Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
PLURALIDADES DA EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI..................................................... 9
CAPÍTULO 1
A LEI NO 11.769/2008............................................................................................................. 11
CAPÍTULO 2
OLHARES SOBRE EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI........................................ 19
UNIDADE II
MÚSICA E CRIATIVIDADE....................................................................................................................... 24
CAPÍTULO 1
DESCOBERTA DE NOVOS MATERIAIS E SONORIDADES ............................................................. 26
CAPÍTULO 2
IMPROVISAÇÃO MUSICAL........................................................................................................ 33
CAPÍTULO 3
NOTAÇÃO MUSICAL NÃO CONVENCIONAL ............................................................................ 36
UNIDADE III
MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA............................................................................................................ 45
CAPÍTULO 1
TECNOLOGIA.......................................................................................................................... 45
CAPÍTULO 2
MÍDIA..................................................................................................................................... 58
UNIDADE IV
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL................................................................................................................ 68
CAPÍTULO 1
INCLUSÃO SOCIAL.................................................................................................................. 68
CAPÍTULO 2
MÚSICA E INCLUSÃO............................................................................................................... 83
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 99
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
Objetivos
» Contextualizar, brevemente, a história da educação musical
brasileira e algumas de suas tendências atuais.
Boas aulas!
7
8
PLURALIDADES DA
EDUCAÇÃO MUSICAL UNIDADE I
BRASILEIRA, NO
SÉCULO XXI
Maura Penna reflete sobre a Educação Musical do século XXI “mais modernizada” e
aponta que:
A Educação musical do século XXI não é estanque e tem dialogado com inovações
tecnológicas, com a mídia, com adaptações de pedagogias do século XX, com as
tradições, com a criatividade e com o reflexo da nossa sociedade e do nosso tempo,
cumprindo o papel da Arte, como em outros períodos históricos. Assim, não se
faz possível definir “a” Educação Musical do século XXI, mas, sim, reconhecê-la
em suas pluralidades.
10
CAPÍTULO 1
A Lei no 11.769/2008
Porém, dentre outras razões, a associação aos ideais políticos da Era Getúlio
Vargas (1930 a 1945), a falta de rigor metodológico e a insólita capacitação
11
UNIDADE I │ PLURALIDADES DA EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI
dos docentes, fizeram com que o canto orfeônico fosse substituído pela
disciplina educação musical, em1964. Fonterrada afirma que a educação
musical da década de 1960, “não diferia profundamente da proposta anterior.
Os professores de música, nas escolas, eram ainda praticamente os mesmos,
e não havia flagrante antagonismo entre a nova proposta e a anterior, de
Villa-Lobos”. (FONTERRADA, 2008, p. 214). Fora das escolas, educadores
brasileiros intensificaram o contato e a disseminação dos métodos ativos de
Educação Musical (como Dalcroze, Kodály, Willems, Orffetc), influenciando o
ensino público de maneira indireta, apenas.
1 Alguns autores abreviam Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional como LDBEN ou LDB.
12
PLURALIDADES DA EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI │ UNIDADE I
professores qualificados em música, uma vez que a maior parte dos formandos
era de artes plásticas e visuais. Mais um motivo para a priorização destas artes,
nos ambientes escolares. (FONTERRADA, 2008, pp. 222-223; 227-231).
No século XXI, o grande marco para a Educação Musical brasileira – e para nossa
disciplina – foi a Lei no 11.769/08, sancionada pelo presidente Lula, em 18 de
agosto de 2008, a qual tornou obrigatório, mas não exclusivo, o conteúdo
música na disciplina de Artes. Veremos os detalhes desta lei, a seguir.
13
UNIDADE I │ PLURALIDADES DA EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI
Palma Filho e a Prof. Dra. Magali Oliveira Kleber3, nesta mesma seção do site da
ABEM, elencam prós e contras da implementação da lei 11.769/08. Alguns pontos
positivos, destacados pelos autores são: a efetiva volta do ensino de música
nas escolas; a democratização da Educação Musical (a entendendo
como um direito de todo cidadão e um fator de transformação social);
e a possibilidade de incorporação da riqueza e diversidade cultural e
2 Prof. Dr. João Cardoso Palma Filho: Doutor em Educação e membro do Conselho Estadual de Educação. Professor Titular
no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista – UNESP.
3 Professora Adjunta da Universidade Estadual de Londrina e Ex-Presidente da Associação Brasileira de Educação
Musical- ABEM.
14
PLURALIDADES DA EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI │ UNIDADE I
[...] levará algum tempo, muito mais que os três anos estabelecidos
pela legislação, tendo em vista serem poucos os cursos de licenciatura
em Música no Brasil. Para que se tenha clareza sobre a dimensão do
problema, basta mencionar que só na rede pública estadual paulista
existem mais de 5.000 escolas, acrescente-se a esse universo as redes
municipais e as escolas particulares e a questão da formação de
professores especializados em Música torna-se mais complexa ainda.
(http://www.abemeducacaomusical.com.br/artsg2.asp?id=20).
15
UNIDADE I │ PLURALIDADES DA EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI
16
PLURALIDADES DA EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI │ UNIDADE I
» http://basenacionalcomum.mec.gov.br/.
17
UNIDADE I │ PLURALIDADES DA EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI
18
CAPÍTULO 2
Olhares sobre educação musical
brasileira, no século XXI
» UiráKuhlmann: http://musicaemovimento.com.br/.
» Barbatuques: https://www.barbatuques.com.br/.
20
PLURALIDADES DA EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI │ UNIDADE I
» Tiquequê: https://www.youtube.com/user/grupotiqueque/featured.
» Badulaque: https://www.youtube.com/channel/UCogL19pmpBESbi
bNrYMld7g/featured.
21
UNIDADE I │ PLURALIDADES DA EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI
22
PLURALIDADES DA EDUCAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA, NO SÉCULO XXI │ UNIDADE I
23
MÚSICA E UNIDADE II
CRIATIVIDADE
Analisando pesquisas brasileiras dos treze primeiros anos do século XXI, com
enfoque na presença da criatividade na Educação Musical, Vieira (2014) define
a criatividade como um sinônimo de criação musical e uma manisfestação
do ser humano – não exclusiva das Artes – que nem sempre é contemplada no
ensino e aprendizagem musicais. Quando contemplada, pode aparecer por meio
de atividades de criação, improvisação, composição, performance e
apreciação musicais. Sendo as duas últimas menos abordadas, nas pesquisas
estudadas. (VIEIRA, 2014, pp. 403-412). Para a autora:
Vieira ainda relata que, nas pesquisas em questão, há três vertentes científicas que
são citadas com recorrência: a “Piagetiana”, a “Scheferiana” e a “Craftiana”. As
pesquisas que abordam Jean Piaget e a Teoria Espiral de Desenvolvimento Musical
de Keith Swanwick enfocam a análise de aspectos cognitivos da criatividade, no
decorrer do desenvolvimento humano e das respectivas faixas etárias. As pesquisas
que mencionam Murray Schafer evidenciam a experimentação e a percepção como
possibilidades de se desenvolver o potencial criativo. Embora Schafer priorize a
estética da Música Contemporânea, ele incentiva a ampliação da escuta e o contato
24
MÚSICA E CRIATIVIDADE │ UNIDADE II
25
CAPÍTULO 1
Descoberta de novos materiais e
sonoridades
Sons cotidianos
Nas vezes em que utilizamos este exercício, em sala de aula, as respostas dos
estudantes foram bastantes curiosas, desde a descrição de sons do ambiente
facilmente perceptíveis, até o barulho do lápis no papel e da própria respiração.
Uma vez, um estudante chegou a criar onomatopeias que representassem os
sons ouvidos. Após estudar o livro “O ouvido pensante”, também de Schafer,
e de realizar atividades como esta, ampliei minha escuta e passei a perceber
sons como o do motor da geladeira, dos ponteiros do relógio e os harmônicos
produzidos nos trilhos do metrô, quando ele se aproxima da plataforma.
26
MÚSICA E CRIATIVIDADE │ UNIDADE II
Com este simples exercício, nos questionamos: quantos sons e paisagens sonoras,
hoje extintos, poderiam ter sido preservados? Dentre tantos exemplos possíveis,
imaginem o som de animais extintos, de meios de transporte antigos (maria
fumaça, bondes, carros) ou de paisagens sonoras de grandes centros urbanos,
quando eram pacatos e pouco ruidosos. Sem dúvida, alguns destes sons jamais
serão ouvidos, novamente. No site alemão https://www.conservethesound.de/,
há um verdadeiro museu on-line com fotografias e sons de objetos extintos e/ou
que caíram em desuso. É possível acessá-lo de maneira gratuita e recomendamos
esta experiência.
27
UNIDADE II │ MÚSICA E CRIATIVIDADE
Palavras
A exploração do corpo, da voz e das palavras são recursos gratuitos e, na
maior parte das vezes, acessíveis, para se fazer música e criar musicalmente.
Na palestra “Saberes pedagógico-musicais necessários à educação musical do
século XXI”, com Neide Esperidião, acessível no link https://www.youtube.com/
watch?v=AmnnxUJ7uDo, à 1h23 do vídeo, a palestrante realiza uma interessante
atividade com palavras. Ela solicita que cada pessoa da plateia escreva uma frase
com cerca de oito palavras e divide a turma em dois grupos, A e B. O grupo A deve
seguir a regência da mão esquerda e o grupo B, da mão direita, para ler as frases
escolhidas, conforme o gestual de regência e os recursos expressivos (variação de
andamentos, fermatas, dinâmicas etc.), propostos pela palestrante.
28
MÚSICA E CRIATIVIDADE │ UNIDADE II
Antes da escuta da peça, alguns jogos e exercícios preparatórios são aplicados com
os alunos. Alguns deles são compostos pela pesquisa de sons e ressonâncias vocais
com caretas; e a exploração de palavras, consoantes, vogais, sílabas e fonemas, que
podem ser improvisados e organizados em sequências e composições musicais.
(ZAGONEL, 1997, pp. 40-50). Vejamos um destes exercícios, intitulado “Música das
palavras desfeitas”:
29
UNIDADE II │ MÚSICA E CRIATIVIDADE
sussurro, grito, choro riso, dentre outros. A vivência de todos estes elementos,
posteriormente, possibilita uma escuta e uma apreciação musical mais consciente,
atenta e significativa.
» http://www.abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/
index.php/revistaabem/article/view/484.
30
MÚSICA E CRIATIVIDADE │ UNIDADE II
No Brasil, uma música com copos que ficou bastante famosa foi “Fome Come”,
do grupo Palavra Cantada, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-
G1ozGVDd2I. No Link https://www.youtube.com/watch?v=N65E0bD8KLg,
há um tutorial detalhado de como aprender e ensinar a percussão com copos
utilizada nesta canção. Esta mesma percussão pode ser aplicada em muitas
outras músicas, de forma total ou fragmentada. Na canção “Cups (PitchPerfect’s
“WhenI’mGone”), de Anna Kendrick, disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=cmSbXsFE3l8, podemos ver exatamente a mesma percussão utilizada
em “Fome Come”. “Fome Come” e “Cups” são contrastantes com relação à
temática e à estética musical. A primeira costuma ser mais atraente a crianças e a
segunda a adolescentes, por exemplo. Porém, ambas podem abordar os mesmos
conteúdos pedagógico-musicais, como a coordenação motora, a lateralidade, o
ritmo, a variação de andamentos, o canto aliado percussão e a integração social.
Um outro exemplo apenas com excertos da percussão presente nas citadas canções
do Palavra Cantada e da Anna Kendrick, é “ABC dos copos”, também do Palavra
Cantada, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fFo1i8EIS74 . No
início do vídeo desta canção, há um tutorial bem didático de como realizar a
percussão. Notem que associar a fala das ações (“passa copo” e “pega copo”,
por exemplo) e de sílabas rítmicas (“ta”, “tum”, “dum”, por exemplo) é muito
efetiva para auxiliar na percepção rítmica e na memorização da sequência de
movimentos. Aos alunos, a percussão com copos tende a ser desafiadora e
bastante estimulante, podendo ser aprimorada e amplamente explorada em
diversas aulas consecutivas. O canto com copo pode ser encontrado em muitas
outras canções populares e folclóricas, em português e em outros idiomas. Uma
simples busca na internet pode confirmar tal variedade e popularidade desta
atividade.
31
UNIDADE II │ MÚSICA E CRIATIVIDADE
O uso de objetos cotidianos no fazer musical é algo que vai além da sala de aula.
Um exemplo disto é o grupo Stomp, do Reino Unido, que pauta seu trabalho em
instrumentos não convencionais e objetos sonoros. No link https://www.youtube.
com/watch?v=lU4lVmQxHeI, apreciem a performance de “Dishwashers are crazy”,
que inclui pias, baldes e utensílios de cozinha.
32
CAPÍTULO 2
Improvisação musical
Para Gainza, os jogos de improvisação podem começar com livres explorações e/ou
imitações e, pouco a pouco, o aluno pode ser estimulado a improvisar, ou seja, criar
ideias musicais novas e próprias. Ela também sugere que improvisação aconteça
sem interrupções, independente de erros, acertos e comentários, para que a ideia
musical possa ser melhor desenvolvida e, posteriormente, analisada.
33
UNIDADE II │ MÚSICA E CRIATIVIDADE
terradamusicablog.com.br/violeta-gainza-improvisacao-na-educacao-musical/). O
professor também deve ter claros os objetivos da improvisação e as metodologias
ideais para alcançá-los. Por fim, o docente deve estimular a reflexão da turma
quanto aos resultados obtidos, dialogando sobre dificuldades encontradas e
impressões pessoais, por exemplo.
Teca Alencar de Brito, em seu livro “Koellreutter educador: o humano como objetivo
da educação musical”, publicado pela Editora Peirópolis, relata algumas bases
pedagógicas deste educador musical e compositor alemão, que veio ao Brasil em
1937, e influenciou muitos educadores brasileiros atuantes até os dias de hoje.
Brito diz que:
35
CAPÍTULO 3
Notação musical não convencional
A música é uma linguagem e, assim como outros idiomas, também possui uma escrita
idiomática, com símbolos imbricados de significados. Segundo WastiSivérioCiszvsky
(2010):
Em seu artigo, a autora traz um relato de experiência com uma série de considerações
e atividades para se explorar a notação não tradicional com turmas de Educação
Infantil. Algumas delas são com fichas com registros gráficos, que sugerem
possíveis sonorizações. Com base nas fichas de Ciszevsky, criamos algumas fichas
para executar tal atividade. Nestas fichas, propusemos a exploração de sons com
alturas iguais (notados em linha reta) e diferentes (graves notados embaixo e
agudos notados em cima), em stacatto (sons curtos escritos em pontilhados e
tracejados) e legato (sons longos escritos em linha contínua). Os sons podem ser
feitos com exploração da voz (glissandos, vogais, fonemas, sílabas, palavras etc.),
de percussões corporais, de instrumentos musicais e/ou de objetos sonoros. Vale
ressaltar que todas as fichas podem ser invertidas, de forma que a sequência dos
eventos sonoros possa mudar. Por exemplo, uma ficha em que se propõe uma
variação sonora do grave ao agudo, quando invertida, será executada com sons
agudos partindo para sons graves. A mesma inversão acontecerá com sons curtos e
longos e sons com alturas iguais e diferentes.
37
UNIDADE II │ MÚSICA E CRIATIVIDADE
38
MÚSICA E CRIATIVIDADE │ UNIDADE II
Nas fichas 8, 9 e 10 (figuras 8, 9 e 10), pode-se explorar sons contínuos com e sem
variação de alturas.
39
UNIDADE II │ MÚSICA E CRIATIVIDADE
Nas fichas 11, 12 e 13 (figuras 11, 12 e 13), além das alturas, podem se contrastar
sons curtos e longos.
Figura 11. Ficha gráfica 11.
40
MÚSICA E CRIATIVIDADE │ UNIDADE II
Nas fichas 14, 15 e 16 (figura 14, 15 e 16), sons longos e curtos em uma mesma
altura.
E, nas fichas 17, 18 e 19 (figuras 17, 18 e 19), sons curtos de mesma altura com sons
longos de alturas variáveis.
Figura 17. Ficha gráfica 17.
41
UNIDADE II │ MÚSICA E CRIATIVIDADE
Após a ampla exploração das fichas gráficas, Ciszevsky sugere que o docente faça um
“ditado”, no qual os alunos podem escrever a grafia da sonorização executada e/ou
adivinhar qual das fichas o professor executou. Os alunos também podem criar suas
próprias fichas gráficas, partilhá-las e ditá-las aos seus colegas, bem como
organizá-las em sequências que podem gerar composições musicais individuais e
coletivas.
42
MÚSICA E CRIATIVIDADE │ UNIDADE II
Durante o trabalho com esta música, Vertamatti se deparou com uma dificuldade
climática/cultural: no Brasil, não temos neve, como no país de Schafer (Canadá).
A autora relatou a seguinte estratégia didática para viabilizar a obra a suas
crianças:
44
MÚSICA, UNIDADE III
TECNOLOGIA E MÍDIA
CAPÍTULO 1
Tecnologia
Tecnologia na atualidade
Na atualidade, a maior parte das pessoas faz uso de tecnologias em seu cotidiano,
para comprar, se organizar, estudar, trabalhar, pesquisar, se locomover, se
comunicar, interagir com os outros etc. Alguns exemplos de recursos digitais
comumente utilizados para tudo isto são: sites de e-commerce e pesquisa,
programas de ensino à distância (EAD), videoaulas, calendários e organizadores
de tarefas, GPS, e-mail, aplicativos de bate-papo, dentre outros.
45
UNIDADE III │ MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA
Com relação aos contras, Paiva (2017) aponta alguns males psicológicos que a
tecnologia pode causar, como a ansiedade e o estresse, ao se esperar respostas
rápidas ou imediatas, por exemplo. Existe, também, as chamadas “tecnofilia”
(apreço excessivo à tecnologia) e “tecnofobia” (repulsa à tecnologia e seus aparatos,
lidando somente com o que é necessário à sobrevivência, na contemporaneidade)
(PAIVA 2017, pp. 2-4). Em crianças, alguns efeitos influenciam a aprendizagem
de forma negativa, como “[...] a falta de foco, devido à grande quantidade de
informações disponíveis; o pulo de etapas na aprendizagem, pelo fato de a pessoa
não estar sabendo selecionar os conteúdos de interesse; dificuldade de autonomia,
pois não há uma orientação de como selecionar ou aprender certo conteúdo”
(PAIVA, 2017, p. 4). Familiares e educadores devem estar conscientes e atentos a
estes efeitos, para os impedir, se necessário.
46
MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA │ UNIDADE III
Tecnologia e música
48
MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA │ UNIDADE III
49
UNIDADE III │ MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA
51
UNIDADE III │ MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA
52
MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA │ UNIDADE III
Em minha prática como educadora musical escolar, dentre outras, posso partilhar
duas experiências de como vídeos disponíveis no Youtube tornaram minhas
aulas mais significativas. Uma das experiências foi quando estava trabalhando
os instrumentos da orquestra, no Fundamental I. Além de livros e áudios com
os sons dos instrumentos orquestrais, utilizei o seguinte vídeo para ilustrar a
temática em questão: https://www.youtube.com/watch?v=lYCE8IqO-tI. Apesar
de os livros e áudios serem interessantes e relevantes, notei que eles eram um
pouco abstratos às crianças que nunca tiveram contato com uma orquestra. O
vídeo ilustrou melhor o assunto abordado e percebi que algumas crianças tiverem
uma melhor compreensão por meio deste recurso.
Outro exemplo foi quando trabalhei folclore com a Educação Infantil. Além de
contar as lendas e mostrá-las em livros, complementei-as com alguns vídeos do
canal “Turma do Folclore”. Neste canal, há algumas lendas e canções autorais
sobre elas. Por exemplo, essa é a lenda do Saci Pererê: https://www.youtube.
com/watch?v=um1WHr1ejow; e essa é a canção que fala sobre ele: https://
www.youtube.com/watch?v=ljTSqTkaseA. Ao usar os vídeos, vi que algumas
crianças permaneceram mais concentradas, no decorrer da história. Com a
canção, trabalhamos o canto e a memorização do texto, e criamos um arranjo com
53
UNIDADE III │ MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA
54
MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA │ UNIDADE III
Alguns sites e aplicativos podem ser bem úteis à prática musical, como os de
metrônomos, afinadores e pianos digitais, por exemplo. Eles podem ser baixados
em celulares e tablets e utilizados nas rotinas de estudo, ensaio e ensino. Os
alunos podem baixá-los, explorá-los e, mais uma vez, usá-los para reforçar os
conteúdos aprendidos. Ainda para o estudo em casa, a tecnologia pode ser usada
a favor da Educação Musical, por meio de gravações de ensaios corais e aulas
de canto/instrumentos, e do compartilhamento destas gravações, via Whatsapp,
Dropbox ou Google Drive, por exemplo. Em grupos amadores e com iniciantes,
estas estratégias tendem a funcionar bem e são gratuitas.
56
MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA │ UNIDADE III
57
CAPÍTULO 2
Mídia
58
MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA │ UNIDADE III
59
UNIDADE III │ MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA
60
MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA │ UNIDADE III
61
UNIDADE III │ MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA
62
MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA │ UNIDADE III
Genismoni Gomes da Silva, em seu artigo “Música e cultura midiática: uma breve
reflexão sobre o “mundo” musical dos jovens”, disponível em http://bdm.unb.br/
handle/10483/4863, relatou um trabalho realizado com 70 alunos de 15 e 16 anos
de idade, dos 9º anos, de uma escola pública de Rio Branco. A primeira etapa da
pesquisa foi um questionário de enquete de vivências musicais, o qual norteou a
63
UNIDADE III │ MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA
elaboração de três oficinas ulteriores. (SILVA, 2012, p. 6). Vejamos o relato de como
foram estruturadas estas oficinas:
64
MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA │ UNIDADE III
Em nossa opinião, os resultados obtidos podem não ter sido tão satisfatórios
por algumas razões. A primeira delas pode ter sido a falta de intimidade do
pesquisador com as turmas pesquisadas, ele não era o professor da turma e, no
artigo, não há o relato de atividades de integração entre eles. Em todo processo
educativo há que se conquistar a turma e envolvê-la no trabalho e não nos parece
que isso aconteceu, antes de iniciar a pesquisa. A resistência a novas sonoridades
também envolve tempo, ampliação de conhecimentos e práticas para desconstruir
preconceitos e ideias erradas. Também é preciso tornar acessíveis as estéticas
65
UNIDADE III │ MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA
Como já dissemos, o projeto das oficinas é bastante bom e pode ser desenvolvido
durante todo o ano letivo. Ele também pode ser dividido entre séries distintas, pois
envolve muitos períodos, estilos musicais e possibilidades de trabalho. Projetos
temáticos delimitam o objeto de estudo e oportunizam um aprofundamento de
conhecimentos. Para abordar músicas de mídia, é possível escolher, por exemplo,
projetos com temas como “músicas de novelas”, “músicas de séries e filmes”, “jingles”,
além de determinados gêneros musicais urbanos e populares (rap, funk, sertanejo
universitário, Bossa Nova etc.).
Por fim, o trabalho “Músicas daqui, Ritmos do Mundo”, que envolve grandes
nomes da MPB (Carlos Lyra, Sandra de Sá, André Abujamra, Luiz Melodia, entre
outros), traz canções folclóricas brasileiras em versões com ritmos tradicionais
de outros países e culturas. Este trabalho é um bom exemplo para desconstruir
preconceitos como “música folclórica é chata e para crianças”, além de
proporcionar o contato com gêneros musicais estrangeiros e ampliar o repertório
musical. Que tal ouvir “Cai, cai, balão” em ritmo de jazz? https://www.youtube.
com/watch?v=qLrdsahXHD8ou “Se essa rua fosse minha em ritmo de salsa?
https://www.youtube.com/watch?v=oTi-J3JAj2Q. Estes são só alguns exemplos
deste instigante trabalho.
66
MÚSICA, TECNOLOGIA E MÍDIA │ UNIDADE III
67
MÚSICA E INCLUSÃO UNIDADE IV
SOCIAL
CAPÍTULO 1
Inclusão social
Na atualidade, cada vez mais, tem vindo à tona a consciência de que habitamos
um mundo diverso quanto a gêneros, etnias, classes sociais, padrões estéticos
etc. Com isto, começamos a reconhecer preconceitos e a modificar atitudes e
pensamentos relacionados, negativamente, a tais diversidades. Apesar de algumas
mudanças de comportamento estarem acontecendo – muitas vezes, por conta de
leis e penalidades – ainda há muito a ser feito em prol de tempos mais tolerantes
e empáticos.
Figura 29. Demonstração gráfica dos conceitos de exclusão, separação, integração e inclusão sociais.
Exclusão Separação
Integração Inclusão
68
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL │ UNIDADE IV
Com relação à inclusão social, segundo este mesmo site, no decorrer da história,
“o “diferente” sempre causou estranheza e desconforto nas pessoas e o preconceito
caracterizou as respostas de muitas organizações sociais ao longo do tempo”.
Somente no século XX começaram a acontecer algumas mudanças deste paradigma.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, iniciou reflexões e debates
sobre a liberdade e a igualdade de direitos das pessoas com deficiência, até então
marginalizadas pela sociedade. “[...] a partir da década de 1980, a inclusão social
das pessoas com deficiência começou a ser considerada um direito social básico
expresso em importantes documentos legais e normativos.” (https://phomenta.
com.br/o-que-e-inclusao-social-e-como-praticar/).
Pires ainda afirma que “de acordo com o Censo de 2010, realizado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, aproximadamente 23,9% da
população total brasileira têm algum tipo de deficiência – visual, auditiva,
motora e intelectual” (PIRES, 2016, p. 19). Uma parcela considerável da
população brasileira é formada por pessoas com deficiências, fato que reforça
a importância de existirem leis e políticas públicas específicas e, também,
justifica as crescentes demandas de inclusão social enfrentadas na Educação e,
consequentemente, na Música.
69
UNIDADE IV │ MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL
Tipos de deficiências
Antes de iniciar as contextualizações sobre deficiências, é importante dizer que
a nomenclatura correta e vigente é a de “pessoa com deficiência” (PcD), “em
consonância com parte do texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, adotada pela Assembleia Geral da ONU em 2006 e ratificado no
Brasil em julho de 2008.” (disponível em: https://www.ufrgs.br/saudemental/
inclusao/). Nomenclaturas como “portador de necessidades especiais” (PNE) ou
“pessoa portadora de deficiência” (PPD) estão incorretas, inapropriadas e podem
soar como ofensivas. A ideia de “portar” é algo que se leva, mas que se pode
deixar de levar, a qualquer momento. A deficiência constitui a pessoa e ela não
pode abandoná-la quando quiser. Assim, o adjetivo “portadora” não condiz com
a realidade enfrentada pela PcD. O uso da palavra “deficiente” também deve ser
evitado, pois pode remeter uma ideia de incapacidade ou inadequação à sociedade.
A deficiência não deve definir o que a pessoa é porque é só uma característica
(https://www.ufrgs.br/saudemental/inclusao/).
Podemos definir pessoa com deficiência como “aquela que tem impedimento
de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas” (BRASIL,
2015 in PIRES, 2016, p.19). No vídeo “Música e inclusão” (https://www.youtube.
com/watch?v=IHvNWGobKdA), Viviane Louro – especialista e grande referência
de educadora musical e pesquisadora desta temática – corrobora com esta ideia e
define: “a deficiência, em si, é a relação entre a limitação física, cognitiva, sensorial
ou comportamental e os obstáculos que a sociedade impõe.” A estas definições,
vale acrescentar que a deficiência pode ser congênita (a pessoa já nasce com ela) e
adquirida (durante a vida, em acidentes e doenças).
Deficiência visual
Cegueira:
70
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL │ UNIDADE IV
Baixa visão:
Deficiência auditiva
Deficiência física
Deficiência intelectual
72
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL │ UNIDADE IV
73
UNIDADE IV │ MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL
74
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL │ UNIDADE IV
Deficiência múltipla
Transtornos e outros
Além das deficiências já citadas, no dia a dia escolar, cada vez mais, lidamos com
outros tipos de transtornos que interferem em aspectos sociais, comportamentais
e de aprendizagem de nossos alunos. A seguir, compartilhamos alguns deles,
comumente presentes em nossas realidades profissionais.
75
UNIDADE IV │ MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL
› letra “feia”;
› distraídos;
› tendência ao isolamento;
77
UNIDADE IV │ MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL
Transtornos de ansiedade:
78
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL │ UNIDADE IV
Dislexia:
79
UNIDADE IV │ MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL
Altas habilidades/superdotação:
80
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL │ UNIDADE IV
› Trabalhador independente.
› É flexível e aberto.
› Vocabulário avançado.
81
UNIDADE IV │ MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL
› Facilidade de expressão.
82
CAPÍTULO 2
Música e inclusão
Senra (2015) aponta que “a demanda de pessoas com deficiências incluídas nas
escolas é crescente, por isso professores de música precisam adquirir técnicas
de ensino especiais ou, pelo menos, entender sua forma de aprendizagem, para
atingirem seus objetivos de musicalização”. (SENRA, 2015, p. 82). Sobre a aquisição
de técnicas de ensino especiais, notamos que, nas últimas décadas, tem crescido
o número de pesquisas, trabalhos e eventos acadêmicos relacionados à inclusão
social na Educação musical, o que tem fomentado inovações e avanços.
83
UNIDADE IV │ MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL
85
UNIDADE IV │ MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL
Louro et al. (2006, p. 59) afirmam que “é necessário que os problemas básicos em
relação a psicomotricidade estejam resolvidos” para alcançar uma aprendizagem
musical significativa, seja com alunos com ou sem deficiência”. (PIRES, 2016, p.
60). A respeito da psicomotricidade, Pires menciona que:
Para abordar aspectos psicomotores, em seu site, Viviane Louro divulga três
materiais. O primeiro deles é o jogo “Percutindo o corpo”, composto por 24 fichas
com desenhos que representam partes do corpo, as quais podem ser exploradas
e percutidas com ou sem pulsação definida. Por meio dele, é possível trabalhar
“tônus, esquema corporal, planejamento motor, percussão corporal, atenção,
sequência, associação, princípio de leitura, pulsação e andamento”. Ele é destinado
a “crianças a partir de 4 anos e para pessoas com autismo, deficiência intelectual,
Alzheimer, doenças neurológicas e problemas de atenção”. O segundo jogo é o
“Pés-mãos” com 13 fichas com pés e mãos direitos e esquerdos, pintados em preto
e branco, para se trabalhar com percussões e pulsações. Ele é ideal “para trabalhar
tônus, esquema corporal, planejamento motor, lateralização e lateralidade, atenção,
sequência, associação, princípio de leitura, pulsação e andamento” e destinado
86
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL │ UNIDADE IV
87
UNIDADE IV │ MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL
A despeito destas adaptações, Silva e Almeida (2016, p.6) apontam que elas podem
ser instrumentais ou pedagógicas. Nas instrumentais, há a Tecnologia Assistiva,
que consiste em produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços
que possibilitam a participação de pessoas com deficiência em determinadas
atividades, bem como a ampliação de habilidades funcionais deficitárias. A
Tecnologia Assistiva promove autonomia, independência, qualidade de vida e
inclusão social e alguns de seus exemplos podem ser:
88
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL │ UNIDADE IV
90
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL │ UNIDADE IV
Débora de Lima Cabral, em seu TCC “Música, corpo e movimento: estratégias para
a inclusão dos surdos nas aulas de música”, sugere atividades, dentre elas, algumas
para se trabalhar pulsação:
92
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL │ UNIDADE IV
93
UNIDADE IV │ MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL
94
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL │ UNIDADE IV
4) Comissão de Alunos
95
UNIDADE IV │ MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL
Encerramos essa unidade com uma animação gráfica sobre inclusão social –
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Ztqaa-NWYQ8 – e a letra da
canção “Diferenças” (https://www.youtube.com/watch?v=x2smKCe72C0), da
educadora musical Margareth Darezzo, como uma sugestão para reflexão sobre a
temática “música e inclusão” e o seu desenvolvimento. Notem que, nesta canção,
são feitas Libras.
Diferenças
(Margareth Darezzo)
96
MÚSICA E INCLUSÃO SOCIAL │ UNIDADE IV
97
Para (não) finalizar
98
Referências
ARAUJO, Fabiana Zanol; ARAÚJO, Michell Pedruzzi Mendes. A criança com
transtorno oporitivo-desafiador: inclusão, aprendizagem e desenvolvimento
nas aulas de Educação Física. In: Anais do Seminário Nacional de Educação
Especial e do Seminário Capixaba de Educação Inclusiva. v. 2, pp. 340-357, 2018.
Disponível em: http://www.periodicos.ufes.br/SNEE/article/view/23896/16435.
Acesso em: outubro de 2019.
100
REFERÊNCIAS
SILVA, Crislany Viana da; ALMEIDA, Cristiane Maria Galdino de. A Educação
Musical inclusiva na escola de Educação Básica: o que o professor de música
precisa saber?. In: Anais do II CINTEDI – Congresso Internacional de Educação
Inclusiva/II Jornada Chilena Brasileira de Educação Inclusiva. Campo Grande,
2016. Disponível em: http://www.editorarealize.com.br/revistas/cintedi/trabalhos/
TRABALHO_EV060_MD1_SA3_ID3615_12102016224831.pdf. Acesso em: outubro
2019.
101
REFERÊNCIAS
Sites
http://apahsd.org.br/caracteristicas-dos-alto-habilidosos/.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_
site.pdf.
http://musicaemovimento.com.br/.
http://palavracantada.com.br/.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro06.pdf.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf.
http://teoria.com/.
http://www.abemeducacaomusical.com.br/artsg2.asp?id=20.
http://www.abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/
revistaabem/article/view/484.
102
REFERÊNCIAS
http://www.apaesp.org.br/pt-br/sobre-deficiencia-intelectual/Paginas/o-que-e.aspx.
http://www.autismo.org.br/site/index.php.
http://www.deficienteonline.com.br/deficiencia-visual-classificacao-e-
definicao___14.html.
http://www.dislexia.org.br/.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm.
http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=29.
https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/superdotacao-intelectual.htm.
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pathe_phonograph_1898.jpg.
https://estevaomarques.com/home/.
https://fundamusical.org.ve/agrupaciones/coro-de-manos-blancas/.
https://g1.globo.com/educacao/guia-de-carreiras/noticia/2018/10/13/lei-que-torna-
o-ensino-de-musica-obrigatorio-na-rede-publica-completa-dez-anos-mas-nao-e-
implementada.ghtml.
https://mundoasperger.com.br/.
https://musicaeinclusao.wordpress.com/jogos-musicais/.
https://musicaeinclusao.wordpress.com/publicacoes-sobre-musica-e-inclusao/.
https://musicaeinclusao.wordpress.com/tag/viviane-louro/.
https://novaescola.org.br/conteudo/6748/a-tecnologia-como-aliada-no-combate-ao-
bullying.
https://phomenta.com.br/o-que-e-inclusao-social-e-como-praticar/.
https://pixabay.com/pt/illustrations/c%C3%A9rebro-mente-psicologia-
id%C3%A9ia-2062057/.
https://soundation.com/.
https://tdah.org.br/.
103
REFERÊNCIAS
https://tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-tdah/.
https://terradamusicablog.com.br/violeta-gainza-improvisacao-na-educacao-
musical/.
https://univali-lite.github.io/zorelha/.
https://www.barbatuques.com.br/.
https://www.conservethesound.de/.
https://www.institutodopasso.org/.
https://www.marcusvieira.com/.
https://www.musictheory.net/.
https://www.pexels.com/photo/hands-heart-love-305530/.
https://www.pexels.com/photo/hands-heart-love-305530/.
https://www.pexels.com/photo/photo-of-boy-wearing-headphone-2291471/.
https://www.pexels.com/photo/photo-of-vehicles-on-road-during-evening-1600757/.
https://www.pexels.com/photo/train-on-railroad-tracks-against-sky-258455/.
https://www.pexels.com/photo/water-drop-1251293/.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fonoaudiologia/
processamento-auditivo-central-conceitos-e-intervencoes-educacionais/35022.
https://www.soundsnap.com/.
https://www.soundsnap.com/search/audio/traffic/score.
https://www.soundsnap.com/search/audio/train/score.
https://www.ufrgs.br/saudemental/ansiedade/.
https://www.ufrgs.br/saudemental/inclusao/.
https://www.ufrgs.br/saudemental/tdah/.
https://www.ufrgs.br/saudemental/transtorno-do-espectro-autista/.
https://www.ufrgs.br/saudemental/transtornos-de-aprendizagem/.
104
REFERÊNCIAS
https://www.youtube.com/audiolibrary/music?nv=1.
https://www.youtube.com/channel/UCGs6qb1ohFhDzeHbYeJlsAA.
https://www.youtube.com/channel/UCogL19pmpBESbibNrYMld7g/featured.
https://www.youtube.com/user/grupotiqueque/featured.
https://www.youtube.com/user/GrupoTriii/featured.
https://www.youtube.com/user/musiped/videos.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=150&v=D2s9Bu_TS84.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=483&v=xtLGMNOFaVA.
https://www.youtube.com/watch?v=-G1ozGVDd2I.
https://www.youtube.com/watch?v=0VqTwnAuHws.
https://www.youtube.com/watch?v=0xqA9tTZEZU.
https://www.youtube.com/watch?v=5Iv-pOVVI5w&t=301s.
https://www.youtube.com/watch?v=7eL56TytLi8&t=1212s.
https://www.youtube.com/watch?v=7OYkWSW7u4k.
https://www.youtube.com/watch?v=AmnnxUJ7uDo.
https://www.youtube.com/watch?v=B-WuXPuvhSk.
https://www.youtube.com/watch?v=B9fc7TlrCT4.
https://www.youtube.com/watch?v=cmSbXsFE3l8.
https://www.youtube.com/watch?v=D7o7BrlbaDs.
https://www.youtube.com/watch?v=eVSrfdVf1Jw.
https://www.youtube.com/watch?v=fFo1i8EIS74.
https://www.youtube.com/watch?v=FGltmnWu8lk.
https://www.youtube.com/watch?v=FuUJcfRcoU4.
https://www.youtube.com/watch?v=GiOhtgR1T0k.
105
REFERÊNCIAS
https://www.youtube.com/watch?v=hYDs4Rthwn8.
https://www.youtube.com/watch?v=IHvNWGobKdA.
https://www.youtube.com/watch?v=ixc0u7CyFWM.
https://www.youtube.com/watch?v=ixJftUfSMeY.
https://www.youtube.com/watch?v=J8rnHJ_S9Sc.
https://www.youtube.com/watch?v=KHyzrYBACcg.
https://www.youtube.com/watch?v=KKShIZAYF4I.
https://www.youtube.com/watch?v=KmOYL4NauSw&t=13s.
https://www.youtube.com/watch?v=kwqRykRGdPA&t=2s.
https://www.youtube.com/watch?v=L3xdCF0Pjq8.
https://www.youtube.com/watch?v=ljTSqTkaseA.
https://www.youtube.com/watch?v=lU4lVmQxHeI.
https://www.youtube.com/watch?v=N65E0bD8KLg.
https://www.youtube.com/watch?v=nClb-b3TR7s.
https://www.youtube.com/watch?v=oTi-J3JAj2Q.
https://www.youtube.com/watch?v=pFaWQhzaBJw.
https://www.youtube.com/watch?v=QgaTQ5-XfMM.
https://www.youtube.com/watch?v=QJO3ROT-A4E.
https://www.youtube.com/watch?v=qLrdsahXHD8.
https://www.youtube.com/watch?v=rtOvBOTyX00.
https://www.youtube.com/watch?v=uePhIQs7DAU&list=PLB11EEBBD5514D1DA.
https://www.youtube.com/watch?v=um1WHr1ejow.
https://www.youtube.com/watch?v=w5qf9O6c20o.
https://www.youtube.com/watch?v=whahp9_wsmY.
106
REFERÊNCIAS
https://www.youtube.com/watch?v=x2smKCe72C0.
https://www.youtube.com/watch?v=y6aiCey7uBc.
https://www.youtube.com/watch?v=y6aiCey7uBc.
https://www.youtube.com/watch?v=Ztqaa-NWYQ8.
107