLQLVWUDomR3~EOLFD 
 6HUYLGRUHV3~EOLFRV 
 3RGHU/HJLVODWLYR

 &RPSRVLomR

 &RPLVV}HV3DUODPHQWDUHV

 $WULEXLo}HV

 (VWDWXWRGRVFRQJUHVVLVWDV 
 7ULEXQDOGH&RQWDVGD8QLmR

 &RPSHWrQFLDVFRQVWLWXFLRQDLVGR7&8 
 3URFHVVR/HJLVODWLYR

 3URFHVVR/HJLVODWLYR2UGLQiULR 
 (PHQGD&RQVWLWXFLRQDO 
 0HGLGD3URYLVyULD

 /HL'HOHJDGD

 5HJLPH GH 8UJrQFLD 'HFUHWRV /HJLVODWLYRV 5HVROXo}HV 
7UDWDGRV,QWHUQDFLRQDLV,UUHSHWLELOLGDGHH&RQWUROH-XGLFLDO 
GR3URFHVVR/HJLVODWLYR 
 3RGHU([HFXWLYR

 3RGHU -XGLFLiULR

 0LQLVWpULR3~EOLFR
 
 &RQWUROHGH&RQVWLWXFLRQDOLGDGH 
 &RQWUROH'LIXVR

 $omR'LUHWDGH,QFRQVWLWXFLRQDOLGDGH 
 $omR'HFODUDWyULDGH&RQVWLWXFLRQDOLGDGH 
 $omR'LUHWDGH,QFRQVWLWXFLRQDOLGDGHSRU2PLVVmR 
 $UJXLomRGH'HVFXPSULPHQWRGH3UHFHLWR)XQGDPHQWDO  
 6LVWHPD7ULEXWiULR1DFLRQDO

/LPLWDo}HVDRSRGHUGHWULEXWDU 
 )LQDQoDV3~EOLFDV2UoDPHQWR 
 2UGHP(FRQ{PLFDH)LQDQFHLUD 

ZZZSRQWRGRVFRQFXUVRVFRPEU

'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDOHP0DSDV0HQWDLV
',5(,72&2167,78&,21$/9,6­2*(5$/

&RQFHLWR
&ODVVLILFDo}HV
(ILFiFLD
 ,QWURGXomR DR 3RGHU&RQVWLWXLQWH
)XQGDPHQWRVH3ULQFtSLRV (VWXGRGD&) (QWUDGDHPYLJRUGHXPDQRYD&)
2UGHP
$WXDomRGR(VWDGRQR (FRQ{PLFDH 3ULQFtSLRVGH,QWHUSUHWDomR
'RPtQLR(FRQ{PLFR
)LQDQFHLUD (OHPHQWRV

33$ 3ULQFLSDLV'LUHLWRV
/'2 ,QGLYLGXDLVH&ROHWLYRV

/2$
 )LQDQoDV 5HPpGLRVFRQVWLWXFLRQDLV
3~EOLFDV
3ODQRVH3URJUDPDV1DFLRQDLV 2UoDPHQWRV +DEHDV&RUSXV
9HGDo}HV 'LUHLWRVH +DEHDV'DWD
*DUDQWLDV 0DQGDGRGH ,QGLYLGXDO
&RQFHLWRVUHOHYDQWHV )XQGDPHQWDLV 6HJXUDQoD
&ROHWLYR
7ULEXWR
0DQGDGRGH,QMXQomR
,PSRVWR
$omRSRSXODU
7D[D
&RQWULEXLo}HVGH0HOKRULD
 6LVWHPD
7ULEXWiULR 9LVmR*HUDO
(PSUpVWLPR&RPSXOVyULR 1DFLRQDO (QWHV)HGHUDGRV
&RQWULEXLo}HV6RFLDLV  2UJDQL]DomR
5HSDUWLomRGHFRPSHWrQFLDV
GR(VWDGR
7ULEXWRV$Q{PDORV
,QWHUYHQomR
/LPLWDo}HVDRSRGHUGHWULEXWDU
9LVmRJHUDO
2EVHUYDo}HV*HUDLV ',5(,72  $GPLQLVWUDomR
6HUYLGRUHV3~EOLFRV
3~EOLFD
&RQWUROH'LIXVR &2167,78&,21$/
$',Q
&RPSRVLomR
$'& &RQWUROH &RQWUROHGH
&RQVWLWXFLRQDOLGDGH $WULEXLo}HV
$'3) $EVWUDWR
3RGHU &RPLVV}HV3DUODPHQWDUHV
$',QSRU
/HJLVODWLYR (VWDWXWRGRV&RQJUHVVLVWDV
2PLVVmR
7&8
&RQFHLWR
3ULQFtSLRV 3URFHGLPHQWRRUGLQiULR

&RPSRVLomRHFKHILDV /HL2UGLQiULD

,QLFLDWLYDGH/HLGHRUJDQL]DomR /HL&RPSOHPHQWDU

*DUDQWLDV  0LQLVWpULR (PHQGD&RQVWLWXFLRQDO

3~EOLFR /HL'HOHJDGD
9HGDo}HV
)XQo}HV  3URFHVVR 'HFUHWR/HJLVODWLYR
/HJLVODWLYR 5HVROXomR
&RQVHOKR1DFLRQDO
GR0LQLVWpULR3~EOLFR 0HGLGD3URYLVyULD
7UDWDGRV,QWHUQDFLRQDLV
(VWUXWXUD
,UUHSHWLELOLGDGH
)XQo}HVWtSLFDVHDWtSLFDV
&RQWUROH-XGLFLDO
*DUDQWLDV
9HGDo}HV 3RGHU )XQo}HV
&RQVHOKR1DFLRQDOGH-XVWLoD -XGLFLiULR 3UHVLGHQWHGD5HS~EOLFD
67) ,PSHGLPHQWRVHYDFkQFLD
67- 9LFH3UHVLGHQWHGD5HS~EOLFD
3RGHU
([HFXWLYR 0LQLVWURVGH(VWDGR
3RGHU5HJXODPHQWDU
5HVSRQVDELOL]DomRGR
3UHVLGHQWHGD5HS~EOLFD

3URI0DUFHOR/HLWH 
3URI7KLDJR6WUDXVV ZZZSRQWRGRVFRQFXUVRVFRPEU 

a qualquer título, a sua reprodução, cópia,

'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDOHP0DSDV0HQWDLV
,1752'8d­2$2(678'2'$&),

1~FOHR0DWpULDV L2UJDQL]DomRGR(VWDGR
HVVHQFLDLVGD&) LL$TXLVLomRH[HUFtFLRHWUDQVPLVVmRGRSRGHU
D0DWHULDO LLL/LPLWDo}HVDRSRGHUGR(VWDGR'LUHLWRVH*DUDQWLDV)XQGDPHQWDLV

3UHYDOrQFLDGDIRUPDVREUHRFRQWH~GR 6HPSUHWH[WRHVFULWR

E)RUPDO 1RUPDVPDWHULDOPHQWHFRQVWLWXFLRQDLVHQRUPDVIRUPDOPHQWHFRQVWLWXFLRQDLVWRGDVFRP,*8$/KLHUDUTXLD
$GRWDGRSHOR%UDVLO
)HUGLQDQG/DVVDOH

&RQFHLWR &)HVFULWDDSHQDVIRUPDOL]DD&)UHDOHVHUiPHUDIROKDGH
F6RFLROyJLFR &)pIDWRVRFLDOHQmRQRUPD
SDSHOVHQmRUHSURGX]LUDVRPDGRVIDWRUHVUHDLVGHSRGHU

+DQV.HOVHQ
(VWULWDPHQWHIRUPDO &)QmRGHSHQGHGHVXDDFHLWDomRYDORUHVRXQRUPDV
G-XUtGLFR
$GRWDGRSHOR%UDVLO
3RVLWLYLVWD
&DUO6FKPLWW
&)pXPDGHFLVmRSROtWLFDIXQGDPHQWDO
H3ROtWLFR
&RQVWLWXLomRPDWHULDO YV /HLV&RQVWLWXFLRQDLVDSHQDVIRUPDOPHQWHFRQVWLWXFLRQDO

L0DWHULDO
D&RQWH~GR $GRWDGRSHOR%UDVLO
LL)RUPDO
1mRSRGHVHUPRGLILFDGD
L,PXWiYHO )DGDGDDRIUDFDVVRSRLVQmRDFRPSDQKDRGHVHQYROYLPHQWRGDVRFLHGDGH
3URFHGLPHQWRGHPRGLILFDomRGD&)PDLVUtJLGRTXHDPRGLILFDomRGDVOHLV
LL5tJLGD $GRWDGRSHOR%UDVLO
E$OWHUDELOLGDGH
3URFHGLPHQWRGHPRGLILFDomRGD&)LJXDOjPRGLILFDomRGDVOHLV
LLL)OH[tYHO
3DUWHGD&)pUtJLGDHSDUWHpIOH[tYHO
LY6HPLUUtJLGDRX6HPLIOH[tYHO
)RUPDOL]DGDHPXP~QLFRGRFXPHQWRIRUPDO
L(VFULWD $GRWDGRSHOR%UDVLO
,QWURGXomR F)RUPD
DR(VWXGR (VFULWDHPYiULRVWH[WRVHVSDUVRV
1mRIRUPDOL]DGDHPXP~QLFRGRFXPHQWR
GD&) LL1mR(VFULWD 1mRHVFULWDHPOXJDUQHQKXP

&ODVVLILFDo}HV 7UDWDDSHQDVGRVWHPDVHVVHQFLDLV
L6LQWpWLFD&RQFLVD 7DPDQKRSHTXHQR
G([WHQVmR 7UDWDGHWHPDVHVVHQFLDLVHRXWURVDSHQDVIRUPDOPHQWHFRQVWLWXFLRQDLV
7DPDQKRJUDQGH
LL$QDOtWLFD3UROL[D
$GRWDGRSHOR%UDVLO
5HIOHWHRVDQVHLRVGDVRFLHGDGHHPXPGDGRPRPHQWRQRWHPSR
1HFHVVDULDPHQWHHVFULWDV
L'RJPiWLFD
H0RGRGHHODERUDomR $GRWDGRSHOR%UDVLO
)HLWDDSDUWLUGRORQJRSURFHVVRGHGHVHQYROYLPHQWRGDVRFLHGDGH
LL+LVWyULFD
&)IHLWDFRPDSDUWLFLSDomRGRSRYR
L3URPXOJDGD3RSXODU $GRWDGRSHOR%UDVLO
&)LPSRVWDHIHLWDVHPDSDUWLFLSDomRGRSRYR
I2ULJHP LL2XWRUJDGD
0HLRWHUPRHQWUHDSURPXOJDGDHDRXWRUJDGD
LLL&HVDULVWD ,QLFLDOPHQWHRXWRUJDGDHSRVWHULRUPHQWHVXEPHWLGDDRFULYRGDSRSXODomR5HIHUHQGR

3RVVXLWRGRVRVHIHLWRVQRPRPHQWRGDSURPXOJDomRGD&)
D3OHQD 1mRSUHFLVDGHOHLSRVWHULRUTXHDFRPSOHWH
3RVVXLWRGRVRVHIHLWRVQRPRPHQWRGDSURPXOJDomRGD&)PDVOHLSRVWHULRUSRGHUHVWULQJLURVHIHLWRV
E&RQWLGD

1mRSRVVXLHIHLWRVFRPSOHWRVDWpTXHQRUPDLQIUDFRQVWLWXFLRQDODUHJXODPHQWH
7UD]HPHVTXHPDVJHUDLVGHHVWUXWXUDomRGHLQVWLWXLo}HVHyUJmRV
 (ILFiFLD L3ULQFtSLRV,QVWLWXWLYRV2UJkQLFRV
GDV QRUPDV F/LPLWDGD
FRQVWLWXFLRQDLV (VWDEHOHFHPSULQFtSLRVHSURJUDPDVDVHUHPLPSOHPHQWDGRVSHOR(VWDGR
LL&RQWH~GR3URJUDPiWLFR

1mRSRVVXLHILFiFLDMXUtGLFD 6RPHQWHSROtWLFD
3UHkPEXOR 1mRpQRUPDGHUHSURGXomRREULJDWyULD
3RVVXLHILFiFLDMXUtGLFDHYDOHFRPRTXDOTXHURXWURDUWLJRGD&)
$'&7 0RGLILFiYHOSRU(PHQGD&RQVWLWXFLRQDO

3URI0DUFHOR/HLWH 
3URI7KLDJR6WUDXVV ZZZSRQWRGRVFRQFXUVRVFRPEU 

e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,

'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDOHP0DSDV0HQWDLV
,1752'8d­2$2(678'2'$&),,
2TXHFULDD&)SHODSULPHLUDYH]&)GH
L+LVWyULFR
7RGRVRVGHPDLV&)VGHH
LL5HYROXFLRQiULR

,QLFLDO eDEDVHGRRUGHQDPHQWRMXUtGLFR
D 2ULJLQiULR
FRQVWLWXLQWH $XW{QRPR 1mRVHVXEPHWHDQHQKXPRXWURSRGHU
GHžJUDXRX
SULPiULR ,OLPLWDGR 1mRVRIUHQHQKXPDOLPLWDomRLPSRVWDSRUQRUPDGHGLUHLWRSRVLWLYRDQWHULRU
&DUDFWHUtVWLFDV
,QH[LVWHTXDOTXHUSURFHGLPHQWRIRUPDO
,QFRQGLFLRQDGR SUpHVWDEHOHFLGRSDUDTXHHOHVHPDQLIHVWH

3HUPDQHQWH 1mRVHHVJRWDQRPRPHQWRGHVHXH[HUFtFLR
3RGHU
&RQVWLWXLQWH 0RGLILFDD&)SHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDO
7XUQRVHGRVYRWRV
L5HIRUPDGRU
&)DUW†ž
0RGLILFDD&)SRUPHLRGD5HYLVmR&RQVWLWXFLRQDO
E 'HULYDGR 8PDÒ1,&$YH]DSyVDQRVGDSURPXOJDomRGD&)
FRQVWLWXtGR
0DLRULDDEVROXWD
GHžJUDX LL5HYLVRU
VHFXQGiULR 6HVVmRXQLFDPHUDO
RXLQVWLWXtGR &)DUWžGR$'&7
3RGHUGRV(VWDGRV0HPEURVGHHODERUDUHPDVVXDVUHVSHFWLYDVFRQVWLWXLo}HVHVWDGXDLV
2')QmRWHPFRQVWLWXLomRHVWDGXDOFRPHVVHQRPH(OHSRVVXL
LLL'HFRUUHQWH XPD/HL2UJkQLFDTXHWHPVWDWXVGHFRQVWLWXLomRHVWDGXDO
2VPXQLFtSLRVQmRSRVVXHPR3RGHU&RQVWLWXLQWH'HULYDGR'HFRUUHQWH

1RUPDLQIUDFRQVWLWXFLRQDOYV&)YLJHQWHjpSRFDGHVXDHODERUDomR
D&RQWUROHGH&RQVWLWXFLRQDOLGDGH

1RUPDLQIUDOHJDO YV /HL
E&RQWUROHGH/HJDOLGDGH

&RPSDWLELOLGDGHPDWHULDOFRPDQRYD&)QRUPDHODERUDGDVRED&)DQWLJD YV QRYD&)

F-Xt]RGH5HFHSomR 1RMXt]RGHUHFHSomRQmRLQWHUHVVDRDVSHFWRIRUPDO6yRPDWHULDO

(QWUDGDHPYLJRUGH &DVRGHLQFRQVWLWXFLRQDOLGDGHFRQVWLWXFLRQDOLGDGH
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XPDQRYDFRQVWLWXLomR
$VQRUPDVLQIUDFRQVWLWXFLRQDLVDQWHULRUHVjQRYD&)TXHIRUHP
PDWHULDOPHQWHLQFRPSDWtYHLVFRPDQRYD&)VmRUHYRJDGDV
H 1RUPD LQIUDFRQVWLWXFLRQDO L5HYRJDomR
,QWURGXomR YV&RQVWLWXLomR3267(5,25 $VQRUPDVLQIUDFRQVWLWXFLRQDLVDQWHULRUHVjQRYD&)TXHIRUHP
DR(VWXGR PDWHULDOPHQWHFRPSDWtYHLVFRPDQRYD&)VmRUHFHSFLRQDGDV
LL5HFHSomR
GD&)
$&RQVWLWXLomRDQWHULRUpWRWDOPHQWHUHYRJDGD

$&)p81$HQmRSRGHKDYHUFRQIOLWRVMXUtGLFRVHPVHXWH[WR
D8QLGDGHGD&RQVWLWXLomR
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E(IHLWRLQWHJUDGRU
1RFRQIURQWRHGXDVQRUPDVRXGLUHLWRVGHYHVHEXVFDUDKDUPRQLDHQWUH
HOHVHYLWDQGRVHRVDFULItFLRWRWDOGHXPSULQFtSLRHPUHODomRDRRXWUR
F&RQFRUGkQFLDSUiWLFDRXKDUPRQL]DomR ([ 3RQGHUDomRHQWUHGLUHLWRVIXQGDPHQWDLV
9LVDLPSHGLUDDOWHUDomRGDUHSDUWLomRGHIXQo}HVHVWDEHOHFLGDVQD&)
G-XVWH]DRXFRQIRUPLGDGHIXQFLRQDO
3UHVWLJLDVHDLQWHUSUHWDomRTXHJDUDQWDDHILFiFLDHDSHUPDQrQFLDGD&RQVWLWXLomR
3ULQFtSLRVGH H)RUoDQRUPDWLYDGDFRQVWLWXLomR
,QWHUSUHWDomR 3UHVWLJLDVHDLQWHUSUHWDomRGHPDLRUHIHWLYLGDGH
I(ILFLrQFLDRXPi[LPDHIHWLYLGDGH
7RGDVDVOHLVVmRYiOLGDV³DWpTXHVHSURYHRFRQWUiULR´
J3UHVXQomRGHFRQVWLWXFLRQDOLGDGHGDVOHLV
$FRQVWLWXLomRHVWiQRWRSRGRRUGHQDPHQWRMXUtGLFRHQHQKXPDRXWUDQRUPDSRGHLUFRQWUDHOD
K6XSUHPDFLDGD&RQVWLWXLomR
4XDQGRGDLQWHUSUHWDomRGD&)GHYHKDYHUDGHTXDomR
QHFHVVLGDGHHSURSRUFLRQDOLGDGHHPVHQWLGRHVWULWR
L3URSRUFLRQDOLGDGHRXUD]RDELOLGDGH
4XDQGRXPDQRUPDSRVVXLGRLVRXPDLVVLJQLILFDGRVEXVFDVHDLQWHUSUHWDomRFRQIRUPHD
M,QWHUSUHWDomRFRQIRUPH &RQVWLWXLomR RXVHMDGHYHVHEXVFDUDOJXPDLQWHUSUHWDomRTXHWRUQHDOHLFRPSDWtYHOFRPD&)
D&RQVWLWXLomR

6mRDVQRUPDVTXHUHJXODPDHVWUXWXUDGR(VWDGRHGR3RGHU
D2UJkQLFRV ([7tWXOR,,,'D2UJDQL]DomRGR(VWDGRH7tWXOR,9'D2UJDQL]DomRGRV3RGHUHVHGR6LVWHPDGH*RYHUQR
6mRDVQRUPDVTXHOLPLWDPDDWXDomRGRVSRGHUHVHVWDWDLV
E/LPLWDWLYRV ([7tWXOR,,'RV'LUHLWRVH*DUDQWLDV)XQGDPHQWDLVFRPH[FHomRGR&DStWXOR,,'RV'LUHLWRV6RFLDLV
6mRDVQRUPDVTXHUHYHODPRFRPSURPLVVRGD&)HQWUH(VWDGRLQGLYLGXDOLVWDHR(VWDGRVRFLDOLQWHUYHQFLRQLVWD
(OHPHQWRVGD F6RFLRLGHROyJLFRV ([&DStWXOR,,GR7tWXOR,,'RV'LUHLWRV6RFLDLVH7tWXOR,9'D2UGHP(FRQ{PLFD
&RQVWLWXLomR
6mRDVQRUPDVFRQVWLWXFLRQDLVGHVWLQDGDVDDVVHJXUDUDVROXomRGHFRQIOLWRVFRQVWLWXFLRQDLVD
GHIHVDGD&RQVWLWXLomRGR(VWDGRHGDVLQVWLWXLo}HVGHPRFUiWLFDV%XVFDPJDUDQWLUDSD]VRFLDO
G'HHVWDELOL]DomR
FRQVWLWXFLRQDO ([DUW,D$omR'LUHWDGH,QFRQVWLWXFLRQDOLGDGHDUWVD'D,QWHUYHQomRQRV(VWDGRVH0XQLFtSLRV

6mRDVQRUPDVTXHHVWDEHOHFHPUHJUDVGHDSOLFDomRGDVFRQVWLWXLo}HV
H)RUPDLVGHDSOLFDELOLGDGH ([3UHkPEXORH$'&7

3URI0DUFHOR/HLWH 
3URI7KLDJR6WUDXVV ZZZSRQWRGRVFRQFXUVRVFRPEU 
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