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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ - CURITIBA

DEIVID AZEVEDO SANTOS


MARCOS VINICIUS MENEZES DO NASCIMENTO

CONVERSOR D/A

CURITIBA
2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................1
2. FUNCIONAMENTO CONVERSOR D/A..........................................................2
3. CONVERSOR R /2R........................................................................................3
4. PRECISÃO CONVERSOR D/A.......................................................................4
5. TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO.........................................................................4
6. FALHAS CONVERSORES D/A.......................................................................5
7. SIMULADOR D/A NO LABVIEW.....................................................................6
8. CONCLUSÃO.................................................................................................10
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................10
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1. INTRODUÇÃO
Diversas grandezas físicas com as quais lidamos, são grandezas
analógicas por natureza. Tais grandezas, como temperatura, pressão,
velocidade, etc., são representadas por valores contínuos, sendo que
para poderem ser processadas por sistemas digitais precisam ser
convertidas para uma cadeia de bits. Esta conversão é conhecida como
Conversão Analógica-Digital. De forma similar, para que os sistemas
digitais possam controlar variáveis analógicas torna-se necessária a
decodificação de uma cadeia de bits em uma grandeza que possa
assumir uma gama contínua de valores e não apenas os níveis lógicos ‘0’
e ‘1’.
Os equipamentos que convertem grandezas físicas em sinais elétricos e
vice-versa são chamados transdutores. Por exemplo, temperaturas,
velocidades, posições, etc. são transformadas em correntes ou tensões
proporcionais. Como exemplo de transdutor pode-se citar o termistor, que
muda o valor de sua resistência conforme a temperatura a que estiver
submetido.[1]

Figura 1- Conversores A/D e D/A.


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2. FUNCIONAMENTO CONVERSOR D/A

A base deste projeto é o circuito integrado MC1408 que consiste num


conversor digital para analógico (D/A) de 8 bits que fornece uma
corrente de saída que é o produto linear de uma palabra digital de 8 bits
por uma tensão analógica de entrada.
A precisão deste circuito é grande com um erro máximo de 0,19% em
toda a faixa de temperaturas de operação.
O tempo de fixação é de 300 ns e as entradas são compatíveis com
lógica MTTL e CMOS. A faixa de tensões de alimentação está entre 5 e
15 volts.
Na figura 1 temos o diagrama de blocos deste circuito integrado.[2]
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3. CONVERSOR R /2R

Redes de resistores em escada provêm um simples e barato modo para


fazer uma conversão digital para analógica (DAC). As mais populares
redes são a escada binária ponderada, e a escada R/2R. Ambos os
dispositivos irão converter informações de tensão digital para analógica,
mas a escada R/2R tornou-se a mais popular entre as redes devido sua
inerente exatidão e o fácil processo de construção.
A figura abaixo é um diagrama de uma rede de escada R/2R com N bits.
A interpretação “escada” vem da topologia da rede tipo escada. Note
que a rede consiste em apenas dois valores de resistores: R e 2R (duas
vezes o valor de R) não importando quantos bits compões a escada. O
valor particular de R não é crítico para a função da escada R/2R.
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Figura 2 R/2R Ladder com N bits.

4. PRECISÃO CONVERSOR D/A

A resolução percentual só depende do número de bits na entrada de tal


conversor. Um conversor D/A de 10 bits tem uma resolução melhor do que um
de oito bits.
As duas formas mais comuns são através do erro de fundo de escala e
do erro de linearidade, expressos como uma percentagem do valor de fim de
escala do conversor.
O erro de fundo de escala (FE) é definido como o desvio máximo da
saída do conversor em relação a seu valor ideal, expresso como percentagem
do valor de fim de escala.
O erro de linearidade é o desvio máximo admitido para o tamanho ideal
do degrau do conversor.
É importante entender que precisão e resolução de um conversor D/A
devem ser compatíveis. Não seria lógico ter uma resolução de 1% e uma
precisão de 0,1% ou vice-versa. Considere um conversor D/A com uma
resolução de 1% e um valor de fim de escala de 10V. Tal conversor pode
produzir uma saída analógica com um desvio máximo de 0,1V. Não faz
nenhum sentido ter uma altíssima precisão de 0,01% FE, ou 1mV, se a própria
resolução limita a exatidão do resultado a valores que diferem de 0,1V do valor
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ideal. Podemos aplicar o mesmo raciocínio para o caso de se ter uma


resolução muito pequena (mais bits) e uma precisão pobre.

5. TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO

A velocidade de operação de um conversor D/A é expressa por seu


tempo de estabilização, tempo gasto pela saída do conversor para sair de 0 ao
seu valor final da escala, é medido como o tempo gasto para a saída do
conversor estabilizar-se dentro da faixa de 1/2 do tamanho do degrau
(resolução) de seu valor de final de escala. Valores típicos para o tempo de
estabilização situam-se na faixa de 50 ns a 10s. Geralmente, os conversores
D/A com saídas de corrente têm tempos de estabilização menores do que os
com saídas de tensão.

6. FALHAS CONVERSORES D/A

Podemos identificar as falhas pelos testes, de precisão estática e


escada. O teste estático envolve a colocação das entradas digitais em um valor
fixo e a medida da saída analógica com um multímetro preciso. Este teste é
usado para verificar se a saída analógica está dentro da faixa de valores
especificada através da precisão do conversor D/A. Se não estiver, existem
várias causas possíveis.
Flutuação nos valores dos componentes do conversor (por exemplo, nos
valores dos resistores) devido às variações de temperatura, envelhecimento do
componente etc.
Conexões abertas ou curtos em qualquer uma das entradas digitais. Isto
pode fazer com que o peso de uma entrada jamais seja considerado na
formação da saída analógica, ou que seu peso seja sempre considerado,
independente do valor da entrada.
Falha na tensão de referência. Como a saída analógica depende da
tensão de referência VREF, uma falha no fornecimento desta tensão pode
produzir resultados fora das especificações.
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Erro de compensação alto, causado pelo envelhecimento de


componentes ou por variação da temperatura, fazendo com que as saídas do
conversor sejam afetadas por um valor fixo.
O teste da escada é usado para verificar a monotonicidade do
conversor D/A, isto é, para verificar se a saída cresce passo a passo
com o incremento da entrada binária. Os degraus da escada devem ser
todos do mesmo tamanho, não podendo haver salto de nenhum degrau,
nem nenhum degrau descendente até a tensão de final de escala ser
alcançada. Este teste pode ajudar a detectar falhas internas ou externas
que levem uma entrada a não contribuir nunca ou a contribuir sempre na
formação da saída analógica.

7. SIMULADOR D/A NO LABVIEW

Conversor D/A SIMULADO NO LABVIEW


Para essa simulação incluiu-se no programa 8 chaves seletoras que
funcionam como sinais alto ou baixo (1 OU 0) conforme posicionada. Cada
chave com 1 respectivo LED interligado, totalizando também 8 LEDS que ao
aciona-las ou desaciona-las, os LEDS acendem ou apagam respectivamente,
como mostrado na figura a baixo.

Figura 1-chave seletora e LEDs

Para a comparação de valores utilizou-se um comparador select onde


este funciona retornando um valor numérico ligado à entrada t ou f,
dependendo do valor de s. Se s for verdadeiro (nível alto 1), esta função
retorna o valor numérico preestabelecido na entrada f. Se s for falso (nível
baixo 0), esta função retorna o valor preestabelecido para a entrada f. Cada
comparador select recebeu dois valores fixos: o primeiro os valores 1 e 0, o
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segundo 2 e 0, sucessivamente os próximos até o oitavo receberam


respectivamente 4 e 0; 8 e 0; 16 e 0; 32 e 0; 64 e 0;128 e 0.

Figura 2-comparador select e valores fixos

Também utilizou-se um Compound Arithimetic, uma função numérica


onde este executa aritmética em uma ou mais entradas numéricas, matriz,
cluster ou booleanas. Para selecionar o modo de adição deve-se clicar com o
botão direito do mouse em cima do Compound Arithimetic, selecionar o change
mode e selecionar ADD como pode ser visto na figura a baixo. Também
apareceram as Multiplicar, AND, OR ou XOR.

FIGURA 3

Ao final do circuito encontra se uma função subtração, onde a mesma


subtrai 256 bits por um determinado número, tal número representaria a escala
do voltímetro para que se pudesse medir diversos valores, onde na simulação
variavam de 12,35,70,110 e 220 volts e seus números correspondentes eram
21,30; 7,29; 3,64; 2,00 e 1,12 respectivamente. Esses valores podem ser
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inseridos através de um numeric contol e a conversão era feita


automaticamente.

FIGURA 4 - divisor
O resultado dessa operação é visto através de um mostrador digital e
também um mostrador analógico que indicam em tempo real o resultado obtido
após posicionar as chaves seletoras.
Na figura a baixo vemos os mostradores analógico e digital, o conversor
D/A em funcionamento e também a tabela que foi descrita a cima para facilitar
a seleção adequada de medição da tensão.

Figura 5 - Voltimetro
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8. CONCLUSÃO
Uma das muitas vantagens que podemos encontrar do sistema digital
em cima do analógico é a capacidade da compactação de dados, como um
sinal digital comparado a um sinal analógico é apenas números onde esses
números podem ser compactados podendo diminuir o tamanho do arquivo
(assim dizendo), economizando então, espaço em disco ou na largura de
banda.
Concluímos que conversores D/A funcionam como interfaces em um
sistema totalmente digital, como um computador, e o mundo analógico. Cada
vez mais importante à medida que os microprocessadores se tornam mais
baratos, são amplamente utilizados em áreas onde antes não se justificava o
uso do computador em razão do alto custo.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYMQAF/conversao-analogiaca-
digital-digital-analogica [1]
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/54-dicas/2109-
art328.html[2]
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Figuras do item 07 (SIMULADOR D/A NO LABVIEW ) retiradas do


programa Labview.

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