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RESUMO
A proposta desse artigo é a abordagem e análise de obras do artista franco-chinês Yan-Pei
Ming como imagens que pretendem a simulação da compreensão de significados contidos
nas alegorias da morte a partir de conteúdos que fazem parte da realidade contemporânea.
Para tanto, o entendimento da morte na contemporaneidade, bem como de suas
representações na arte, é necessário para análise das obras escolhidas do artista.
PALAVRAS-CHAVE
Morte; Arte Contemporânea; Vanitas; Yan-Pei Ming.
ABSTRACT
The aim of this article is the approach and analysis of works of the Franco-Chinese artist
Yan-Pei Ming as images intended to simulate the understanding of meanings contained in
the allegories of death from contents that are part of contemporary reality. Therefore, the
understanding of death in contemporary times, as well as its representations in art, is
necessary for the analysis of the artist's chosen works.
KEYWORDS
Death; Contemporary art; Vanitas; Yan-Pei Ming.
A MORTE
Georges Bataille, em seu livro L'érotisme, de 19571, define a morte como um dos
interditos que regem a construção da sociedade, opondo-se ao tempo regular e à
ordem. O cadáver, segundo o autor, é um rasgo na organização do tempo profano –
regido pelo trabalho e pelos interditos, revelando heterogeneidades, contradições e
abjeções. O período de decomposição do defunto e de corrupção da carne perturba
a ordem e as normas, como descreve o geógrafo Yi-fu Tuan, em seu livro Paisagens
do medo, de 1979, referindo-se a estruturas de repulsa frente ao cadáver em
diversas culturas. O autor, que estudou os medos no passado e no presente, seus
significados e suas diversas faces, faz uma reflexão sobre um tema que interpela o
ser humano. Segundo ele, na cultura tradicional chinesa, o comportamento
imprevisível do cadáver é temoroso. Do instante da morte até o sepultamento
estabelece-se um período de perigo, no qual o defunto é objeto de cautela e medo,
mesmo por seus entes próximos.
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luto, soma-se uma nova atitude: “O que era proibido é hoje em dia recomendado. Já
não convém exibir o desgosto, nem sequer ter o aspeto de quem o experimenta”
(ARIÈS, 1975, p. 176)2. Assim, a morte se tornou um tabu que, somado ao horror à
efemeridade, fizeram com que sua existência passasse a ser algo a se recusar com
veemência.
A MORTE E A ARTE
Existe um elo indissociável entre arte e a morte desde a antiguidade. São inúmeros
os monumentos fúnebres desde os primórdios das civilizações. Podemos citar
alguns exemplos, como as construções megalíticas pré-históricas, os túmulos reais
egípcios ou os sarcófagos romanos. No entanto, esta breve enumeração, que
poderia ser completada com uma infinidade de outros exemplos, não deve transmitir
a noção de que a ligação da morte com a arte se concretizou apenas através da arte
tumular. As representações pictóricas da morte são tão ou mais antigas que as
referidas construções e consolidaram-se no nosso imaginário desde que o homem
começou a criar imagens. A própria tradição do retrato, como sugere a Lenda do
Nascimento da Pintura, está profundamente ligada a iminência da morte. Essa
conexão torna-se explícita, por exemplo, com o uso do retrato realista romano
através da modelação de rostos e produção de túmulos e sarcófagos com estátuas
jacentes. Eram também habituais as máscaras funerárias de cera, denominadas
imagines (palavra romana que significa imagem, fantasma).
MARCATO, Amanda Mazzoni; ZAGO, Renata Cristina de Oliveira Maia. Arte contemporânea chinesa
e a representação da morte, In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 28, Origens, 2019, Cidade de Goiás. Anais [...] Goiânia:
Universidade Federal de Goiás, 2019. p. 2105-2116.
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Esta prática do retrato funerário estendeu-se pela Idade Média. Contudo, neste
período, e até antes dele, surgem temáticas que em prol da religião instauram a
morte como um acontecimento visual recorrente. As imagens de Cristo crucificado, o
martírio de santos, as representações do inferno e mais tarde as representações do
triunfo da morte e de danças macabras são alguns dos exemplos dessas temáticas.
Uma outra temática relevante para este artigo, na qual se propõe enfoque peculiar,
que surge com particular força nos séculos XV e XVI, é a representada pelas
vanitas: figurações pictóricas dos nossos prazeres em vida acompanhados de uma
lembrança de que apesar da nossa acumulação de riqueza e da nossa vaidade a
morte é o destino final que nos une a todos4.
MARCATO, Amanda Mazzoni; ZAGO, Renata Cristina de Oliveira Maia. Arte contemporânea chinesa
e a representação da morte, In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 28, Origens, 2019, Cidade de Goiás. Anais [...] Goiânia:
Universidade Federal de Goiás, 2019. p. 2105-2116.
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Segundo Tadeu Ribeiro (2017), as exposições Vanitas, Meditations on Life and
Death in ContemporaryArt, organizada em 2000 nos Estados Unidos e C’est la vie!
Vanités de Caravagge à Damien Hirst, de 2010, na França, e Natureza Morta/Still
Life, de 2004-2005, no Brasil, retomam a noção das vanitas para pensar possíveis
articulações com a arte contemporânea. Segundo Ana Paula Witeck (2012), em seu
artigo intitulado Vanitas contemporânea: um possível novo apelo do tema, de 2012,
as apropriações contemporâneas das vanitas acionam questões diferentes daquelas
pensadas pela igreja católica a partir do século XVI: no lugar da moral cristã, as
vaidades apontadas pelos artistas contemporâneos voltaram-se à sociedade de
consumo, “à dominação coletiva sofrida pela atual sociedade, ocidental e capitalista,
subjugada e manipulável por aqueles que comandam o sistema econômico-social,
através da dependência das mercadorias produzidas por eles” (2012, p.1). A
incessante busca pela beleza, pela juventude e pela aquisição de bens marca a
dinâmica do consumo desenfreado que rege os desejos em nossa atual sociedade;
neste contexto, obras como a de Hirst podem ser lidas como uma irônica
constatação deste processo.
A obra For the Love of God (2007), de Damien Hirst (Figura 1), veicula um evidente
diálogo com os crânios astecas decorados e com os crânios das pinturas religiosas
e clássicas representações de diversas épocas do chamado memento mori – uma
máxima latina que alude à morte certa de todos os viventes. Ele escolheu o material
diamante para cobrir toda a peça por diversas razões. Primeiramente, seu brilho
transcendental, depois a ideia de eternidade dos diamantes, estabelecendo uma
clara oposição entre vida-brilho/claridade-imortalidade e morte-escuridão.
MARCATO, Amanda Mazzoni; ZAGO, Renata Cristina de Oliveira Maia. Arte contemporânea chinesa
e a representação da morte, In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 28, Origens, 2019, Cidade de Goiás. Anais [...] Goiânia:
Universidade Federal de Goiás, 2019. p. 2105-2116.
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dentes foram retirados e limpos por um dentista e o restante serviu para o molde das
32 placas de platina que hoje compõe a obra. Em seguida, Bentley e Skinner,
renomados joalheiros reais, terminaram de realizar seu trabalho incrustando os 8601
diamantes na peça, com um destaque para uma massiva pedra de 1106,18 quilates
na fronte, diamante este, inclusive, que sozinho custou mais de 4 milhões de libras.
O detalhe desse grande diamante foi inspirado pelo personagem Tharg the Mighty,
figura poderosa que controla o universo, oriunda dos quadrinhos 2000 AD, lidos pelo
artista na infância.5
Figura 1: Hirst, Damien – For the Love of God, 2007. Platina, diamantes e dentes humanos, 17,1 x
12,7 x 19 cm. Coleção particular. Imagem: Prudence Cuming Associates © Damien Hirst and Science
Ltd. All rights reserved, DACS 2012. Fonte: Site do artista. Disponível em:
http://www.damienhirst.com/for-the-love-of-god Acesso em: 20 jul. 2019.
MARCATO, Amanda Mazzoni; ZAGO, Renata Cristina de Oliveira Maia. Arte contemporânea chinesa
e a representação da morte, In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 28, Origens, 2019, Cidade de Goiás. Anais [...] Goiânia:
Universidade Federal de Goiás, 2019. p. 2105-2116.
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Deste modo, Hirst propõe uma obra atemporal, que o sistema artístico
contemporâneo transforma em mercadoria em um contexto de luxo para uma
burguesia que rejeita e sempre rejeitou a morte ao longo da história; uma vaidade
posta por um cinismo social.6 Artistas como Damien Hirst não encaram seus crânios
de maneira moralizante, mas como tantos outros artistas contemporâneos,
considera que a finitude da vida permeia nossas relações sociais.
A iconografia das vanitas surge com enorme força nos anos 1980, como aparece em
pelo menos três exposições, mencionadas anteriormente. Outros artistas
contemporâneos trataram de modo complexo as vanitas e sua tradição pictórica. De
acordo com os curadores da exposição "C'est la vie! Vanités de Caravage à Damien
Hirst", o revival das vanitas relaciona-se a três questões fundamentais: o surgimento
da AIDS, que parece ecoar o terror das grandes pestes; as guerras genocidas do
século XX, fotografadas, filmadas e expostas em todo o seu horror; e, finalmente, o
catastrofismo ecologista, com sua ameaça constante do fim. Obras como a de
Wahrol, por sua vez, parecem redefinir a morte como um fenômeno midiático,
reduzindo-a a um elemento a mais da corrente consumista e parece querer apontar,
através da repetição constante, que a morte se tornou um produto tão massificado
quanto a sopa Campbells ou a Mona Lisa.
O artista chinês Yan Pei-Ming desenvolve em sua pintura uma série de imagens
vinculadas aos crânios e à morte, pintando uma humanidade morta e viva de
cabeças, real ou imaginárias, apontando que “quando faço um rosto, ele diz, ele é
completamente autônomo e não representa um rosto específico, eu trabalho no anti-
retrato" (DAYDÉ, 2010, p. 237, tradução nossa). Ming tem interesse no crânio na
mesma lógica da desfiguração, como em Crâne (2004) (Figura 2). Ele apresenta no
conjunto de autorretratos chamado Selfportrait at Four Ages (Figuras 3 e 4) quatro
telas onde é retratado em diversos momentos de sua vida, o que se relaciona e se
MARCATO, Amanda Mazzoni; ZAGO, Renata Cristina de Oliveira Maia. Arte contemporânea chinesa
e a representação da morte, In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 28, Origens, 2019, Cidade de Goiás. Anais [...] Goiânia:
Universidade Federal de Goiás, 2019. p. 2105-2116.
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contrapõe com a iconografia da morte que, tradicionalmente, exibe apenas as três
idades do homem.
Aqui, porém, Ming oferece quatro pinturas com a presença do crânio; o primeiro na
fase da infância, o segundo na idade adulta (com olhar severo que contrasta com o
rosto inexpressivo da tela anterior), um terceiro ao qual a cabeça do artista está
deitada horizontalmente como na mesa de um necrotério e, na última tela, apenas o
crânio inconsciente. Nas telas, apenas o rosto do artista é reconhecido e o resto do
corpo não aparece, enfatizando o fluxo do tempo pelos traços e expressões
destacadas pelas faces.
Sua obra se confronta com a lenda dos Três Mortos e dos Três Vivos, que aparece
do século XIII ao século XV, acompanhando poemas fúnebres, se constituindo como
a narrativa de três jovens nobres que encontram três mortos horrendos e lhes
contam seus feitos passados, porém não encontram a figura da Morte, mas “os três
mortos não são almas deste mundo ou viajantes do além; eles encarnam a parte
material do homem quando este não existe mais, representando a própria morte”
(BLUM, 1996, p. 283).
Trata-se de um confronto que Yan Pei-Ming tem após a morte de seu pai, pois
reflete que o próximo a morrer será ele. Com a transformação do cadáver em
esqueleto temos ferramentas para pensar a brevidade da vida humana,
questionamento relacionado ao dos Três Mortos e dos Três Vivos, cujo cadáver
representa a própria morte e a ausência total de vida e humanidade (BLUM, 1996, p.
283).
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grande escala, retratos de figuras políticas ou ideológicas, como Mao, o papa João
Paulo II, Barack Obama e Vladimir Putin, além de ícones culturais como Marilyn
Monroe, Michael Jackson, Bruce Lee e Picasso, bem como apropriações de
imagens de obras icônicas da história da arte ocidental como a Monalisa, de
Leonardo da Vinci, Os fuzilamentos de três de Maio, de Goya; Almoço na relva, de
Manet; entre outros.
Figura 2. Pei-Ming, Yan – Crâne, 2004. Óleo sobre tela, 150 x 150 cm. Coleção particular. Fonte: Site
Artsy [Leilões]. Disponível em: https://www.artsy.net/artwork/yan-pei-ming-crane Acesso em: 20 jul.
2019.
MARCATO, Amanda Mazzoni; ZAGO, Renata Cristina de Oliveira Maia. Arte contemporânea chinesa
e a representação da morte, In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 28, Origens, 2019, Cidade de Goiás. Anais [...] Goiânia:
Universidade Federal de Goiás, 2019. p. 2105-2116.
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Figura 3. Pei-Ming, Yan – Selfportrait at Four Ages, 2006. Óleo sobre tela, 100 x 100,3 cm cada tela.
Coleção particular, Nova Iorque e Galleria Massimo de Carlo, Milão. Fonte: Site Sotheby’s [Leilões].
Disponível em: http://www.sothebys.com/en/auctions/ecatalogue/lot.568.html/2015/contemporary-art-
day-auction-n09421 Acesso em: 20 jul. 2019.
Figura 4. Pei-Ming, Yan – Selfportrait at Four Ages, 2006. Óleo sobre tela, 100 x 100,3 cm cada tela.
Coleção particular, Nova Iorque e Galleria Massimo de Carlo, Milão. Fonte: Site Sotheby’s [Leilões].
Disponível em: http://www.sothebys.com/en/auctions/ecatalogue/lot.568.html/2015/contemporary-art-
day-auction-n09421 Acesso em: 20 jul. 2019.
MARCATO, Amanda Mazzoni; ZAGO, Renata Cristina de Oliveira Maia. Arte contemporânea chinesa
e a representação da morte, In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 28, Origens, 2019, Cidade de Goiás. Anais [...] Goiânia:
Universidade Federal de Goiás, 2019. p. 2105-2116.
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Nas práticas artísticas contemporâneas, a relação entre os artistas e a temática da
morte pode aparecer de diferentes maneiras. A arte pode fornecer uma maneira
monitorada e controlada de estar em contato com nossos maiores medos e
mistérios, ocupando, dessa forma, um papel central na conexão humana com o
horror, através de sua mediação e estetização. Considerando a dificuldade em lidar
com esse assunto, que ao mesmo tempo fascina e causa repulsão, a arte, a ciência
e a indústria do entretenimento encontraram formas muito interessantes de lidar com
essa fronteira (repulsão/atração). Alguns artistas, como Yan Pei-Ming, transgridem
os costumes sociais e religiosos e criam um trabalho artístico provocativo e
desafiador, mesmo que seja acompanhado por um sucesso paradoxal.
Notas
1
As edições dos livros citados no preâmbulo deste artigo são recentes e apresentadas na bibliografia. As datas
que constam aqui são das primeiras publicações.
2 Durante a Idade Média, mesmo os soberanos ou os guerreiros mais duros, eram livres para manifestar dor e
pesar pela morte dos seus entes queridos, num delírio de histerismo. Estas reações exasperadas eram genuínas
e espontâneas. No entanto, a partir do século XIII, as manifestações de luto perderam em grande parte a sua
espontaneidade. As grandes expressões de sofrimento passaram a ser desempenhadas por carpideiras
profissionais (costume que até hoje existe em alguns países do mediterrâneo), e a família passou a ter um papel
mais recatado na demonstração da sua dor. Nesta época, e nos séculos seguintes, era natural que a família,
após o funeral, ficasse confinada à sua casa e afastada de qualquer convívio social, com o intuito de recuperar
da perda em privado e de demonstrar respeito pelo defunto. No século XIX não houve qualquer atenuação do
rigor do recatamento como sinal de respeito. (Ver ARRIÈS, 2012, pp. 173-176).
3 Plínio o Velho, em História Natural, Livro XXXV, Capítulo 5.
4 A representação da caveira como símbolo não apenas da morte, mas da transitoriedade da vida, remonta à
antiguidade clássica, onde aparece, mais comumente, com o sentido do carpe diem.
5 Segundo: “For the Love of God” in Damien Hirst website, [Online]. Consultado em 02/06/2019.
http://www.damienhirst.com/for-the-love-of-god
6 Nicolas Bourriaud, em frase extraída do livro Les vanités dans l'art contemporain: “É no contexto do luxo que a
vaidade assumi um significado em tal grau de cinismo social, o artista se torna um filósofo pré-socrático, o único
que pode dizer ao imperador ‘tire meu sol’" (CHARBONNEAUX, 2010, p. 190, tradução nossa).
Referências
ARIÈS, Philippe. História da morte no ocidente. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.
MARCATO, Amanda Mazzoni; ZAGO, Renata Cristina de Oliveira Maia. Arte contemporânea chinesa
e a representação da morte, In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 28, Origens, 2019, Cidade de Goiás. Anais [...] Goiânia:
Universidade Federal de Goiás, 2019. p. 2105-2116.
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CHARBONNEAUX, Anne-Marie. Les vanités dans l'art contemporain. Paris: Flammarion,
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WITECK, Ana Paula. Vanitas contemporânea: um possível novo apelo do tema. In: V
Seminário Nacional de pesquisa em Arte e Cultura Visual, 2012, Goiânia. Anais [V
Seminário Nacional de pesquisa em Arte e Cultura Visual]. Goiânia: UFG, 2012. pp. 96-108.
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____________. Damien Hirst. In NITTI, Patrizia. C’est la vie! Vanités de Pompei a Damien
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ZANCHETTA, Alberto. Frenologia della Vanitas: il teschio nelle arti visive. Monza: Johan &
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