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Introdução a Fermentação
Conceito Básico:
Portanto:
Rendimento em Álcool = (2 x 46) / 180 = 0,5111 g etanol / g de açúcar
• Matéria-prima
– Cana-de-açúcar, melaço, xarope, etc.
• Substratos e Produtos – composição química do meio
– Produtos: álcool, ácidos, etc.
– Açúcares e Nutrientes (N, K, P, Mg, Mn, etc.)
• Microorganismos – espécies e estágio dos microorganismos
– Leveduras e contaminantes (bactérias e leveduras)
• Condições Físicas e Ambientais
– Temperatura (elevada)
– pH (acidez)
– Aerobiose / Anaerobiose
• Pressão Osmótica
– Açúcares e Saís
• Sistemas de Fermentação
– Contínuo e Batelada Octavio Valsechi 4
Introdução a Fermentação
Alguns processos fermentativos:
Fermentação Lática
Glicose → ácido lático + 2 ATP
Fermentação Alcoólica
Glicose → álcool etílico + CO2 + 2 ATP
Fermentação Acética
Glicose → ácido acético + CO2 + 2 ATP
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Introdução a Fermentação
Tipos de Açúcares Presentes na Fermentação:
• Diretamente Fermentescíveis
– Glicose: polpa de frutas, hidrolisados amiláceos e celulósicos;
– Frutose: polpa de frutas, hidrolisados de polímeros de frutose;
– Sacarose: cana-de-açúcar, beterraba, colmo de sorgo sacarino.
• Indiretamente Fermentescíveis
– Amiláceas (amido): milho, mandioca, batata doce, grãos de cereais,
mesocarpo do babaçu, batata inglesa, tubérculos em geral.
– Lignocelulósicas (celulose e hemicelulose): madeira, bagaço de cana,
resíduos agrícolas.
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Introdução a Fermentação
Leveduras – agentes da fermentação alcoólica:
• Tipos de leveduras:
– Redondas - Saccharomyces , Candida, Trigonopsis
– Ovais - Saccharomyces, Hansenula, Trigonopsis
– Cilíndricas - Saccharomyces, Hansenula, Kloeckera
– Triangulares - Trigonopsis
– Apiculares - Kloeckera
– Ogivas - Bretanomyces
Saccharomyces Cerevisae
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Introdução a Fermentação - Levedura
Levedura - Saccharomyces Cerevisae:
8
Introdução a Fermentação - Levedura
Levedura - Saccharomyces Cerevisae:
A. Células Brotantes
B. Células dispostas em
cachos
C. Asco e esporos
D. Pseudomicelo
Microscopia 400x
(S. Antonini)
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Introdução a Fermentação - Levedura
Esquema - Saccharomyces Cerevisae:
10
Introdução a Fermentação - Levedura
Reprodução - Saccharomyces Cerevisae:
11
Microorganismos Contaminantes
Angelis, D. F. 12
Microorganismos Contaminantes
Leveduras
• Leveduras Nativas
Bactérias
• Bastonetes: Bacillus
• Cocos: Esferas
• Spirillum: Espirais
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Microorganismos contaminantes
Leveduras contaminantes
• Bactérias:
– Produtoras da inversão e posterior polimerização na formação de
gomas;
– Produtoras de ácido utilizando o açúcar do meio;
– Consumidoras de etanol, produzindo ácido acético;
– Se multiplicam mais rápido que as leveduras.
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Microorganismos contaminantes
Resposta das Leveduras à contaminação:
Octavio Valsechi
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Microorganismos contaminantes
Floculação:
Estrutura geral de uma floculina. Porção N-Terminal (A e B) da proteína, contendo o domínio “lectin-like” (A)
de ligação de açúcares; seguido do domínio Central polimórfico rico em Ser/Thr (C); e o domínio C-Terminal (D
e E), contendo a cauda GPI (E).
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Microorganismos contaminantes
Floculação:
Esquema de ligação entre
células mediada pelas
floculinas;
Ligação floculina-floculina,
através da ligação do domínio
“lectin-like” e resíduos de
manose encontrados presos à
outra floculina;
Ligação floculina-parede
celular a resíduos de manose
presentes na superfície de
outras células.
22
Necessidades Minerais: Nutrientes
Nitrogênio
23
Necessidades Minerais: Nutrientes
Nitrogênio
Fósforo (P)
150 - 250 mg/l (ppm) mosto (recomendado).
25
Necessidades Minerais: Nutrientes
Enxofre
26
Necessidades Minerais: Nutrientes
Potássio
27
Necessidades Minerais: Nutrientes
Potássio
Potássio (K)
700 - 1300 ppm (adequado)
> 2000 ppm: Estresse do fermento. Aumento de glicerol. Estresse na levedura.
< 700 ppm: Diminuição do poder protetor contra o ácido e diminuição da
velocidade e rendimento da fermentação).
28
Necessidades Minerais: Nutrientes
• Além do N, P e S que integram moléculas constituintes das leveduras, as
exigências de outros minerais se justificam pela propriedade dos mesmos
em atuarem como ativadores enzimáticos à multiplicação e fermentação. Os
minerais considerados essenciais além dos citados anteriormente,
compreendem o K, Ca, Mg, Fe, Mn e Cu.
Magnésio (Mg)
100 - 200 mg/L (ppm) mosto: (recomendado)
< 100 mg/L: as células filhas do fermento não se desprendem da mãe. Pode flocular. 30
Necessidades Minerais: Nutrientes
31
Balanço Energético da Fermentação
32
Balanço Energético da Fermentação
33
BASSO (Fermentec)
Balanço Energético da Fermentação
Fatores estressantes para a Levedura (BASSO)
34
Balanço Energético da Fermentação
A formação de outros produtos é de interesse metabólico, relacionados
direta ou indiretamente com a adaptação e sobrevivência da levedura.
• Glicerol:
- Protetor estresse osmótico.
• Ácido Succínico:
- Agente antibacteriano natural.
• Trealose:
- Protetor contra estresse.
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Balanço Energético da Fermentação
Formação de subprodutos, além do Etanol e CO2
BASSO (Fermentec)
36
Balanço Energético da Fermentação
Formação de subprodutos, além do Etanol e CO2
Glicerol
37
Balanço Energético da Fermentação
Formação de subprodutos, além do Etanol e CO2
Glicerol
38
Balanço Energético da Fermentação
Formação de subprodutos, além do Etanol e CO2
Acetaldeído
A formação de Acetaldeído é influenciada pela linhagem da levedura e
pelo teor de nitrogênio na etapa de fermentação.
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Balanço Energético da Fermentação
Formação de subprodutos, além do Etanol e CO2
Acetaldeído
Furfural HMF
41
Balanço Energético da Fermentação
Formação de subprodutos, além do Etanol e CO2
Ácido Acético
42
Balanço Energético da Fermentação
Formação de subprodutos, além do Etanol e CO2
Ácido Acético
43
Balanço Energético da Fermentação
Formação de subprodutos, além do Etanol e CO2
Ácido Acético
Ácido Acético
Acetato de Etila
Acetato de Etila
Acetato de Etila
48
Balanço Energético da Fermentação
Formação de subprodutos, além do Etanol e CO2
Metanol
49
Balanço Energético da Fermentação
Formação de subprodutos, além do Etanol e CO2
Alcoóis Superiores
50
Balanço Energético da Fermentação
Formação de subprodutos, além do Etanol e CO2
Alcoóis Superiores
51
Balanço Energético da Fermentação
Formação de subprodutos, além do Etanol e CO2
Alcoóis Superiores
Alcoóis Superiores
Ácido Succínico
54
Contaminantes na Fermentação
Silvio Andrietta
(BIOCONTAL) 55
Tratamento do Caldo para Fermentação
Princípios Importantes
• Decantação ;
• Resfriamento.
56
Preparo do Mosto
Definição
Eduardo Calichman
57
Preparo do Mosto
Interferentes na Fermentação
Eduardo Calichman
58
Preparo do Mosto
Misturadores Estáticos
Eduardo Calichman
59
Preparo do Mosto
Misturadores Estáticos
Eduardo Calichman 60
Preparo do Mosto
Controle de Brix
Eduardo Calichman 61
Preparo do Mosto
Controle de Brix
Eduardo Calichman 62
Resfriamento do Mosto
Faz-se o resfriamento do mosto com o objetivo de diminuir a
temperatura do mesmo, mantendo em torno de 28°C à 32ºC.
64
Eduardo Calichman
Assepsia
Formação de Biofilme
FASE DE ADERÊNCIA
65
Assepsia
Formação de Biofilme
FASE DE EXPANSÃO
66
Assepsia
Formação de Biofilme
FASE DE MATURAÇÃO
67
Assepsia
Formação de Biofilme
FASE DE RESISTÊNCIA
68
Assepsia
Assepsia de Resfriadores
70
Assepsia
Sistema de CIP – Automação e Sistemática
71
Assepsia
Case: Assepsia de Resfriamento de Mosto - DESTIVALE
72
Assepsia
Case: Assepsia de Resfriamento de Mosto - DESTIVALE
73
Assepsia
Boas Práticas
74
Assepsia
Boas Práticas: Case DIAMANTE
75
Pré-Tratamento
Etapas do Procedimento
• Tempo de Tratamento;
76
Pré-Tratamento
Tratamento do Fermento
78
Pré-Tratamento
Diluição ou Acidulação do H2SO4
H2SO4 H+ + HSO4-
Vantagens:
80
Fermentação
Tipos de Reatores e Processos
• Batelada
• Contínuo
81
Fermentação
Batelada Alimentada
82
Fermentação
Batelada Alimentada
83
Fermentação
Batelada Alimentada
84
Fermentação
Contínua
85
Fermentação
Contínua
• Vantagens:
– Menor consumo de antiespumante
– Menor número de operações sujeito a erros
– Menor necessidade de mão-de-obra não qualificada
– Menor desperdícios por transbordamentos ou por falta de controle
(controle mais efetivo)
– Maior facilidade de treinamento de pessoal
– Menor área industrial ocupada
– Maior facilidade de otimização
• Desvantagens:
– Maior contaminação devido à dificuldade de limpeza
86
Fermentação
Contínua
87
Fermentação
Velocidade de Alimentação
Eduardo Calichman 88
Fermentação
Velocidade de Alimentação
89
Fermentação
Recirculação das Dornas
90
Eduardo Calichman
Fermentação
Trocadores de Calor: Controle Operacional
- Falta de água
- Incrustação
CTC 91
Fermentação
Trocadores de Calor: Problemas Operacionais
• Lado Água
- Vazão Deficiente
- Mau distribuição
- Qualidade deficiente (algas “fouling” partículas maiores)
• Incrustação
93
Centrifugação
Princípios Importantes
Eduardo Calichman 95
Centrifugação
Separadores Centrífugas Conjunto do Coletor
• Entupimento de bicos
Operação de Centrifugação
• Excesso de alimentação. 97
Centrifugação
Procedimentos
Furo SX 512
mm Vazão (m³/h)
1,00 4,0
1,15 5,2
1,30 6,7
1,45 8,3
1,60 10,1
1,80 12,8
2,00 16,0
99
2,25 20,0
Centrifugação
Furo Boquilhas x Vazão Vinho Levurado x % Fermento no Vinho
100
Centrifugação
Bicos Danificados
• Desbalanceamento;
• Aumento da Amperagem;
• Perda de Levedo no Vinho;
• Danos no tambor (quando
desgaste excessivo).
101
Centrifugação
Contaminação e Centrifugação
103
Centrifugação
Diretriz Técnica: Segurança em Centrífugas de Fermento
Partidas: A partida de uma centrífuga de fermento deve ser automática.
Sua lógica deve seguir os passos ilustrados no fluxograma abaixo. Vale ressaltar
que as partidas dos motores elétricos devem ter rampa de aceleração mínima de
7 min.
104
Centrifugação
Diretriz Técnica: Segurança em Centrífugas de Fermento
Paradas: A parada da centrífuga, também automática, deve seguir os
passos do fluxograma abaixo. O tempo de parada com água deve ser de no
mínimo 10 minutos.
106
Centrifugação
Diretriz Técnica: Segurança em Centrífugas de Fermento
• Sistema automático para garantir alimentação de líquido
1ª opção: existir, na linha de alimentação de vinho de cada centrífuga, um
transmissor de pressão intertravado a uma válvula automática on/off, que abre
quando a pressão da linha de alimentação cai para um valor inferior ao
determinado pelo fabricante como mínimo.
107
Esquema de sistema de segurança para garantir alimentação em centrífugas (1ª opção)
Centrifugação
Diretriz Técnica: Segurança em Centrífugas de Fermento
• Sistema automático para garantir alimentação de líquido
2ª opção: existir, na tubulação de entrada de água no coletor de vinho,
uma válvula automática intertravada com sensores de pressão individuais a cada
centrífuga, que abre quando qualquer um dos sensores indicar um valor de
pressão inferior ao determinado pelo fabricante como mínimo.
108
Esquema de sistema de segurança para garantir alimentação em centrífugas (2ª opção)
Centrifugação
Diretriz Técnica: Segurança em Centrífugas de Fermento
• Sistema automático para garantir alimentação de líquido
109
Torre de CO2
Diretriz Técnica: Sistemas de Lavagem de CO2 da Fermentação
Os sistemas de recuperação merecem atenção em alguns aspectos
técnicos, apesar da simplicidade, pois podem evitar a perda de até 1% da
produção de etanol da planta.
Recirculação de
Água
- O reciclo de água da base da torre, quando existir, não deve ser feito de volta para o topo
da coluna, mas sim à altura máxima de 50% do equipamento e com baixa vazão em relação à
alimentação de água pura. O mesmo é válido caso exista recirculação numa coluna de
111
pratos.
Torre de CO2
Diretriz Técnica: Sistemas de Lavagem de CO2 da Fermentação
Vazão de Alimentação
1) Quanto maior a vazão de água alimentada no topo da torre, maior a recuperação
de etanol na água da base da coluna e, consequentemente menor a perda no gás
para a atmosfera;
2) Isso implica num decréscimo da concentração de etanol na base e, nos casos
em que essa água retorna para a dorna volante, isso implica em diminuição do
grau alcoólico do vinho.
Caso 1: Sistemas que retorna a água de lavagem para a volante
- Há um ponto em que o ganho de recuperação passa a ser muito baixo às
custas de alta diluição. A vazão (em m3/h) de referência deve ser em torno de
1,5% da produção diária de etanol.
Exemplo: Produção de Etanol = 400 m3/dia; Vazão de Referência = 400*1,5 = 6 m3/h
• Gases de Fermentação
• Composição Média
• Fatores Principais
• Perdas Relativas
CTC 113
- 1,0 a 2,0% da produção de álcool
Torre de CO2
Torre de Lavagem de Gases: Recuperação através de torres
• Cuidados
115
Destilação
Princípios Importantes
116
Destilação
Princípios Importantes
• Onde,
• α1,2 = volatilidade do componente 1 em relação ao componente 2;
• y1 = fração molar do componente mais volátil na fase vapor, em equilíbrio com o
líquido;
• y2 = fração molar do componente menos volátil na fase vapor, em equilíbrio com o
líquido;
• x1 = fração molar do componente mais volátil na fase líquida;
• x2 = fração molar do componente menos volátil na fase líquida;
117
Destilação
Princípios Importantes
Diagrama T – X (Etanol e Água)
118
Destilação
Princípios Importantes
Diagrama Y – X (Etanol e Água)
119
Destilação
Princípios Importantes
Arranjo típico de destilação
120
Destilação
Princípios Importantes
Fluxo de líquido e vapor através de um prato e da coluna
121
Destilação
Princípios Importantes
Fluxo de líquido e vapor através de um prato e da coluna
122
Destilação
Princípios Importantes
Tipos de pratos:
123
Destilação
Sistemas de Destilação – Flegstil sem degasagem de vinho
• Sistema Flegstil = base da coluna
retificadora (B) é retroalimentada
para o topo da coluna de
esgotamento (A).
• Neste sistema, a falta de
degasagem leva muitos
compostos de enxofre e CO2 para
o topo da coluna B. A retirada de
óleo fúsel pode ser complicada
caso a coluna retificadora
trabalhe muito carregada.
• O sistema, originado na França,
logo evoluiu para um sistema
com degasagem do vinho.
Contudo a retirada de óleo fúsel
ainda se manteve sensível às
variações de teor alcoólico. O
sistema Flegstil é interessante
para baixo teor alcoólico no
vinho.
124
Destilação
Variação de concentração de componentes na destilação
125
Destilação
Sistemas de Destilação – Convencional com degasagem de vinho
• Coluna Demetiladora
separa álcool na base e
voláteis, como metanol,
no topo.
127
Destilação
Sistemas de Destilação – Produção Álcool Neutro
128
Destilação
Compostos em diferentes etapas da destilação
129
Destilação
Processos de desidratação do álcool
Desidratação Processo
130
Destilação
Desidratação com Ciclo Hexano
• Princípio:
131
Destilação
Desidratação com Ciclo Hexano
2 4
10
1 7 11
F P
C 8
6
12
3
9
132
Destilação
Desidratação com Mono-Etileno-Glicol
• Princípio:
133
Destilação
Desidratação com Mono-Etileno-Glicol
134
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
• Princípio:
135
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
136
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
137
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
• ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO
138
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
• ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO
Fenômenos da Adsorção
• Forças de Coesão = Atração por moléculas de um fluxo aderindo-as à
superfície do sólido.
• Condensação Capilar = concentração de superfícies gera concentração de
forças de adsorção.
• Atração Eletrostática
• Polarizada = Superfícies polares tem atração eletrostática por moléculas
polares, como a da água.
139
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
• ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO
Requisitos de Adsorção
• Fase do Fluído:
140
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
• ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO
Requisitos de Adsorção
141
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
• ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO
• Tipos de desadsorção:
– Deslocamento
– Variação de Temperatura
– Variação de Pressão
Por estar sendo desidratado na fase vapor, o mais
recomendado para o processo de desadsorção (ou regeneração do
leito) é a variação de pressão, com vácuo mínimo de 26”Hg.
142
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
• ADSORÇÃO E DESADSORÇÃO
143
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
• Dinâmica da adsorção
- Zona de Equilíbrio
- Zona Ativa
144
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
• Dinâmica da adsorção
• Dinâmica da adsorção
146
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
Armazenamento
Manuseio e Carregamento
Agressão Física
• Enchimento do vaso com queda livre da zeólita maior que a recomendada pelo
fabricante;
• Efeito “duna”;
Agressão química
VALOR
ÍNDICE ANP RECOMENDADO
INFLUÊNCIA SOBRE A ZEÓLITA
PARA AEAC PARA PENEIRA
MOLECULAR
Límpido e
Límpido e Isento O leito trabalha com um filtro, toda impureza tende a ser
Aspecto ---- Isento de
de Impurezas retida por ele.
Impurezas
O pH baixo (2 a 4) é danoso e pode agredir a massa ligante da
+
Potencial
zeólita, além de atrapalhar a adsorção, pois os íons H
pH 6,0 a 8,0 4,5 a 6,5 passam a competir pelo sítio de adsorção.
Hidrogeniônico
O pH próximo de neutro é melhor, mas muito cuidade se a
SODA é utilizada para elevar o pH.
Dependendo do mineral que está gerando a carga, a
Condutividade µS/m 389 menor que 500
condutividade pode ser um alerta para outras análises.
Acidez Total
em Ácido ---- 30 mg/L 3 ppm Representa presença de elementos ácidos e corrosivos.
Acético
152
Destilação
Desidratação com Peneira Molecular
• Cuidados operacionais com a peneira molecular:
Limites Recomendados:
VALOR MÁXIMO
ÍNDICE ANP RECOMENDADO
ELEMENTO QUÍMICO INFLUÊNCIA SOBRE A ZEÓLITA
PARA AEAC PARA PENEIRA
MOLECULAR
abaixo de É danoso para a zeólita quando não estiver na fase vapor, podendo entupir
Hidrocarbonetos C-x 3% vol
0,3mg/100mL irreversivelmente os poros da zeólita.
2- Combinando com outro componente (NaOH) pode ser danoso à zeólita (Na2SO4 -
Íons Sulfato SO4 4 mg/kg abaixo de 1 mg/kg
sulfato de sódico é crítico para estruturas minerais).
abaixo de 0,02 É danoso para a zeólita e pode deslocar o alumínio da rede cristalina, causando
Ferro Fe 5 mg/kg
mg/kg desaluminação (perda de Al) e modificando o diâmetro do poro.
- Combinando com outro componente pode ser danoso à zeólita pela acidificação do
Íons Cloreto Cl 1 mg/kg abaixo de 1 mg/kg
meio, além de causar desaluminação da zeólita.
+
Sódio Na 2 mg/kg abaixo de 1 mg/kg É danoso para a zeólita, o íon Na pode deslocar o íon Potássio da rede cristalina,
modificando o diâmetro do poro para 4A (Soda).
É danoso para a zeólita, porém na forma de íon sulfato e na fase vapor pouco
Enxofre S ---- abaixo de 1 mg/kg
agride a peneira.
É danoso para a zeólita, pode deslocar o Silício (Si) da rede cristalina, modificando
Fósforo P ---- abaixo de 1 mg/kg
o diâmetro do poro.
2+
abaixo de 0,1 É danoso para a zeólita, o íon Ca pode deslocar o íon Potássio da rede cristalina,
Cálcio Ca ----
mg/kg modificando o diâmetro do poro para 5A.
Magnésio Mg ---- mínimo possível Peneira Molecular 6A (???).
155
Destilação
Principais Contaminantes no etanol
• Acetal:
156
Destilação
Principais Contaminantes no etanol
• Crotonaldeido:
Crotonaldeído é produzido pela condensação aldólica do acetaldeído.
157
Destilação
Principais Contaminantes no etanol
• Dioxano:
158
Destilação
Especificação Álcool Raizen
159
Destilação
CONSUMOS E
PROCESSO RECICLOS DISPOSIÇÃO
RESÍDUOS
0,6 L/m3
Ciclohexano - -
0,01% EtOH
0,15 L/m3
Glicol 2%EtOH Dorna Volante
0,01% EtOH
>0,01 L/m3
Peneira 15%EtOH Coluna B
0,01% EtOH
160
Destilação
Diretriz Técnica: Retorno automático de flegmaça
161
Destilação
Diretriz Técnica: Retorno automático de flegmaça
Fluxograma
ilustrativo da
manobra automática
165
Referências Bibliográficas:
• Calichman, Eduardo; Workshop: Fermentação Alcoólica.
• Moura, Adler Gomes; Workshop: Introdução à Fermentação Alcoólica.
• Vasconcelos, J.N.; Valdman, B.; Brasil Açucareiro,106 (2), pg 38, 1988. Rio de Janeiro, RJ
• Mota M., et al.; Biotech and Bioengin., Vol XXIX, P 775 (1987)
• Alfa Laval; Treinamento em Centrífugas.
• Reunion; Treinamento em Destilação.
• Dedini; Treinamento em Peneira Molecular.
• Angelis, Dejanira F.; Apresentação “Contaminação Bacteriana na Fermentação
Alcoólica”.
• Antonini, Sandra R C; “Métodos de análises e monitoramento microbiológico em
laboratório de destilaria”; Apostila, Universidade Federal de São Carlos.
• CTC, Karl Heinz Leimer: Treinamento Gerencial, 2006.
• Fermentec; “Métodos Analíticos (Setor de Fermentação)”.
• Figueiredo, Catarina M.; “ANÁLISE MOLECULAR DA FLOCULAÇÃO E FORMAÇÃO DE
ESPUMA POR LEVEDURAS UTILIZADAS NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE
ÁLCOOLCOMBUSTÍVEL NO BRASIL”; UFSC
• Andrietta, Silvio R.; “Curso de Engenharia de Fermentação” Apostila de Curso.
166
Muito Obrigado !
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