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Sistemas de Esgotamento e Tratamento de Águas Residuárias

- SETAR
2015.2

Prof. André Bezerra dos Santos

Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental (DEHA)


Zona urbana x Zona Rural

Zona urbana:
Saneamento em zonas urbanas e peri-urbanas
Saneamento em aglomerados urbanos e em favelas (comunidades)

Zona rural:
Saneamento para população difusa
Saneamento em quilombolas
Saneamento em zonas indígenas etc.
Matéria
Orgânica
Nutrientes
Etc. como N e
P

Óleos e Composição Sólidos


Graxas
dos Esgotos

Microrganis
Sal mos
Patogênicos
Metais
pesados
Sistemas de Esgotamento Sanitário
Tipos e Componentes dos Sistemas de Esgotamento Sanitário
Destinação inadequada dos esgotos  escoamento a céu aberto 
poluição do solo, contaminação das águas superficiais e subterrâneas
 focos de disseminação de doenças.

Dejetos gerados pelas atividades humanas, comerciais e industriais


 coletados, transportados, tratados e dispostos adequadamente 
não gerem ameaça à saúde e ao meio ambiente.
Sistema coletivos
Sistema unitário: esgotos e águas pluviais em uma mesma tubulação
(obsoletos).

Sistema separador parcial: recebe uma parcela das águas de chuva


provenientes de telhados e pátios das edificações.

Sistema separador absoluto: tem suas tubulações separadas, ou seja,


uma exclusiva para a coleta de esgotos e outra para transportar as
águas de chuva (mais utilizado na atualidade).
Unitário
Separador
Separador
Separador
Partes componentes
Definição: Conjunto de condutos e órgãos acessórios destinado a coleta e
remoção dos despejos gerados nas edificações, através dos coletores ou
ramais prediais.

Componentes:
Redes coletoras (divididas em zonas ou bacias de esgotamento)
Estações elevatórias
Interceptor
Emissário
ETE
Órgãos acessórios como: Poços de Visita (PV), Tubos de Inspeção e Limpeza (TIL) e
Tubos de Limpeza (TL)
Etc.
Partes componentes
Rede coletora: conjunto constituído por ligações prediais, coletores
de esgotos e seus órgãos acessórios, destinados a receber e conduzir
os esgotos das edificações.

Coletor secundário: recebe os esgotos das edificações e encaminha


para os coletores principais (coletores tronco)

Coletor tronco: coletor principal de uma bacia de esgotamento, que


recebe a contribuição dos coletores secundários, conduzindo os seus
efluentes a um interceptor ou emissário. Obs.: em alguns casos raros
há a necessidade de conexão de ligações prediais.
Coletor predial  interior da propriedade
Diâmetro mínimo: 100mm
Declividade de 2% para diâmetro de 100mm, 0,7% para 150 mm e
0,5% para 200 mm.
Caixa de inspeção nas mudanças de direção

Ramal ou Ligação predial  É uma parte do coletor predial, é a


que fica na área pública
Coletor predial  interior da propriedade

Ramal ou Ligação predial  É uma parte do coletor predial, é a


que fica na área pública
Coletor predial 
A escolha da posição da rede em via pública depende dos
seguintes fatores:
Conhecimento prévio das interferências (galerias de águas pluviais,
cabos telefônicos e elétricos, adutoras, redes de água, tubulação de
gás);
Profundidade dos coletores;
Tráfego;
Largura da rua;
Soleiras dos prédios, etc.
Rede Dupla:
Vias com tráfego intenso;
Vias com largura entre os alinhamentos dos lotes igual ou
superior a 14m para ruas asfaltadas, ou 18m para ruas de
terras;
Vias com interferências que impossibilitem o assentamento
do coletor no leito carroçável, ou que constituam empecilho à
execução das ligações prediais.
Profundidade máxima:
Passeio → 2,0 a 2,5 m
Eixo ou terço → 3,0 a 4,0 m
Coletores situados abaixo de 4,0 m → projetar coletores auxiliares para
receber ligações prediais

Profundidade mínima:
Proteção da tubulação
Permite a ligação predial
Norma: Leito = 90cm e Passeio = 65 cm
PVC possui 6,0m de extensão e seus diâmetros (nominais) comumente encontrados são de
100, 150, 200, 250, 300, 350 400mm
Coletores e sistema condominial
Coletores e sistema condominial
Coletores tronco
Coletores tronco
Interceptores: canalizações que recebem os coletores de esgoto
ao longo de seu comprimento, não recebendo ligações prediais
diretas; são responsáveis pelo transporte dos esgotos gerados na
sub-bacia, evitando que os mesmos sejam lançados nos corpos
d’água.

Emissário: canalização destinada a conduzir os esgotos a um


destino conveniente sem receber contribuições ao longo do seu
percurso.
Emissário
Os coletores de esgotos são projetados para trabalharem com
escoamento livre, a profundidades economicamente viáveis e
suficientes para não serem afetados estruturalmente por esforços
externos e de modo a permitirem o esgotamento das descargas
procedentes das ligações prediais. Conforme a condição de
escoamento livre, cada trecho de coletor terá que ser projetado para
instalação em linha reta.

Eventualmente a sequência de trechos consecutivos em linha reta


continuamente, poderá não ser possível em virtude do surgimento de
obstáculos intransponíveis nessas condições, embora haja uma
necessidade da continuidade da canalização para jusante.
Diante da impossibilidade da travessia em linha reta da canalização através de um obstáculo
qualquer, o escoamento só teria continuidade por meio de um bombeamento por sobre a
seção de impedimento ou por sob a mesma seção tendo em vista que a passagem através de
sifonamento normal torna-se inviável por vários motivos, principalmente, hidráulicos.

Essa canalização rebaixada, passando por baixo do obstáculo a ser vencido, é denominada de
sifão invertido tendo em vista o perfil inverso desta ao de uma tubulação de sifonamento
normal.

Portanto, por definição, em sistemas de esgotos, sifões invertidos são canalizações rebaixadas,
sob pressão, destinadas a travessia sob obstáculos que impeçam a passagem da canalização
em linha reta.

Sua principal vantagem sobre instalações elevatórias é que os mesmos não requerem
equipamentos eletromecânicos, o que implicaria em consumo contínuo de energia mecânica.
Utilizado em trechos com escoamento sob pressão, cuja
finalidade é transpor obstáculos, depressões do terreno ou
cursos de água, rebaixados (sifão) ou sem rebaixamento
(passagem forçada).
Estação elevatória de esgotos (EEE): instalações que objetivam
bombear os esgotos de um ponto baixo para outro de cota mais
elevada, permitindo que a partir desse ponto, os esgotos possam
fluir por gravidade ou mesmo até a ETE.
Custos:
tratamento preliminar situado a montante da casa de bombas;
aquisição de conjuntos moto-bomba e equipamentos hidromecânicos;
projeto de instalação elétrica da EE;
treinamento de pessoal para operação e manutenção;
dispêndio com energia elétrica (após implantação do sistema).
Definição: conjunto de instalações destinadas à depuração dos esgotos,
antes do seu lançamento nos cursos d’água.

Objetivos:
Deixar os esgotos de acordo com as regras e critérios definidos pelas autoridades
legislativas para não trazerem problemas ao homem e ao meio ambiente.
Principais Legislações: CONAMA 357/2005, CONAMA 430/2011 e Portaria 154/02
da Semace.
Para esgotos sanitários  principalmente o uso de processos biológicos de
tratamento
Sistema de tratamento
descentralizado
Sistema de tratamento
centralizado
Sistema de tratamento
centralizado
Lagoas de Estabilização
Lagoas
Facultativas
Lagoas
Facultativas
Sistemas Anaeróbios de Tratamento de
Esgotos
Orgânicos Complexos
(Carbiodratos, Proteínas, Lipídios)

Bactérias Fermentativas
(Hidrólise)

Orgânicos Simples
(Açucares, Aminoácidos, AGCL/Glicerol)

Bactérias Fermentativas
(Acidogênese)

Ácidos Orgânicos
(Propionato, butirato, lactato, álcoois)

Bactérias Acetogênicas
(Acetogênese)

Homoacetogênicas

H2 + CO2 Acetato

Arquéias Metanogênicas
Metanogênicas (Metanogênese) Metanogênicas
hidrogenotróficas acetoclásticas

CH4 + CO2
Lodo Ativado Convencional

decantador primário

tanque de aeração

decantador secundário, flotador ou membranas

recirculação de lodo

retirada de lodo excedente


LODO ATIVADO CONVENCIONAL
Sistemas de Lodo Ativado
ETE SITEL - Pólo Petroquímico do Sul
- RS
Lodo Ativado Aeração Prolongada

tanque de aeração

decantador secundário, flotador ou membranas

recirculação de lodo

retirada de lodo excedente


Canalização, com funcionamento normalmente gravitário, que
conduz os efluentes tratados da ETE ao corpo receptor, que pode
ser córrego, rio, lago, oceano, solo, etc.

O Emissário que conduz esgoto ao oceano é conhecido como


emissário submarino e a tecnologia é chamada de disposição
oceânica.
Emissário:
3.205m
1,5 m de diâmetro
120 difusores localizados nos últimos 120m com 10cm de diâmetro
cada
assentados a 16m de profundidade
Local onde é lançado o esgoto sanitário com ou sem tratamento.

Os requisitos de qualidade de esgotos tratados para lançamento


em corpos receptores observarão as características de qualidade
da água desses corpos receptores e seus usos preponderantes
Resolução CONAMA 357/05
Portaria SEMACE 154/02
Órgãos Acessórios
São utilizados com a finalidade de:
Evitar ou pelo menos minimizar entupimentos nos pontos singulares
das tubulações, como curvas, pontos de afluência de tubulações.

Possibilitar o acesso de pessoas ou equipamentos a esses pontos.


Poços de visita
Câmara que através de abertura existente permite o acesso de
pessoas e equipamentos para executar trabalhos de manutenção.

Distância máxima entre PVs é aquela que permite o alcance dos


instrumentos de limpeza, normalmente 80-100m.

São obrigatórios nos seguintes casos:


Reunião de coletores com mais de três entradas;
Reunião de coletores quando há necessidade de tubo de queda;
Nas extremidades de sifões invertidos;
Profundidades maiores que 3,0m;
Diâmetros de tubos igual ou superior a 400mm.
Poços de visita
Poços de visita
Poços de visita
Poços de visita
Tubo de Inspeção e Limpeza (TIL)
Dispositivo não visitável que permite a inspeção visual e
introdução de equipamentos de limpeza.

Pode ser usado em substituição ao PV nos seguintes casos:


Na reunião de coletores (até 3 entradas e uma saída)
Nos pontos com degrau de altura inferior a 0,50m, ou seja, quando
não há necessidade de tubo de queda
Em profundidade de até 3,0m
Tubo de Inspeção e Limpeza (TIL)
Terminais de Limpeza (TL)
Dispositivo que permite a introdução de equipamentos de
limpeza  no projeto denominado também de ponta seca já que
não há contribuição de montante.

Localizado na cabeceira do coletor.

Vem sendo gradativamente substituídos por TIL pela


impossibilidade de inspeção.
Terminais de Limpeza (TL)
Desobstrução por
Hidrojateamento
Desobstrução por Succionamento
Custos de implantação
Custos de implantação
Projeto de Redes Coletoras de Esgoto
Elaboração do termo de referência  seleção da empresa que fará o projeto

Elaboração do projeto básico

Registro e aprovação do projeto  CREA e órgão ambiental

Início das atividades de captação de recursos para a construção  CEF, FUNASA,


BID, BIRD

Elaboração do projeto executivo

Licitação e construção do empreendimento


Consultas à concessionária
Levantamento topográfico
Investigação geológica
Infraestrutura sanitária
Infraestrutura técnica
Infraestrutura comercial
Serviços públicos de energia elétrica e telefonia
Características urbanísticas
Relatórios
Memorial descritivo-justificativo
Memorial de cálculo
Relação dos materiais
Especificações dos materiais
Especificações dos serviços
Orçamento estimado da obra

Peças gráficas
Rede coletora
Plantas gerais
Detalhes construtivos (PV, TIL, TL, escoramentos, travessias, sifões
invertidos, etc.)
Quantificação do esgoto
Norma Descrição

NBR 9.648 Estudo de concepção de sistemas de Esgoto


Sanitário, promulgada em 1986.

NBR 9.649 Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário,


promulgada em 1986.

NBR 12.207 Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário,


promulgada em 1989.

NBR 12.208 Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto


Sanitário, promulgada em 1989.

NBR 12.209 Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto


Sanitário, promulgada em 2011.
Dados censitários
Estudos populacionais
Usos do solo
Zoneamento
Plano diretor urbano
Situação socioeconômica
Projeção e distribuição da população
Capacidade de recepção

Padrões de lançamento

Autodepuração

Usos preponderantes
Consumo per capita efetivo (CPCe)
Período de projeto
Previsão demográfica
Coeficiente de retorno
Vazão doméstica  coeficientes k1 e k2
Vazão de infiltração
Vazão pontual
Consumo per capita de água efetivo (CPCe)
100 a 500 L/hab.dia
Normalmente 150 L/hab.dia

Período de projeto  20-25 anos

Previsão demográfica  estudo de população  dados obtidos através do


Censo do IBGE ou qualquer outra fonte confiável

Coeficiente de retorno  normalmente 0,8


Métodos gráficos
Processo de prolongamento da curva de crescimento
Processo das curvas de crescimento de outras cidades

Métodos analíticos
Crescimento geométrico
Crescimento aritmético
Curva logística
P2  P1
Pn  P2  r (an  a2 ) r
(a2  a1 )

P2010  P2000 10.000  7.500


r   250 hab.
(2010  2000) 10 ano

P2015  P2010  250  (2015  2010)  11.000hab.

P2035  P2010  250  (2035  2010)  16.000hab.


P2
Pn  P2  (1  r ) an  a2
r ( a2 a1 ) 1
P1

P2 10.000
r  ( a2  a1 )  1  ( 2010 2000)  1  0,029a.a
P1 7.500

P2015  P2010  (1  0,029) 2015 2010  11.220hab.

P2035  P2010  (1  0,029) 2035 2010  19.860hab.


Porte da Faixa da População Consumo per
Comunidade capita (L/hab.d)
Povoado rural < 5.000 90-140
Vila 5.000-10.000 100-160
Pequena localidade 10.000-50.000 110-180

Cidade média 50.000-250.000 120-220


Cidade grande > 250.000 150-300
Fator de influência Comentário
Disponibilidade de água
Clima
Porte da comunidade
Condições econômicas da comunidade

Grau de industrialização
Medição do consumo residencial
Custo da água
Pressão da água
Atividade / Usuário Unidade Esgoto (L.d-1)
Ocupantes permanentes
Residência padrão alto pessoa 160
Residência padrão media pessoa 130
Residência padrão baixo pessoa 100

Ocupantes temporários
Fábrica pessoa 70
Escritório pessoa 50
Escolas pessoa 50
Bares pessoa 6
Sanitários públicos bacia sanitária 480

Fonte: NBR 7229, ABNT


Variação de vazão  coeficientes k1 e k2
14

12

10

vazão (m .h )
-1
8
3

0
0 6 12 18 24
hora
Variação do consumo
do ano

Variação do consumo
diária
Ocorre através de tubos defeituosos, conexões, juntas ou paredes dos PVs
Quantidade depende da extensão da rede, diâmetro, área servida, tipo de
solo, profundidade do lençol freático, topografia e densidade populacional
NBR 9649  0,05 a 1,0L/s.km
Metcalf & Eddy  0,01 a 1 m3/d.km.mmtubo
Cagece  0,05 L/s.km
Principais fontes: prédios comerciais, hospitais, indústrias,
aeroporto, etc.
Estabelecimento Unidade Cons. Per capita
(L/d.unid.)

Aeroporto Passageiros 8 – 15
Hospital Leito 300 – 1000
Shopping Center m2 5 – 12
Prisão Detento 200 - 500
industrial
Função do tipo de indústria, processo, equipamentos, grau de reciclagem,
adoção de práticas de reciclagem de água, etc.

Informações importantes relativos ao consumo de água:


Volume consumido total (por dia ou mês)
Volume consumido nas diversas etapas do processamento
Recirculações internas
Origem da água (abastecimento público, poços, etc.)
Etc.
industrial
Informações importantes relativos à produção de despejos:
Vazão total
Número de pontos de lançamento
Regime de lançamento (contínuo ou intermitente; duração e frequência) de cada
ponto do lançamento
Pontos de lançamento (rede coletora, cursos d´água)
Eventual mistura dos despejos com esgotos domésticos e águas pluviais
Indústria Unidade de Produção Necessidade hídrica a (m3/unidade de
produção)
Pães e massas Tonelada 1,1 – 4,2
Suco frutas cítricas Tonelada 2–4
Abatedouro Tonelada (animal vivo) 3–9
Carne em conserva Tonelada 10 – 20
Manteiga Tonelada 15 – 30
Sabão Tonelada 1,0 – 2,1
Beneficiamento de couro Tonelada de peles 50 – 125

Gasolina 1000 litros 7 – 10


Vidro Tonelada 68
Laminação de aço Tonelada 85
Têxtil Tonelada 1000
Papel Tonelada 250
Usina de açúcar Tonelada 75
População .CPC .CR
Qdom 
86.400

Qi  k 2.Qdomi  Q inf i  Qpontuali

Q f  k1.k 2.Qdom f  Q inf f  Qpontual f


Coeficiente de contribuição linear (L/s.m)

QdomK 2  Qi QdomK1 K 2  Qi
CL f 
f
CLi 
i

L L
Coeficiente de contribuição por área (L/s.ha)

QdomK 2  Qi QdomK1 K 2  Qi
CAi  CA fim 
i f

Ai Af

Vazão por trecho

QTRECHO  CL  LTRECHO QTRECHO  CA  ATRECHO

A menor vazão admissível deve ser de 1,5 L/s


Croqui

TRECHO CTMON (m) CTJUS (m) LTRECHO TRECHO CTMON (m) CTJUS (m) LTRECHO (m)
(m)
1-2 9,90 9,80 40,00 12-13 11,00 10,00 55,00
2-3 9,80 9,00 55,00 13-14 10,00 9,50 55,00
3-4 9,00 8,00 50,00 14-15 9,50 8,80 45,00
4-5 8,00 8,40 80,00 15-6 8,80 7,80 80,00
5-6 8,40 7,80 40,00 16-17 10,00 9,80 60,00
7-2 9,90 9,80 50,00 17-18 9,80 9,80 60,00
8-3 9,20 9,00 50,00 18-19 9,80 10,00 40,00
9-10 10,80 10,20 45,00 19-20 10,00 9,00 55,00
10-11 10,20 9,40 55,00 20-21 9,00 7,90 60,00
11-5 9,40 8,40 50,00 21-6 7,90 7,80 60,00
22-11 9,80 9,40 45,00 23-20 8,80 9,00 40,00
A extensão total dos trechos é de 1.170m
População inicial (2015): 2800 habitantes
População final (2035): 5000 habitantes
CR = 0,8 ; K1 = 1,2 ; K2 = 1,5
Vazão de infiltração específica = 0,2 L/s.km (usualmente utilizado
0,05 L/s.km)
Vazão pontual = 0 L/s
Consumo per capita de água efetivo = 200 L/hab.d
L = 1.170 m (obtida do somatório das extensões dos trechos)
Hidráulica aplicada
Regimes de Escoamento
Hipótese de Cálculo
Permanente – propriedades não variam com o tempo
Uniforme – velocidade igual ao longo da tubulação
Situação real
Não permanente, sendo acelerado ou retardado
Escoamento
Conduto livre  pressão na superfície do líquido igual a atmosférica
Conduto forçado  pressão maior do que a atmosférica
Escoamento
Rede coletora e interceptor  condutos livres

Sifões invertidos, linha de recalque das EEs e emissários submarinos


 condutos forçados (gravidade ou recalque)
Z = carga geométrica (m)

Y = carga piezométrica (m)

V2/2g = carga cinética (m)

Para regime permanente e uniforme  Y1 = Y2 e V1 = V2  Z1 –


Z2 = hf
1 2 1
Vazão trecho Q   Am  Rh  I o 2
3
n

D 2   sen 
Área Molhada Am 
8
D 
Perím. Molhado Pm 
2
 2 y 
Ângulo interno   2  arccos 1  
 D 
D  (1  sen )
Raio Hidráulico R  
h
4
v = (1/n) . Rh2/3 . I1/2

v / (I)1/2 = (1/n) . Rh2/3

Q / (I)1/2 = (1/n) . Am . Rh2/3


Onde:
V  velocidade média na seção de escoamento (m/s)
Rh  raio hidráulico, Am/Pm (m)
I  declividade da linha de energia (m/m)
n  coeficiente de Manning
Vazão mínima de dimensionamento

Diâmetro mínimo

Tensão trativa mínima

Declividade mínima

Velocidade máxima

Velocidade crítica
Vazões: deve-se projetar para vazões médias inicial e final,
prevalecendo a situação mais crítica.

Vazão mínima de dimensionamento


Qmín = 1,5 L/s ; descarga vaso sanitário
Qtrecho < 1,5 L/s ; Qdim = 1,5 L/s
Coeficiente de contribuição linear (L/s.m)

QdomK 2  Qi QdomK1 K 2  Qi
CL f 
f
CLi 
i

L L
Coeficiente de contribuição por área (L/s.ha)

QdomK 2  Qi QdomK1 K 2  Qi
CAi  CA fim 
i f

Ai Af

Vazão por trecho

QTRECHO  CL  LTRECHO QTRECHO  CA  ATRECHO

A menor vazão admissível deve ser de 1,5 L/s


Diâmetro mínimo
Dimin = 150 mm

Tubos de queda
Quando o desnível for superior a 0,50m entre a cota da
geratriz inferior do tubo afluente e a cota do fundo do PV
(igual a cota geratriz inferior do tubo de saída).
Tubos de queda
Tensão trativa:
tensão tangencial exercida sobre a parede de um conduto
pelo líquido escoado”.

também denominada de “tensão de arraste”, não devendo


ser inferior a 1,0Pa, admitindo-se Qi, n = 0,013 (coeficiente de
Manning) e declividade Ip.
Tensão trativa:

    Rhi  I p

: tensão trativa, N/m²;


: peso específico da água, 104 N/m3;
Rh : raio hidráulico, m;
I: declividade de projeto, m/m;
Cálculo das declividades:

Declividade mínima: deve garantir o deslocamento e o transporte dos


sedimentos usualmente encontrados, promovendo a autolimpeza.

Declividade econômica: deve evitar o aprofundamento desnecessário


dos coletores, fixando a profundidade mínima admitida no projeto.

Declividade de projeto: deve-se utilizar a maior das duas, desde que


não ultrapasse o valor da declividade máxima.
Declividade mínima para coletores: para se garantir a capacidade
de auto-limpeza
0, 47
I 0  0,0055.Q i
Declividade mínima para coletores: para se garantir a capacidade
de auto-limpeza
0, 47
I 0  0,0055.Q i
Declividade I em m/m e a vazão em L/s
Declividade máxima: correspondente ao limite de velocidade
final de 5 m/s  preocupação com danos à tubulação pela
abrasão das partículas (principalmente areia) e consequente
erosão do material do tubo.

0, 67
I máx  4,65.Q f
Declividade I em m/m e a vazão em L/s
Cálculo do diâmetro mínimo necessário: o dimensionamento de
um trecho de coletor consiste em determinar os valores do
diâmetro e da declividade a partir das vazões iniciais e finais.
Para o D  situação de final de plano é o fator determinante.
3/ 8
 Qf 
Dcal  0,3145. 1/ 2 
I 
 p 
D cal em metros, Qf em m3/s e Ip em m/m.
Adoção de um diâmetro inicial: a partir do diâmetro calculado
inicia-se o dimensionamento assumindo um diâmetro
imediatamente superior.

Usualmente PVC nos diâmetros de 150, 200, 250, 300, 350 ou


400mm.

Caso um dos critérios no dimensionamento não atenda deve-se


mudar o diâmetro ou muitas vezes a declividade de projeto.
Lâmina de escoamento:
Tubos não devem ser projetados para operar em seção plena 
capacidade para vazões adicionais e circulação dos gases
Coletores em geral: ½ ou ¾ da seção (Y/D=0,5 ou Y/D=0,75)
Interceptores: 2/3 seção (Y/D=0,67)
Emissários: ¾ (Y/D=0,75)
Velocidade crítica:
Velocidade a partir da qual aumenta o risco do fenômeno de incorporação
de ar ao escoamento, que tem como consequência imediata o aumento da
área molhada do conduto.

Mudança de regime de escoamento de conduto livre para forçado 


comprometimento das hipóteses de cálculo como também da tubulação,
seu assentamento, suas juntas, todos não condizentes com as pressões e
esforços decorrentes do escoamento sob pressão.

Garantir uma área livre maior para um possível aumento da lâmina de


esgoto, e ainda assegurando a ventilação para manter o escoamento como
conduto livre.
Velocidade crítica:

Vc  6( gRh ) 1/ 2

A declividade máxima no trecho não deve ser


superior à determinada para a velocidade crítica
de 5,0 m/s.
y
 0,75 caso vTR ≤ vcr
d
y
 0,50 caso vTR > vcr
d

Quando a velocidade no
trecho for superior a
velocidade crítica  a
lâmina de água máxima deve
ser reduzida para 50% do
coletor  y/D < 0,50.
Profundidade de assentamento
Corresponde à distância vertical entre a cota do terreno e a soleira do tubo (ponto
inferior do tubo)
Profundidade mínima  dependente do local onde a rede está sendo assentada
(1,05m para assentamento na faixa carroçável)
Profundidade máxima  3-4m (avaliada em função das características do subsolo)

Recobrimento
Distância vertical entre a cota do terreno e a geratriz superior do tubo
Recobrimento mínimo na faixa carroçável 0,9m
b (mínimo) = 0,60 m para tubulações
com altura de recobrimento (H) até 1,5
m.
b (mínimo) = 0,80 m para tubulações
com altura de recobrimento (H) superior
a 1,5 m.
Berço de 15 cm no mínimo
Bacias e sub-bacias de contribuição
Concepções e estudos de traçado
Travessias e interferências
Definição do traçado
Pré-dimensionamento:
Coletores principais, tronco, interceptor
Estações elevatórias e recalques
ETE
Definição de material
Quantitativos
Etapalização das obras

Composição de custos
Investimento (capital)
O & M - período de projeto

Planilhas de orçamento
Vantagens e desvantagens:
Técnicas
Econômicas
Comerciais
Ambientais

Escolha da melhor opção


Exemplo de dimensionamento de redes de esgotos
Softwares:
CESG
Sancad
UFC 9

Planilhas eletrônicas
Croqui

TRECHO CTMON (m) CTJUS (m) LTRECHO TRECHO CTMON (m) CTJUS (m) LTRECHO (m)
(m)
1-2 9,90 9,80 40,00 12-13 11,00 10,00 55,00
2-3 9,80 9,00 55,00 13-14 10,00 9,50 55,00
3-4 9,00 8,00 50,00 14-15 9,50 8,80 45,00
4-5 8,00 8,40 80,00 15-6 8,80 7,80 80,00
5-6 8,40 7,80 40,00 16-17 10,00 9,80 60,00
7-2 9,90 9,80 50,00 17-18 9,80 9,80 60,00
8-3 9,20 9,00 50,00 18-19 9,80 10,00 40,00
9-10 10,80 10,20 45,00 19-20 10,00 9,00 55,00
10-11 10,20 9,40 55,00 20-21 9,00 7,90 60,00
11-5 9,40 8,40 50,00 21-6 7,90 7,80 60,00
22-11 9,80 9,40 45,00 23-20 8,80 9,00 40,00
A extensão total dos trechos é de 1.170m
População inicial (2014): 2800 habitantes
Método crescimento geométrico (5,6 %a.a.)
Período de projeto: 20 anos
CR = 0,8 ; K1 = 1,2 ; K2 = 1,5
Vazão de infiltração específica = 0,2 L/s.km (usualmente utilizado
0,05 L/s.km)
Vazão pontual = 0 L/s
Consumo per capita (CPC) de água = 200 L/hab.d
L = 1.170 m (obtida do somatório das extensões dos trechos)
traçado dos coletores
Distância entre singularidades

Numeração dos trechos


vazão de projeto
Estimativa do crescimento populacional

P2034  P2014  (1  r ) an a1  2800  (1  0,056) 20  8396hab


coeficiente de contribuição linear
Início de Plano (2014)

Pi  CPC  CR  K 2 2800  200  0,8 1,5


CLi   Ti   0,0002  0,00685L / s.m
86400  L 86400 1170

Final de Plano (2034)


Pf  CPC  CR  K1  K 2 8396  200  0,8 1,2 1,5
CL f   Ti   0,0002  0,0241L / s.m
86400  L 86400 1170
vazões nos trechos

QTRECHO  CL  LTRECHO  QMONTANTE  1,5L / s

Trecho 1-2:
Início de Plano (2014)

Q12  CL  LTRECHO  QMONTANTE  0,00685  40  0  0,27 L / s

Final de Plano (2034)

Q12  CL  LTRECHO  QMONTANTE  0,024  40  0  0,95L / s


vazões nos trechos

QTRECHO  CL  LTRECHO  QMONTANTE  1,5L / s

Trecho 2-3:
Início de Plano (2014)
Q23  CL  L23  QMONTANTE  0,00685  55  0,616  0,993L / s

Final de Plano (2034)

Q23  CL  L23  QMONTANTE  0,024  55  2,137  3,44L / s


cálculo da declividade
0, 47 0, 67 CTMON  CTJUS
I MIN  0,0055  Qi I MAX  4,65  Q f ITER 
LTRECHO

Trecho 2-3:
I MIN  0,0045m / m I MAX  2,02m / m ITER  0,0145m / m

Como IMIN < ITER< IMAX, , adota-se Ip = ITER


cálculo do diâmetro
3/ 8
 Qf 
Dcal  0,3145. 1/ 2 
I 
 p 
D cal em metros, Qf em m3/s e Ip em m/m
3/ 8
 3,44 
 
Dcal  0,3145. 1000   82,9mm
 0,0145 
1/ 2
 
 
Diâmetro adotado de 150mm  diâmetro mínimo
utilização dos ábacos
Trecho 2-3:

Qi 0,0015 y
  0,0124  D  0,150   0,19
IO 0,0145 d
Qf 0,00348
  0,029  D  0,150  y  0,30
IO 0,0145 d
11\IH:ll\ :.!.17 L>imensionamento e verificaçao de tubula çoes - escoamento livre
Fórmula de Manning - n ~ 0,013 =
Q ( m 3 /s); / 0 (mim ) e v ( mi<)
O NU ylD = 0,0 5 O, 1 O O, 15 0 ,20 0 , 25 0 ,30 0 ,35 0 ,40 0, 45 0 ,50 0,55 0, 60 0 , 65 0 ,70 0, 75 0 , 80 0 ,85 0 ,90 0, 9 5 1, 00
10 0 V ' 1.\/2 1 ,69 2,64 3,4 0 4 ,04 4 , 61 5,1 o 5,54 5 , 93 6 ,28 6 ,58 6,83 7, 05 7,23 7 , 36 7,45 7 , 50 7 , 48 7 , 39 7,20 6 , 58
11 1111 Q+IJn 0,0002 0,001 0,003 0,005 0 , 007 0 , 010 0,01 4 0 , 017 0 ,022 0 ,026 0,030 0 , 035 0,039 0 ,0 4 3 0 ,047 0 , 050 0 , 053 0 , 055 0,056 0 , 052
l ~U v~ lif?
., .,.,
"- 1"- "- ::J, 4 b 4, 4 > >,~u b , U4 b, b'::J 7 ,2b 7,77 8 , 2:.! 8 , b2 8,':lb Y, 2 4 9, 4 7 Y , b~ Y,77 Y, 82 y , !:!O Y, bY Y, 44 8, b<!
Q + Jõl2 0 , 007 0,040 0 , 0.51 o , 011q o , 107 o , 17 7 o , 11q o , 14q o , 16 7 o , 1 .57
llHU

200 V +- J.'12
0 ,001
2,68
0,001
4, 1 9 5, 4 0
0 ,0 1 1
6 ,42
0 , 071
7 , ll
0 , 010
8 , 10 8,80 9 , 42
º·°'"
9 , 96
0 ,076
1 0,44 10, 85 11 , 19
0 . 11 'i
1 1, 4 7 1 1 ,69 11 ,83 11, 90
o , 1.57
1 1 ,87 11, 7 4
o , 1 64
11 , 41 10, 44
mm Q + IJ'2 0 ,007 0 ,007 0 ,0 16 0 ,007 n ,0 7q o.nas 0 ,064 0 , 0/16 n . 111 n.n7 n . 1 64 n. 1 q 7 0 , 770 n. 74/l 0 ,7 7 'i 0,7qq 0 , 171 n . 1111 n . 14q n. 1711
250 V+I/{' 3, 1 1 4 ,86 6,26 7,4 5 8 ,49 9,40 10,2 1 10, 93 1 1, 56 1 2,11 12, 59 12, 99 1 3,3 1 13, 56 13,73 13, 81 13,78 13, 62 13, 27 12, 11
mm Q+ 1::12 0 ,003 0,0 12 0 ,029 0 ,052 0 , 081 0 , 0 16 0, 156 0 ,200 0 ,248 0 ,297 0 , 348 0 , 399 0 ,45 0 0 , 498 0 , 542 0 , 581 0 , 613 0 , 634 0,639 0 , 595
300 v~ IJil 3,52 5, 4 9 7,07 0,41 9 , 50 10, 62 11,53 12, 3 4 13,06 1 3,60 14 ,22 14 ,67 1 5,04 15 ,32 1 5,5 1 15, 59 15,5G 15, 30 1 4 , 96 13, W
mm Q+ IJ/2 0 ,005 0 , 020 0 , 047 0 ,085 0 , 132 0 , 189 0 ,254 0 , 326 0 , 403 0 ,4 83 0 , 566 0 , 650 0,73 1 0 , 809 0 , 882 0 , 945 0 , 996 1, 030 1, 039 0,967
350 V+ ló''° 3,90 6,00 7,64 9,32 10 , 62 11 , 76 12,70 13, 60 14,47 1 5, 1 6 15, 76 16 , 26 16,66 16, 97 1 7, 1 0 17,20 17,2 4 17,04 16, 60 15 .. 1G
mm Q -•Jõl2 0,007 0 , 030 0,07 1 o, 128 0 , 200 0 , 286 0,38'1 0 , 1192 0 , 608 0 , 729 0 , 85'1 0 , 980 1, 103 1, 221 1, 330 1, 1126 1, 503 1, 55/1 1, 567 l , '159
4 00 V+ J
h:" 4,26 G,ú5 0,56 1 O, 1 9 1 1 ,61 12, 06 13,97 1 4 , 95 15.. 02 1 ú,57 17, 22 17,77 1 0,2 1 10 .. 55 10,70 10, 09 10,05 Hl, 63 10, 15 lú,.57
mm
45 0
Q + IJ'2
1:/2
V..,._
0,0 10
4 ,6 1
0,0'1~

7. 19
O, 10 1
9.26
U, 18:!
1 1.03
U, 28~

12, 56
U, '108
13. 91
º'15."' '18
11
U,702
16. 1 7
U, 8b7
17, 11
1 ,0'11
1 7 .93
1,LW
18. 63
1 , ~YY

19, 22
1 ,~ 7 ~

1 9.70
1 ,7 '1~
20, 07
1, l:!YY
20,32
2 , U:!b
20.43
:l, lt1b
20,39
:l, 21 y
20. 15
2,238
19. 63
2 , 082
17, 93
mm q , 1)12 0,014 0,060 0, 1 39 0,250 0 , 390 0 , 558 0,750 0 , 961 1 , 188 1 ,4 25 1,670 1, 915 2, 156 2 , 387 2, 600 2 , 787 2 , 938 3 , 038 3,064 2 , 851
'iOO V+ 1~/2 4_q 4 7.71 q _q 4 11,111 1 1 , 47 14,q7 1 6,7 1 17, 1'i 1 /l, 1 'i 1 q ,7 1 1q, qq 70 ,6 7 71 ,1 4 7 1 , 'i'I 7 1 .110 71 _q7 7 1 ,117 71,6 7 71 ,06 1q,71
mm Q+ IJ" 0,0 1 8 U, 0 7 Y o, 1 84 o, :n 1 u, ~ 17 u ,nY U,Y91 1, 2 7 2 1 ,~7 :1 1 ' tl-88 ~, 211 2, >lb 2,8~ b :oi, 1 bl :J,44] ~ , bYl ~ , 8Yl 4 , 024 4, 0~ 7 :l,77b
600 v~ 1~/2: 'i, 'i/l R,71 1 1 ,77 1 ~. 16 1 'i , 71 1 6, ll'i 1ll, 11 1 CJ, 'i'l 7 0,77 7 1,71 77' 'i7 7'1, 7 CJ 7 1,117 7 4 , 11 74 , 6 1 7 4 , 7'i 7 4 ,7() 7 4 , 41 71 , 7/l 7 1,71
mm Q + V/' 0 ,029 O, 1 28 0,299 0 , 538 0 , 841 1 , 202 1 ,6 1 5 2 , 069 2 , 558 3 ,070 3, 5% 4, 1 2 4 4,643 5 , 140 5,14 0 6 , 002 5 , 140 6 , 543 6 , 598 6 , 1 40
700 v ... 1:,12 6 , 19 9 , 65 1 2 , 4.4. 1 4,80 16,86 18, 67 20, 29 21,71 22, 97 24,07 25, 0 1 25, 81 26, 4 5 26,95 2 7 ,28 27, 43 27,37 27, 05 26, 35 2 4 , 07
mm O • l.V' 0,04 5 o, 1 93 0,4 50 0,811 1 , 268 1 , 8 14 2 ,4 35 3 , 121 3 , 858 4 ,631 5, 4 24 6 , 221 7,004 7 , 753 8,44 6 9 , 053 9 , 544 9 , 870 9,952 9 , 261
800 v ...... 1:,12 6 , 76 10, 55 13 , 60 16 , 18 18, 43 20, 41 22. 18 23, 73 25, 1 1 26,3 1 27, 34 28, 21 28, 92 29, 45 29 ,82 29, 98 29,92 29, 57 28, 8 1 26, 31
nini o~W' 0,064 0,276 0,6 4 3 1 ,156 1 , 01 o 2 , 509 3 ,477 4 , 45G 5 , 500 6 ,61 1 7,745 0 , 002 1 0,00 11 ,07 12,06 12, 93 13,63 1 4 , 09 1 4 ,2 1 13,22
YUU V+- 1~12 7 ,32 11 , '11 1 '1, 71 1 7,~U 1 Y , Y~ 22, ua :n,YY 2~ , b 7 :.!. 7,lb 28,'1!:. :.!.Y, !:>7 ::JU, .!> 1 8
~ 1,:! 11 , 8b 32,2~ ];2, 111 12 ,1 7 ~1 , YY Jl , 1 b 28, '1.!>
111111 Q+ '=!" 0,007 0 , 370 0,000 1,505 2.479 3 , 545 4 , 760 6 , 100 7 , 541 9.0~ 1 10, 60 12 , 16 13,69 15 , 15 1 6,5 1 17, 70 l 0 ,G5 19,29 19.. 45 1O, 10
1 000 V ' 1.\/2 7,85 12,24 1 5,78 1 8,78 2 1 , 39 23, 69 25,n 27, 54 29, 13 30,53 31 , 73 32 , 73 H,55 3 4 , 18 34,60 3 4 , 79 3 4 ,72 3 4 , 32 33 , 43 30, 53
11111 1 Q+ IJ/2 o, 1 15 0,501 l , 1 66 2,099 3 , 283 4 , 695 6,305 8 , 079 9 , 987 11 ,99 14 , 04 16, 11 1 8, 1 3 20,07 2 1 ,86 23,44 2 4 ,71 25, 55 25,76 23, 98
11 ou v~ lifl 8,:lb n , o~ 1 b, 81 20,0 1 22 ,7Y 2 !:>,24 2 7,42 2Y, 1 4 :oi 1 , U ~ :12,!:> ] ~~ . ~1 :14 , 88 J>, 7 ~ :l b,4 ;! ~b,8 7 ~ 7, U 7 :1 7,UU ~b. ~ 7 1 !:>, b2 12, >1
flUU Q • lón O, 14q 0 , 646 1, 'i01 7 , 707 4 ,711 ó,01\4 /l, 1 7 q 10, 4 7 1 7 , /lR 1 'i,4 6 1/l, 11 7 0,77 7 1 , 1/l 7 'i , /l/l 7/l, 1 q 10,77 1 1 ,/l6 1 7,q4 11,77 10, ql
1 200 V +- J.'12 8 ,86 ll, 82 1 7 , 82 2 1,20 2 4 , 15 26, 75 29, 06 l 1, 1 o 32, 90 34,4 7 l5, 8l 36,96 17,89 38,60 39,07 19, 29 39,21 38, 75 17, 75 34 , 47
mm Q + IJ'2 0 ,1 /l/l O, /l 14 1 , /lq6 1 ,41 1 'i . 11/l 7,61.'i 10, 7 .'i 11, 1 4 16,7 4 1 q ,a q 77 , /l1 7 6 , 1q 7 q ,4CJ 17,616 1 'i' 'i 'i 1/l,1 1 40, 17 41 , .'i .' i 41,q() 1/l, qq
1 500 V•I/{' 1 0,29 16, 04 20,67 24,60 28, 02 31 , 0 4 33,72 36, 08 38, 18 4 0,00 41 , 57 4 2 , 89 43,97 44, 97 4 5,3 4 45, 59 4 5 , 50 4 4 , 97 4 3 , 80 4 0 , 00
mm Q+ 1::12 0 ,340 1,476 3 ,4 38 6 , 189 9 , 679 13, 84 18, 59 23, 82 29, 45 35 ,3 4 41 , 40 4 7 , 48 53,4 6 59, 17 64,4 6 69, 10 72,84 75, 33 75, 96 70, 69
1 000 v~ IJil 11 ,61 10, 12 23,35 27,70 3 1 ,G5 35, 05 30,0 0 4 0 , 75 4 3 ,11 4 5,17 4G, 95 40,44 49,65 50 ,50 51 ,20 51 , 40 51 ,30 50, 70 4 9,47 45 , 1 7
mm Q+IJn 0 , 553 2, 4 01 5,590 1 0 ,06 1 5 , 74 22, 51 30, 23 38,74 47, 88 57,4 7 67, 32 77, 21 86,93 96, 22 104, 8 112, 4 1 18,5 122, 5 123, 5 11 4 ,9
2000 V+ ló''° 1 2,46 19,43 25, 05 29, 00 33 , 9~ 37, 60 40, 0~ 4 3,71 4 6 , 25 4 0 ,46 ~0 , 36 5 1, 96 ~3,26 5 4 , 26 54,93 55,23 55 , 12 5 4 ,40 ~3 , 07 40.46
mm Q ·• Jõl2 0,733 3, 179 7,'103 13,33 20,811 29, 81 '10, 03 51 , 30 63,112 76,1 2 89, 17 102 , 3 1 15, 1 12 7, 11 138,8 1118, 8 156,9 162 ,2 163,6 152 ,2
f\ = ~ID 0,033 0,064 0,093 o, 12 1 o,147 o , 1 71 0,1 94 0 , 2 14 0 , 233 0 ,250 0 , 265 0 , 270 0,200 0 , 296 0 , 302 0 , 304 0 , 303 0,290 0,207 0 , 250
Fon te: M~ T. Ts u tiy a e T. M. Pin to Neto
0,80
y = <1_0073x2 - 0,038x+ 0,1219
o v R2 = O d!los
'
0,70

0,60


0,50 o IÓ o
y - 0,0108x7 - 0,04~9x +0,121G o / º
>Ó/ º
o 2
R =0 9906
';:- U,4U ' O 1SOmm
4 O 200mm
0,30
O 250mm
Q / '

0,20
/
O/ O / O/
o/o /
~/Y - - Polinômio (lSOmm)

- - Polinômio (200mm)

- - Polinômio (250mm)
o.,;~/ ~ y=0,0055x'-0,0328x+0,1221
0,10 _.....-~ R2 =0,9905
--=-==-=-
0 0 0

0,00
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00
v/1"0,5
tensão trativa
    Rhi  I p  1,0Pa

Trecho 2-3:

Como bi = 0,115 para y/D = 0,19  Rh ini = bi x D = 0,115 x


0,15 = 0,0173

 ini  10000  0,0173  0,0145  2,51Pa  1Pa


velocidade crítica

vcr  6  ( g  Rhf ) ; Rh f  b f D
0,5

Trecho 2-3:
Velocidade no Trecho
Para y/D final de 0,30  vf/I^0,5 = 6,4 (Ábaco). Como I =
0,0145  vf = 0,77 m/s

Velocidade crítica
Como bf = 0,17 para y/D = 0,3  Rhf = 0,17 x 0,15 = 0,0255
vcr  6  ( g  Rhf )0,5  6  9,81 0,0255  2,98m / s
velocidade crítica
vcr  6  ( g  Rhf )0,5 ; Rh f  b f D

Trecho 2-3:
Interpretação dos resultados:
Como v trecho ≤ v crítica  condição atendida para y/D de
até 0,75

Caso a v trecho > v crítica  condição atendida para y/D de


até 0,50
Marcha de
Cálculo
Trecho 2 – 3
Velocidade crítica

Para y/D final de 0,30  vf/I^0,5 = 6,4 (Ábaco). Como I = 0,0145


 vf = 0,77 m/s

vcr  6  ( g  Rhf ) ; Rh f  b f D
0,5

Como bf = 0,17 para y/D = 0,3  Rhf = 0,17 x 0,15 = 0,0255

vcr  6  ( g  Rhf )0,5  6  9,81 0,0255  2,98m / s

Como v trecho < v crítica  condição atendida

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