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MANUAL DE PROCESSOS

REALIZAR DESATIVAÇÃO
DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-
HOSPITALARES
SUMÁRIO

GLOSSÁRIO (SIGLAS, SIGNIFICADOS) ....................................................................3

CONTROLE DE VERSÕES ...........................................................................................4

CONTROLE DE APROVAÇÕES ..................................................................................4

I. OBJETIVO DO PROCESSO ........................................................................................5

II. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................5

III. ÁREAS ENVOLVIDAS ...........................................................................................6

IV. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ..........................................................................6

V. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ...................................................................................8

VI. ANEXOS ...................................................................................................................9

ANEXO 1: Termo de Obsolescência ...........................................................................9

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GLOSSÁRIO (SIGLAS, SIGNIFICADOS)

EMH – Equipamentos Médico Hospitalares

HUF – Hospital Universitário Federal

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CONTROLE DE VERSÕES

DATA DE HISTÓRICO DE
VERSÃO RESPONSÁVEL
ALTERAÇÃO ALTERAÇÃO

Escritório de
Versão 1.0 07/07/2017
Processos Ebserh

Escritório de
Versão 2.0 30/11/2018
Processos Ebserh

Versão 3.0

CONTROLE DE APROVAÇÕES

Escritório de Processos
EXECUÇÃO
Ebserh

VALIDAÇÃO

APROVAÇÃO

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I. OBJETIVO DO PROCESSO
Este processo visa a desativação de equipamentos médico-hospitalares inservíveis e ocio-
sos.

II. DESCRIÇÃO DO PROCESSO


O processo de desativação visa o encaminhamento dos equipamentos médico-hospitalares
para desfazimento pela Unidade de Patrimônio. Deve ser conduzida a desativação de equipamen-
tos que não são mais servíveis ao hospital, podendo estar nas seguintes situações: apresentarem
falhas, panes ou paradas durante sua utilização; sua manutenção é impossível de ser executada;
se encontram obsoletos pelo seu tempo de uso, avanço de tecnologias, ou aquisição de novos
equipamentos; ou novas normas que proíbem a sua utilização.
Para que ocorra a desativação é gerado um laudo técnico para a comprovação da necessi-
dade de descarte do equipamento e indicação da forma correta de recolhimento do equipamento,
segundo normas vigentes. A necessidade do descarte é normalmente identificada quando um
usuário ou operador identifica um problema no funcionamento do equipamento cujo seu reparo
seja impossível ou inviável ou quando o Engenheiro Clínico/usuário do equipamento identifica
que este se tornou obsoleto.
Em resumo, o processo trata da identificação do equipamento a ser descartado, do levan-
tamento de parecer técnico, estudo da possibilidade de aproveitamento do equipamento por ou-
tros setores ou hospitais e, então, a provável desativação e descarte do equipamento. Os proces-
sos de desativação e descarte fazem parte das diretrizes para um programa de gerenciamento de
equipamentos para a saúde, sendo normatizado pela ABNT NBR 15943 de 2011, a qual prevê
que sejam gerados laudos com dados do equipamento, data de desativação, motivo e responsável
pelo seu descarte.
O descarte de equipamentos é uma necessidade natural para os equipamentos médicos.
Sua realização permite a renovação do parque tecnológico, agregando uma maior e melhor tec-
nologia ao hospital, culminando em sua modernização e aumento na qualidade e velocidade dos
serviços prestados.

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III. ÁREAS ENVOLVIDAS
ATOR PATICIPANTES
Setor de Origem do EMH Equipe do Setor de Origem do EMH
Equipe da Engenharia Clínica; Engenheiro Clíni-
Setor/Unidade de Engenharia Clínica
co; Físico Médico
Equipe da Unidade de Patrimônio, Técnico da
Unidade de Patrimônio
Unidade de Patrimônio

IV. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

# ATIVIDADE PARTICIPANTES REGRA DE NEGÓCIOS


O processo se inicia com a identifica-
ção de um EMH indesejado, realizada
pelo Setor de Origem deste, o qual irá
SOLICITAR reco- solicitar o seu recolhimento ao Se-
Equipe do Setor de
1 lhimento do EMH tor/Unidade de Engenharia Clínica,
Origem do EMH
formalizando a solicitação e sua justi-
ficativa por meio da abertura de uma
Ordem de Serviço de Desativação.

Após receber a formalização da solici-


tação de recolhimento do EMH, a
Equipe Técnica de Engenharia Clínica
irá verificar se este é servível para
outra unidade do hospital.

Equipe Técnica de Esta atividade também deverá ser rea-


VERIFICAR se o Engenharia Clínica lizada caso o processo seja iniciado
2
EMH é servível (junto com o Enge- com a identificação do EMH indeseja-
nheiro Clínico) do, por parte do Setor/Unidade de En-
genharia Clínica, no processo de ma-
nutenção corretiva. Essa identificação
se dá por situações cujo o reparo do
EMH não é possível, ou considerado
inviável.

Caso tenha sido verificado que o EMH


VERIFICAR possi- ainda está em condições de uso, deve-
bilidade de realoca- se verificar a possibilidade de sua rea-
3 ção do EMH dentro Engenheiro Clínico locação dentro do próprio HUF, iden-
do HUF tificando os setores interessados no
EMH em questão.

4 VERIFICAR possi- Engenheiro Clínico Caso não haja possibilidade de realo-


6
bilidade de realoca- (em conjunto com a cação do EMH no hospital e, não ha-
ção do EMH na rede Equipe de Engenha- vendo motivos para mantê-lo como
Ebserh ria Clínica da Ebserh reserva técnica, deve-se verificar a
Sede) possibilidade de realocação do EMH
entre os hospitais da rede Ebserh.

Caso haja possibilidade, seguir para a


atividade 6. Caso contrário, seguir
para a atividade 8.

Caso não haja possibilidade de realo-


cação imediata do EMH, mas seja ve-
rificado que ele ainda é útil para o
hospital, este deve ser cadastrado co-
CADASTRAR EMH Equipe Técnica de
5 mo reserva técnica no Sistema Infor-
como reserva técnica Engenharia Clínica
matizado de Gestão de Manutenção
de EMH, e enviado para a Central de
Equipamentos.

Caso haja possibilidade de realocação


do EMH, tanto entre os setores do
COMUNICAR ao hospital, quanto entre os HUF da rede
6 Patrimônio realoca- Engenheiro Clínico Ebserh, o Engenheiro Clínico deverá
ção do EMH comunicar ao Patrimônio, via memo-
rando, as informações da realocação.

Processo de Interface: Havendo possi-


bilidade de realocação do EMH, ini-
REALIZAR realoca- Setor/Unidade de
7 cia-se, então, seu processo de transfe-
ção de EMH Engenharia Clínica
rência.

Caso tenha sido verificado que o EMH


é inservível, seja por não ser mais útil
para o hospital, seja porque não está
em condições de uso, a Equipe Técni-
ca redigirá um Termo de Obsolescên-
cia, indicando o desfazimento do
Equipe Técnica de
EMH.
Engenharia Clínica
(com supervisão do
REDIGIR termo de Neste termo deverá constar a avaliação
8 Engenheiro Clínico e
obsolescência do equipamento, justificativa para seu
participação do Físi-
desfazimento e indicação da forma de
co Médico, se neces-
recolhimento.
sário)
Caso ocorra a desativação de um EMH
que produz/emite radiação ionizante, é
necessária a participação do Físico
Médico na emissão do Termo de Ob-
solescência – uma vez que este se en-
7
quadra como supervisor de proteção
radiológica, sendo de sua responsabi-
lidade a comunicação com a Anvisa a
respeito da desativação.

O Termo de Obsolescência deverá


ser encaminhado à Unidade de Patri-
mônio, via memorando.
Após conclusão do Termo de Obsoles-
cência, a Equipe Técnica de Engenha-
ria Clínica deve atualizar o cadastro do
EMH no Sistema Informatizado de
ATUALIZAR cadas- Equipe Técnica de Gestão de Manutenção de EMH. É
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tro do EMH Engenharia Clínica importante arquivar uma cópia do
Termo de Obsolescência junto aos
demais documentos relacionados ao
EMH.

Verificado o Termo de Obsolescên-


cia emitido pelo Setor/Unidade de
Engenharia Clínica, o executor técnico
RECOLHER EMH Técnico da Unidade
10 da Unidade de Patrimônio deve reco-
ao depósito de Patrimônio
lher o EMH e o leva-lo ao depósito do
patrimônio.

Processo de Interface: Este processo


REALIZAR desfa- Equipe da Unidade
11 detalha as atividades para que seja
zimento de bens de Patrimônio
concluído o desfazimento de bens.

V. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
 WORLD HEALTH ORGANIZATION, Medical Equipment Maintenance Program
Overview: WHO Medical device technical series, department of Essential Health Tech-
nologies, 2011
 Norma Brasileira ABNT NBR 15943. Diretrizes para um programa de gerenciamento de
equipamentos de infraestrutura de serviços de saúde e de equipamentos para a saúde.
Primeira edição 28/04/2011, válida a partir de 28/05/2011.
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Equipamentos Médico-Hospitalares e o gerenciamento da
Manutenção. Brasília-DF, 2002.

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VI. ANEXOS

ANEXO 1: Termo de Obsolescência


Sugestão de modelo, para ser utilizado na desativação de EMH, nos casos de ter sido ca-
racterizado como inservível.

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