Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2012.029948-4 (Acórdão)
Ementa
"APELAÇÃO CÍVEL.
Direito das Sucessões. Ação declaratória de indignidade. Demanda intentada com fundamento na hipótese
do art. 1.814, I do CC. Réu, autor de crime de homicídio contra a esposa e as duas filhas, absolvido na
esfera criminal, ante o reconhecimento de inimputabilidade por doença mental. Sentença de procedência,
que declara a indignidade. Inconformismo. Não acolhimento. A possibilidade de inclusão do agente que
cometeu o crime de homicídio na sucessão das vítimas avilta o fundamento ético da indignidade.
Irrelevância do reconhecimento da inimputabilidade, no âmbito criminal. Exclusão bem determinada.
Sentença mantida. Negado provimento ao recurso." (v.20396).
Dados Gerais
Processo: AC 70071078927 RS
Julgamento: 09/11/2016
Ementa
Mostra-se possível o testador deserdar herdeiro necessário, pelo desamparo do ascendente por mais de 12
anos, que estava com enfermidade que lhe impossibilitava a locomoção. Ao herdeiro instituído, ou àquele
a quem aproveite a deserdação, incumbe provar a veracidade da causa alegada pelo testador. Inteligência
do artigo 1.965 do CC. Ausente prova de que o filho tenha realizado injúria grave contra o genitor, nem
que houve abandono na ocasião de doença grave a amparar a pretensão de reconhecimento da deserdação.
Apelação desprovida. (Apelação Cível Nº 70071078927, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Julgado em 09/11/2016).
Processo: AC 70063718381 RS
Julgamento: 27/05/2015
Órgão
Sétima Câmara Cível
Julgador:
Ementa
A guarda deve atender, primordialmente, ao interesse do menor. Verificado que o menor sofre com os
conflitos provocados pelos genitores e que houve atos de alienação parental objetivando afastar o menino
do contato paterno, deve ser mantida a sentença que alterou a guarda em favor do genitor, que, segundo
laudo social, possui condições para tanto. Apelação desprovida. (Apelação Cível Nº 70063718381,
Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Julgado em
27/05/2015).