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SEE Transp Unidade2
SEE Transp Unidade2
S km
I km =
V k −V m
S km = V I
*
k km =
(
V k V m sen θ km + j V k2 − V k V m cos θ km )
jx km x km
• Tensões de linha (kV) + reatância em Ω ⇒ potência trifásica (MW e Mvar)
• Grandezas em pu ⇒ resultados em pu (sem distinção entre valores de φ/L e por φ ou 3φ).
A linha de transmissão – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 1 de 46
Modelagem e Análise de Sistemas Elétricos em Regime Permanente
[ max
Pkm % de Pkm ] Capacidade de transmissão:
100
2
• proporcional V
50 • inversamente proporcional x
Considere o sistema sem perdas ativas no qual a tensão da barra k é constante e igual a V k .
V k = Vk 0 V m = Vm θ m
k I km jx km m
S = P + jQ
V m = V k − I km Z km = V k − jxkm I km
*
S P − jQ P − jQ P − jQ
*
⇒ I km ≈ =
= =
Se Q PERDAS (LT) é desprezível S = S km = V k I km *
V 0
Vk
V k Vk k
I km
xkm
Vk 0
Q V k = Vk 0 P − jQ x x
Vk V m = V k − jxkm = Vk − km Q − j km P
Vk Vk Vk
xkm Conclusões:
j P
Vk • A potência ativa P afeta o fasor que é
I km jxkm I km perpendicular a V k , afetando a fase de V m .
• A potência reativa Q afeta o fasor que está
V m = Vm θ m
em fase com V k , afetando o módulo de V m .
A linha de transmissão – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 6 de 46
Modelagem e Análise de Sistemas Elétricos em Regime Permanente
Exercício 1 – Considerando o sistema de duas barras da Figura anterior, completar a Tabela com o
diagrama fasorial correspondente a cada uma das situações de carga (P e Q podendo ser positivos ou
negativos) e sinal da reatância da linha de transmissão (indutiva, com x km > 0 , ou capacitiva, com
x km < 0 ). Representar, no mínimo os fasores V k , I km , V m e suas componentes.
x km > 0 x km < 0
Q>0
P>0
Q<0
Q>0
P<0
Q<0
Exercício 2 – Efetuar análise similar à realizada na Seção “Balanço de potencia reativa e seus efeitos
sobre a tensão”, supondo que a impedância da linha seja igual a Z km = rkm + jx km . Considerar três casos
distintos rkm >> x km , rkm ≈ x km e x km >> rkm .
( sh
I km = Y km V k − V m + jbkm ) sh
V k = Y km + jbkm (
V k − Y km V m )
( sh
I mk = Y km V m − V k + jbkm ) sh
V m = −Y km V k + Y km + jbkm Vm ( )
*
S km = Pkm + jQkm = V k I km = V k Y km + jbkm sh
[(
V k − Y km V m ) ]
*
= V k Y km − jbkm
sh * *
V k − Y km V m = Y km − jbkm Vk − Y km V k V m
* * * sh 2 * *
* rkm I Vk
Fazendo V k V m = Vk Vm θ k − θ m e θ km = θ k − θ m , chega-se a: jx km I
θ km
V km
Pkm = Vk2 g km − VkVm (g km cosθ km + bkm senθ km )
(
Qkm = −Vk2 bkm + bkm
sh
)
− VkVm (g km sen θ km − bkm cosθ km )
Vm I
O transformador – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 22 de 46
Modelagem e Análise de Sistemas Elétricos em Regime Permanente
O transformador
Utilizados para viabilizar a transmissão de energia elétrica em alta tensão.
• Usinas: para elevar a tensão (69 kV a 750 kV)
• Subestações (centros de consumo): para rebaixar a tensão (13,8 e 23 kV)
• Interligações: para compatibilizar os diversos níveis de tensão das LTs que aportam.
v1 (t ) v 2 (t ) dt dt
– –
v1 (t ) N1
Fluxo em 1: Fluxo em 2: =
φ1 (t ) = φ m (t ) φ 2 (t ) = φ m (t ) v2 (t ) N 2
– Ideal –
ref
uma impedância Z 2 é ligada ao secundário. Determinar V 2 , I 2 , Z 2 e a impedância Z 2 que é definida
como sendo o valor de Z 2 referido ao primário do transformador (impedância refletida).
Transformador
V 1 pu Ideal V 2 pu V 1 pu V 2 pu
em pu
– – – –
I1 r1 + jx1 r2 + jx 2 I2
+ +
Transformador Im
Real em pu
V1 V2
rm jxm
– –
+ +
Im ≈0 V1
Z= = r1 + jx1 + r2 + jx2
I1
V1 Magnetização V2 =0
desprezada rm jx m
– –
I1 jx I2
+ +
jx = jx1 + jx 2
V1 V2
– –
5
Cujo valor nominal corresponde à diferença entre as perdas totais e as perdas em vazio.
6
Ou perdas em vazio.
O transformador – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 31 de 46
Modelagem e Análise de Sistemas Elétricos em Regime Permanente
Quadro – Características de perdas, correntes de excitação e impedâncias.
carga
onde V 2 é a magnitude da
tensão no secundário com plena
vazio
carga e V 2 é a magnitude da
tensão no secundário em vazio.
sec
pri sec N 2NOM pri Vbase N 2NOM
Utilizando tensões nominais como base: Vbase e Vbase = NOM Vbase a NOM = pri
= NOM
N1 Vbase N1
pri S base sec S base S base 1 pri
I base = pri
I base = sec
= pri
= I base
Vbase Vbase a NOMVbase a NOM
E1 E2 a E1 a E1 a
E 1 pu = pri
E 2 pu = sec
= pri
= pri
⇒ E 2 pu = E 1 pu
Vbase Vbase a NOMVbase a NOM Vbase a NOM
1
I1
I1 I2 a a I1
I 1 pu = I 2 pu = sec = = NOM pri
⇒ I 2 pu =
aNOM
I 1 pu
pri I base 1 pri a I base
I base I base a
a NOM
Conclusão: mesmo em pu, TR com relação não nominal não pode ser substituído por CC.
Considerações operacionais sobre os sistemas de potência – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 36 de 46
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
O modelo do transformador em fase
Transformadores em fase = transformador ideal ( 1 : a km ) + impedância série z km .
V p = a km V k = a kmVk θ k
V k = Vk θ k V m = Vm θ m
k p Z km = rkm + jx km m
I km I mk
1 : a km I pm
7
Como não há dissipação de potência ativa ou reativa no transformador ideal:
* *
* * I km Vp I km V p
S km = S pm ⇒ V k I km =V p I pm ⇒ = ⇒ =
*
I pm Vk I pm V k
Considerações operacionais sobre os sistemas de potência – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 37 de 46
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Equivalente π de um transformador em fase
k m
I km I mk
Vk A Vm
B C
A, B, C admitâncias
( )
I km = A V k − V m + BV k = ( A + B )V k − AV m I km = ( A + B )V k + (− A)V m
I mk = A(V m −V k ) + CV
m = − AV k + ( A + C )V m I mk = (− A)V k + ( A + C )V m
Comparando as expressões anteriores, tem-se:
A = akm Y km a km = 1 pu, ou seja, a km = a NOM : A = Y km , B = C = 0
B = akm (akm − 1)Y km a km < 1 pu, ou seja, a km < a NOM : B < 0 (capacitivo) e C > 0 (indutivo)
C = (1 − akm )Y km a km > 1 pu, ou seja, a km > a NOM : B > 0 (indutivo) e C < 0 (capacitivo)
Exemplo – Dado um transformador trifásico, 138/13,8 kV, 100 MVA, cuja reatância de dispersão vale 5% (na
base do transformador), determinar o circuito equivalente do transformador se as bases do sistema são:
a) 138/13,8 kV, 100 MVA
b) 169/16,9 kV, 200 MVA
c) 169/15 kV, 250 MVA
Considerações operacionais sobre os sistemas de potência – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 38 de 46
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Transformador em fase: expressão do fluxo de potência da barra k para a barra m:
V p = a km V k = a kmVk θ k
V k = Vk θ k V m = Vm θ m
k p Z km = rkm + jx km m
I km I mk
1 : a km I pm
*
S km = V k I km = V k akm [
2
Y km V k − akm Y kmV m = ]
*
Qkm = −(a kmVk ) bkm − (a kmVk )Vm (g km sen θ km − bkm cosθ km ) Qmk = −Vm2 bkm − (a kmVk )Vm (g km sen θ mk − bkm cosθ mk )
2
Considerações operacionais sobre os sistemas de potência – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 39 de 46
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Expressões gerais dos fluxos de corrente e de potência
Para linhas de transmissão e transformadores em fase
Corrente:
2
(
I km = akm sh
Y km + jbkm ) (
V k + − akm Y km V m )
I mk = (− a km Y km )V + (Y + jb )V
k km
sh
km m
Potência:
Tabela Parâmetros para os diferentes equipamentos nas expressões gerais dos fluxos.
Equipamento a km sh
bkm
Linha de transmissão 1
Transformador em fase 0
Considerações operacionais sobre os sistemas de potência – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 40 de 46
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Geradores
Pk > 0
V k = Vk θ k V k = Vk θ k
k k
> 0 , sobrexcitado
Qk
Pk + jQk < 0 , subexcitado
G Pk + jQk
Considerações operacionais sobre os sistemas de potência – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 41 de 46
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Reatores
V k = Vk θ k Para um Reator V k = Vk θ k
k xL > 0 k
Ik −1
bL = <0
Z k = jxL xL
Pk + jQk
Y k = jbL
jQk
0 −V k −V k Vk
Ik =
Zk
=
jx L
= j
xL ou ( )
I k = Y k 0 − V k = − jbL V k
* 2
*
* 0 −V k −V V Vk 2
S k = V k I k = V k = k k
Sk = − j = jbL V k
jxL − jxL xL
Considerações operacionais sobre os sistemas de potência – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 42 de 46
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Capacitores
V k = Vk θ k Para um Capacitor V k = Vk θ k
k xC < 0 k
Ik −1
bC = >0
Z k = jxC Pk + jQk xC
Y k = jbC
jQk
0 −V k −V k Vk
Ik =
Zk
=
jxC
= j
xC ou ( )
I k = Y k 0 − V k = − jbC V k
* 2
*
* 0 −V k −V kV k
Vk 2
S k = V k I k = V k =
Sk = − j = jbC V k
jxC − jxC xC
Considerações operacionais sobre os sistemas de potência – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 43 de 46
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Cargas
V k = Vk θ k V k = Vk θ k
k k
Ik
Z k = rk + jxk Pk + jQk
Pk + jQk
0 −V k −V k
Ik = =
Zk Zk
Zk 2 2
* * ×
* −V k −V kV k Zk − Vk Zk Vk
S k = V k I k = V k =
*
= *
= −Z k 2
Zk Zk Zk Zk Zk
Pk jQk
2 2 2
Vk Vk Vk
S k = −(rk + jxk ) = − rk − jxk
rk2 + xk2 rk2 + xk2 rk2 + xk2
Considerações operacionais sobre os sistemas de potência – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 44 de 46
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Cargas (continuação)
Para uma impedância:
• rk ≥ 0 → injeção de potência ativa é negativa (Pk < 0 )
• Injeção de potência reativa → sinal inverso da reatância: L ⇒ Qk < 0
C ⇒ Qk > 0
No fluxo de carga:
• Injeções constantes de potência ativa e reativa
• Considerando a dependência da carga com relação à magnitude da tensão
(
Pk = a P + bPVk + c PVk2 PkNOM )
Qk = (aQ + bQVk + cQVk2 )Q NOM
k
Considerações operacionais sobre os sistemas de potência – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 45 de 46
Análise de Sistemas de Potência (ASP)
Exemplo (Provão 2002) – Questão relativa às matérias de Formação profissional Específica (Ênfase Eletrotécnica).
Considerações operacionais sobre os sistemas de potência – Sérgio Haffner Versão: 25/8/2008 Página 46 de 46