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CURSO DE INTEGRAÇÃO

O QUE É SER MEMBRO DA IGREJA

BEM-VINDO AO CURSO DE INTEGRAÇÃO DA IGREJA


METODISTA WESLEYANA DE SÃO JOSE DOS CAMPOS

ESBOÇO DO CURSO

Capítulo 1 - Nossa Conceito sobre Salvação

1. O que significa ser cristão


2. A Importância de ser Batizado
3. O Significado da Ceia do Senhor

Capítulo 2 - As Declarações da nossa Igreja

1. Nossa declaração de fé
2. Nosso estilo de vida

Capítulo 3 - A História e Estrutura de nossa Igreja

1. A história de nossa igreja


2. Como nossa igreja é estruturada
3. Que significa ser membro da igreja
4. O que esperamos de você como membro da Igreja

Capítulo 4 - Visão e Estratégia de nossa Igreja

1. Nossos propósitos
2. Nossa Visão
3. Pacto de Membresia
4. Escola de Dons
5. Ministério de Apostolado

Capítulo 5 - Dons Espirituais

1. Porque devemos aprender sobre os dons espirituais?


2. Descobrindo os dons - como você pode descobrir os seus dons?
3. O que é o teste de Dons
4. Aplicação do teste de Dons

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CAPÍTULO 1

NOSSO CONCEITO SOBRE SALVAÇÃO

“Pois todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos
revestistes de Cristo. Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher;
porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e
herdeiros conforme a promessa.” Gl 3:26-29
A salvação é uma dádiva graciosa de Deus para nós. Mas nós precisamos aceitá-la. Nunca poderemos nos
livrar do pecado através de boas obras ou melhora de comportamento. Só confiando em Jesus Cristo como
oferta de Deus para o perdão, a pessoa é salva da condenação dos pecados. Quando deixamos nossa vida
desregrada e nos voltamos para Jesus através da fé, somos salvos. A vida eterna começa no momento em
que recebemos Jesus, pela fé, em nossa vida. Rm 6:23; Ef 2:8,9; Jo 14:6; 1:12; Tt 3:5; Gl 3:26; Rm 5:1

1 - O QUE SIGNIFICA SER CRISTÃO

A maioria das pessoas vive por toda a existência sem ter respostas para as perguntas mais importantes. Os
anos passam e elas não têm idéia do porque vivem ou qual é o propósito de Deus para elas. A pergunta mais
importante que uma pessoa pode fazer é: “Qual é o sentido de minha vida?”

Viver de forma que você entenda seu Propósito de vida

1.1 - POR QUE EU ESTOU AQUI?

1.1.1 – Deus me fez para me Amar


“... pois com amor eterno te amei...” Jr 31:3
“ Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua
presença. Em amor nos predestinou  para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme
o bom propósito da sua vontade.” Ef 1:4,5

1.1.2 – Nós fomos criados para Desfrutar um relacionamento pessoal com Deus e para Dirigir todo o resto
da criação de Deus. Isto faz com que sejamos especiais.
“Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou. Então Deus os abençoou e disse:
Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a ...” Gn 1:27,28
“...mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos” 1 Tm 6:17
Jesus disse: “... eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância”. Jo 10:10

1.1.3 - Quando nós conhecemos a Deus e vivemos em harmonia com seus propósitos para
as nossas vidas, isto produz tremendos benefícios.
Consciência limpa – Rm 8:1 Vida e Paz – Rm 8:6
Ajuda nas fraquezas – Rm 8:26 Propósitos - Rm 8:28
Confiança – Rm 8:31 Segurança – Rm 8:39
Poder e força – Fil 4:13 Plenitude – Jo 1:16
Liberdade – Jo 8:32,36

Este é o estilo de vida que Deus quer para nós. Então por que a maioria das pessoas não é realmente feliz?

1.2 - O PROBLEMA É O PECADO

O homem tem o desejo natural de ser Auto Suficiente e de ignorar os princípios de Deus para a sua vida.
“Eu sou auto-suficiente, não preciso de ninguém!”
“Se me faz bem, estou fazendo – a despeito do que Deus diga!”
“Eu mando na minha vida e faço o que eu quero!”

A Bíblia chama essa atitude de Pecado


“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor
fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.” Is 53:6

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“Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em
nós.” 1 Jo 1:8

O pecado quebra nossa relação íntima com Deus. Por causa disto temos medo de Deus (errar o alvo) e
procuramos viver nossa vida do nosso jeito, fora da vontade de Deus.
“Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam
Seu rosto de vós, de modo que não vos ouça.” Is 59:2
“Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus.” Rm 3:23

O pecado tem etapas


1º - chama a atenção
2º - forma um desejo
3º - pede uma ação
4º - consuma o ato

 Pecado tem nome: você precisa confessa-lo pelo nome


 Homossexualismo (Rm 1:17-32; Lv 18.22-24; 1 Co 6.9, 10, 18; Gn 19.5-7)
 Fofoca/Maledicência/Mentira (Pv 6.16-19; Pv 20.19; Lv 16.16; Cl 3.8)
 Ganância (Mc 8.36; 1 Jo 2.15-17; Sl 119.36)
 Arrogância/soberba (Tg 4.6; Pv 29.23; Pv 16.18)
 Contenda (Pv 28.25; Pv 6.16-19; Pv 26.20; Sl 140.1-2)

“Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte.” Provérbios 16:25

1.3 - QUAL É A SOLUÇÃO PARA O PECADO?

1.3.1 - PERDÃO
Jesus Cristo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Jo 14:6
Deus mesmo veio à terra, na forma de homem, para nos reconciliar ao Pai. Se tivesse outro jeito, Jesus não
teria vindo. O caminho é uma pessoa – JESUS

Jesus já cuidou de todos os nossos problemas de pecado.


“Porque o salário do pecado é a morte, mas o Dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso
Senhor.” Rm 6:23

Deus já fez a parte dele para restaurar nosso relacionamento com Ele. Ele tomou a iniciativa. Agora, Ele
espera que cada um de nós, individualmente, aceite o que Ele fez por nós.

1.3.2 – ÉTICA CRISTÃ

 Ética Cristã
Á ética cristã é o sistema de valores morais associado ao Cristianismo histórico e que retira dele a
sustentação teológica e filosófica de seus preceitos.

 E ética são princípios universais


Exemplo: Os 10 mandamentos (Ex 20, 1-17; Dt 5, 6-21); Sermão da Montanha: (Mt Caps. 5 a 7).

Ética cristã é:
Gl 5.22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, 23
mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.

 O que é moral dentro da igreja?


Quando seguimos as regras estabelecidas pela Bíblia e pelo estatuto desta igreja.
Estamos vivendo uma crise moral dentro da igreja Brasileira.
O “código ético” existe (Bíblia), porem é praticado da forma que convém.

Exemplos de Moral na Bíblia:


Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me
deixarei dominar por nenhuma delas. 1 Co 6.12
Jó 2.9; Jó 27.5; Tito 2.7-8

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1.3.3 – O CARÁTER DO CRISTÃO

O caráter cristão é desenvolvido em nós por meio do lavar regenerador e renovador do Espírito Santo Tt 3.5.)

“Caráter é um conjunto de características e traços relativos à maneira de agir e de reagir de um indivíduo ou


de um grupo. É um feitio moral. É a firmeza e coerência de atitudes”.
De forma simplificada, podemos definir o caráter como sendo a soma das características ligadas ao ser
moral.

Postura anti-ética é:

Exemplos:
 Favorecimentos por amizade/parentesco; Furtar ideias; Suborno; Coação; Falsa acusação ;Acusar e
julgar a pessoa sem que ela esteja presente para se defender; Prometer sem poder cumprir;
Intimidação; Abusar da boa vontade das pessoas (folgado); Emprestar sem devolver - Zelo pelo que
é dos outros; Levar vantagem da inocência de outra pessoa; Invadir a liberdade alheia – Sua
liberdade termina onde começa a do seu próximo; Intromissão onde não é chamado; Você nunca
procura a pessoa, mas quando precisa de um favor dela, então ela tem sua atenção.

Você trata uma pessoa com indiferença e até com grossura. Se você ofereceu uma vida de maus tratos, não
espere o bem. Não subestime a inteligência das pessoas, aquele que se acha esperto, na verdade é um tolo.
“Com à medida que medires, medirão você (Lc 6.38)”

Retidão:

Definição: Integridade; qualidade de quem possui senso de integridade, de justiça; pessoa de caráter íntegro;
quem se comporta a favor da razão, da lei, do dever: retidão de caráter.
 Não é perfeição
 É andar com uma postura reta
 Atitudes corretas
 Ser exemplo
 Ser educado

Cuide para que o tratamento com as pessoas seja sincero.


Não adianta sorrir para as pessoas se suas atitudes não condizem com o seu sorriso.

A falsidade mais cedo ou mais tarde aparece.


Ef 5.13 Mas, tudo o que é exposto pela luz torna-se visível, pois a luz torna visíveis todas as coisas.
Deus não coabita com o pecado e Ele vai tratar sua vida para poder te usar.

Seja transparente com as pessoas sobre o que você quer.


 Na dúvida as pessoas se fecham e criam fortalezas mentais.
Entenda que na obra do Senhor em qualquer nível todos são voluntários e não empregados.
 O mundo já ofende demais as pessoas, na igreja elas precisam ser estimuladas.

1.3.4 – POSTURA CRISTÃ

“Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: Este é um lugar deserto, e já está
ficando tarde. Manda embora a multidão para que possam ir aos povoados comprar comida. Respondeu
Jesus: “Eles não precisam ir. Deem-lhes vocês algo para comer”. Eles lhe disseram: “Tudo o que temos aqui
são cinco pães e dois peixes”. “Tragam-nos aqui para mim”, disse ele. E ordenou que a multidão se
assentasse na grama. Tomando os cinco pães e os dois peixes e, olhando para o céu, deu graças a Deus e
partiu os pães. Em seguida, deu-os aos discípulos, e estes à multidão. Todos comeram e ficaram satisfeitos,
e os discípulos recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram. Os que comeram foram cerca de
cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças”. Mateus 14:15-21

 Postura é... (posição espacial do corpo ou de uma de suas partes / elegância no andar e se
comportar)
 A postura determina a maneira como as pessoas te veem... (também determinam como você é / é
impossível fingir ser algo por muito tempo)

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A - Um Cristão nunca deve ter uma postura de desespero
 Um CRENTE fatalista e desesperado, vai levar todos à sua volta para o buraco... (ele causará medo /
discórdia / apreensão / sobrecarga / depressão / desistência)
 Não perca isso na sua postura... (não é passividade, é tranquilidade / discernimento / sabedoria)
 Se você se desesperar, os problemas são potencializados e jamais resolvidos... (mesmo que não
saiba como resolver / mantenha a calma / ore a Deus)
 Isso não é hipocrisia... (é maturidade / é ouvir a Deus antes de ouvir os problemas)

B - Um Cristão que tem postura valoriza as pessoas ao seu redor


 Esqueça esse negócio de crítica construtiva e destrutiva... (crítica é só crítica / crítica é sempre boa /
o problema está em quem a ouve)
 Jesus não desprezou o trabalho de seus discipulos... (elogie em público e exorte no privado)
 Ele aprende com seus erros... (errou, peça perdão / isso te dignifica / te exalta diante das pessoas /
você se torna um alvo possível e desejável)

C - Um Cristão que tem postura, tem o caráter transformado e é um exemplo a ser seguido
 A postura de Jesus sempre dava exemplo a seus discípulos de como eles deveriam ser e se
comportar... (ele ergueu o que tinham em mãos / deu graças a Deus / não reclamou)
 Suas atitudes demonstram que sua vida foi transformada e reflete a Cristo

2 – A IMPORTÂNCIA DE SER BATIZADO

2.1 – POR QUE DEVO SER BATIZADO?

2.1.1 – Para seguir o exemplo de Jesus


“E aconteceu naqueles dias que veio Jesus de Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João, no Jordão.” Mc
1:9

2.1.2 – Por que Jesus Cristo Ordena


“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo, ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado.” Mt 28:19,20

2.1.3 – Para mostrar que realmente eu sou Crente


“... e muitos dos coríntios, ouvindo, criam e eram batizados.” At 18:8
“E nisto sabemos que o conhecemos: se guardamos os seus mandamentos.” I Jo 2:3

2.2 – QUAL É O SIGNIFICADO DO BATISMO?

2.2.1 – Ilustrar a Morte e ressurreição de Cristo.


“...que Cristo morreu por nossos pecados ... que foi sepultado ... que foi ressuscitado”. I Co 15:3,4
“Tendo sido sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados pela fé no poder de Deus,
que o ressuscitou dentre os mortos.” Col 2:12

2.2.2 – Ilustrar minha Nova vida como cristão.


“Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo.” II Co 5:17
“Fomos pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os
mortos pela glória do Pai, andemos nós também em novidade de vida”. Rm 6:4

O batismo não faz você ser um crente – mas mostra que você já é. O batismo não salva você. Somente pela
sua fé em Jesus é que você é salvo. Batismo é como aliança de casamento – é o símbolo do compromisso
que você já fez em seu coração.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé... é dom de Deus...não vem de obras, para que ninguém se
glorie.” Ef. 2:8,9

2.3 – POR QUE SER BATIZADO POR IMERSÃO?

2.3.1 – Porque Jesus foi batizado por imersão.


“Batizado que foi Jesus, saiu logo da água”. Mt 3:16

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Ex: O Eunuco (At 8.26-40); Cornélio (At 10)

Para o cumprimento da promessa (o batismo passa por duas etapas)


Mc 16.16 - Quem crer e For batizado
1ª Atitude 2ª Atitude

2.3.2 – Todo o batismo na Bíblia foi por imersão.


(Exemplo) “... e desceram ambos à água (...) e Felipe o batizou. Quando saíram da água...” At 8:38,39
Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água para que não sejam batizados.. At 10.47
(mostrar vídeo – batismo Igreja católica e presbiteriana)

2.3.3 – A palavra “batizar” significa imergir na água.


A palavra grega baptizo significa “imergir ou mergulhar na água”.

2.3.4 – É a melhor forma de simbolizar o sepultamento e a ressurreição.


Os fundadores de denominações concordam:
Martinho Lutero: “Os que são batizados devem ser totalmente imersos, como a palavra desígna e o mistério
significa”.
João Calvino: “A palavra batizar significa imergir. É o correto que a imersão foi a prática da igreja primitiva.”
João Wesley: “Sepultado com Ele, alude ao batismo por imersão de acordo com o costume da igreja
primitiva”.

2.4 – QUEM DEVE SER BATIZADO?

2.4.1 - Qualquer pessoa que tenha Crido em Cristo.


“Quem crer” Mc 16:16
“…em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo” Rm 10:9
“De sorte que foram batizados os que receberam sua palavra...” At 2:41
“E creu até o próprio Simão e, sendo batizado...” At 8: 13
“Mas, quando creram em Felipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus e do nome de Jesus, batizavam-
se homens e mulheres.” At 8:12

Em nossa igreja, nós esperamos que as crianças acima de 12 anos mostrem a capacidade de crer e
entender o verdadeiro sentido do batismo para que possamos batizá-las.
O propósito é a confissão pública do seu compromisso pessoal com Cristo. Em nossa igreja, é requerido que
todos os membros sejam batizados do modo como Jesus foi. Entendemos que crianças abaixo de 12 anos
não tem faculdades para discernir o que é pecado e somente apresentamos a Deus as crianças quando
Bebes como uma declaração dos pais pela responsabilidade de criá-las nos caminhos do Senhor o presente
que Ele os confiou.

2.4.2 - Tenho que dizer alguma coisa na hora do batismo?

Apenas a confirmação de sua fé em Cristo. Durante o culto, explicaremos o significado do batismo. O pastor
conduzirá você à água e o imergirá. Depois, você deverá se enxugar, trocando suas roupas. Encorajamos
você a convidar parentes e amigos para a solenidade.

SEÇÃO IX
DA PROFISSÃO DE FÉ E BATISMO
Art. 9º Após os batizandos terem feito profissão de fé em solenidade pública, e forem reunidos no local do
batismo, o oficiante dirigirá culto a Deus, proferindo palavras referentes ao ato e os emergirá em nome do
Pai, do Filho e do Espírito Santo.
O oficiante dirá (no ato da profissão de fé): “Prezados irmãos:
Visto que aceitastes a Jesus como vosso Senhor único e pessoal e que, em obediência ao ensino de Jesus,
apresentastes aqui desejo de descer às águas e assim vos unirdes à Igreja do Senhor, eu vos rogo que
respondais sinceramente perante Deus e diante da congregação ora reunida as perguntas que vos passo a
fazer”:
Pergunta: “Credes em Deus Pai, criador dos Céus e da Terra e de tudo o que neles há?”.
Resposta: “Sim, creio”.
Pergunta: “Credes em Jesus Cristo, nosso Senhor, que é Deus como o Pai e o Espírito Santo, e o aceitais
como único Salvador pessoal e também como único mediador entre Deus e os homens?”.
Resposta: “Sim, creio e assim aceito”.

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Pergunta: “Credes no Espírito Santo, o consolador enviado por Jesus, o qual regenera o pecador convertido
a Cristo e o santifica?”.
Resposta: “Sim, creio firmemente, louvado seja Deus”.
Pergunta: “Credes que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, Palavra escrita, assim como o Verbo divino,
Cristo, a palavra viva?”.
Resposta: “Sim, creio firmemente”.
Pergunta: “Credes que Jesus batiza o crente com o Espírito Santo e que esse batismo é uma segunda
bênção, conferida apenas ao crente?”.
Resposta: “Sim, creio”.
Pergunta: “Prometeis cooperar com vossa presença aos cultos, vosso serviço, vosso dízimo e ofertas para o
sustento e desenvolvimento da obra do Senhor?”
Resposta: “Sim, promete fazê-lo”.
Pergunta: “Prometeis obedecer à Palavra de Deus e ao Estatuto e ao Regimento Interno da Igreja?”.
Resposta: “Sim, prometo obedecer”.
Destra de comunhão: O oficiante cumprimenta os batizandos e os recebe como membros da igreja, citando-
lhes as palavras do Senhor: Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida.
Encerramento: Hino, oração e bênção apostólica.

3 - O SIGNIFICADO DA CEIA DO SENHOR

Jesus nunca pediu a seus discípulos para se lembrarem do seu nascimento. Mas Ele instruiu a todos a se
lembrarem de Sua morte e ressurreição. Ele deixou para a igreja dois símbolos visíveis (chamados
ordenanças) que lembram sua morte. Estas duas ordenanças são: o Batismo e a Ceia Memorial ou Ceia
do Senhor.

3.1 – O QUE É A CEIA DO SENHOR? 1 Co 11: 23-26

3.1.1 - É uma Cerimônia simples


“(...) que o Senhor Jesus na noite em que foi traído, tomou o pão”. v. 23

3.1.2 - É uma Lembrança


“E havendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo que é por vós; fazei isto em memória de mim.”
v. 24

3.1.3 - É um Símbolo
“Semelhantemente, também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto no meu
sangue; ... fazei isto em memória de mim”. v. 25

3.1.4 - É uma Confissão de Fé


“Porque todas as vezes que comerdes deste pão ou beberdes deste cálice estareis anunciando a morte do
Senhor, até que Ele venha.” v.26

A ceia é a maior expressão de que cremos que Jesus irá voltar para buscar sua igreja.
“MARANATA, ORA VEM SENHOR JESUS”

3.2 – QUEM PODE PARTICIPAR DA CEIA DO SENHOR?

Somente aqueles que já São Batizados


“Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria condenação, se não discernir o corpo do
Senhor.” I Co 11:29

3.3 – COMO DEVO ME PREPARAR PARA A CEIA DO SENHOR?

“De modo que qualquer que comer do pão, ou beber do cálice indignamente, será culpado do corpo e do
sangue do Senhor. Examine-se, pois o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice.” I Co
11:27,28
Desse modo, devo me preparar para a Ceia do Senhor através de:
Exame Pessoal I Co 11:28 Confessando meus pecados I Jo 1:9
Conscientização Rm 12:1 Restaurando relacionamentos Mt 5:23,24

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CAPÍTULO 2

AS DECLARAÇÕES DE NOSSA IGREJA

“Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que sejais concordes no falar, e que não haja
dissensões entre vós; antes sejais unidos no mesmo pensamento e no mesmo parecer.” I Co 1:10

1 - NOSSA DECLARAÇÃO DE FÉ

O que nós cremos ?

1.1 - SOBRE DEUS

Deus é o Criador e Soberano do universo. Ele existe eternamente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito
Santo. Cada pessoa é plenamente Deus, só existe um Deus.
Ex20:2,3; Sl 145:13; Mt 28:19,20; Lc 3:22; Tg 1:17
 Fazer dinamica do espelho

1.2 - SOBRE JESUS CRISTO

Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ele é co-igual com o Pai (mesma essência). Jesus viveu uma vida humana
sem pecado e se ofereceu a Si mesmo, morrendo na cruz, como sacrifício perfeito pelos pecados de todos os
povos. Ele ressuscitou dos mortos depois de três dias, para demonstrar o Seu poder sobre o pecado e a
morte. Ele subiu à glória do céu e voltará a terra para reinar como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
Mt 1:22,23; Is 9:6; Jo 1:1-5; 14:10-30; Hb 4:14,15; I Co 15:3,4; I Tm 6:14,15; Cl 1:15,16

Ele é co-igual com o Pai – este posicionamento foi muito discutido até o fim do século IV. Se discutiu a
divindade de Cristo, a divindade do Espírito Santo e a dualidade da pessoa de Jesus.
(duas pessoas/duas naturezas)
(uma pessoa/ duas naturezas – humana e divina)

Jo 1.14 o verbo se fez carne


Fl 2.7 Ele se esvaziou, assumindo a forma de servo
Hb 1.3; Cl 1.15-17; Fl 2.5-11

1.3 - SOBRE O ESPÍRITO SANTO

Rm 8.26 Intercessor (sem o Espírito Santo não se chega a Deus)


O Espírito Santo é co-igual com o Pai e o Filho (mesma essência). Ele está presente no mundo para
despertar a consciência (Jo 15.26; 16.8) dos homens para a necessidade de Jesus Cristo. Ele também passa
a habitar em cada cristão a partir da conversão (Jo 20.22) Ele dá poder para o viver cristão, entendimento
das verdades espirituais e direção para as escolhas do que é certo. Dá a todos os crentes os dons espirituais
(Ef 4.8). O batismo com o Espírito Santo, ato da graça de Deus, é uma experiência de revestimento (uma
veste sobre a outra) de poder recebida pela fé para testemunho do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
Como real evidência do batismo, manifestam-se as línguas estranhas.
Lc 3:16; Jo 16:7-13; 14:16,17; At 1:8; I Co 2:12; 3:16; 12:4-11; Ef 1:13; 5:18; Gl 5:25
Lista de dons: 1 Co 12.7-11, 28; Ef 4.11; Rm 12.6-8

 Quando você aceita Jesus, você recebe o Espírito Santo (Jo 20.22).
 Quando você é batizado no Espírito Santo, voce recebe a capacitação (poder) sobrenatural de Deus
para realizar a obra d’Ele (revestimento).

1.4 - SOBRE A BÍBLIA

A Bíblia é a Palavra de Deus para nós. Foi escrita por homens, sob a orientação sobrenatural do Espírito
Santo.

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É a fonte suprema da verdade para a fé e a prática dos cristãos. Porque é inspirada por Deus, a Bíblia é a
verdade sem qualquer sombra de erro.
II Tm 1:13; 3:16; II Pe 1:20,21; Sl 119:105,160; Pv 30:5

A Bíblia é nossa fonte de Autoridade


“Toda a escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para
instruir em justiça; “ II Tm 3:16

Desde que a Palavra de Deus é a única autoridade verdadeira e segura, nós aceitamos a Bíblia como nosso
manual de vida, nossa regra de Fé e prática. A primeira questão quando enfrentamos as decisões é “O que a
Bíblia diz a respeito?” Fazemos diariamente a leitura da Bíblia, estudo bíblico e memorização da Bíblia. A
Bíblia é a base para tudo aquilo que cremos.

A bíblia como conhecemos não foi sempre assim. Nos quatro primeiros séculos houve muita controvérsia
acerca dos livros de Hebreus, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João, Judas e Apocalipse, que foram totalmente aceitos
no canôn (régua de medir) sagrado por volta dos III e IV séculos. O canôn sagrado são os livros que
conhecemos hoje na Bíblia e foram formados entre os séculos I e III.
Já os livros apócrifos que fazem parte da bíblia católica romana eram parcialmente aceitos, no entanto só
forma canonizados em virtude da contra reforma em 1546, por conta da reforma protestantes.
A primeira bíblia a ser acrescida os livros apócrifos foi a versão vulgata latina.

São eles:
Acréscimos em Daniel (Bel e o Dragão), Ester, cartas de Jeremias, oração de Manasses, Baruque, 1 e 2
Macabeus, Judite, Tobias, Eclesiástico, Sabedoria.

1.5 - SOBRE OS SERES HUMANOS

A origem do homem

O homem foi criado à imagem espiritual de Deus, para ser semelhante dEle em caráter. O homem é a coroa
da criação de Deus. (Sl8.4-5)
Na criação do mundo vemos Deus trazendo todas as coisas à existência através de sua Palavra, “e disse
Deus”. Já a criação do homem, foi um ato direto de Deus: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da
terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente”.  Gn 2.7

O homem é formado aqui com a parte material, “o pó da terra” e a parte imaterial, “e soprou-lhe nas narinas
folego de vida”. Mostrando o consenso da Trindade em criar o homem a sua imagem. Genesis 1.26-27
demostra isso de forma bem clara:

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os
peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil
que se arrasta sobre a terra.    Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem
e mulher os criou”.   

A imagem de Deus aqui não é só refletida quando Ele sopra uma parte de Si mesmo no homem (sopro=
pneuma=espírito), mas na autoridade e poder delegado a ele sobre toda a criação. Chamamos isso de
“imagem política”, que é a capacidade de liderança e administração do homem.
Esta imagem demonstra três características de Deus em nós: o entendimento (razão, psiquê); vontade
(nossos desejos, a alma); e liberdade (livre arbítrio). Tudo isso está relacionado ao “poder” que o Senhor
deliberou sobre o homem para se tornar um ser moral e ético.
A prova disso é quando Deus repreende Caim: O Senhor disse a Caim: Por que você está furioso? Por que
se transtornou o seu rosto? Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o
ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo. Gn 4.6-7

Outra semelhança do homem com Deus é que somos um ser trino: alma, corpo e espírito.
Entendemos isso como a tricotomia do homem e que estas três partes têm cada uma seu significado:
 corpo – parte material que permite o homem se relacionar com a criação:
 alma – onde estão guardados os sentimentos do homem;
 espírito – a parte de Deus no homem que lhe dá compreensão de quem é Deus. (Rm 8.16)

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Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam
preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Ts 5.23

A maior semelhança do homem com Deus está no espírito, porque Deus é Espírito (Jo 4.24), e é ali que
nossa comunicação com Ele é plena.

1.6 - SOBRE A ETERNIDADE

A segunda vinda de Cristo será repentina, pessoal, pré-tribulacional e pré-milenial. Nós amamos a sua vinda
e o esperamos, dizendo: “Ora vem, Senhor Jesus”
Mt 24.27-36; 1Ts 4.16,17;

DEUS - ETERNO

HOMEM - IMORTAL

As pessoas foram criadas para viverem para sempre “imortais”. Podemos viver eternamente separados de
Deus por causa do pecado, ou eternamente com Deus através do perdão e salvação. Estar eternamente
separados de Deus é de imediato o inferno, e depois do Juízo final vem o lago que arde com fogo e enxofre
que estava preparado somente para satanás e seus anjos, mas devido a incredulidade e a dureza de coração
do homem, Deus permitiu a ele a mesma condenação. Céu e inferno são realidades após a sua morte. No
céu, haverá galardão para os santos e bem-aventurados por toda a eternidade, e haverá punição infindável
para os ímpios no lago de fogo – Mt 25.46; 2Co 5.10; Fl 3.20; 1Pe 1.4; AP 22.12.
Jo 3:16; 14:17; Rm 6:23; 8:17,18; Ap 20:15; I Co 2:7-9

Vamos explicar o que é pré-tribulacional e pré-milenial:


Existes três linhas de pensamento que se destacam tanto sobre a tribulação (período de 7 anos que
começam desde a ascensão do anticristo até a vinda do Messias – período de muita dor e sofrimento aqui na
terra), como sobre o milênio (mil anos do governo de Cristo a partir da sua volta no final da tribulação, onde
será conhecido como mil anos de paz).

Tribulação
 Pré-tribulacionistas – crêem que Cristo voltará antes do início da grande tribulação (a igreja não
passara pela tribulação) e a igreja será arrebatada.
 Meso-tribulacionistas – crêem que a igreja estará na terra na 1ª parte da grande tribulação (3,5 anos)
e que a igreja será arrebatada aos céus junto com as duas testemunhas que ressuscitarão no meio
da tribulação.
 Pós-tribulacionista – crêem que a igreja passará pela tribulação e sofrerá a perseguição do anticristo,
mas que a mesma será protegida por Deus.

Milênio
 Amilenismo – o milênio não existe literalmente. O prefixo 1000 anos é usado de forma figurada. Para
eles já estamos vivendo o milênio.
 Pós-milenismos – eles crêem que Cristo voltará após o milênio e que já estamos vivendo o
apocalipse. Ignoram o reinado de 1000 anos de Cristo na terra.
 Pré-milenismo – crê num reinado literal de Cristo por 1000 anos na terra que se iniciará ao final da
grande tribulação, crendo que a igreja será arrebatada antes da tribulação. Ap 20.2b

Alcançaremos a eternidade através da salvação e queremos também iluminar sua mente quanto ao
pensamento wesleyano sobre a salvação.

Existem três conceitos sobre a salvação que entendemos como relevantes:

 Calvinismo – uma vez salvo, sempre salvo! Eles acreditam que uma vez que você aceitou Jesus,
mesmo desviando do caminho, antes que você venha a morrer em pecado, Deus te chama de volta e
corrige seus caminhos.
 Arminianismo – você não tem total garantia da salvação. Caso você peque ou se desvie do caminho
do Senhor e venha a morrer, irá para o inferno. Para garantir a salvação você precisa viver uma vida
de santidade. A salvação vai sendo desenvolvida durante sua caminhada cristã.

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 Arminianismo Wesleyano – John Wesley conseguiu interpretar o conceito de Armínio de uma forma
pratica, vivendo uma vida de santificação continua no poder do Espírito Santo. Brincamos que é o
arminianismo batizado com o Espírito Santo.

2 - NOSSO ESTILO DE VIDA

O que fazemos (Nosso jeito de viver)

As crenças não são importantes até serem traduzidas em ações. Alicerçados no que a Bíblia ensina, nos
sentimos solidamente baseados quanto às sete práticas seguintes:

2.1 - SANTIDADE COMO ESTILO DE VIDA


Mas, como é Santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento. I Pe
1:15

A santificação do salvo é uma operação realizada pelo Espírito Santo, adquirida pela fé. Ela é obra da livre
graça de Deus (favor imerecido) por meio da qual morremos para o pecado e vivemos para a justiça. É o
processo de salvação.

2.2 - O SACERDÓCIO DE CADA CRENTE


“E nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a Ele seja glória...” Ap 1:6
“Mas vós sois a geração eleita, sacerdócio real (...) povo adquirido, para que anuncieis as grandezas
daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz.” I Pe 2:9

A Bíblia ensina que o crente é chamado para servir por tempo integral como cristão, a despeito de sua
vocação. Praticamos a verdade de que cada crente é um ministro e os encorajamos a encontrar um lugar de
serviço e ministério. Todos os crentes têm acesso direto a Deus através da oração e leitura bíblica.

2.3 - O DÍZIMO – Fidelidade


“Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer dos frutos das árvores, pertencem ao Senhor;
santos são ao Senhor.” Lv 27:30

dí·zi·mo (latim decimus, -a, -um, décimo, décima parte) substantivo masculino
1. Contribuição avaliada na décima parte de um rendimento. = DÉCIMA, DÍZIMA
2. Contribuição que a Igreja católica exigia dos fiéis, e que consistia na décima parte dos frutos que colhiam.

Entregar o dízimo é um assunto tão espiritual quanto orar, cantar, ler a Bíblia, e cuidar dos necessitados.
A contribuição com o dízimo é uma demonstração de fé, gratidão e obediência do cristão: “O Senhor se
agrada daquele que dá voluntariamente e com alegria (2 Coríntios 9.7), e não daquele que apenas cumpre
uma obrigação religiosa, por medo de atrair uma maldição ou de ir para o inferno. O cristão genuíno é
conhecido pelo amor, pela fé, pela obediência e pela submissão ao Todo-poderoso. É impossível desassociar
o dízimo e as ofertas de certas virtudes fundamentais da vida cristã. Logo, dar o dízimo atesta se o cristão
crê em Deus e na Sua Palavra, se reconhece que Ele é o Provedor, se lhe é grato e se deseja contribuir para
o evangelismo e o estabelecimento efetivo do Reino de Deus em cada coração”.

A 1ª referência Bíblica sobre o dízimo está em Gn. 14:18-20: quando Abrão entrega o dízimo a
Melquisedeque, rei de Salém.”
1 Sm 8:15; 2 Cr 31:5; Mt 23:23; Dt 14:28-29; Ml 3:10

QUE É O DIZIMO?
Que é o dízimo? É um hábito regular pelo qual um cristão, procurando ser fiel à sua crença, põe à parte, pelo
menos dez por cento de suas rendas, como um reconheci mento das dádivas divinas. Ele reconhece, assim,
que Deus é o Senhor de todas as fontes terrenas.
Quando um cristão reconhece as dádivas de Deus, separando um Décimo (10%) dos seus rendimentos,
expressa assim sua convicção de que Deus é o doador de tudo quanto ele tem.

Pelo dízimo se supõe, também, que Deus continua a ser o dono das posses materiais que são confiadas ao
homem. O título final da propriedade ou dinheiro não fica com o homem, mas com Deus. O homem pode ser
um mordomo (mordomia cristã) destas possessões durante muitos anos; no entanto, ele deve
inevitavelmente entregar aqueles títulos no fim de sua vida terrena, e sua posse passa, então, à guarda de
alguma outra pessoa.

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2.4 - A VIDA DIRIGIDA PELO ESPÍRITO SANTO
“Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem
mim nada podeis fazer.” Jo 15:5

Nós cremos que a única forma possível de vivermos como cristãos é através do poder de Deus em nós.
Assim nós buscamos praticar a dependência diária do Espírito Santo que nos torna capazes de fazer o que é
correto (Fl 2:13; Ef 5:18). Podemos dizer que quem não tem o Espírito de Cristo não é propriedade de
Cristo. Se não há habitação do Espírito no cristão, não existe conversão, pois não existe possibilidade de
viver em Cristo independente do Espírito. Rm 8.9
O poder que em parte foi perdido no Éden (pecado de Adão), fora restituído por Deus com a manifestação do
Espírito Santo no pentecostes.

Deus se manifestou como Pai e assim Ele se apresentou aos patriarcas e ao povo de Israel. Este mesmo Pai
fez a promessa da vinda do Messias (salvador e libertador), e Ele se manifestou através do Filho Unigênito.
O Filho veio para nos ensinar o caminho correto que é crer nEle como salvador e aceita-lo como Senhor. Por
3 anos cumpriu esta missão aqui na terra e próximo do findar desta missão, Ele prometeu que não deixaria
seus discípulos sós, mas que enviaria um consolador (Jo 14.16-17), que é o Espírito Santo.
Temos o relato bíblico de Atos 2 da descida poderosa do Espírito Santo sobre seu povo como cumprimento
da promessa de Joel 2.

O Espírito Santo é a presença de Deus que nos capacita para o viver cristão:
 Convence-nos a aceitar a Jesus como Senhor e salvador (Jo 16.7-10)
 Convence-nos a abandonar o pecado e viver uma vida de santidade (Jo 16.9; 1 Ts 4.7-8)
 Convence-nos que temos que amar o próximo como a nós mesmos (Mc 12.31; 1 Ts 4.9)
 Convence-nos que temos que dar continuidade a obra que Jesus começou (Mt 28.19-20; At 1.8)
 Capacita-nos para realizar esta obra (At 1.8a; At 2.1-4); dons e fruto (1 Co 12.1-7; Gl 5.22-23)
 Testifica que somos filhos de Deus (Rm 8.16)
 Intercede por nós (Rm 8.26)

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CAPÍTULO 3

A HISTÓRIA E ESTRUTURA DE NOSSA IGREJA


1. HISTÓRIA DE NOSSA IGREJA

Aos cinco dias do mês de janeiro de 1967, na cidade de Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro, foi fundada
a Igreja Metodista Wesleyana, compondo-se inicialmente de ministros e leigos que cooperavam na Igreja
Metodista do Brasil. Os motivos que deram origem ao desligamento, por ocasião do 11º Concílio Regional da
Igreja Metodista do Brasil, basearam-se na doutrina do batismo com o Espírito Santo, como uma segunda
bênção para o crente, e na aceitação da obra pentecostal, incluindo os dons mencionados na Bíblia Sagrada:
Sabedoria, Fé, Ciência, Dons de Curar, operação de Maravilhas, Profecia, Discernimento, Línguas e
Interpretação de Línguas, bem como os cânticos espirituais, as revelações e as visões. Acrescentando-se
ainda a realização da obra do avivamento espiritual, os cânticos de corinhos, as orações pelos enfermos e os
cultos sem liturgia e protocolos.
Às 14 horas da data acima mencionada, realizou-se a reunião que ficou conhecida como “Reunião da Ponte”,
pelo fato de ter sido feita sobre uma ponte no pátio da Fundação Getulio Vargas, sob direção dos pastores
Idelmício Cabral dos Santos e Waldemar Gomes de Figueiredo. Nessa ocasião, foi definitivamente fundada a
Igreja Metodista Wesleyana, aceitando como forma de governo o centralizado com um Conselho-Geral,
seguindo-se em linhas gerais o sistema metodista.
O movimento Wesleyano começou a desenvolver-se gloriosamente, e convocou-se o Concílio Constituinte
para se reunir de 16 a 19 de fevereiro de 1967, na cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, com a
finalidade de constituir uma Igreja evangélica nos moldes do metodismo histórico (Sociedades), que passou a
chamar-se Igreja Metodista Wesleyana. Novos obreiros juntaram-se às fileiras wesleyanas e vários
evangelistas foram eleitos. Estava consolidada a Obra do Senhor. Os estatutos da Igreja foram aprovados e
os membros do Conselho-Geral foram eleitos oficialmente.
O Concílio Constituinte elegeu uma Comissão de Legislação, ao qual delegou poderes para preparar o
Manual da Igreja Metodista Wesleyana, publicado em 1968.

Bispo Gessé Teixeira de Carvalho

2. COMO NOSSA IGREJA É ESTRUTURADA

“Porque Deus não é Deus de confusão, mas sim de paz. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem”. 1
Co 14:33,40

2.1 - ESTRUTURA DENOMINACIONAL

2.1.1 - Da Igreja
Art. 66. A Igreja Metodista Wesleyana é organizada em Regiões Eclesiásticas, sob a direção de bispos
superintendentes regionais, com a função administrativo-eclesiástica, podendo autorizar a abertura ou o
fechamento de uma igreja local/filial ou congregação.
Parágrafo único. Cada Região Eclesiástica possuirá sua sede administrativa/filial, obedecendo à sua
circunscrição delineada pelo Concílio-Geral.
Art. 67. A igreja local/filial é uma unidade do sistema eclesiástico e se compõe de membros e congregados
da Igreja, e sua atuação está limitada aos ditames estabelecidos pelo Concílio-Geral.

A igreja é organizada no modelo episcopal, onde as igrejas são agrupadas em regiões e cada região é
pastoreada por um bispo eleito.

São nossas regiões hoje:

Superintendente Geral - Bispo Jamir Fernandes de Carvalho

1ª região – Bispo Anderson Caleb


Serra mar – região serrana do Rio de Janeiro e região de cabo frio

2ª região – Bispo Elisiário Alves dos Santos

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Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia

3ª região – Bispo Sinvaldo Correa Coelho


São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

4ª região – Bispo Joás Pereira de Cavalcante


Rondônia, Amazonas, Acre e Roraima

5ª região – Bispo Joedir Fernandes de Carvalho


Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

6ª região – Bispo Roberto Amaral


Baixada Fluminense – Rio de Janeiro

7ª região – Bispo José Damião R. de Souza


Região nordeste

8ª região – Bispo Luis Fernando Hammes


Goiás, D.Federal, Tocantins

Região Européia – Bispo Geraldo Lucio Rodrigues


Europa, África, Oeste Asiático

2.1.2 - Da Igreja Local


Art. 68. A igreja local/filial é o agrupamento de membros devidamente arrolados e sob jurisdição de sua
Assembléia, que subsiste e funciona sob a responsabilidade do pastor e do Conselho Local. (regimento
interno)

2.2 - ESTRUTURA CONGREGACIONAL

2.2.1 - A IGREJA É VOCÊ


"Não sabei vós que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o
templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós é santo" 1 Co 3.16,17.

Igreja são as pessoas que a compõem, somos nós, com um propósito, uma missão e um plano
simples.

2.2.2- A IGREJA É UMA *COMUNHÃO*


“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.” At 2:42
A maior prioridade da comunhão é Harmonia e Unidade
“Assim pois, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua”. Rm
14:19

Qualquer atitude que cause desunião é pecado.


Cl 3:15; I Co 1:10; II Tm 2:14; Pv 2:14; II Co 13:11; Fl 1:27; 2:1-3; Cl 2:2; Fl 4:2; I Pe 3:8; I Co 14:33; Jo
13:34,35; IITm 2:23; Rm 15:5,6; 12:6-18; Cl 3:13,14; Sl 133:1

IMPLICAÇÃO: Uma boa estrutura promove unidade e diminui as Diferenças

2.2.3 - A IGREJA É UMA Família


“Finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, cheios de amor fraternal, misericordiosos,
humildes.” I Pe 3:8 (Gl 6:10; Hb 2:10-12; I Pe 4:17)

Assim, nós operamos na base de Relacionamentos


“Não repreendas asperamente a um velho, mas admoesta-o como a um pai; aos moços como a irmãos; às
mulheres idosas como a mães; às moças como a irmãs, com toda a pureza.” I Tm 5:1,2

2.2.4- A IGREJA É UM Corpo


I Co 12:27; Ef 5:23; 1:22,23; Cl 1:18; 2:19

Nós somos um Corpo – não uma empresa! Nós somos um organismo – não uma organização!

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“Pois assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma função,
assim nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente membros uns dos outros. De
modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada”... Rm 12:4-6
“E Deus deu... alguns como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra
do ministério, para a edificação do corpo de Cristo.” Ef 4:11,12

2.3 - NOSSA ESTRUTURA MINISTERIAL

 DENOMINACIONAL
Art. 20. O Ministério da Igreja Metodista Wesleyana se compõe de bispos, ministros, pastores e missionárias
ativos e inativos. I - O Ministério Ativo é itinerante...
§ 1º Entende-se por ministério itinerante o ministério sujeito a transferência.

 LOCAL

2.3.1 - Liderança compartilhada

Temos como conceito em nossa igreja a liderança compartilhada, onde os líderes recebem indicação, eleição
e consagração. Estes líderes são os oficiais da igreja:
 Presbíteros (auxiliam o Pastor no cultivo espiritual da Igreja)
 Diáconos (auxiliam o Pastor na administração da Igreja)

Temos também os líderes de Ministérios que recebem indicação, eleição e posse para um ano de liderança,
podendo ser reeleito no ano seguinte. E os Facilitadores de GCEUS que são formados a critério do líder do
ministério de GCEU.
Com exceção dos facilitadores que são indicados pela liderança do ministério de GCEUS, todos os outros
rigorosamente passam pelo escrutínio da Assembleia local que é composta de todos os membros com mais
de 18 anos e civilmente capazes. A assembleia que decide se estas pessoas são aptas a lidera-los.

2.3.2 - GCEU como base da igreja

O que é GCEU
Grupo de Crescimento, Edificação e Unidade

Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam
cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam mantinham-se
unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a
sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas,
e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a
simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.  At 2.42-47

Nós organizamos nossa igreja em GCEUS para melhor pastorear o rebanho do Senhor, e também com o fim
de promover a comunhão e o crescimento espiritual deste membro. No entanto, temos como objetivo
principal utilizar o GCEU como ferramenta evangelística e de plantio de igrejas.

A Visão do GCEU: Cada cristão, um ministro; cada casa, uma extensão da igreja.

A Missão do GCEU
 Cumprir os propósitos de Deus para a igreja:
 Adorar ao nosso Deus todo poderoso;
 Ter Comunhão com nossos irmãos trocando nossas experiências;
 Discipular aqueles nos rodeiam, principalmente nossos entes queridos;
 Sermos Missionários tendo amor e compaixão pelas almas perdidas, levando a palavra de Deus a
toda comunidade e Servindo-nos uns aos outros.

“Cremos que o membro que não frequenta um GCEU está fora da visão da igreja”

2.3.3 - Escola de Dons

Iniciamos no ano de 2017 o projeto “Escola de Dons”, que tem como objetivo preparar líderes para suportar a
expectativa crescimento que temos como meta.

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O objetivo desta escola é preparar a membresia da igreja para o serviço cristão através de treinamentos
constantes para o conhecimento e aperfeiçoamento dos dons latentes deste membro.
A proposta deste projeto é organizar a igreja por grupos de dons, para um melhor desempenho em cada área
da igreja. Assim o projeto se desenvolverá em 3 fases que contemplarão a 1ª fase onde será ensinado a
parte introdutória e o conceito sobre o primeiro dom. Depois o aluno será enviado para o ministério
correspondente para estágio. No 2° e 3° semestre os alunos passarão pelo treinamento e estágio de mais
dois dons, podendo servir da seguinte forma:
 Desenvolver os dons acompanhado pelo líder e o barnabé de cada ministério dentro da igreja;
 Desenvolver os dons através dos GCEUS;
 Desenvolver os dons nas novas congregações plantadas pela cidade.

Após a conclusão do curso o membro estará habilitado para servir em um dos três ministérios do qual
escolher.

3. QUE SIGNIFICA SER MEMBRO DA IGREJA

Art. 10º (Estatuto) - São requisitos para admissão de membros à comunhão da Igreja: I- Receber e confessar
pela fé a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador e Senhor; II- Demonstrar, por atos, o arrependimento
dos pecados e o desejo de viver vida nova, de acordo com os ensinos da Bíblia; III- Aceitar todas as
doutrinas ensinadas e defendidas pela Igreja, de acordo com a Bíblia Sagrada, que é a infalível Palavra de
Deus, e tê-la como única regra de fé e prática; IV– Ter seu casamento regularizado no Registro Civil e
reconhecido pela Igreja, exceto quando, em razão da cultura e da localidade, a Igreja reconheça outra forma;
cabendo ao Conselho Ministerial Regional; V- Assinar o termo de aceitação e submissão ao Estatuto e ao
Regimento Interno da Igreja Metodista Wesleyana, declarando-se formalmente membro da denominação. No
caso de menores de 18 anos, o termo de aceitação deverá ser assinado também pelo responsável legal do
menor, autorizando-o a assumir tal compromisso; VI- Ter no mínimo 12 anos de idade, ou a critério do
Presbitério; VII- Cumprir o que dispõe as Regras Gerais do Regimento Interno. (Estatuto)

A diferença entre “freqüentadores” e “membros” pode ser sintetizada numa só palavra


COMPROMISSO.
“Nós nos tornamos aquilo que nos comprometemos a ser”

Em nossa igreja é necessário que a pessoa se torne formalmente um membro. Nós solicitamos isto
por 4 razões:

 A razão bíblica: Cristo é comprometido com a igreja


“... Cristo amou a igreja, e a Si mesmo se entregou por ela”. Ef 5:25

 A razão cultural: É um antídoto para a sociedade


Vivemos numa época em que as pessoas não querem se comprometer com coisa alguma: trabalho,
casamento, etc. Esta atitude tem produzido uma geração de “cristãos-que-não-querem-nada-com-nada”. Ser
membro é ter compromisso, porque compromisso constrói o caráter.

 A razão prática: Define quem pode ser contado


Todo o time possui uma lista de jogadores. Toda a escola tem lista de chamada. Toda a empresa tem folha
de pagamento. Todo exército tem alistamento. Membresia identifica nossa família.

 A razão pessoal: Produz crescimento espiritual


O NT dá a maior ênfase a necessidade do cristão ser responsável pelo crescimento espiritual uns dos
outros. Você não pode ser responsável quando não está comprometido de uma forma específica com a
família cristã. 1 Co 3.1-2; Hb 5.13-14; 1 Co 3.3

4 - O QUE ESPERAMOS DE VOCÊ COMO MEMBRO DA IGREJA?

Em nossa igreja nós nunca solicitamos aos membros fazerem mais do que aquilo que a Bíblia claramente
nos ensina, que é desenvolver a comunhão e o serviço. Essas responsabilidades são:

 Envolvimento nos Ministérios, através da participação na Escola de Dons;


 Se tornar um membro de um Gceu;
 Frequentar a Escola Bíblica Dominical, os Cultos e eventos de nossa igreja;
 Promover a comunhão com a igreja (o corpo de Cristo)

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CAPÍTULO 4

VISÃO E ESTRATÉGIA DE NOSSA IGREJA

1 - NOSSOS PROPÓSITOS (Por que existimos como igreja?)

NÓS CREMOS EM UM GRANDE COMPROMISSO:

O Grande Mandamento: “Jesus disse: ‘Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração ... alma ...
entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu
próximo com a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas’.” Mt 22:37-40
Na multiplicação dos pães Jesus olhou para o Pai (elevando os pães e peixes para abençoa-lo) e depois
olhou para o povo. Não tem como amar o próximo, sem antes amar a Deus.

A Grande Comissão: Jesus disse: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho
mandado;” Mt 28:19,20

OS 5 PROPÓSITOS
 “Amarás a Deus de todo o coração” – isto é ADORAÇÃO
 “Amarás ao próximo como a ti mesmo” – isto é MINISTÉRIO
 “Ide a fazei discípulos” – isto é EVANGELISMO
 “Batizando-os” – isto é incorporar em COMUNHÃO
 “Ensinando-os a observar todas as coisa” – isto é DISCIPULADO

1.1 - EXISTIMOS PARA CELEBRAR A PRESENÇA DE DEUS

*ADORAÇÃO*

“... Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás.” Mt 4:10


“ ... porque o Pai procura a tais que assim O adorem ... e é necessário que os que O adoram O adorem em
espírito e em verdade.” Jo 4:23,24

EXPRESSÕES DE CULTO
Compromisso – Rm 12:1,2 Orar – I Tm 2:1 Cantar – Ef 5:19
Ouvir a Palavra – Rm 10:17 Ofertar – I Co 16:1,2 Batismo – Rm 6:3,4
Ceia do Senhor – I Co 11:23-26 Meditar – Js 1:8

1.2 - EXISTIMOS PARA DEMONSTRAR O AMOR DE DEUS

*MINISTÉRIO OU SERVIÇO*

“Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” Jo 13:35
I Jo 3:16; Mt 25:34-40; Hb 13:16; Rm 12:13

O coração da igreja são nossos PEQUENOS GRUPOS. Cada membro precisa ser parte do outro.
“Ora, há diversidade de dons... e há diversidade de ministério, mas o senhor é o mesmo.” Co 12:4,5

1.3 - EXISTIMOS PARA COMUNICAR A PALAVRA DE DEUS

*EVANGELISMO*
“Para que agora a multiforme sabedoria de Deus seja manifestada por meio da igreja.” Ef 3:10

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“”Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como pois invocarão aquele em que não
creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar ? E como ouvirão se não há quem pregue.” Rm
10:13,14

POR QUE NOSSA IGREJA NUNCA DEVE PARAR DE CRESCER?

1. Porque Deus Ama as pessoas


“O Senhor (...) é paciente para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a
arrepender-se.” II Pe 3:9
II Co 5:14; Lc 15:3-10; Mt 9:12,13

2. Porque Deus nos ordena a ganhar pessoas


“... Sai pelos caminhos e valados, e obriga-os a entrar, para que a minha casa se encha.” Lc 14:23
“... e ser-me-eis testemunhas...” At 1:8

3. Porque É a vontade de Deus


“E não retendo a Cabeça , da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo
com o aumento concedido por Deus.” Cl 2:19
“(Jesus) edificarei a minha igreja”. Mt 16:18

Cremos que nossa igreja precisa crescer Grande (culto na igreja) e Pequena (GCEUS) ao mesmo
tempo.

“E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá
o fim”. Mt 24:14

QUAL É O MEU PAPEL NO EVANGELISMO

“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em
Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” At 1:8

O plano de Jesus para seus discípulos e para a expansão da igreja segue uma ordem:
 Jerusalém – “sua cidade” – o menor plano de Deus é uma cidade;
 Judéia e Samaria – “nossa nação” - estas duas capitais representavam a nação de Israel;
 Até os confins da terra – “o plano de Deus é universal” – Jesus morreu por todos.

“Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios
chegar a salvar alguns. Ora, tudo faço por causa do evangelho, para dele tornar-me co-participante. “ I Co
9:22,23

Alguns meios de evangelização:


 GCEU como ferramenta evangelística (evangelismo de relacionamentos - pequenos grupos)
 Evangelismo porta em porta
 Eventos de massa
 Evangelismo em praças, feiras, semáforos.
 Eventos (cantata, coral, teatro)

1.4 - EXISTIMOS PARA NOS REUNIRMOS COMO POVO DE DEUS

*COMUNHÃO*

Respondeu Jesus: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu
entendimento”. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: “Ame o seu
próximo como a si mesmo” Mt 22.37-39
“Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união! Sl 133.1
"Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o
Senhor lhes perdoou"- Cl 3:13

Uma marca de suma importância entre o povo de Deus é a marca relacional. O Novo testamento usa a
palavra “Koinonia” para expressar a maneira como os cristãos se relacionam uns com os outros. Este

20
relacionamento deve acontecer de forma sincera, transparente e sadia, buscando o bem do outro e
edificando-o enquanto juntos.
Entendemos que a benção de Deus se manifesta de forma plena quando seu povo está caminhando em
unidade.

A comunhão em unidade pode ocorrer de várias formas:


 Nos cultos;
 Na EBD;
 Nos grupos pequenos;
 Nos eventos da igreja.

Somos uma igreja que promovemos a comunhão e o cultivo espiritual através dos GCEUS. Um local de
pastoreio desenvolvimento espiritual.
“Entendemos que cada casa é uma extensão da igreja e cada cristão é ministro de Deus.”

Mas todos estes modos de nos reunirmos ainda nos permite esconder parte do que somos. O que queremos
é um relacionamento mais íntimo entre o povo de Deus, e por isso cremos que o discipulado um a um irá
proporcionar unidade.

Unidade é um assunto tão importante para Deus, que Jesus, antes de ser crucificado, passou um longo
tempo ministrando e intercedendo por seus discípulos e por todos nós, para que pudéssemos aprender e
receber o espírito de unidade, nos tornando um só com Ele e um só com outros. Fidelis Paixão
Unidade é uma ação coletiva, que tende a um único objetivo: coesão, integração e união. Não significa que
todos nos tornamos iguais, mas que diferenças desaparecem quando cada um abre mão do seu
“pensamento próprio” para caminhar junto numa mesma visão, num mesmo propósito com os demais, para o
cumprimento de metas estabelecidas pela liderança ou coletividade.

1.5 - EXISTIMOS PARA EDUCAR O POVO DE DEUS

*DISCIPULADO*

“Pelo que deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a maturidade.” Heb 6:1
“Antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.” II Pe 3:18
“E ele deu uns como apóstolos, (...) e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento
dos santos, para obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; até que cheguemos à unidade da
fé (...) à medida da estatura da plenitude de Cristo.” Ef 4:11-13

O CONCEITO BARNABÉ (Discipulado uma um)

Este é o conceito de apadrinhamento espiritual.


Pais espirituais são crentes maduros que cresceram e amadureceram na sua caminhada cristã e estão
prontos para investir no crescimento e amadurecimento de outros.
Discipulado um a um, onde o novo convertido e até o crente mais velho na igreja é acompanhado por um
mentor espiritual.
Não falamos aqui no âmbito de um ministério, mais no âmbito igreja.

Jesus mentoreou 12 discípulos.


 Destes 12, três eram mais íntimos.
Jesus os discipulou por meio das experiências. Ele pescou, orou, chorou e se alegou com seus discípulos.
Jesus ensinou através do exemplo.

O apóstolo Paulo pensava em termos de 4 gerações quando chamou Timóteo:


“Tome os ensinamentos que você (2ª ger) me ouviu (1ª ger) dar na presença de muitas testemunhas e
entregue-os aos cuidados de homens de confiança (3ª ger), que sejam capazes de ensinar outros (4ª ger)” –
2 TM 2.2

QUEM FOI BARNABÉ?

Barnabé é um herói cristão, dom de encorajamento"


Romanos 12:8 se é dar ânimo, que assim faça; (...) NVI
At 9.27  Então Barnabé, tomando-o consigo, o levou aos apóstolos, e lhes contou como no caminho ele vira
o Senhor e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus.   

21
At 11.20  Havia, porém, entre eles alguns cíprios e cirenenses, os quais, entrando em Antioquia, falaram
também aos gregos, anunciando o Senhor Jesus.   21  E a mão do Senhor era com eles, e grande número
creu e se converteu ao Senhor.   22  Chegou a notícia destas coisas aos ouvidos da igreja em Jerusalém; e
enviaram  Barnabé a Antioquia;  23 o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortava a
todos a perseverarem no Senhor com firmeza de coração;  24  porque era homem de bem, e cheio do
Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor. 25 Partiu, pois, Barnabé  para Tarso, em busca de
Saulo;   26  e tendo-o achado, o levou para Antioquia. E durante um ano inteiro reuniram-se naquela igreja e
instruíram muita gente; e em Antioquia os discípulos pela primeira vez foram chamados cristãos. 

Quem foi barnabé?


 O discipulador de Paulo;
 O consolidador de Paulo na igreja de Jerusalém;
 O companheiro de Paulo em boa parte do seu desenvolvimento ministerial;
 Uma pessoa que não julgou Paulo por seu passado obscuro;
 Um encorajador

Ser um Barnabé é ser um pai espiritual


Porque ter filhos?
 Cultivo espiritual;
 Legado;
 Discipulado um a um;
 Crescimento e maturidade espiritual.

2 – NOSSA VISÃO

2.1 - 10 igrejas em 10 anos (2014 - 2023)

O Projeto 10:10 nasceu em dezembro de 2013, onde o Senhor abrasou no coração da liderança desta igreja
o ímpeto de expandirmos a bandeira da Igreja Metodista Wesleyana por toda a cidade.
Temos como visão plantar esta igreja através da multiplicação de nossos GCEUS por toda a cidade e
utilizando esta ferramenta para estabelecer uma base de cultivo espiritual e evangelístico no bairro
pretendido.
O foco é ter uma igreja em cada macro bairro de São José dos Campos neste período de 10 anos, assim
estabelecendo estas bases para alcançar bairros adjacentes.
Um projeto desafiador que veio de encontro com o desejo de alguns membros desta liderança de abrir uma
congregação no bairro do parque Interlagos.
Bastaram apenas 3 meses para um ponto estar alugado e aberto para teste. Esta igreja nasceu do trabalho
de um GCEU plantado neste bairro e esta foi à ferramenta que o Senhor nos forneceu para abrirmos novas
congregações por toda cidade. No dia 4 de abril de 2014, oficialmente foi inaugurada a Igreja Metodista
Wesleyana do Parque Interlagos. Hoje contamos com 34 membros.
Em outubro de 2015, o Senhor nos surpreendeu com a oportunidade de abrir mais uma congregação, desta
vez em Jacareí. O Senhor providenciou um ponto em uma avenida com isenção do aluguel por 1 ano e meio.
A congregação foi inaugurada em 12 de fevereiro de 2016.

3. O PACTO DA MEMBRESIA

“Tendo recebido a Cristo como meu Senhor e Salvador, sido batizado e concordado com a
Declaração de Fé, com a estratégia e estrutura de nossa igreja, eu agora, dirigido pelo Espírito Santo
me sinto liderado a me unir à família cristã da Igreja Metodista Wesleyana. Fazendo isto, eu me
comprometo, diante de Deus e dos outros membros a fazer o seguinte:

3.1 - PROTEGER A UNIDADE DE MINHA IGREJA


 Por agir em amor com os outros 1 Co 13.7
 Por recusar maledicência (fofoca)
 Por seguir os líderes (existem membros com dificuldade de submissão)

“Assim, pois, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua.” Rm
14:19
“Ora, o Deus de constância e de consolação vos dê o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo
Cristo Jesus.” Rm 15:5

22
“Já que tendes purificado as vossas almas na obediência à verdade, que leva ao amor fraternal não fingido,
de coração amai-vos ardentemente uns aos outros.” I Pe 1:22
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim
de que ministre graça aos que a ouvem.” Ef 4:29
“Obedecei a vossos guias, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar
contas delas; e que o façam com alegria e não gemendo, porque isto não vos seria útil.” Hb 13:17

3.2 - COMPARTILHAR A RESPONSABILIDADE DE MINHA IGREJA


 Por orar pelo seu crescimento
 Por convidar os sem-igreja
 Por receber com carinho os convidados

“...à igreja ... sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações.” I Ts
1:1,2
“...sai pelos caminhos e valados e obriga-os a entrar, para que a minha casa se encha”.Lc 14:23
“Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu, para a glória de Deus.” Rm 15:7

3.3 - SUSTENTAR O TESTEMUNHO DE MINHA IGREJA


 Por frequentar assiduamente (confissão de Fé)
 Por viver de modo exemplar (Gl 5:22-23)
 Por entregar o dízimo regularmente (Fidelidade)
 Evangelizando

“Não abandonando a nossa congregação ... antes admoestando-nos uns aos outros.” Hb 10:25
“Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios
chegar a salvar alguns. Ora, tudo faço por causa do evangelho, para dele tornar-me co-participante. “ I Co
9:22,23

3.4 - SERVIR AO MINISTÉRIO DE MINHA IGREJA


 Por descobrir meus dons e talentos
 Em ser equipado pelo meu pastor e sua equipe para servir
 Para desenvolver um coração de servo

“Servindo uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme
graça de Deus.” I Pe 4:10
“E Deus deu ... alguns para pastores e mestres tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do
ministério, para a edificação do corpo de Cristo.” Ef 4:11,12
“Nada façais por contenda ou por vanglória ... cada um considere os outros superiores a si mesmo; Tende
em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus... que tomando a forma de servo”...Fl 2:3-5,7

Entendemos que existe um caminho para o crescimento e serviço na igreja do Senhor. Este fluxo é
representado
 Integração
 Teste de Dons
 Escola de Dons
 Teste em pelo menos 3 ministérios
 Servir a igreja (ministério)

Nossa ideia é montar um fluxo ministerial, onde cada novo convertido ou recebido na igreja passe por um
processo de integração. Este processo pode começar por duas portas de entrada. A primeira é o GCEU e a
outra é a Diplomacia (recepção da igreja)
Após esta acolhida inicial os novos receberão uma carta da diplomacia e posteriormente o contato e visita do
ministério de integração.
Se o novo chegou através de um GCEU, ele será acompanhado por este GCEU, mas caso tenha entrado na
igreja via Diplomacia, o ministério de integração irá encaminha-lo para o GCEU mais próximo, onde ocorrerá
seu primeiro cuidado pastoral.
O ministério de integração também acompanhará o novo até que ele desperte o desejo de se tornar membros
da igreja (batismo, adesão ou transferência), e passe pelo curso de integração.
Este período de integração levará pelo menos 4 meses para que o novo decida se esta é a igreja ao qual ele
deseja adotar. Um período de namoro para que ambas as partes se conheçam. Durante o curso de
integração o novo realizará um teste de dons para prévio direcionamento de qual ministério ele se encaixa.

23
No momento em que a porta do novo ministério se abre, a porta do ministério de integração se fecha para
esta pessoa e o cuidado ministerial do novo passa a ser de responsabilidade do ministério que o acolheu.
O novo será encaminhado para a Escola de Dons para desenvolvimento teórico e no ministério escolhido o
desenvolvimento prático. Nenhum ministério é definitivo, pois acreditamos ser importante um teste para
certificação se aquele é realmente o dom desta pessoa.
A Escola de Dons irá proporcionar ao novo o treinamento em pelo menos 3 dons que sejam manifestos. Num
período de 4 em 4 meses o novo passará pelo treinamento teórico e pratico daquele dom, até que conclua
estas 3 etapas e possa se identificar qual a melhor área onde ele poderá servir ao corpo de Cristo.

OS 5 CÍRCULOS DE COMPROMISSO

4. ESCOLA DE DONS

O conceito da Escola de Dons é o projeto que oferecerá a todos os membros e novos que chegarem a igreja
de se capacitarem para exercerem seu ministério no corpo de Cristo.

Como acontecerá esta Escola

1ª Fase

Aulas teóricas (Aplicada a toda a igreja semanalmente - EBD)


Objetivo – oferecer conhecimento e entendimento acerca da estrutura da igreja e dos dons espirituais para
que a pessoa tenha oportunidade de desenvolver seu ministério.

Aulas práticas (aplicada por grupo de dons semanalmente)


Objetivo – trazer uma visão prática e ampla do que cada indivíduo pode realizar no ministério através do seu
dom recebido por Deus.

24
Ministérios base
Integração Louvor Família Pastoral/Dirigente Evangelismo/Missões
Diplomacia Dança e teatro Infantil Presbíteros Ação social
GCEU Mídia e arte Visual Jovens Diáconos Intercessão
Educação Cristã Adolescentes Patrimônio Cura e Libertação

2ª fase

Encaminhamento a pratica do dom e do serviço cristão


 Desenvolver os dons acompanhado pelo líder e o barnabé de cada ministério dentro da igreja;
 Desenvolver os dons através dos GCEUS;
 Desenvolver os dons nas novas congregações plantadas pela cidade.

Refazer o teste de dons


 Treinamento do 2º dom após 4 meses de trabalho prático
 Treinamento do 3º dom após mais 4 meses

A estratégia de nossa igreja é manter a movimentação das pessoas em direção ao centro por encorajá-las a
fazerem compromissos pessoais e espirituais. Após concluídos os 5 círculos, a pessoa volta a etapa inicial
para ajudar outros a alcançarem o mesmo objetivo.

3. MINISTÉRIO DE APOSTOLADO

Temos como objetivo capacitar equipes para plantio de igrejas em toda a cidade que serão denominadas
como “Ministério Apostolado”.

Esta equipe contará com 15 integrantes que serão itinerantes nas igrejas plantadas na cidade.
A proposta é primeiramente plantar 1 GCEU e trabalhar para sua multiplicação. Após um período de 3 a 4
meses de multiplicação do GCEU, avaliado sua estabilidade e desenvolvimento deste GCEUS, e em seguida
abrimos uma nova congregação.
Nesta nova congregação frequentarão a equipe apostólica e mais os membros dos dois GCEUS.
O papel da equipe é identificar potenciais lideres, encaminha-los para as aulas teóricas na Escola de Líderes
e depois treina-los na pratica na igreja local, assim formando nativos daquela região da cidade.
Após 1 ano à 1 ano e meio esta equipe migra para uma nova congregação para efetuar o mesmo trabalho de
consolidação.
Entendemos que o cuidado em montar esta equipe irá nos garantir resultados expressivos no futuro.

A composição da equipe é esta:


 15 pessoas – os ministérios relevantes
1 - Dirigente
4 - Louvor (violão, batera, 2 vocais)
4 - Gceu
2 - Integração e Diplomacia
1 - Casais
1 - Infantil
1 - Educação
1 - Jovens

25
CAPÍTULO 5

DONS ESPIRITUAIS

1 - POR QUE DEVEMOS APRENDER SOBRE OS DONS ESPIRITUAIS?


 1 Coríntios 12:1-7
- Devemos conhecer os dons espirituais.
 1 Timóteo 4:14
- Devemos usar os dons espirituais.
 1 Pedro 4:10
- Nós somos responsáveis por eles.

O Espírito Santo derramando dons


Batismo no Espírito (João 20.20);
Batismo com o Espírito ou com fogo (Atos 2.1-4);

Dons espirituais:
 Romanos 12;
 1 Coríntios 12;
 Efésios 4;
 1 Pedro 4; 1 Coríntios 13-14; 1 Coríntios 7 e Efésios 3.

Romanos 12 menciona os seguintes dons espirituais:


1 - Profecia (pregação, declaração inspirada)  
2 - Serviço (ministério)  
3 - Ensino (comunicação de princípios bíblicos)  
4 - Exortação (estímulo à fé, encorajamento)  
5 - Contribuição (doação, generosidade)  
6 - Liderança (autoridade, governo, administração)  
7 - Misericórdia (simpatia, consolo, bondade)

1 Coríntios 12 adiciona:
1 - Sabedoria (conselho sábio, palavra sábia)  
2 - Conhecimento (falar com propriedade)  
3 - Fé (crer na intervenção divina)  
4 - Cura (sarar mágoas e doenças físicas)  
5 - Milagres (realização de grandes feitos)  
6 - Discernimento de espíritos (percepção espiritual)  
7 - Línguas (falar em línguas nunca aprendidas)  
8 - Interpretação de línguas (tradução compreensiva)  
9 - Administração (governo, presidência, liderança)
10 - Apóstolo (plantio de Igrejas)
11 - Socorro

Efésios 4 adiciona:
1 - Evangelista (missionário, pregador da salvação em Cristo)  
2 - Pastor (ministrar ao povo de Deus)
Há outros dons mencionados no NT:
21o. Celibato (continência, abstinência sexual)  
22o. Pobreza voluntária (desprendimento material)  
23o. Martírio (submissão ao sofrimento)  
24o. Hospitalidade (alegria em receber pessoas)  
25o. Missões (amor dedicado a outras culturas)
26o. Intercessão (oração, súplicas e louvor) 
27o. Libertação (batalha espiritual)  

Por quanto tempo temos um dom?

26
 Depois de ter recebido um dom espiritual, devemos partir do pressuposto que é para a vida toda, é
claro que há exceções
 “Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.” (Rm 11.29)
 Ex: Paulo e o dom de missionário

Perigo da projeção dos dons


 É um erro de esperar que todos os cristãos tenham aquilo que apenas pessoas com um determinado
dom possuem.
 Cristãos que têm o dom de evangelismo têm a tendência de exigir um envolvimento evangelístico da
forma como eles o fazem.
 A diferenciação impede que o ensino sobre dons seja usado como desculpa par o comodismo, a falta
de compromisso e a desobediência.
 Ex.: mesmo que você não tenha o dom de evangelismo, você não está isento da responsabilidade de
testemunhar da sua fé.

Mesmo as pessoas que não têm dom de evangelista não estão isentas da responsabilidade de testemunhar
da sua fé.

Os dons precisam ser desenvolvidos


 “Por esta razão, torno a lembrar-lhe que mantenha viva a chama do dom de Deus que está em
você...” (2 Tm 1.6)
 Participe de cursos para ajudar você a crescer
 Continue adquirindo experiência nesta área
 Deixe-se avaliar por outros cristãos
 Deixe Deus trabalhar continuamente em sua vida.

Esteja aberto para mais dons


 Não pense que a descoberta dos seus dons é um processo acabado
 E se Deus quiser lhe dar novos dons?
 Alguns acreditam que ao nascer de novo o cristão já recebe todos os dons - depois é só “descobrir”
 Outros defendem que a qualquer momento Deus dá

Três categorias diferentes do de dons


 Muitos grupos cristãos dividem os dons em diferentes categorias
– dons entre os que deixaram de existir com o fim da era apostólica e os que existem ainda
hoje
– dons “motivacionais”, “inspiradores” e “funcionais”, etc
 Contudo a Bíblia não ensina nenhuma destas categorizações

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Quando usamos esta categorização trinitária devemos evitar o erro de achar que os diferentes dons
são doados pelas diferentes “pessoas da divindade”
Como se o Pai fosse o doador dos dons “verdes”, o Filho dos “vermelhos”, e o Espírito dos “azuis”

Buscar dons espirituais não significa fazer só o que nos convém.

2 - DESCOBRINDO OS DONS - COMO VOCÊ PODE DESCOBRIR OS SEUS DONS?

Dons Manifestos
 Dons que você já usou muitas vezes
 Que já foram confirmados
 Se você assumir alguma responsabilidade na igreja deve ser nesta área

Dons Latentes
 Aqueles com os quais você deveria fazer experiências e testes agora
 Descubra se um deles faz parte, de fato, do seu conjunto de dons
 Se houver uma oportunidade de realizar uma tarefa em que esses dons serão usados, aceite o
trabalho.

O que tem de ser feito:


 Cada tarefa é composta de outras determinadas tarefas
 Anote os detalhes que fazem parte dessa tarefa
 Cuidado para não ficar sobrecarregado, trate sempre desses assunto de maneira bem clara

Descrição das Tarefas


Dons e tarefas devem combinar:
 O que tem que ser feito
 cada tarefa é composta de outras tarefas;

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 Qual a instrução necessária (preparo)
 Que tipo de treinamento é necessário;
 Dons espirituais esperados
 Quais dons executam aquela tarefa;
 Habilidades esperadas
 Existe algum tipo de habilidade natural útil para a realização da tarefa;
 A quem se dirigir
 Em caso de duvidas, quem pode orientar;
 Duração da tarefa
 As tarefas não podem ser por tempo indeterminado;

CATEGORIA 1: A ÁREA VERDE

Esses dons estão relacionados principal, mas não exclusivamente, com a revelação de Deus na criação.
Essa é a razão principal por que dons dessa categoria são encontrados frequentemente fora do contexto
cristão. Mas, no momento em quer nós as usamos para o Reino de Deus, eles se transformam em dons
“espirituais”.

1 - Criatividade Artística
Esse dom capacita cristãos a usar sua habilidade artística de tal forma que a igreja seja edificada por meio
dela.

Tarefas prováveis
• Mímica
• Grupo de teatro
• Coreografia
• Decorar ambientes
• Elaborar panfletos
• Composição de músicas, etc...
Perigos
• Supersensibilidade
• Não aceitar críticas
• Fazer para se autopromover e não para a glória de Deus
• “Idolatrar” os “grandes artistas”
Dicas para desenvolver o dom
• Se possível dirija sua vida profissional e estudantil nesta área
• Procure conhecer pessoas que exercem atividades criativas
• Invista bastante tempo na parte artesanal do processo do desenvolvimento artístico

2 - Habilidade Manual
Esse dom capacita cristãos a usar sua habilidade manual de tal forma que a igreja seja edificada por meio
dela.

Tarefas prováveis
• Manutenção / conservação
• Construção
• Pintura
• Jardinagem
• Costura
• Ajuda aos irmãos e vizinhos, etc...
Perigos
• Achar que este dom não é espiritual
• Sentir complexo de inferioridade
• Praticar este dom somente como profissão ou no círculo de amigos e não na igreja
Dicas para desenvolver o dom
• Observe o trabalho dos outros
• Deixar-se instruir pelos mais experientes
• Teste seu dom em várias áreas
• Ofereça para colocar em prática, de forma consciente, a sua habilidade na igreja
• Oriente outros cristãos que não tem esse dom
• Pratique o dom oferecendo ajuda

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3 - Generosidade
Esse dom capacita cristãos a investir seus bens materiais para o Reino de Deus com alegria e Generosidade,
muito além dos dízimos e ofertas.

Tarefas prováveis
• Tesoureiro
• Comissão de finanças
• Apoio aos missionários
• Sustento de obreiros
• Ação social
• Ajuda em crises, etc.
Perigos
• Praticar o dom em escala menor quando está em crise
• Dar dinheiro sem objetivo
• Falta de planejamento
• Achar que dar dinheiro é suficiente e não fazer mais nada
• Receber muito de Deus e ficar com o dinheiro para si
Dicas para desenvolver o dom
• Conheça bem os projetos que apoia
• Conheça as pessoas que você ajuda
• Fique atento às necessidades que outros não enxergam
• Ajude projetos que sem a sua ajuda não seriam viáveis, etc...

4 - Hospitalidade
Esse dom capacita cristãos a manter sua casa aberta e receber, de forma calorosa, pessoas que necessitam
de hospedagem e alimentação.

Tarefas prováveis
• Liderar retiros
• Diplomacia
• Hospedar pessoas
• Trabalho com jovens
• Intercâmbio de igrejas
• Ceder casa para estudos, etc...
Perigos
• Praticar este dom de forma extrema que faça a família sofrer
• Tendência a projeção de dons
• Achar que outros não os trataram bem, quando simplesmente não tem o dom da hospitalidade
Dicas para desenvolver o dom
• Comunique à liderança de sua igreja que você está disposto a receber e alimentar visitas em sua
casa
• Avalie se um grupo de estudo poderia reunir-se em sua casa. Você não precisa, necessariamente ser
o líder, e sim ser um bom anfitrião

5 - Conhecimento
Esse dom capacita cristãos a descobrir, coletar, armazenar e formular informações e idéias que são
Importantes para o bem da igreja.

Tarefas prováveis
• Escritor
• Trabalho teológico
• Estudos bíblicos
• Preparação de palestras
• Planejamento a longo prazo
• Pesquisas sobre desenvolvimento de igrejas, etc...
Perigos
• Acumular conhecimento sem se preocupar com sua utilidade prática para a edificação da igreja
• Pessoas com esse dom tem a tendência ao orgulho porque normalmente sabem mais que as outras
• Ficar no seu “mundinho”
Dicas para desenvolver o dom
• Investir tempo com outros cristãos no estudo da bíblia

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• Coletar dados que são importantes para o desenvolvimento da igreja
• Monte um arquivo de idéias, para trabalhar com regularidade
• Ocupe-se com técnicas de desenvolvimento de idéias

6 - Misericórdia
Este dom capacita cristãos a, por meio de ações práticas demonstrar empatia para com aqueles que estão
com problemas físicos, emocionais ou psíquicos.

Tarefas prováveis
• Visita a enfermos
• Oração intercessora
• Trabalho com marginalizados
• Aconselhamento
• Trabalho com deficientes
• Ação Social, etc.
Perigos
• Ver o mundo de forma negativa por serem extremamente sensíveis
• Reagir a casos isolados, sem se preocupar em descobrir a causa da miséria
• Tachar os outros de “desumanos”
Dicas para desenvolver o dom
• Ficar atento aos que necessitam de ajuda
• Apoiar outros ministérios com este dom
• Se possível faça um treinamento sobre aconselhamento
• Muitos necessitados procuram alguém que tão somente os ouça

7 - Música
Esse dom capacita cristãos a usar um instrumento musical, ou sua voz, para a glória de Deus e a edificação
de outros.

Tarefas prováveis
• Ministério de louvor
• Coral
• Evangelismo
• Visita a doentes
• Organização de culto
• Evangelismo de rua, etc...
Perigos
• Achar que não precisa ensaiar porque tem o dom
• Tendência ao orgulho por “aparecer” bastante
• Ser considerado bom em outras áreas
• Nem toda pessoa que tem o dom da música, é também um bom líder de louvor

8 - Organização
Esse dom capacita cristãos a entender os objetivos para áreas específicas do ministério e elaborar planos
eficientes para alcançar esses objetivos.

Tarefas prováveis
• Organizar retiros
• Liderança de grupos de trabalho
• Distribuição de tarefas
• Organização de biblioteca
• Planejamento de edificação de igreja
• Comissão de construção
• Organização de eventos
Perigos
• Tendência a simplesmente “fazer coisas”
• Esquecer que Deus deu para a edificação do Corpo de Cristo e usar somente para seu ganho
pessoal
• Tendência de colocar tudo nos seus próprios moldes
• Impedir visionários a alavancar a obra de Deus
Dicas para desenvolver o dom
• Ficar atento com sua vida espiritual

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• Experiências sobrenaturais podem dar o equilíbrio necessário
• Participe de seminários que ajudem a desenvolver o seu dom
• Trabalhe com um cronograma definido para aproveitar melhor o tempo
9 - Pobreza voluntária
Esse dom capacita cristãos a renunciar a bens materiais para adotar um estilo de vida adequado aos pobres
de sua comunidade.

Tarefas prováveis
• Missão transcultural
• Trabalho com mendigos
• Refúgio para desabrigados
• Trabalho comunitário, etc...
Perigos
• Julgar outros cristãos que têm um nível de vida mais elevado
• Deus não concedeu este dom para que torne um fim em si mesmo
• Procure o objetivo prático que Deus quer
• Pratique o dom de forma concreta
Dicas para desenvolver o dom
• Passe vários dias ou semanas em comunidades simples
• Entre em contato com grupos religiosos que vivem em um ideal de pobreza
• Visite países com um nível de vida mais baixo - e viva um tempo em relacionamento íntimo com as
pessoas de lá

10 - Sabedoria
Esse dom capacita cristãos a ajudar pessoas a aplicar conhecimentos existentes a situações específicas.

Tarefas prováveis
• Aconselhamento
• Aconselhamento na área de dons
• Seminários
• Solução de conflitos
• Trabalho de ensino
• Planejamento estratégico para igreja
Perigos
• Como são muito procuradas tem o perigo de se tornarem “gurus”
• Não se apresentarem como tutores de outros cristãos
• Dar liberdade para que os outros comentam erros
Dicas para desenvolver o dom
• Ocupe-se no estudo de casos diferentes
• Aprenda a aplicar princípios em casos diversos
• Desenvolva técnicas para fazer perguntas corretas
• Não dê respostas prontas, ajude os outros a encontrá-las

CATEGORIA 2: A ÁREA VERMELHA

Esses dons estão relacionados com a pregação do evangelho e com ajudar pessoas a crescerem na fé.
Essa é a razão principal por que nessa categoria encontramos os dons que capacitam as pessoas a
exercerem vários papéis de liderança na igreja.

11 - Apóstolo
Esse dom capacita cristãos a serem reconhecidos como líderes espirituais por diversas igrejas.

Tarefas prováveis
• Fundação de igrejas
• Planejamento a longo prazo
• Missão transcultural
• Assessoria de igrejas
• Tarefas além da igreja local
Perigos
• Alguns cristãos com esse dom não tem suficiente equilíbrio espiritual e possuem lacunas na doutrina

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• É de suma importância que façam parte de uma comunidade na qual não exerçam nenhuma função
de liderança
• Perigo de se tornar “guru”
• Dinheiro, sexo, poder
Dicas para desenvolver o dom
• Estudar 1 Tm 3.1-7
• Faça contato com outros cristãos que têm esse dom
• Seja bastante flexível em relação ao lugar onde morar

12 - Aconselhamento
Esse dom capacita cristãos a servir outros por meio da consolação, exortação e encorajamento, de modo que
eles experimentem ajuda e cura.

Tarefas prováveis
• Ministério de aconselhamento
• Aconselhamento sobre dons
• Encontro de novos cristãos
• Visita aos doentes
• Trabalho nos presídios
• Trabalho com marginalizados
• Aconselhamento familiar, etc...
Perigos
• Sobrecarregar a si e a família
• Por causa da empatia podem perder a clareza e a severidade
• Envolverem-se demais com os problemas dos outros
• Perder a liberdade pessoal e familiar
Dicas para desenvolver o dom
• Estude salmos e preste atenção na mudança de ânimo das pessoas que querem viver com Deus
• Com base no livro de Jó, estude como você pode lidar com pessoas que estão sofrendo
• Lembre-se que você também necessita de aconselhamento

13 - Evangelização
Esse dom capacita cristãos a comunicar o evangelho a não-cristãos de tal forma que estes encontrem a fé e
se tornem membros responsáveis da igreja.

Tarefas prováveis
• Pregação
• Visitação
• Trabalho de rádio
• Aconselhamento
• Missão transcultural
• Trabalho com marginalizados, etc...
Perigos
• Agir como vendedor
• Além de levar as pessoas a aceitarem Jesus, devem fazer também com que assumam compromisso
com a igreja.
• As pessoas com este dom têm a maior tendência da projeção de dons
Dicas para desenvolver o dom
• Una-se a um grupo que evangelize com regularidade
• Se não houver um grupo na sua igreja, organize um com primeiramente com outras pessoas que
Deus também deu este dom.
• Leve as pessoas a praticar a evangelização

14 - Ajuda
Esse dom capacita cristãos a colocar suas próprias capacidades a serviços de outros cristãos, de modo que
estes possam usar seus próprios dons de modo mais eficaz.

Tarefas prováveis
• Diminuir a carga
• Apoiar líderes
• Ajudar em mudanças
• Serviço de Telefone

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• Secretaria
• Portaria, etc...
Perigos
• Não confundir com a patologia “sindrome da ajuda”
• Não deve ser usado de forma exagerada
• Cuidado para não fazer outros cristãos dependentes
Dicas para desenvolver o dom
• Pergunte aos líderes de sua igreja: o que posso fazer por você?
• “Ajuda” pode ser praticada em diversas áreas
– digitar, lavar roupa, pintar, organizar arquivos, cuidar da correspondência, redigir discursos
• Procure desenvolver suas habilidades naquelas áreas onde a sua ajuda é requerida.

15 - Liderança
Esse dom capacita cristãos a estabelecer objetivos para a igreja, e comunicá-los aos outros de tal forma que
trabalhem voluntariamente para alcançar esses alvos.

Tarefas prováveis
• Pastor
• Presidente de igreja
• Supervisor de área
• Liderar culto
• Planejamento a longo prazo
• Líder de Ministério, etc.
Perigos
• Isolamento espiritual
• Acham que não precisam prestar contas à ninguém
• Holofotes (dinheiro, sexo e poder)
• Dificuldade em manter a humildade
Dicas para desenvolver o dom
• Estudar de forma aprofundada o que a Bíblia diz a respeito de liderança espiritual
• Estude os personagens bíblicos como Abrão, José, Moisés, Davi, Elias, Eliseu, Paulo, etc.
• Leia biografias de grandes líderes
• Concentre seu ministério em descobrir novos líderes

16 - Missionário
Esse dom capacita cristãos a usar seus outros dons em um contexto cultural diferente.

Tarefas prováveis
• Missão transcultural
• Trabalho com marginalizados
• Fundação de igrejas
• Missões com imigrantes, etc
Perigos
• Envolver-se tanto com outros povos e esquecer de transmitir o evangelho.
• Praticar esse dom envolve – mais do que todos os outros – todas as áreas da nossa vida, como por
exemplo a vida familiar e a vida profissional.
• A pessoa com esse dom deve analisar muito bem os relacionamentos duradouros que assume.
Dicas para desenvolver o dom
• Procure fazer contatos com estrangeiros, convide-os para a sua casa
• Pense em desenvolver esse dom onde há maior necessidade
• Não se limite a um povo ou localidade
• Pense em desenvolver esse dom entre os “povos não alcançados”

17 - Serviço
Esse dom capacita cristãos a reconhecer onde algo deve ser feito e colocar-se à disposição para o serviço.

Tarefas prováveis
• Trabalho braçal
• Hospitalidade
• Cuidar do espaço das reuniões
• Buscar pessoas ou coisas
• Ministério de cd´s, fitas, etc

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• Jardinagem
• Preparar refeições
• Digitação
• Cuidar de crianças, etc.
Perigos
• Tirar o trabalho dos outros
• Fazer com que outros se tornem dependentes
• Ser explorado por outros cristãos
• Condenar os outros que não têm a mesma disposição (que não têm o dom do serviço)
Dicas para desenvolver o dom
• Esse dom pode manifestar-se em diversas áreas – procure aumentar seu desempenho na área que
você está envolvido
• Se você possui esse dom comunique à sua liderança – diga que tipo de serviço você está disponível
e não perca a paciência se não for chamado de imediato.

18 - Pastoral
Esse dom capacita cristãos a assumir, a longo prazo, responsabilidade pessoal e espiritual pelo bem de um
grupo de cristão.
Tarefas prováveis
• Pastorear
• Liderança de grupos familiares
• Integração de novos cristãos
• Aconselhamento na área de dons
• Culto para crianças
• Trabalho com jovens
• Treinamento de cooperadores, Etc
Perigos
• Tendência de se fechar no “grupinho”
• Estar pouco aberto para novos membros
• Pastores com esse dom têm dificuldade em liderar uma igreja com mais de 150-200 membros.
Porque eles querem manter contato próximo com todos.
Dicas para desenvolver o dom
• Ajude outras pessoas a descobrir seus dons e colocá-los em prática
• Se você dirigir um grupo procure caminhos para que esse grupo possa se multiplicar
• Faça cursos e estude sobre aconselhamento, pois o dom pastoral e o dom de aconselhamento são
“parentes”

19 - Celibato
Esse dom capacita cristãos a viverem felizes sem um cônjuge para, desta forma, poderem servir melhor ao
Reino de Deus.

Tarefas prováveis
• Visto que o dom do celibato serve para exercer os outros dons de forma mais eficiente, pode-se,
teoricamente, exercer qualquer tarefa com esse dom.
• Principalmente as tarefas que requerem um grau de flexibilidade tão grande que muitas famílias não
conseguem se adaptar
Perigos
• Pressão para casar-se. Se alguém descobre que tem esse dom não deve ceder a esta pressão
• Dificuldades de relacionamento não têm relação com esse dom
• Ter o dom e não reconhecer faz a pessoa pensar que tem algo errado com a sua vida
• Não estão imunes a tentações na área sexual.
Dicas para desenvolver o dom
• Diga diariamente a si mesmo:
– “Esse é o meu dom espiritual”
• O reconhecimento faz com que nosso ministério frutifique muito mais
• Descubra outros cristãos que têm esse dom e como eles aprenderam a viver com ele

20 - Ensino
Esse dom capacita cristãos a comunicar verdades relevantes para a saúde da igreja, de tal maneira
que outros aprendam.

Tarefas prováveis

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• Grupos familiares
• Professor de EBD
• Curso de discipulado (batizandos)
• Seminários
• Estudos bíblicos
• Treinamento de cooperadores, etc

Perigos
• Os que ensinam serão “julgados de forma mais severa” do que outros (Tiago 3.1)
• Por isso, deve ser exercido com muita responsabilidade
• Transmitir conceitos de forma excepcional e não praticar o que ensinam
• Não preparar a aula
Dicas para desenvolver o dom
• Planeje conscientemente bastante tempo para o estudo e preparo
• Por toda a vida continue sendo um “estudante”
• Ocupe-se de forma intensa com métodos de interpretação da Bíblia.
• Leia livros sobre pedagogia, didática e comunicação

CATEGORIA 3: A ÁREA AZUL

Os dons listados na área azul demonstram o poder sobrenatural de Deus. Muitos deles transcendem as leis
naturais de modo a mostrar o poder de Deus sobre a criação e servir às pessoas que não poderiam ser
ajudados de uma maneira natural.

21 - Libertação
Esse dom capacita cristãos a ajudar pessoas que sofrem com opressões demoníacas a experimentarem
libertação.

Tarefas prováveis
• Ministério de libertação
• Ministério de oração por oprimidos
• Eventos de evangelização
• Trabalho com marginalizados
• Aconselhamento
• Missão transcultural, etc
Perigos
• Tendência de ver demônio em tudo
• Envolvimento excessivo com demônios
• Conversas com demônios
• Tentar expulsar pela “própria força”
Dicas para desenvolver o dom
• Trabalhe com pessoas mais experientes que você
• Observe e questione: Por que você agiu dessa forma?
• Peça a Deus que lhe dê o dom de discernimento de espíritos e/ou trabalhe junto com alguém que
tenha esse dom
• Esteja sempre coberto por um grupo de oração
• Use a “Armadura de Deus” (Efésios 6.11-17)

22 - Discernimento
Esse dom capacita cristãos a discernirem se um determinado comportamento tem origem divina, humana ou
demoníaca.

Tarefas prováveis
• Ministério de libertação
• Conselho de igreja
• Ministério da pregação
• Planejamento a longo prazo
• Aconselhamento
• Trabalho com marginalizados
• Eventos de evangelização
Perigos

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• Praticar o dom de forma dura e sem amor
• Medo de confrontar as pessoas com a verdade
• Ver defeito em tudo
• Cuidado com o “espírito de crítica”
• Lembre-se: VOCÊ ESTÁ SUJEITO A ERROS
Dicas para desenvolver o dom
• Um pré-requisito indispensável para a prática desse dom é um profundo conhecimento bíblico
• Deixe os outros avaliarem seu julgamento
• Esforce-se para exercer o seu dom com muita sensibilidade e amor
• Sempre que você praticar o seu dom peça a Deus que lhe dê sensibilidade

23 - Fé
Esse dom capacita cristãos a discernir a vontade de Deus para o desenvolvimento futuro do ministério com
um grau incomum de confiança.

Tarefas prováveis
• Líder de grupo de oração
• Planejamento a longo prazo
• Liderança de igrejas
• Missão transcultural
• Fundação de igrejas
• Presidente de igreja, etc
Perigos
• Ver os outros como bitolados e limitados (projeção de dons)
• Alguns não estão em condições de admitir que seus objetivos e “visões” não se concretizam
• Não saber ouvir críticas
Dicas para desenvolver o dom
• Registre minuciosamente as respostas de oração
• Esforce-se para lidar melhor com as críticas
• Procure relacionar-se com outras pessoas que têm esse dom
• Cuidado com os exageros
• Estude os personagens da Bíblia que tinham esse dom: Abraão, José, Moisés, Elias, Eliseu, Samuel.

24 - Cura
Esse dom capacita cristãos a servir como instrumentos por meio dos quais Deus restaura a saúde de
pessoas doentes sem o uso dos meios da medicina.

Tarefas prováveis
• Ministério de oração
• Ministério de oração pelos doentes
• Visita a doentes
• Aconselhamento, etc.
Perigos
• Se você não foi curado é porque falta fé”
• Esse ensino pode levar pessoas ao desespero
• Excluir a medicina
• Falar que Deus vai curar quando Ele não disse isso
Dicas para desenvolver o dom
• Não desanimar quando alguém não é curado por meio das suas orações
• As vezes há um período que não acontece curas, aproveite esse tempo para reflexão, aprendizado,
oração e crescimento pessoal
• Anote as experiências que você tem em oração pelos doentes
• Procure orar em equipe

25 - Interpretação
Esse dom capacita cristãos a reproduzir numa língua conhecida uma mensagem que alguém apresentou em
línguas.

Tarefas prováveis
• Ministério de oração
• Grupos onde se ora em línguas
• Batalha espiritual

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• Vigílias, etc
Perigos
• Usar esse dom de forma leviana
• Não deveria ser usado esse dom em grandes reuniões, a não ser que já tenha sido confirmado em
um grupo pequeno
Dicas para desenvolver o dom
• Sempre que um cristão falar em línguas em público, peça para que Deus lhe dê a interpretação.
• Se o dom de línguas não é praticado em sua igreja, de vem em quando visite reuniões em que você
terá oportunidade de exercer esse dom.
• Converse com algum cristão que já tenha uma larga experiência

26 - Milagres
Esse dom capacita cristãos a servirem como instrumentos por meio dos quais Deus realiza obras poderosas
que rompem as leis da natureza.

Tarefas prováveis
• Missão transcultural
• Batalha espiritual
• Ministério de oração, etc
Perigos
• Usar esse dom como se fosse show
• Autopromoção
• Exagerar ao dar testemunho
Dicas para desenvolver o dom
• Analisar bastante a forma de transmitir esses milagres
• Quanto mais precisos e sensatos forem os relatos, melhor!

27 - Oração
Esse dom capacita cristãos a orar por determinados assuntos durante extensos períodos de tempo e, em
maior medida do que outros, receber respostas às suas orações.

Tarefas prováveis
• Ministério de Intercessão/Oração
• Intercessão por pedidos bem concretos
• Liderança de vigílias de oração
• Ministério de oração em eventos
• Grupos de oração
• Batalha espiritual
Perigos
• Colocar um peso nos outros cristãos, fazendo com que fiquem de consciência pesada
• Ficar apenas orando quando é necessário agir
Dicas para desenvolver o dom
• Faça um controle - tenha um caderno para anotar os motivos de oração e as orações respondidas
• Tenha um horário predeterminado no dia, em que você se dedica à oração.
• Defina certas épocas do ano em que você jejua e ora por um período de tempo mais longo
• Providencia em sua casa um lugar específico para a oração

28 - Profecia
Esse dom capacita cristãos a comunicar uma mensagem de Deus para o seu povo por meio do Espírito
Santo.

Tarefas prováveis
• Eventos de evangelização
• Trabalho com marginalizados
• Aconselhamento
• Missão transcultural
• Planejamento a longo prazo
• Cultos
• Pregação
Perigos
• A pessoa que tem o dom de profecia não está acima de toda crítica
• Os profetas devem ser testados pela Palavra de Deus (1 Co 14.29)

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• Pessoas que têm esse dom há pouco tempo têm dificuldades em saber reconhecer a quem se
destina a mensagem deles; se alguém específico, à sua igreja ou a um outro grupo
Dicas para desenvolver o dom
• Se você não tem muita experiência, então apresente – de preferência de forma escrita – a cristãos
experientes que tem o dom do discernimento.
• Procure adquirir um conhecimento bíblico sólido
• Ocupe-se com os acontecimentos da sociedade do seu tempo. Quanto mais informado você estiver,
melhor Deus poderá usá-lo para falar de forma objetiva para uma determinada situação específica.

29 - Disposição para o Sofrimento


Esse dom capacita cristãos a sofrer pela sua fé mantendo uma disposição alegre e vitoriosa.

Tarefas prováveis
• Intercessão
• Missão transcultural
• Trabalho pioneiro, etc
Perigos
• Esperar também daqueles que não têm esse dom que eles corram grandes riscos (projeção dos
dons)
• Esperar que todos continuem tão felizes quanto eles ao passarem por tribulações
• Não confundir com a patologia “complexo de mártir”
Dicas para desenvolver o dom
• Um do maiores problemas para as pessoas com esse dom vem dos seus amigos: eles podem
(porque querem o seu bem) tentar impedir que se exponham a situações perigosas
• Preste muita atenção para que o seu relacionamento com Deus seja nutrido de forma intensiva.
Isso desencadeará grandes reservas de força em você, também nos tempos de sofrimento.

30 - Línguas
Esse dom capacita cristãos a usar uma língua que não aprenderam, tanto nas suas orações pessoais quanto
publicamente.

Tarefas prováveis
• Ministério de intercessão/Oração
• Batalha espiritual
• Vigílias
• Consagrações, etc
Perigos
• Falar em línguas faz parte daqueles dons espirituais que são mais “projetados”. Quem tem esse
dom , tem a impressão de que falar em línguas e natural, que às vezes diz aos outros: “Isso você
também pode”.
• Alguns grupos que consideram o falar em línguas como prova do “batismo com o Espírito Santo”
questionam o poder espiritual daqueles que não tem esse dom.
Dicas para desenvolver o dom
• Pratique esse dom com freqüência, principalmente no seu tempo pessoal de oração
• Muitos cristãos relatam experiências positivas ao usar esse dom na batalha espiritual

3 - O QUE É O TESTE DE DONS

1º passo: Coloque-se diante de Deus em oração


 Quer realmente descobrir os seus dons
 Este não é um assunto que você poder resolver em uma hora.
 Você deve fazer a Deus a pergunta:
“O que o Senhor está querendo me mostrar com isso?”
 Esteja aberto a novas ideias.
2º passo: Esteja disposto a colocar os seus dons em prática
 Os dons existem para ser usados para uma determinada tarefa
 Quem está realmente interessado em descobrir os seus dons deveria antes estar disposto a usá-los
na edificação da igreja.
 Ex: o homem que queria o dom de cura para experimentar a sensação de ver alguém ser curado por
meio da sua oração

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3º passo: Informe-se a respeito dos dons
 Estude o que a Bíblia diz sobre o tema
 Estude livros sobre dons
 Fale com pessoas do seu grupo familiar
 Conheça mais de perto pessoas que têm dons, participe de outros seminários, etc.
 A falta de informações é um grande problema da Igreja atual (Os 6.3; Mt 22.29).

4º passo: Descubra o que lhe dá satisfação


 “Ministério só é ministério se trouxer sofrimento” - esta é uma mentira do diabo
 Ex.: Líder de criança que não suportava criança
 Será que Deus chamou esta mulher parar esta tarefa?
 A irmã sofre, o pastor sofre, a igreja sofre e Deus também sofre

5º passo: Experimente o mais que puder


 Talvez você tenha o dom de evangelismo, ou até mesmo o dom de cura, como pode ter certeza se
nunca colocou em prática
 Se você tem o dom de contribuir e nunca o praticou, também não descobriu se tem alegria em dar
regularmente um parte da sua renda a outra pessoa ou instituição (não estamos falando de dízimo e
ofertas, este Dom vai muito além disto).

6º passo: Avalie de maneira honesta a sua eficiência


 Se você pensa ter o dom de evangelista e se esforça em exercer, mas mês após mês ninguém é
alcançado...
 Será que você tem esse Dom?
 Se você tem o dom de cura, pessoas vão ser curadas... Você concorda?
 A auto-avaliação em relação aos dons é um passo que não pode ser ignorado no processo de
descoberta dos dons!

7º passo: Busque a opinião de outras pessoas


 Há cristãos que tem 100% de certeza de que Deus lhes deu um determinado Dom
 Oram intensivamente a respeito (este tipo de oração é uma de suas ocupações favoritas)
 Estão dispostas a usar os seus dons (seja ou não oportuno numa determinada situação)

Explicar o teste e Aplicar o teste

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