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A Lenda Do Alcool
A Lenda Do Alcool
Desinibe o artista que sobe no palco, traz coragem ao bandido que sai
para roubar e entorpece o pecador que não consegue dormir. Quando
está frio, se bebe para esquentar. Se está calor, uma geladinha para
refrescar. Se há tristeza, bebe-se para esquecer. Se há alegria, se enche a
cara para celebrar. Seja nascimento, batizado, aniversário ou funeral, não
há ocasião em que o sutil deixe de encontrar espaço para se achegar.
O sutil é também um rei impiedoso que governa seus lacaios com mão de
ferro. Exige fidelidade absoluta. Por amor a ele, seus servos abandonam
suas famílias, entregam tudo que têm e deixam até de comer. E assim,
após tirar-lhes tudo, o cruel soberano os torna fracos e doentes, levando-
os à morte lentamente.
Fez clientes entre ricos e pobres. À sua porta batiam tanto o doutor como
o mendigo. Fosse sol ou fosse chuva, nunca lhe faltavam os infelizes a
estender as notas em busca da bebida.
Diz a Palavra do Senhor: “Ai dos que levantam pela manhã, e seguem a
bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta. Liras e
harpas, tamboris e flautas, e vinho há nos seus banquetes, porém não
consideram os feitos do Senhor nem olham para as obras de suas mãos”
Isaías 5.11-12.