Você está na página 1de 1

Sobre Kant e o artigo dos acadêmicos franceses

Olavo de Carvalho
Mídia Sem Máscara, 12 de novembro de 2020
A cretinice publicada por três academiquinhos contra mim num jornal francês, a propósito de Kant, aparece em
DEZENAS de reproduções no Google, enquanto a minha resposta desapareceu quase por completo. Reproduzo-a
parcialmente aqui:
10 de feveireiro de 2019:
Com relação ao Kant, o texto original tem infinitamente mais autoridade do que quaisquer “especialistas”, mas estes
parece que não sabem disso.
Se vocês querem refutar o que eu disse do Kant, citem o texto dele que me desminta em vez de tentar enganar o
público com essa pose de “autoridades”.
Esta é a coisa MAIS ESTÚPIDA já escrita sobre Kant: “Para Keinert, Kant se posicionava contra o dogma, mas „não
necessariamente contra a religião católica‟.”
Que caralho é a religião católica sem os seus dogmas?
Querer que a religião católica se desfaça dos seus dogmas é DESTRUI-LA POR COMPLETO. Só um jumento
lobotomizado não percebe isso.
Kant era apenas covarde demais para assumir em público o seu ódio do cristianismo, que ele disfarçava numa
linguagem complicada para enganar tolos como esse Keinert, que não entende mesmo NADA de cristianismo.
O artigo “kantiano” do Grobo mostra uma vez mais que o nível de inépcia dos professores universitários brasileiros já
ultrapassou a escala do descritível.
Um dos três kantólatras do Grobo escreve:
“— Olavo diz estar construindo uma comunidade de amigos em que todos pensam e querem a mesma coisa. Não é à
toa que Kant seja um pensador que precisa ser deturpado. Para Kant, desacordo é bom, é assim que a gente cresce —
diz Tourinho Peres.”
É a mistura tipicamente uspiana de analfabetismo funcional e malícia difamatória. A “comunidade” a que ele se refere
vem da definição de amizade segundo Sto. Tomás de Aquino — “idem velle, idem nolle” — que de fato inspira os
meus cursos. Mas só uma mente porca pode imaginar que o amar as mesmas coisas equivalha a repetir um discurso
uniforme como o fazem, aliás, os três incapazes e toda a militância uspiana. O comum amor à verdade implica o
desejo de buscá-la por meio da confrontação de hipóteses ao longo dos tempos („veritas filia temporis“), e nada o
ilustra melhor que as discussões filosóficas entre homens sinceros, das quais tanto o círculo de amigos de Sto. Tomás
quanto os meus alunos têm dado exemplos e que JAMAIS se viram no “centralismo democrático” uspiano-petista.
Se querem dar exemplo de tolerância democrática”, seus palhaços, mostrem-me UMA SÓ TESE CONSERVADORA
OU ANTI-ESQUERDISTA QUE HAJAM UM DIA ORIENTADO E APROVADO.
Farsantes, difamadores abjetos.

Você também pode gostar