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2 Introdução
3 Fundamentação
3.1 Centro de Massa
Com um olhar um pouco mais atento, conseguimos com certa facilidade identificar o con-
ceito de centro de massa no nosso cotidiano. Um exemplo facilmente observável pode ser uma
gangorra, construı́da de forma a se equilibrar sem ninguém encima. Agora colocamos duas
pessoas com o mesmo peso na gangorra, o esperado e que ela se equilibre e fique perfeitamente
horizontal. Imaginemos então uma pessoa com o dobro da massa da pessoa do outro lado fi-
gura(??), normalmente a gangorra levantaria do lado da pessoa mais leve. Mas se deslocarmos
o eixo para o lado da pessoa mais pesada conseguiremos reestabelecer o mesmo equilı́brio da
situação anterior.
gangorra.png
https://www.colegiodinamicojatai.com.br/wp-content/uploads/2017/09/2%C2%BA-ano-
atividades-de-revis%C3%A3o-para-bimestral-III.pdf
Esse conceito é importante para descrição de movimentos de corpos massivos (maior que um
átomo). Pense a seguinte situação, para conseguir equilibrar um martelo em meu dedo como
na figura(??), será necessário achar o centro de massa. Até então, igual a gangorra. Mas e se
o martelo for arremessado como na figura(??), a trajetória translacional do martelo e definida
pelo seu centro de massa, uma vez que, seria extremamente difı́cil conseguir descrever em uma
equação o movimento de todas as partı́culas que compõem o martelo, uma vez que ele também
rotaciona. Centro de massa e o ponto de um objeto, onde generalizamos a atuação de toda a
massa e as forças atuante sobre o mesmo.
martelodedo.png
martelo.jpg
(a) (b)
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https://qph.fs.quoracdn.net/main-
58384c06b07e2.jpg
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1
3.2 Rotaçoes
Analisando o movimento rotacional do martelo, como o caro gira entorno da parte usada
para bater, indica que o eixo de rotação passa pelo próprio centro de massa. Quando o movi-
mento acontece com essa configuração, ele e proveniente da influência de uma força externa. A
gangorra com as duas pessoas do mesmo peso, só rotacionará se houver influência de alguma
força externa, como outra pessoa subir em um dos lados. Mas caso a rotação não aconteça
entorno do centro de massa, o mesmo possui grande influência sobre o movimento uma vez
que todas as forças atuam sobre o mesmo. Quando falamos em rotações na fı́sica, as leis da
mecânica clássica são as mesma exceto que, as variáveis passam de lineares para angulares.
mi ri2 ,
X
I= (1)
Sendo mi a massa de cada partı́cula e ri a distância até o eixo de rotação. Para um sistema
com número elevado de partı́culas e distribuição de massa, a soma anterior, deve ser calculada
através do método do cálculo integral. Imagine que o objeto foi dividido em diversos elementos
de volume possuindo ∆m de massa cada unidade e distância r até o eixo de rotação, dada por:
r2 ∆m
X
I = lim
∆m→0
Z
= r2 dm. (2)
dV = 2πrdr · L. (3)
Para a resolução do nosso problema, utilizaremos uma relação de extrema utilidade dada
pelo volume e a massa,
2
M R
r
dm
V dr L
2πr
dr
(c) legenda (d) legenda
dm M
= (4)
dV V
Onde nos diz que a variação da massa pela variação do volume será sempre constante,
podendo generalizar que a variação de massa dm pela variação de volume dV será a mesma
que a massa total M pelo volume total V . Uma vez que, a massa espesifica nâo varia. Isolando
dm obtemos a equação (???)
M
dm = 2πrL · dr. (5)
V
obtido uma função para dm, substituiremos na equação(??)
Z R
M
I= r2
2πrL · dr (6)
0 V
Resolvendo a integral, aplicando o teorema fundamental do cálculo e substituindo V por
uma equação de volume, chegamos a nossa expressão final para o momento de inercia teórico.
Sendo o produto da massa total M do disco pelo raio R ao quadrado dividido por dois.
M R2
I= , (7)
2
3
3.4 Energia Potêncial Gravitacional
Neste momento você pode estar se perguntando o porquê falaremos sobre energia se já
deduzimos a equação teórica do momento de inercia. Utilizaremos as equações de energia para
obter um valor experimental, servindo como comparação ao valor teórico.
Falar sobre energia e um tanto quanto complicado, uma vez que, nem os próprios fı́sicos
que estudam sobre o tema conseguem nos dizer com precisão o que é. sabemos como ela se
comporta, transforma, propaga, mas não sabemos ao certo o que é.
Nós estamos em constante ação da energia mecânica E, que podemos simplificar como
sendo a soma de todas as energias atuante sobre um corpo. Se não houver atuação de forças
dissipativas (atrito) sobre o mesmo, E se conserva. Quando jogamos uma pedra para cima, o
trabalho da minha força imprime uma energia cinética a pedra, que quando chegar no ponto
mais alto será nula devido a transferência de energia cinética para potencial. No topo, com a
máxima energia potencial, ela retorna as mãos do arremessador com cinético máxima e potencial
nulo considerando a mão como referencial zero.
Conforme[hly], ”energia potencial é qualquer energia que pode ser associada a configuração
de um sistema de objetos que exercem forças uns sobre os outros”. Podemos facilmente perceber
essa energia se desligarmos o carro em uma serra e em seguida tirasse o pé do freio em uma
parte inclinada. Devido a força de atração gravitacional entre o sistema carro-terra, surge a
energia potencial gravitacional.
Conforme[sears] a relação trabalho W e energia potencial U e dada por:
∆U = −W (10)
De acordo com a definição, trabalho e dado por:
Z xf
W = F (x)dx (11)
xi
Sendo f (x) uma função para força. Uniremos a equação(??) com a equação(??). Com a
diferença que integraremos o trabalho em relação a Y e usaremos a Segunda Lei de Newton em
relação a y,
Z yf
∆U = − (−mg)dy
yi
= mg[y] |yyfi
= mg∆y (12)
4
X mi · vi2
K= (13)
2
Devida a rotação, passaremos a velocidade tangencial para angular através da equação(??)conforme[hly]
v = rw (14)
Onde v e a velocidade tangencial do objeto, r e o raio e w a velocidade angular.
X mi · (wri )2
K =
2
w2 X
= · ( mi ri2 ) (15)
2
De acordo com a equação(??), a parte entre parênteses da equação(??) é momento de inercia
de acordo com a definição.
1
K = Iw2 (16)
2