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   Trinka e João no
combate ao grande Vírus: Piploproductions.com

Trinka, João e a comunidade Mais  informações  sobre  a  história,  o  uso  da  história  e  a  equipa  
que  a  criou  podem  ser  encontradas  em:  
trabalham juntos https://piploproductions.com.  O  site  também  possui  outras  
histórias  e  recursos  para  ajudar  crianças  e  famílias  a  recuperarem  
de  experiências  stressantes  ou  traumáticas.  
por Chandra Michiko Ghosh Ippen
e Melissa Brymer O  desenvolvimento  desta  história  foi  apoiado,  em  parte,  pela  
Fundação  Irving  Harris  e  através  de  financiamento  atribuído  à  
Rede  de  Tratamento  de  Trauma  Precoce  (ETTN  -­  siglas  em  
Ilustrado por Erich Ippen, Jr. inglês)  da  Universidade  da  Califórnia,  em  São  Francisco  e  pelo  
Centro  Nacional  da  Rede  Nacional  de  Stresse  Traumático  Infantil  
Versão  Portuguesa  de:  Cátia  Magalhães,  Bruno  Carraça,   (NCTSN  -­  siglas  em  inglês)  da  Administração  de  Serviços  de  
Ana  Berta  Alves  e  José  Sargento   Saúde  Mental  e  Abuso  de  Substâncias  (SAMHSA  -­  siglas  em  
inglês),  Departamento  de  Saúde  e  Serviços  Humanos  dos  EUA  
(HHS  -­  siglas  em  inglês).  
Nota:  Esta  história  foi  criada  para  ser  usada  separadamente  ou  
em  conjunto  com  o  folheto  complementar  Combatendo  o  vírus:  As   As  perspetivas,  princípios  e  opiniões  expressas  são  da  
perguntas  da  Trinka  e  do  João   responsabilidade  dos  autores  e  não  refletem  necessariamente  as  
da  SAMHSA  ou  HHS.    

A  história  e  o  folheto  que  a  acompanha  foram  desenvolvidos  para   Mais  informações  sobre  como  ajudar  crianças  e  famílias  que  
ajudar  crianças  pequenas  e  as  suas  famílias  a  começarem  a  falar   sofreram  eventos  stressantes  ou  traumáticos  podem  ser  
sobre  as  suas  experiências  e  sentimentos  relacionados  com  a   encontradas  em  www.nctsn.org.  
pandemia  global  do  coronavírus.  
Agradecimentos:  Agradecimentos  especiais  a  Maria  Torres  pelos  
©  2020  Chandra  Ghosh  Ippen.  Todos  os  direitos  reservados.  O  autor   seus  contributos  e  comentários  e  também  a  Raiden  Ippen  pelo  
autoriza  a  livre  cópia  e  distribuição,  mas  não  a  utilização  para  fins   apoio  na  formatação  do  livro.  Ao  Politécnico  de  Viseu  e  ARSC  IP.  
comerciais.  A  história  não  pode  ser  alterada  sem  a  autorização  expressa   -­ACES  DL  pela  colaboração  e  divulgação.  
e  por  escrito  do  autor  principal  (chandra.ghosh@ucsf.edu).  
Versão  1.0.  Data  de  lançamento  18  de  abril  de  2020  

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1
Para as crianças do mundo e todos os trabalhadores da linha da
frente. Estão nos nossos corações!

Adultos:  Esta  história  foi  criada  para  ajudar  as  crianças  a  lidar  com  os  medos  e  preocupações  relacionados  com  a  COVID-­  
19. Por  favor,  leia-­a  primeiro  e  pense  em  como  a  utilizar  com  o  seu  filho(a).  Consulte  o  Guia  para  Pais  e  o  folheto  que  a
acompanha  As  perguntas  da  Trinka  e  do  João.  Mesmo  que  opte  por  não  ler  algumas  páginas  ao  seu  filho(a),  a  história,  o  
folheto  e  o  guia  para  pais,  no  final  do  livro,  poderão  ajudá-­lo  a  perceber  melhor  as  suas  reações  à  COVID-­19.  Se  decidir  
ler  a  história  com  o  seu  filho(a),  incentive-­o  a  pintar  algumas  das  figuras.  Se  as  pessoas  na  sua  comunidade  estiverem  a  
usar  máscara  quando  saem,  poderão  desenhar  máscaras  nos  ratos  quando  estiverem  fora  de  casa.  

2
Esta é a Tri
nka. E este é o João.

3
El
essão vi zi
nhose gostam Durante a pri
mavera,gostam
muito de bri
ncarj
untos. de correrna rua e de daras
boasvi ndasàsflores.
4
Vamosl
á João.

Já vou.
Tri
nka,vamosembora.

Masi
sto é tão di
verti
do.

E,quando chove,adoram sal


tar E obedecem sempre quando
naspoçasde água. chega o momento de pararde
brincar
..
.bem.
.
.quase sempre.

5
COV
ID-1
9

Um di
a,enquanto vi am televi
são na casa do João,ouviram que
uma doença se estava a espalhare muitaspessoasestavam a
fi
cardoentes.Osadul tosna TV pareciam mui to preocupados.

A Tri
nka e o João também fi caram preocupados.Até o i
rmão
maisnovo do João,o Cal ,e o seu gato Juj
u pareci
am saber
que al
go mui to assustadorestava a acontecer.

6
Esgo
tado

Poucosdi asdepoi
s,viram as El
esvi ram aspessoasa comprar
pessoascom máscara na cara grandesquantidadesde comida e,
e não percebi
am porquê. porvezes,o que queri
am
comprarestava esgotado.Isso
era estranho.
7
O que é o c.
.
or.
.
ooona? Vai
sfi
cardoente? Esperamosque não.Estamos
a fazermuitascoisaspara
E eu,vou fi
cardoente? nosmantermossaudávei s.E
mesmo que fiquemosdoentes,
Bem,isso é uma boa pergunta.
a maiori
a daspessoas
O que ouvi
ste?
recuperam e fi
cam bem.

Naquela noite,a Tri


nka e o João fizeram um montão de
perguntasaospai se falaram-lhe sobre assuaspreocupações.
Ospaisouvi ram-noscom mui ta atenção.Depois,el
esajudaram a
Tri
nka e o João a perceberem o porquê daspessoasestarem
tão preocupadascom este novo e GRANDE ví ruse o que podi
am
fazerpara todosfi carem bem.
NOTA:Depoi
sdesta pági
na,se qui
ser,pode j
untaro fol
heto AsPerguntase Preocupaçõesda Tri
nka e do João 8
?
AsPerguntase Preocupaçõesda
Tri
nka e do João
Nota para pai
se outroseducadores

• A Tri
nka e o João têm mui
tasperguntas.

• Estasquestõesestão incl
uidasno folheto AsPerguntasda Tri
nka e do
João,que podem serdescarregadasaqui :
https:
//pi
ploproducti
ons.
com/ tri
nka-e-joao-vi
rus-portuguese/

• O seu fi
l
ho(
a)poderá quererfazer-l
he estasperguntastambém.

• Vej
a aspáginasdo fol
heto e deci
da quai
squeri
ncl
uirquando l
ê a hi
stóri
a
com o seu fil
ho(
a).

• Se entenderque não é úti


lpara sie para a sua famí
l
ia,pode si
mpl
esmente
decidirnão i
ncl
uiro folheto e l
ersó a hi
stória.

??
??

?
9
A Tri
nka e o João senti
ram-se muito melhor,depoisde falarem
com ospai s,mesmo sabendo que o vírusandava pela pequena
ci
dade onde vivem.Foibom partil
haraspreocupaçõese pensar
acerca de todasascoi sasboasque asnossasfamí li
ase toda a
comunidade estavam a fazerpara todosfi carem bem.
10
À medida que o ví
russe foialastrando,assuasvi
das
al
teraram-se de maneirasdi ferentes.
..

11
A mãe da Trinka tentou
ensi
nar-lhe algumascoi sas.
O João não podiai
rmai sà Umasvezescorreu bem,
escol
a.Ele ti
nha saudadesda noutrasnão tão bem,e a
professora e dosamigos. Tri
nka e a mãe sentiram-se
Perguntava-se quando os muito desi
ludidase tristes.
poderi
a vernovamente. 12
Porque é Desculpa João.
que não Quem me dera
posso i
ra que pudesses.
casa da
Tri
nka?

Olá João.
Gostava que
pudessesvir Eu também.
até aqui.

Descul
pa Tri
nka.Estão a
pedi
r-nospara ficarmos
em casa l
onge das
outraspessoas,para o

rusnão se espalhar.

Podiam dizerol
á ej ogarao
A Trinka e o João queri
am i
r
"pedra,papelou tesoura",a
brincarjuntos,masnão
partirda porta de casa,mas
podiam.
não é a mesma coisa.Elestêm
saudadesum do outro.
13
Descul
pem.Masse al guém esti
ver
O parque está fechado.Só vaiser doente com o ví
ruse vierbrincarpara o
aberto quando o vírusesti
ver parque pode contagi
arasoutras
control
ado. pessoas.

PERIGO
PERIGO

PERI
GO
PERI
GO
PERIGO

UE
PARQ DO
A
FECH

A Trinka e a mãe podi


am sai rpara caminhar,masnão podi am
brincarno parque.A Trinka estava tri
ste.Ela queri
a bri
ncarno
escorrega,maso pol í
cia Correi
a di
sse que ti
nham fechado o parque
para o virusnão se espalhar.Ao fecharo parque,todosestavam a
colaborarpara mai sni
nguém ficardoente.

14
Porque é que temos
de esperarnesta Querem garanti rque a loja não
fi
la? fi
que muito chei
a,p ara queo

rusnão se espal he.Lembra-te
que este ví
rusgosta de QUEIJARIA IRMÃOSCARRAÇA
,LDA.
multidões.

Preci
samosdei xarespaço entre ABERTO
nóse aspessoasque não moram
connosco.Finj
e que um carro
preci
sa de estacionarentre nós.

Quando foram à loj


a de queijos,ti
veram que
esperarnuma l onga fil
a.A mãe da Trinka
expl
icou que fi
zeram isto para garantirque
aloja não esti
vesse cheia.Assim é mais
seguro para todos.

15
Lembra-te,a l uzverde
si
gni
fica avançare a l uz
vermelha si
gnifica parar.

Ah,e mai
suma regra,deves
pararnasmarcasfeitasno
chão.

LUZ VERDE!

Esperaré aborreci do,masnão é de todo mau.El asconheceram


uma senhora mui to si
mpáti ca,a Sra.Wiskas.El
a bri
ncou ao jogo
do Semáforo com a Tri nka e a mãe.E,de repente,toda a gente
na fi
la estava a j
ogar.Isto fezo tempo passarmui to mai
srápi do
e foibom fazernovosami gos.
16
ohhh eu adoro Eu vou-te di
zer
cheesecake. a minha recei
ta.

Acho que vamos


Whoopee!
!
consegui
rquei j
o
Yay!
!
extra,para que
possamosfazer
cheesecake
também.

A sra.Wiskasestava a comprarquei j
o para fazerum cheesecake.
El
a não podia verosnetosagora,masnaquel a tarde el
esiriam
estarjuntosporvi deochamada.Quando soube que a Tri nka adorava
cheesecake,ela parti
l
hou a sua recei
ta secreta.

17
Hiya!

"Jogarao
peixi
nho"

Era di
fícilterde fi
cardentro de casa e não poderfazerascoisas
habi
tuai s.Cada famíl
i
a tentou fazercoisasdiverti
das,para que o
tempo passasse mai srápido.A Tri
nka e a mãe j
ogaram muitos
j
ogos.
18
Oh mãe,este é o melhor
cheesecake de todosostempos. Si
m,está muito bom.Vamos
fazerum bi
lhete de
agradeci
mento à Sra.Wi
skas

O João vaifi
cartão
admirado!

Ah,e é cl
aro,el
asfizeram a receita de cheesecake da Sra.Wi
skas.
Deci
diram fazeroutro para a famíl
ia do João,de forma a cel
ebrar
a amizade.
19
Que
grande
i
deia!
Eu vou daruma Onde estará o
à Tri
nka. Cal
?

Hee hee hee.

SEED
S

O João e a famí
l
ia Também jogaram mui to às
pl
antaram sementese escondi
das.O Caladorava
vi
ram-nascrescer. esconder-se e procurar,
apesarde não sertão bom a
esconder-se.
20
Tenho de trabal
har.

Eu tenho que l
i
mpar.

Está bem.Eu vej


o
que preci
sasde
mim.

Abraça-me
mamã mamã.

mamã,mamã,
mamã!
!!

Asfamí l
iastiveram bons
momentos,mastambém ti veram Houve momentosem que
temposdi fí
ceis.Havi
a di
aschei os Tri
nka precisava da mãe,mas
de l
ágri
mase momentosem que el
a estava ocupada a tentar
a Tri
nka não fazi
a o que a mãe fazertantascoi sas.
l
he pedi
a.
21
Sr.Afonso Pequenote,
agora não pode vi

minha casa.Somos
amigos,maspor
causa deste ví
rus
Tri
nka!
!
mau não podemos Eu di
sse que ti
nha uma
estarjuntos..
. chamada importante.

Mãe,o Sr.Afonso
Pequenote e a Juj
u
querem mostraro
que fi
zeram.

Juju,a mãe ai nda nosama.


Ela está a fazerum
telefonema i mportante e
temosque esperar.

Tri
nka tentou ouvire seguir
Houve uma vezem que a mãe asinstruções,masera
da Trinka recebeu uma di
fícilesperar.El
a e a Juj
u
chamada i mportante.El a di
sse decidiram vero que a mãe
à Trinka que ti
nha de bri
ncar estava a fazer.A mãe não
sozinha. fi
cou felizcom isso.
22
Eu seique é di
fíci
l
.Às Aluzverde querdizerque
vezes,asmamãstêm de posso fazeruma pergunta,
tratarde coisas masem vozbai xa.
i
mportantes. Descul
pa. Acontece a
Aluzamarel a si
gnifi
ca que todos.A famíli
a
tenho de tercuidado, em primeiro
Vamospensarsobre o
porque estásum lugar.
que podemosfazer.
bocadi
nho ocupada.
Aluzvermel ha
si
gni
fica que tenho
mesmo de esperar.

Mãe.Já
termi
naste?

A mãe da Trinka demorou um


bocadinho a acalmar-se.
Depoisconversaram sobre o
que aconteceu,de como se
sentiram e fizeram um plano. A mai
orparte dasvezes,a
Assim,desenharam j untas Tri
nka respeitava ossi
nais,
algunssinai
sque a mãe da masera di fi
cílquando el
a
Trinka podi
a pôrna porta queri
a a atenção da mamã.
quando estivesse ocupada. 23
Na casa do João também Àsvezes,osadul tosestavam
estavam a terproblemas. zangadosunscom osoutros.
Havia momentosem que O João e o CalNÃO gostavam
todosestavam de mau quando i
sso acontecia.
humor. Fi
cavam preocupados.
24
??? Eu seique j
á
expl
iqueiisto
antes.
..

Porque é que
não posso i

escola?

Ti
rou o bri
nquedo ao i
rmão.

Bateu com a porta.

Não ouvi
a o pai
.

O João também ficou Osseuspai stentavam ser


chateado.Era di
fíci
l pacientes,masquando o João
perceberporque é que as se portava mal,àsvezesj á
coisaseram tão diferentes. não sabiam o que fazer.
25
Depoi
sde se portarmal
,o João não fi
cava bem.E ospai
s
também se senti
am mal
.

26
El
esconversaram sobre como
estavam e o que senti
am no corpo. Deram tempo unsaosoutros,para
assi
m terem maisenergi
ae
paci
ênci
a.

Correram em círculos,para se Leram l


i
vros,para fal
arsobre osseus
di
vertirem e para se senti
rem mel
hor. senti
mentos.

Sabiam que toda a gente estava sob pressão e que todos


precisavam de aj
uda,então,pensaram em di ferentescoi sasque
podiam fazer. 27
QUEIJARIAIRMÃO
S
CARRAÇA,LDA.

Barr
iga
Br
inquedos Chei
a
Espantol
QUEIJARIA IRMÃOS
ásti
CARRAÇA,LDA.
cos

Comida
Fechado ParaFora

Portoda a ci
dade,aspessoasestavam
preocupadas.Umasconheciam pessoasque
estavam doentes.Outrasestavam preocupadas
com osempregosporque asempresasestavam
fechadas.

Embora ascri ançassejam pequenas,el


assabem o
que está a acontecer. 28
Quem me dera
Não quero que poderficar
vás. convosco.

Vai
s
fi
car Quando estou no
bem? trabalho,uso
máscara e
equi
pamento de
proteção e estou
sempre a lavaras
mãos.

A mãe do João trabalhava no hospi


tal,a cui
dardaspessoasque
preci
savam de ajuda.Elestinham mui to orgul
ho no seu trabal
ho
mas,ao mesmo tempo,estavam preocupadoscom el a.Então,a
mãe conversou com elessobre a forma como se manti nha
protegi
da do ví
rus. 29
Osmeusfi lhosestão
com a ti
a neste
tempo.Tenho tantas Há maisdoentesagora.
saudadesdeles. Eu vou fi
carnum hotel,
para mantera mi nha
Estou a fi
carno andarde bai xo, famíli
a maissegura.
l
onge da mi nha famí
li
a.Nós
trabalhamostodo o di a com o vírus.
Preciso de mantera mi nha famí l
ia
segura,masé tão di fíci
lpara o Cale NTO
AME
para o João entenderem porque é ISOL
que estou a manteral guma di stânci
a
del
es.

Nósestamosa
fazerum pl ano
para o caso de
Eu vou sernecessári o.
fi
car Poi
s.
mesmo Também
tri
ste. eu.
Se eu for
embora,
vol
tarei
para casa
malpossa.

Ela também lhesdisse que se o ví


russe
espalhasse mais,poderi a terde ficarnoutro lugar.Porcausa do
seu trabal
ho,ti nha contacto com mui taspessoasque estavam
doentes.Ela queria ajudaraspessoas,masqueri a,ao mesmo
tempo,mantera sua famí li
a segura.O João sabi
a que a sua mamã
era muito forte e ele também queri a serforte,masera tão di fí
cil
.
30
A maioria daspessoas
está a fi
carem casa,
masquem cui da dos
outrosou aj uda a
Eu seique tens comunidade tem que ir Ol
ha mãe.Fizum
saudadesdel a. trabalhar. desenho para ti
.

A tua mãe Ol
á meus
ajuda as M
ãe queri
dos.Gosto
pessoasque muito de vocês.
estão doentes.
Elesprecisam
Porque é que a mamã mesmo del a.
teve que i
r? Não temos
que ficarem casa?

O João e o seu i
rmão mai s A mãe li
gou-lhesdo hospi
tal
.
novo,o Cal,não gostavam Não estava com el
es,maseles
quando a mãe ia trabalhar, estavam sempre no seu
maso paiestava l á para el
es. coração.
31
Estamoscontentes
porestarmosj untos,
mastem si do É difi
ciltrabal
hare,ao mesmo
stressante. tempo,cui dardascri anças.Eu
estava a meio de uma chamada
Como tem sido
quando o João desata a chorar
na tua casa?
porque o Callhe tinha estragado o
brinquedo.Ao mesmo tempo,o Cal
di
sse que tinha cocó na fralda.

No início,fi
queitão
envergonhada,mas
aspessoasforam
compreensi vase
até disseram que
devíamosapostar
quem seriao
próxi mo a mudar
uma fral da durante
uma chamada.

Para ospai s,i


sto realmente ajudou,quando puderam conversare
terapoi o.Todosestavam a fazeruma gi násti
ca com tantascoisas.
Conversaram sobre coi sasdifícei
se partil
haram histórias
engraçadasque osfi zeram rire perceberque não estavam
sozinhos.Também parti lharam receitase boasideiaspara fazer
com ascri anças.Descobri ram que poderi
am ficarj untos,mantendo
o espaço físi
co entre el
es. 32
Nósvamosao É tão
supermercado.Querque si
mpáti co da
l
he traga al
guma coi
sa? sua parte.

Ol
ha mãe,o
João dei
xou-me
uma mensagem em
forma de desenho.

Portoda a ci
dade asfamí l
i
asfaziam coisaspara protegera
comuni
dade do vírus.Davam suporte unsaosoutrose arranjavam
manei
rasde aj udarascrianças.

33
Asfamí
l
iasgrandescomi
am j
untas.

Aspequenastambém.

Passavam tempo j
untase tentavam vol
taràsroti
nassi
mpl
es,como
cozi
nhare comerjuntas.

34
Maisuma hi stóri
a
e é hora de
dormi r.
Adoro puzzl
es.

Eu também.

Tentavam terhorári
os E descobri
am coisasnovas
normais. que adoravam fazerjuntos.

35
Dançaram e fi
zeram exercí
cio.
.
.aosmontes!

Acho que j
á
sabemosi sto.
Vamos
desl
igar.

D-
COVI 19UPDATE

Mãe,o que Deram grandesabraçosuns


está a aosoutros.
acontecer?

Pensaram sobre quando deveri


am
verasnotí ci
ase quando deveriam
desli
gara televi
são.

Descobri
ram manei
rasde di
minui
ro stresse.

36
El
esconversaram sobre o que senti
am e descobri
ram o que
podiam fazerquando se senti
am tri
stes,zangados,frustradosou
envergonhados.Construí
ram,assim,momentosde al egria,cal
ma e
e fel
ici
dade.
37
Surpresa!
Fel
iz
Ani
versári
o
Tri
nka!

Fel
i
z
Ani
versári
o!

Estavam tri
stesporperderem acontecimentosespeciai
scomo
festasde fi
nali
stase ani
versári
osda famíli
a,masencontraram
novasformasde celebrar.Não era a mesma coi
sa,masera boni
to
eimportante.
38
Obri
gado.Isto
Bom di
a. aj
uda mesmo.

Eu vou pôr
estesna janel
a
e envi
arpara a
Avó.

El
esaj
udavam osoutros.

39
E bati
am palmase cantavam.Mesmo estando em l
ugares
di
ferentes,estavam j
untos.
40
Vocêssão i
ncrí
vei
s!!

ENTREGAS

Estamoscontentes
porrecebermos
entregasregul
ares
de comida.
Obrigado portrabalharem
tanto para nóspodermos
comprarcomi da em
segurança.

Iri
al evaral
gum tempo.Enquanto esperavam,agradeci am a todos
osque ajudavam aspessoasdoentes,aosagri cultoresque
cul
tivavam osali
mentos,a todosaquel esque asseguravam que os
supermercadostinham comida e que asencomendaseram
entregues.
..
41
Estamosmui to gratosa todososque trabalham na li
nha da
frente.Preci
samosde trabal harjuntospara assegurarque
TODOS têm oscui dadosde que preci
sam.

Olá turma.Eu estou em casa,


talcomo vocês.Estou tão
contente de vosver.Vej
o que
todostrouxeram um pel uche
para nósconhecermos.

Ol
á Pi
plo!Professora
Madal
ena,onde está?

Obri
gado porparti
lharem osvossosdados.Penso
que estamosperto de consegui
ruma vaci
na.

.
.
.aosprofessoresque osaj udavam a aprendere aosci enti
stas
que trabalhavam muito para parara doença,aoslíderesque
tentavam assegurarque aspessoasti nham oscuidadosde que
precisavam,àsmui taspessoasque eram útei se bondosas.
42
Acho que tens
razão.Precisamos
Bem seique não de aj
uda.
gostamosde pedi rajuda,
masa famí l
ia do João
querajudar-nos.
Ascoisasestão di
fícei
s
neste momento,masnós
Temosestado todos
estamosaquipara vocês.
tão chateados.
Gostamostanto de vocês!
!
Desculpa.

Não podemos
trabalhar,por
i
sso estamos
preocupados
com o dinhei
ro.

Não podemos
comprar
al
gumascoi sas
neste momento,
como astuas
gul
oseimas
preferi
das.

Também estavam gratosàspessoasque fi cavam em casa e não


podiam trabalhar.A famí l
i
a do Piplo estava preocupada com o emprego
e com terdinheiro sufi
ciente para a renda da casa e para a comida.
Mesmo assim,el esficavam em casa para mantera ci dade segura,
para garanti
rque oshospi tai
snão ti nham demasiadosdoentese que o

rusnão se espal hava muito rápido.El estambém eram herói s.
43
É tão bom
ver-vosa todos.
Bem-vi ndosde
volta à escol
a!!
Graçasà colaboração de
ci
entistasde todo o mundo,
temosfei to progressosnos
tratamentospara o
coronavírus.

A pouco e pouco ascoisas Ascriançasvol taram à escola.


começaram a mel horar.Os Ospaisvol taram ao trabalho.
ci
entistasdescobri ram Cumpri am asnovasregras
maneirasde detetaro ví ruse para se manterem segurose
de desenvolvertratamentos. trabalhavam juntospara
combatero ví rus.
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Olha,mãe!
Podemos
brincaroutra
vez!

Levaria algum tempo.Haveri am momentosem que teriam de ouvi


r
e cumpri rcuidadosamente asregraspara mantertoda a gente a
salvo do vírus.Também existiri
am mudanças,mas,eventual
mente,
poderiam sai rpara bri
ncar.

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CoisasBoasQue A Mi nha
Famíl
ia Está a Fazer

46
PessoasQue Aj
udam e a
Quem EstamosGratos

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