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CENTRO UNIVERSITÁRIO REGIONAL DO BRASIL

MEDICINA VETERINÁRIA

NAIARA REIS CUNHA

USO DE OXITETRACICLINA NO TRATAMENTO DE


EHRLICHIOSE CANINA

Salvador
2020
NAIARA REIS CUNHA

USO DE OXITETRACICLINA NO TRATAMENTO DE


EHRLICHIOSE CANINA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Medicina
Veterinária, Centro Universitário Regional
do Brasil, como requisito parcial para a
conclusão da disciplina de TCCI.
Professora de TCCI: Dra. Francianne
Oliveira Santos
Professora Orientadora: Dra. Francianne
Oliveira Santos

Salvador
2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2 OBJETO............................................................................................................4
2.1 TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA............................................................4
2.2 PROBLEMA.................................................................................................5
2.3 HIPÓTESE BÁSICA....................................................................................6
3 OBJETIVO.........................................................................................................7
3.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................7
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO............................................................................7
4 JUSTIFICATIVA................................................................................................8
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................9
5.1 ERLIQUIOSE MONOCÍTICA CANINA........................................................9
5.1.1 Etiologia...............................................................................................9
5.1.2 Carrapato marrom (vetor)..................................................................9
5.2.3 Distribuição geográfica....................................................................10
5.2.4 Sinais Clínicos...................................................................................10
5.2 OXITETRACICLINA E SUA UTILIZAÇÃO................................................11
5.2.1 Origem................................................................................................11
5.2.2 Mecanismo de ação..........................................................................12
5.2.3 Resistência bacteriana.....................................................................12
5.2.4 Tratamentos.......................................................................................12
6 METODOLOGIA..............................................................................................14
6.1 MÉTODO DE ABORDAGEM E DE PROCEDIMENTO............................14
7 CRONOGRAMA..............................................................................................15
REFERÊNCIA.....................................................................................................16
1 INTRODUÇÃO

A erliquiose canina é uma doença considerada comum entre os animais


domésticos, acometendo com maior frequência os cães. A doença não tem
predileção com raça, sexo ou idade, os sinais clínicos podem surgir de forma
variada, porém, os mais vistos no âmbito clinico são trombocitopenia, anemia,
petéquias, apatia, redução na quantia de ingestão de alimentos e febre
(GONÇALVES, [20--?]; SÁ et al, 2018).

O tratamento pode ser realizado com alguns medicamentos antibióticos


da família da tetraciclina, o mais utilizado atualmente é a doxiciclina, porém,
como sugestivos têm a oxitetraciclina, clorafenicol e minociclina (SÁ et al.,
2018)

Este trabalho irá apresentar um relato de caso, onde serão observados


progressos no tratamento de erliquiose com a utilização de oxitetraciclina,
como medicação principal no combate ao hemoparasita, entre outras
medicações que irão servir de suporte nutricional e estabilizadores fisiológicos.

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2 OBJETO
2.1 TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA

O tema visa demostrar o uso de oxitetraciclina no tratamento contra a


erliquiose monocítica canina, doença que acomete os cães, causada pela
Erchilia canis (E. canis), um hemoparasita, que comumente é tratado com
doxiciclina por ser um tratamento de eleição utilizado pelos médicos
veterinários. Este trabalho irá demostrar que o tratamento com oxitetraciclina
também é eficaz e mais sucinto.

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2.2 PROBLEMA

O que é a erliquiose monocítica canina? Como é contraída?

O que é a oxitetraciclina?

Este tratamento é eficaz no combate a erliquiose monocítica canina?


tem um bom custo-benefício?

Qual tratamento de eleição é mais utilizado atualmente?

A doxiciclina tem eficácia no tratamento contra erliquiose monocítica


canina? Por que utilizar a oxitetraciclina no lugar da doxiciclina?

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2.3 HIPÓTESE BÁSICA

A EMC é uma doença que afeta o sistema imune do animal, transmitida


pelo carrapato marrom (Rhipicephalus sanguineus).

O trabalho irá evidenciar que a oxitetraciclina é um antibiótico viável para


o tratamento da erliquiose monocítica canina (EMC), quando não há suspeitas
de insuficiência renal, pois a mesma combate o hemoparasita, e tem um ótimo
custo-benefício para os tutores que optarem por esse tipo de tratamento, por
ser uma droga mais barata.

O tratamento mais utilizado é realizado com a doxiciclina, que também é


eficaz no combate a EMC, porém com a oxitetraciclina a eficácia é trazida de
forma rápida e segura.

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3 OBJETIVO
3.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar tratamentos que foram efetivos com a utilização de


oxitetraciclina, como droga principal, no combate a doença EMC, junto a outras
medicações de suporte. Sendo observado parâmetros hematológicos e
bioquímicos durante o tratamento.

3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Buscar sobre a história da EMC, trazendo junto a essas informações


qual o vetor, áreas de predileção, sinais clínicos, formas de tratamento.

Buscar sobre dados informativos relacionados a oxitetraciclina, o modo


de ação e descrever sobre resistência bacteriana.

Avaliar relatos de casos que falem sobre experiências de tratamentos


com oxitetraciclina.

Coletar dados de pacientes infectados, tais dados devem conter idade,


raça, sexo, localidade, histórico, sinais clínicos, forma de diagnóstico,
solicitação e resultado de exames antes de iniciar ao tratamento (caso sejam
realizados), acompanhamento do tratamento com oxitetraciclina, resultados de
exames depois de ter iniciado o tratamento e, resultado final do tratamento
(caso o paciente retorne para análise final).

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4 JUSTIFICATIVA

A doxiciclina é utilizada no tratamento de erliquia desde 1971 (AMYX et


al., 1971; BREITSCHWERDT et al., 1995) e, assim como a maioria dos
antibióticos, supostamente, pode haver resistência bacteriana para tal
medicação. Dois fatores podem reforçar essa suposição: primeiramente o fator
estatístico, que indica que, no Nordeste, de 472 cães, 168 são infectados com
erliquiose (SOUZA et al.,2010), logo são tratados com a doxiciclina, ou seja,
demostra grande utilização.

O segundo fator é o modo de utilização da droga, na dose de 5 mg/kg


BID (duas vezes ao dia) ou 10 mg/kg SID (uma vez ao dia), sendo mais
utilizado a dose de 5 mg/kg BID, devido aos efeitos colaterais causados pela
medicação, isto é, além da administração ter que ser realizada de forma BID, o
tratamento consiste em 28 dias, podendo ser prolongado por mais 6 a 8
semanas, totalizando no máximo 2 meses, 3 semanas e 3 dias, ou seja,
durante todo esse tempo os proprietários tem que se comprometer em estar
administrando o comprimido a cada 12 horas, de forma pontual. Isso torna a
situação ainda mais difícil, tanto para os animais quanto para os proprietários,
pois, dependendo do estilo de vida dos tutores, há chances de quebra do ciclo.

É um tratamento exaustivo para os animais, pois estes têm que ser


submetido a tal administração, que pode ser de forma estressante em alguns
casos, e complicado para os proprietários que precisam ter tempo disponível.

Outro fator que precisa ser levado em consideração é o financeiro, onde


uma caixa de doxiciclina 50 mg, com 14 comprimidos, custa aproximadamente
R$ 35,90. Utilizando como exemplo um animal de 10 kg, este precisará de 1
comprimido por dia, no final do tratamento o tutor terá que ter comprado 6
caixas, totalizando um custo aproximado de R$ 215,40.

A oxitetraciclina de longa ação (LA) consiste na utilização de 20 mg/kg,


resultando 3 aplicações a cada 72 horas. Com o plano de tratamento reduzido
a 9 dias, onde cada aplicação em um médico veterinário (M.V) custa em torno
de R$ 35,00, o custo final para o tutor será de aproximadamente R$ 105,00.

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5.1 ERLIQUIOSE MONOCÍTICA CANINA
5.1.1 Etiologia

A erliquia canina em seu âmbito clínico é nomeada de erliquiose


monocítica canina, provinda da família Anaplasmataceae, de ordem
Rickettsiales, sendo assim pertence a um grupo de bactérias denominada
rickettsia, que são hemoparasitas (DAGNONE, MORAIS e VIDOTTO, 2001).
Carrega algumas características, como o fato de ser intracelular obrigatório em
eritrócitos, macrófago, linfócitos e, eventualmente, neutrófilos e plaquetas, onde
se apresentam de forma isolada ou em colônias (mórulas) e são imóveis
(PADILHA et al. 2020; FRUET, 2005; FONSECA, SOUZA e MOURA, 2010).

Sua introdução nas células ocorre por fagocitose, logo após a


adaptabilidade do agente no organismo ocorre à reprodução por fissão binária
em vacúolos, formando o corpo inicial que brevemente leva a constituição de
mórulas por conjunto de corpos elementares envolto de uma membrana (em
uma mesma célula pode haver várias mórulas), então são liberadas por
exocitose ou lise. A multiplicação pode ocorrer também em órgãos como
fígado, baço e linfonodos, isso ocorre devido à ligação dos monócitos às
células endoteliais. (FRUET, 2005; SÁ et al., 2018).

A grande descoberta foi em 1935, onde a E. canis foi descrita pela


primeira vez por Donatien e Lestoquard, ambos a visualizaram em uma célula
mononuclear circulante em cães na Algéria, porém, só lhe foi dado importância
durante uma guerra no Vietnã, onde houve uma morte em massa de 300 cães
militares provindo dos Estados Unidos, nos anos de 1968 a 1970, estando os
cães infestados por carrapatos (DAGNONE, MORAIS e VIDOTTO, 2001; SÁ et
al., 2018).

5.1.2 Carrapato marrom (vetor)


O principal vetor é o carrapato Rhipicephalus sanguineus, que pode
contrair a rickettsia em qualquer fase do ciclo de vida, de forma horizontal, ou
seja, durante a alimentação os carrapatos ingerem o sangue do hospedeiro, a

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erliquia se dissemina em seus hemócitos e se direcionam a glândula salivar, é
estritamente necessário o contato com um hospedeiro já portador. A bactéria
permanece no carrapato por um período de 155 dias, durante esse tempo eles
se alimentam de novos hospedeiros, ao longo da alimentação é inoculado
saliva contaminada e, para que haja sucesso na transmissão do hemoparasita,
é necessário a fixação do carrapato por no mínimo 3 dias (FONSECA, SOUZA
e MOURA, 2010; DAGNONE, MORAIS e VIDOTTO, 2001).

Apesar do principal transmissor ser o carrapato marrom, a E. canis já foi


identificada em outras espécies, assim como outros hemoparasitas
(anaplasma, hepatozoon, mycoplasma, babesia) podem infectar
acidentalmente o mesmo. (GONÇALVES, [20--?]; AZEVEDO, 2012). Outras
formas de infecções são por agulhas ou instrumentais reutilizados e transfusão
sanguínea (GONÇALVES, [20--?]; FRUET, 2005).

5.2.3 Distribuição geográfica


A distribuição da doença é mundial, até pelo fato do R. sanguineus ser
uma espécie cosmopolita, mas se tem uma predileção por países tropicas e
subtropicais, com adaptação a climas temperados (PADILHA et al. 2020).
Sendo um significativo para o elevado número de casos nos estados da Bahia,
Rio de Janeiro e Mato Grosso (FERREIRA et al., 2012).

5.2.4 Sinais Clínicos


Os sinais clínicos são divididos em subclínica, agudo ou crônico, sendo
o crônico o mais grave. A trombocitopenia é comum em todas as fases, o que
difere é o grau em que é identificada, podendo ser moderada ou severa, assim
como a depleção sanguínea (SÁ et al., 2018; PADILHA et al. 2020).

Na fase aguda tem a anemia provinda da leucopenia, que pode ser


encontrada tanto na fase aguda como crônica, se inicia de 1 a 3 semanas após
a infecção e dura em torno de 2 a 4 semanas. Nesta fase, há um sugestivo que
de cura pela produção de anticorpo, recuperação espontânea entrando na fase
subclínica, que pode persistir por até mais de 5 anos, ou a progressão para a
fase crônica (GONÇALVES, [20--?]; DAGNONE, MORAIS e VIDOTTO, 2001).

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Na fase crônica pode ocorrer hemorragias em membranas, mucosa e
outros sistemas decorrente da redução de plaquetas (por consumo pelo
endotélio vascular inflamado, aumento do sequestro esplênico ou por
diminuição da vida média) ou/e por persistência da trombocitopenia, anemia
não regenerativa devido a supressão da medula óssea e, em casos mais
graves, a hipoplasia da medula. As hemorragias também podem ocorrer por
mudança de função das plaquetas, logo nos exames os valores estarão
apresentados de forma normal. (SÁ et al., 2018; DAGNONE, MORAIS e
VIDOTTO, 2001) Animais em fase crônica tem maior probabilidade em ter
infecções secundárias (GONÇALVES, [20--?]).

5.2 OXITETRACICLINA E SUA UTILIZAÇÃO

A oxitetraciclina tem pouca visibilidade no mercado veterinário de


pequenos animais domésticos, mesmo apresentando soluções por via oral,
provavelmente seja resultado de um histórico de resistência bacteriana
provindo de fontes da ciência humana (MAIA, 2009), mas como foi relatado na
revisão de Pereira (2009), os parâmetros de resistência mudam
constantemente, sendo necessário pesquisas atuais para melhor atuação do
médico veterinário (M.V) em suas terapêuticas, sendo o M.V também
responsável pelo monitoramento. (ISHII, FREITAS e ARIAS, 2008-2009).

5.2.1 Origem
Faz parte da família das tetraciclinas, descobertas em 1945 por
Benjamin Duggar, são antibióticos bacteriostáticos, de origem natural
produzidas por Streptomyces ou de origem semissintética. Em 1950 Alexander
Finlay descobriu a oxitetraciclina (OX) provinda de fermentação natural de S.
rimosus; pertencente da classe dos policetídeos, ou seja, oriunda do
metabolismo secundário de bactérias, fungos e plantas (MAIA, 2009;
SVERSUT, 2018).

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5.2.2 Mecanismo de ação
O modo de ação é por atuação nos ribossomos das bactérias, inibindo a
síntese de proteína, porém, sendo ela reversível, e tem função bacteriostática.
A distribuição é lenta, com uma quantia 27-35% ligada às proteínas
plasmáticas, e 20% do total absorvido é eliminado de forma inalterada em
fezes e urina (MAIA, 2009; SVERSUT, 2018)

Por fazer parte da família de tetraciclinas, a OX possui algumas


características favoráveis como amplo espectro de ação, baixa toxicidade e
baixo custo. Devido a essas vantagens sua utilização propende a ser de forma
indiscriminada, levando a resistência de grupos bacterianos como dos
micoplasmas, espiroquetas, clamídia e riquétsias, que são as bactérias
direcionada para tratamento com OX. (PENÃ, 2018; MAIA, 2009).

5.2.3 Resistência bacteriana


A resistência bacteriana é a capacidade de um microrganismo em
resistir aos efeitos do antibiótico, pode ocorrer de forma natural por seleção,
através de mutações originadas ao acaso, geralmente essa ação ocorre no
ribossomo das células.

Outros fatores que levam a resistência é falhas terapêuticas como uso


indevido e falta de continuidade no ciclo, que pode ocorrer com o uso da
doxiciclina para tratamento da erliquia, tendo em vista a quantidade de dias que
o antibiótico precisa ser administrado, ao contrário da OX que sua aplicação
para tratamento da erliquia necessita de um M.V., podendo realizar melhor
controle de distribuição da droga. Salientando que doxiciclina é um derivado da
oxitetraciclina.

5.2.4 Tratamentos
Sobre o tratamento da erliquiose com oxitetraciclina de longa ação, é
recomendado a utilização na dose de 20 mg/kg por via intramuscular profunda.
No estudo de Azevedo (2012) foi relatado a aplicação da droga em 4 animais,
baseado em 2 aplicações, com intervalo de 4 dias entre elas, onde houve
melhora significativa no quadro clínico e eficácia no tratamento, e relata sobre

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outro experimento que utilizou 26 animais infectados e 24 demostraram
melhora.

No estudo de Penã (2018) foram 15 casos que utilizaram a OX na dose


de 20 mg/kg por via intramuscular profunda, sendo 3 aplicações, com o
intervalo de 72 horas entre elas, como resultado foram 11 cães com eficácia
completa, 1 caso não houve resposta de retorno do proprietário e do animal, 1
caso o animal veio a óbito e foi relatado o seu tratamento anterior em outra
clínica com medicação inadequada ao quadro clínico, e 1 caso teve recidiva
onde foi contatado presença de carrapatos no animal, sendo válido salientar
que a erliquia tem cura, porém, pode haver novas infecções.

No estudo de Fonseca, Souza e Moura (2010) foi utilizado a OX na dose


de 20 mg/kg por via intramuscular profunda, sendo 5 aplicações, com o
intervalo de 72 horas. O animal apresentou melhora em 3 dias e ao final do
tratamento estava clinicamente saudável.

Valido salientar que em casos de infecção crônica por erliquia, com


evidência de insuficiência renal, é indicado a administração de doxiciclina na
dose de 10 mg/kg, BID (duas vezes ao dia). Lembrando que em animais
jovens, a doxiciclina influencia negativamente o crescimento e desenvolvimento
ósseo e causa mancha nos dentes (PENÃ, 2018). Outros medicamentos que
podem ser administrados são clorafenicol na dose de 15 a 50 mg/kg, de forma
QID (quatro vezes ao dia) ou TID (três vezes ao dia) e minociclina na dose de
20 mg/kg a cada 12 horas (GONÇALVES, [20--?]; SÁ et al, 2018).

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6 METODOLOGIA
6.1 MÉTODO DE ABORDAGEM E DE PROCEDIMENTO

Inicialmente foi realizada uma breve revisão de literatura que


futuramente irá ser complementada com mais informações sobre o tema
proposto, haverá busca de artigos, monografias, outras revisões de literatura e
tese, que tratem sobre erhlichia, prevalência da doença em alguns estados,
oxitetraciclina e resistência bacteriana, a fim de realizar um banco de
informações. Haverá citações de outros hemoparasitas como referência, sendo
eles, anaplasmose e babesia (porém o assunto não irá ser aprofundado).

O relato de caso irá ser confeccionado com base em dados que irão ser
coletado em Salvador-BA, os critérios a serem utilizados são que os animais
sejam da espécie canina, em suas informações irão conter dados como idade,
peso, raça, localidade, histórico baseado na anamnese e sinais clínicos. Os
exames a serem solicitados serão hemograma (hemácias, hemoglobinas,
hematócrito, volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média
(HCM), concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM)), leucograma
(leucócitos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos), plaquetas, bioquímico
(fosfatase alcalina, alanina aminotrasferase (ALT), aminotransferase de
aspartate (AST), creatinina, gama glutamil transferase (GGT), ureia). Os testes
para diagnóstico serão de proteína-C reativa (PCR), teste rápido ou reação de
imunoflorescência indireta (RIFI).

Posteriormente a depender do resultado do exame, se positivo, será


iniciado o tratamento com a aplicação da OX, por uma terapêutica estabelecida
pelo M.V responsável. Ao final será solicitado exames, já citados, novamente
com exceção do teste.

Durante a realização do trabalho não haverá critérios, de fonte de


pesquisa, com relação a ano, autor, ou entidade de publicação,

Palavra – chave: Erliquia, canis, carrapato, hemoparasita, oxitetraciclina.

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7 CRONOGRAMA

2020.2 ou 2021.1 2021.1 ou 2021.2


ATIVIDADES/MÊS
ABR MAI JU JUL AG SET OUT NO DE JA FE MA ABR MAI JU JUL AG SE OUT NO DEZ
N O V Z N V R N O T V

Escolha do tema X X X X

Definição do X X
problema/ objetivos

Elaboração da x x
justificativa

X X x x x x X X X X X X X
Revisão de literatura

Revisão do tcc 1 x

x
Entrega do tcc 1

Elaboração inicial do x x x x x x x x
tcc 2

x x x x x x x x x x x
Estágio em clinica

Coleta de dados x x x x x x x x x x x

Construção dos x x x
Resultados

Construção da x x x x
Discussão

Conclusão x x

Formatação e revisão x x
ortográfica

Entrega da Monografia x

Defesa da Monografia x

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REFERÊNCIA

AMYX, H.L. et al. Therapeutic and Prophylatic Value of Tetracycline in Dogs


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