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1. DOS FATOS
Ocorre que o INSS garante o acréscimo apenas para aqueles que têm como benefício
a Aposentadoria por invalidez. Tal interpretação fere o princípio da isonomia e, por isso,
deve ser afastada.
Este acréscimo deve ser estendido a todos os aposentados que possuam a chamada
“grande invalidez”, ou seja, que necessitem da assistência permanente de terceiros para os
atos básicos da vida diária, independente do tipo de aposentadoria que tenham requerido
originalmente.
2. DO DIREITO
1 - Cegueira total.
2 - Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta.
3 - Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores.
4 - Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível.
Ademais, tal distinção atenta contra a dignidade da pessoa humana, por colocar em
risco a garantia das condições existenciais mínimas para uma vida saudável dos segurados
que percebem benefício previdenciário diverso da aposentadoria por invalidez.
A Lei Orgânica da Assistência Social (Lei nº 8.742/93) em seu artigo 4º dispõe sobre
os princípios que regem a assistência social. Tais princípio visam a universalização dos
direitos sociais, o respeito à dignidade do cidadão e a igualdade de direitos no acesso ao
atendimento.
Nesta medida, nos deparamos com a verdadeira natureza deste acréscimo, o qual
visa notoriamente proteger a velhice e a pessoa portadora de deficiência, de forma a
respeitar o princípio da dignidade da pessoa humana, e mais especificamente e de forma
menos evidente, os princípios norteadores da assistência social, quais sejam, a supremacia
do atendimento às necessidades sociais, a universalização dos direitos sociais, o respeito à
dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade
e a igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer
natureza.
PRECEDENTE JURISPRUDENCIAL
3. DO PEDIDO
Local, Data.
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NOME
OAB
1 Obs - para aprender a calcular o valor da causa acesse: Como calcular o valor da causa em
ações previdenciárias?