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U N l V E R S l D A P E F E D E R A L D O R I O G R A N D E DO SUL
ESCOLA DE E N G E N H A R I A
PROGRAMA D E P ~ s - G R A V U A Ç Ã O EM E N G E N H A R I A DA ENERGIA, METALURGIA
E MATERIAIS - PPGEEMM
EDUARDO USO;
Eng e n k e i a o mexa.
'
PORTO A L E G R
1 9 8 5
Cant~ibuiçãa sedução d i k e k a d e m i n e t i o d e 6 e k t ~ o
com aedutotr. ~ Õ l i d o :ikdluência d o teuir de c i n z a s
d o cahvão e d e um a g e n t e g a a e i d b c a n t e a d i c i o n a l .
Banca Examinadora:
Helena L e i s t e r
Livre Docente
UFRGS/Aços Finos P i r a t i n i
Rene Rech
Mestre em C i ê n c i a s
UFRGS/C IENTEC
Mário Saffer
Doutor em Engenharia
C IENTEC
Coordenador do PPGEEMM
~ í r i oSchaeffer
Doutor em Engenharia
A G R A D E C I M E N T O S
-
Verificou-se que utilizando-se carvões previamente des
gaseificados não houve considerável influência do teor de
cinzas sobre a reatividade, entretanto com carvão não des-
gaseificados e s t a influência tornou-se significativa.
The influence of addition of l i g u i d s (water and
e t k y l i c alcohol) in the d i r e c t r e d u c t i o n o£ haematite
pellets w i t h s o l i d r e d u c t o r in t h e temperatures o£ 9 5 0 ,
1000 and 1 0 5 0 ~has ~ been s t u d i e d . The i n f l u e n c e o£ the
a d d i t i o n of these l i q u i d s upon t h e reduction v e l o c i t y
(through t h e reduction grad} and t h e volume modification
'
2. 1, 1 Fatote4 p&incipaia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.1.2. I m p o k ~ â n c i ad e a e i e n um aeduxok com alXa
2 . 2 . 1 . i l i l e h e n ~ ana g a s e i 6 i c a ç ã o com C O p e H p O --
2.2.2. F a S o h e ~ que in,jlueni na t e a t i v i d a d e d e um
cahvão - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - h - -
3.1. Makehiaca - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - h - - - -
3.2. Equipamento& . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3 . 2 . 1 . E n a a i o a em e s c a l a d e l a b o i t a k õ h i o -
3.2.2. E n ~ a i o a em edcala aemi-pilozo - -
3 . 3 , Me,$odologia - - - - - - - - - - h - - - - - - - - - - - - - - + - - - - - - - - - - - 37
3.3.1. TeaXeb d e hedução com adição d e LZquido4 - 31
3 . 3 . 2 , T e b f e h com canvõea d e dibeieelzkea Xeohea de
31
3.3.3. Tea;tea d e d e a g a a e i ~ i c a ç C i o- - - - - - - - - - - - - - - - 36
3 . 4 , Pkocedimenko expehimenfa& ....................... 37
5 2.
4 . 3 . 2 . Uba e a v a ç ü e ~ em m i c ~ o a c ü p i o e l e f d n i c o - - - - 54
4.3,3, Te~Xea d e tleduçüa d e p õ d e pelciita em m i c n ~
c z p i o e ~ e t a õ n i c ode v a t t e d u x a cum d i a p o h i -
iiuo a d i c i o n a & d e a q u ~ c i m e n ~eo ktakamenko
C o m gAa 56
- - - - - - - - - - - - - - - - + - - - - - - - - - - - - - - - - -
Tab. 1 A d i ç ã o de c a t a l i ~ a d o k ed~e g a b e i ~ i c a ç ã o em b u b ~
tânciaa cahbonoaa4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fl h
Tab. i 1
Tab. I 1 1
Tab. V
Z
T a b . IX
Tab.XX11I
H ~ Q(
-
ReauLkadoh doa . t e a X e ~ d e t ~ e d u ç ã o com adição
3 s ~e a i g ) ( a 1 0 5 0 ? ~ 1 . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
de
104
p
A velocidade de redução do sistema minério-carvão é li
-
mitada p e l a etapa de gaseificação do carvão, efetuada somen -
te p e l o C 0 2 proveniente da redução d e Óxido de f e r r o . O C 0
gerado por e s t a gaseificação 6 o principal gás redutor em-
pregado na redução do m i n é r i o .
1.2. O B 3 E T I VOS
gaseificação
redução
-
Walker também c o n s t a t o u uma maior reatividade para car
vÕes gaseificados com H20 do que com COZ Uma das razões pa -
ra esta maior reatividade deveria ser o menor tamanho da mo
l é c u l a de H20 (por conseguinte maior difusibilidade) o que
favoreceria a sua difusão nos microporos dos carvões. Foi
encontrada uma difusibilidade efetiva de H2-H20 até dez ve-
z e s maior do que CO-C02 (9) .
F o i realizada uma pesquisa sobre a formação e e s t r u t u -
ra dos poros em l i n h i t o s reagidos com diversos agentes ga-
seificantes (10). A reação com H20 proporcionou maior área
superficial e maior volume de poros do que a reação com COT
L Teuir. d e c i n z a s
I I
O
O calor das reações a 25 C com H2 é o s e g u i n t e :
FeO +Hs -
- Fe + H2
AH' = + S I 7 Kcal
2.3.3. ~ o n s i d e r a ~ õ ecsi n é t i c a s
Turkdogan e V i n t e r s ( 5 7 ) t a m b é m r e a l i z a r a m t e s t e s de
O
redução com pelotas de hematita sintéticas e n t r e 700 e 1100 C
com misturas de C 0 + H2 em todas as proporções. Encontraram
q u e q u a n t o maior a t e m p e r a t u r a empregada, maior é a i n f l u è -
n
tia da adição de H ao gás (CO/C02 = 9/11 . A 8 0 0 a~ ~redu-
2
ção c o m H i puro levou mais tempo do que com C 0 puro. Para
temperaturas mais elevadas notou-se uma grande i n f l u ê n c i a n a
taxa de reação quando f o i adicionado até 40% de H2 no gás
r e d u t o r . A partir de 40% o aumento da velocidade de redução
não f o i muito significativo. A taxa de redução com H2 puro
foi d e cerca de uma ordem de magnitude maior do que com C 0
puro. A causa disso f o i conferida ã área superficial dos po -
r o s , causada pelo H2 e C 0 e suas diferentes difusibilidades
e f e t i v a s , visto que na redução d e pelotas, p e l o menos a pax
t i r de 5 0 % de redução, há um controle pela difusão gasosa
nos poros da camada de f e r r o .
.
to de muitas investigações ( 3 5 , 3 6 , 3 9 - 4 3 , 4 6 - 4 8 , 51-54, 58,
6 1-78) com resultados nem sempre concordantes.
Existem vários f a t o r e s que influem na fragilização e
conseqtientemente no inchamento durante a redução de m i n é r i o
de ferro, v i s t o q u e um aumento de volume d e m a pelota ou
mjpério ocorre p a r a l e l a m e n t e ã sua degradação durante a re-
dução ( 5 2 , 6 4 ) . E n t r e os f a t o r e s referentes 2 s condições de
redução tem-se tempo, temperatura e gases r e d u t o r e s , e os
referentes a s propriedades das pelatas de minério de ferro
pode-se destacar: a porosidade inicial, composiç~oquímica,
fases e x i s t e n t e s e condições de queima das pelotas.
Reduçüo d e h e m a t i z a ã w u ~ l i t a
S ( %1 0,016
CaO (%I O, 72
A1203 (%I O , 76
1,88
Si02 (%)
-
Tabela I1 - Anãlise química do minério
de ferro,
' f i x bç
U
- CZbs
. - - MVbs
N ~ Odesgaseif icado - 29,6 38,3
-
Os produtos gasosos que deixavam o reator, eram obriga
dos a passar por recipiente com água, o que a princípio
impedia entrada de ar falso no sistema.
~ caavõea d e d i d e h e n z e ~Z e o h e ~ de c i n z a &
T e ~ i ecom
T e a X e ~ c o m a d i ç ã o de g g u a
i
Como a temperatura & um dos f a t o r e s imporkqntes
mais
nas reações pesquisadas, a medição e o r í g i d o c o n t r o l e de
.
temperatura e r a f u n d a m e n t a i , ~
Teste a 9 5 0 ' ~
T I = Ts = . = 100oOc
1 0 ' 2 0 ~ ~T3 d e LI a 16 min
de 16 a 3 0 rnin
a p a r t i r d e 30 rnin
I Testes a 1 0 0 0 ~ ~
de O a 16 min
d e 16 a 3 0 rnin
a p a r t i r de 30min
Testes a 1 0 5 0 ~ ~
Tl = T2 = l l O o O ~ ,T3 = 1 0 8 0 ~ ~ de O a 16 m i n
T1 = T2 = 1 0 7 5 O ~ ,Tj = 1 0 5 5 ~ ~ de 16 a 3 0 min
T1 = T2 = 1 0 5 0 ~ ~T3
. = 1 0 3 0 ~ ~ a p a r t i r de 30 min
Sendo T
1, 2
ou - temperatura nominal da respectiva
zona, numeradas de cima para baixo.
A £ i g u r a 7 mostra os perfis de t e m p e r a t u r a no f o r n o e
O
no centro da carga para t e s t e s f e i t o s a 1 0 0 0 C . Observa-se
que a água foi injetada somente aos 40 min de t e s t e , pois
a p a r t i r d a i obteve-se um perf i1 de temperatura mais ou me-
nos isotérmico. Mediu-se também temperaturas no fundo do
reator. A 10 min de t e s t e a diferença entre a temperatura
I'
O o
do fundo e do centro da carga 6 d e 5 0 C, a 20 min é d e 20 C,
aos -30 rnin baixa para menos de 10'~.
T e ~ i e dde ~ e a t i v i d a d ccom C O q
-
O procedimento seguido em todos os t e s t e s era o seguin
te:
- secagem das matérias primas;
- pesagem da carga com precisão de décimo de grama;
- carregamento dos reatores: os reatores eram carrega-
dos de t a l maneira que a carga ficasse dentro da zo- i
-
na d e temperatura mais c o n s t a n t e no forno;
colocação dos reatores no forno já aquecido na t a p -
C
e
r
ratura dese jada;
- - finalizado o t e s t e , resfriamento dos reatores forado
a forno (com exceção dos t e s t e s dinâmicos) durante 5
min, e após resfriamento brusco em água, sempre com
passagem de N2;
- pesagem d a s frações magnéticas e não magnéticas;
- moagem d e amostras dos produtos o b t i d o s na granulome -
tria menor que 60 mesh;
- O i-+
a n á l i s e química via k i d a (Fe , Fe , Fetot ) da f r a -
ção magnética (ferro esponja) e análise imediata (U,
MV, CZ, C f i x ) da fração não magnética ("char").
3 - torno
2-omplif icodor
3-fomo
4-fio de susttntacão
5-rtator pequem
-
Apesar disso os t e s t e s realizados mostraram uma tendên
tia de aumento do grau de redução com a injeção d e álcool,
sem q u e para i s s o houvesse significativo gasto adicional
de carvão na temperatura d e 1 0 0 0 ~ ~ .
12 série 25 série 3
; série
Carvão utilizado -as&£ icado Desgasei f icado Desgaseif &i
cf#tot 0,38
, ,
O, 38 0,38
0,38
'fixIFetot
T )
C
'
( 1000
T (min) 40 + 6 0 c/injeção
A l t u r a da Carga(mm) 110
Tempo 1 h 30 min 3 h 3 h 3 h
A 70,3%
B 68,5%
C 64,4%
D 69,0%
Tabela IX: Resultados dos t e s t e s de redução
~ ~escala semi-piloto
a 9 5 0 em
(forno Salvis)
As -
observações que são feitas a s e g u i r se referem so
mente a t e s t e s com e sem injeções de H20 n a s três tempera
-
turas .
Para t o d a s a s vaz6es empxegadas e temperaturas, se
observa que na p e r i f e r i a da pelota a redução 6 completa
.
(fotos 1,2 e 3 ) Com a distância aumentando a margem da
pelota para o centro, o teor de FeO a u m e n t a gradualmente,
(fotos 4,5 e 6).
A 1 0 0 0 ~ ~no
, c e n t r o das p e l o t a s reduzidas sem a d i -
ção de água aparecem áreas de ferro metálico isoladas.
Nessa região as áreas de Wustita estão predominando ( 5 1 .
Ao c o n t r á r i o , na redução com adição de 0,12 rnl/min de
água, o teor de ferro no c e n t r o das p e l o t a s é bastante
maior do que no caso anterior(7). Nesta região pode ser
distinguido o comportamento topoqulrnico de redução em ai
guns grãos, i s t o é, na margem já s e formou ferro, entre-
tanto no centro do grão ainda aparece Wustita. Comparan-
do-se a amostra reduzida com adição de 0,12 m l / m i n com
a de 0 , 2 5 m l / m i n de água não s e cbserva diferençaapreciá -
v e l , pois o grau de redução desses d o i s t e s t e s são m u i t o
parecidos.
O
A 1050 C se consegue notar diferenças mais acentua-
das. Os grãos de f e r r o da zona peri£érica com injeção de
'0,25 ml/min (foto 8 ) (maior redução o b t i d a ) são maiores
e mais compactos, i s t o é, estão mais sinterizados do que
os sem injeção d e H20 (foto 3 ) . Com vazão d e 0 , 2 5 m l / m i n
(£oto 9 ) no c e n t r o da p e l o t a , ao contrário do q u e sem in-
jeção d e H20 (foto 6 ) , não aparece mais w u s t i t a . Isso quer
d i z e r que a redução é p r a t i c a m e n t e completa no centro da
pelota.
A 1 0 5 0 ~ ~embora
. a presença d e agulhas de f e r r o seja
bem menor, constata-se q u e a superfície i n t e r n a (sem i n j e -
ção de H20)é mais áspera e heterogênea enquanto
(foto 15)
que com a presença de H O e l a 6 m a i s arredondada e homogs-
2
nea (foto 1 6 ) .
90
NO'
*--- -f \
1 x
o/
O
O
água e álcool
80
70 -
m m v
o o,ia U5 Q34
CfhFetot = 0,30
3 série N
Cawão desgaseif icado
t = 3 h
Cf&Fetot = 0.30
Skie M
carvão desgaseificado
t = 1.5
tot = 0,38
I
%O
% CINZAS
Fig. 15: Perda de peso (AP) em função do tempo (t) dos testes dinâ-
micos de redução a 950'~.
Fig. 16: Perda de ( A P ) em f u n ç ã o do tempo (t) dos t e s t e s
dinâmicos de gaseificação de carvões com C 0 2 a
950'~.
~oton91: 9 5 0 ~ ~
v = o
Zona p e r i f é r i c a
200 x
~ o t onq 2: 1 0 0 0 ~ ~
v = o
Zona p e r i f e r i c a
500 x
Zona periférica
500 x
Foto n? 4 :
Zona central
500 x
**:
- a Foto nP 5:
Zona central
~ O O O ~ C
v = o
500 x
Foto nQ 6 : 1 0 5 0 ~ ~
V = O
Zona central
500 x
L .
1
Foto nQ 7: 1 0 0 0 ~ ~
V=0,12ml/min
Zona c e n t r a l
Foto nQ 8 : 1 0 5 0 ~ ~
V=O,25rnl/min
Zona periférica
500 x
V=0,25ml/rnin
Zona central
~ o t ono 10: 1 0 5 0 ~ ~
V=0,25ml/min
H ,,na periférica
200 x
Foto nQ 12: 1 0 0 0 ~ ~
V=O ,12ml/min
superfície i n t e r n a
9 5 0 x (M.E,V)
??r? r c&??l
9 Foto nP 13: 1 0 0 0 ~ ~
4
v = o
~ u p e r f k c i einterna
1400 x ( M . E . V . )
4
r
P*
-I4
'
L1.r
I
Foto n? 14: 1 0 0 0 ~ ~
V=O ,12ml/min
Superfície i n t e r n a
950 x (M.E.V.)
Foto nQ 15: 1 0 5 0 ~ ~
superfície i n t e r n a
7 2 0 x (M.E.V.)
Foto n0 1 6 : 1050'~
~=O,ZSrnl/min
Superf icie i n t e r n a
550 x ( M . E . V . )
~ o t on9 20: 1 0 0 0 ~ ~
v = o
superfície i n t e r n a
1 1 3 0 0 x (M.E.V.)
[I-
V, DISCUSSHO
25 S é n i e :
IlOm.
,b'
Na figura 8observa-se que a maior redução obtida,
ocorreu em t e s t e s em que se injetou 0,12 ml/min d e água
(-valente a 0,25 m l / m i n dos t e s t e s da lasérie). Com in-
jeção de 0,25 m l / m i n há uma queda do grau de redução(- rg
lação ã vazão a n t e c e d e n t e ) porém é ainda maior do que sem
injeção de água. I s t o já não ocorre com adição de 0,50 ml/
* min, c u j o grau de redução é pouco menor do que P obtido
sem injeção.
-
Observações dos produtos após os testes mostraram ocor
-
r g n c i a de pelotas escuras(oxidadas) muitas das quais na par
te superior da carga. Este i n d í c i o associado com a má repe-
tibflfdade dos t e s t e s sugeriram estar havendo uma reoxida-
ção durante o t e s t e ou durante o resfriamento causado pe-
la entrada de água proveniente-dos frascos lavadores (ver
figura 2 ) . Esta ãgua que 6 proveniente da saida de gases,
não sofre o mesmo aquecimento, atingindo a superfície da
carga numa temperatura bem i n f e r i o r a esta. Contrariamen-
te, a água que 6 injetada passa por um longo tubo através
da retorts aquecendo-se e entrando em contato com a carga
na temperatura desejada (ver figura 4 ) .
Sendo :
1 0 0 0 ~
A ~ vazão de 0,12 m l / m i n obteve-se as con-
com
dições mais favoráveis eni que praticamente toda água e
-
convertida ,em gases redutores.
950°c mr = 0,69 mr = 0,60 mr = 0,50
me = 0 , 6 5 me = 0 , 6 4 me = 0 , 6 4
Aquecimento da carga
considerando composição
3,323
aos 4 0 min(GR= 5 5 % e
consumo C= 37%)
Aquecimento consideran -
do carga i n i c i a l O , 487
~ e a ç õ e sd e redução è
gaseificação O, 488
vaporização e
Aquecimento da água 234,8
Aquecimento de carga
(total) 556,l
~ e d u ç ã o+ gaseificação
595,5
(total)
Perdas ( t o t a l ) 285,8
Aq~ecimento~carga 17,5
(metade do forno)
~ e d u ç ã o+ gaseificação
(metade do forno) 562,5
Perdas
(metade do forno) 153,2
-
Tanto os resultados o b t i d o s através de t e s t e s de re
dução em esc'ala semi-piloto aotro os dos t e s t e s de redução
dinâmicos de laboratório estão em concordância com os en -
saios e s t á t i c o s usando carvões não desgaseif icados (série
O), uma vez que o car'vão c o m 3 5 % de c i n z a s (c) apresenta
menor reatividade que o carvão bruto (A) e o carvão com
2 0 % de c i n z a s (D).
% Considerando
só a matéria 10,7 36,3 53,O
I -
Total = 5 2 , 0 %
carbonosa M a t . mineral
Ixzq 54%
% Total 10,7 43,6 26,2 15,ó 3,8 0,1
% Considerando
s 6 a matéria 13,3 54,2 32,5 T o t a l = 19,5
carbonosa Mat. mineral
1-1
% ~ 0 t h 14,9 53,9 24,O 6r4 0, 7 011 69%
% Considerando
só a matéria 16,O 58,l 25,9 Total = 7 , 2 %
carbonosa Mat. mineral I
T a k h . X 3 V : ~ n á l i s epetrogrãfica dos carvões A , C e D.
relação ao ferro t o t a l presente nos ensaios.
r
Peso em cinzas (g) cinzas / Fetot
A 44,9 0,66
C 23,7 0,27
'D 11,7 0,12
Tabela XV - Quantidade d e cinzas dos carvões não
desgaseificados
MV
Mvbsic '
Fetot
9
A 48,4 0,28
B 45,4 0,25
C 43,6 O, 2 3
r
D 43,o 0,22
Tabela XV3: Quantidade d e matéria volátil
nos carvões não desgaseificados
1
Observando-se as curvas dos resultados dos ensaios
d i n h i c o s d e redução, não se pode verfficar influencia
da matéria volátil sobre o grau de redução, pois e s t a s
curvas foram cosrigidas em função da quantidade da m a t-é
r i a volátil e do carbono fixo do carvão A. por&, refa-
zendo-se as curvas somente com correção de carbono fixo,
observa-se (aos 30 min) a superioridade obtida com O
carvão A.
A s condições de transmissão de calor também pode-
riam influir nos resultados obtidos com carvões de dife -
rentes teores de cinzas, pois a reação de gaseificaçãoé
grandemente dependente da disponibilidade de calor. Rea -
lizaram-se medições de temperatura no interior da carga
com c a r v ã o , ~e D e nenhuma diferença foi e n c o n t r a d a , de
-
vido à grande p o t ê n ~ i a gerada no forno.
;
- A adição de HZO, diminui o inchamento das pelotas. O
menor inchamento o b t i d o , d e v i d o à injeção de H20 se deu na
temperatura d e 1 0 5 0 ~ ~ ;
:1 sgrie - 26 série
1 .
carvão Utilizado ~ ã desqaseif
o icado íksqaseificado
cfix/m, O , 43 0133-0,38-0,43
T )
C
'
( 850, 950, 1000 950, 1050
67,9 34 -
67,O 37
74,3 32 -
O, 125 76,O 44 -
4
O, 25 76,4 52 -
. O, 5 0 77,2 51 -
89,2 57 6t2
O 87,5 59 513
95,3 58 1,O
0,125 95,O 56 2,7
0, 25 90,1 75 113
0,50 . 97,3 72 O
a série)
Tabela XIX: Resultados dos testes preliminares (I.
Temperatura vazão Grau de Gasto Cfix ( % )
Cfix (ml/min) Red. ( % )
(OC 1
Fetot
40,6 25,2
O 39,5 26,9
O , 43 O , 125 47,7 -
O, 25 52, O 41,l
0,SO 46,3 38,4
i
64,2 51,1
o
64,l -
O ,125 *69,5-84,O 56,8
O , 33
0,25 *80,5-66,3 -
67,O 35,8
o
0,38 - 71,7 47,4
0,125 76,8 56,3
0,25 81-88* 65,3
O 75,4 45,l
0,125 85,6 I
55,7-
a
Tabela X#:Resultados dos t e s t e s preliminares ( 2 - série)
*~ispersãoe n t r e pesagem e a n á l i s e quimica.
O, 0 7
O, 125
0.25
r
b) T e s t e
50,s 49,8
A
50,2 50,5
46,3* 46,2*
B
51,3 52,l
C - 53,O
D 53,9 54,5
54,4 55,4
E - 53,8
Tabel:a, XXY:Resultados dos t e s t e s de redução e s t á t i c o s , com
carvões de diversos teores d e cinzas da série
c carvões desgaseificados)
carvão GR(%) por a n á l i s e GR(%) por peso
A 65,O 66,O
66,7 66,8
C 66,8 66,5
65,8 66,2 e
D 68,2 68,2
64,4 66,O
Tabela XWI: Resultados dos t e s t e s de redução e s t á t i -
cos.com carvões de diversos teores de
cinzas da série c carvões desgaseificados)
A 80,7 80,O
81,6 83,2
B 81,s 71,7
O
74,7 75,7
C 78,7 89,2*
79,3 -
D 86,O 84,9
84,6 81,5
r -
-
Realizar medições de p o r o s i d a d e , com equipa
-
r mento apropriado, dos carvões antes e apõs a lavagem e
a desgaseificação.
-
Realizar estudo petrográfico, mais aprofun-
dado, das variações ocorridas após a retirada das cinzas
e após a desgaseificação.
01. LEISTER, Helena & FORMOSO, M i l t o n L. fen6rnenod de 4 i n -
t e a i z a ç ã o na cakga d e um bo&no &o$aZivo d e &edução
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