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2018
PROGRAMAÇÃO DO CONTEÚDO
Sexta-feira – Dia 25/05 – 18:00 às 23:00:
Introdução à temática do concreto e profissionais envolvidos;
Concretos e principais propriedades;
Principais tipos de concreto;
Produção do concreto de cimento portland;
Concreto dosado em central;
Aglomerante hidráulico
Porque utilizar concreto?
Flexibilidade
Oferta de
insumo
x
Custo
Porque utilizar concreto?
(ISAIAS, 2005)
Como abordar o tema?
Tecnologista
do concreto
Sinergia entre as partes
Prazo? Caminho crítico
Valores para
investimento?
Proprietário Método
construtivo?
Otimização?
Ambiente?
Tecnologista
Projetista Construtor
do concreto
Parâmetros de Equipamentos?
projeto?
Materiais
Padrão de disponíveis?
acabamento?
Concreteira
Controle das
propriedades?
O objetivo principal envolve
toda a cadeia
Durabilidade do sistema
estrutural
Sistema interativo
Parâmetros
Estudos de
Otimização do concreto dosagens e
caracterização
Fiscalização e controle
tecnológico
Frentes de ação
Tipo de cimento;
Fluidez;
Tipo e diâmetro do
agregado;
Acabamento superficial;
Tecnologia em evolução
Avanços da Tecnologia?
Método de
dosagens
Zona de
transição
Aditivos Adições
Burj Dubai – Dubai – Emirados Árabes CAD Petronas Towers Kuala Lumpur - Malásia
Unidos • 451 m
• 800 a 950 m
• Estrutura de concreto
• Aprox. 200 andares
Para onde caminhamos
Futuro
Impacto
Sustentabilidade
ambiental
CONCRETOS
Concreto e seus constituintes
• Aéreos = Cal
Aglomerantes • Hidráulicos = Cimento Portland
• Resinas = Epóxi
Adições
• Naturais e subprodutos;
Minerais
PROPRIEDADES
DETERMINADAS
CP I – 32 CP II F-32 CP III - 32 CP IV CP V ARI
No estado fresco:
Faixa de valores para concretos usuais
Tixotropia;
Consistência:
-Abatimento do tronco de cone(Slump test): 30 mm a
180mm
-Espalhamento tronco de cone na mesa de Graff: > 350
mm
No estado fresco:
Consistência:
Aspecto prático da maior relevância: deve ser
definida em função dos procedimentos de
transporte, lançamento e adensamento do
concreto;
Do ponto de vista reológico:
Viscosidade
Tensão de cisalhamento e de escoamento
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DO CONCRETO
No estado fresco:
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DO CONCRETO
No estado fresco:
Aspectos Reológicos
No estado endurecido:
Faixa de valores para concretos usuais
CONCRETO COMPACTADO
COM ROLO (CCR)
ALGUNS TIPOS DE
CONCRETO MASSA
CONCRETOS
CONCRETO BOMBEÁVEL E
AUTO-ADENSÁVEL
CONCRETO DE AUTO
DESEMPENHO (CAD) E
ALTA RESISTÊNCIA (CAR)
CONCRETO NORMAL – NBR 9778
2000 A 2800 KG/M3
TIPOS DE CONCRETOS CONCRETO LEVE – NBR 9778
CONSIDERANDO < 2000 KG/M3
MASSA UNITÁRIA
CONCRETO PESADO – NBR 9778
> 2800 KG/M3
CONCRETO
BOMBEÁVEL
É o concreto transportado por tubulações, rígidas ou
flexíveis, através da pressão e descarregado diretamente
na área desejada.
Características:
- Trabalhabilidade: os valores mais comuns de abatimento estão na ordem de
100 mm a 150 mm, tendo algumas vezes valores maiores que estes.
- Cimento: qualquer tipo. Normalmente o teor de cimento é mais elevado
quando comparado com o concreto convencional;
- Agregados: os agregados miúdos devem ser compatíveis com o diâmetro da
tubulação. Normalmente, a dimensão máxima não passa de 38 mm;
- Dosagens: embora seja proporcionado da mesma forma que o concreto
convencional, deve ser ter atenção ao teor de argamassa, que neste caso
deve ser maior.
EQUIPAMENTOS DE
LANÇAMENTOS
Bombas telescópicas
7 e 20m3/h
32 metros
Bombas estacionárias
500 metros horizontais
ou 200 metros verticais
35 e 90 m3/h
EQUIPAMENTOS DE
LANÇAMENTOS
AUTOADENSABILIDADE
Superplastificante Fluidez
< quantidade em
Agregado graúdo comparação ao
CCV
VANTAGENS
Redução do tempo de construção / aumento da
produtividade devido à sua alta velocidade de
lançamento;
Melhoria da qualidade da construção;
Eliminação da necessidade de vibração;
Redução da poluição sonora;
Melhoria da capacidade de preenchimento de
peças estruturais densamente armadas;
Facilidade construtiva e garantia de uma boa
performance estrutural.
-Para o desenvolvimento, caracterização e controle de
aceitação no estado fresco deste tipo de concreto são
empregados os métodos da NBR 15823 (2010), como:
Agregados:
Agregado Graúdo (brita):
A dimensão máxima do agregado pode variar de 19mm a 152mm.
Quanto maior o agregado, menor o consumo de cimento, porém perde-
se em trabalhabilidade.
CONCRETAGEM EM CAMADAS
Concreto Massa
Pré-refrigeração Pós-refrigeração
CONCRETO
COMPACTADO
COM ROLO
O concreto compactado com rolo é um
concreto de consistência seca, não
mensurável pelo ensaio de abatimento do
tronco de cone, consolidado por vibração
externa, utilizando rolo vibratório. Para que
haja consolidação efetiva, o concreto deve
ser seco o suficiente para suportar o peso do
equipamento de vibração, mas precisa ser
úmido o suficiente para permitir a
distribuição adequada da argamassa
aderente permitindo um bom adensamento.
Características :
Características:
Edifício e-Tower em São Sede do Superior Tribunal de Nexus Shopping & Business-
Paulo –concreto moldados Justiça – fck 60 Goiânia – fck 45 MPa –
em loco com resistências à Auto-adensável.
MPa (Brasília-DF)
compressão de 108 a 149
MPa.(MEHTA e MONTEIRO,
2008)
PRODUÇÃO DE
CONCRETO DE
CIMENTO PORTLAND
CONCRETO DE CIMENTO
PORTLAND
• PREPARAÇÃO
REQUISITOS DA NBR • CONTROLE
12655/2015 • RECEBIMENTO
• ACEITAÇÃO
MODALIDADE DE PREPARO
MODALIDADE DE PREPARO
Mesma responsabilidade:
Documentação = 5 anos
Outra modalidade de preparo
• Modalidade de preparo;
• Definição do fck;
• Estudo de dosagem (Carta
• Idades de controle em função
traço);
de etapas específicas como
• Tipo de concreto, Dmáx
retirada de cimbramento ou
agregado, consistência;
protensão;
• Cuidados no processo
• Classe de agressividade do
construtivo
ambiente adotado no projeto;
• Rastreabilidade do concreto;
• Especificação de propriedades
• Recebimento e aceitação do
especiais do concreto;
concreto fresco e endurecido;
Etapas do preparo do
concreto
Caracterização dos
Estudo de dosagem
materiais
Ajustes e comprovação do
Elaboração do concreto
traço
PROJETOS ESTRUTURAIS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Água = Umidade
C C10 e C15 massa volume Volume agregado e
Abatimento
Exemplo de cálculo da resistência de dosagem
REQUISITOS REQUISITOS
GERAIS ESPECÍFICOS
• Armazenamento dos
materiais; • Pedido do concreto;
• Dosagem dos materiais; • Entrega do concreto;
• Transporte e lançamento • Documentos de entrega;
do concreto;
REQUISITOS
GERAIS
CENTRAL CENTRAL
MISTURADORA DOSADORA
• Massa de concreto
dosado na central e
• Massa de concreto dosada misturado em outro
e mistura na central; equipamento (caminhão
betoneira);
• Atenção para velocidade, tempo de mistura e sequencia
dos materiais, desgaste, estanqueidade e capacidade;
EQUIPAMENTOS DE
TRANSPORTE
Resistência
característica do Consumo de Composição do
concreto à cimento Traço
compressão
PEDIDO DO
CONCRETO
Deve-se especificar:
- Resistência característica do concreto à compressão;
- Idade de controle;
- Classe de agressividade ambiental;
- Dimensão máxima característica do agreg. graúdo;
- Classe de consistência do concreto fresco;
RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO CONCRETO À
COMPRESSÃO
< C20 – sem fins
NBR 8953 / 2015
estruturais
IDADE DE CONTROLE
NBR 12655/2015
CLASSE DE AGRESSIVIDADE
NBR 12655/2015
CLASSE DE CONSISTÊNCIA
NBR 12823-1/2017
PEDIDO DO
CONCRETO
Consumo de cimento
Deve-se especificar:
Composição do traço
Deve-se especificar:
- Quantidade dos materiais por m3 de constituintes do
concreto;
PEDIDO DO
CONCRETO
CONSTRUTOR
DA OBRA CONCRETEIRA
Objetivo:
Medir a consistência e a trabalhabilidade da mistura
para verificar a adequação do concreto a metodologia
de lançamento e adensamento.
Campo de aplicação:
Concretos plásticos e coesivos que apresentem um
assentamento igual ou superior a 10 mm e agregado
graúdo apresente dimensão nominal máxima
superior a 37,5 mm.
Abatimento pelo tronco de cone – NBR NM 67 / 1998
Moldagem de corpos de prova e ensaios de abatimento
NBR 5738 / 2015
Classes de consistência
Analisar:
- a área ou o volume concretados em função do tempo de trabalho
- analisar a capacidade entre lançamento, adensamento e acabamento;
- as juntas de concretagem, quando necessárias, a partir de definição em
comum acordo entre os responsáveis pela execução da estrutura de concreto e
pelo projeto estrutural;
- o acabamento final que se pretende obter.
PLANO DE CONCRETAGEM
Procedimentos de recebimento,
liberação e amostragem;
- Molhagem constante;
- Aspersão;
- Irrigação;
- Alagamento;
- Cobertura com tecidos/mantas úmidos(as);
- Cura química (compostos formadores de membranas de cura).
Fonte: http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/201/conheca-as-alternativas-para-fazer-a-cura-de-elementos-de-302570-
1.aspx
CUIDADOS COM O AÇO
Insuficiência de cobrimento
CUIDADOS COM O AÇO
CONTROLE TECNOLÓGICO
DA PRODUÇÃO DO
CONCRETO
CONJUNTO DE MÉTODOS
RESULTANTES
RESULTANTES
DEVIDO AS
DEVIDO AS
OPERAÇÕES DE
OPERAÇÕES DE
PRODUÇÃO DO
ENSAIO
CONCRETO
RESULTANTES DEVIDO AS OPERAÇÕES DE ENSAIO
Ensaio de Acima de
Abaixo de De 2,8 a 3,4 De 3,4 a 4,1 De 4,1 a 4,8
Construção 4,8
2,0
Geral
Estudo de
Abaixo de Acima de
dosagem De 1,4 a 1,7 De 1,7 a 2,1 De 2,1 a 2,4
1,4 2,4
em
laboratório
Variação dentro-do-ensaio
Classe de Coeficiente de variação para diferentes padrões de controle, %
operação Excelente Muito Bom Bom Regular Ruim
Ensaio de
Abaixo de Acima de
controle de De 3,0 a 4,0 De 4,0 a 5,0 De 5,0 a 6,0
3,0 6,0
campo
Estudo de
Acima de
dosagem Abaixo de
De 2,0 a 3,0 De 3,0 a 4,0 De 4,0 a 5,0 5,0
em 2,0
laboratório
Parâmetros de avaliação da eficiência total e da
produção – ACI 214 / 2002
Ensaio de
Abaixo de De 7,0 a 9,0 De 9,0 a De 11,0 a Acima de 14
Construção
7,0 11,0 14,0
Geral
Estudo de
dosagem Abaixo de De 3,5 a 4,5 De 4,5 a 5,5 De 5,5 a 7,0 Acima de
em 3,5 7,0
laboratório
Variação dentro-do-ensaio
Classe de Coeficiente de variação para diferentes padrões de controle, %
operação Excelente Muito Bom Bom Regular Ruim
Ensaio de
Abaixo de Acima de
controle de De 3,0 a 4,0 De 4,0 a 5,0 De 5,0 a 6,0
3,0 6,0
campo
Estudo de
Acima de
dosagem Abaixo de
De 2,0 a 3,0 De 3,0 a 4,0 De 4,0 a 5,0 5,0
em 2,0
laboratório
Exemplo: Na tabela abaixo esta representado o resultado de resistência aos
28 dias de um lote correspondente a 50 m3 da moldagem de uma laje de
concreto (considerar um fck ≤ 34,5 MPa). Calcular os seguintes parâmetros:
CP 1 CP 2
1 22,6 21,6
2 21,0 20,2
3 16,3 17,0
4 18,1 20,3
5 21,1 22,1
6 18,5 17,9
7 22,9 23,1
8 16,1 16,5
9 18,7 19,7
10 17,7 18,1
11 23,4 23,6
12 20,7 19,5
Exemplo: Na tabela abaixo esta representado o resultado de resistência aos
28 dias de um lote correspondente a 50 m3 da moldagem de uma laje de
concreto (considerar um fck ≤ 34,5 MPa). Calcular os seguintes parâmetros:
CP 1 CP 2
b) O desvio padrão e o coeficiente de variação
1 22,6 21,6 de produção e ensaio;
2 21,0 20,2
3 16,3 17,0 c) O desvio padrão e o coeficiente de variação
4 18,1 20,3
5 21,1 22,1 das operações de ensaio;
6 18,5 17,9
7 22,9 23,1 d) O desvio padrão e coeficiente de variação
8 16,1 16,5
9 18,7 19,7
do processo de produção;
10 17,7 18,1
11 23,4 23,6
12 20,7 19,5
a) Resistência média do lote;
CONTROLE CONTROLE
ESTÁTISTICO POR ESTÁTISTICO POR
AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM
PARCIAL TOTAL
NÚMERO DE EXEMPLARES – 12655 / 2015
Não se deve tomar para fckest valor menor que ψ6.f 1,adotando-se para
ψ6 os valores da Tabela 8-4, em função da condição de preparo do
concreto e do número de exemplares da amostra, admitindo-se
interpolação linear.
CONTROLE POR AMOSTRAGEM PARCIAL
Caso o fckest pela equação anterior seja menor do que y6.f1 , adota-se:
fckest = ψ6.f 1
CONTROLE POR AMOSTRAGEM PARCIAL
Resolução:
20,8 > 21,5 > 21,9 > 22,0 > 22,1 > 22,5 > 22,6 > 22,7 > 22,7
Exemplo:
Estão apresentados os resultados de resistência de uma viga de ponte rolante,
onde o fck = 25 MPa aos 28 dias. Verificar se o lote pode ser aceito.
CONTROLE POR AMOSTRAGEM PARCIAL
Resolução:
CONTROLE POR AMOSTRAGEM TOTAL