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PRINCIPAIS
DOENÇAS DO
SOLO
Importante assunto para alcançar a excelente produção
ARGISSOLOS
NEOSSOLOS
CAMBISSOLOS
Figura 12. Perfil de Gleissolo (com destaque para o horizonte C de cor acinzentada)
localizado em área de várzea no município de Antonina (PR). Foto: Marcelo Ricardo de
Lima.
PATÓGENOS DE SOLO
CAUSADORES DE
DOENÇAS
Murcha de Verticillium (murcha verticilar):
QUAL A IMPORTÂNCIA
DO CUIDADO
DO SOLO
A conservação do solo pode ser entendida como uma
combinação de métodos de manejo e de uso do solo, com a
finalidade de protegê-lo contra as deteriorações induzidas por
fatores antropogênicos ou naturais.
Na maioria das situações práticas, procura-se evitar a erosão e a
deposição dos sedimentos nos corpos d’água, mas as técnicas
conservacionistas vão além dessa preocupação.
Busca-se também proteger o solo dos danos causados pela
atividade agropecuária, como a compactação ou desagregação
excessiva, ou ainda de alterações deletérias das características
químicas, como a acidificação ou salinização, freqüentemente
relacionadas à irrigação inadequada.
Um solo fértil possui grande capacidade de fornecer água e
nutrientes às plantas, mas sua fertilidade pode variar muito, em
uma só propriedade agrícola. Por isso, o agricultor precisa
conhecer os solos de sua lavoura, o que só é possível com a
análise específica.
“A fim de manter a qualidade do solo para que ele possa
contribuir com o sequestro de carbono para minimizar os
potenciais efeitos das mudanças climáticas, é preciso valer-se de
sistemas de uso do solo que sempre tenham plantas em
crescimento, como pastagem permanente; sucessão de sistemas
de culturas, de preferência consórcios, sem lacunas entre safras e
sistemas integrados de produção”, lembra Fabiane Vezzani,
professora do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da
Universidade Federal do Paraná.
“Para manter a qualidade do solo é importante minimizar o seu
revolvimento, pelo plantio direto ou preparo mínimo do solo,
fazer rotações de culturas e aumentar a entrada de resíduos
vegetais no sistema, principalmente pelo uso de plantas de
cobertura com alta produção de matéria seca, como é o caso da
braquiária, por exemplo” indica Ieda de Carvalho Mendes,
pesquisadora da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF). Por
integrarem cultivos anuais com a presença de animais, os
sistemas integrados lavoura pecuária são excelentes opções para
aumentar a qualidade do solo, favorecendo sua atividade
biológica, aumentando os estoques de carbono e mitigando
gases de efeito estufa.