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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
GOIÂNIA, GO
2018/1
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
GOIÂNIA, GO
2018/1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................3
1.1 Objetivo
Geral..................................................................................3
1.2 Objetivos
Específicos.......................................................................3
HIDROSSANITÁRIOS...........................................................................4
3 SISTEMAS DE
PISOS............................................................................5
INTERNAS............................7
EXTERNAS...........................8
6 SISTEMAS DE
COBERTURA................................................................9
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................11
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁCIAS.......................................................11
1 INTRODUÇÃO
Visando segurança, sustentabilidade e habitabilidade, estabeleceu-se por meio de
normas técnicas um conjunto de requisitos que juntos, asseguram o conceito de
desempenho em edificações. Um dos fatores importantíssimos a ser avaliado é no
que diz respeito aos isolamentos acústicos internos (entre ambientes) e externos
das edificações, bem como a diminuição dos ruídos gerados por equipamentos e
instalações prediais. Entre outros quesitos, a NBR 15575 veio a definir, a partir de
indicadores previstos em outras normas nacionais e internacionais, os níveis de
desempenho que os sistemas construtivos devem atenuar na transmissão dos
ruídos gerados externamente e internamente nas edificações. Nesse trabalho, foi
proposto ressaltar, de forma sucinta, os requisitos obrigatórios e não-obrigatórios
trazidos pela norma de desempenho em edificações relacionados a essa temática.
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2 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS PREDIAIS E SISTEMAS
HIDROSSANITÁRIOS
As instalações e equipamentos prediais presentes na edificação, devem atender
alguns critérios mínimos estabelecidos pela norma NBR 15575, de tal forma que não
produzam níveis de ruídos elevados no interior dos dormitórios. Assim, a referida
norma classifica os sistemas em três níveis de desempenho informativos: Mínimo,
intermediário e superior, conforme descrito na Figura 1, onde Laeq,nT refere-se aos
ruídos integrados durante um período de tempo correspondente ao ciclo de
operação do equipamento e Lasmax,nT refere-se aos níveis sonoros máximos
produzidos instantâneos.
A NBR15575 permite a realização das aferições de ruídos por dois métodos com
procedimentos diferentes: engenharia (ISO 16032) e controle (ISO 10052). No caso,
recomenda-se o método de engenharia já que a precisão do método de controle é
menor.
A metodologia de medição especificada nas normas ISO 16032 e ISO 10052 está
baseada na medição dos níveis de pressão sonora no interior do dormitório, com o
equipamento ligado. O tempo de medição deverá ser de 30 segundos para
equipamentos que gerem ruídos contínuos e uniformes (climatização, bombas, etc.)
e um ciclo completo de funcionamento (definido no Anexo B da ISO 16032) para
equipamentos que gerem ruídos descontínuos (elevadores, descargas hidráulicas,
etc.)
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3 SISTEMAS DE PISOS
Em unidades residenciais autônomas em múltiplos andares, os sistemas de pisos
devem garantir um isolamento mínimo acústico aéreo e isolamento acústico ao
impacto entre os pavimentos. Assim sendo, a norma de desempenho contempla os
limites mínimos de isolamento acústico conforme Figura 2, em que Dnt,w refere-se
ao desempenho de isolamento ao ruído aéreo e L’nt,w refere-se ao desempenho de
isolamento ao ruído de impacto.
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4 SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS INTERNAS
Os sistemas de vedações verticais internas (paredes internas de divisão de
ambientes) devem garantir nas edificações um desempenho adequado de
isolamento acústico ao ruído aéreo (conversações, TV, música, etc.). Conforme
descrito na Figura 3, a NBR 15575 estabelece os limites mínimos de isolamento
acústico ao ruído aéreo assim como define níveis de desempenho informativos,
Intermediário e Superior que proporcionam um maior conforto aos usuários.
A metodologia de medição especificada nas normas ISO 140-4 e ISO 10052 está
baseada na emissão de ruído em um dos recintos, mediante uma fonte sonora
omnidirecional, e medição dos níveis de pressão sonora em bandas de frequência
neste recinto (emissor) e no recinto próximo (receptor). A diferença entre ambos os
níveis, com uma correção segundo as condições acústicas do recinto receptor,
proporcionam a Diferença de níveis padronizada (Dnt), que é convertida em um
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número único através da ISO 717-1 obtendo-se a Diferença padronizada de nível
ponderada (Dnt,w) que é o valor comparável com os níveis de desempenho da NBR
15575-4.
Vale ressaltar que não há requisitos específicos para ambientes como sala, cozinha
e banheiros, e que edificações situadas nas proximidades de aeroportos, estádios,
rodovias e ferrovias há a necessidade de se realizar estudos específicos quanto ao
isolamento acústico.
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A metodologia de medição especificada nas normas ISO 140-5 e ISO 10052 está
baseada na emissão de ruído do ambiente exterior à fachada, mediante uma fonte
sonora posicionada de forma normalizada. E medição dos níveis de pressão sonora
em bandas de frequência no exterior a uma distância de 2 metros da fachada e no
recinto receptor. A diferença entre ambos os níveis, com uma correção segundo as
condições acústicas do recinto receptor, proporcionam a Diferença padronizada de
níveis (D2m,nT), que é convertida em um número único através da ISO 717-1,
obtendo-se a diferença padronizada de nível ponderado (D2m,nT,w), que é o valor
comparável com os níveis de desempenho da NBR 15575-4.
A título de informação, os níveis de pressão sonora equivalentes LAeq incidentes a 2
metros das fachadas das edificações para cada classe de ruído são: classe I se o
nível de pressão sonora for de até 60dBA, classe II se o nível de pressão sonora for
de 60 a 65dBA e classe III se o nível de pressão sonora for de 65 a 70dBA.
6 SISTEMAS DE COBERTURAS
Os sistemas de coberturas das edificações devem garantir um desempenho
adequado de isolamento acústico ao ruído aéreo proveniente de agentes externos,
bem como isolamento acústico ao impacto se a cobertura se tratar de um ambiente
acessível de uso coletivo.
A NBR 15575-5 estabelece os limites normativos de isolamento acústico ao ruído
aéreo (Item 12.3) e de impacto (Item 12.4), assim como define níveis de
desempenho informativos, Intermediário e Superior que proporcionam um maior
conforto ao usuário, conforme trazem as Figuras 5 e 6 em que D2m,nt,w representa
o desempenho de isolamento acústico ao ruído aéreo externo para coberturas e L’
nT,w representa o isolamento ao ruído de impacto em sistemas de cobertura.
Os níveis de pressão sonora equivalentes LAeq incidentes a 2 metros das fachadas
das edificações para cada classe de ruído são: classe I se o nível de pressão sonora
for de até 60dBA, classe II se o nível de pressão sonora for de 60 a 65dBA e classe
III se o nível de pressão sonora for de 65 a 70dBA.
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Figura 5 Níveis de desempenho (ruído aéreo) em sistemas de coberturas
Fonte: ProAcústica, 2013
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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