Plano de Aula
Conteúdos Objetivos Recursos
-Entender porque chamamos de -Apresentação em PowerPoint e -Elaborar uma roda de debate
-Contextualização geral
Golpe de 1964.
sobre o Golpe de 1964.
Compreender o papel da
elaboração da memória e do
imaginário comum sobre o
evento.
A Mídia no Golpe de
-Apresentar ao estudante como
1964 a escrita da história é constituída,
tendo por base a discussão entre
opinião x conhecimento.
Estratégias
quadro da sala.
-Construção em sala de aula de
um mapa mental.
-PowerPoint com imagens do atual sobre as Fake News.
período ditatorial.
com os alunos, sobre a
diferença entre opinião e
conhecimentos científicos,
colocando em relevo o debate
-Pedir para os alunos
pensarem sobre os pontos
convergentes e divergentes
entre memória e história,
elaborando no quadro um
mapa mental a partir do que
for dito.
Avaliação
-Estimular a participação dos alunos
levantando questões e reflexões como:
-O que é memória?
-Um mesmo acontecimento pode ser
lembrado de maneiras diferentes por
pessoas diferentes? → Pedir para que os
estudantes conversem com a família e
anotem como os membros da família se
lembram de um mesmo acontecimento.
-Porque atualmente algumas pessoas
defendem a volta da ditadura?
 -Entender o papel da mídia
-Análise do Jornal O Globo
durante o Golpe de 1964.
datado de 03/04/1964.
-Mostrar o poder de manipulação
da mídia.
-Identificar a não neutralidade da
Análise do Jornal O mídia, da imprensa e do
Globo jornalismo.
-Imagens do jornal O Globo.
-Apresentar a manchete do
jornal e pedir para os alunos
interpretarem o que eles
pensam a respeito do que está
escrito.
-Estimular a participação dos alunos na
aula com as seguintes questões:
-Quem são os proprietários do jornal?
-A quem ele se dirige?
-A partir de quais objetivo?
-De quais recursos dispõe para
convencer os leitores?
-Para quem seria a Vitória (da
manchete do jornal)?

-As principais e mais
influentes mídias presentes
em 2016, como elas agiram
em relação ao impeachment
e os grupos políticos que
tiveram importância e
Análise da mídia em atuação.
relação ao processo
de impeachment de
2016
-Analisar as mídias sobre o
processo de impeachment, ( O
que era mostrado e o que era
ignorado ), e como os grupos
políticos utilizaram do momento
para criação e fomentação de
ideias contra a presidência da
época.
-Estimular os alunos participarem da aula
-Apresentação em PowerPoint, -Rememorar um tempo que
com as seguintes questões:
e utilização de imagens com não está distante de nosso
foco ao que a mídia mostrava presente, mas que foi um -Quais as principais mídias que eles
no período. marco para mudar o que
utilizam?
vivíamos para o que vivemos.
-Quais as mídias que os pais ou de maior
idade de suas famílias utilizam?
-Qual a confiança que os alunos e os seus
familiares possuem nessas mídias?
-Por qual motivo tem essa confiança, ou
desconfiança por alguma mídia?
-Quando recebida alguma notícia, existe
algum critério de confirmação de
veracidade, ou assim que visualizado,
logo já é divulgado em grupos de
whatsapp ou outras redes sociais?
 -Analisar as diferenças
-Comparar o papel da mídia
temporais presentes em cada
entre 1964 e 2016
momento histórico.
-Mostrar as mudanças na mídia
impressa ao longo dos anos.
-Questionar se os grandes
Comparação entre o conglomerados de mídia ainda
papel da mídia em são os mesmos.
1964 e 2016
-Analisar as mudanças na
imprensa decorridas da
popularização dos meios
digitais.
-Observar a “crise no
jornalismo” e sua
descredibilidade perante o
grande público na
contemporaneidade.
-Apresentação em Power Point -Estimular com perguntas os -Pedir para que os alunos tentem se
com imagens expondo as alunos sobre como a mudança informar durante um dia sem usar a
diferenças entre os jornais em de tempo afetou a mídia. internet, para que entendam as
cada época. dificuldades da época do golpe de 1964.
-Utilizar dos novos meios de
comunicação e da velocidade -Pedir para que os alunos tentem
de propagação das mesmas “desmascarar” criticamente uma notícia
comparando com 1964. duvidosa de um site de notícias pouco
confiável, utilizando dos recursos online
-Entender para qual público a disponíveis em amplo acesso nos dias de
mídia em 1964 se dirigiu, visto hoje.
as condições educacionais e
econômicas da época.
-Avaliar como a comunicação
em massa através da internet
afetou a opinião pública de
maneira mais abrangente.
 -Percepção por parte do
-Análise comparativa
conjunto da turma de que
musical.
mesmo o que aparenta ser uma
história única, um processo de
longa duração, essa ideia exclui
Polarização? O perigo a multiplicidades de agentes
silenciante de uma sociais envolvidos e demonstra
história única na verdade um caráter
silenciador da escrita histórica
que nos é transmitida, e da qual
queremos ir de encontro.
-Apresentação em Power Point -Enfatizar os conceitos -Identificar a percepção do outro através
com as letras e análise de trechos construídos através da do entendimento das várias narrativas que
das respectivas canções: Chico discussão historiográfica do dão conta de explicar a realidade( não
Buarque de Holanda primeiro momento da aula necessariamente como um todo).
“Cotidiano”, 1971, e Fernando sobre a escrita da história.
Pellon “Carne no jantar”, -Questão: Vocês conhecem outras
1983(tido como proposta inicial, -Análise de conteúdo das duas narrativas diferentes das que você
podem ser utilizadas outras músicas. convive? Sejam elas sobre
canções, previamente acontecimentos, situações, identitárias,
estabelecidas ou não, para -Demonstrar que as visões de política, religiosas...
suporte. mundo que nos deparamos são
narrativas sobre a sociedade e
-Dispositivo que possibilite a que como elas existem várias e
reprodução de mídias sonoras. várias.
-Introduzir a ideia de fatos
como cerne da narrativa, e não
propostas fantasiosas baseadas
em opiniões pessoais.
-As narrativas dominantes em
si excluem outras possíveis
narrativas e manipulam partes
de várias outras.

-Compreender as
possibilidades das
ferramentas midiáticas no
ensino de História.
-Análise do filme encaixam, pelo roteiro, como
(Intencionalidade).
Análise do filme: -Estabelecer os limites da
obra fictícia e fatos
“O Que É Isso, históricos.
Companheiro?”,
de Bruno Barreto
-Perceber criticamente, após
leitura de trechos selecionados, a -Trechos selecionados dos
construção das personagens.
-Quem ou quais personagens se
principais ou coadjuvantes.
-Abstrair dos trechos
reproduzidos (selecionados) as
diferenças e semelhanças das
biografias das personagens
apresentadas com a biografia
real apresentada pelos trechos
selecionados dos textos.
-Trechos selecionados do filme. -Identificar as principais -Apresentação livre, em grupos, da
diferenças e semelhanças interpretação das personagens, tanto
apontadas entre as construções históricas quanto fictícias. Visa avaliar os
diferentes artigos presentes na das personagens, históricas e resultados das múltiplas interpretações e
obra de Daniel Aarão Reis Filho, fictícias. percepções de alunas e alunos, se foram
“Versões e ficções: o sequestro condizentes com os objetivos propostos.
da História”. -Estabelecer criticidade no uso
de fontes históricas distintas de -Produção livre individual de um
-Leitura e interpretação guiada fontes documentais. pequeno texto pelos discentes sobre as
dos textos e trechos do filme. percepções do que é documento histórico
e sua importância, ou não, para o
-Aparelho de tv ou computador entendimento de passado e presente.
com acesso à internet.
-Textos, anteriormente
impressos e distribuídos.

-Trabalhar com alunas e alunos

a relação entre produção
artística, não necessariamente
ligado à sistematicidade
científica pelo qual passam
obras históricas, possibilidades,
limites e armadilhas dessa
abordagem.

-Leitura crítica sobre obras

cinematográficas de cunho
histórico.
Informações sobre o filme:

Nome: O Que É Isso, Companheiro?

Ano de lançamento: 1997. Duração: 110 min.

Direção: Bruno Barreto.

Roteiro: Leopoldo Serran e Fernando Gabeira.

Produção: Lucy Barreto e Luiz Carlos Barreto.

Gênero: Drama.

Nacionalidade: Brasil.

Produtora: Luiz Carlos Barreto Produções Cinematográficas.

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