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LEITURA PÚBLICA E PROMOÇÃO DA LEITURA

DIRECÇÃO REGIONAL DO ALENTEJO


ENSINO RECORRENTE – CONCELHO DE BEJA

CURSOS DE EDUCAÇÃO EXTRA-ESCOLAR

ANO LECTIVO 2005/2006


LEITURA PÚBLICA E PROMOÇÃO DA LEITURA

“Um livro é feito de uma árvore... Dá-se uma vista de olhos e ouve-se a voz de
outra pessoa – talvez alguém que já tenha morrido há milhares de anos.
Através dos milénios, o autor está a falar, com clareza e silêncio, dentro da
nossa cabeça, directamente para nós. A escrita foi talvez a maior das
invenções humanas, ligando as pessoas, cidadãos de épocas distantes que
nunca se chegaram a conhecer. Os livros quebram as cadeias do tempo,
provam que os seres humanos são capazes de exercer a magia.”

CARL SAGAN, COSMOS

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INTRODUÇÃO

Com o advento e desenvolvimento de novas tecnologias, brotaram


vozes proféticas que anunciaram a morte do livro. Do mesmo modo que a
televisão não neutralizou a rádio e o cinema, o hipertexto não substituirá o
contacto com o impresso. Os acontecimentos e mudanças, na sociedade
actual, operam-se a um ritmo célere, sem isso significar que o passado,
presente e futuro não mantenham entre si uma comunhão e articulação.
O hábito leitural em Portugal nunca adquiriu estatuto cultural, como
noutros países, que ainda não o perderam. Com o melhoramento dos índices
de escolaridade, pensou-se que era legítimo e automático que a leitura
passasse a constituir uma prática dos portugueses. Os números não
corroboram as expectativas, mas também ditam que são os adultos quem
menos desfruta do convívio com os livros.
O Alentejo é certamente uma das regiões de Portugal onde a
divergência entre a população e a leitura se faz sentir de forma mais marcante.
Trata-se de uma região do interior do país que só recentemente viu
substancialmente melhoradas as vias de comunicação com os grandes centros
urbanos do litoral, tradicionalmente povoada sob a forma de pequenos
aglomerados populacionais dependentes de pólos agrícolas (influentes e, por
isso, centralizadores, fechados sobre si próprios, alimentados intencionalmente
num isolamento e numa elevada dependência dos patrões e proprietários
agrícolas).
A população alentejana acabaria, assim, por não experimentar, durante
décadas, qualquer oportunidade de acrescer os seus níveis de instrução ou
mesmo de aceder aos mais elementares, acabando por ver penetrar em suas
casas os livros escolares dos filhos algumas décadas depois, mas mantendo,
com o livro em si, uma relação de muito pouca proximidade. Este factor
influenciou igualmente a relação dos seus descendentes com a leitura, sendo
muito frequente observar hoje em dia (mesmo entre os mais jovens e com
níveis de instrução incomparavelmente mais elevados que os dos seus pais e
avós) práticas de leitura impostas mais pela necessidade escolar do que por
vontade própria de enriquecimento pessoal ou profissional, ou mesmo por puro
lazer.

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A constatação desta realidade conduziu à elaboração do projecto Leitura


Pública e Promoção da Leitura, uma espécie de “pedagogia da leitura” que tem
como principais objectivos a promoção e a valorização da leitura, criar o gosto
e o hábito pela leitura no público adulto, convictos de que o livro, sendo um
meio de alcançar o conhecimento, é também um repositório da herança
cultural.
Ao intervir neste campo, procuraremos partir do modo de sentir e agir
dos formandos, evitando, dessa forma, a imposição de modelos sociais e
culturais desajustados da realidade; contribuindo-se assim para a valorização
da identidade cultural local (saberes e criatividade), bem como para a
valorização da auto-estima dos formandos - promovendo-os como sujeitos
activos e participantes na comunidade em que estão inseridos.
Afinal, não são os livros “uns mestres mudos que ensinam sem fastio,
falam a verdade sem respeito, repreendem sem pejo, amigos verdadeiros,
conselheiros simples; e assim como à força de tratar com pessoas honestas e
virtuosas se adquirem insensivelmente os seus hábitos e costumes, também à
força de ler os livros se aprende a doutrina que eles ensinam. Forma-se o
espírito, nutre-se a alma com bons pensamentos; e o coração vem, por fim, a
experimentar um prazer tão agradável (…)?” (Padre António Vieira, Obras
Completas)

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BENEFÍCIOS PESSOAIS E SÓCIO-CULTURAIS DA LEITURA

Ler é um acto que se reveste de grande importância a nível pessoal,


social e cultural. Contrariamente à ideia que se lhe associa, ler pode ser uma
acção colectiva, em detrimento do acto solitário. É um acto que enriquece o
pensamento, intensifica as emoções, estimula o sonho, a imaginação e a
criatividade. Desenvolve-nos também a capacidade crítica, aumenta os níveis
de informação e constitui uma forma de participação activa na sociedade. É
ainda vantagem da leitura o facto de nos permitir ser colectâneos de todas as
gerações e membros de uma memória cultural. Todos estes benefícios da
leitura não lhe conferem exclusividade, numa sociedade onde proliferam outros
meios, mas, indubitavelmente, também não se lhe pode conferir esquecimento
e alheamento.
Durante bastante tempo, considerou-se que o texto era a entidade
principal. Porém, a relação entre o texto e o leitor deve ser vista no sentido
bilateral, para que a compreensão do fenómeno seja mais abrangente. Outrora,
poucos sabiam ler e os que sabiam eram privilegiados por terem acesso à
cultura. As consequências do iletrismo dos antepassados eram escassas, se se
comparar com as limitações pessoais e sociais que invadem hoje um sujeito
iletrado. De qualquer modo, neste projecto o que se pretende valorizar não é
apenas saber ler, mas a leitura como uma prática com vários benefícios.
De entre um leque vasto e de difícil sistematização, apontam-se quatro
tipologias para se justificar a excelência da leitura: dimensão informativa,
formativa, socializadora e lúdica. Apesar de compartimentadas, estas quatro
dimensões da leitura interligam-se e implicam-se mutuamente.
A dimensão informativa, de carácter mais funcional, é a mais
vulgarizada na sociedade em que se vive. Nos primórdios, a informação era
transmitida oral, pictórica ou não-verbalmente. Com o passar do tempo, foi
possível alargar os conhecimentos graças à existência e reprodução de livros.
Hoje, a vida moderna é indissociável da leitura de carácter mais utilitário. É
necessário ler para dar resposta às actividades básicas de integração social; é
necessário ler para preencher um formulário, para ver televisão, para ler o
jornal, para consultar uma lista telefónica, para se manter actualizado, para

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usar o computador, para, tão simplesmente, ler um bilhete ou uma carta que se
recebeu ou até para circular num grande edifício… Longa seria a lista de
enunciações dos benefícios da leitura com fins informativos, uma vez que se
vive numa sociedade complexa, tecnologicamente avançada, em que tudo está
tão longe e tão perto, caso se saiba usar a capacidade de leitura. No entanto, é
sobre as três outras dimensões que mais incide este projecto, ou seja, sobre os
benefícios pessoais e sócio-culturais da leitura.
Do ponto de vista pessoal, uma das grandes vantagens da leitura é a
sua dimensão formativa, que passa pelo aperfeiçoamento intelectual,
linguístico e, simultaneamente, o aperfeiçoamento do pensamento. A leitura
pode tornar-se num óptimo veículo de enriquecimento de vocabulário, de novas
estruturas de frases e de novos contextos vocabulares. Lendo por vontade e
por gosto, o formando vê também melhoradas algumas capacidades relativas à
leitura, como é o caso da fluência, compreensão e crítica. O que
posteriormente se reflecte a nível do seu desempenho na vida activa, na sua
capacidade de conceptualização e reflexão, na sua qualidade como leitor e
como utilizador de uma língua (que faz parte do imaginário cultural do país e da
região em que vive).
Ler um livro não é apenas dialogar com a história, é também ouvir as
palavras, saboreá-las, senti-las, apropriar-se delas e do seu universo de
referência. Este efeito, que passa também pela sensação do prazer, não se
obtém facilmente numa leitura rápida, mas numa leitura calma, reflectida e
intencional.
Outro dos benefícios da leitura formativa é o aperfeiçoamento do
formando como pessoa, ou seja, a intervenção a nível da construção e/ou
melhoramento de uma personalidade. Através da leitura, os formandos e
leitores, no geral, podem aprender a explorar possibilidades e considerar
opções, valorizar a diferença, estabelecer relações, definir quem são e no que
se podem tornar, ser mais autónomos, menos passivos, mais ágeis e com mais
defesas.
Outra dimensão relevante da leitura é a sociabilizadora, na medida em
que ela permite uma reflexão sobre tudo o que nos rodeia e uma ligação à
memória colectiva. O acto de ler é uma experiência sempre renovada onde se
podem encontrar outros padrões, valores e modos de pensar e agir, que

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podem ou não ser semelhantes aos nossos, podem ou não ser aceites por nós.
O contacto com vários modelos vai conduzir a um alargamento das
perspectivas acerca da vida e acerca dos outros. A aceitação da alteridade e a
maior abrangência da capacidade de conhecer, compreender e lidar com os
outros é incontestavelmente uma das delícias da leitura. Vive-se numa
sociedade em que cada vez se deve dar mais lugar à diferença e o livro
permite que nos tornemos participantes em histórias que não a nossa; histórias
que se recolhem dessa leitura, pedaços do outro que é diferente de nós.
Ler é ainda ser colector de várias gerações. Entrar no domínio da leitura
pode significar conhecer outras mentalidades, outras épocas tão distantes que
só o livro pode fazer aceder. Uma obra é memória, é uma forma de se ter
acesso à herança cultural. Sendo conhecedor da sua cultura actual e da
legada, o sujeito vê-se mais enraizado e consciente enquanto membro de uma
memória colectiva. Quanto mais este usufruir daquilo que lê e conhece, maior
será a qualidade da sua intervenção na sociedade como alguém activo, crítico
e dinâmico.
A leitura pode assumir também uma dimensão lúdica. Vive-se numa
época dominada por um ritmo, por vezes vertiginoso, em que há pouco lugar
para a concentração e recolhimento, dois requisitos exigidos pela leitura. Para
além disso, a variedade de escolhas para ocupação dos tempos livres abriu o
seu leque de tal forma que urge ser-se selectivo para bem ocupar os tempos
de lazer. Precisamente por causa de toda esta envolvência é que a leitura
lúdica pode e deve estar ao dispor dos formandos, como forma de evasão e de
alienação de uma ambiência fervorosa, movimentada, dominada pela rapidez
dos acontecimentos. A leitura permite uma sensação de liberdade, de evasão e
distanciamento dos constrangimentos do quotidiano. Mergulhando noutras
experiências, a consciência fica liberta para se reunir a outra realidade num
universo fictício, conferindo ao sujeito liberdade e criatividade.
A leitura é grandiosa e deve ser valorizada pela sua dimensão
informativa, formativa, sociabilizadora e lúdica, uma vez que fomentar o hábito
de leitura é propiciar aos formandos um maior conhecimento, mais imaginação,
autonomia, espírito crítico, e uma maior consciência de si e dos outros.
Ao Ensino Recorrente e à Educação Extra-escolar, cabe o papel
fundamental de contribuir para o processo de mudança social, formativa e

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cultural que se quer ver implementado, numa perspectiva de educação


permanente. Tendo em conta que educar é durante toda a vida, e que partilhar
vivências e transmitir saberes se enquadram nos objectivos da educação
permanente, o presente projecto procurará, acima de tudo, valorizar o potencial
desta faixa etária, uma vez que o material humano em causa é uma fonte
inesgotável de experiências, vivências e sabedoria acumuladas ao longo da
vida, qual livro recheado de ensinamentos preciosos guardados durante tantos
anos na memória, porque a vida não lhes permitiu um lugar na escola.
Por essa mesma razão, este projecto será sempre um projecto “em aberto”,
um espaço de encontro de ideias e saberes feito de pedacinhos de vida, das
memórias e das expectativas de cada um dos formandos.

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ESTRATÉGIAS E ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO DA LEITURA

Depois destas considerações, apresentam-se algumas sugestões de


estratégias e actividades que podem aproximar os formandos da leitura. Uma
vez aproximados do livro, os benefícios são vários e o hábito pode instalar-se,
em maior ou menor grau.
Não seria possível esgotar aqui as estratégias susceptíveis de levar ao
gosto e amor pela leitura, porque cabe a cada formador seleccionar, restringir,
personalizar e criar as estratégias adequadas ao conjunto de formandos que
tem à sua disposição. É, todavia, sempre importante que o formador
estabeleça objectivos significativos de aprendizagem que norteiem a selecção
das actividades e mostrar a leitura como uma actividade interessante, válida e
útil.
No caso específico, a maioria dos formandos tem pouco recheio
bibliográfico nas suas casas, e embora exista uma Biblioteca na localidade
onde vivem, têm dificuldades em se deslocar até lá. É, por isso, importante que
o formador angarie livros e faculte o acesso dos formandos a eles,
sensibilizando desde logo os mesmos a participarem nas acções a serem
desenvolvidas nesse sentido. Para o formando “mergulhar” na leitura, deve ser-
lhe oferecida uma variedade de materiais impressos, sendo que a escolha
desse material deve ser o mais ajustada possível às necessidades e interesses
dos formandos: conhecer os formandos, a sua história de vida, com o objectivo
de lhes oferecer uma continuidade nos seus valores, gostos e referências
pessoais, pode ser o primeiro passo para os conduzir a uma leitura mais
profunda e de maior qualidade.
O tempo para ler (ou a falta dele) é um dos motivos mais evocados para
a ausência da prática leitural, o que parece, no entanto, também um argumento
demasiadamente generalizado, uma vez que se passa tanto tempo com outras
actividades de lazer. De qualquer modo, cabe ao formador contornar esse
problema, criando para o efeito espaços de leitura ininterrupta. O que é
importante é que não se constranja o formando com questões temporais e se
respeitem os ritmos individuais de cada um. Tempo para compreender e tempo
para saborear são exigências de leitura.

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Para além de exigir tempo, a leitura exige também condições de espaço


físico. Se há quem leia em qualquer lado e de qualquer maneira, também há
quem precise de algum “conforto” para ler. Nesse sentido, o formador deve
estar atento às condições do espaço envolvente (tipo de mobiliário, falta de luz,
excesso de barulho, etc) e procurar proporcionar aos formandos um espaço
“apetecível” para a leitura.
O formador deve organizar os momentos de leitura de acordo com o
tempo de cada sessão e as particularidades do grupo de formandos. Podem
ocorrer momentos de leitura mais livre e espontânea, assim como se podem
elaborar projectos de leitura. Um projecto desta índole engloba três momentos:
antes, durante e depois da leitura. Antes de ler deve ocorrer a motivação para o
que vai ser lido e a antecipação de hipóteses para o que vai ocorrer. Devem-se
ainda prestar algumas informações sobre o texto, contexto, autor, etc. Depois
de se efectuar a leitura, verifica-se a compreensão, revêem-se as ideias
principais e procede-se à “valorização interpretativa”, isto é, o formando traduz
o conteúdo para a sua vida real e expressa-se face ao que leu.
Em grupo, os formandos podem ler e debater acerca do que leram. Esta
situação leva-os a compreender melhor as ideias do texto e fomenta-lhes o
espírito crítico, ao terem de defender a sua opinião; ou, simplesmente,
proporciona-lhes momentos mais calmos de troca de impressões, sentimentos
e opiniões face ao que se leu. Além disso, a leitura em voz alta pelos
formandos e, sobretudo pelo formador, é um meio destes captarem o ritmo,
entoação e emoção de quem lê. É também um meio do formador mostrar
fruição e intimidade com os livros e de, consequentemente, contagiar os
auditores.
Importa ainda referir que as estratégias e actividades propostas partem
do pressuposto que os formandos não são (nem podem ser) entendidos como
meros “objectos” de acção, mas sim estarem cada vez mais envolvidos no
“processo de aprendizagem” que a leitura de livros implica, participando de
forma activa nas actividades propostas pelo formador e nas acções a serem
desenvolvidas.

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QUADRO-SÍNTESE DE OBJECTIVOS E ESTRATÉGIAS/ACTIVIDADES

OBJECTIVOS ESTRATÉGIAS/ACTIVIDADES

. Através de questões temáticas (ex: a saúde, a cidadania, o mundo do trabalho, histórias de


vida), levar os formandos a reflectirem sobre a importância da escrita e da leitura.
. Sensibilizar os formandos para a importância
e para o prazer da palavra, do livro e da . Relacionar a leitura com as vivências dos formandos (experiências, interesses e gostos).
leitura.
. Partir de uma situação concreta (ex: uma receita culinária) para a chamada “escrita criativa”,
levando os formandos a tornarem-se eles próprios produtores e transmissores de saberes.

. Familiarizar os formandos com as diferentes formas que a leitura assume (livros, jornais,
revistas, sites na Internet).
. Promover o contacto dos formandos com os
livros.
. Angariar livros e facultar o acesso dos formandos aos mesmos (com o apoio da Biblioteca
Municipal de Beja).

. Proporcionar tempo e espaço para a leitura. . Criar condições de espaço físico (sonorização e iluminação) propícias à leitura.

. Articular momentos de leitura livre e individual com momentos de leitura em voz alta e
leitura a par.

. Coordenar os momentos de leitura. . Proporcionar a troca de ideias e opiniões (debate em grupo) tendo por base ou pretexto as
leituras efectuadas e a sua relação com as vivências pessoais dos formandos.

. Elaborar projectos de leitura (ex. A Hora do Conto, da Poesia… ).


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. Acentuar a complementaridade entre . Articular livro, imagem e som, utilizando audiovisuais e multimédia.
suportes documentais.

. Acções de divulgação do livro e do autor (colóquios, encontros, debates, exposições,


concursos de poesia).
. Desenvolver actividades de promoção e
. Acções de incentivo à leitura (recolha de músicas, provérbios e ditados populares;
difusão da leitura.
organização de eventos em datas comemorativas (Natal, Carnaval, …); idas à Biblioteca e ao
Cine-Teatro Pax-Júlia; sensibilização para certas datas efemérides (Dia Mundial do Livro, da
Poesia, do Idoso; atribuição do Prémio Nobel, …).

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Muitas de outras estratégias e actividades serão implementáveis. Estas


foram algumas de entre as possíveis, sempre alvejando que o formando
encontre um motivo para ler, melhore a sua competência de leitura, encontre
um sentido na leitura, confirme a sua validade e utilidade em contexto colectivo
e individual, sinta necessidade de ler e consiga fruir a intimidade dos livros.
Palavras, que se transformam em ideias, para fazerem voar a
imaginação, palavras que comovem os sentidos e acendem o desejo de
conhecer e pensar. Tudo isto pode acontecer quando abrimos um livro.
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PROPOSTA DE CARGA HORÁRIA

2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

BEJA I
2H 2H
(BAIRRO
(15.00/17.00) (15.00/17.00)
SOCIAL)
2H
(14.30/16.30)
PENEDO 2H 2H
GORDO (19.00/21.00) (14.30/16.30)
2H
(19.00/21.00)

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IDENTIFICAÇÃO

DADOS BIOGRÁFICOS

Nome: Ana Maria Marques Barbas


Data de Nascimento: 22 de Janeiro de 1973
Naturalidade: Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia
Morada: Praceta José António Carocinho Nº 12 1º D, 7800-389 Beja
Telefone: 96 48 22 150

FORMAÇÃO ACADÉMICA

Licenciatura em Filosofia, Ramo de Formação Educacional, na Faculdade


de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Curso de Especialização em Ciências Documentais – variante Bibliotecas,


Arquivo e Documentação, na Universidade Moderna, Pólo de Beja.

SITUAÇÃO PROFISSIONAL

Professora profissionalizada, a leccionar a disciplina de Filosofia, na Escola


Secundária Diogo de Gouveia.

SERVIÇO DISTRIBUÍDO

6 horas lectivas

Beja, 21 de Outubro de 2005

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