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LEVANTAMENTO

AMBIENTAL
SUMÁRIO

1 - OBJETIVO

2 - CONDIÇÕES GERAIS

3 - INSTITUIÇÃO PERICIADA

4 - REFERENCIA LEGAL

5 - TERMIMOLOGIA

6 - METODOLOGIA

7 - EQUIPAMENTOS EMPREGADOS

ANEXOS

- MEDIÇÕES / RECOMENDAÇÕES
1) OBJETIVO

2) CONDIÇÕES GERAIS:

- RUÍDO

- ILUMINAMENTO

- TEMPERATURA ( CALOR ) ;

- AGENTES QUÍMICOS.

3) INSTITUIÇÃO PERICIADA / DATA E LOCAL

ACIQUÍMICA INDUSTRIAL LTDA.


C.G.C.: 40.452.468/0001-31
SEDE: R. DARCY PEREIRA, 984 - SANTA CRUZ - RIO DE JANEIRO-RJ
REALIZADO EM: 31/10/96, 06/12/96 e 14/03/97.
ACOMPANHANTES: ELENICE RODRIGUES DE AZEVEDO - QUÍMICA
INDUSTRIAL E EDSON WILSON DIAS LAMEIRÃO - SUPERVISOR DE
OPERAÇÃO, RESPECTIVAMENTE.

4) REFERÊNCIA LEGAL:

- PORTARIA Nº 3.214/78 DO M.T.B, NR-15 / ANEXOS I, III, X, XI, XII, XIII;


- ABNT_ NBR 5413
- A.C.G.I.H. - Threshold Limit Values For Chemical Substances and Phisical Agents.
5) TERMINOLOGIA

5.1 - RUÍDO

Decibel (dB)
Relação logarítimica entre uma pressão de referência arbitrariamente adotada e a
pressão sonora real, cujo resultado expressa o nível de pressão sonora dado por:

NPS = 20 Log. P/Po (dB)

5.2 - ILUMINAMENTO

Radiação Visível (Lux)


Faixa do espectro eletromagnético capaz de ser detectada pelo olho humano.

LIMITE
Para que haja boa iluminação nos locais de trabalho, foram determinados
níveis de iluminamento específicos a cada tipo de atividade e local.
Os níveis de iluminamento indicados são os mínimos necessários para um
desempenho visual normal.

5.3 - TEMPERATURA

Calor ( º C )
Transferência de energia térmica entre dois corpos, desde que entre eles, haja
uma diferença de temperatura.

LIMITE
Em conformidade com a legislação, os limites de tolerância para exposição ao
calor, são dados em função da atividade exercida e do IBUTG - Indice de Bulbo Úmido
e Termômetro de Globo.

5.4 - AGENTES QUÍMICOS

Partes Por Milhão (PPM)


Análise qualitativa e quantitativa de agentes químicos poluentes.

LIMITE
Concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que não causará danos a saúde do trabalhador durante a
sua vida laboral.
6 - METODOLOGIA

6.1- RUÍDO

Medições em Decibels (dB), com instrumento de nível de pressão sonora,


operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW).
Leituras realizadas próximas aos ouvidos dos trabalhadores.

6.2 - ILUMINAMENTO

Avaliação do nível de iluminamento com luxímetro que é constituido de uma


célula fotoelétrica e um Amperímetro. Quando a luz incide sobre a Fotocélula, ocorre a
formação de uma pequena corrente elétrica que é lida no Amperímetro. Este já possui
escala graduada em “LUX”.

6.3 - TEMPERATURA.

Cálculo do IBUTG, através dos dados Obtidos-Leituras Médias, obtidas segundo


os critérios estabelecidos na norma.
O IBUTG é a média ponderada dos valores de “IBUTG” das situações térmicas
identificadas no ciclo de trabalho.

6.4 - AGENTES QUIMICOS

Avaliação através de dispositivos utilizados para realizar amostragem direta de


gases e vapores inorgânicos e amostragem indireta de poeiras em ambientes de trabalho.
Utilização próximo a zona respiratória dos trabalhadores.
7) - EQUIPAMENTOS EMPREGADOS:

7.1 - RUÍDO

- Decibelímetro Digital, escala de 30 a 130 dB, com calibração interna, marca


Lutron, modelo SL 4001.

7.2 - ILUMINAMENTO

- Luximetro digital, escala de 0 à 50000 LUX, marca Lutron, modelo LX 101.

7.3 - TEMPERATURA

- Termômetro de Globo, marca Instrutherm, Modelo TGD - 100.

7.4 - AGENTES QUÍMICOS

- Monitor para amostradores ativos - inorgânicos, Tubo de Sílicagel de 400/200


mg; cassetes de PVC e ÉSTER-CELULOSE
- Monitor para amostragem passiva de vapores – OVM 3500;
- Bomba de Amostragem com indicadores colorimétricos - Marca MSA, modelo
Universal Sampling Pump.
ANEXOS:

MEDIÇÕES / RECOMENDAÇÕES
LEVANTAMENTO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS

SETOR RUÍDO ILUMINAMENTO TEMPERATURA ºC

(dB) (LUX) tbn tg tbs

CALDEIRAS 79 580 27,3 38,4 35,1

FLOTAÇÃO 87 242 - - -

FABR. DE
SULFATODE 89 239 27,2 34,5 -
COBRE

FÁBR. DE
SULFATO DE 92 310 26,4 35,7 -
ZINCO

FABR. DE
ÓXIDO DE 76 308 33,8 49,2 47,5
ZINCO

MOAGEM E
MISTURAS 86 580 - - -
DIV.

MOAGEM E
PENEIRAMEN 89 460 - - -
TO.

OF.
MECÂNICA 94 340 - - -

CARPINTARIA 96 312 - - -

MOAGEM /
BRITAGEM 93 564 - - -

FORNO 88 592 32,6 48,4 44,2

SUCATAS 72 82 - - -
RUÍDO

CONTROLE

As diferenças técnicas de controle de ruído baseiam-se nos diferentes


tratamentos que podem ser realizados com as ondas sonoras.
Os procedimentos técnicos de controle tratam da redução dos níveis de ruído nas
fontes de emissão ou sobre os meios de transmissão e propagação do ruído.

CONTROLE DO RUÍDO NA FONTE:

- Alteração do processo;
- Melhor projeto acústico.

CONTROLE DA TRAJETÓRIA:

- Enclausuramento da fonte;
- Aumento da distância entre a fonte e o receptor;
- Uso de materiais acústicos em tetos paredes etc.

CONTROLE DO RUÍDO NO RECEPTOR:

- Rotação de tarefas;
- Freqüentes intervalos de descanso;
- Enclausuramento que isole o trabalhador.
- EPI.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

O uso de EPI’s é o ultimo procedimento a ser adotado, visto que deve se


recorrer a todos os outros meios de controle antes de sua utilização.
Entretanto o uso de protetores auriculares é normalmente adotado quando a
exposição se encontra até o limite de tolerância para 8(oito) horas diárias (85 dB(A)).
Pode ainda ser indicado quando o tempo de exposição for relativamente pequeno ou
quando não houver outra medida a ser adotada.
Desta forma, pode ser dito que o uso de protetores auriculares não é uma medida
de controle propriamente dita, e sim um procedimento de proteção.
Os tipos de protetores auditivos são:
- De inserção( Plug );
- Circum – Auriculares ( Concha ou Fone).
ILUMINAMENTO

IMPORTÂNCIA DA BOA ILUMINAÇÃO:

A utilização de uma iluminação adequada proporciona um ambiente de trabalho


agradável, melhorando as condições de supervisão e diminuindo as possibilidades de
acidentes . As conseqüências de uma iluminação inadequada são notadas:
na segurança – implicando no aumento do números de acidentes; na
produtividade – maior desperdício de material, pior qualidade no produto final; no
bem estar – maior fadiga visual e geral, ambiente desagradável baixando a moral dos
trabalhadores.

FATORES A SEREM CONSIDERADOS

Existe uma série de fatores a serem considerados para que se tenha um local de
trabalho adequadamente iluminado. Entre tais fatores destacam-se:
 Tipo de lâmpada e de luminária – a escolha do tipo de lâmpada e de
luminária a ser utilizado é fator de fundamental importância na qualidade da
iluminação. Depende principalmente das características do ambiente a ser
iluminado e das atividades a serem desenvolvidas. Uma escolha inadequada
de lâmpada e de luminária pode implicar uma iluminação deficiente ainda
que os demais fatores tenham sido adequadamente considerados na
elaboração do projeto.
 Quantidade de luminárias – deve ser instalado o número adequado de
luminárias afim de atingir o nível de iluminamento necessário; a quantidade
de luminárias necessárias é determinada através da elaboração de um projeto
que leva em consideração todas as variáveis do ambiente que influem na
iluminação;
 Distribuição e localização das luminárias – as luminárias devem ser
dispostas no ambiente de forma a proporcionar uma iluminação homogênea
e uniforme, devendo ser adequada ao arranjo físico do local, previamente
estabelecido; as luminárias devem ainda ser localizadas de forma a não criar
sombras ou contrastes nos locais onde se objetiva iluminar;
 Manutenção – periodicamente deve ser feita a limpeza das luminárias para
evitar o acúmulo de poeira que reduz o fluxo luminoso emitindo; reforma
das luminárias ou substituição de lâmpadas queimadas ou com defeito é
indispensável para manutenção da boa iluminação.
TEMPERATURA ( CALOR )

MEDIDAS DE CONTROLE

O controle do calor deve ser feito principalmente, na fonte e, em seguida, em


sua trajetória, deixando a aplicação do controle ao pessoal, como complemento das
medidas anteriores ou quando constituir a única solução viável.

MEDIDAS DE CONTROLE RELATIVAS AO AMBIENTE

As medidas de controle relativas ao ambiente são as aplicadas no meio do


trabalho, isto é, alterações na fonte ou ação na trajetória, não envolvendo diretamente o
trabalhador. Muitos são os recursos e dispositivos que podem ser utilizados no controle
do calor.
Já foram abordados os diversos fatores ambientais e fisiológicos que influem na
sobrecarga térmica. A adoção de medidas que alteram estes fatores certamente
implicará na variação da sobrecarga térmica.
O quadro a seguir relaciona algumas das medidas que podem ser adotadas com
os correspondentes fatores alterados.

( TABELA )
Medida Adotada Fator Alterado

Insulflação de ar fresco no local onde permanece o


trabalhador. Temperatura do ar.

Maior circulação do ar existente no local de trabalho.


Velocidade do ar.

Exaustão dos vapores de água emanados de um processo.


Umidade relativa do ar.

Utilização de barreiras refletoras (alumínio polido, aço


inoxidável ) ou absorventes ( ferro ou aço oxidado ) de Calor radiante.
radiação infravermelha colocadas entre a fonte e o
trabalhador.
Automatização do processo. Por exemplo, mudança de
transporte manual de carga, por transporte com esteira ou Calor produzido pelo metabolismo.
ponte rolante.

Embora haja inúmeras medidas aplicadas no controle do calor, para cada caso se
faz um estudo minucioso e sistemático das mesmas, a fim de determinar a melhor
solução para o problema.
MEDIDAS RELATIVAS AO PESSOAL

Como é sabido, há uma série de medidas de controle que podem ser aplicadas
diretamente no trabalhador, com o objetivo de minimizar a Sobrecarga Térmica e
preservar sua saúde. Entre elas destacam-se:
- Exames médicos ;
- Aclimatização;
- Ingestão de água e sal;
- Limitação do tempo de exposição;
- Equipamento de proteção individual;
- Educação e treinamento.

Exames médicos
Recomenda-se a realização de exames médicos pré - adminissionais ou de
seleção e exames periódicos. Os pré adminissionais tem a finalidade de detectar
possíveis problemas de saúde, que possam ser agravados pela exposição ao calor, tais
como: problemas cárdio circulatórios, deficiências glandulares, problemas de pele, etc.
Tais exames permitem selecionar um grupo adequado de profissionais que reúnem
condições para executar o trabalho sobre calor intenso. Os exames periódicos tem a
finalidade de promover um contínuo acompanhamento dos trabalhadores expostos ao
calor , a fim de identificar estados patológicos em seu estágios iniciais.

Aclimatização
A aclimatização ao calor constitui uma adaptação fisiológica do organismo a um
ambiente quente. É medida de fundamental importância na prevenção dos riscos
decorrentes da exposição ao calor intenso. Quando um indivíduo se expõe pela primeira
vez ao calor, ocorre uma significativa elevação da temperatura retal, há um aumento do
ritmo cardíaco e baixa sudorese. Grande desconforto e outros distúrbios como tonturas
náuseas, etc. poderão ocorrer. Nos quatro ou seis dias subseqüentes, há reduçào do
desconforto, queda na temperatura retal e do ritmo cardíaco, intensificando-se a
sudorese. A aclimatização será total em, aproximadamente duas semanas . É importante
mencionar que a perda do cloreto de sódio pela sudorese será menor no indivíduo
aclimatizado.

Ingestão de água e sal


Um profissional exposto ao calor intenso deverá ingerir maior quantidade de
água e sal, a fim de compensar a perda ocorrida na sudorese. A não reposição da água e
sal perdidos poderá simplificar na ocorrência de desidratação (devida a perda excessiva
de água) e das cãibras de calor (devido a perda de íons de sódio pelos músculos do
corpo). A ingestão de água e sal trabalhadores deverá ser feita sob orientação médica.
Limitação do tempo de exposição
Esta medida consiste em adotar períodos de descanso, visando reduzir a
sobrecargas térmica a níveis compatíveis com o organismo humano.
Como pode se observar no índice analisado, a limitação do tempo de exposição
é medida de controle sempre presente. Quando os tempos de exposição não forem
compatíveis com as condições de trabalho observadas, no sentido de determinar um
regime de trabalho = descanso que atenda ao limites recomendados.

Equipamento de proteção individual


Existe no mercado uma grande variedade de equipamentos de proteção
individual para os mais diversos usos e finalidades. Deve-se portanto fazer uma escolha
adequada objetivando o maior grau de eficiência e conforto.
O uso de óculos com lentes especiais é necessário sempre que haja fontes de
apreciáveis de calor radiante. As lentes devem reter no mínimo 95% das radiação
infravermelho incidente.
Luvas, mangotes, aventais e capuzes devem ser utilizado para a proteção das
diversas partes expostas do corpo. Estes devem ser de material adequado a fim de evitar
a absorção de calor pelo organismo. Amianto é um excelente isolante térmico, porém
possue um alto coeficiente de calor radiante. O uso de EPI constituído somente de
amianto não é, portanto, recomendável; o mesmo deve ser constituído de tecido
aluminizado a fim de refletir a maior parte do calor radiante.
As vestimentas dos trabalhadores devem ser confeccionadas de tecido leve e de
cor clara. Para situação de exposição crítica, existem diversos tipos de vestimentas para
o corpo inteiro, sendo que algumas possuem sistema de ventilação aclopado.

Educação e treinamento
É de fundamental importância a educação e treinamento dos profissionais
expostos ao calor intenso. A orientação do trabalhador quanto à prática correta de suas
tarefas pode, por exemplo, evitar esforços físicos desnecessários, ou longos e
desnecessários tempo de permanência próximo à fonte. Deve o operário ser
conscientizado do risco que representa a exposição de calor intenso educando quando o
uso correto dos equipamentos de proteção individual e alertando quanto a importância
do asseio pessoal.
AGENTES QUÍMICOS

DETERMINAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS NO AR DO MEIO AMBIENTE

(14/03/97)
SETOR AGENTES QUÍMICOS CONCENTRAÇÃO
ENCONTRADA
mg/m³
FÁBRICA DE ÓXIDO DE ZINCO
OXIDO DE ZINCO (POEIRAS) 13,60

ZINCO 6,40

FÁBRICA DE ÓXIDO DE ZINCO


SULFATO DE ZINCO (POEIRAS) 12,20

ÁCIDO SULFÚRICO 1,08

FÁBRICA DE ÓXIDO DE COBRE


SULFATO DE COBRE (POEIRAS) 1,17

ÁCIDO SULFÚRICO 1,06

UNIDADES DE ÓXIDO DE ZINCO


MOAGEM E (POEIRAS) 14,21
PENEIRAMENTO
ÓXIDO DE COBRE
(POEIRAS) 2,16

FLOTAÇÃO
NAFTA 19,20
Em conformidade com a ACGIH ( American Conference of Governamental
Industrial e Higyenists ), os Limites de Tolerância dos Agentes Químicos citados são
descritos a seguir:

AGENTE FORMA L.T. REFERÊNCIA


Zinco Poeiras e Fumos Como Óxido de
Zinco:
P: 10,0 mg /m³ ACGIH
F: 5,0 mg / m³

Cobre Poeiras e Fumos P: 1,0 mg /m³


F: 0,5 mg / m³
ACGIH

Ácido Sulfúrico Vapores 1,0 mg / m³

ACGIH

Nafta Vapores 52,0 mg / m³

ACGIH
AGENTES QUÍMICOS

ÁCIDO SULFÚRICO (H2SO4)

O ácido sulfúrico é classificado como um irritante primário. Tem ação corrosiva


sobre a pele, produz severa inflamação das mucosas dos olhos e das vias respiratórias
superiores e causa danos aos dentes. Produz também rápida destruição dos tecidos e
severas queimaduras, quando em contato com a pele. Repetidos contatos com soluções
diluídas podem ocasionar dermatites.
O ácido em si não é inflamável, mas, quando em altas concentrações, podem
causar ignição por contato com sólidos ou líquidos combustíveis.
Quando aquecido, emite fumos altamente tóxicos.
- Ácidos prevenção e controle ver abaixo.

ÁCIDOS: PREVENÇÃO E CONTROLE

1. Quando se trabalha com ácidos deve-se cuidar para que haja uma ventilação adequada
no local de trabalho.
2. As pessoas devem usar roupas protetoras de borracha, incluindo luvas e
óculos de segurança, para evitar respingos do ácido de na pele ou olhos.
3. Nas proximidades do local onde se manuseiam ácido deve haver chuveiros e
lava olhos para caso de emergência.
4. Devem ser realizadas operações de treinamento, indicando as técnicas de
manuseio e os riscos envolvidos no uso de cada ácido.
5.Quando o controle de engenharia é impraticável para manter a concentração
abaixo do L.T., devem ser usados respiradores com filtros químicos específico para
cada ácido.
6. Os recipientes que contém ácidos devem ser mantidos hermeticamente
fechados e com rótulo de identificação.
7. As pessoas que acusem enfermidade pulmonar, renal ou da pele não devem
trabalhar com ácido nítrico.
8. Pessoas com problemas no sistema nervoso central e rins devem ser excluídas
do manuseio com ácido oxálico.
9. Não devem lidar com H2SO4 pessoas com enfermidade pulmonar.

CLORETO DE ZINCO

Inalação de altas concentrações de cloreto de zinco pode causar danos aos


pulmões. A exposição aos fumos de cloreto de zinco pode causas danos as mucosas,
membranas da faringe e vias respiratórias e dar surgimento a uma cianose cinza pálido.
Devido a sua ação cáustica, ele pode causar ulceração de dedos, mãos e
antebraços daqueles que usam como fluxo em soldagem.
É muito irritante para os olhos, nariz garganta podendo ocorrer perfuração do
septo nasal.
COBRE METÁLICO E SAIS DE COBRE

Poeiras finas de cobre metálico ou sais de cobre inflamam espontaneamente. A


inalação de fumo, poeira ou neblina contendo sais de cobre causa irritação na via
respiratória superior, náusea e possível pigmentação da pele e cabelo.
Febre metálica pode advir da exposição ao fumo.
Inalação prolongada de sais de cobre pode provocar perfuração do septo nasal. O
sulfato de cobre e cloreto de cobre são classificados como irritantes da pele e conjuntiva
e podem ser alergenicos. O óxido de cobre é irritante para os olhos e vias respiratórias.
A ingestão de 27 gramas de sulfato de cobre pode ser fatal ao indivíduo. Quando
ingeridos, os sais agem como irritantes, produzindo salivação, náuseas, vômitos,
diarréia e gastrite hemorrágica.

PREVENÇÃO E CONTROLE

1. Ventilação adequada
2. Quando a concentração for superior ao L.T., é necessário o uso de respirador
com filtro mecânico.

SULFATO DE COBRE

O sulfato de cobre tem ação local, como irritante de pele e conjuntiva.


A ingestão de grande quantidade de sulfato de cobre pode causar vômitos,
vertigens, exaustão, anemia, convulsões, choque, coma e morte. São lhe atribuídos
também danos do sistema nervoso.

QUEROSENE

O contato com a pele pode produzir irritação primária na pele.


Pode ingressar no organismo através de inalação do vapor, ou ingestão do
líquido.
As manifestações tóxicas incluem depressão do sistema nervoso central e
pneumonia. A ingestão acidental do líquido causa irritações no estômago e intestino. Se
é seguida de uma aspiração, originará problemas pulmonares.
Tem moderado risco de incêndio e explosão quando exposto ao calor e à chama.
AÇÕES A NÍVEL INSTITUCIONAL

 Estabelecer uma política de proteção contra os riscos químicos ocupacionais


e ambientais;

 Fornecer instalações e equipamentos adequados ao provimento de um


ambiente de trabalho seguro;

 Promover efetivo programa de treinamento no uso e processamento de


produtos químicos;

 Exigir especial cuidado para análise de projetos, visando eliminar, reduzir ou


controlar os riscos químicos na fase de planejamento, momento estratégico
para as correções mais efetivas, e, muitas vezes com custo adicional zero;

 Organizar programa de melhoramentos progressivos, como por exemplo:

- Substituição de uma substância por outra menos tóxica, de preferência


através da norma;

- Enclausuramento de processo perigoso;

- Planejamento e construção de adequado sistema de ventilação;

- Redução do número de empregados expostos, através do isolamento das


operações perigosas: (1) no espaço e (2) no tempo;

- Difusão de informações toxicológicas para a obtenção de padrões mais


elevados de segurança e saúde ocupacional;

- Manter adequado programa de controle de situações de emergência;

- Promover programa regular de auditagem de riscos tóxicos;

- Apoiar o desenvolvimento e a padronização de técnicas de amostragem e de


análise instrumental para monitorização ambiental e biológica dos riscos
químicos.
MEDIDAS GENÉRICAS DE CONTROLE DOS AGENTES AMBIENTAIS

A prática tem demonstrado a efetividade de uma série de medidas que em


conjunto ou individualmente, podem ser de serventia na redução de riscos a que estão
expostos os trabalhadores. Podem ser separados em duas classes distintas: medidas
relativas ao ambiente, nas quais o controle dos agentes é feito nas fontes (máquinas,
processos produtos, operações) e na trajetória desses agentes até o trabalhador; e
medidas relativas ao trabalhador , que é receptor involuntário desses agentes.

A) Medidas relativas ao ambiente

1. Substituição do produto Tóxico ou Nocivo


2. Mudança ou Alteração do Processo ou Operação
3. Encerramento ou enclausuramento da operação
4. Segregação da operação ou processo
5. Ventilação Geral Diluidora
6. Ventilação Local Exaustora
7. Manutenção
8. Projetos adequados

B) Medidas relativas ao Pessoal

9. Equipamento de proteção individual


10. Educação e Treinamento
11. Controle Médico
12. Limitação de Exposição

ORDEM E TREINAMENTO

Boas condições de ordem e limpeza, e asseio geral, ocupam uma posição chave
num sistema de proteção ocupacional. Basicamente, é mais uma ferramenta a adicionar-
se àquelas já listadas na prevenção de dispersão contaminantes perigosos.
O pó nas bancadas, parapeitos, rodapés e chãos, sedimentado nas horas calmas e
ao longo do tempo, pode prontamente ser redispersado na atmosfera do recinto pelo
trânsito de pessoas e equipamentos, vibrações e correntes aleatórias. O asseio é sempre
importante; onde há materiais tóxicos, é primordial. A limpeza imediata de quaisquer
derramamento de produtos tóxicos é importante medida de controle. Um programa de
limpeza periódica usando aspiração à vácuo, seja por aspiradores industriais, seja por
linhas de vácuo, é o único meio ralmente efetivo para se remover pó e partículas da área
de trabalho. Nunca o pó deve ser soprado com bicos de ar comprimido, para “efeito”
de limpeza . Nos casos de pós de sílica, chumbo e compostos de mercúrio estas são
medidas essenciais. Igualmente no uso manuseio, estocagem de solventes, o asseio deve
incluir a limpeza imediata de respingos e vazamentos, por pessoal que use
equipamentos de proteção pessoal, e o material empregado, como panos trapos e papel
absorvente, deve ser disposto em recipiente herméticos e removido diariamente da
planta.
É possível manter-se um programa efetivo de saúde ocupacional, sem que se
assuma a constante preocupação com os aspectos totais de ordem e limpeza.
CONCLUSÃO:

Verifica-se que os Limites de Tolerância (L.T) são ultrapassados nas


mensurações de diferentes agentes químicos, quais sejam: Óxido de Zinco ( sob a forma
de poeiras e fumos ) Óxido de Cobre ( sob a forma de poeiras e fumos ) e vapores de
Ácido Sulfúrico, o que se caracteriza o ambiente insalubre, levando-se em
consideração o tempo de exposição.

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