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Beatrice Colletti

CASO EXTRA 2 – O APRENDIZ

Questões

1. Quais são as possíveis causas da interpretação errada de João sobre a tarefa?


Analisem segundo o modelo de comunicação apresentada anteriormente.

A partir do modelo de comunicação estudado em aula, analisamos que o emissor,


Roberto Justos, deu início ao processo comunicativo oral, a fim de transmitir o
objetivo da tarefa da Palm. O objetivo era realizar a demonstração do produto no meio
universitário e convidar o público-alvo para a festa que haveria na mesma noite. O
emissor deixa explícito em sua mensagem que uma festa com muitos convidados não é
boa se o público não conhecer o produto.
O receptor, João, recebeu a mensagem, porém não soube decodifica-la da
maneira esperada. João decodificou o objetivo da mensagem como “promover o
evento da Palm e conseguir o maior número de mensagens”, deixando de lado a
demonstração e preocupação com o produto.
Houve um ruído semântico entre Roberto e João, já que João não soube
interpretar a maneira que Justos transmitiu a mensagem. A mensagem de Justos, para
João, pode ser interpretada de várias maneiras.
Houve também uma falha de percepção do candidato João, onde focou somente
em alguns estímulos para realizar a tarefa.
Concluindo, o receptor transmitiu a mensagem e o emissor não soube
decodifica-la, devido a um ruído na comunicação de semântica e devido a percepção
seletiva deste.

2. Qual é a função da argumentação de Roberto Justus e de seus conselheiros?


Justifiquem nas funções da comunicação abordadas em aula.

Roberto Justos e seus conselheiros usam os argumentos com base em fatos e


baseados no raciocínio lógico. Eles utilizam a informação (objetivos da tarefa) para
promover um controle de atitudes esperadas da equipe, assim, quando a mensagem é
transmitida e decodificada pela maneira certa por seus receptores, gerar a motivação
na equipe. A informação transmitida por eles também é um fator de decisão para a
equipe tomar uma decisão. Baseando em todo esse processo, Justos e sua equipe
argumentam racionalmente a partir de todas as informações dadas.

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Beatrice Colletti
CASO EXTRA 2 – O APRENDIZ

3. Analisem as direções da comunicação realizadas no caso: comparem a direção


com a forma de comunicação realizada.

No caso, houve 3 tipos de comunicação. O primeiro tipo foi a comunicação lateral,


que se da entre os membros da mesma equipe. Esse tipo de comunicação foi utilizado
para planejar e colocar em prática a tarefa proposta por Roberto Justos. O segundo tipo
de comunicação foi a comunicação vertical, ascendente e descendente. A comunicação
ascendente é a comunicação realizada que flui dos níveis mais baixos (equipe) para o
mais alto (Justos e seus conselheiros), e a comunicação descendente é a comunicação
que flui dos níveis mais altos para os mais baixos. A comunicação vertical é presente
no caso na sala de reunião.

4. Quais foram os resultados dessa falha de comunicação?

A falha de comunicação entre Emissor e Receptor resultou no não entendimento da


mensagem. Houve uma barreira de percepção seletiva por parte do candidato João,
que focou a atenção do trabalho em um determinado estímulo, sem contar com os
restantes. Assim, o trabalho que era esperado da equipe não foi cumprido. O grupo
realizou uma tarefa que não era a que foi pedida. Por causa da falha de comunicação, a
equipe se preocupou mais com um evento do que a demonstração do produto.

5. Pensando no comportamento em grupo, qual é a função da sala de reunião do


programa?

A sala de reunião serve para promover um ambiente de discussão de ideias e


tomadas de decisões importantes, onde há possibilidade de expressar pensamentos de
forma direta e se comunicar com pessoas de mais alto escalão. Uma sala de reunião é
capaz de demonstrar seriedade e organização em uma empresa, além de possibilitar a
discussão de assuntos específicos, sem o surgimento de ruídos externos.

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