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COLÉGIO IMPACTO – CURSOS TÉCNICOS E ENSINO PROFISSIONAL

PRINCÍPIOS DE AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA
2º Semestre
PRINCÍPIOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A revolução industrial foi sem dúvida um dos


acontecimentos mais importante para a história da
humanidade, teve início no século XVIII, na
Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de
produção. Nesta época a burguesia industrial, ávida
por maiores lucros, menores custos e produção
acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias, além disto,
houve neste no momento o crescimento populacional que levou a demanda de produtos
e mercadorias.

PIONERISMO INGLÊS

A Inglaterra foi o país que saiu na frente no


processo de revolução industrial do século XVIII
devido a diversos fatores como a sua grande reserva de
carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal
fonte de energia para movimentar as máquinas e as
locomotivas a vapor. Além da fonte de energia, os
ingleses tinham grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada
neste período. A mão de obra disponível em abundância.
A burguesia inglesa tinha também suficiente para financiar as fábricas, comprar
matéria prima, máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor também foi
um destaque para isto acontecer.

AVANÇOS DA TECNOLOGIA

O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e
máquinas. As máquinas a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionaram o
modo de produzir. Se por um lado a máquina substitui o homem, gerando milhares de
desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de
produção. Na área de transporte, podemos destacar a invenção das locomotivas (Maria-
fumaça) e os trens a vapor.

A FÁBRICA

As fábricas do início da revolução industrial não apresentavam o melhor dos


ambientes de trabalho. As condições eram precárias, com péssima iluminação, abafados
e sujos. Os salários eram muito baixos e chagavam a trabalhar até 18 horas por dia e
estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas, como,

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por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal
remunerado, ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem
nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.

DISTRIBUIÇÃO DA INTELIGÊNCIA E INTEGRAÇÃO INDUSTRIAL

O trabalhador atual, no mundo inteiro,


conta com sistemas de leis para ampará-lo, e as
tecnologia de proteção e segurança têm evoluído
sistematicamente. Hoje, é muito comum
encontrarmos fábricas tão limpas e bem
iluminadas, e os sistemas de qualidade deixaram
de ser um diferencial para tornarem-se
obrigatórios. Entretanto, há um desejo insaciável
da sociedade contemporânea por produtos mais baratos, melhores e abundantes. Isto
gera a necessidade de plantas fabris ágeis, com grande produtividade e um número de
paradas muito pequeno. Tudo isso foi conseguido graças à integração de sistemas e
distribuição da inteligência nos diversos pontos da cadeia produtiva.
Até meados de 1990, isso não
acontecia. Todo o processamento de
dados de um fábrica era concentrado
em um CPD que, através de imensos
cabos, enviava os dados para a
periferia e também os recebia. Esta
aliás, não tinha nenhuma inteligência
local. Quando havia um problema,
localizá-lo e resolvê-lo era uma tarefa
muito complicada, e que exigia muitas
horas de mão de obra altamente qualificada.
Para resolver essa situação, a indústria evoluiu para células automatizadas cujos
sistemas compartilhavam a informação. Embora mais eficaz, ainda tínhamos ilhas de
automação que não se comunicavam entre si. Essa solução perdeu sua eficiência quando
os sistemas corporativos passaram a exigir as informações em tempo real, e a economia
obrigou a otimização dos espaços utilizados no chão de fábrica.
A resposta para essa nova realidade veio
com a integração da operação industrial. Esse
sistema deve compor desde o nível de chão de
fábrica (sensores e atuadores) até o controle de
processo, tudo interligado nas diversas redes
industriais. Atualmente, a preocupação com a
integração evoluiu tanto que associações técnicas
normativas foram criadas para propor soluções
padronizadas para a comunicação e troca de dados entre equipamentos de diferentes
fabricantes. Ficou claro que para manter e conquistar novos mercados torna-se
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necessário desenvolver arquiteturas abertas e compatíveis com os padrões existentes no


mercado industrial. Esta é a razão pela qual, hoje, podemos encontrar uma dezena de
padrões e protocolos de comunicação abertos à integração.

A informação está distribuída por toda a planta de acordo com a necessidade,


formando a pirâmide da automação. Com isto a evolução trouxe inúmeros benefícios
para o processo produtivo direta e indiretamente. Entre os dez mais significativos
podemos citar:
Maior produtividade;
Otimização de espaço nas fábricas;
Melhora da qualidade do produto final;
Alto MTBF (tempo médio entre falhas);
Baixo MTTR (Tempo de máquina parada);
Maior segurança para os operadores;
Menor consumo de energia elétrica;
Menor consumo de insumos;
Redução de refugo.

POR QUE AUTOMATIZAR

Trata-se de um processo de evolução tecnológica irreversível, onde leva em


consideração a valorização do ser humano em sua liberação na execução de tarefas
entediantes e repetitivas, ou mesmo em situações de trabalho insalubre e de riscos. Com
a automação sempre haverá o aumento da qualidade de vida de toda uma sociedade,
promovendo assim seu conforto e maior integração, sem falar no enriquecimento pelo
menor custo, pois haverá um aumento na produtividade com baixo custo.

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PERFIL PARA O PROFISSIONAL DO SÉCULO XXI

Este profissional deverá ter um conhecimento técnico especializado e profundo


dos produtos comercializados pela empresa para obter uma maior compreensão do
contexto econômico em que a empresa atua, além de uma visão ampla da capacidade de
adaptação em outras áreas da empresa. O profissional deverá ter a disposição para
aprender, desenvolver suas próprias habilidades. Já a sociedade ativa da revolução
industrial era formada por operários, homens executores de tarefas repetitivas.

O QUE É UM PROCESSO INDUSTRIAL

Vamos fazer uma simples análise, imagine você fazendo um cafezinho!!!

Você já imaginou o processo que é fazer um simples café, você tem que ter um
recipiente para acomodar a água que irá ao fogo, até atingir uma temperatura. Neste
momento você tem que fazer o controle do fogo para aquecimento e somente quando a
temperatura atingida é que você irá coar o café. Neste caso o café deverá estar dentro de
um coador, e na quantidade certa para se ter um bom café, isto envolve medidas que
estão relacionadas com a quantidade de água.

Depois de coado o café deve ser colocado em um recipiente para servir, e as


vezes manter na temperatura desejada.

Então, por fim, lembre-se de que nem falamos do ato de colher o café, e trazer
ele até nossas mesmas.

Abaixo mostramos um diagrama simplificado que um processo, observe que


temos a matéria prima na entrada que poderia ser a água que deverá ser aquecida, o ato
de aquecer a água é a energia e a saída será água aquecida.

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O objetivo principal desse processo é o seu conjunto de atividades claramente


identificadas e que representam o que o processo faz do início ao fim. Para identificar
estas atividades, devemos responder às seguintes questões:

onde o processo se inicia ?


o que o processo inclui ?
o que o processo não inclui ?
onde o processo termina ?

Tente responder às perguntas acima, tomando como referência o processo de


produção do cafezinho.

Outras definições:

Insumos: "Combinação dos fatores de produção (matérias-primas, horas trabalhadas,


energia consumida, taxa de amortização, etc.) que entram na produção de determinada
quantidade de bens ou serviço."

Matéria-prima: "A substância bruta principal e essencial com que é fabricada alguma
coisa: as matérias-primas da indústria automobilística."

Energia: "Propriedade de um sistema que lhe permite realizar trabalho. [A energia


pode ter várias formas (calorífica, cinética, elétrica, eletromagnética, mecânica,
potencial, química, radiante), transformáveis umas nas outras, e cada uma capaz de
provocar fenômenos bem determinados e característicos nos sistemas físicos. Em todas
as transformações de energia há completa conservação dela, i. e., a energia não pode
ser criada, mas apenas transformada (primeiro princípio da termodinâmica). A massa
de um corpo pode-se transformar em energia, e a energia sob forma radiante pode
transformar-se em um corpúsculo com massa.]"

Que tal um cafezinho?

PROCESSO DESCONTÍNUO X PROCESSO CONTÍNUO

Processo descontínuo

Definição: Processo descontínuo é aquele cuja operação se dá em etapas. Assim, em


primeiro lugar ocorre a alimentação do processo com matéria-prima, em seguida a
reação e finalmente a retirada do produto final.

Se a produção não é excessivamente elevada, é muito mais interessante,


economicamente falando, a construção de aparelhos de menor tamanho para efetuar este
tipo de reação de forma descontínua, isto é, seguindo o sistema denominado em inglês
de batch.

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Outra característica interessante do processo descontínuo é que pode-se mudar a


produção com relativa facilidade.

Entenda melhor

Qualquer receita culinária é um bom exemplo de processo descontínuo. Por exemplo, ao


se produzir iogurte, entra-se com uma quantidade de leite, outra de fermento lácteo,
outra de polpa. Efetua-se a fermentação e o resultado é uma determinada quantidade de
iogurte. Não se pode, por exemplo, entrar continuamente com quantidades de leite,
fermento e polpa, e esperar que no final se obtenha o iogurte, pois temos uma reação
que é feita com uma determinada quantidade de substâncias por vez, e que demanda
certo tempo. Para mudar a produção de iogurte de morango para iogurte de coco basta
mudar a polpa.

Representação esquemática de um processo descontínuo

No processo representado no esquema a seguir, temos um produto A e um produto B


que são colocados no reator no qual, com a injeção de energia, se transformarão num
produto C. Note que a cada início de um processo de batch, os passos se repetem a cada
início de um novo lote.

Como exemplos industriais de um processo descontínuo temos algumas etapas de


produção em indústrias químicas e indústrias de manufatura com características de
produção em massa (seriada) ou em lotes.

Pense em exemplos de processo descontínuo que ocorrem em sua casa.

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Outras definições:

Produção em massa: "Sistema de produção de um produto com pouca variação.

Exemplo: automóveis e eletrodomésticos."

Produção em lote: "Sistema de produção de uma quantidade média de um produto que


pode ser repetido periodicamente. Exemplo: livros e roupas."

Processo contínuo

Definição: Entende-se por processos contínuos aqueles em que existe uma entrada
contínua de matéria-prima, um processamento e uma saída também contínuos do
produto final.

Em geral, nesses tipos de processo não há acumulação de produtos, sendo que a saída é
resultado da contínua combinação entre as matérias-primas da entrada.

Naturalmente, nos processos contínuos é impossível estabilizar esta equação na partida


do processo, porém assim que os valores nominais de pressão, vazão, temperatura, etc,
forem alcançados, a igualdade acima é satisfeita.

Entenda melhor

Para tomar um banho quente, normalmente você utiliza um chuveiro elétrico. Se você
analisar o processo de aquecimento da água nesse chuveiro verá que existe uma entrada
de água fria, que em contato com a resistência elétrica se aquece, fornecendo
continuamente água quente para o seu banho.

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Representação esquemática de um processo contínuo

Um processo de destilação de álcool pode ser assim representado.

Temos o caldo de cana fermentado entrando constantemente na parte de cima da


coluna de destilação, e o vapor entrando em sua parte de baixo. A evaporação do vinho
(caldo de cana fermentado) separa o álcool do vinhoto (sobra do processo), que se
condensa nas bandejas da coluna. O álcool então é retirado, neste estágio chamado de
álcool hidratado ( o mesmo usado nos automóveis). Para obter o álcool anidro (99 °), é
necessário mais um estágio de destilação e a utilização de catalizadores para retirada de
água.

Note que o processo é contínuo, isto é, a saída de produto é constante (Álcool


hidratado) dependendo da quantidade de matéria-prima de entrada (caldo de cana
fermentado) e da energia fornecida ao sistema (vapor de água supersaturado). Note que
existe um produto que sobra nesse processo que é o vinhoto. Parte dele é reprocessado,
isto é, volta ao topo da coluna. O que sobra é usado como fertilizante nas plantações de
cana-de-açúcar.

Pensando de forma mais global, podemos definir as indústrias como sendo de


produção contínua ou descontínua. Porém em suas etapas de produção, mesmos as
indústrias chamadas de produção contínua como uma petroquímica, podem ocorrer
processos internos de produção em lote.

CONCEITOS GERAIS PARA A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Para podermos entender melhor os equipamentos utilizados na automação


industrial devemos ter alguns conceitos muito bem definidos, pois todos os nossos
equipamentos necessitam de uma alimentação elétrica, um sinal que pode ser analógico

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ou digital ou até mesmo a utilização de um computador para se comunicar com tais


dispositivos. O profissional tem que saber, por exemplo, o que é “tensão contínua” ou
“tensão alternada”.
Você sabe estas definições? Caso não saiba ou não se lembre, vamos conceituar.

DIAGRAMA DE MALHA DE CONTROLE

Controle em Malha Aberta

A seguir temos o diagrama de um sistema de controle em malha aberta. Observe


que o controlador não tem como ver o resultado final do processo, e informar como esta
sendo o resultado do processo. Neste caso se houver alguma anomalia neste o resultado
não pode ser corrigido sem a intervenção de um operador.

Controle em Malha Fechada

Definição: Um sistema de controle em malha fechada é aquele no qual o sinal de saída


possui um efeito direto na ação de controle (realimentação negativa). Devido a este fato,
são chamados de sistemas de controle em malha fechada.

O termo "malha fechada" implica o uso de ação de realimentação com a finalidade de


reduzir o erro do sistema, que é a diferença entre o sinal de entrada e o sinal de
realimentação.

Esta malha é formada pelo sistema de controle e o processo junto.

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Vantagens

acréscimo de precisão;
redução do efeito de distúrbios;
redução do componente de sensibilidade;
velocidade de resposta pode ser aumentada.

Desvantagens

maior número de equipamentos;


acréscimo de custo;
projeto mais complicado;
se projetado incorretamente pode tornar-se instável

Sinais Analógicos e Digitais

Muitas são as vantagens dos circuitos digitais em relação aos analógicos, mas
para entender tais primazias, faz-se necessária a compreensão de suas diferenças. O
sinal é dito analógico quando varia continuamente no tempo, também chamado de sinal
de tempo contínuo. Essa variação contínua estabelece a marcação de infinitos valores
dentro de um intervalo qualquer. Já os sinais digitais apresentam valores definidos no
intervalo de tempo e também são chamados de sinal de tempo discreto.

Sistema numérico

Os sistemas numéricos foram criados pelos homens para representar a


quantidade relacionada às suas observações. Tais sistemas foram desenvolvidas por
meio de símbolos, caracteres e do estabelecimento de regras para a sua representação
gráfica. O número de caracteres que define um sistema é chamado de base ou raiz do
sistema. Abaixo mostramos os principais sistemas utilizados na automação.
Decimal: Sistema de base 10 – 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

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Binário: Sistema de base 2 – 0, 1


Hexadecimal: Sistema de base 16 – 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F
Octal: Sistema de base 8 – 0, 1, 2 ,3, 4, 5, 6, 7
Conversão do sistema numérico

Vamos apresentar os principais sistemas de conversão, aqueles que são mais


utilizados em nosso estudo.

Conversão de decimal para binário

Neste caso, usa-se um método conhecido como método das “divisões


sucessivas”, no qual o número decimal é sucessivamente dividido por 2, o que
mostramos abaixo.

Conversão de binário para decimal

Conclui-se que o equivalente decimal de um binário qualquer é obtido pela


representação polinomial do número na base 2, pelo processo da soma.

Conversão de binário para hexadecimal ou de hexadecimal para decimal

Para convertermos um número binário para hexadecimal ou de hexadecimal para


decimal, devemos saber seu número equivalente na base hexadecimal. Abaixo
mostramos a tabela de conversão da base 16 para a base 2, considerando que obtemos a
tabela com 24 = 16, ou seja 4 bits. E também a conversão da base 10 para a base 10

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Exercícios de fixação:

1. Converter os números decimais para binários

a. 34d =______________________b
b. 128d =_____________________b
c. 240d =_____________________b

2. Converter os números binários para decimal

a. 10111001b = ________d
b. 00110011b = ________d
c. 00001111b = ________d

3. Converter os números hexadecimais para binários


a. 34H = _________________b
b. 10H = _________________b
c. 4AH = _________________b
d. 3FH = _________________b
e. A3H =_________________b

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OUTROS CÓDIGOS

Existem outros códigos, mas neste


momento não é de nossos estudos, mas podemos
citar o código Gray, Este código é importante para
converter uma posição angular ou linear em uma
combinação de bits. O código BCD é muito
utilizado na indústria, para facilitar a interpretação
pelo usuário, a informação processada num sistema digital deve ser convertida no
sistema decimal, podemos citar as chaves Thumbwhell. Ao lado mostramos a imagem
desta chave.
O código BCD de 4 bits é mostrado abaixo:

Dec Hex D C B A
0 0 0 0 0 0
1 1 0 0 0 1
2 2 0 0 1 0
3 3 0 0 1 1
4 4 0 1 0 0
5 5 0 1 0 1
6 6 0 1 1 0
7 7 0 1 1 1
8 8 1 0 0 0
9 9 1 0 0 1
10 A 1 0 1 0
11 B 1 0 1 1
12 C 1 1 0 0
13 D 1 1 0 1
14 E 1 1 1 0
15 F 1 1 1 1

Já os código alfanuméricos são usados em sistemas nos quais se pretende


codificar letras, números, símbolos e sinais de controle. O código alfanumérico mais
utilizado é o ASCII (American Standard Code For Information Interchange), que é
usado na comunicação entre o computador e seus periféricos.
Abaixo mostramos a tabela que forma o código.

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Onde:

NUL Nulo
SOH Começo de cabeçalho
STX Começo de texto
ETX Fim de texto
EOT Fim de transmissão
ENQ Inquirição
ACK Reconhecimento
BEL Campainha ou alarme
BS Retorno de espaço
HT Tabulação horizontal
LF Alimentador de linha
VT Tabulação vertical
FF Alimentação do papel
CR Retorno do carro
SO Deliga maiúscula
SI Liga maiúscula
SP Espaço
DLE Escape ou enlace de dados
DC1 Dispositivo de controle 1
DC2 Dispositivo de controle 2
DC3 Dispositivo de controle 3
DC4 Dispositivo de controle 4
NAK Não reconhecimento
SYN Sincronismo ocioso
ETB Fim de transmissão/Bloco
CAN Cancelamento
EM Fim de suporte

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SUB Substituição
ESC Escape
FS Separador
GS Separador de grupo
RS Separador de gravação
US Separador de itens
DEL Apaga

ESTADOS LÓGICOS

Como foi visto anteriormente, os circuitos digitais processam informações


utilizando-se do sistema de numeração binária que correlaciona os níveis lógicos, alto
ou baixo, ou seja, 0 e 1. Sendo uma proposição caracterizada sempre como “verdadeira”
ou “falsa”, pode-se fazer uma analogia com uma lâmpada cujo estado serão
correlacionados.

Operações lógicas x Funções Lógicas

A relação entre duas ou mais variáveis que representam estados binários é


estabelecida por meio de três operações lógicas, classificadas em:
Produto lógico – Função E

Soma lógica – Função OU

Inversão lógica – Função NOT

Um estudo mais aprofundado que você queira fazer, sugerimos que faça um
curso de eletrônica digital. Pois deste modo você irá conhecer e trabalhar com os mais
diversos circuitos digitais e aprender diversas técnicas.

Exercícios de fixação:

1. Montar o circuito lógico para as seguintes expressões:


a.
b.
c.

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2. Escrever a função lógica dos circuitos abaixo e montar a tabela verdade:

a.

b.

c.
Pesquise sobre as portas NAND, NOR, COINCIDÊNCIA, OU EXCLUSIVO, e
desenhe seu bloco lógico, sua expressão booleana e sua tabela verdade.

ÁLGEBRA DE BOOLE

“A expressão simbólica não significa apenas um modo simplificado de


representar as verdades matemáticas. Muito mais que isto, permite submeter tias
verdades a um cálculo puramente formal e obter conclusões e resultados novos e
originais. O simbolismo lógico é, portanto, um instrumento adequado às realizações de
uma análise lógica das proposições, que destaca as íntimas relações existentes entre a
lógica e a matemática.” (Enciclopédia Barsa, Vol.10, páginas 422-423).

Ao associar os bits 0 e 1 aos estados lógicos, cria-se um raciocínio lógico de


operação. Uma vez que os computadores processam essas lógicas, devem-se criar
procedimentos e modelos matemáticos que possam ser interpretados por eles. Estes
princípios matemáticos são denominados Álgebra de Boole.

Postulados

Entes abstratos que provocam uma definição intuitiva, sem que haja a
necessidade da demonstração. Os postulados servem de base e sustentação aos
teoremas, assim como na álgebra convencional. São eles:

1. Associativa das operações “e” e “ou”.

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2. Comutativa das operações “e” e “ou”

3. Elemento Neutro das operações “e” e “ou”

4. Distributiva da operação “e” sobre a operação “ou”

5. Distributiva da operação “ou” sobre a operação “e”

6. Existência de um elemento complemento das operações “e” e “ou”

Com exceção dos dois últimos postulados apresentados, 5 e 6, todos os demais


possuem correspondente na álgebra tradicional. A operação “e” continua tendo
prioridade sobre a operação “ou”, do mesmo modo que as operações de multiplicação
possuem primazia sobre as operações de adição da álgebra tradicional. Valem, portanto,
as mesmas regras da utilização dos parênteses, chaves e colchetes.

Teoremas

São regras, leis, não intuitivas, que necessitam ser demonstradas para se
tornarem evidentes. Tais proposições são apresentadas em seguida, conforme o grau de
aplicação para o conteúdo abordado e explorado pelos circuitos lógicos orientados para
o controle de processos.
Uma vez que tais teoremas são de extrema simplicidade, sua demonstração não
será necessária. Sua demonstração e justificativa são vista com exercícios propostos.

1. Teorema de Dualidade das operações “e” e “ou”

2. Teorema da Convolução (complemento do complemento)

3. Teorema de “De Morgan”

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Divide-se em duas partes:

1ª Parte – O complemento de uma “soma” de elementos é igual ao “produto” dos seus


complementos.

2ª Parte – O complemento de um “produto” de elementos é igual à “soma” dos seus


complementos.

MÉTODO DA SOMA DOS PRODUTOS

Se necessitamos do objetivo de determinar a expressão booleana a partir de uma


tabela verdade, podemos fazer isto através de vários métodos, um desse é o MÉTODO
DA SOMA DOS PRODUTOS, ele nos possibilita através de um formato especial
chamado de forma canônica disjuntiva. A forma disjuntiva, nada mais é do que uma
forma algébrica da função expressa num somatório de um produto que contém todas as
variáveis, com ou sem barra, da função. Esse produto algébrico de todas as variáveis
denomina-se MINITERMO.

Observe a tabela verdade:

S A B
0 0 0
0 0 1
0 1 0
1 1 1

Neste caso temos apenas 1 caso onde a saída S = 1, apenas onde A = 1 e B = 1, logo
temos apenas um único minitermo.

Você analisarmos a situação abaixo para um melhor entendimento:

S A B C
0 0 0 0
1 0 0 1
0 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
0 1 0 1
0 0 1 0
0 1 1 1

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Observe que a saída S tem 3 minitermos, existe ainda a simplificação a possibilidade de


simplificarmos a expressão através dos postulados e teoremas:

Podemos escrever:

Mas:

Logo podemos escrever:

Existe ainda o MÉTODO DO PRODUTO DAS SOMAS, mas não é objetivo de nossos
estudos, caso o aluno tenha interesse em aprofundar seus conhecimentos deverá
procurar bibliografias adequadas.

Tendo a expressão, podemos obter a função lógica:

Exercícios de fixação:

01) Um técnico em laboratório químico possui quatro produtos A, B, C e D, que devem


ser guardados em um ou outro depósito. Por conveniência, é necessário mover um ou
mais produtos de um depósito para o outro de tempos em tempos. A natureza dos
produtos é tal que é perigoso guardar B e C juntos, a não ser que A esteja no mesmo
depósito. Também é perigoso guardar C e D juntos se A não estiver no depósito.
Escreva uma expressão para a variável lógica Z (suponha uma lâmpada) que seja
acionada sempre que exista uma situação perigosa em qualquer um dos depósitos.
Projete o diagrama lógico equivalente.
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02) Projete um circuito lógico para acionar um relé sempre que uma ou as três chaves
estiverem fechadas.

03) Elabore a função lógica e a expressão lógica para as tabelas verdades abaixo.

S A B C
1 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1

S A B C
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
0 1 0 1
1 1 1 0
1 1 1 1

DIAGRAMA DE VEITCH KARNAUGH

Um meio de obtermos a expressão ou até mesmo simplificar um circuito é através


de um diagrama chamado de mapa de Karnaugh, abaixo iremos demonstrar a utilização
deste mapa para facilitar nossas análises.

Para duas variáveis:

B
1º 2º
A 3º 4º

A B S
0 0 1º
0 1 2º
1 0 3º
1 1 4º

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Região onde A = 0

B
1º 2º
A 3º 4º

Região onde A = 1

B
1º 2º
A 3º 4º

Região onde B = 0

B
1º 2º
A 3º 4º

Região onde B = 1

B
1º 2º
A 3º 4º

Exemplo 01:

A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1

B
0 1
A 1 1

Resultado : S = A + B

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Exemplo 02:

A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1

B
1 0
A 0 1

Resultado:

Solução de Mapa de 2 variáveis

1º Agrupar aos pares – Par é igual a 2 resultados “1” numa única região em
comum.
2 º Casos isolados – Resultados “1” isolados em duas regiões em comum.
3º Resultado final – Função “OU” entre os pares e/ou os casos isolados.

Para 3 Variáveis:

B
1º 2º 4º 3º
A 5º 6º 8º 7º
C

A B C S
0 0 0 1º
0 0 1 2º
0 1 0 3º
0 1 1 4º
1 0 0 5º
1 0 1 6º
1 1 0 7º
1 1 1 8º

Colégio Impacto – CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – 2ºSEMESTRE 23


PRINCÍPIOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Região onde A = 0

B
1º 2º 4º 3º
A 5º 6º 8º 7º
C

Região onde A = 1

B
1º 2º 4º 3º
A 5º 6º 8º 7º
C

Região onde B = 0

B
1º 2º 4º 3º
A 5º 6º 8º 7º
C

Região onde B = 1

B
1º 2º 4º 3º
A 5º 6º 8º 7º
C

Região onde C = 0

B
1º 2º 4º 3º
A 5º 6º 8º 7º
C

Região onde C = 1

B
1º 2º 4º 3º
A 5º 6º 8º 7º
C

Colégio Impacto – CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – 2ºSEMESTRE 24


PRINCÍPIOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Exemplo:
A B C S
0 0 0 1
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 0
1 0 0 1
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 0

B
1 1 0 0
A 1 1 0 1
C

Resultado:

Solução de Mapa de 3 variáveis

1º Agrupar as quadras – quadra iguais a 4 resultados “1” numa única região.


2º Agrupar os pares - duplas de resultados “1” em duas regiões em comum
3º Casos isolados – Resultados “1” em 3 regiões em comum.
4º Resultado final – Função “OU” das quadras, pares e casos isolados.

Exercícios de fixação:

1. Simplifique a expressão

2. Simplifique a expressão

3. Simplifique a expressão

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PRINCÍPIOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Para 4 variáveis

C
1º 2º 4º 3º
5º 6º 8º 7º B
A 13º 14º 16º 15º
9º 10º 12º 11º
D

A B C D S

0 0 0 0 1º

0 0 0 1 2º

0 0 1 0 3º

0 0 1 1 4º

0 1 0 0 5º

0 1 0 1 6º

0 1 1 0 7º

0 1 1 1 8º

1 0 0 0 9º

1 0 0 1 10º

1 0 1 0 11º

1 0 1 1 12º

1 1 0 0 13º

1 1 0 1 14º

1 1 1 0 15º

1 1 1 1 16º

Colégio Impacto – CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – 2ºSEMESTRE 26


PRINCÍPIOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Região onde A = 0

C
1º 2º 4º 3º
5º 6º 8º 7º B
A 13º 14º 16º 15º
9º 10º 12º 11º
D

Região onde A = 1

C
1º 2º 4º 3º
5º 6º 8º 7º B
A 13º 14º 16º 15º
9º 10º 12º 11º
D

Região onde B = 0

C
1º 2º 4º 3º
5º 6º 8º 7º B
A 13º 14º 16º 15º
9º 10º 12º 11º
D

Região onde B = 1

C
1º 2º 4º 3º
5º 6º 8º 7º B
A 13º 14º 16º 15º
9º 10º 12º 11º
D

Região onde C = 0

C
1º 2º 4º 3º
5º 6º 8º 7º B
A 13º 14º 16º 15º
9º 10º 12º 11º
D

Colégio Impacto – CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – 2ºSEMESTRE 27


PRINCÍPIOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Região onde C = 1

C
1º 2º 4º 3º
5º 6º 8º 7º B
A 13º 14º 16º 15º
9º 10º 12º 11º
D

Região onde D = 0

C
1º 2º 4º 3º
5º 6º 8º 7º B
A 13º 14º 16º 15º
9º 10º 12º 11º
D

Região onde D = 1

C
1º 2º 4º 3º
5º 6º 8º 7º B
A 13º 14º 16º 15º
9º 10º 12º 11º
D

Colégio Impacto – CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – 2ºSEMESTRE 28


PRINCÍPIOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Exemplo:

A B C D S

0 0 0 0 1

0 0 0 1 0

0 0 1 0 0

0 0 1 1 1

0 1 0 0 1

0 1 0 1 1

0 1 1 0 0

0 1 1 1 0

1 0 0 0 0

1 0 0 1 1

1 0 1 0 0

1 0 1 1 0

1 1 0 0 0

1 1 0 1 0

1 1 1 0 0

1 1 1 1 1

C
1 0 1 0
1 1 0 0 B
A 0 0 1 0
0 1 0 0
D

Resultado:

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PRINCÍPIOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Solução do mapa de 4 variáveis

1º Agrupar as oitavas – 1 oitava é igual a 8 resultados “1” numa única região.


2º Agrupar as quadras – é igual a 4 resultados “1” em duas regiões em comum.
3º Agrupar os pares – é igual a 2 resultados “1” em 3 regiões em comum.
4º Casos isolados – resultados em 4 regiões em comum.

Exercício de fixação:

1. Obter a expressão para a tabela verdade abaixo:

A B C D S

0 0 0 0 0

0 0 0 1 1

0 0 1 0 0

0 0 1 1 1

0 1 0 0 0

0 1 0 1 1

0 1 1 0 1

0 1 1 1 1

1 0 0 0 0

1 0 0 1 1

1 0 1 0 0

1 0 1 1 0

1 1 0 0 1

1 1 0 1 0

1 1 1 0 0

1 1 1 1 0

Colégio Impacto – CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – 2ºSEMESTRE 30


PRINCÍPIOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

BIBLIOGRAFIA

Silveira, P.R. Automação e Controle Discreto. 10ª Edição. Ed. Érica. São
Paulo/SP:2004
Siemens. Tutorial Automação. São Paulo: 2003

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