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Capítulo 3

Interdependência e Ganhos Comerciais


Revisão técnica: Guilherme Yanaka

Problemas e Aplicações

1. a. Veja a Figura 2. Se Maria passa 5 horas estudando economia, ela pode ler 100 páginas, sendo esse
o intercepto vertical da fronteira de possibilidade de produção. Se ela passa 5 horas estudando so-
ciologia, ela pode ler 250 páginas, sendo esse o intercepto horizontal. Os custos de oportunidades
são constantes, então a fronteira de possibilidades de produção é uma linha reta.
Páginas de economia

Páginas de sociologia
Figura 2

b. Maria leva aproximadamente 2 horas para ler 100 páginas de sociologia. Nesse mesmo período, ela
poderia ler 40 páginas de economia. Então, o custo de oportunidade de 100 páginas de sociologia é
de 40 páginas de economia.

2. a.
Quantidade de trabalhadores necessários para fazer:
Um carro Uma tonelada de grãos
EUA 1/4 1/10
Japão 1/4 1/5

b. Veja a Figura 3. Com 100 milhões de trabalhadores e 4 carros por trabalhador, se cada economia
produzisse somente carros, poderia fabricar 400 milhões de carros. Como cada trabalhador norte-
-americano pode produzir 10 toneladas de grãos, se os Estados Unidos produzissem somente grãos,
2  Respostas – Problemas e aplicações

produziriam 1.000 milhões de toneladas. Como um trabalhador japonês pode produzir 5 toneladas
de grãos, se o Japão produzisse somente grãos, produziria 500 milhões de toneladas. Estes são os
interceptos das fronteiras de possibilidades de produção indicadas na figura. Note que, em razão de
o tradeoff entre carros e grãos ser constante para ambos os países, as fronteiras de possibilidades
de produção são linhas retas.

Carros (milhões)

EUA

Japão

Grãos (milhões de toneladas)

Figura 3

c. Como um trabalhador norte-americano pode produzir tanto 4 carros ou 10 toneladas de grãos, o


custo de oportunidade de um carro é 2,5 toneladas de grãos, que é igual a 10/4. Como um trabalha-
dor japonês pode produzir tanto 4 carros ou 5 toneladas de grãos, o custo de oportunidade de um
carro é de 1,25 tonelada de grãos, que é igual a 5/4. Semelhantemente, o custo de oportunidade
norte-americano de uma tonelada de grão é 2/5 de carro (4 dividido por 10) e o custo de oportuni-
dade japonês de uma tonelada de grão é de 4/5 de carro. Isso resulta na seguinte tabela:

Custo de oportunidade de:

Um carro (em termos de toneladas Uma tonelada de grãos (em termos


de grãos de que se abre mão) de carros de que se abre mão)

EUA 2 1/2 2/5

Japão 1 1/4 4/5

d. Nenhum dos países tem uma vantagem absoluta na produção de carros, pois são igualmente pro-
dutivos (a mesma produtividade por trabalhador); os Estados Unidos têm uma vantagem absoluta
na produção de grãos porque são mais produtivos (maior produtividade por trabalhador).
Respostas – Problemas e aplicações   3

e. O Japão tem uma vantagem comparativa na produção de carros porque tem um custo de oportuni-
dade menor em termos de grãos dos quais abre mão. Os Estados Unidos têm uma vantagem com-
parativa na produção de grãos porque têm um custo de oportunidade menor em termos de carros
dos quais abrem mão.

f. Com metade dos trabalhadores em cada país produzindo cada uma das mercadorias, os Estados
Unidos produziriam 200 milhões de carros (50 milhões de trabalhadores vezes 4 carros cada) e 500
milhões de toneladas de grãos (50 milhões de trabalhadores vezes 10 toneladas cada). O Japão pro-
duziria 200 milhões de carros (50 milhões de trabalhadores vezes 4 carros cada) e 250 milhões de
toneladas de grãos (50 milhões de trabalhadores vezes 5 toneladas cada).

g. A partir de qualquer situação sem nenhum comércio, na qual cada país está produzindo carros
e grãos, suponhamos que os Estados Unidos transfiram um trabalhador da produção de carros
para a produção de grãos. Esse trabalhador produziria 4 carros a menos e 10 toneladas de grãos
a mais. Desse modo, suponha que os Estados Unidos ofereçam para comercialização 7 toneladas
de grãos para o Japão em troca de 4 carros. Os Estados Unidos fariam isso porque seu custo de
oportunidade de 4 carros são 10 toneladas de grãos, então se beneficiará se o comércio se reali-
zar. Suponhamos que o Japão transfira um trabalhador da produção de grãos para a produção de
carros. Esse trabalhador produziria 4 carros a mais e 5 toneladas de grãos a menos. O Japão acei-
tará o comércio porque seu custo de oportunidade de 4 carros são 5 toneladas de grãos, por isso
terá ganhos. Com o comércio e a mudança de um trabalhador tanto nos Estados Unidos quanto
no Japão, cada país terá a mesma quantidade de carros de antes e ambos terão mais toneladas
de grãos (3 para os Estados Unidos e 2 para o Japão). Assim, comercializando e mudando sua pro-
dução, ambos os países serão beneficiados.

3. a. O custo de oportunidade de Pat para fazer a pizza é 1/2 de litro de cerveja, porque prepararia 1/2
litro no tempo que leva para preparar a pizza (2 horas). Pat tem uma vantagem absoluta em fazer
pizza porque prepararia uma em 2 horas, enquanto Kris levaria 4 horas. O custo de oportunidade
de Kris para fazer a pizza é 2/3 de litro de cerveja, porque prepararia 2/3 de litro no tempo que leva
para preparar a pizza (4 horas). Em razão de o custo de oportunidade de Pat para fazer pizza ser
menor do que o de Kris, Pat tem uma vantagem comparativa em fazer pizza.

b. Em razão de Pat ter uma vantagem comparativa em fazer pizza, ela fará pizza e trocará pela cerveja
feita por Kris.

c. O preço mais alto da pizza em termos de cerveja que vai satisfazer ambos os colegas de quarto é
2/3 de litro de cerveja. Se o preço for mais alto que isso, Kris iria preferir fazer a própria pizza (a um
custo de oportunidade de 2/3 de litro de cerveja) em vez de trocar sua cerveja por pizza feita por
Pat. O preço mais baixo da pizza em termos de cerveja que vai satisfazer ambos os colegas de quar-
to é 1/2 litro de cerveja. Se o preço for menor que esse, Pat iria preferir fazer a própria cerveja (ela
pode fazer 1/2 litro de cerveja em vez de fazer uma pizza) em vez de trocar sua pizza pela cerveja
feita por Kris.
4  Respostas – Problemas e aplicações

4. a. Se um trabalhador canadense pode fazer 2 carros por ano ou 30 toneladas de trigo, o custo de
oportunidade de um carro é de 15 toneladas de trigo. De modo semelhante, o custo de oportu-
nidade de uma tonelada de trigo é de 1/15 de um carro. Os custos de oportunidade são números
recíprocos (ou seja, um é o inverso do outro).

b. Veja a Figura 4. Se cada um dos 10 milhões de trabalhadores produzirem 2 carros, produzirão um


total de 20 milhões de carros, que é o intercepto vertical da fronteira de possibilidades de produ-
ção. Se cada um dos 10 milhões de trabalhadores produzirem 30 toneladas de trigo, produzirão um
total de 300 milhões de toneladas, que é o intercepto horizontal da fronteira de possibilidades de
produção. Em razão de o tradeoff entre carros e trigo ser sempre o mesmo, a fronteira de possibili-
dade de produção é uma linha reta.

Se o Canadá optar por consumir 10 milhões de carros, precisarão de 5 milhões de trabalhadores


dedicados à produção de carros. Restando 5 milhões de trabalhadores para produzirem trigo, que
produzirão um total de 150 milhões de toneladas (5 milhões de trabalhadores vezes 30 toneladas
por trabalhador). Isso é indicado como o ponto A na Figura 4.

c. Se os Estados Unidos comprarem 10 milhões de carros do Canadá e o Canadá continuar consu-


mindo 10 milhões de carros, o Canadá precisaria produzir um total de 20 milhões de carros. Desse
modo, o Canadá estará produzindo no intercepto vertical da fronteira de possibilidades de produ-
ção. No entanto, se o Canadá conseguir 20 toneladas de trigo por carro, poderá consumir 200 mi-
lhões de toneladas de trigo com 10 milhões de carros. Isso é indicado como ponto B na figura. O
Canadá deve aceitar a transação, pois obterá a mesma quantidade de carros e 50 milhões a mais de
toneladas de trigo.
Milhões de carros

Trigo (milhões de toneladas)

Figura 4

5. a. Os trabalhadores ingleses têm uma vantagem absoluta em relação aos trabalhadores escoceses
na produção de bolinhos, pois os trabalhadores ingleses produzem mais por hora (50 versus 40).
Respostas – Problemas e aplicações   5

Os trabalhadores escoceses têm uma vantagem absoluta em relação aos trabalhadores ingleses
na produção de suéter, pois os trabalhadores escoceses produzem mais por hora (2 versus 1). A
vantagem comparativa funciona de maneira semelhante. Os trabalhadores ingleses que têm um
custo de oportunidade de 1/50 suéter por bolinho (1 suéter por hora divididos por 50 bolinhos por
hora) possuem uma vantagem comparativa na produção de bolinhos em relação aos trabalhadores
escoceses, que têm um custo de oportunidade de 1/20 suéter por bolinho (2 suéteres por hora
dividido por 40 bolinhos por hora). Os trabalhadores escoceses que têm um custo de oportunidade
de 20 bolinhos por suéter (40 bolinhos por hora dividido por 2 suéteres por hora) possuem uma
vantagem comparativa na produção de suéter sobre os trabalhadores ingleses, que têm um custo
de oportunidade de 50 bolinhos por suéter (50 bolinhos por hora dividido por 1 suéter por hora).

b. Se Inglaterra e Escócia decidem comercializar, os escoceses iriam produzir mais suéteres e comer-
cializá-los por bolinhos produzidos na Inglaterra. Um comércio a um preço entre 20 e 50 bolinhos
por suéter beneficiará ambos os países, já que receberão a mercadoria comercializada com preço
menor do que o custo de oportunidade de produção de mercadoria nos próprios países.

c. Mesmo se um trabalhador escocês produzisse apenas um suéter por hora, os países ainda lucra-
riam com o comércio, pois a Escócia ainda teria uma vantagem comparativa na produção de suéte-
res. O custo de oportunidade para suéteres seria mais alto do que antes (40 bolinhos por suéter, em
vez de 20 bolinhos por suéter como era antes). Mas ainda haveria lucros com o comércio porque a
Inglaterra teria um custo de oportunidade maior (50 bolinhos por suéter).

6. a. Em Boston, haveria a permuta de quatro pares de meias vermelhas por dois pares de meias bran-
cas; assim, haveria a permuta de dois pares de meias vermelhas por um par de meia branca. Em
Chicago, dois pares de meias vermelhas também seriam permutadas por um par de meias brancas.

b. Boston tem uma vantagem absoluta na produção de meias vermelhas e brancas. Nenhuma cidade
tem vantagem comparativa na produção de meias porque o custo de oportunidade de um par de
meias brancas é de duas meias vermelhas em ambas as cidades.

c. Não. Não há ganhos de comércio quando os custos de oportunidades são os mesmos para ambos
os produtores.

d. Neste caso, a vantagem absoluta de Boston na produção de meias cresceu. No entanto, os custos de
oportunidade permanecem os mesmos para cada cidade, um par de meias brancas para dois pares
de meias vermelhas; assim, não há ganhos de comércio. Em ambos os casos, nenhum dos produto-
res tem uma vantagem comparativa na produção de nenhuma das mercadorias.

7. a. As fronteiras de possibilidades de produção para os dois países são indicadas na Figura 5. Se, sem
o comércio, o trabalhador norte-americano passasse metade do tempo produzindo cada merca-
doria, os Estados Unidos teria 50 camisetas e 10 computadores. Se, sem comércio, um trabalha-
dor chinês passasse metade do tempo produzindo cada mercadoria, a China teria 50 camisetas e
5 computadores.
6  Respostas – Problemas e aplicações

Quantidade de
computadores

EUA

China

Quantidade de
camisetas
Figura 5

b. Para os Estados Unidos, o custo de oportunidade de 1 computador é de 5 camisetas, enquanto o


custo de oportunidade de 1 camiseta é de 1/5 de computador. Para a China, o custo de oportunidade
de 1 computador é de 10 camisetas, enquanto o custo de oportunidade de 1 camiseta é de 1/10 de com-
putador. Assim, os Estados Unidos têm uma vantagem comparativa na produção de computadores
e a China tem uma vantagem comparativa na produção de camisetas.

A China exportaria camisetas. O preço de 1 camiseta seria entre 1/5 e 1/10 de um computador. Um
exemplo seria o preço de 1/8 de computador. Em outras palavras, a China exportaria 8 camisetas e,
em troca, receberia 1 computador. Ambos os países se beneficiariam com o comércio. A China se
especializaria em camisetas (produção de 100) e poderia, por exemplo, exportar 40. Isso a deixaria
com 60 camisetas. Em troca, conseguiria 5 computadores. A combinação de 60 camisetas e 5 com-
putadores não estava disponível para a China antes do comércio. Os Estados Unidos se especializa-
riam em computadores (produção de 20) e exportariam 5 para a China, em troca de 40 camisetas.
Os Estados Unidos terminariam com 15 computadores e 40 camisetas, uma combinação que era
impossível sem o comércio.

c. O preço de um computador ficaria entre 5 e 10 camisetas. Se o preço for abaixo de 5, os Estados


Unidos discordariam em exportar computadores, pois o custo de oportunidade de 1 camiseta para
os Estados Unidos seria de 1/5 do computador. Se o preço for maior que 10 camisetas, a China dis-
cordaria em importar computadores, pois (para a China) o custo de oportunidade de 1 computador
é de 10 camisetas.

d. Uma vez que a produtividade é a mesma nos dois países, os benefícios do comércio não existem. O
comércio é benéfico quando permite que os países utilizem as vantagens comparativas. Se China e
Estados Unidos têm exatamente o mesmo custo de oportunidade de produção de camisetas e com-
putadores, não haverá ganhos de comércio disponível.

8. a. Um trabalhador médio no Brasil tem a vantagem absoluta na produção de café porque precisa de
menos tempo que o trabalhador médio no Peru.
Respostas – Problemas e aplicações   7

b. Um trabalhador médio do Peru tem a vantagem comparativa na produção de café. O custo de opor-
tunidade de 30 gramas de café para um trabalhador médio no Peru (45 gramas de soja) é mais baixo
que o custo de oportunidade de 30 gramas de café para o trabalhador médio no Brasil (90 gramas
de soja).

c. O Brasil importará café do Peru porque o Peru tem uma vantagem comparativa na produção de
café.

d. O preço de 60 gramas de soja para 30 gramas de café fica entre os dois custos de oportunidade.

9. a. Verdadeiro. Dois países podem obter ganhos de comércio mesmo que um deles tenha vantagem
absoluta na produção de todas as mercadorias. Basta que cada país tenha uma vantagem compara-
tiva em alguma mercadoria.

b. Falsa. É falsa a ideia de que algumas pessoas tenham uma vantagem comparativa em tudo o que
fazem. De fato, ninguém pode ter uma vantagem comparativa em tudo. A vantagem comparativa
reflete o custo de oportunidade de uma mercadoria ou atividade em relação a outras. Se você
tem uma vantagem comparativa em uma coisa, você deve ter uma desvantagem comparativa em
outra coisa.

c. Falsa. É falsa a ideia de que se uma transação comercial é boa para uma pessoa, não pode ser boa
para outra pessoa. As transações comerciais podem beneficiar ambos os lados – especialmente
transações com base em vantagem comparativa. Se ambas as partes não se beneficiassem, o co-
mércio nunca aconteceria.

d. Falsa. Para ser boa para ambas as partes, o preço da transação deve estar entre os dois custos de
oportunidade.

e. Falsa. O comércio, apesar de beneficiar o país como um todo, pode prejudicar algumas pessoas no
país. Por exemplo, suponhamos que um país tenha uma vantagem comparativa na produção de
trigo e uma desvantagem comparativa na produção de carros. A exportação de trigo e a importação
de carros beneficiarão a nação como um todo, pois propiciará o aumento do consumo de ambas as
mercadorias. No entanto, a introdução desse comércio, provavelmente, será prejudicial a trabalha-
dores da indústria automobilística nacional e fabricantes.

10. Esse padrão de comércio está de acordo com o princípio da vantagem comparativa. Se os Estados Uni-
dos exportam milho e aeronaves, deve haver uma vantagem comparativa na produção dessas mer-
cadorias. Em razão de importar petróleo e roupas, os Estados Unidos devem ter uma desvantagem
comparativa na produção desses itens.

11. a. Hillary tem uma vantagem absoluta na produção de ambas as mercadorias, pois ela consegue pro-
duzir mais de cada uma das mercadorias no mesmo período de tempo.

b. Bill tem uma vantagem comparativa na produção de alimentos porque apresenta um custo de opor-
tunidade menor (1 unidade de roupa por 1 unidade de alimento) do que Hillary (1,5 unidade de
roupa para 1 unidade de alimento).
8  Respostas – Problemas e aplicações

Alimento

Roupa
Figura 6

c. Veja a Figura 6. Se Bill e Hillary passassem todo o tempo deles produzindo alimentos, eles poderiam
produzir 30 unidades [(10 x 1) + (10 x 2)] por dia. Se eles passassem todo o tempo produzindo rou-
pas, eles poderiam produzir 40 unidades por dia [(10 x 1) + (10 x 3)].

d. Se nenhuma roupa fosse produzida, Bill e Hillary poderiam produzir somente 30 unidades de ali-
mento. Se Hillary se mudar para a produção de roupas, a família abre mão de 2/3 de unidade de
alimento para cada unidade de roupa produzida. Se as 10 horas de Hillary fossem dedicadas à pro-
dução de roupa, ela produziria 30 unidades de roupa enquanto Bill produziria 10 unidades de ali-
mento. Obviamente, se Bill começasse a produzir roupa, a família abriria mão de 1 unidade de alimento
para cada unidade de roupa produzida. Bill e Hillary poderiam dedicar todo o tempo à produção de
roupas. Se eles escolherem agir assim, poderão produzir 40 unidades. A fronteira de possibilidades
de produção é indicada na Figura 7.

Alimento

Roupa

Figura 7

e. Novamente, Hillary e Bill podem optar por não produzir nenhuma roupa e produzir somente ali-
mentos (30 unidades). Para obter alguma roupa, Bill a produziria, sacrificando 1 unidade de alimen-
to para cada unidade de roupa produzida. Se Bill passasse todo o tempo dele produzindo alimentos,
ele produziria 10 unidades, enquanto Hillary produziria 20 unidades de alimentos. Para obter roupa
adicional, a família precisaria que Hillary redistribuísse o tempo dela, produzindo menos alimentos
e voltando-se à produção de roupas (a um custo de 1/2 unidade de alimento para cada unidade de
roupa produzida). Se produzissem somente roupas, eles produziriam 40 unidades. Veja a Figura 8.
Respostas – Problemas e aplicações   9

Alimento

Roupa
Figura 8

f. É claro que a fronteira de possibilidades de produção se expande quando Hillary se especializa na


produção de roupas. Isso faz sentido porque ela possui uma vantagem comparativa na produção de
roupas.

12. Ganhos de comércio ocorrem em razão de difrentes custos de oportunidade na produção de cada país.
Assim, haveria maiores ganhos potenciais de comércio entre países de diferentes níveis de desenvolvi-
mento. É mais provável que países que sejam significantemente diferentes tenham maiores diferenças
em seus custos de oportunidade de produção.

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