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Sistemas de Informação em Saúde

DX 2020 / DX 2021 / DX 2023

MÓDULOS
ECG
ECG + RESPIRAÇÃO (ER)
ER + TEMPERATURA (ERT)

Manual de Operação

DIXTAL BIOMÉDICA
DIXTAL Módulo de ECG/ER/ERT

SUMÁRIO

MÓDULOS: ECG / ER / ERT 03

1. INTRODUÇÃO 03
1.1 Instalação 04

2. FICHA DO MENU 05
2.1 Monitoração de ECG 05
2.1.1 Derivações de ECG 07
2.1.2 Filtragem de interferência de rede elétrica 07
2.1.3 Unidade médica e filtragem de traçados ECG 07
2.1.4 Detector de marcapasso 08
2.2 Monitoração de Respiração 09
2.3 Monitoração de Temperatura 11
2.4 Procedimento de Ajuste dos Controles das Fichas de ECG, RESP e
TEMP 12
2.5 Traçados e Valores Numéricos 13
2.5.1 Visualização de todas as derivações disponíveis 14
2.6 Ajuda 14

3. ACESSÓRIOS 14
3.1 Sensores de Temperatura (Módulo de ERT) 15
3.2 Cabos e Eletrodos de ECG 16
3.2.1 Eletrocirurgia 17
3.2.2 Aplicação dos eletrodos no paciente adulto – cabo de 5 vias 17
3.2.3 Aplicação dos eletrodos no paciente pediátrico / neonato – cabo de 3
vias 18
3.2.4 Kit rabicho e cabo de interligação com desfibrilador 19

4. CUIDADOS IMPORTANTES 19

5. LIMPEZA E DESINFECÇÃO 21

6. ALARMES, MENSAGENS E SÍMBOLOS 23

7. PROBLEMAS E SOLUÇÕES 26

8. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 27
8.1 Especificações Gerais 27

9. SEGURANÇA 28
9.1 Classificação 28
9.2 Regulatório 29

Manual de Operação rev. H 2


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DIXTAL Módulo de ECG/ER/ERT

MÓDULOS: ECG / ER / ERT


1. INTRODUÇÃO
O coração é um órgão constituído por músculos, responsável pelo
bombeamento de sangue por todo o corpo. Como todo músculo, é constituído de
células que possuem a característica de contractilidade. Esta característica é
ativada eletricamente e se propaga de célula para célula, isto é, as células
possuem membranas que são permeáveis à passagem de certos íons (cargas
elétricas).

À medida que uma célula é excitada pela célula vizinha, sua membrana se
altera, permitindo a troca de íons de fora para dentro e vice versa, provocando
tanto a contração da célula, quanto a alteração do potencial elétrico.

Uma vez que o corpo conduz eletricamente, a superposição de diversas


variações de potencial pode ser captada na superfície do corpo na forma de um
sinal de ECG (Eletrocardiografia).

A disposição dos eletrodos no corpo segue padrões e depende do tipo de


exame que se deseja realizar. Os sinais resultantes são chamados de derivações
e dependendo do tipo de patologia ocorrem maiores alterações em certas
derivações que em outras, possibilitando que o médico determine o tipo de
patologia ou a região do corpo afetada.

O módulo usa os complexos QRS para identificar os batimentos do


coração. Quando um complexo QRS é detectado, um indicador surge na tela e,
quando habilitado, um breve aviso sonoro agudo é produzido.

O módulo pode também detectar espículas de marcapasso. Quando uma


espícula é detectada, um indicador surge na tela e a detecção de QRS é
suspensa por um curto período. Este detector pode ser desabilitado.

O traçado de respiração é gerado pela medição da bioimpedância


transtorácica do paciente. A bioimpedância é determinada pela aplicação de uma
corrente de alta freqüência e baixa intensidade através dos eletrodos de ECG e a
medição da tensão resultante entre esses eletrodos.

O módulo procura por picos no traçado de respiração para detectar eventos


de respiração. Quando uma respiração é encontrada, um indicador pisca na tela
e, quando habilitado, um som breve é produzido.

A temperatura corpórea é determinada pela medição da resistência do


sensor de temperatura, um termistor NTC. A resistência está associada
diretamente à temperatura, isto é, a resistência do circuito varia de acordo com a
variação da temperatura corpórea. O circuito detecta a variação da resistência e
transforma em um valor expresso em °C ou °F.

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Alarmes são gerados quando qualquer um dos sinais vitais do paciente


transpuser os limites configurados, se o respectivo alarme estiver habilitado.
Neste caso, um alarme visual piscará no painel do monitor assim que o sinal vital
sair dos limites estabelecidos e um sinal sonoro soará após um intervalo de tempo
que depende do nível de severidade configurado (veja o manual de operação do
monitor DX 2020 / DX 2021 / DX 2023 para mais detalhes).

As indicações de uso e aplicações típicas deste equipamento são:

▪ Paciente: adulto, pediátrico e neonato, através do uso de acessórios


específicos e configurações adequadas.
▪ Ambiente: Hospitalar – emergência, ambulatório, centro cirúrgico, terapia
intensiva, semi-intensiva, unidade de internação e transporte entre unidades;
▪ Operadores: profissionais treinados – médicos, enfermeiros, auxiliares de
enfermagem.
▪ Aplicação típica: O módulo ERT tem como propósito captar, amplificar e
extrair informações do eletrocardiograma (ECG), captar as variações da
bioimpedância transtorácica para extrair informações sobre a atividade
respiratória do paciente e calcular a temperatura deste através de sensores
apropriados.

ATENÇÃO: O módulo de ECG/ER/ERT não pretende indicar tratamento e julgar


se os valores medidos são adequados ao paciente. Configurações de alarmes e
interpretação dos valores são prerrogativas do operador.

Observações:

1) Este manual descreve a operação e utilização de funções do Módulo de ERT


sendo de fundamental importância a sua leitura e do manual do monitor
antes da utilização dos mesmos.

2) A não observância desta recomendação pode causar danos ao paciente


e/ou aparelho devido à instalação ou operação incorreta.

1.1 Instalação
O módulo de ERT não requer cuidados especiais ou projetos específicos
para sua instalação além daquelas recomendadas por boas práticas e normas
harmonizadas de instalação e segurança elétrica de hospitais (ex. NBR
13534:1995 e IEC 60364-7-710:2002).

O monitor DX 2020 / DX 2021 / DX 2023 possui um terminal condutor de


equalização de potencial e deve ser usado sempre que for feita a conexão do
monitor em outro aparelho e for necessária a equalização do aterramento de
proteção. Para maiores informações, veja o Manual de Operação do Monitor DX
2020 / DX 2021 / DX 2023.

O responsável pela instalação, manutenção e uso do equipamento deve


certificar-se que este está fixo em posição adequada e que restrições de uso (ex.

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radiação ambiental, gases inflamáveis, temperatura e umidade) são seguidas. O


responsável também deve certificar-se de que todos os usuários e operadores do
equipamento treinados para o seu uso e manutenção têm acesso às instruções
de uso.

Se estes cuidados não forem seguidos na instalação, requisitos de


performance e segurança do equipamento podem ser comprometidos.

Vencido o tempo de vida do equipamento, o hospital deve entrar em


contato com a DIXTAL ou um de seus representantes para obter instruções em
como proceder para a remoção do mesmo.

2. FICHA DO MENU
2.1 Monitoração de ECG
A ficha de ECG, ilustrada na figura 1, reúne todos os comandos e opções
relacionados à monitoração de ECG. As opções possíveis para cada uma das
configurações estão relacionadas na tabela 1.
Volume do
beep
indicador de
Limite FC
Superior do
alarme da
Seleciona o
freqüência
tipo de cabo
cardíaca
paciente

Seleciona o Habilita /
tipo de desabilita o
alarme filtro

Limite Habilita /
inferior do desabilita
alarme da grade (grid)
freqüência de
cardíaca referência

Habilita / Habilita /
Desabilita Desabilita a
canais de tela que
ECG mostra as
derivações
de ECG
Seleciona
as
Seleciona o
derivações
ganho dos
dos canais
canais

Habilita / Ajusta a
desabilita a velocidade
detecção de do traçado
marcapasso

Ajuda

Fig. 1: Ficha de ECG.

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Observações:

1) O Canal 1 é usado para a detecção de QRS e, portanto, recomenda-se que


a derivação com a maior amplitude dos complexos QRS monofásicos seja
selecionada neste canal.

2) As telas podem variar conforme a configuração do equipamento, sendo a


figura acima apenas ilustrativa.

Tabela 1: Opções da ficha ECG.

CONF. DE
CONTROLES OPÇÕES
FÁBRICA
Selecionável pelo operador:
deslig, visual, discreto, normal,
LIGA Normal
severo
ALARME FC Selecionável pelo operador:
MAX 140
15 a 300 (5 em 5)
Selecionável pelo operador:
MIN 50
15 a 300 (5 em 5)
VOLUME DO BEEP Selecionável pelo operador: 0 a 10 0
CANAL 1 II
Selecionável pelo operador: I, II, III, aVR, aVF,aVL ou
CANAL 2 V1 aVL
CANAL 3 V1
GANHO Selecionável pelo operador: N/4, N/2, N, 2N ou 4N N
FILTRO Habilitado ou Desabilitado Habilitado
VELOCIDADE Selecionável pelo operador: 12,5; 25 ou 50 25
CABO Selecionável pelo operador: 3 ou 5 vias Cabo 5 vias
GRID Habilitado ou Desabilitado Desabilitado
Habilita a tela que mostra todas as derivações de
TELA DE ECG Desabilitado
ECG disponíveis simultaneamente
MARCAPASSO Habilitado ou Desabilitado Desabilitado
TODAS AS Habilitado ou Desabilitado (mostra na tela do monitor
Desabilitado
DERIVAÇÕES todas as derivações disponíveis)

ATENÇÃO: Ondas T ou ondas P de alta amplitude (>20% em relação ao


complexo QRS) poderão interferir na medida de freqüência cardíaca. Caso isso
ocorra, selecione para o canal 1 de monitoração uma derivação onde os
complexos QRS sejam mais proeminentes.

Observações:

1) Para o cálculo de freqüência cardíaca, o módulo conta os complexos QRS


em um intervalo de tempo fixo, desprezando aqueles com intervalo R-R
díspares do conjunto.

2) Para os monitores que tiverem o Módulo de Análise de Arritmia e ST e este


estiver ligado e o canal 3 habilitado, é possível selecionar a opção “canal 3
auto”. Esta opção permite visualizar no terceiro canal de ECG o traçado da
derivação com o maior desnível do segmento ST.

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2.1.1 Derivações de ECG


As derivações apresentadas na tela principal em cada um dos canais
podem ser selecionadas na ficha de ECG. Além disso, existe um atalho para essa
seleção; na tela principal, basta selecionar o canal de ECG desejado, utilizar o
botão rotacional para escolher a derivação e pressionar o botão rotacional
novamente para confirmar a escolha.

Ao selecionar a mesma derivação para dois canais diferentes, o sinal será


apresentado em cascata, ou seja, será possível visualizar um período maior de
sinal.

Conforme mostrado na ficha de ECG, existe ainda a opção de visualização


da tela de ECG, na qual é possível visualizar as curvas de todas as derivações
simultaneamente.

2.1.2 Filtragem de interferência de rede elétrica


A caixa de seleção Filtro da ficha de ECG habilita ou desabilita a filtragem
de interferência de rede.

Para selecionar a freqüência de rede de alimentação do monitor (50 ou


60Hz), siga as instruções do manual de serviço do monitor DX 2020 / DX 2021 /
DX 2023.

2.1.3 Unidade médica e filtragem de traçados de


ECG
Além do filtro de interferência de rede, uma filtragem adicional pode ser
realizada para atenuar ruídos de alta freqüência, como artefatos de
eletromiograma (EMG), eletrocirurgia, entre outros. A faixa de freqüências da
filtragem dos traçados de ECG é alterada conforme a escolha da unidade médica
na Ficha Ajustes (vide manual do monitor):

Unidade Médica Largura de banda dos traçados de ECG


Terapia Intensiva 0,5Hz a 40Hz
Centro Cirúrgico 0,5Hz a 25Hz
Diagnóstico 0,05Hz a 100Hz (Sem filtragem adicional)1

ATENÇÃO: A amplitude exibida dos complexos QRS monofásicos com largura


menor do que 20ms será menor que a real para as seguintes opções de unidade
médica: Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico e Pronto Atendimento.

1
O controle da filtragem de interferência de rede elétrica não é influenciado pela configuração de unidade médica

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Observação:

1) Para se obter um traçado de ECG com morfologia, amplitudes e desnível do


segmento ST mais fidedignos, selecionar o modo Diagnóstico como unidade
médica e desabilitar o filtro na ficha de ECG. A fim de se fazer um
diagnóstico com base no ECG, um registro eletrocardiográfico em papel é
recomendado.

2.1.4 Detector de marcapasso


O detector de marcapasso possibilita a correta medição de Freqüência
Cardíaca em pacientes portadores de marcapasso. A seguir, relaciona-se o efeito
no monitor quando se habilita ou desabilita este recurso para cada tipo de
paciente:

▪ Detector de marcapasso Habilitado:

Para pacientes usuários de marcapasso, o monitor mostrará valores de FC


calculados rejeitando todas as espículas de marcapasso. Além disso, na tela de
monitoração de FC, o ícone piscará indicando cada estimulação artificial. O
traçado de ECG será marcado com um traço vermelho, indicando a estimulação
feita pelo marcapasso.

Não é recomendado habilitar o detector de marcapasso para pacientes que


não o possuam, pois poderão ocorrer falsas detecções devido a interferências de
alta freqüência ou a artefatos de movimento no sinal de ECG, podendo causar
medidas imprecisas de FC.

▪ Detector de marcapasso Desabilitado:

Esta opção é recomendada para pacientes sem estimulação artificial do


coração. Na tela de monitoração de FC aparecerá o ícone continuamente.

Se o paciente for usuário de marcapasso e o detector de marcapasso


estiver desabilitado, a medida de FC poderá ser afetada pelas espículas da
estimulação artificial.

ATENÇÃO: A DIXTAL recomenda fortemente a correta programação do detector


de marcapasso. Sua utilização inadequada pode acarretar valores errôneos de
Freqüência Cardíaca.

ATENÇÃO: A medida de freqüência cardíaca pode ser afetada pelos artefatos de


marcapasso durante a ocorrência de parada cardíaca ou na ocorrência de alguns
tipos de arritmia. Mantenha pacientes com marcapasso sob observação contínua
e utilize de forma complementar, quando possível, outro método para monitoração
de freqüência cardíaca, como por exemplo a medida de freqüência de pulso do
módulo SpO2.

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ATENÇÃO: Verifique neste manual a capacidade de rejeição de pulsos de


marcapasso e no manual do monitor DX 2020 / DX 2021 / DX 2023 informações
sobre outros módulos.

ATENÇÃO: O monitor poderá interpretar de maneira incorreta o segundo artefato


de um marcapasso de dupla câmara, caso o intervalo entre a estimulação atrial e
a estimulação ventricular seja menor do que 60ms, exibindo uma medida errônea
de freqüência cardíaca.

2.2 Monitoração de Respiração2


A ficha de Respiração (RESP), ilustrada na figura 2, reúne os comandos e
opções relacionados à monitoração de respiração do paciente. As opções
possíveis para cada uma dessas configurações estão relacionadas na tabela 2.

Habilita / Ajusta o
desabilita tempo
Monitoração de para alarme
Respiração por de apnéia
Bioimpedância
Limite
superior
do alarme
Ajusta a
velocidade
do traçado Seleciona o
tipo de
alarme

Ajusta
Limite
volume do
inferior do
beep
alarme da
indicador de
Respiração
FR

Ajuda

Fig. 2: Ficha de RESP.

Observação:

1) As telas podem variar conforme a configuração do equipamento, sendo a


figura acima apenas ilustrativa.

2
Monitoração de Respiração somente disponível nos modelos ERT e ER.

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Tabela 2: Opções da ficha RESP.

CONF. DE
CONTROLES OPÇÕES
FÁBRICA
Selecionável pelo operador:
LIGA Deslig, visual, discreto, normal, Normal
severo
ALARME FR Selecionável pelo operador:
MAX 60
0 a 200 (2 em 2)
Selecionável pelo operador:
MIN 6
0 a 200 (2 em 2)
VOLUME DO BIP Selecionável pelo operador 0 a 10s 0
LIGAR Habilitado ou Desabilitado: módulo de Respiração Desabilitado
Selecionável pelo operador: 3, 6, 12.5, 25 ou
VELOCIDADE 6
Cardiorespirograma
APNÉIA Selecionável pelo operador: 5, 10, 20, 30 ou 40 20

Observações:

1) Em algumas situações o canal de respiração pode sofrer interferência


elétrica de outros equipamentos levando a uma leitura errada de freqüência
respiratória ou apnéia. Aconselha-se eliminar as fontes de interferência.

2) Pacientes com probabilidade de apresentar apnéia e/ou com um sinal de


respiração de baixa amplitude devem ser mantidos sob observação. Nestes
casos, recomenda-se o uso de outros métodos de monitoração da
respiração (ex. EtCO2)

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2.3 Monitoração de Temperatura3


A ficha de Temperatura (TEMP), ilustrada na figura 3, reúne os comandos
e opções relacionados à monitoração de temperatura do paciente. As opções
possíveis para cada uma dessas configurações estão relacionadas na tabela 3.

Limite
superior do alarme
de temperatura

Seleciona o tipo
de alarme

Limite inferior do
alarme de
temperatura

Nome da
Temperatura em
relação ao
posicionamento do
sensor

Ajuda

Habilita / desabilita Unidade de


o cálculo de temperatura em
diferença entre os que estão sendo
canais de feitas as medidas
tempertura

Fig. 3: Ficha TEMP.

Observação:

1) As telas podem variar conforme a configuração do equipamento, sendo a


figura acima apenas ilustrativa.

______________________
3 Monitoração de Respiração somente disponível nos modelos ERT

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Tabela 3: Opções da ficha TEMP

CONF. DE
CONTROLES OPÇÕES
FÁBRICA
Selecionável pelo operador:
LIGA Deslig, visual, discreto, normal, Normal
severo
Selecionável pelo operador:
TA MAX -1°C a 50°C (0,2 em 0,2) ou 37,6°C
30,2°F a 122°F
Selecionável pelo operador:
MIN -1°C a 50°C (0,2 em 0,2) ou 35,0°C
30,2°F a 122°F
ALARME Selecionável pelo operador:
LIGA Deslig, visual, discreto, normal, Normal
severo
Selecionável pelo operador:
TB MAX -1°C a 50°C (0,2 em 0,2) ou 37,6°C
30,2°F a 122°F

Selecionável pelo operador:


MIN
-1°C a 50°C (0,2 em 0,2) ou 35,0°C
30,2°F a 122°F
Habilitado ou Desabilitado: diferença de temperatura
dT Desabilitado
entre os canais TA e TB
Selecionável pelo operador (nome da
temperatura em relação a posição do
TA TA
sensor no corpo): TA, Tart, Tcav, Teso, Tret,
NOME Tcut, Tven, Tnas
TEMPERATURA Selecionável pelo operador (nome da
temperatura em relação a posição do
TB TB
sensor no corpo): TB, Tart, Tcav, Teso, Tret,
Tcut, Tven, Tnas

Observação:

1) As medidas de temperatura podem ser apresentadas nas unidades °C e °F,


para mais informações de configuração, recomenda-se consultar o Manual
de Operação do Monitor

2.4 Procedimento de Ajuste dos Controles das


Fichas ECG, RESP e TEMP
▪ Pressione a tecla ESC. Aparecerá a tela do menu principal.
▪ Utilize o Botão Rotacional e/ou Touch Pad4 para selecionar a ficha ECG,
TEMP ou RESP (Fig. 1, Fig. 2 e Fig. 3).
▪ Utilize o Botão Rotacional e/ou Touch Pad para mover o cursor e para
selecionar a opção desejada
▪ Pressione a tecla ESC para retornar à tela de monitoração.

______________
4 Touch Pad disponível somente no DX 2020

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2.5 Traçados e Valores Numéricos


Abaixo os principais traçados e valores numéricos do módulo ECG/ER/ERT
mostrados na tela do monitor.

Tabela 4: Tela de monitoração do módulo ECG/ER/ERT.

TRAÇADOS VALORES
Freqüência cardíaca (FC) bpm
Traçados de ECG
Freqüência respiratória (RESP) rpm
Respiração
Temperaturas (TA e TB) ºC ou °F
Cardiorespirograma
dT (TA – TB) °C ou °F

Fig. 4: Traçado de ECG. Fig. 5: Traçado da Respiração.

Fig. 6: Freqüência Cardíaca. Fig. 7: Freqüência Respiratória.

Fig. 8: Temperaturas A e B.

Observação:

1) As telas podem variar conforme a configuração do equipamento, sendo a


figura acima apenas ilustrativa.

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2.5.1 Visualização de todas as derivações


disponíveis
Há uma opção na ficha de ECG que possibilita o operador visualizar
simultaneamente todas as derivações disponíveis, na tela de monitoração. (Para
informações sobre tendência e evolução, recomenda-se a leitura do Manual de
Operação do Monitor)

2.6 Ajuda

A sub-ficha ajuda contém uma descrição básica das funções.

▪ Selecione o controle ajuda, utilizando o Botão Rotacional e/ou Touch Pad.


▪ Pressione o Botão Rotacional e/ou Touch Pad. Aparecerá uma tela com os
tópicos de ajuda.
▪ Utilize o Botão Rotacional para navegar na tela.

3. ACESSÓRIOS
Os acessórios que acompanham o equipamento dependem da
configuração adquirida pelo cliente.

Utilizar somente acessórios aprovados pela DIXTAL os quais fornecem


proteção contra os efeitos de um desfibrilador e contra queimaduras.

Para adquirir qualquer acessório listado abaixo entrar em contato com


algum dos representantes autorizados ou com a própria DIXTAL.

É muito importante que a solicitação de qualquer acessório seja feita com


antecedência para evitar que a utilização do equipamento seja interrompida
devido ao processo de aquisição.

ATENÇÃO: Devem ser utilizados somente acessórios biocompatíveis segundo as


diretrizes das normas ISO 10993-1 e NBR IEC 60601-1.

Acessórios de uso exclusivo nos aparelhos DIXTAL:

DESCRIÇÃO FABRICANTE CÓDIGO


Manual de operação DIXTAL Biomédica V2-U0L03-0
AE-0J002-0/1
Cabo de paciente para ECG 3 Vias DIXTAL Biomédica AE-0J003-0
AE-0J004-0
AE-09005-0/1
Cabo de paciente para ECG 5 Vias DIXTAL Biomédica AE-0H002-0
AE-0H003-0
Kit rabicho 3 Vias DIXTAL Biomédica AE-0R01T-0
Kit rabicho 5 Vias DIXTAL Biomédica AE-0R01R-0
Sensor esofágico DIXTAL Biomédica AT-02002-0

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DESCRIÇÃO FABRICANTE CÓDIGO


Sensor superficial DIXTAL BIOMÉDICA AT-03003-0
Cabo de interligação desfibrilador DIXTAL BIOMÉDICA F7-0003E-0

Acessórios de uso comum, desde que atenda as especificações e/ou


recomendações da DIXTAL e possuam registro na ANVISA (quando aplicável).

DESCRIÇÃO FABRICANTE MODELO


Eletrodo descartável para uso prolongado KENDALL MEDI-TRACE 200
repouso 3M 2239
Eletrodo descartável para uso prolongado KENDALL MEDI-TRACE MINI
infantil / Neonato 3M 2258-3
Sensor esofágico Yellowsprings Inc YSI-402
Sensor superficial Yellowsprings Inc YSI-409B

Entrar em contato com a DIXTAL ou um de seus representantes para saber


as diversas opções de marcas e modelos dos acessórios compatíveis.

ATENÇÃO: Usar sempre acessórios originais e que atendam as especificações


e/ou recomendações da DIXTAL. O uso de acessórios inadequados pode causar
danos ao paciente, operador e/ou equipamento.

3.1 Sensores de Temperatura (Módulo ERT)


Conecte os sensores nos seus respectivos conectores (TA ou TB),
conforme capitulo 4 dos manuais DX 2020, DX 2021 e DX 2023.

Para a monitoração da temperatura utiliza-se o sensor de temperatura


esofágico/retal ou o sensor de temperatura superficial (fig. 09).

Esofágico/retal Superficial

Fig. 9: Sensores de Temperatura.

A temperatura superficial é geralmente mais baixa que a temperatura


interna do paciente. Para uma medida mais precisa da temperatura interna, é
recomendada a utilização de sensor esofágico/retal em local apropriado, que
reproduza a temperatura interna do paciente e que o contato físico entre o corpo e
o sensor possa ser assegurado.

Manual de Operação rev. H 15


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Há um atraso entre o posicionamento do sensor e a estabilização de sua


temperatura e, portanto, da leitura de temperatura. O atraso máximo para o
sensor esofágico/retal é de 30 segundos. Para o sensor superficial este atraso
máximo é de 25 segundos.

ATENÇÃO: Dependendo do local e do modo que o sensor for posicionado, o


atraso para a estabilização da leitura pode ser maior que o especificado acima.

Os sensores podem ser intercambiados livremente entre os canais de


temperatura. Quando necessário, os sensores devem ser substituídos por
equivalentes (contate a DIXTAL). No caso de substituição, não é necessária
qualquer calibração do módulo ou do sensor.

3.2 Cabos e Eletrodos de ECG


Conecte o cabo de paciente ECG em seu respectivo conector, conforme
capitulo 4 dos manuais DX 2020, DX 2021 e DX 2023.

As figuras, 10 e 11, exibem os cabos de paciente usados com o módulo


ERT/ER/ECG. Os rabichos também são exibidos, conectados aos cabos.

Fig. 10: Cabos de paciente de 3 vias

Fig. 11: Cabos de paciente de 5 vias

Manual de Operação rev. H 16


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ATENÇÃO: Posicione o cabo e os rabichos com cuidado, assegurando-se que


não há risco de estrangulamento do paciente.

CUIDADO: Posicione o cabo e os rabichos de modo a evitar as desconexões dos


rabichos com os eletrodos e, no caso de rabichos destacáveis, as desconexões
com o cabo de paciente.

OBSERVAÇÃO: A movimentação do paciente pode provocar artefatos de


movimento que podem interferir nos sinais de ECG e respiração resultando em
erros de informação que dependem da integridade do sinal. Por isso, é preciso
minimizar a movimentação do paciente a fim de obter uma boa monitoração.

3.2.1 Eletrocirurgia
Os cabos de paciente de 3 e 5 vias são fabricados em duas versões:

1) Para monitoração de ECG/Respiração;


2) Para monitoração de ECG em Eletrocirurgia.

Os cabos de paciente para uso em eletrocirurgia auxiliam a reduzir


interferências de alta freqüência nos traçados de ECG e ajudam na proteção ao
paciente contra queimaduras. Porém, os cabos para uso em cirurgia não
permitem a monitoração da respiração.

3.2.2 Aplicação dos eletrodos no paciente adulto –


cabo de 5 vias
Sugere-se a aplicação dos eletrodos nos locais indicados (Fig. 12), sempre
mantendo a maior distância possível entre eles. Somente após a aplicação dos
eletrodos deve-se acoplá-los aos rabichos para, em seguida, começar a
monitoração. Os eletrodos podem ser colocados em posições diferentes por
especialista responsável. Porém, as conseqüentes variações na morfologia do
ECG devem ser levadas em conta em sua interpretação.

Caso o objetivo seja monitorar a respiração sugere-se o posicionamento


dos eletrodos exibido na figura 13.

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Fig. 12: Posicionamento dos Fig. 13: Aplicação dos eletrodos para
eletrodos para 7 derivações obter um melhor sinal de respiração.

R (RA) – Braço direito (VERMELHO)


N (RL) – Perna direita (PRETO)
L (LA) – Braço esquerdo (AMARELO)
F (LL) – Perna esquerda (VERDE)
C (V1) – Precordial ou abdominal (BRANCO)

3.2.3 Aplicação dos eletrodos no paciente


pediátrico neonato – cabo de 3 vias
Em caso de aplicações em pacientes neonatos, recomenda-se utilizar o
cabo três vias posicionando os eletrodos conforme a figura 14. Para obter uma
melhor amplitude do sinal de ECG e do sinal de respiração é aconselhável
posicionar os eletrodos conforme a figura 15. Somente após a aplicação dos
eletrodos deve-se acoplá-los aos rabichos para, em seguida, começar a
monitoração.

Fig. 15: Aplicação dos eletrodos para


Fig. 14: Aplicação dos eletrodos obter um melhor sinal de RESP.
em DI.

R (RA) – Braço direito (VERMELHO)


L (LA) – Braço esquerdo (AMARELO)
F (LL) – Perna esquerda (VERDE)

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3.2.4 Kit rabicho e cabo de interligação com


desfibrilador
A figura 16 exibe um Kit rabicho e um Cabo de Interligação com
Desfibrilador usado com o módulo ERT.

Kit Rabicho 3 e/ou 5 Vias Cabo de Interligação Desfibrilador

Fig. 16: Kit Rabicho e Cabo de interligação com desfibrilador

4. CUIDADOS IMPORTANTES
▪ Limpe o local onde serão colocados os eletrodos com algodão embebido em
álcool para facilitar a condução do sinal.
▪ Proceda a tricotomia da região onde serão colocados os eletrodos.
▪ Para a colocação de eletrodos, seguir corretamente as indicações das
posições no desenho do cabo de paciente, tendo como referência o paciente
em posição anatômica (decúbito dorsal). Utilizar somente eletrodos fornecidos
pela DIXTAL ou adquiri-los através de fornecedor qualificado.
▪ Se necessário, é possível posicionar os eletrodos nas costas do paciente. Por
exemplo: cirurgia com paciente em decúbito ventral ou cirurgia cardíaca. Para
sua interpretação, o especialista deve levar em consideração as mudanças de
morfologia do ECG por causa do posicionamento dos eletrodos.
▪ Escolha sempre acessórios compatíveis com as especificações técnicas do
módulo de ERT (Veja itens 3 – Acessórios e 8 – Especificações Técnicas).
▪ Acessórios descartáveis não devem ser reutilizados.
▪ Os eletrodos devem ser descartáveis.
▪ Troque os eletrodos sempre que estiverem soltos ou após o banho do
paciente.
▪ Não puxe os rabichos pelo fio.
▪ Sempre limpe os cabos de forma que o gel não se acumule.
▪ Verifique se o cabo de paciente está seco antes de usá-lo visando manter a
segurança do paciente.
▪ Não molhe o módulo ou seus acessórios. Se acidentalmente isto ocorrer
limpe-os imediatamente com pano seco.
▪ Utilizar somente acessórios fornecidos pela DIXTAL, projetados para proteger
contra os efeitos de desfibrilador e contra queimaduras.

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▪ Além da proteção fornecida pelo aparelho, os cuidados abaixo devem ser


seguidos visando minimizar os riscos de queimaduras quando em utilização
com equipamentos de alta freqüência (bisturi):
▪ Partes condutivas dos eletrodos e conectores da parte aplicada não
devem entrar em contato com partes condutivas do aparelho ou qualquer
peça metálica como, por exemplo, cama cirúrgica.
▪ Minimize o comprimento do contato físico entre os cabos de paciente e
sensores de temperatura com superfícies de metal aterradas (como
mesas de cirurgia).
▪ Verificar se a placa de aterramento do equipamento de alta freqüência
está devidamente aplicada ao paciente, caso haja redução na eficiência
de operação do bisturi.
▪ Além dos cuidados acima, ao usar equipamentos de alta freqüência (bisturi),
desfibrilador, raios-x, radiação infravermelha, etc., seguir sempre as
recomendações de seus fabricantes nos respectivos manuais de operação.
▪ Para evitar risco de explosão, não utilizar na presença de gases inflamáveis.
▪ O aparelho possui filtros de proteção que eliminam qualquer risco de
segurança quando utilizado simultaneamente com marcapasso cardíaco ou
outros estimuladores elétricos.
▪ A presença de pulsos de marcapasso cardíaco não afeta a indicação da
freqüência cardíaca se o monitor estiver configurado corretamente, porém a
ocorrência de arritmias pode provocar variações na indicação da freqüência
cardíaca.
▪ Pacientes com estimulação elétrica artificial do coração (ex. marcapasso
cardíaco) ou outra estimulação elétrica devem ser mantidos sob vigilância.
▪ Para assegurar que a saída de sincronismo opere corretamente, é
recomendado posicionar os eletrodos a fim de maximizar a amplitude do QRS
monofásico e minimizar as ondas P e T na derivação I (eletrodos L e R).
▪ Após a mudança repentina em um sinal vital (por exemplo, aceleração do
ritmo cardíaco devido a uma taquicardia), o monitor pode levar alguns
segundos para se adaptar ao novo sinal e exibir uma medida precisa, e por
conseqüência disparar um alarme. O atraso máximo para que um alarme
visual e sonoro dispare caso ocorra uma taquicardia, bradicardia ou parada
cardíaca é de 10 segundos para configuração de nível de alarme "severo"
(ver manual do monitor para informações sobre a configuração dos alarmes).
O atraso do alarme de apnéia é uma exceção já que seu tempo para ativação
pode ser configurado.
▪ Interferência eletromagnética externa em excesso pode interferir na aquisição
dos sinais fisiológicos do paciente. Para prevenir este efeito, pode ser
necessário remover o equipamento suspeito de causar interferência do local
de uso do módulo de ERT, conectar-se a uma instalação elétrica que não
esteja interligada com a atualmente utilizada ou trocar os cabos ligados ao
paciente.
▪ A conexão de vários equipamentos em uma mesma rede de alimentação
elétrica pode causar cargas eletrostáticas, surtos ou transientes elétricos, que
podem induzir flutuações nos sinais do paciente que não são de origem
fisiológica. A duração destas flutuações é limitada pelo tempo de exposição
do equipamento, mas não possuem efeitos que comprometam a precisão do
mesmo nem a segurança do paciente, uma vez que o equipamento possui
entradas isoladas e filtros de proteção.

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▪ Este aparelho tem entradas isoladas e apresenta uma isolação elétrica maior
que 10MΩ a 500VDC. A corrente de fuga que pode fluir do aparelho para a
terra e através do paciente é limitada a menos de 10µA.
▪ Alertamos o operador da necessidade de suas instalações elétricas
atenderem as normas NBR 13534: 1995 – Instalações Elétricas em
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde – Requisitos para Segurança
e/ou IEC 60364-7-710: 2002 – Electrical installations of buildings – Part 7-
710: Requirements for special installations or locations – Medical
locations que visam estabelecer condições mínimas de segurança e
eficiência para a instalação elétrica do hospital, tanto por questão de
segurança como também para a validade da garantia do aparelho.
▪ Certifique-se que as restrições de uso do equipamento (ex. radiação
ambiental, gases inflamáveis, temperatura e umidade) são seguidas.
▪ Os canais e sensores de temperatura devem ter a calibração verificada pelo
menos a cada 6 meses. Contate a DIXTAL para instruções.
▪ Para assegurar uma operação confiável dos equipamentos, solicite à DIXTAL
que realize a manutenção preventiva e/ou calibração pelo menos uma vez por
ano.

CUIDADO: Acessórios descartáveis não devem ser reutilizados. A reutilização


destes produtos pode interferir na precisão das medidas.

ATENÇÃO: Sempre que utilizar um desfibrilador cardíaco, certifique-se de que


todos os cabos ligados ao paciente, transdutores ou quaisquer outras partes
metálicas não estejam em contato com o desfibrilador. Os acessórios aprovados
pela DIXTAL são protegidos contra os efeitos de descarga do desfibrilador.

5. LIMPEZA E DESINFECÇÃO
Abaixo seguem instruções que devem ser seguidas rigorosamente sempre
que for necessário limpar o aparelho. Sugerimos que tais medidas sejam
efetuadas no mínimo a cada três meses, ou períodos menores sempre que for
evidente a existência de sujeira ou contaminação.

▪ Utilizar um pano macio e limpo levemente umedecido com água e sabão


neutro (detergentes que não agridam borracha podem ser utilizados, desde
que seguidas as devidas instruções dos fabricantes dos mesmos e do
Departamento de Controle de Infecções do Hospital).
▪ Nunca molhe os conectores.
▪ Não mergulhar em líquidos.
▪ Não esterilizar.
▪ Não utilize nenhum produto químico como derivados de thinner, álcool ou
benzina.

As instruções abaixo devem ser seguidas rigorosamente sempre que for


necessário limpar o cabo de paciente e/ou os sensores de temperatura.
Sugerimos que tais medidas sejam efetuadas no mínimo a cada três meses, ou
períodos menores sempre que for evidente a existência de sujeira ou
contaminação.

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▪ Cabo de paciente e rabichos


▪ Limpe-os com um pano limpo e macio levemente umedecido em água
morna e sabão neutro, retirando possíveis excessos com outro pano
limpo e seco (consulte o departamento de controle de infecções de seu
hospital sobre soluções de limpeza permitidas).
▪ Limpe os cabos gentilmente para evitar estragos aos condutores internos.
▪ Nunca imergir.
▪ Não esterilizar.
▪ Não utilize nenhum produto químico como derivados de thinner, álcool ou
baseados em benzina;
▪ Se acumular sujeira nas garras deve-se usar uma escova de cerdas
plásticas e macias levemente umedecida com água e sabão neutro
(detergentes que não agridam borracha podem ser utilizados, desde que
seguidas às devidas instruções dos fabricantes dos mesmos) e nunca
deixar “de molho”.
▪ Sensores de Temperatura (Esofágico/Retal de uso Adulto/Pediátrico ou
Superficial de uso Adulto/Pediátrico)

Limpeza:
▪ Utilizar um pano limpo e macio umedecido em água com sabão neutro,
retirando possíveis excessos com outro pano limpo macio e seco;
▪ Pode-se utilizar Detergente Enzimático ou Detergente Degermante
(Clorexidina), seguindo as instruções dos fabricantes.

Desinfecção de Baixo Nível:


▪ Imersão em Glutaraldeído, o tempo de imersão deve seguir as
recomendações do Fabricante para desinfecção de baixo nível.

Desinfecção de Alto Nível:


▪ Imersão em Glutaraldeído, o tempo de imersão deve seguir as
recomendações do Fabricante para desinfecção de alto nível;
▪ Álcool isopropílico a 70 % seguindo as recomendações do Fabricante para
desinfecção de alto nível.

ATENÇÃO: Em todos os procedimentos o plug de conexão do Sensor de


Temperatura ao Monitor ou Módulo nunca deve entrar em contato com qualquer
liquido, de limpeza ou não. Isto pode acarretar em danos ao Sensor e/ou ao
Monitor/Módulo.

Observações:

1) Consulte o departamento de controle de infecções de seu hospital para


procedimentos de desinfecção permitidos.

2) O descarte de eletrodos deve seguir métodos que evitem qualquer tipo de


contaminação. Consulte o departamento de controle de infecções de seu
hospital para procedimentos de descarte permitidos.

3) Contate a DIXTAL para instruções de descarte de cabos de paciente e


sensores de temperatura.

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A cada três meses, deve-se verificar a ocorrência das seguintes


anormalidades no aparelho e nos acessórios:

▪ Ressecamento de borrachas e conexões.


▪ Trincamento de partes plásticas e conectores.
▪ Oxidação de partes metálicas.
▪ Rompimento de cabos.

Constatado qualquer um dos problemas acima, entrar em contato com a


DIXTAL ou com a Rede Credenciada DIXTAL de Assistência Técnica para que as
medidas necessárias sejam tomadas o mais breve possível, evitando maiores
transtornos ou danos.

Para assegurar uma maior confiabilidade do aparelho, o usuário deve,


anualmente, solicitar uma manutenção preventiva à DIXTAL.

6. ALARMES, MENSAGENS E SÍMBOLOS


Alarmes:

O sistema de alarme atende requisitos de normas técnicas, como explicado


no manual do monitor DX 2020 / DX 2021 / DX 2023.

Mensagens:

Durante a utilização do módulo podem aparecer na tela de monitoração


algumas mensagens (Fig. 17).

Fig. 17: Exemplo de mensagem.

ELETRODOS SOLTOS:

▪ “Eletrodo RA Solto” - Eletrodo ou rabicho R (RA) soltos;


▪ “Eletrodo LA Solto” - Eletrodo ou rabicho L (LA) soltos;
▪ “Eletrodo LL Solto” - Eletrodo ou rabicho F (LL) soltos;
▪ “Eletrodo RL Solto” - Eletrodo ou rabicho N (RL) soltos;
▪ “Eletrodo V1 Solto” - Eletrodo ou rabicho C (V1) soltos.

Confira se a aderência do eletrodo à pele é adequada e substitua-o se


necessário. Confira se a garra do rabicho está conectada ao eletrodo. Confira

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também se o rabicho está conectado corretamente ao cabo de paciente no caso


de rabichos intercambiáveis.

SENSOR DE TEMPERATURA DESCONECTADO

▪ "TA sem sensor"


▪ "TB sem sensor"
▪ "TA e TB sem sensor"

Verifique se o sensor correspondente está conectado ao módulo.

▪ “Canais descalibrados”

Entrar em contato com a DIXTAL ou com a Rede Credenciada de


Assistência Técnica para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

APNÉIA

▪ "Apnéia"

Esta mensagem está associada com o alarme de freqüência respiratória.


Ela indica que a atividade respiratória do paciente cessou e, portanto, necessita
de assistência.

Símbolos comumente utilizados:

SÍMBOLO SIGNIFICADO

Consultar a documentação acompanhante sobre informações importantes.

Consultar instruções de operação.

Requer alimentação elétrica em corrente contínua (CC).

Indica que o detector de marcapasso está ativado.

Indica que o detector de marcapasso está desativado

Indica um batimento cardíaco do paciente

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Indicação de respiração do paciente

Equipamento com parte aplicada tipo CF protegido contra descarga de


desfibrilador.

Produto de uso único, não reutilizar.

Validade do dispositivo (caso aplique).

Número de série do dispositivo.

Número de catálogo e/ou código do produto.

Condições ambientais - limites de temperatura para o dispositivo.

Condições ambientais - limites de umidade para o dispositivo.

Condições ambientais - limites de pressão atmosférica para o dispositivo.

Armazenagem e transporte - sentido de empilhamento das caixas.

Armazenagem e transporte - material frágil manusear com cuidado.

Armazenagem e transporte - manter seco.

Armazenagem e transporte - quantidade máxima para empilhamento.

Recolhimento de Equipamento elétrico e eletrônico de forma separada.

Para informações sobre qualquer outro símbolo, por favor, verifique no


manual de operações do monitor DX 2020 / DX 2021 / DX 2023.

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7. PROBLEMAS E SOLUÇÕES
Este capítulo traz possíveis soluções para alguns problemas que podem
ocorrer com o equipamento e que podem ser solucionados pelo próprio operador.

Se o problema persistir e o equipamento não funcionar adequadamente


após a verificação indicada, entrar em contato com a DIXTAL ou com a Rede
Credenciada de Assistência Técnica para que as medidas cabíveis sejam
tomadas.

PROBLEMAS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES


‚ Confira se o sensor está
adequadamente posicionado no
local de medida
‚ Temperatura menor que
Medida de
a esperada ‚ Confira se o sensor está conectado
temperatura corretamente ao módulo. O sensor
‚ Sem leitura de deve estar conectado na entrada TA
temperatura e/ou TB localizada no painel de
parâmetros. Não conecte o sensor
de temperatura no módulo de
Débito Cardíaco
‚ Eletrodo solto ‚ Verifique qual eletrodo está solto e
reaplique-o. Verifique os rabichos.

‚ Mau contato entre o ‚ Utilize gel de boa qualidade.


eletrodo e a pele do Tricotomize o local de aplicação do
paciente eletrodo.

Medida de ECG ‚ Paciente obeso ‚ Posicionar os eletrodos no paciente


mais espaçadamente.

‚ Traçado ruidoso ‚ Ligue o Filtro e selecione a Unidade


Médica correta na ficha de Ajustes
(maiores detalhes no item “Ajustes”
do Manual de Operação do Monitor
DX 2020 / DX 2021 / DX 2023)

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8. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
8.1 Especificações Gerais
ECG:

I, II, III, aVR, aVl, aVF e V1 (variam de acordo com o


Derivações:
cabo utilizado e configuração)
Corrente de fuga: < 10μA
Ganho: 4N, 2N, N, N/2 e N/4 (N=10mm/mV)
Velocidades: 12.5, 25 e 50mm/s
Notch digital com freqüência de corte em 60 ou 50Hz
Filtro: (dependendo da configuração do monitor) e passa-altas
com freqüência de corte em 0,5Hz
Faixa de freqüência cardíaca: 15 a 300bpm
Resolução: 1bpm
Precisão: ± 1% ou ±1bpm (o que foi maior)
Faixa dinâmica de entrada: ± 5,0mV
Resposta dinâmica de FC (variação de Menos de 10s para cruzar 105bpm. Menos de 15s para
80 a 120 bpm): estabilização dentro da tolerância especificada
Resposta dinâmica de FC (80 a 40bpm) Menos de 10s para cruzar 55bpm. Menos de 15s para
: estabilização dentro da tolerância especificada
Rejeição de tensão de polarização: ± 300mV diferencial
Taxa de atualização de FC: 1,0s
7 a 15V, menos de 150ms de largura e menos de 20ms
de atraso relativo ao pico do complexo QRS.
Pulso de sincronismo para
Impedância de saída: 2.2kOhm
desfibrilador:
A detecção de QRS para a saída de sincronismo é feita
na derivação I. Saída de sincronismo é opcional.
Reproduz derivações I, II e III, com ganho de 1.7V/mV
+/- 10%. Banda entre 0,2 e 20Hz. Corrente máxima de
Saída Analógica:
saída: 3mA. Atraso total menor que 35ms. Saída
analógica é opcional.
Amplitude: +/- 2mV a +/- 700mV
Largura: 0,5ms a 2,0ms
Marcapasso de dupla câmara: intervalo A-V mínimo de
Detecção de pulso de marcapasso 60ms
Sobressinal máximo: 25% da amplitude do pulso,
limitado em 2mV.
Máxima constante de tempo de recarregamento: 100ms
Fornecida diretamente pelo monitor DX 2020 / DX 2021
Alimentação:
/ DX 2023 através de suas conexões com os módulos

Respiração (somente módulos ERT e ER):

Variação de impedância torácica entre os eletrodos


Método de medição: RA e LA, determinada aplicando uma corrente
senoidal de 106uArms + 20%, 57,6kHz.
Faixa de freqüência respiratória: 0 a 200rpm
Resolução: 1rpm
Precisão: ± 2% ou ± 2rpm (o que for maior)
Impedância base (no paciente): 0 – 1500Ohms Cabo
Faixa de impedância:
de paciente com resistores de proteção de 1kOhm.

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Limites de freqüência respiratória máxima e mínima e


Alarmes: alarme para tempo de apnéia selecionáveis pelo
operador
Traçados: Respiração e cardiorespirograma

Temperatura (somente módulos ERT):

Número de canais: 2
Faixa de temperatura: -1 a 50°C (30,2°F a 122°F)
Resolução: 0,1°C
Precisão: ±0,1°C (de 30°C a 40°C), ou melhor, que ±0,2°C em toda faixa
Sensor: Esofágico/retal ou superficial
Alarme: Limite de alarme máximo e mínimo selecionado pelo operador

Observação:

1) Os valores de resolução e precisão da temperatura correspondem às


medidas em graus Celsius (°C).

Ambientais:

Temperatura de operação: + 10ºC (50ºF) à + 40ºC(104ºF)


Temperatura de armazenagem: - 10ºC (14ºF) à + 55ºC (131ºF)
Condições ambientais: Umidade relativa do ar: 10 à 90% (sem condensação) O
equipamento não deve ser imerso em líquidos.
Pressão atmosférica: 525mmHg à 760mmHg

Observações:

1) A DIXTAL fornece documentação técnica necessária à manutenção dos


equipamentos.

2) Demais informações relativas à embalagem, transporte e armazenamento


deverão ser consultados no manual de operação dos monitores DX 2020 /
DX 2021 / DX 2023

9. SEGURANÇA
9.1 Classificação
Classificação de acordo com a RDC 185 –
Classe III, regra 10.
(ANVISA)
Classificação de acordo com a Diretiva
Classe IIb, Regra 10.
Européia MDD 93/42/EEC
Equipamento Classe I.
Nível de proteção contra choque elétrico. Equipamento energizado internamente.
Parte aplicada tipo CF.
Equipamento à prova de pingos IPX1
Grau de proteção contra entrada nociva de
(equipamento fechado protegido contra pingos de
água
água).
Modo de operação Continuo.

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9.2 Regulatório
Normas aplicáveis:

Este módulo ERT atende às seguintes normas:

EN 60601-2-27:1994
Medical electrical equipment – Part 2: Particular requirements
IEC 60601-2-27:1994
for the safety of electrocardiographic monitoring equipment.
NBR IEC 60601-2-27:1997
Clinical thermometers – Part 4: Performance of electrical
EN 12470-4:2000
thermometers for continuous measurement.

NOTA: Além das normas listadas neste documento, este módulo atende as
normas exigidas e listadas no manual de operação dos monitores DX 2020, DX
2021 e DX 2023.

Manual de Operação rev. H 29


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