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UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE DIREITO

Plano curricular do curso de Direito com habilitação em Direito do Turismo e


Direito de Energia e Recursos Naturais

Maputo, 2012
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UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE DIREITO

Plano curricular do curso de Direito com habilitação em Direito do Turismo e


em Energia e Recursos Naturais

Plano curricular do curso de Direito elaborado pelo

Mestre Eduardo CHIZIANE (Coordenador)

Mestre Elysa VIEIRA

Dr. Jorge CUINHANE

Maputo

2012

Índice
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
3

2. VISÃO E MISSÃO DA UP....................................................................................................6

3. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA.................................................................................6

4. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO....................................................................................7

1.1. Objectivo Geral....................................................................................................................7

1.2. Objectivos Específicos.........................................................................................................7

5. REQUISITOS DE ACESSO...................................................................................................8

6. PERFIL PROFISSIONAL......................................................................................................8

7. PERFIL DO GRADUADO (COMPETÊNCIAS GERAIS E ESPECÍFICAS)......................9

8. DURAÇÃO DO CURSO......................................................................................................12

9. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO.......................................................12

10. ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR)...............................15

11. MATRIZ DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..............................................................15

12. PLANO DE ESTUDOS......................................................................................................30

13. TABELA DE PRECEDÊNCIAS........................................................................................40

14. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM..............................................................................40

15. FORMAS DE CULMINAÇÃO..........................................................................................42

16. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES.....................................................42

17. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO..................................................43

18. ANÁLISE DAS NECESSIDADES....................................................................................44

19. CONCLUSÕES...................................................................................................................48

20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................49

21. PROGRAMAS TEMÁTICOS---------------------------------------------------------------------50

22. TEMAS TRANSVERSAIS ----------------------------------------------------------------------133

1. INTRODUÇÃO
4

A Reforma do Currículo constitui um dos objectivos do Plano Estratégico da Universidade


Pedagógica (2011 – 2017). Com base numa política e filosofia de mudança da universidade,
“oferecer novos cursos” é um dos objectivos estratégicos a alcançar.

Nessa perspectiva, foi desenhado o “Programa de novos cursos” o qual tem como objectivo
implementar cursos em áreas que se revelem de reconhecido interesse para a sociedade
moçambicana que possam contribuir para responder aos desafios de desenvolvimento cultural,
económico, social e político do país e, potencializar a vantagem de ser a única instituição de
ensino superior com representação em todas as capitais 1 provinciais do país, com excepção da
Província de Maputo.

A elevada necessidade quantitativa de graduados na área de Direito motivou a apresentação da


presente proposta curricular.

O país se encontra em desenvolvimento e possui enormes desafios, onde o conhecimento


jurídico é crucial. A segurança e certeza no tráfigo jurídico, dos negócios jurídicos públicos e
privados cada vez mais exigem a intervenção dos técnicos altamente capacitados deste
domínio do saber, por um lado. A consolidação no geral do Estado de Direito exigem também
uma maior disponibilidade de profissionais dessa área, por outro lado.

Assim, para a construção do presente plano curricular foram estabelecidos contactos com
unidades ou instituições relevantes para a implementação do curso, foi elaborado um
cronograma de actividades que incluia estudo dos instrumentos de trabalho (i), visita de
campo às Delegações da Universidade Pedagógica (UP), nas cidades de Lichinga, Tete e
Inhambane, para a avaliação e verificação das condições humanas, materiais, infra-estruturais
e estabelecimento de contactos com potencias parceiros que colaborarão com a UP na
implementação do curso(ii),. Elaboração de sinteses das visitas de campo (iii), encontros de
monitoria do processo de elaboração do plano curricular com o Magnífico Reitor da UP (iv),
Elaboração do Plano Curricular (v), dois encontros de socialização do Plano curricular (vi),
elaboração da estratégia e cronograma da introdução do curso (vii) e apresentação do Plano
Curricular aos órgãos colegias da UP.

1
Na Provincia de Inhambane a Delegação da UP se situa na Cidade de Maxixe.
5

Destaca-se que nas visitas de campo, foram realizados encontros de trabalho com as
Direcções das Delegações da UP, docentes da UP, pessoal chave do sector da Administração
da Justiça (Tribunais, Procuradorias, Direcção Provincial da Justiça e Instituto do Patrocínio e
Assistência Juríduca (IPAJ), fórum económicos e da sociedade civil.

Tendo em conta os objectivos da missão, definiram-se algumas questões, de natureza


qualitativa que permitiram aferir a existência ou não de condições humanas, técnicas e
materias para a introdução do curso de Direito na UP, nomeadamente: Considera que
socialmente e institucionalmente justifica-se a abertura do curso de Direito pela UP ? (i)
Como avalia a actual leccionação do curso do Direito na sua cidade? (ii), Quantos quadros
formados em Direito existem na Cidade e na Provincia? (iii), Para parceiros - A instituição
que V/Excia dirige em caso de abertura do Curso de Direito poderá colaborar com a UP,
oferecendo docentes a tempo parcial? (iv), O que é que nos recomenda para que a
eventualidade de abertura do curso de Direito seja credível e sustentável (v) e que conteúdos
julga que podemos inserir no Plano Curricular com vista a que o Curso de Direito responda as
desafios de desenvolvimento da província, região e do país no geral? (vi).

Fora da Província de Maputo, a distribuição de quadros para o sector da administração da


justiça continua a ser insuficiente justificando-se a introdução de cursos de formação de
juristas. Isto resulta da circunstância de os formados não regressarem às suas províncias de
origem. A solução para a retenção de quadros no local da formação justifica a extensão de
formação fora de Maputo. E, dada a rede nacional da UP, ela tem as condições materiais para
oferecer tal curso.

A opção pela Maxixe prende-se, de entre outras razões, com a existência de maiores e
melhores condições materiais, com a maior proximidade de Maputo onde se localiza o grosso
dos profissionais que poderão apoiar na leccionação e pelo facto de Maxixe possuir um
número significativo de juristas locais (cerce de 20) disponíveis para colaborar no processo.

2. VISÃO E MISSÃO DA UP
As Bases e Directrizes Curriculares em vigor na UP, de Outubro de 2010, estabelecem como
visão da UP «tornar-se um Centro de Excelência na área da educação e formação de
professores e de profissionais de outras áreas».
6

A missão da UP «é formar a nível superior, professores e técnicos educacionais para todo o


ensino (infantil, primário, secundário, especial, técnico, profissional e superior) e profissionais
das áreas cultural, social, económica, desportiva, entre outras».

Neste contexto, à UP é uma instituição vocacionada para o ensino, investigação e extensão. A


UP pugna pela universalização e regionalização, para além da sua função instrumental na
produção e disseminação de conhecimento para a transformação da sociedade moçambicana
rumo ao desenvolvimento social, cultural e tecnológico (Plano Estratégico da UP 2011-2017,
pp. 29).

3. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA
A Licenciatura de acesso (Licenciatura major) é uma Licenciatura em Direito, com duração de
4 anos e 6meses. Assim, teremos um curso com uma base generalista de formação de juristas
com aptidões sólidas nas diversas áreas do Direito. Os pressupostos de tal formação assentam,
essencialmente, nas necessidades do Mercado e nas vantagens competitivas que exigem por
um lado, conhecimentos e competências sólidas nas diversas áreas científicas do Direito e, por
outro lado, um conhecimento integrado e global de acordo com as diversas saídas
profissionais. O trabalho realizado no terreno revelou uma propensão para concentração nas
seguintes áreas:

1. Direito do Turismo

2. Direito Comercial

3. Direito do Ambiente

4. Direito do Urbanismo

5. Direito da Energia e Recursos Naturais

6. Direito do Mar

7. Direito Fiscal e Aduaneiro

8. Direito Penal

9. Direito Processual (Civil, Penal, Administrativo, Laboral)


7

A análise ponderada entre as áreas de possível interesse e as potencialidades locais e do País


foi feita a opção por duas áreas de formação complementar, a saber:

a) Direito do Turismo

b) Direito da Energia e Recursos Naturais.

Estas constituem áreas científicas de enorme utilidade para Moçambique que dispõe de
potencialidades turísticas e ainda recursos energéticos naturais (gás, petróleo e electricidade,
etc.), justificando-se o apoio jurídico a empresas nacionais e internacionais no
desenvolvimento de projectos nestes sectores e a exploração dos mesmos. Assim, o curso terá
a designação de “Licenciatura em Direito, com habilitação em Direito do Turismo e em
Direito da Energia e Recursos Naturais”

4. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO

1.1- Objectivo Geral


O objectivo geral do curso de Licenciatura em Direito, com duas (2) habilitações – Direito do
Turismo e Direito da Energia e Recursos Naturais é a formação de profissionais em Direito
com carácter generalista, através de padrões competitivos de excelência e de qualidade.

1.2 – Objectivos Específicos


O curso de Direito tem como objectivos específicos os seguintes:

a) Graduar Juristas habilitados a trabalhar nas áreas científicas (Direito Público, e/ou de
Direito Privado), bem como em todas as profissões jurídicas;

b) Realizar actividades de investigação científica em Direito que contribuam para o


enriquecimento e divulgação da doutrina jurídica moçambicana;

c) Desenvolver a consciência ética e deontológica dos seus graduados, estimulando a sua


consciência cívica de modo a que estes, pela sua actividade profissional, constituam
um garante do Estado de Direito Democrático e de respeito pelos Direitos
Fundamentais.
8

d) Graduar Juristas habilitados a trabalhar especificamente em Direito do Turismo,


Entretenimento, Consumidor, Urbanismo, Energia, Ambiente, Florestas, Recursos
Minerais, Gás e Petróleo.

5. REQUISITOS DE ACESSO
Tendo em atenção o perfil profissional e o perfil do graduado que o curso visa alcançar e
olhando para a Legislação em vigor sobre o Ensino Superior, os requisitos de acesso ou
condições prévias que o candidato deverá reunir para a entrada e frequência do curso de
Direito da UP são:

1) Ter concluido a 12a Classe do Sistema Nacional de Educação ou equivalente;

2) Submeter-se aos Exames de Admissão organizados pela UP, cujas as disciplinas de


avaliação serão Português e História, com vista a apurar se o candidato possui
conhecimentos básicos gerais na língua de instrução do curso e cultura geral.

6. PERFIL PROFISSIONAL

O curso de Licenciatura em Direito, com habilitação em Direito do Turismo e Direito da


Energia e Recursos Naturais deverá assegurar no essencial aos graduados a integração nas
profissões jurídicas tradicionais, como seja as Magistraturas no Ministério Público e Judicial e
a Advogacia, por um lado. Ademais, poderão actuar em áreas como assessoria e assistência
jurídica junto aos organismos da Administração Pública e Privada, por outro lado.

Tendo em conta as 2 habilitações que o curso oferece os graduados poderão intervir como
assessores e assegurar a assistência jurídica nos domínios do Direito do Ambiente, Florestas e
Recursos Minerais, gás e petróleo, bem como no domínio do Direito do Turismo.

As principais tarefas ocupacionais do Licenciado em Direito, com habilitação em Direito


do Turismo e Direito da Energia e Recursos Naturais pela UP são:
a) Apoiar tecnicamente os órgãos normativos na elaboração de textos legais;

b) Exercer as funções de magistrado judicial e do Ministério Público ;

c) Exercer a advocacia ;
9

d) Prestar assitência jurídica e assistência técnica à Administração Pública, ao Sector


Privado e aos cidadãos em geral.

Os sectores de trabalho do Licenciado em Direito, com habilitação em Direito do


Turismo e Direito da Energia e Recursos Naturais pela UP são:

a) Tribunais e outros órgãos da administração da justiça ;

b) Empresas públicas e privadas ;

c) Administração Pública ;

d) Instituições governamentais e não governamentais.

7. PERFIL DO GRADUADO (COMPETÊNCIAS GERAIS E ESPECÍFICAS)


A formação na UP visa fornecer aos graduados um conjunto de competências, ou seja,
conhecimentos, habilidades e atitudes, que possibilitem o exercício e a organização da sua
actuação futura como profissionais competentes e qualificados para atender ao
desenvolvimento humano, económico, social, cultural e ético do país.

O perfil do graduado toma como base o perfil profissional visto acima, onde destacamos as
competências que o futuro graduado deverá reunir.

As competências do graduado incorporam 3 dimensões do saber: saber-conhecer, saber-


fazer e saber ser e estar:

- O saber-conhecer (Conhecimentos)
Em relação ao conteúdo do curso, existem vários desafios que futuramente a formação
jurídica deve ter em conta:

 Conhecer a essência do sistema jurídico moçambincano, designadamente o sistema


romano-germânico e a sua interacção com os outros sistemas;
 Dominar os Fundamentos do Direito Privado e Direito Público;
 Apresentar o raciocinio jurídico de uma forma lógica e coerente
 Conhecer as teorias e modelos essencias da área jurídica
 Conhecer o papel do Direito na edificação e consolidação do Estado do Direito;
10

 Conhecer os procedimentos de avaliação do crescimento do mercado bancário e


financeiro no país, que exige a formação do Jurista em Direito Bancário;
 Conhecer o processo de descentralização Administrativa, implicando o domínio,
pelo Jurista, do Direito das Autarquias Locais;
 Conhecer a importância que o contencioso administrativo vai assumir neste país;
 Conhecer a crescente importância que a protecção dos direitos fundamentais
assume no contexto nacional e internacional, tornando pertinente a formação
jurídica na área dos Direitos Fundamentais;
 Conhecer os efeitos da Globalização, com a crescente internacionalização das
relações jurídicas, impondo o domínio dos ramos internacionais do Direito (Direito
Público e Privado, Direito do Comérico Internacional, Direito Económico
Internacional, o Direito da Integração Regional, etc.;
 Conhecer o enquadramento legal do sector do turismo e da exploração estratégica
dos recursos naturais no país;
 Conhecer a importância que o Direito consuetudinário tem estado a ganhar no
Direito Moçambicano (V.g. Lei de Terras e o Projecto de Lei de Família), que
exige o domínio da antropologia e sociologia jurídicas,
 Dominar os procedimentos de consolidação da economia do mercado e a
emrgência dos novos contratos comerciais internos e internacionais, aconselhando
a formação em matérias de protecção do consumidor, valores mobiliários, direito
da concorrência e a assimilação dos novos contratos comerciais o domínio do
Direito do comérico internacional.

- O saber-fazer (Habilidades)
No domínio do saber fazer o graduado em Direito deve ser capaz de:

 Assessorar numa negociação de contratos;


 Aconselhar Juridicamente;
 Argumentar com lógica os problemas jurídicos que lhe são colocados;
 Elaborar contratos;
 Elaborar um Parecer Jurídico;
 Elaborar Actas de Assembleias Gerais das Sociedades Comerciais ou de outros Órgãos
Colegiais, Públicos e Privados;
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 Investigar segundo a metodologia jurídica;


 Interpretar as Leis de acordo com as técnicas da hermenêutica jurídica;
 Preparar uma decisão Administrativa de acordo com o Procedimento Administrativo;
 Preparar um ante-projecto de Lei ou Regulamento;
 Resolver problemas concretos da vida, aplicando o Direito;
 Relacionar os valores, normas e factos jurídicos;
 Redigir textos escritos e sintetizar ideias;

- O saber ser e estar (Atitudes)


No dominio do saber ser e estar o futuro graduado deve:

 Perceber o Direito não somente como uma questão técnica, mas também como uma
questão humana, visando a solução justa dos problemas concretos da vida social. Para
tanto, os curricula privilegia o aprofundamento dos princípios fundamentais do Direito
(em cada disciplina do curso) e do estudo da Filosofia do Direito e da Sociologia
Jurídica;
 Ser aplicador de padrões éticos e deontológicos da profissão jurídica, a responder pelo
estudo da Disciplina da Ética e Deontologia;
 Trabalhar em equipas multidisciplinares;
 Interagir com indivíduos, colectividades e população no geral;
 Respeitar valores, culturas e individualidades;
 Considerar e respeitar diferenças culturais e pessoais; e
 Saber gerir conflitos
8. DURAÇÃO DO CURSO
O curso tem a duração de 4 anos e 6 meses (9 semestres) correnspondentes a 270 créditos, em
conformidade com à Lei n°23/2009, de 29 de Setembro, Lei do Ensino Superior e o art. 14
n°6 do Decreto n°32/2010, de 30 de Agosto, que Cria o Sistema Nacional de Acumulação e
Transferencia de Créditos Académicos (SNATCA). Cada semestre compreenderá a 19
semanas.
12

9. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO

Major em Direito
N0 DISCIPLINAS COMPONENTE DE
FORMAÇÃO
01 Métodos de Estudo e Investigação em CFG
Direito
02 Sociologia Jurídica CFE

03 História do Direito Moçambicano CFE

04 Economia Política CFE

05 Introdução ao Direito I CFE

06 Ciência Política e Direito Constitucional I CFE

07 Técnicas de Expressão em Língua CFG


Portuguesa
08 Finanças Públicas e Direito Financeiro CFE

09 Introdução ao Direito II CFE

10 Ciência Política e Direito Constitucional CFE


II
11 Direito Internacional Público CFE

12 Direitos Fundamentais CFE

13 Prática Jurídica I CFP

14 Inglês CFG

15 Direito Civil - Parte Geral I CFE

16 Direito Fiscal e Aduaneiro CFE

17 Direito Administrativo I CFE

18 Direito Penal I CFE

19 Direito Trabalho I CFE

20 Prática Jurídica II CFP

21 Inglês Jurídico CFE

22 Direito Civil - Parte Geral II CFE

23 Direito Económico CFE

24 Direito Administrativo II CFE


13

25 Direito Penal II CFE

26 Direito Trabalho II CFE

27 Direito do Ambiente CFE

28 Direito Civil - Obrigações I CFE

29 Direito Civil – Família CFE

30 Direito Internacional do Ambiente CFE

31 Direito Comercial I CFE

32 Direito Processual Civil I CFE

33 Direito Civil - Obrigações II CFE

34 Direito Civil – Sucessões CFE

35 Direito Comercial II CFE

36 Direito Processual Civil II CFE

37 Prática Jurídica III CFP

38 Direito Internacional Privado CFE

39 Direito Processual Penal CFE

40 Direito Civil – Reais CFE

41 Direito Internacional Económico OU CFE


Direito da Integração Regional na SADC
42 Direito Bancário ou dos Seguros CFE

43 Direito Agrário CFE

44 Direito da Regulação e da Concorrência CFE


OU Direito dos Transportes
45 Direito do Comércio Internacional CFE

46 Contencioso Administrativo e Fiscal CFE

47 Filosofia do Direito OU Sistemas CFE


Jurídicos e Direito Comparado
48 Estágio Técnico-Profissional CFP

49 Trabalho de Culminação do Curso CFE

50 Informática ou Gestão (Opcional) CFG


14

Minor em Direito do turismo

N0 DISCIPLINAS COMPONENTE DE
FORMAÇÃO
01 Direito do Urbanismo CFE

02 Direito da Propriedade Intelectual CFE

03 Direito do Consumidor CFE

04 Direito do Desporto CFE

05 Direito do Turismo CFE

06 Direito do Entretenimento CFE

07 Direito Aéreo e Marítimo CFE

08 CFE
Governação Local
09 Direito Internacional do Turismo CFE

10 Direito das Religiões CFE

Minor em Direito da Energia e Recursos Naturais

N0 DISCIPLINAS COMPONENTE DE
FORMAÇÃO
01 Direito Florestas e Fauna Bravia CFE

02 Direito do Mar CFE

03 Direito das Águas CFE

04 Direito da Energia I CFE

05 Direito da Energia II CFE

06 CFE
Direito Mineiro
07 CFE
Direito Sindical
08 Direito dos Contratos do Sector da CFE
Energia & Recursos Naturais
09 CFE
Direito Industrial
10 Estudos de Impacto Ambiental CFE
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10. ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR)


Os cursos da UP organizam-se segundo o sistema de major e minor, tendo uma área científica
predominante (Direito) e possibilitando a formação complementar numa outra área ou uma
formação adicional na área científica major (Direito do Turismo e Direito da Energia &
Recursos Naturais). A nova estrutura curricular da UP pretende estar em maior conformidade
com as exigências do mercado de trabalho, possibilitando articulação das carreiras
profissionais.
A área do major é a parte principal do Plano de Estudos, é integrada por 50 disciplinas e
corresponde, na UP a 220 créditos, isto é, a 82% dos créditos. A parte do minor é integrada
por 10 disciplinas por área de habilitação, num total de 46 créditos correspondente a 18% dos
créditos.

11. MATRIZ DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR


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1º ANO Major em Direito


Código da Disciplina Componente Área Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas
Disciplina de Formação Científica Comple- Semanais Semestral
Nuclear mentar Total Contacto Estudo HC HE HC HE Total
Métodos
de Estudo
e
Investigaç
ão CFG MET X 5 3.2 1.8 5 2.81 80 45 125
Sociologia
Jurídica CFE SOC X 4 1.92 2.08 3 3.25 48 52 100
1º SEMESTRE

História
do Direito
Moçambic
ano CFE HIST X 4 1.92 2.08 3 3.25 48 52 100
Economia
Política CFE ECON X 4 1.92 2.08 3 3.25 48 52 100
Introdução
ao Direito
I CFE DIR X 6 2.56 3.44 4 5.38 64 86 150
Ciência
Política e
Direito
Constituci
onal I CFE DIR X 6 2.56 3.44 4 5.38 64 86 150
TOTAL 1º SEMESTRE 29 14.08 14.92 22 23.30 352 373 725
17

Técnicas
de
Expressão
em Língua
Portuguesa CFG DIR X 4 1.92 2.08 3 3.25 48 52 100
Saúde
Reprodutiv
a
(HIV/SIDA Tema
) CFG transversal X 1 0.6 0.4 1 0.5 15 10 25
Finanças
Públicas e
Direito
2º SEMESTRE

Financeiro CFE DIR X 4 2.6 1.4 4 2.25 64 36 100


Introdução
ao Direito
II CFE DIR X 6 1.7 4.3 4 5.37 64 86 150
Ciência
Política e
Direito
Constitucio
nalII CFE DIR X 6 2.56 3.44 4 5.37 64 86 150
Direito
Internacion
al Público CFE DIR X 4 2.6 1.4 4 2.25 64 36 100
Direitos
Fundament
ais CFE DIR X 3 1.92 1.08 3 1.7 48 27 75
Prática
Jurídica I CFP DIR X 3 1.92 1.08 3 1.7 48 27 75
TOTAL 2º SEMESTRE 31 15.82 15.18 26 22.39 415 310 775
18

TOTAL ANUAL - 1º ANO 60 29.9 30.1 48 45.69 767 683 1450

2º ANO Major em Direito


Código da Disciplina Componente Área Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas
Disciplina de Científica Comple- Semanais Semestral
Formação Nuclear mentar Total Contacto Estudo HC HE HC HE Total
Inglês
CFG LIN X 4 1.92 2.08 3 3.25 48 52 100
Direito Civil
- Parte Geral
I CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 3.81 64 61 125
1º SEMESTRE

Direito Fiscal
e Aduaneiro CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 2.25 64 36 100
Direito
Administrati
vo I CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 3.81 64 61 125
Direito Penal
I CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 3.81 64 61 125
Direito
Trabalho I CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 2.25 64 36 100
Prática
Jurídica II CFP DIR X 3 2.19 0.81 3 1.69 48 27 75
TOTAL 1º SEMESTRE 30 17.03 11.97 26 20.9 416 334 750
Inglês
Jurídico CFE DIR X 3 2.4 0.6 3 0.81 48 27 75
Direito Civil CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 2.44 64 61 125
- Parte Geral
II
19

Género Tema
transversa
CFG l X 1 0.9 0.1 1 0.1 15 10 25
Direito
Económico CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Administrati
vo II CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 2.44 64 61 125
2º SEMESTRE

Direito Penal
II CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 2.44 64 61 125
Direito
Trabalho II CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito do
Ambiente CFE DIR X 3 2.4 0.6 3 0.81 48 27 75
TOTAL 2º SEMESTRE 30 18.62 11.38 27 11.92 431 319 750

TOTAL ANUAL - 2º ANO 60 35.65 23.35 53 32.82 847 653 1500

3º ANO Minor em Direito do turismo


1º SEMESTRE

Código da Disciplina Componente Área Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas


Disciplina de Científica Comple- Semanais Semestral
Formação Nuclear mentar Total Contacto Estudo HC HE HC HE Total
Informática
ou Gestão CFG INF X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
Direito Civil CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 2.44 64 61 125
- Obrigações
I
20

Empreended Tema
orismo CFG transversal X 1 0.9 0.1 1 0.1 15 10 25
Direito Civil
– Família CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Internacional
do Ambiente CFE DIR X 3 2.4 0.6 3 0.81 48 27 75
Direito
Comercial I CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Processual
Civil I CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 2.44 64 61 125
Direito do
Urbanismo CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
TOTAL 1º SEMESTRE 30 18.1 11.90 27 11.67 431 319 750
Direito
Civil -
Obrigações
II CFE DIR X 5 3.2 1.8 4 1.92 64 61 125
2º SEMESTRE

Direito
Civil –
Sucessões CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Comercial
II CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Processual
Civil II CFE DIR X 5 3.2 1.8 4 1.92 64 61 125
21

Direito
Propriedad
e
Intelectual CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito do
Consumido
r CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Prática
Jurídica III CFP DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
TOTAL 2º SEMESTRE 30 18.56 10.44 27 11.16 432 318 750

TOTAL ANUAL - 3º ANO 60 36.66 22.34 54 22.83 863 637 1500

4º ANO Minor em Direito do turismo


1º SEMESTRE

Código da Disciplina Component Área Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas


Disciplina e de Científica Comple- Semanais Semestral
Formação Nuclear mentar Total Contacto Estudo HC HE HC HE Total
Direito
Internaciona
l Privado CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Ética e Tema
Deontologia Transvers
Profissional CFG al X 1 0.9 0.1 1 0.1 15 10 25
Direito CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
Processual
Penal
22

Direito Civil
– Reais CFE DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
Direito
Internaciona
l
Económico/
Direito
Integração
Regonal
SADC CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Bancário e
dos Seguros CFE DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
Direito do
Desporto CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito do
Turismo CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
TOTAL 1º SEMESTRE 31 15.06 13.38 27 11.28 431 344 775
2º SEMESTRE

Direito
Agrário CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito CFE DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
Regulação e
Concorrênci
a Direito
dos
Transportes
23

Direito do
Comércio
Internaciona
l CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito do
Entretenime
nto CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
aéreo e
maritimo CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Contencioso
Administrati
vo e Fiscal CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
Governação
Local CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
TOTAL 2º SEMESTRE 29 17.32 16.68 27 10.68 432 293 725

TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 32.38 25.06 54 21.96 863 673 1500

5º ANO Minor em Direito do turismo


Código da Disciplina Component Área Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas
Disciplina e de Científica Comple- Semanais Semestral
Formação Nuclear mentar Total Contacto Estudo HC HE HC HE Total
24

Filosofia do
Direito/
Sistemas
Jurídicos e
Direito
Comparado CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
Direito
Internacional
do Turismo CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
1º SEMESTRE

Direito das
Religiões CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Estágio
Técnico-
Profissional CFE DIR X 8 1.92 6.08 3 9.5 48 152 200
Trabalho de
Culminação
do Curso CFE DIR X 8 1.92 6.08 3 9.5 48 152 200
TOTAL 1º SEMESTRE 30 11.6 18.4 14 24.28 288 462 750

3º ANO Minor em Direito da Energia e Recursos Naturais


1º SEMESTRE

Código da Disciplina Component Área Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas


Disciplina e de Científica Comple- Semanais Semestral
Formação Nuclear mentar Total Contacto Estudo HC HE HC HE Total
Informática
ou Gestão CFG INF X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
Direito Civil CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 2.44 64 61 125
- Obrigações
I
25

Empreended Tema
orismo CFG transversal X 1 0.9 0.1 1 0.1 15 10 25
Direito Civil
– Família CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Internacional
do Ambiente CFE DIR X 3 2.4 0.6 3 0.81 48 27 75
Direito
Comercial I CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Processual
Civil I CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 2.44 64 61 125
Direito
Florestas e
Fauna Bravia CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
TOTAL 1º SEMESTRE 30 30 18.1 11.90 27 11.67
2º SEMESTRE

Direito Civil
- Obrigações
II CFE DIR X 5 3.2 1.8 4 1.92 64 61 125
Direito Civil
– Sucessões CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Dto
Comercial II CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Dto
Processual
Civil II CFE DIR X 5 3.2 1.8 4 1.92 64 61 125
Direito do CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Mar
26

Direito das
Águas CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Prática
Jurídica III CFP DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
TOTAL 2º SEMESTRE 30 30 18.56 10.44 27 11.16

TOTAL ANUAL - 3º ANO 60 36.66 22.34 54 22.83 863 637 1500

4º ANO Minor em Direito da Energia e Recursos Naturais


1º SEMESTRE

Código da Disciplina Componente Área Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas


Disciplina de Científica Comple- Semanais Semestral
Formação Nuclear mentar Total Contacto Estudo HC HE HC HE Total
Direito
Internacional
Privado CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Ética e Tema
Deontologia Transvers
Profissional CFG al X 1 0.9 0.1 1 0.1 15 10 25
Direito
Processual
Penal CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
Direito Civil CFE DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
– Reais
27

Direito
Internacional
Económico/
Direito
Integração
Regonal
SADC CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Bancário e
dos Seguros CFE DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
Direito
Mineiro CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito da
Energia I CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
TOTAL 1º SEMESTRE 31 15.06 13.38 27 11.28 431 344 775
Direito
Agrário CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Regulação e
Concorrência
2º SEMESTRE

Direito dos
Transportes CFE DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
Direito do
Comércio
Internacional CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Sindical CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito da
Energia II CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
28

Contencioso
Administrati
ve Fiscal CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
Direito dos
Contratos do
Sector
Energético CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
TOTAL 2º SEMESTRE 29 17.32 16.68 27 10.68 432 293 725

TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 32.38 25.06 54 21.96 863 673 1500

5º ANO Minor em Direito da Energia e Recursos Naturais


1º SEMESTRE

Código da Disciplina Componente Área Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas


Disciplina de Científica Comple Semanais Semestral
Formação Nuclear mentar Total Contacto Estudo HC HE HC HE Total
Filosofia do
Direito/
Sistemas
Jurídicos e
Direito
Comparado CFE LIN X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
Direito da
Indústria CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
Estudos de CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Impacto
Ambiental
29

Estágio
Técnico-
Profissional CFE DIR X 8 1.92 6.08 3 48 152 200
Trabalho de
Culminação
do Curso CFE DIR X 8 1.92 6.08 3 48 152 200
TOTAL 1º SEMESTRE 30 11.6 18.4 14 288 462 750
30

12. PLANO DE ESTUDOS


31

1º ANO Major em Direito


Código da Disciplina Componente Área Semestre Horas
Disciplina de Formação Científica Créd.
Primeiro Segundo HCS HCT
Métodos de
Estudo e Metodolo
Investigação CFG gia X 5 80 5
Sociologia Sociologi
Jurídica CFE a X 3 48 4
História do
1º SEMESTRE

Direito
Moçambica
no CFE História X 3 48 4
Economia
Política CFE ECON X 3 48 4
Introdução
ao Direito I CFE DIR X 4 64 6
Ciência
Política e
Direito
Constitucio
nal I CFE DIR X 4 64 6
TOTAL 1º SEMESTRE 22 352 29
2º SEMESTRE

Técnicas de
Expressão
em Língua
Portuguesa CFG DIR X 3 48 4
Saúde Tema
Reprodutiva transvers
(HIV/SIDA) CFG al X 1 15 1
Finanças
Públicas e
Direito
Financeiro CFE DIR X 4 64 4
Introdução
ao Direito II CFE DIR X 4 64 6
Ciência
Política e
Direito
Constitucio
nalII CFE DIR X 4 64 6
Direito CFE DIR X 4 64 4
Internaciona
l Público
32

Direitos
Fundamenta
is CFE X 3 48 3
Prática
Jurídica I CFP X 3 48 3
TOTAL 2º SEMESTRE 26 415 31

2º ANO Major em Direito


Código da Disciplina Componente Área Semestre Semestre
Disciplina de Formação Científica
Créd.
Primeiro Primeiro HCS HCT
Inglês
CFG LIN X 3 48 4
Direito Civil
- Parte
Geral I CFE DIR X 4 64 5
1º SEMESTRE

Direito
Fiscal e
Aduaneiro CFE DIR X 4 64 4
Direito
Administrati
vo I CFE DIR X 4 64 5
Direito
Penal I CFE DIR X 4 64 5
Direito
Trabalho I CFE DIR X 4 64 4
Prática
Jurídica II CFP X 3 48 3
TOTAL 1º SEMESTRE 26 416 30
2º SEMESTRE

Inglês
Jurídico CFE DIR X 3 48 3
Direito
Civil -
Parte
Geral II CFE DIR X 4 64 5
Género Tema
transvers
CFG al X 1 15 1
Direito
Económic
o CFE DIR X 4 64 4
Direito CFE DIR X 4 64 5
Administr
ativo II
33

Direito
Penal II CFE DIR X 4 64 5
Direito
Trabalho
II CFE DIR X 4 64 4
Direito
Ambiente CFE DIR X 3 48 3
TOTAL 2º SEMESTRE 27 431 30

3º ANO Minor em Direito do turismo


Código da Disciplina Component Área Semestre Horas
Créd.
Disciplina e de Científica
Formação Primeiro Segundo HCS HCT
Informática
ou Gestão CFG INF X 3 48 4
Direito
Civil -
Obrigações
I CFE DIR X 4 64 5
Empreende Tema
dorismo CFG transversal X 1 15 1
1º SEMESTRE

Direito
Civil –
Família CFE DIR X 4 64 4
Direito
Internacion
al do
Ambiente CFE DIR X 3 48 3
Direito
Comercial
I CFE DIR X 4 64 4
Direito
Processual
Civil I CFE DIR X 4 64 5
Direito do
Urbanismo CFE DIR X 4 64 4
TOTAL 1º SEMESTRE 27 431 30
Direito
2º SEMESTRE

Civil -
Obrigações
II CFE DIR X 4 64 5
Direito
Civil –
Sucessões CFE DIR X 4 64 4
34

Direito
Comercial
II CFE DIR X 4 64 4
Direito
Processual
Civil II CFE DIR X 4 64 5
Direito
Propriedad
e
Intelectual CFE DIR X 4 64 4
Direito do
Consumido
r CFE DIR X 4 64 4
Prática
Jurídica III CFP DIR X 3 48 4
TOTAL 2º SEMESTRE 27 432 30

4º ANO Minor em Direito do turismo


1º SEMESTRE

Código da Disciplina Component Área Semestre Horas


Disciplina e de Científica Créd.
Formação Primeiro Segundo HCS HCT
Direito
Internaciona
l Privado CFE DIR X 4 64 4
Ética e Tema
Deontologia Transvers
Profissional CFG al X 1 15 1
Direito
Processual
Penal CFE DIR X 4 64 5
Direito Civil
– Reais CFE DIR X 3 48 4
Direito
Internaciona
l
Económico/
Direito
Integração
Regonal
SADC CFE DIR X 4 64 4
Direito CFE DIR X 3 48 4
Bancário e
dos Seguros
35

Direito do
Desporto CFE DIR X 4 64 4
Direito do
Turismo CFE DIR X 4 64 5
TOTAL 1º SEMESTRE 27 431 31
Direito
Agrário CFE DIR X 4 64 4
Direito
Regulação e
Concorrênci
a Direito
dos
Transportes CFE X 3 48 4
Direito do
Comércio
2º SEMESTRE

Internaciona
l CFE DIR X 4 64 4
Direito do
Entretenime
nto CFE DIR X 4 64 4
Direito
aéreo e
maritimo CFE DIR X 4 64 4
Contencioso
Administrati
vo e Fiscal CFE DIR X 4 64 5
Governação
Local CFE X 4 64 4
TOTAL 2º SEMESTRE 27 432 29

5º ANO Minor em Direito do turismo


1º SEMESTRE

Código da Disciplina Component Área Semestre Horas


Disciplina e de Científica Créd.
Formação Primeiro Segundo HCS HCT
Filosofia do
Direito/
Sistemas
Jurídicos e
Direito
Comparado CFE DIR X 4 64 5
Direito CFE DIR X 4 64 5
Internaciona
l do
Turismo
36

Direito das
Religiões CFE DIR X 4 64 4
Estágio
Técnico-
Profissional CFE DIR X 3 48 8
Trabalho de
Culminação
do Curso CFE DIR X 3 48 8
TOTAL 1º SEMESTRE 14 288 30

3º ANO Minor em Direito da Energia e Recursos Naturais


Código da Disciplina Component Área Semestre Horas
Créd.
Disciplina e de Científica
Formação Primeiro Segundo HCS HCT
Informática
ou Gestão CFG INF X 3 48 4
Direito Civil
-
Obrigações
I CFE DIR X 4 64 5
Empreended Tema
orismo CFG transversal X 1 15 1
1º SEMESTRE

Direito Civil
– Família CFE DIR X 4 64 4
Direito
Internaciona
l do
Ambiente CFE DIR X 4 64 4
Direito
Comercial I CFE DIR X 4 64 4
Direito
Processual
Civil I CFE DIR X 4 64 5
Direito
Florestas e
Fauna
Bravia CFE DIR X 3 48 3
TOTAL 1º SEMESTRE 27 431 30
Direito
Civil -
Obrigações
II CFE DIR X 4 64 5
37

Direito
Civil –
Sucessões CFE DIR X 4 64 4
Dto
Comercial
II CFE DIR X 4 64 4
2º SEMESTRE

Dto
Processual
Civil II CFE DIR X 4 64 5
Direito do
Mar CFE DIR X 4 64 4
Direito das
Águas CFE DIR X 4 64 4
Prática
Jurídica III CFP DIR X 3 48 4
TOTAL 2º SEMESTRE 27 432 30

4º ANO Minor em Direito da Energia e Recursos Naturais


1º SEMESTRE

Código da Disciplina Component Área Semestre Horas


Disciplina e de Científica Créd.
Formação Primeiro Segundo HCS HCT
Direito
Internacion
al Privado CFE DIR X 4 64 4
Ética e
Deontologi
a Tema
Profissiona Transvers
l CFG al X 1 15 1
Direito
Processual
Penal CFE DIR X 4 64 5
Direito CFE DIR X 3 48 4
Civil –
Reais
38

Direito
Internacion
al
Económico
/
Direito
Integração
Regonal
SADC CFE DIR X 4 64 4
Direito
Bancário e
dos
Seguros CFE DIR X 3 48 4
Direito
Mineiro CFE DIR X 4 64 4
Direito da
Energia I CFE DIR X 4 64 5
TOTAL 1º SEMESTRE 27 431 31
Direito
Agrário CFE DIR X 4 64 4
Direito
Regulação
e
Concorrênc
ia Direito
dos
Transportes CFE X 3 48 4
Direito do
Comércio
2º SEMESTRE

Internacion
al CFE DIR X 4 64 4
Direito
Sindical CFE DIR X 4 64 4
Direito da
Energia II CFE DIR X 4 64 4
Contencios
o
Administra
tive Fiscal CFE DIR X 4 64 5
Direito dos
Contratos
do Sector
Energético CFE DIR X 4 64 4
TOTAL 2º SEMESTRE 27 432 29
39

5º ANO Minor em Direito da Energia e Recursos Naturais


Código da Disciplina Component Área Semestre Horas
Disciplina e de Científica Créd.
Formação Primeiro Segundo HCS HCT
Filosofia
do Direito/
Sistemas
Jurídicos e
Dto
Comparado CFE DIR X 4 64 5
1º SEMESTRE

Direito da
Indústria CFE DIR X 4 64 5
Estudos de
Impacto
Ambiental CFE DIR X 4 64 4
Estágio
Técnico-
Profissiona
l CFE DIR X 3 48 8
Trabalho
de
Culminaçã
o do Curso CFE DIR X 3 48 8
TOTAL 1º SEMESTRE 14 288 30

13. TABELA DE PRECEDÊNCIAS


Major em Direito

A inscrição em Depende da aprovação em

Direito Civil – Obrigações I Direito Civil – Parte Geral II

Direito Civil – Família Direito Civil – Parte Geral II

Direito Civil – Sucessões Direito Civil – Parte Geral II

Direito Civil – Reais Direito Civil – Obrigações I

Direito Bancário e dos Seguros Direito Civil – Obrigações II

As disciplinas com a mesma designação mas de níveis diferentes distinguem-se através da


indicação I e II. A Disciplina I precede a II
40

14. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


No processo de implementação do presente curso serão praticadas as formas de avaliação
previstas no regulamento académico, designadamente; avaliação diagnóstica, formativa e
sumativa.

A avaliação diagnostica destina-se a identificar e a compreender as características do


estudante com vista a optar por acções de formação mais adequadas às suas particularidades,
ela destina-se a adequar o perfil do estudante ou do graduado que se pretende formar.

A avaliação formativa tem uma função reguladora e pretende apoiar, orientar, reforçar,
corrigir e contribuir para aprimorar os conhecimentos adquiridos. O docente da disciplina irá
informando o estudante sobre os seus êxitos e insucessos e indicando acções de melhoria
progressiva. Esta forma de avaliação será particularmente aprofundada nas actividades
práticas, através de trabalhos práticos assim como na realização de actividades de carácter
interactivo, que coloquem os estudantes perante situações com que eles vão futuramente
deparar na sua vida profissional, como sejam as simulações de julgamentos, de negociação e
de celebração de contratos, de procedimentos decisórios de entidades públicas, de elaboração
de pareceres jurídicos, etc.

A avaliação sumativa faz o balanço das várias sequências e etapas de aprendizagem, tendo
como função principal certificar, situar e informar o estudante sobre o seu desempenho em
cada uma das disciplinas do currículo.

Na consecussão deste saber fazer têm um papel decisivo as aulas práticas.

15. FORMAS DE CULMINAÇÃO


Os estudantes que frequentarem o presente curso terão duas possibilidades de culminação dos
seus estudos: Monografia científica e Exame de conclusão do curso.
Num e noutro caso, os temas a serem abordados e defendidos perante um júri devem ser
indicados no início do ano lectivo. Pretende-se evitar que os estudantes abordem temáticas
sem interesse científico por uma questão de facilidade e comodismo. Em contrapartida,
pretende-se assegurar que, desta forma, as monografias, em particular, possam trazer algum
contributo para a doutrina moçambicana.
Não obstante, a liberdade de criação científica dos estudantes não deve considerar-se cerceada
na medida em que estes poderão, mediante requerimento fundamentado, obter autorização
para abordar temática distinta.
41

16. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES

A Delegação da UP na Maxixe, conta com infrastruturais em óptimas condições para o


ensino. De acordo com a avaliação feita, a Delegação da UP no campus I dispõe de 10 salas
de aulas com capacidade de 70 estudantes cada e destas salas 2 serão afectas para o curso de
Direito no periodo diurno. No campus 2 a Delegação dispõe de 2 salas de aulas das quais uma
com capacidade de 70 pessoas que poderá ser afecta ao curso de Direito.
Estas condições só permitem a funcionalidade do curso durante os anos lectivos 2013 e 2014.
Por isso, há necessidade de concluir com a reabilitação do campus 3 para haver espaço
suficiente e adequado para a instalação completa do curso apartir de 2015.

A Delegação dispõe ainda de uma sala de informática com cerca de 30 computadores, uma
biblioteca com capacidade para 40 estudantes, a mesma carece de uma restruturação em
termos de alargamento de espaço e adequado apetrachamento de material bibliográfico, sobre
este último aspecto importa realçar que está em curso um processo de compra de livros para o
primeiro ano de licenciatura em Direito.

Do exposto depreende-se que a UP-Maxixe possui instalações e equipamentos, que, apesar de


carecerem de reforço permitem o bom funcionamento inicial do curso.

17. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

O curso de Direito terá um total de 60 disciplinas distribuidas em três áreas a saber: Ciência
Jurídica, Ciências Jurídico-Políticas e Ciências Jurídico- Económicas.
A estratégia a adoptar na contratação de docentes deverá previlegiar a contratação de docentes
a tempo inteiro que, se ocuparão da docência de disciplinas que integram uma área do saber e
não de uma única disciplina.

No ano lectivo 2013 o curso inicia com 12 disciplinas ( vêr o plano de estudos), para
leccionação são necessários:

 2 docentes para Ciências Políticas e Direito Constitucional I - II e Direitos


Fundamentais
 2 docentes para Introdução ao Estudo de Direito I e II
 2 docentes para História do Direito Moçambicano e a Sociologia Jurídica
42

 1 docente para Economia Política


 1 docente para técnicas de Expressão
 1 docente para Direito Internacional Público
 1 docente para Finanças Públicas e Direito Financeiro
 1 docente para Metodologia Jurídica

Actualmente, a Delegação dispõe de 5 docentes que poderão leccionar nas seguintes


disciplinas: 1 na disciplina de Ciências Políticas e Direito Constitucional I – II, e na cadeira de
Direitos Fundamentais, 1 na Introdução ao Estudo de Direito I e II e 1 na Metodologia
Jurídica, 1 na História do Direito Moçambicano e a Sociologia Jurídica e 1 de Técnicas de
Expressão em Lingua Portuguesa.

18. ANÁLISE DAS NECESSIDADES

As necessidades para o desenvolvimento e sustentabilidade do curso de Direito podem ser


analisadas em 4 pontos:

1- Recursos humanos
O corpo docente para satisfação das necessidades imediatas, para a leccionação no ano lectivo
2013 a UP deverá contratar 7 docentes, designadamente:

 1 docente a tempo inteiro para Ciências Políticas e Direito Constitucional I - II e


Direitos Fundamentais
 1 docente a tempo inteiro para Introdução ao Estudo de Direito I e II
 1 docente a tempo inteiro para História do Direito Moçambicano e a Sociologia
Jurídica
 1 docente a tempo inteiro para Economia Política
 1 docente a tempo inteiro para Direito Internacional Público
 1 docente a tempo inteiro para Finanças Públicas e Direito Financeiro
 1 docente a tempo inteiro para Metodologia Jurídica
43

Dado o facto do corpo docente disponível ser inexperiente e dada a necessidade de conferir
credibilidade e qualidade ao curso de Direito propomos a contratação de docentes séniores de
fora de Inhambane. O ensino das disciplinas no contexto desta parceria deverá ser objecto de
posterior regulamentação no chamado Termos de Referência da actividade do professor. Não
obstante, prevê-se que, além das deslocações do “professor sénior” a Maxixe (pelo menos
duas vezes em cada semestre e com a duração de uma semana cada deslocação), o docente a
tempo inteiro possa estar em permanente contacto com o “professor sénior” para consolidação
de certas questões e para discussào do conteúdo e características da avaliação. Para tanto,
ambos devem poder ter acesso a um laptop com acesso à internet para conversações via
Skype. Em última instância, sendo possível, poderia conceber-se uma sessão de
videoconferência com algum grau de periodicidade.

Para o ano lectivo 2013 propomos a contratação de 2 docentes séniors para os seguintes
blocos:

 Bloco1- Metodologia Jurídica, História do Direito Moçambicano e Sociologia Jurídica


 Bloco 2- Introdução ao Estudo de Direito I e II, Ciência Política e Direito
Constitucional e Finanças Públicas e Direito Financeiro
No geral, o docente visitante sénior participará na formação e no apoio a investigação do
docente júnior. Bem como, realizará em Maxixe, palestras públicas na sua área de actuação.

2- Bibliografia
Conforme referimos anteriormennte, a biblioteca carece de um apetrechamento em material
bibliográfico. No entanto, para a fase inicial de implementação do curso, as necessidades
imediatas em termos de bibliografia já estão asseguradas tendo sido adquiridas as obras que se
indicam abaixo:

2. 1. Metodologia

LITERATURA 1. CASTANHEIRA N. A. Metodologia Jurídica. Problemas


BÁSICA fundamentais. Universidade de Coimbra, Coimbra Editora, 1993.
2. BERGEL J.L. Méthodologie juridique. Editora Presses
Universitaires de France, 2001.
3. LARENZ K. Metodologia da Ciência do Direito. 2. ed. Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1989.
4. QUIVY, R e CAMPENHOUDT VAN, L. Manual de Investigação
44

em Ciências Sociais. 2. edição, Lisboa, Gradiva, 1998.


5. LUIZ DE OLIVEIRA S. Metodologia Científica Aplicada ao
Direito. São Paulo, Pioneira Thomson Learning, 2002.
6. MAXIMILIANO C. Hermenêutica e aplicação do Direito. 18. ed.
Rio de Janeiro, Editora Forense, 2000.

2.2. Ciência Política e Direito Constitucional

LITERATURA 1. MIRANDA, J. Manual de Direito Constitucional. Lisboa, Vol.


BÁSICA I,II,III e IV, 2005.
2. CANOTILHO, Gomes. Tratato de Direito Constitucional.
Coimbra, 2006.
3. AMARAL, Diogo Freitas do . A História do Pensamento
Politico.
4. CISTAC, Gilles (Coordenação). Contributo para a revisão da
Constituição. Maputo, Imprensa UEM, 2004.

2.3. Finanças Públicas e Direito Financeiro

LITERATURA 1. SOUSA, F. A. L.  Finanças do sector público. Introdução aos


BÁSICA sub-sectores institucionais. Lisboa, 1991.

2. SOUSA, F. A. L.  Finanças Públicas e Direito Financeiro. 4.


Edição, Coimbra, 1995.

3. BRAZ, T. A. Finanças Públicas e Direito Financeiro.


Coimbra, 1992.

4. RIBEIRO, José J. T. Lições de Finanças Públicas. 5. edição,


Coimbra, 1997.

5. HODGES, Tony e TIBANA, Roberto. Economia Política. O


Orçamento em Moçambique. 2005.

2. 4. História do Direito Moçambicano


45

LITERATURA 1. CORVO, João de Andrade. Estudos sobre as Províncias


BÁSICA Ultramarinas. Academia Real das Ciências de Lisboa, 1883.
2. GARRETT, Thomaz de Almeida. Administração Colonial. Porto,
Editora o Autor.
3. SANTOS, Boaventura de Sousa e TRINDADE, João Carlos.
Conflito e transformação social: uma paisagem de justiça em
Moçambique. Centro dos Estudos Africanos, 2000.
4. ULRICH, Ruy Ennes. Ciência e Administração Colonial.
Coimbra, Imprensa Universitaria.

2. 5. Introdução ao Estudo de Direito

LITERATURA 1. ASCENSÃO, José de Oliveira. O Direito, Introdução e Teoria


BÁSICA Geral. 3. edição, Lisboa, Fundação Celouste Gulbenkian, 1984.
2. ASCENSÃO, José de Oliveira. O Direito, Introdução e Teoria
Geral, 11. Edição, Almedina Coimbra.
3. CANARIS, Claus- Wibelm. Pensamento Sistemático e conceito de
Sistema na Ciência do Direito. Lisboa, Fundação Calouete
Gulbenkian, 1989.
4. CARVALHO, Geraldes de. Lições de Introdução do Estado do
Direito, 1º ano Jurídico de 1975, na Faculdade de Direito da
Universidade de Lourenço Marques. 1975.
5. GOMES, Orlando. Introdução ao Estudo de Direito. 10. edição
Rio de Janeiro, Forense, 1988.
6. MACHADO, J. Baptista. Introdução ao Direito e ao Discurso
Legitimador. 4ª reimpressão, Livraria Almedina Coimbra, 1999.
7. MARQUES, José Dias. Noções Elementares do Direito Civil. 4ª
edição, Lisboa, 1970-1986.

3- Equipamentos
Para um adequado funcionamento do curso de Direito, numa fase inicial, há necessidade de a
UP comprar materiais de escritório para servirem ao curso conforme o quadro que segue
abaixo:
46

Descrição Quant. P. Unit

Secretária 1 8,000.00

Cadeira de escritório 3 2,300.00

Prateleira 1 11,500.00

Computador (peças e acessórios) 1 18,000.00

Data Show 1 21,000.00

Impressora 1 12,000.00

Fotocopiadora 1

Telefone fixo com fax 1 18.500.00

Gabinete

Acesso à internet (wireless) 2.500.00

Consumíveis 5.000.00

A Universidade Pedagógica deverá dedicar uma atenção especial ao apetrecho da Delegação


da Maxixe em recursos humanos, bibliografia e equipamentos, apoiando-se numa planificação
e orçamentação prévia para os anos lectivos 2014 a 2017, período que corresponde ao ciclo de
implementação incial do curso.

19. CONCLUSÕES
As características de um curso de Direito exigem uma opção mais conservadora devendo-, no
entanto, adaptar-se às bases e Directrizes Curriculares para os cursos de Graduação da UP as
quas impõem, por exemplo, a necessidade de incluir disciplinas da componente de formação
educacional reduziu os créditos para a componente pratica e ou especifica. Nesse pressuposto,
as 2 habilitações criadas são uma importante inovação no sistema de ensino do Direito no
país.

Embora o período de debate público ou de socialização dos curricula não tivesse sido longo,
foi suficiente para recolher o maior número de contribuições de todos os intervenientes, com
particular enfoque para o sector da Administração da Justiça. Não obstante, recomenda-se o
envio da presente proposta depois da aprovação pela UP para conhecimento da Ordem dos
47

Advogados de Moçambique, Tribunal Supremo, Procuradoria Geral da República, Centro de


Formação Juridica e Judiciária, Ministério da Justiça e Ministério da Educação.

20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. Guião para a apresentação do Plano Curricular do


Curso. Maputo, CEPE, 2010.

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDALNE. Plano Curricular do Curso de Direito da


Universidade Eduardo Mondlane. Maputo, 2011.

_______. Plano Estratégico da Universidade Pedagógica 2011 – 2017. Maputo, Imprensa


Universitária da UP, 2010.

______. Normas para produção e publicação de trabalhos científicos na UP. Maputo,


Imprensa Universitária da UP, 2010.

República de Moçambique, Boletim da República: Lei que regula as actividades do ensino


superior em Moçambique. In: Boletim da República, 23/2009 de 29 de Setembro de 2009.

República de Moçambique, Boletim da República: Decreto-Lei, que regula o Sistema


Nacional de Acumulação e Transferencia de Créditos Académicos em Moçambique. In:
Boletim da República 32/2010 de 30 de Agosto de 2010.
48

PROGRAMAS TEMATICOS – CURSO DE DIREITO

MAJOR
49

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Técnicas de estudo, Investigação e Expressão Jurídica


Código: Tipo: Geral

Nível: 1 - Licenciatura Ano: 1˚

Semestre: 1o Créditos: 5 = 125 (80 de contacto + 45 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


 Aplicar a Metodologia Jurídica (competência de investigação);
 Tomar notas, consultar bibliografia, elaborar sinteses e outros (competência de
investigação),
 Interpretar e argumentar juridicamente (competência de comunicação),
 Transmitir noções de ética e deontologia jurídicas (competência ética e
deontológica); e
 Aplicar as técnicas do raciocínio jurídico (competência normativa).

2. Objectivos Gerais

Até inicios dos anos 2000, o estudo das tecnicas de Tecnicas de Estudo, Investigação
e Expressão Juridicaera negligenciado no país. Era uma situação bastante paradoxal. Em
primeiro lugar, do ponto de vista macro-jurídico, a produção crescente de normas jurídicas -
na sua vertente quantitativa, na ordem jurídica moçambicana e a interpenetração da ordem
jurídica interna e regional ou internacional necessitam do conhecimento e da aplicação dos
métodos do Direito para garantir um entendimento legível do conjunto dessas regras jurídicas.
Em segundo lugar, do ponto de vista micro-jurídico, pode-se verificar que a maior parte dos
estudantes têm carências mais ou menos graves em metodologia do Direito. A disciplina visa
munir os estudantes do domínio dos princípios mais elementares da metodologia jurídica.

3. Pré-requisitos: nenhum
50

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 A pedagogia dos meios de aprender o direito. 30 15
2 Os métodos das ciências sociais aplicadas ao direito 30 15

3 O método do Direito. 20 15
Total 80 45

5. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino e aprendizagem assentarão nos métodos participativos (seminários, trabalhos


individuais e em grupo, etc) onde o estudo está no centro do processo. As aulas teóricas e
práticas serão equilibradas, isto é, 50% para cada actividade.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

CASTANHEIRA NEVES A., MetodologiaJurídica. Problemasfundamentais, Universidade


de Coimbra, Coimbra Editora, 1993.
COHENDET M.A. Méthodes de travail. Droit Public, Ed. Montchrestien, E.J.A., 1994.
BERGEL J.L. Méthodologiejuridique. Ed. PressesUniversitaires de France, 2001.
LARENZ K. Metodologia da Ciência do Direito. 2ª. Ed., Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1989.
QUIVY, R e CAMPENHOUDT VAN, L. (1998). Manual de Investigação em Ciências
Sociais (2ª edição). Lisboa: Gradiva, 1998.
CISTAC, G. “Apontamentos Policopiados de Metodologia Jurídica”.
LUIZ DE OLIVEIRA S. Metodologia Científica Aplicada ao Direito. São Paulo: Pioneira
ThomsonLearning, 2002.
MAXIMILIANO C. Hermenêutica e aplicação do Direito. Rio de Janeiro, EditoraForense,
18ª. Ed, 2000.
51

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Sociologia Jurídica


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 1o
Semestre: 1o Créditos: 4 = 100 (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Compreender a projecção da sociedade no Direito e o serviço do Direito à sociedade;
b) Compreender as consequências normativas dos comportamentos humanos;
c) Conhecer e valorar os diversos sistemas normativos e de resolução de conflitos
coexistentes na sociedade moçambicana.

2. Objectivos Gerais
a) Prevenir o espírito do estudante contra uma formação desgarrada das realidades
subjacentes ao Direito e contra tecnicismos conceptualistas ;
b) Inscrever na formação jurídica a consciência da permanente interdependência entre o
social e o jurídico, contribuindo para uma compreensão ampla e multidisciplinar do
direito.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 A sociologia do Direito – Introdução 4 2
2 A teoria e prática da aplicação do Direito 6 6
3 Direito e violência 4 6
4 Direito e Estado 4 6
5 A positivação do Direito 8 8
6 O pluralismo jurídico versus monismo jurídico 8 8
7 Direito, conflito, justiça 6 8
8 Aspectos jurídicos da sociedade da informação 8 8
52

Total 48 52

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Sociologia Jurídica serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidos e estimulados os trabalhos de campo sob orientação de docentes e outros
profissionais (por exemplo, visitas a estabelecimentos prisionais, instituições de administração
da justiça, escritórios de advogados, sindicatos, Instituto Nacional de Segurança Social,
empresas, ministérios).

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia

BOURDIEU, Pierre. “A forca do direito”. Lisboa, Difel, 1989, pp.209-254 (publ. Orig. em
francês: 1986);
CARBONNER, Jean. Sociologia Jurídica. Coimbra, Livraria Almedina, 1972.
DURKHEIM, Émile. A divisão do trabalho social. Lisboa, Editorial Presença, 1977.
EHRLICH, Eugen. Fundamentos da Sociologia do Direito. Brasília, Editora Universidade de
Brasília.1986
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir, 1977.
GIDDES, Anthony. Sociologia. 3ª Edição, 1979.
HABERMAS, Jurgen. Facticidad y validez, Madrid, Trotta. 2001.
HESPANHA, António Manuel, O Caleidoscópio do direito. O direito e a justiça nos dias e
no mundo de hoje. Coimbra, Almedina, 2007.
SANTOS, Boaventura de Sousa e TRINDADE, João Carlos. Conflitos e Transformação
Social, Uma Paisagem de Justiça em Moçambique, Edições Afrontamento, Vol. I e II, 1993.
SOUTO, Cláudio e FALCÃO, Joaquim. Sociologia e Direito. Thomson Leraning

Faculdade de Ciências Sociais


53

Departamento de Direito

Disciplina: História do Direito Moçambicano


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 1o
Semestre: 1o Créditos: 4 = 100 (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Conhecer a evolução histórica do Direito moçambicano;
b) Analisar criticamente os processos sociais e políticos que determinam a configuração
de um certo paradigma do direito;
c) Melhor apreender o direito positivo objecto das disciplinas jurídicas normativas.

2. Objectivos Gerais
a) Revelar a origem e as transformações do Direito moçambicano até à actualidade;
b) Complementar a formação do profissional de Direito permitindo-lhe analisar o
presente jurídico com o conhecimento do passado e, assim, melhor perspectivar o
futuro.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 O Direito anterior à colonização portuguesa 8 6
2 O Direito durante a colonização portuguesa; 14 16
3 O Direito após a independência nacional: a construção 16 20
do paradigma socialista de regulação social;
4 A Hegemonia do neoliberalismo e a ascensão do 10 10
paradigma neoliberal do Direito na II República.
Total 48 52
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de História do Direito Moçambicano serão leccionados em aulas
teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras.
Serão promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas e a
participação em painéis de discussão ou mesas redondas.

6. Avaliação
54

A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades


desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
CORVO, João de Andrade. Estudos sobre as Províncias Ultramarinas. Academia Real das
Ciências de Lisboa, 1883.
GARRETT, Thomaz de Almeida. Administração Colonial. Porto, Editora o Autor.
SANTOS, Boaventura de Sousa e João Carlos Trindade. Conflito e transformação social:
uma paisagem de justiça em Moçambique. Centro dos Estudos Africanos, 2000.
ULRICH, Ruy Ennes. Ciência e Administração Colonial., Introdução, Coimbra, Imprensa
Universitaria, Volume I. 1908.
VASQUES, Sérgio. Legislação Económica de Moçambique. Almedina, 2004.

Legislação:
a) Constituição da República Popular de Moçambique de 1975;
b) Constituições da República de Moçambique de 1990 e 2004;
c) Lei n º 12/78, de 2 de Dezembro, Lei da Organização Judiciária;
d) Lei n º 4/92, de 6 de Maio, Lei dos Tribunais Comunitários.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Economia Política


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 1o
Semestre: 1o Créditos: 4 = 100 (48 de contacto + 52 de estudo)
55

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Aplicar os conceitos fundamentais da economia moderna ao nível micro e
macroeconómico;
b) Aplicar os conceitos básicos da economia internacional e respectivos instrumentos e
conhecer as suas organizações e instituições;
c) Conhecer e compreender a história do pensamento económico.

2. Objectivos Gerais
a) Fornecer aos alunos uma visão introdutória dos elemntos distintivos da ciência
económica e de conceitos analíticos básicos ;
b) Desenvolver os principais temas, problemas e conceitos económicos.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Introdução 8 12
2 Microeconomia 20 20
5 a) Interdependência e trocas
6 b) O mercado : intervenção do Estado ; a procura
e a oferta ; os factores tempo e risco
7 c) O mercado concorrencial e mercados de
concorrência imperfeita
8 d) Outros objectivos que não a maximização do
lucro
9 e) A repartição do rendimento e o mercado dos
factores
10 f) A desigualdade e a pobreza
11 g) Redistribuição e tributação
12 h) A intervenção do Estado e a escolha pública
13 Macroeconomia 20 20
14 i) Os temas básicos da macroeconomia
15 j) O crescimento
k) O desemprego
l) A inflação
m) A contabilidade nacional
n) O modelo de pleno emprego
o) O combate à inflação e ao desemprego
p) As políticas de estabilização
q) O sistema monetário e financeiro
56

Total 48 52

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Economia Política serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidos e estimulados os trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia

ARAÚJO, Fernando. Introdução à Economia, 3. edição, Almedina.


MATEUS, Abel e Margarida Mateus. Microeconomia I, Exercícios e estudo de casos. Verbo,
2002.
FRANCK, Robert. Microeconomia e Comportamento. 6. edição, Mcgraw Hill.
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações, 1776.
MARTINEZ, Soares. Economia Política. 9 edição, Almedina, 2011.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Introdução ao Estudo do Direito I
Código: Tipo: Específico
Nível: 2 Ano: 1˚
Semestre: 1o Créditos: 4 = 150 (64 de contacto + 86 de estudo)

1. Competências
a) Conhecimento básico sobre a terminologia jurídica das noções fundamental de
Direito;
b) Competência sobre o uso correcto dos princípios gerais de Direito;
c) Competências sobre os principais ramos do Direito.
57

2. Objectivos Gerais
a) Adquirir as noções jurídicas fundamentais pressupostas pelas disciplinas dos anos
subsequente do curso;
b) Compreender o Direito como ordem da sociedade, através de análise crítica e
delimitação conceitual dos seus elementos permanentes;
c) Identificar a ordem jurídica, as suas divisões, classificações e fontes;
d) Iniciar-se na metodologia jurídica e na estruturação da sua capacidade judicativa.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Temas Horas


Contacto Estudo
1 Noção de Direito 8 12
2 Norma Jurídica 8 12
3 Direito e realidades afins 10 14
4 Direito Natural e Direito Positivo 8 12
5 Fontes de Direito 9 12
6 Codificação do Direito 11 12
7 Sistemas Jurídicos e Direito Comparado 10 12
Total 64 86

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Tratando-se de uma cadeira nuclear, deve-se previlegiar o recurso a casos práticos
relacionados com o dia a dia dos moçambicanos para melhor absorção dos conceitos teóricos,
assim como aulas expositivas complementadas pela interacção entre estudantese realização
de trabalhos em grupo.

6. Avaliação
A avaliação consistirá na elaboração de testes individuais escritos, trabalhos práticos e de
pesquisa sobre temas seleccionados pelos estudantes ou pelo docente, e no fim o exame final
de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

ASCENSÃO, José de Oliveira. O Direito, Introdução e Teoria Geral, na prespectiva Luso-


Brasileira. 4. edição, Lisboa, Editorial Verbo, 1987.
ASCENSÃO, José de Oliveira. O Direito, Introdução e Teoria Geral. 11. edição, Almedina
Coimbra.
AMARAL, Diogo Freitas do. Históri das Ideias Políticas. Coimbra, Editora Almedina
Coimbra.
58

BASTOS, Fernando Loureiro. Ciência Política. Guia de Estudo. Lisboa, AAPDL, 1999.
CANARIS, Claus- Wibelm. Pensamento Sistemático e Conceito de Sistema na Ciência do
Direito. Lisboa, Fundação Calouete Gulbenkian, 1989.
CARVALHO, Geraldes de. Lições de Introdução do Estado do Direito. 1º ano Jurídico de
1975, na Faculdade de Direito da Universidade de Lourenço Marques, 1975.
GOMES, Orlando. Introdução ao Estudo de Direito. 10. edição, Rio de Janeiro, Editora
Forense, 1988.
MACHADO, J. Baptista. Introdução ao Direito e ao Discurso Legitimador. 4. reimpressão,
Coimbra, Livraria Almedina, 1999.
MARQUES, José Dias. Noções Elementares do Direito Cívil. 4. edição, Lisboa, 1970-1986.
MARQUES, José Dias. Introdução ao Estudo do Direito. Editora Danúbio, Lda.

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Ciencia Politica e Direito Constitucional-I


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 1°

Semestre: 1° Créditos: 6 = 150 (64 de contacto + 86 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Conhecer o fenómeno político, o conceito de poder político e o sentido do seu
exercício;

b) Estabelecer a relação entre o "Estado", o "poder político" e a "democracia". E,

c) Analisar as linhas gerais de evolução do Direito Constitucional Moçambicano


59

2. Objectivos Gerais

Os objectivos da disciplina são:


a) O estudo das objecto e finalidade da Ciencia Politica;
b) O estudo da Historia do pensamento politico;
c) O estudo da Teoria Geral do Estado
d) O estudo do sistema de governo e partidos politicos;
e) A introdução ao Direito Consitucional e o Estudo da Historia Constitucional do
país

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Concepções sobre o objecto, o método e as finalidades 8 12
da Ciência Política
2 História do pensamento Político Universal: em 9 14
particular, o pensamento político africano
3 Teoria Geral do Estado 10 13
4 Regimes Políticos e Sistemas de Governo 10 11
5 Partidos Politicos 9 12
6 Introdução do Direito Constitucional 10 14
7 Historia Constitucional Moçambicano 8 10
Total 64 86

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Ciencia Politica e Direito Constitucional I serão leccionados em


aulas teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e
palestras. Serão promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-
práticas, a participação em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos
individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
60

MIRANDA, J. Manual de Direito Constitucional. Vol. I,II,III e IV, Lisboa, 2005.

CANOTILHO, Gomes. Tratato de Direito Constitucional. Coimbra, 2006.

AMARAL, Diogo F. A História do Pensamento Politico. Lisboa, 2005.

CISTAC, Gilles (Coordenação). Contributo para a revisão da Constituição. Imprensa UEM,


Maputo, 2004.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Técnicas de expressão em língua portuguesa
Código: Tipo: Geral
Nível: Ano: 1˚
Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências
a) Competências no uso da língua como instrumento de aquisição de novas
aprendizagens para a compreensão e análise da realidade;
b) Domínio do uso correcto da língua tendo em conta as suas componentes e seu
funcionamento.
2. Objectivos Gerais
a) Desenvolver a competência comunicativa em Língua Portuguesa, na oralidade e na
escrita, de forma apropriada a diferentes situações de comunicação, perspectivando
os discursos tendo em vista a integração do sujeito de aprendizagem no seu meio
socioprofissional;
b) Conhecer o funcionamento específico da pluralidade de discursos que os discentes
manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares.
c) Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação, através de uma reflexão
metódica e crítica sobre a estrutura do sistema linguístico, nas componentes
fonológica, morfo-sintáctica, lexical, semântica e pragmática.
61

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Tema Horas
Tema
Contacto Estudo
1 Textos escritos de organização e pesquisa de dados; 8 6
Tomada de notas
2 Textos orais ou escritos de natureza didáctica ou 6 4
Cientifica
3 Texto Argumentativo 5 4
4 Composição Escrita 4 4
5 Expressão e compreensão oral 6 5
6 Textos Funcionais /administrativos 7 6
7 Reflexão sobre a língua 7 7
Total 48 52

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Do ponto de vista metodológico considera-se que, para atingir os objectivos traçados, para
além das aulas expositivas, o discente tem que praticar a língua portuguesa na oralidade e na
escrita. Deste modo, todas as actividades seleccionadas pelo professor devem partir
essencialmente da prática do sujeito de aprendizagem através da escrita de diversos textos,
diálogos e leituras.

6. Avaliação
A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O tipo de
avaliação corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre:
a) Composição oral e escrita;
b) Expressão oral e escrita.
Assim, são considerados instrumentos de avaliação:
a) Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de contacto e/ ou do
tempo de estudo;
b) Testes escritos (mínimo de dois).
c) A nota de frequência a atribuir no fim do Semestre será a média dos resultados obtidos
em cada um dos objectivos definidos, avaliados nos trabalhos e / ou testes.

7. Bibliografia

BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia, Dissertação,Teses.


São Paulo. Atlas, 2003.
CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Língua Portuguesa e Técnicas de
Expressão. Maputo, Instituto Superior Pedagógico, 199...
62

CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 14ª ed. Lisboa,
Sá da Costa, 2001.
DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto editora, 2006.
FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramatica de Língua
Portuguesa. Porto, ASA, 1999.
FILHO, d’Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4ª ed. Lisboa, Textos editores.
JUCQUOIS, Gui. Redacção e Composição. Lisboa. Editorial presença, 1998.
LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade. Metodologia Científica.5ª ed., São Paulo,
Atlas, sd.
LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo. Ática, 2002.
MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores, Lisboa,2003.
MATEUS, et. al.. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed.,Lisboa, caminho, 1989
MAVALE, Cecília. Resumo (Apontamentos). Maputo, UP, 1997.
SANTOS, Odete et.al. Outras Palavras.Português. Lisboa, Textos Editora, 1990.
PRONTUÁRIO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. 47ª ed., Lisboa.Editorial
Notícias, 2004.
REI, J., Esteves. Curso de Redacção II - O Texto. Porto editora. 1995.
SAMPAIO, J. & MCLNTYRE, B. Coloquail Portuguise-The complete course for beginners.
2ªed. Landon and New York, 2002.
SERAFINI, Maria Teresa. Como se Faz um Trabalho Escolar. Lisboa, Editorial Presença,
1996.
SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial Presença, 2001.
SOARES, M.A. Como Fazer um Resumo. 2ª edição, Lisboa. Editorial, presença, 2004.
63

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Finanças Públicas e Direito Financeiro
Código: Tipo: Específico
Nível: Ano: 1˚
Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
a) Domínio de noções básicas sobre Finanças Públicas e Direito Financeiro;
b) Conhecimento sólido sobre a aplicabilidade da teoria financeira e do Orçamento
do Estado em Moçambique;
c) Habilidades desenvolvidas sobre a resolução de problemas sobre finanças
públicas.
2. Objectivos Gerais
a) Fornecer aos estudantes noções elementares sobre Finanças Públicas e Direito
Financeiro;
b) Desenvolver a relação entre Finanças Públicas e Direito Financeiro do ponto de vista
jurídico-económico;
c) Dotar aos estudantes de noções sobre a aplicabilidade da teoria financeira e do
Orçamento do Estado, no caso vertente do moçambicano;
d) Desenvolver habilidades para a resolução de casos práticos.

3. Pré-requisitos: nenhum
64

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
1 Noções básicas de Finanças Públicas/Direito Financeiro 5 3
2 Natureza jurídica do Direito Financeiro 4 2
3 Fontes do Direito Financeiro 4 3
4 Relação entre o Direito Financeiro e outras ciências 4 2
jurídicas
5 Interpretação e integração de lacunas das normas 4 3
financeiras
6 Aplicação no tempo e no espaço 3 2
7 Fenómeno Financeiro 6 3
8 Teoria do orçamento 7 3
9 Regras orçamentais 8 4
10 A despesa pública 5 3
11 A receita pública 5 4
12 Dívida pública 4 4
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Na leccionação desta disciplina o docente deve privilegiar a resolução de casos práticos
espelhando a realidade moçambicana e sempre que possível, as aulas expositivas devem
ser acompanhadas de exemplos práticos da realidade moçambicana.
É indispensável o estudo das Leis moçambicanas sobre a finanças públicas, impostos e
orçamentação, pelo que o seu estudo no curso de Direito é muito importante. Neste
sentido, deve-se promover seminários e debates sobre matérias legisltivas de natureza
financeira pública, analisando suas fragilidades, pontos fortes, e propondo melhorias.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas
aulas e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

FRANCO, António L. Sousa. Finanças do Sector Público. Introdução aos sub-sectores


institucionais. Lisboa, 1991.
FRANCO, António L. Sousa. Finanças Públicas e Direito Financeiro. 4. edição, Coimbra
1995.
TEXEIRA, António Braz. Finanças Públicas e Direito Financeiro. Coimbra, 1992.
HODGES, Tony e Tibana, Roberto. Economia Política o orçamento em Moçambique .
2005.
SILVA, Armindo Neves. Matemática das Finanças. Vol.I.
65

Constituição da República de Moçambique, 2004.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Introdução ao Estudo do Direito II
Código: Tipo: Específico
Nível: 2 Ano: 1˚
Semestre: 2o Créditos: 4 = 150 (64 de contacto + 86 de estudo)

1. Competências
d) Conhecimento básico sobre a terminologia jurídica das noções fundamental de
Direito;
e) Competência sobre o uso correcto dos princípios gerais de Direito;
f) Competências sobre os principais ramos do Direito.

2. Objectivos Gerais
e) Adquirir as noções jurídicas fundamentais pressupostas pelas disciplinas dos anos
subsequente do curso;
f) Compreender o Direito como ordem da sociedade, através de análise crítica e
delimitação conceitual dos seus elementos permanentes;
g) Identificar a ordem jurídica, as suas divisões, classificações e fontes;
h) Iniciar-se na metodologia jurídica e na estruturação da sua capacidade judicativa.

3. Pré-requisitos: Introdução ao Estudo do Direito I

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Temas Horas


Contacto Estudo
66

1 Ordem Jurídica como Ordem normativa 8 12


2 Ramos do Direito 10 13

3 Criação e evolução do Direito 10 14


4 Interpertação e aplicação da lei 8 12
5 Relação jurídica 9 13
6 Garantias jurídicas 11 12
7 O jurista e a sociedade: Saidas profissionais em Direito 8 10
Total 64 86

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Tratando-se de uma cadeira nuclear, deve-se previlegiar o recurso a casos práticos
relacionados com o dia a dia dos moçambicanos para melhor absorção dos conceitos teóricos,
assim como aulas expositivas complementadas pela interacção entre estudantese realização
de trabalhos em grupo.

6. Avaliação

A avaliação consistirá na elaboração de testes individuais escritos, trabalhos práticos e de


pesquisa sobre temas seleccionados pelos estudantes ou pelo docente, e no fim o exame final
de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

ASCENSÃO, José de Oliveira. O Direito, Introdução e Teoria Geral, na prespectiva Luso-


Brasileira. 4. edição, Lisboa, Editorial Verbo, 1987.
ASCENSÃO, José de Oliveira. O Direito, Introdução e Teoria Geral. 11. edição, Almedina
Coimbra.
AMARAL, Diogo Freitas do. Históri das Ideias Políticas. Coimbra, Editora Almedina
Coimbra.
BASTOS, Fernando Loureiro. Ciência Política. Guia de Estudo. Lisboa, AAPDL, 1999.
CANARIS, Claus- Wibelm. Pensamento Sistemático e Conceito de Sistema na Ciência do
Direito. Lisboa, Fundação Calouete Gulbenkian, 1989.
CARVALHO, Geraldes de. Lições de Introdução do Estado do Direito. 1º ano Jurídico de
1975, na Faculdade de Direito da Universidade de Lourenço Marques, 1975.
GOMES, Orlando. Introdução ao Estudo de Direito. 10. edição, Rio de Janeiro, Editora
Forense, 1988.
MACHADO, J. Baptista. Introdução ao Direito e ao Discurso Legitimador. 4. reimpressão,
Coimbra, Livraria Almedina, 1999.
67

MARQUES, José Dias. Noções Elementares do Direito Cívil. 4. edição, Lisboa, 1970-1986.
MARQUES, José Dias. Introdução ao Estudo do Direito. Editora Danúbio, Lda.
MELO FILHO, Àlvaro. Direito, Fundamentos Teóricos e Práticos. Rio de Janeiro. Editora
Forense, 1981.

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Ciencia Politica e Direito Constitucional – II


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 1°

Semestre: 2° Créditos: 6 = 150 ( 64 de contacto + 86 de estudo)

1. Competências

Esta disciplina é a continuidade de Ciencia Politica e Direito Constitucional – I. Tem


como objecto o aprofundamento da importância da Constituição, sua interpretação e
aplicação.

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Justificar a importância da Constituição como fonte principal da garantia das
liberdades e direitos fundamentais dos cidadãos.

b) Conhecer o significado da constituição como a lei fundamental básica dos


diferentes ordenamentos jurídicos.

c) Interpretação e aplicar a legislação Constitucional; e

d) Identificar os diferentes institutos constitucionais moçambicanos.

2. Objectivos Gerais

A presente disciplina tem como objectivos gerais:


a) O estudo das normas constitucionais: estrutura, interpretaçao e aplicação;
b) O estudo do fenomeno da inconstitucionalidade
68

c) A analise evolutiva das constituições de 1975, 1990 e 2004

3. Pré-requisitos: Precedente de Ciencia Politica e Direito Constitucional.

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 As normas Constitucionais:sua estrutura, 14 17
interpretação, integração e aplicação

2 Inconstitucionalidade: conceito e tipos 12 17

3 Determinantes políticos-sociais no Direito 12 15


constitucional moçambicano

4 A Constituição de 1975, 1990 e suas revisões 14 17


5 A Constituição de 2004 12 20
Total 64 86

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Ciencia Politica e Direito Constitucional II serão leccionados


em aulas teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e
palestras. Serão promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-
práticas, a participação em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos
individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia

MIRANDA, J. Manual de Direito Constitucional. Vol. I,II,III e IV, Lisboa, 2005;

CANOTILHO, Gomes. Tratato de Direito Constitucional. Coimbra, 2006;

AMARAL, Diogo F. A Historia do Pensamento Politico. Lisboa, 2005;


69

CISTAC, Gilles (Coordenação). Contributo para a revisão da Constituição. Imprensa UEM,


Maputo, 2004.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito Internacional Público


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 1o
Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Compreender a Ordem Jurídica Internacional, o ambiente em que opera e a medida em
que se distingue da Ordem Interna;
b) Identificar, interpretar e aplicar adequadamente os instrumentos jurídicos
internacionais, assim como enquadrar juridicamente os factos jurídico-políticos
internacionais.

2. Objectivos Gerais
a) Permitir o conhecimento do funcionamento do sistema internacional e da ordem
jurídica correspondente, ou seja, as relações entre os Estados;
b) Conceder aos estudantes as bases de sustentação e de partida para o estudo de diversas
outras disciplinas jurídicas de cariz internacional, quer públicas quer privadas.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Noção, características, natureza e fundamento do 4 2
Direito Internacional Público
2 Ramos do Direito Internacional 2 1
3 Do Direito Internacional clássico ao contemporâneo 2 1
4 Fontes do Direito Internacional Público 20 10
5 Sujeitos de Direito Internacional 20 10
70

6 Conflitos Internacionais 16 12
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Internacional Público serão leccionados em aulas
teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras.
Serão promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a
participação em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em
grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia

ALBINO, A. Lições de Direito Internacional Público. 4. ed. Coimbra Editora Lda., 1988.
CUNHA. J. Direito Internacional Público; Introdução e Fontes. 5. ed. Coimbra, Almedina,
1991.
DUGGARD, J. International Law: South African Perspective. 2. edition, JUTA, 2000.
DUPUY. R. Direito Internacional. Coimbra, Almedina, 1993.
GOUVEIA, J. Casos práticos de Direito Internacional Público. Lisboa, AAFDL, 1993.
PEREIRA, André G. & QUADROS, Fausto de. Manual de Direito Internacional Público. 3.
ed. Coimbra, Almedina, 1997.
RUSSOMANO, G. Direito Internacional Público. Rio de Janeiro, Forense, 1989.
SERRA, Basto Correia. Direito Internacional Público, Documentos Fundamentais. 2. ed.
Lisboa, 1995.
SFRUNGA, L. Individual Responsibility in International Law. Dordrecht, 1992.
STARKE, J. Introduction to International Law. 9. ed. London, Butterworths, 1994.
71

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direitos Fundamentais


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 1o
Semestre: 2o Créditos: 3 = 75 (48 de contacto + 27 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Resolver questões de direito concernentes à defesa e protecção dos Direitos
Fundamentais, no Direito Interno e Internacional;
b) Identificar o conjunto dos direitos fundamentais das pessoas físicas e colectivas;
c) Identificar a relação jurídica que existe entre a pessoa jurídica com o Estado no quadro
do gozo dos Direitos Fundamentais;
d) Identificar as causas, formas e dinâmica da violação dos Direitos Fundamentais pelos
agentes do Estado, no exercício das suas funções;
e) Aplicar instrumentos internacionais usados para a supervisão do respeito pelos
Direitos Fundamentais.

2. Objectivos Gerais
a) Desenvolver, nos estudantes, atitudes de cidadania activa e de respeito pela dignidade
da pessoa humana e da pessoa jurídica;
b) Fornecer conhecimento sobre o conjunto dos direitos das pessoas físicas e colectivas,
formalmente consagrados na Constituição da República e em outras fontes de Direito;
c) Fornecer o conhecimento do sujeito, objecto, estrutura e enquadramento legal dos
direitos subjectivos das pessoas para o gozo pleno dos direitos fundamentais de que
sejam titulares em relação ao Estado e à pessoa jurídica;

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Direitos Fundamentais: Sentido, conceitos afins e 8 2
categorias
72

2 O Sistema de Direitos Fundamentais na Constituição 3 2


Moçambicana
3 Regime Comum dos Direitos Fundamentais 3 2
4 A Protecção Jurídica Interna 6 3
5 Regime Específico dos Direitos, Liberdades e 6 3
Garantias
6 Regime Específico dos Direitos Económicos, Sociais e 3 2
Culturais
7 O sistema da Organização das Nações Unidas 3 2
8 O Sistema da União Africana 6 3
9 Direitos de personalidade 3 2
10 Direitos Fundamentais de Comunicação Social 1 1
11 Liberdade de reunião e de manifestação 1 1
12 Liberdadede associação 1 1
13 Liberdade de consciência, de religião e de culto 1 1
14 Direitos Económicos, sociais e culturais 3 2
Total 48 27
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direitos Fundamentais serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
MIRANDA, Jorge. Direitos Fundamentais, Introdução Geral. Lisboa, 1999.
_______________ Manual de Direito Constitucional, IV, 3. ed., Coimbra, 2000.
ANDRADE, José Carlos Vieira de. Os Direitos Fundamentais na Constituição Portuguesa de
1976. 2. ed. Coimbra, 2001.
CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 7. ed. Coimbra,
2004.
GOUVEIA, J. B. Manual de Direito Constitucional. Almedina, 1955-2005.
73

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Prática Jurídica I


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 1o
Semestre: 2o Créditos: 3 = 75 (48 de contacto + 27 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá ser capaz de:
a) Resolver os chamados casos práticos ou hipóteses orientando-se com base em diversas
propostas de resolução e não por um formalismo ou procedimentos rígido;
b) Identificar os factos, o problema jurídico e as conclusões dos acórdãos.

2. Objectivos Gerais
A disciplina de Prática Jurídica I tem por objecto a resolução de exercícios e a análise de
jurisprudência e tem como objectivos:
a) Permitir o estudo de casos concretos nomeadamente, através da análise da
jurisprudência;
b) Permitir o treinamento/prática do estudante através de um método insubstituível na
tradição universitária moçambicana no plano da formação e avaliação do estudante de
Direito: a resolução de hipóteses.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Introdução: modalidades de casos práticos, métodos 6 4
clássicos de resolução jurídica, tipos de provas
2 Esquema genérico de resolução de casos práticos 8 2
3 Exemplos e respectivas propostas de resolução 8 2
4 Estrutura dos acórdãos 8 2
5 Prática de resolução de hipóteses e análise de 18 17
jurisprudência
74

Total 48 27

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Prática Jurídica I serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações das conclusões dos acórdãos nas aulas teórico-práticas, a
participação em painéis de discussão de hipóteses práticas e de acórdãos.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia

FORAN, John. Introduction – Student Guidelines for Case


Discussion,www.soc.ucsb.edu/projects/casemethod/guidelines;
GONZÁLEZ, José A. R. L. e GONZÁLEZ, Maria do Carmo. Guia de Estudo de Direito. 4.
edição, Lisboa. QuidJuris, 2011.
ROMAINVILLE, Marc e GENTILE, Concetta. Métodos para aprender (trad. port.), Porto,
Porto Editora, 1995.
75

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Inglês
Código: Tipo: Geral
Nível: 1 Ano: 2˚
Semestre: 1o Créditos: 4 = 100 (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências
a) Produzir diferentes tipos de discurso apropriados para o nível académico através
da escuta, fala, leitura e escrita;
b) Descrever situações, fenómenos, estados usando uma linguagem correcta;
c) Explicar eventos ou situações de forma oral ou através da escrita.

2. Objectivos Gerais
a) Adquirir conhecimentos básicos para o uso do vocabulário e textos da língua
inglesa;
b) Desenvolver capacidades de escuta, registo de notas ao mesmo tempo que se
escuta ou toma parte numa entrevista ou seminário;
c) Aplicar metodologias e habilidades de comunicação, servindo-se de apresentações
curtas, debates ao longo das aulas.

3. Pré-requisitos: nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo

1 Language Focus 1: positive, negative and questions. 7 8


The possessive adjectives and Reading skills
2 Language Focus 2: a habit, expression of something 6 8
which is always true about a person or about the world,
expression of a fact that stays the same for a long time,
that is a state, and Reading skills
3 Language Focus 3: to express an activity happening at 8 7
the moment of speaking, to express an activity that is
happening for a limited period at or near the present, but
is not necessarily happening at the moment; Speaking
skills
4 Language Focus 4: Past Simple + definite time 5 7
expressions and Writing skills
5 Language Focus 5: Past Continuous and Writing Skills 5 7
6 Language Focus 6: Going to…,Speaking Skills Taking 5 5
part in debates and discussions
76

7 Language Focus 7: Present Perfect Simple with ever and 5 5


never + To express experience. Listening Skills
8 Language Focus 8: First, Second and Zero Conditionals, 7 5
hypothetical condition and its probable result, Listening
Skills -Taking notes from a short talk/lecture
Total 48 52

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Na leccionação desta disciplina o docente deve privilegiar o uso do método expositivo
acompanhado de exemplos práticos, diálogos, e exercícios de aplicação espelhando a
realidade moçambicana.

6. Avaliação
A avaliação será feita por meio de testes individuais e escritos, trabalhos Práticos e testes
orais.

7. Bibliografia

CUNNINGHAN S. and Moor P. Cutting Edge Pre Intermediate English Course. UK,
Longman, 2003, Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) ,2009.
HAAR MAN, L. Reading Skills Fort the Social Sciences. Oxford, OUP, 1988.
JORDAN, R. R. Academic Writing Course. UK, Longman, 1980.
SOARS L. and S, John The New Headway Pre-Intermediate English Course. Oxford,
University Press, 2000.
VINCE, M. Language Practice First Certificate. UK, Heinemann, 1993.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Direito Civil - Parte Geral I
Código: Tipo: Específico
Nível: 1 Ano: 2˚
77

Semestre: 1o Créditos: 5 = 125 (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências
a) Conhecimento consolidado sobre a terminologia jurídica fundamental do Direito
Civil;
b) Competência sobre o uso correcto dos princípios, institutos e figuras jurídicas que
são comuns à todo o Direito Privado;
c) Competências sobre a consulta no Código Civil.

2. Objectivos Gerais
a) Aprofundar o conhecimento da terminologia jurídica fundamental, dando
continuidade ao ensino ministrado na disciplina de Introdução ao Estudo de
Direito;
b) Dar o conhecimento dos principais conceitos, princípios institutos e figuras
jurídicas que são comuns à todo o Direito Privado, e cujo o conhecimento é
igualmente importante para outros ramos de Direito.
c) Familiarizar aos alunos com o Código Civil em vigor e com outra legislação
civilistica moçambicana.

3. Pré-requisitos: Introdução ao Estudo de Direito II

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Noções Introdutórias sobre Teoria Geral do Direito Civil 5 4
2 Teoria Geral da Norma Jurídica Civil 7 6
3 Princípios Básicos do Direito Civil 7 7
4 Teoria Geral da Relação Jurídica 6 5
5 A Personalidade Jurídica 6 6
A Capacidade Jurídica 5 5
6 As Incapacidades 7 7
7 O domicílio 7 7
8 Ausência 7 7
9 As pessoas colectivas 7 7
10 O objecto da relação jurídica 6 7
Total 64 61

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Tratando-se de uma cadeira nuclear, deve-se prevililegiar o recurso a casos práticos
relacionados com o dia a dia dos moçambicanos para melhor absorção dos conceitos
teóricos, assim como aulas expositivas complementadas pela interacção entre estudantese
realização de trabalhos em grupo.
78

6. Avaliação
A avaliação consistirá na elaboração de testes individuais escritos, trabalhos práticos e de
pesquisa sobre temas seleccionados pelos estudantes ou pelo docente, e no fim o exame
final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

ASCENSÃO, José de Oliveira. O Direito, Introdução e Teoria Geral, na prespectiva


Luso-Brasileira. 4. edição, Lisboa, Editorial Verbo, 1987.
__________. O Direito, Introdução e Teoria Geral. 11. Edição, Coimbra, Almedina.
DE ANDRADE, Manuel, A. Domingos. Teoria Geral da Relação jurídica. Coimbra,
Almedina, Vol , 11978.
FERRAZ, Tércio Sampaio Jr. Teoria da Norma Jurídica. 2. edição, Rio de Janeiro,
Forense , 1986.
FERNANDES, Carvalho.Teoria Geral do Direito Civil. Lisboa, AAFDL, Vol 1, 2, 1983.
LIMA, João F. Curso de Direito Civil Brasileiro I (Introdução e parte Geral). 7. edição,
Rio de Janeiro, Forense, 1984.
MARQUES, José Dias. Noções Elementares do Direito Cívil. 4. edição, Lisboa, 1970-
1986.
MENDES, João de C astro. Teoria Geral do Direito Civil., Lisboa, AAFDL, Vol 1, 1978.
PEREIRA, Manuel de Sousa Domingos das Neves. Introdução ao Direito às Obrigações.
Coimbra, Almedina.
PINTO, Carlos A. da Mota. Teoria Geral do Direito Civil. 3ª Ed actualizada, Lisboa,
1994.
PIRES DE LIMA, Fernando Andrade e outros. Código Civil (Não Anotado) de 1966.
PRATA, Ana. Dicionário Jurídico. última Edição, Almedina Coimbra.
VASCONCELOS, Arnaldo. Teoria da Norma Jurídica. Rio de Janeiro, Forense, 1986.
79

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Direito Fiscal e Aduaneiro
Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 2˚
Semestre: 1o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
a) Competências sobre o uso de instrumentos jurídicos sobre a fiscalidade em
Moçambique;
b) Domínio sobre a relação entre o Direito Fiscal e os demais ramos de Direito;
c) Domínio da matéria jurídica sobre a liquidação e cobrança dos impostos.
80

2. Objectivos Gerais
a) Fornecer aos estudantes noções elementares sobre as temáticas da Fiscalidade;
b) Compreender as relações entre a fiscalidade e o fenómeno financeiro;
c) Desenvolver a relação entre a gestão e a fiscalidade;
d) Dotar aos estudantes de conhecimentos técnicos para a liquidação e cobrança dos
impostos.

3. Pré-requisitos: nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Tema Horas
Tema
Contacto Estudo
1 Origem histórica da fiscalidade em Moçambique 6 4
2 Introdução ao Direito Fiscal 8 5
3 Fontes das normas fiscais 6 4
4 Interpretação e integração de lacunas das normas fiscais 7 5
5 Aplicação das leis fiscais no tempo e no espaço 6 3
6 Teoria Geral do Imposto 7 3
7 Relação jurídica obrigacional fiscal 8 4
8 Processo administrativo do imposto 6 3
9 Impostos vigentes no sistema tributário moçambicano 10 5
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Na leccionação desta disciplina o docente deve privilegiar a resolução de casos práticos
espelhando a realidade moçambicana e sempre que possível, as aulas expositivas devem ser
acompanhadas de exemplos práticos da realidade moçambicana. É indispensável o estudo das
Leis moçambicanas sobre a fiscalidade, pelo que a sua referência em qualquer tipo de
abordagem é obrigatória. Neste sentido, deve-se promover seminários e debates sobre
matérias legisltivas de natureza fiscal, analisando suas fragilidades, pontos fortes, e propondo
melhorias.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia
FRANCO, António L. Sousa. Finanças do sector público. Introdução aos sub-sectores
institucionais. Lisboa, 1991.
FRANCO, António L. Sousa. Finanças Públicas e Direito Financeiro. 4. edição, Coimbra
1995.
GOMES, Nuno de Sá. Manual De Direito Fiscal. Rei dos Livros, Vol I, 1999.
81

GUIMARÃES, Vasco Branco. Manual de Direito Fiscal Moçambicano. Maputo, Chitlango


Editora.
IBRAIMO, Ibraimo. O Direito e a Fiscalidade. Ferro e Ferro Editora.
MORAIS, Rui Duarte. O IRS. Almedina, Coimbra, 2006.
NABAIS, José Casalta. DIREITO FISCAL. 4. ed. Coimbra, Almedina, 2006 (reimpressão
2007).
PEREIRA, Alberto Amorim. Noções de Direito Fiscal. Porto, Athena Editora, 1983.
SANCHES, José Luís Saldanha. Manual de Direito Fiscal. 3. ed., Coimbra, Coimbra Editora,
2007.
VASQUES, Sérgio. CASOS PRÁTICOS DO DIREITO FISCAL. 2.ª ed., Coimbra, Almedina,
2006.
WATY, Teodoro Andrade. Direito Fiscal. Waty Editora.
Constituição da República de Moçambique.
Lei n.º 15/2002, de 26 de Junho;
Lei nº 3/93, de 24 de Junho
Decreto n.º 3/2000, de 17 de Março;
Decreto n.º 21/02 de 30 de Julho;
Decreto n.º 20/02 de 30 de Julho;
Decreto n.º 30/02 de 02 de Dezembro;
Decreto n.º 51/98 de 29 de Setembro;
Diploma Ministerial nº 229/2002;
Decreto n.º 3/2000, de 17 de Março;
Decreto nº 62/99, de 21 de Setembro com alterações aprovadas pelo Decreto nº 35/2000, de
17 de Outubro e pelo Decreto nº 16/2002, de 17 de Junho;
Diploma Ministerial nº 19/03, de 19 de Fevereiro;
Diploma Ministerial nº 10/02, de 30 de Janeiro;
Diploma Ministerial nº 12/02, de 30 de Janeiro;
Diploma Ministerial nº 14/02, de 30 de Janeiro;
Diploma Ministerial nº 15/02, de 30 de Janeiro.
82

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito Internacional Privado


Código: Tipo: Geral

Nível: 1 - Licenciatura Ano: 4°

Semestre: 1° Créditos: 4 =100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Dominar os diferentes modos de regulamentação das relações jurídico-privadas
internacionais;
b) Identificar e aplicar as conexões relevantes para casa situação objecto do DIP;
c) Resolver problemas relacionados com as relações transnacionais ou com pelo menos
um elemento estrangeiro.
83

2. Objectivos Gerais

O Direito Internacional Privado é uma disciplina inserida no Direito Privado e no Direito


Internacional. Numa altura em que o país abre as suas fronteiras para um mundo cada vez
mais globalizado, com leis diferentes e, em algumas situações, de comunhão de leis
contraditórias, a disciplina tem o objectivo de garantir a fluxo jurídico internacional das
situações jurídicas privadas internacionais. Em específico, constitui objectivo da disciplina:
— Compreender a especificidades das relações jurídico-privadas internacionais, seu
objecto, natureza, método e princípios;
— Conhecer e compreender a especificidade dos elementos estruturais da norma de
conflitos;
— Compreender e analisar criticamente a essência e o papel dos institutos “fraude à
lei”, “ordem pública internacional”, “reenvio”, “qualificações” e “questão prévia”; e
— Identificar as conexões mais relevantes para as diferentes situações jurídico-privadas
internacionais.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução: designação da disciplina, noção e objecto 4 5
do DIP

2 Modos de regulamentação das situações 15 6


transnacionais, princípios gerais e Fontes de direito

3 Estrutura da norma de conflitos, Qualificações, 15 8


reenvio e questão prévia
Ordem pública internacional e fraude à lei

4 Parte especial: Lei aplicável às pessoas, ao negócio 20 12


jurídico, às obrigações, às coisas, à família, às
sucessões.

5 Direito processual: arbitragem privada internacional, 10 4


competência internacional dos tribunais
moçambicanos e reconhecimento de sentenças
estrangeiras.

Total 64 36
84

5. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino e aprendizagem assentarão nos métodos participativos (seminários, trabalhos


individuais e em grupo, etc) onde o estudo está no centro do processo. As aulas teóricas e
práticas serão equilibradas, isto é, 50% para cada actividade.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

MACHADO, João Baptista. Lições de Direito Internacional Privado. 3ª ed., Coimbra,


Livraria Almedina, 1993.
CORREIA, A. Ferrer. Lições do Direito Internacional Privado. Coimbra, Almedina, 2000.
CORREIA, A. Ferrer. Direito Internacional Privado. Alguns Problemas. Coimbra, 1989.
SANTOS, António Marques dos. Direito Internacional Privado. Lisboa, AAFDL, 1987.
SANTOS, António Marques dos. Direito Internacional Privado. Lisboa, AAFDL, 1995.
RIBEIRO, Manuel Almeida. Introdução ao Direito Internacional Privado. 1ª ed., Almedina,
2000.
PINHEIRO, Luís Lima. Direito Internacional Privado. Vol. I, Almedina, 2001.
PINHEIRO, Luís de Lima. Direito Internacional Privado, Parte especial. Almedina.
Coimbra,1999.
COLLAÇO, Isabel de Magalhães. Direito Internacional Privado. Vols. I e II, Lisboa, 1960.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito Penal I


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 2o
85

Semestre: 1o Créditos: 5 = 125 (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Conhecer e usar correctamente os fundamentos, os limites e os critérios
legitimadores do Direito Penal na solução de problemas;
b) Identificar as principais questões para uma adequada política criminal;
c) Identificar os modos legítimos de criação, de revelação e de aplicação da lei penal;
d) Definir o facto punível numa perspectiva analítica e valorativa;

2. Objectivos Gerais
a) Fornecer elementos para uma discussão crítica acerca da legitimidade das opções do
sistema penal;
b) Fornecer elementos para a interpretação jurídica das normas que decidem os casos
concretos, dentro de uma lógica subsuntiva e valorativa dos factos.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Definição, Fundamentos e Limites do Direito Criminal 4 2
2 Lei Penal e Princípio da Legalidade 8 4
3 Teoria Geral do Crime
a) Evolução histórica da teoria do crime 10 4
b) Elementos estruturantes do crime 2 1
c) Crime doloso de acção 20 25
d) Formas especiais do crime 20 25
Total 64 61

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Penal I serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
86

7. Bibliografia
BELEZA, Teresa Pizarro. “Direito Penal”. 2. edição, Lisboa, AAFDL, Volume I e II, 1984 e
1985, Reimpressão 2007.
CORREIA, Eduardo. “Direito Criminal”. Coimbra, Almedina, Volume I e II, 1963 e 1965,
Reimpressão de 2007.
FERREIRA, Manuel Cavaleiro de. “Direito Penal Português”. Lisboa, Verbo, Parte Geral I e
II, 1981 e 1982.
GONÇALVES, M. L. Maia. Código Penal Português Anotado, 2. edição, Coimbra,
Almedina, Reimpressão de 1994. 1972.
PRATA, Ana, Catarina Veiga, José Manuel Volalonga. Dicionário Jurídico, Direito Penal
Direito Processual Penal. Coimbra. Almedina. vol. II 2007.
87

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito do Trabalho I


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 2o
Semestre: 1o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Identificar e elaborar contratos individuais e colectivos de trabalho;
b) Distinguir os contratos de trabalho, em geral, dos contratos com conteúdo ou regime
especial e das figuras afins;
c) Interpretar e aplicar normas laborais, legais e convencionais;
d) Assessorar e orientar processos de negociação colectiva, de composição pacífica de
conflitos laborais;
e) Redigir notas de culpas e figuras a fins típicas dos procedimentos disciplinares no
âmbito do direito de trabalho;
f) Compreender a tramitação do processo laboral e suas especificidades.

2. Objectivos Gerais
a) Apresentar aos estudantes as grandes questões jus laborista que animam a nossa
sociedade, nomeadamente, a questão dos salários e os problemas de natureza humano-
social, política e económica que acarretam.
b) Promover a capacidade do estudante de identificar e solucionar os problemas que a
situação jurídico-laboral suscita na vida das empresas, dos empregadores e dos
trabalhadores.
88

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Noções Gerais de Direito do Trabalho 32 18
2 As relações individuais de trabalho 32 18
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito do Trabalho I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
CORDEIRO, António Menezes. Manual de Direito do Trabalho. Coimbra, Livraria
Almedina, 1994.
FERNANDES, António Lemos Monteiro. Direito do Trabalho. 13. ed. Coimbra, Livraria
Almedina, 2006.
MARTINEZ, Pedro. Direito do Trabalho. Livraria Almedina, 2008.
XAVIER, Bernardo da Gama Lobo. Curso de Direito do Trabalho. Lisboa, Verbo, 1993.

Legislação Seleccionada:
República de Moçambique, Boletim da República: Constituição da República. 2004

__________. Leique regula as relações de trabalho no sector privado. In: Boletim da


República, 23/2007 de 1 de Agosto.
89

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Prática Jurídica II


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 2o
Semestre: 1o Créditos: 3 = 75 (48 contacto + 27 estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Fazer uso da oralidade e da escrita como instrumentos de comunicação e de persuasão;
b) Usar a língua portuguesa mais fluentemente respeitando os aspectos gramaticais e
funcionais da língua;
c) Analisar os diferentes textos e discursos jurídicos;
d) Elaborar textos dentro de uma lógica e raciocínio jurídico.

2. Objectivos Gerais
A disciplina de Prática Jurídica II tem por objecto o ensino das técnicas de expressão oral e
escrita e conjuga destreza e conhecimentos linguísticos com literacia e competências
comunicativas. Ela visa:
a) Aperfeiçoar, nos estudantes, as técnicas de expressão indispensáveis para a futura vida
profissional, mais precisamente, técnicas de redacção, de argumentação e princípios de
dicção e oratória;
b) Disponibilizar aos estudantes um treino das quatro destrezas da língua: falar,
compreender o texto falado, escrever e compreender o texto escrito.

3. Pré-requisitos: Nenhum
4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Redacção 12 7
2 Argumentação Jurídica 12 7
3 Dicção 12 6
4 Oratória 12 7
90

Total 48 27

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Prática Jurídica II serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
a) BARILLI, Renato. Retórica. Lisboa, Editorial Presença, 1985.
b) FIGUEIREDO, Olívia e BIZARRO, Rosa. Da palavra ao texto. Porto, Edições ASA,
1994.
c) JUCQUOIS, Guy. Redacção e composição (trad. port.), Lisboa, Editorial Presença,
1998.
d) MALATO, Maria Luísa e CUNHA, Paulo Ferreira da. Manual de Retórica e Direito,
Lisboa, QuidJuris, 2007.
e) PUIG, Valentín. Generación Y, Ortografia y Logse, 2007.
f) ROSA, Olga de la e Luís Angulo. Recupere lasexposicionesmagistrales a grandes
grupos, in programa para lamejora de la docência universitária, 2004.
g) SPANG, Kurt. Fundamentos da Retórica. Pamplona, Editora Universidade da
Navarra.
h) PERELMEN, Chaim. O império Retórico. Porto, Editora Asa.
i) __________. Tratado de argumentação. A nova Retórica. São Paulo, 1996.
j) WESTON, Anthony. A arte de argumentar. Lisboa, Gradiva, 1996.
91

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Inglês Jurídico


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 2o
Semestre: 2o Créditos: 3 = 75 (48 de contacto + 27 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Dominar a comunicação jurídica, escrita e oral, na língua inglesa;
b) Debater questões do Direito usando o discurso jurídico em inglês;
c) Consulta a bibliografia jurídica na língua inglesa;
d) Resolver problemas jurídicas no contexto regional (SADC) recorrendo à terminologia
técnica em inglês.

2. Objectivos Gerais
O ensino da disciplina faz-se tendo presente o contexto da integração regional na SADC e
visa:
a) Introduzir o estudante no vocabulário jurídico em língua inglesa usado pelos
profissionais do Direito nomeadamente, na celebração de contratos, redacção de
pareceres ou peças processuais;
b) Disponibilizar aos estudantes um treino das quatro destrezas da língua: falar,
compreender o texto falado, escrever e compreender o texto escrito.

3. Pré-requisitos: Inglês

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Famílias de Direito: Romano-germânica e Anglo- 4 1
saxónica
2 Ramos e Fontes do Direito 2 1
3 Quadro institucional nacional; Constitituição; 6 3
Repartição de poderes; Autarquias locais; Consultas
eleitorais
92

4 Personalidades jurídicas: direitos, obrigações, bens e 6 3


responsabilidade
5 Introdução ao diteito contractual: oferta e aceitação; 6 3
cumprimento e incumprimento
6 Criação e extinção de empresas e sociedade 6 4
7 Relações laborais 6 4
8 Jurisdições e organização judiciária 6 4
9 Sujeitos e processos; conciliação e mediação 6 4
Total 48 27

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Inglês Jurídico serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
NIENABER, C. V. W. AG. English for Law Students. 2. Ed. Nienaber.
RIVILIN, Geoffrey. First Steps in the Law. 2. edição.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
93

Disciplina: Direito Civil II: Teoria Geral do Direito Civil II


Código: Tipo: Específico
Nível: 2 Ano: 2˚
Semestre: 2o Créditos: 5 = 125 (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências
a) Conhecimento consolidado sobre a terminologia jurídica fundamental do Direito Civil;
b) Competência sobre o uso correcto dos princípios, institutos e figuras jurídicas que são
comuns à todo o Direito Privado;
c) Competências sobre a consulta no Código Civil.

2. Objectivos Gerais
a) Aprofundar o conhecimento da terminologia jurídica fundamental, dando continuidade
ao ensino ministrado na disciplina de Introdução ao Estudo de Direito;
b) Dar o conhecimento dos principais conceitos, princípios institutos e figuras jurídicas
que são comuns à todo o Direito Privado, e cujo o conhecimento é igualmente
importante para outros ramos de Direito.
c) Familiarizar aos alunos com o Código Civil em vigor e com outra legislação civilistica
moçambicana.

3. Pré-requisitos: Direito Civil II: Teoria Geral do Direito Civil II

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Temas Horas


Contacto Estudo
1 O objecto da relação jurídica 8 8
2 As coisas 8 8
3 O facto jurídico 8 7
4 Os elementos essenciais do negócio jurídico 10 10
5 Os elementos acidenteis do negócio jurídico 8 8
6 A representação nos negócio jurídicos 10 10
7 Ineficácia e invalidade dos negócios jurídicos 10 10
Total 64 61

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Tratando-se de uma cadeira nuclear, deve-se prevililegiar o recurso a casos práticos
relacionados com o dia a dia dos moçambicanos para melhor absorção dos conceitos teóricos,
assim como aulas expositivas complementadas pela interacção entre estudantese realização
de trabalhos em grupo.

6. Avaliação
94

A avaliação consistirá na elaboração de testes individuais escritos, trabalhos práticos e de


pesquisa sobre temas seleccionados pelos estudantes ou pelo docente, e no fim o exame final
de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia
ASCENSÃO, José de Oliveira. O Direito, Introdução e Teoria Geral, na prespectiva
Luso-Brasileira. 4. edição, Lisboa, Editorial Verbo, 1987.
__________. O Direito, Introdução e Teoria Geral. 11. Edição, Coimbra, Almedina.
DE ANDRADE, Manuel, A. Domingos. Teoria Geral da Relação jurídica. Coimbra,
Almedina, Vol , 11978.
FERRAZ, Tércio Sampaio Jr. Teoria da Norma Jurídica. 2. edição, Rio de Janeiro,
Forense , 1986.
FERNANDES, Carvalho.Teoria Geral do Direito Civil. Lisboa, AAFDL, Vol 1, 2, 1983.
LIMA, João F. Curso de Direito Civil Brasileiro I (Introdução e parte Geral). 7. edição,
Rio de Janeiro, Forense, 1984.
MARQUES, José Dias. Noções Elementares do Direito Cívil. 4. edição, Lisboa, 1970-
1986.
MENDES, João de C astro. Teoria Geral do Direito Civil., Lisboa, AAFDL, Vol 1, 1978.
PEREIRA, Manuel de Sousa Domingos das Neves. Introdução ao Direito às Obrigações.
Coimbra, Almedina.
PINTO, Carlos A. da Mota. Teoria Geral do Direito Civil. 3ª Ed actualizada, Lisboa,
1994.
PIRES DE LIMA, Fernando Andrade e outros. Código Civil (Não Anotado) de 1966.
PRATA, Ana. Dicionário Jurídico. última Edição, Almedina Coimbra.
VASCONCELOS, Arnaldo. Teoria da Norma Jurídica. Rio de Janeiro, Forense, 1986.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
95

Disciplina: Direito Económico


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 2 Ano: 2˚
Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
a) Competências sobre o uso dos instrumentos jurídico-económicos do Direito em
Moçambique;
b) Domínio sobre a natureza jurídica, autonomia científica da disciplina de Direito
Económico;
c) Domínio sobre a aplicação dos vários institutos de Direito Económico em vigor no
ordenamento jurídico moçambicano;
d) Domínio sobre a resolução de casos práticos em matéria jurídico-económica.

2. Objectivos Gerais
a) Identificar no seio de um processo de influência recíproca entre o Direito e a
Economia, a problemática de um Direito Económico no que concerne à questão da
sua autonomia, âmbito e objecto;
b) Determinar através de um historial da acção do Estado em matéria económica, os
factores de formação e desenvolvimento do Direito Económico;
c) Averiguar e concluir sobre as diversas formas de revelação das normas jus-
económicas, tendo em conta o carácter eminentemente plural de ordem jurídica em
que as matérias se inserem;
d) Conhecer a importância prática assumida pelas diferentes funções do Estado na
organização do processo económico, tal como definidas na actual CRM;
e) Conhecer e aplicar os vários institutos de Direito Económico em vigor no
ordenamento jurídico moçambicano;
f) Analisar algumas das principais áreas em que o Estado desempenha a sua função
de regulador da economia, tendo em vista evitar que o comportamento dos
respectivos agentes económicos produza efeitos lesivos de interesses socialmente
legítimos e a sua orientação em direcções socialmente desejáveis.

3. Pré-requisitos: nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Tema Horas
Tema
Contacto Estudo
1 As relações entre a Economia e o Direito 9 4
96

2 Fontes do Direito Económico 8 5


3 Constituição Económica 10 4

4 A intervenção do Estado na Economia 20 13

5 O plano 9 7

6 O investimento em Moçambique 8 3
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Na leccionação desta disciplina o docente deve privilegiar a resolução de casos práticos
espelhando a realidade moçambicana e sempre que possível, as aulas expositivas devem ser
acompanhadas de exemplos práticos da realidade moçambicana.
É indispensável o estudo das Leis moçambicanas sobre o Direito Económico, pelo que a sua
referência em qualquer tipo de abordagem é obrigatória. Neste sentido, deve-se promover
seminários e debates sobre matérias legisltivas de natureza económica, analisando suas
fragilidades, pontos fortes, e propondo melhorias.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia
CORDEIRO, A. Menezes. “Direito da Economia”.
FERREIRA, Eduardo Paz. Manual de Direito Económico.
LAUBADERE, André de. “Direito Público Económico”. Coimbra, Almedina.
MAZIVE, José Julai. Legislação Económica. Coimbra, I Volume, 1989.
MONCADA, Luís S. Cabral, V. “ Direito Económico”. Coimbra Editora, Limitada, 1988.
MOREIRA V. de. “Economia e Constituição”. Coimbra Editora, Limitada.
PATRÍCIO, J. Simões. “Curso de Direito Económico”. 2. edição, A.A.F.D.L.
VASQUES, Sérgio. “Legislação Económica de Moçambique”.
VAZ, Manuel Afonso de. “Direito Económico: A ordem económica portuguesa”.
Coimbra Editora, Limitada.
97

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito Administrativo -II


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 2°


98

Semestre: 2° Créditos: 5 = 125 (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências

No fim desta disciplina o estudante deve possuir as seguintes competencias:


a) Conhecer a teoria geral da acção administrativa e as normas basicas da actividade
da AP no país;
b) Dominar as normas relativas ao controlo e responsabilidade da Acção
administrativa.
2. Objectivos Gerais

Esta Disciplina é a continuidade do Direito Administrativo I. Se focalisará no estudo das


normas jurídicas relativas a actividade, controlo e responsabilidade da Administração Publica.
Os objectivos gerais desta disciplina são:

 O estudo dos fundamentos da teoria da acção administrativa, as normas relativas a


actividade da Administração Pública (AP), bem como as medidas de controlo e
responsabilidade da AP.

 A interpretação e aplicação das normas relativas a acção da Administração Pública do


pais.

3. Pré-requisitos: Nenhum.

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 A acção Administrativa: Introdução. Teoria Geral da 20 20
Acção Administrativa.
2 Os meios da Acção Administrativa 15 15

3 Os Modos da Acção Administrativa 4 3


4 As Garantias dos Particulares 10 10
5 O controlo da Acção Administrativa 10 10
6 A responsabilidade Administrativa 5 3
Total 64 61

5. Métodos de ensino-aprendizagem
99

O ensino e aprendizagem assentarão nos métodos participativos (seminários, trabalhos


individuais e em grupo, etc) onde o estudante estará no centro do processo. As aulas teóricas e
práticas serão equilibradas, isto é, 50% para cada actividade.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP. Serão realizados
dois (2) testes escritos, um (1) trabalho em grupo, um (1) trabalho individual e observação
directa do desempenho do estudante, olhando para a sua participação na aula, comunicação,
ralacções interpessoais e responsabilidade.

7. Bibliografia

BANDEIRA de MELLO C.A. Elementos de Direito Administrativo. São Paulo, 1981.

CAETANO M. Manual de Direito Administrativo. 10 ed. 2 Vol. Livraria Almedina, Coimbra


- 1990;

CAUPERS J. Introdução ao Direito administrativo. 6.ªEdição, Âncora editora, 2001.

CISTAC, C. Curso do Direito Administrativo de Moçambique: lições policopiadas. 1997-


2011.

CRETELLA JÚNIOR J. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro, Ed. Forense, 2002.

CRETELLA JÚNIOR J. Direito Administrativo Brasileiro. 2.ª ed., Rio de Janeiro, Forense,
2002.

REBELO de SOUSA M. Lições de Direito Administrativo I. Lisboa 1994/95.

RIVERO J. Direito Administrativo. Coimbra, Livraria Almedina, 1981.

SOUSA A.F. de. Fundamentos históricos de Direito Administrativo. Lisboa, Ed. Editores,
1995.

AMARAL D.F. do. Curso de direito administrativo. 2. Ed. , Coimbra, Almedina, 1988 –
1996.
100

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito Penal II


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 2o
Semestre: 2o Créditos: 5 = 125 (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Compreender o sistema das sanções criminais;
b) Determinar a medida legal e a medida judicial da pena;
c) Compreender as relações que se estabelecem entre a parte geral e a parte especial
do Direito Penal;
101

d) Identificar o fim de protecção de cada norma incriminadora;


e) Usar adequadamente as técnicas de qualificação jurídica dos factos.

2. Objectivos Gerais
a) Fornecer elementos para a interpretação jurídica das normas que aplicam as sanções
criminais enquanto consequências jurídicas do crime;
b) Fornecer elementos para a subsunção dos factos às normas incriminadoras.

3. Pré-requisitos: Direito Penal I

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Considerações gerais 4 1
2 Consequências Jurídicas do Crime
a) Espécies de penas 4 2
b) Medida da pena 26 24
3 Crimes em Especial 30 24
Total 64 61
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Penal II serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
BELEZA, Teresa Pizarro. A tutela penal do património após a revisão do Código Penal,
Lisboa, AAFDL, 1998.
_____________________ “Direito Penal”, Volume II, 2.ª edição, Lisboa, 1985, Reimpressão
2007.
CORREIA, Eduardo. Direito Criminal, Coimbra, Almedina, Volume II, 1965, Reimpressão
de 2007.
DIAS, Augusto Silva. Crimes contra a vida e a integridade física. Lisboa, AAFDL, 2005.
102

DIAS, Jorge Figueiredo. Direito Penal Português, Parte Geral II . Lisboa, 1993;
FERREIRA, Manuel Cavaleiro de. Direito Penal Português, Parte Geral II. Lisboa, Verbo,
1982.
GONÇALVES, M. L. Maia. Código Penal Português Anotado. 2. edição, Coimbra,
Almedina, 1972, Reimpressão de 1994.
PRATA, Ana et alls. Dicionário Jurídico, Direito Penal Direito Processual Penal. Coimbra,
Almedina, vol. II,2007.
VV AA. Colectânea de textos de parte especial do Direito Penal, AAFDL, 2008.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito do Trabalho II


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 2o
Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Identificar e elaborar contratos individuais e colectivos de trabalho;
b) Distinguir os contratos de trabalho, em geral, dos contratos com conteúdo ou regime
especial e das figuras afins;
c) Interpretar e aplicar normas laborais, legais e convencionais;
d) Assessorar e orientar processos de negociação colectiva, de composição pacífica de
conflitos laborais;
e) Redigir notas de culpas e figuras a fins típicas dos procedimentos disciplinares no
âmbito do direito de trabalho;
103

f) Compreender a tramitação do processo laboral e suas especificidades.

2. Objectivos Gerais
a) Apresentar aos estudantes as grandes questões jus laborista que animam a nossa
sociedade, nomeadamente, a questão dos salários e os problemas de natureza humano-
social, política e económica que acarretam.
b) Promover a capacidade do estudante de identificar e solucionar os problemas que a
situação jurídico-laboral suscita na vida das empresas, dos empregadores e dos
trabalhadores.

3. Pré-requisitos: Direito do Trabalho I

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 As relações colectivas de trabalho 20 10
2 Evolução Histórica do Direito Sindical; Negociação 22 13
Colectiva; Greve; Mediação laboral;
3 Práticas anti-sindicais, Espécies de representação 22 13
colectiva em Moçambique e na SADC.
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito do Trabalho I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
CORDEIRO, António Menezes. Manual de Direito do Trabalho. Coimbra, Livraria
Almedina, 1994.
FERNANDES, António Lemos Monteiro. Direito do Trabalho. 13. ed. Coimbra, Livraria
Almedina, 2006.
MARTINEZ, Pedro. Direito do Trabalho. Livraria Almedina, 2008.
XAVIER, Bernardo da Gama Lobo. Curso de Direito do Trabalho. Lisboa, Verbo, 1993.
104

Legislação Seleccionada:
República de Moçambique, Boletim da República: Constituição da República. 2004

__________. Leique regula as relações de trabalho no sector privado. In: Boletim da


República, 23/2007 de 1 de Agosto.

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito da Ambiente


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 2°

Semestre: 2° Créditos: 3 = 75 (48 de contacto + 27 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Conhecer os princípios do Direito do Ambiente;

b) Aplicar a legislação ambiental no ordenamento jurídico Moçambicano;

c) Resolver casos práticos ambientais; e

d) Promover e defender do Ambiente.

2. Objectivos Gerais

Os objectivos gerais desta disciplina são:


a) O enquadramento conceptual da noção – Direito do Ambiente;
b) O estudo dos principios ambientais;
105

c) O estudo da prevenção e responsabilização ambiental; e


d) A analise da legislação nacional sobre o ambiente

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Conceito e princípios do Direito do Ambiente 9 2
2 A prevenção ambiental 9 2

3 O dano e a responsabilidade ambiental 8 6


4 Análise da legislação ambiental noordenamento 12 9
jurídico Moçambicano
5 O estudo de casos no direito comparado e 10 8
moçambicano
Total 48 27

5. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino e aprendizagem assentarão nos métodos participativos (seminários, trabalhos


individuais e em grupo, etc) onde o estudo está no centro do processo. As aulas teóricas e
práticas serão equilibradas.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP. Serão realizados
dois (2) testes escritos, um (1) trabalho em grupo, um (1) trabalho individual e observação
directa do desempenho do estudante, olhando para a sua participação na aula, comunicação,
ralacções interpessoais e responsabilidade

7. Bibliografia

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 7. ª Edição, Rio de Janeiro, Lúmen Júris,
2004.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes Canotilho. Introdução ao Direito do Ambiente.
Universidade Aberta, 1998.
MACHADO, Paulo Afonso. Direito Ambiental Brasileiro. 12.ª Edição, Malheiros Editores,
2004.
SALOMÃO, Alda. Lei Comentada do Ambiente. Maputo, CFJJ, 2006.
106

SERRA, Carlos /CUNHA, Fernando. Manual de Direito do Ambiente. 2.ª Edição, Maputo,
CFJJ, 2008.
SERRA, Carlos. Colectânea de Legislação do Ambiente. 3.ª Edição, Maputo, CFJJ, 2006.
SERRA/Carlos (Coordenação cientifica). Direito do Ambiente – Contributos para Reflexão.
Maputo, UEM, 2005.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Informática
Código: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 3˚
Semestre: 1o Créditos: 4 = 100 (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências
a) Processa informação com base na informática;
b) Utiliza a informática na pesquisa educacional.
2. Objectivos Gerais
a) Estimular o interesse pelos computadores como instrumentos de trabalho, de
investigação e de comunicação fundamental na sociedade de informação;
b) Dominar os conceitos relacionados com a utilização dos computadores e tecnologias
de informação;
c) Adquirir conhecimentos básicos que permitam o domínio das tecnologias de
informação, em particular no âmbito educacional;
d) Familiarizar-se com os métodos de processamento automático da informação.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Noções básicas de Informática e sua evolução 2 4
2 Conceito de memória 2 4
3 Sistema de ficheiros 2 4
107

4 Prática I – Sistema Operativo Windows. 2 4


5 Prática II – Um programa de processamento de texto. 4 4
6 Prática III – A folha de cálculo. MS – EXCEL. 4 4
7 Prática IV – Noção de Base de dados. O MS-Access 3 4
8 Prática V – Publisher ou PowerPoint 4 8
9 Conceito de rede de computadores : A rede Internet 4 6
10 Seminário de Projectos – Trabalho de fim da disciplina 5 10
Total 48 52
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Sendo a disciplina de carácter geral, deve ser encarada numa perspectiva multidisciplinar, em
que os estudantes podem ter uma formação de base em qualquer disciplina, experiência de
trabalho em computadores e sobretudo interesse no desenvolvimento desta actividade. De
referir que a disciplina é eminentemente prática pelo que se deve centrar sobretudo em
trabalhos individuais a realizar pelo estudante, como forma de aprendizagem e de avaliação
dos resultados.
Esses trabalhos devem ser definidos no início do curso, para que os estudantes seleccionem
temas do seu interesse.
Deve-se estabelecer intercâmbio com outras Universidades ou Instituições nacionais ou
estrangeiras para troca de experiências e para acompanhar os avanços científicos e
tecnológicos nesta área, assim como criar-se um site de divulgação da actualidade Informática
e das experiências realizadas para incentivar a curiosidade e o interesse pela Informática.
Para possibilitar o funcionamento desta disciplina é necessária a existência, em cada
Faculdade, de uma sala de Informática com um número de computadores suficiente para que
trabalhem um máximo de três estudantes por computador. É igualmente necessária a
existência dos seguintes software's:
MS – Office
MS Explorer
NotPad, Corel Draw.

6. Avaliação
Tratando-se de uma disciplina prática, a avaliação deve ser feita com base em trabalhos e
relatórios realizados ao longo das aulas práticas e seminários pelos estudantes, bem como o
seu empenho nestes trabalhos.

7. Bibliografia
AZUL, A. A: Introdução às Tecnologias de Informação. Vol 1. Porto, Porto Editora, 1998.
COELHO, P. Manual Completo de Internet Explorer. 4. ed. Lisboa, FCA, 1998.
COELHO, P. XML - Nova Línguagem da Web. 2. ed. 1998.
ILTE. Instituto de Linguística Teórica e Computacional – Dicionário de Termos Informáticos.
Lisboa,
Edições Cosmos, 1993.
SOUSA, S. Computadores para Nós Todos. FCA. Editora de Informática, 2000.
108

VALENTE, P. Introdução à Informática e Computadores. Porto, Porto Editora. 1989

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Departamento de Direito
Disciplina: Direito Civil:Obrigações I
Código: Tipo: Específico
Nível: 2 Ano: 3˚
Semestre: 1o Créditos: 5 = 125 (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências
a) Domínio dos principais instrumentos jurídicos do Direito das Obrigações;
b) Conhecimento sólido sobre o regime jurídico da relação obrigacional;
c) Competências sobre o conveniente e correcto uso dos institutos jurídico obrigacionais.
2. Objectivos Gerais
a) Identificar os principais instrumentos jurídicos do Direito das Obrigações;
b) Identificar os principais institutos do Direito das Obrigações e sua diferença com os
demais ramos de Direito Privado;
c) Proporcionar reflexões sobre aspectos da vida do dia a dia da sociedade relevantes
para o Direito das Obrigações.

3. Pré-requisitos: Direito Civil II:Teoria Geral do Direito Civil II

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Tema Horas
Temas
Contaco Estudo
1 O Direito das Obrigações e a definição legal de obrigação 8 9
2 Os princípios gerais do Direito das Obrigações 7 9
3 Estrutura da obrigação 8 8
4 Características da obrigação 10 8
5 Constituição das Obrigações 10 8
6 Fontes das obrigações 10 10
7 Modalidades de obrigações 11 9
Total 64 61

5. Métodos de ensino-aprendizagem
109

Tratando-se de uma cadeira nuclear, deve se prevililegiar o recurso a casos práticos


relacionados com o dia a dia dos moçambicanos para melhor absorção dos conceitos teóricos,
assim como aulas expositivas complementadas pela interacção entre estudantes e realização
de trabalhos em grupo.

6. Avaliação
A avaliação consistirá na elaboração de testes individuais escritos, trabalhos práticos e de
pesquisa sobre temas seleccionados pelos estudantes ou pelo docente, e sínteses sobre temas
tratados na aula e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

BASTOS, Jacinto Fernandes Rodrigues. Código Civil Português. Coimbra, Ed. Livraria
Almedina, 1966.
COORDEIRO, António Menezes. Direito das Obrigações. Lisboa, AAFDL, 2°Volume, 1986.
FRANCO, João Melo et MARTINS, António Herlander Antunes. Dicionário de Conceitos e
Princípios Jurídicos. 3. Edição, Coimbra, Ed. Almedina, 1995.
GUIHO, Pierre. Cours de Droit Civil – Les Obligations. 2. Ed. Editora L’hermès, 1983.
JORGE, Fernando Pessoa. Direito das Obrigações. Lisboa, AAFDL, 1975/76.
LEITÃO, Luis Manuel Teles Meneses. Direito das Obrigações. 6. edição, Coimbra,
Ed.Almedina, 2008.
LEITÃO, Luis Manuel Teles Meneses. Garantia das Obrigações. 2. edição, Coimbra,
Ed.Almedina, 2008.
LEITÃO, Luis Manuel Teles Meneses. Cessão de Créditos . Coimbra, Ed.Almedina, 2005.
LEITE DE CAMPUS, Diogo. Lições de Direito de Família e das Sucessões. 2. edição,
Coimbra, Editora Almedina.
PRATA, Ana. Dicionário Jurídico. 4. edição, Editora Almedina, 1955-2005.
SOARES DA VIEGA, Vasco. Direito Bancário. 2. edição, Coimbra, Editora Livraria
Almedina, 1997.
VARELA, Antunes. Das Obrigações em Geral. 5. Edição, Coimbra, Ed. Almedina S.A, Vol
II, 1992.
110

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito da Família


Código: Tipo: Específico
Nível: 2 Ano: 3˚
Semestre: 1o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
a) Domínio dos direitos da família;
b) Competências sobre a constituição, modificação e extinção da relações jurídico
familiares;
c) Conhecimento sólido sobre a resolução de problemas jurídico familiares.
2. Objectivos Gerais
a) Aprofundar o conhecimento do Direito Civil na componente dos Direitos da Família;
b) Dar o conhecimento dos principais conceitos sobre constituição da família, a relação
entre os membros dela, a extinção dos vínculos que se estabelecem dentra dela e os
possíveis problemas jurídicos no seio da mesma, assim como os respectivos meios de
resolução dos conflitos familiares;
c) Familiarizar os alunos com o Código Civil em vigor na parte espeífica do Direito da
Família e com outra legislação a ela conexa.

3. Pré-requisitos: nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Noções Gerais sobre o Direito da Família 2 2
2 A evolução da família no direito moçambicano 2 1
3 Caracteristicas especiais do Direito da Família 3 2
4 Fontes das relações jurídicas familiares 3 1
5 O casamento 3 2
6 Formas ou modalidades de casamento 3 2
7 Requisitos para a celebração do casamento 3 2
8 Invalidade e inexistência do consentimento 2 1
9 Casamento putativo 3 2
10 Casamento urgente 2 2
111

11 Direitos e deveres dos cônjuges 2 2


12 Regras gerais sobre a administração dos bens do casal 5 2
13 Regime matrimonial de bens 4 2
14 Poderes e deveres do cônjuges administrador 2 2
15 Regime matrimonial de bens 5 2
16 Convenções antenupciais 3 2
17 Extinção e modificação da relação matrimonial 3 1
18 Divórcio 5 2
19 Separação de pessoas e bens 5 2
20 A União de facto 6 2
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Esta disciplina trata de matérias ligadas a vida do dia a dia dos estudantes e de toda
sociedade, daí que o docente deve estimular a resolução de casos práticos relacionados com a
realidade moçambicana, para além de expor conceitos teóricos acompanhados de exemplos
que espelham o dia a dia dos moçambicanos. Neste contexto é fundamental a motivação dos
estudantes por meio de debates sobre casos vivenciados pelos mesmos, assim como estimular
a pesquisa individual.

6. Avaliação
A avaliação será feita por meio de testes individuais e escritos, trabalhos Práticos, testes orais.

7. Bibliografia

CAMPOS, Diogo Leite de.“Lição de Direito da Família e das Sucessões”. Coimbra, 3ª


reimpressão da edição de 1997.
COELHO, F.M. Pereira e Oliveira Guilherme de.“Curso de Direito da familía.” 3. edição,
Coimbra editora 2003
________. Curso de Direito da familia. Coimbra, 1986.
CAMPOS, Diogo Leite de .“Lição de Direito da Familía.” 2ª edição, coimbra editora, 1997.
LIMA, Pires e Varela, Antunes. “Código Civíl Anotado.” 2. Edição, Coimbra, Vol.IV e V,
2000.
MENDES, João de Castro, “Direitos da Família” 4. edição, Lisboa, 1990.
República de Moçambique, Boletim da República. Constituição da República de
Moçambique. In: Boletim da República, 2004.
____________. Lei que regula as relações familiares. In Boletimda República, 10/2004 de 25
de Agosto.
SANTOS, Eduardo dos. “Direitos da Família”. Coimbra, 1999.
112

VARELA, Antunes, “Direitos da Familía”. 4. edição, Lisboa, 1999.


113

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito Internacional do Ambiente


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 3°

Semestre: 1° Créditos: 3 = 75 (48 de contacto + 27 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Dominar as caracteristicas do Direito Internacional do Ambiente (DIA) com
particulat enfoque nas fontes formais e das instituições do DIA.

b) Conhecer o conteúdo basico do DIA, pex : os principios do DIA.

2. Objectivos Gerais

Os objectivos gerais da disciplina são:


a) O estudo das caracterisiticas essenciais do Direito Internacional do Ambiente; e
b) O estudo do conteudo do Direito Internacional do Ambiente.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução: 1. As manifestações da degradação 8 7
mondial do ambiente. 2. A necessidade do Direito
Internacional do Ambiente (DIA). 3. Definição
2 As caracteristicas do DIA: 1. A natureza do DIA. 2. O 20 10
objecto do DIA. 3. As fontes formais do DIA. 4. As
instituições do DIA
3 O conteudo do DIA: 1. Os principios do DIA. 2. A 20 10
conservação da natureza em DIA. 3. Os tratados do
114

DIA
Total 48 27

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Direito Internacional do Ambiente serão leccionados em aulas


teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras.
Serão promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a
participação em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em
grupo.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

LAVIEILLE, Jean-M. Droit Internacional de l’environnement. 2°Edição. França - Limoges,


2007.

KISS,Alexandre. Direito Internacional do Ambiente. Lisboa,Textos – Ambiente e Consumo,


Vol.I, 1996.

SERRA, Carlos (Jr.) e CUNHA, Fernando.  Manual de Direito do Ambiente. Maputo, CJJJ ,
2004.
SILVA, Isabel Marques. O principio do Poluidor pagador. Porto,In « Estudos de Direito do
Ambiente », Colecção Actas. Publicações Universidade Católica, 2003.

SILVA, Vasco Pereira da. Verde Cor do Direito. Lições de Direito do Ambiente. Coimbra,
Almedina, 2001.

Faculdade de Ciências Sociais


115

Departamento de Direito

Disciplina: Direito Comercial I


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 3o
Semestre: 1o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Descrever, delimitar e caracterizar o conteúdo da disciplina no plano teórico
(doutrina, legislação e jurisprudência).
b) Aplicar os conhecimentos e a técnica jurídica no âmbito económico comercial.
c) Exercer consultoria e assessoria jurídica de empresas.

2. Objectivos Gerais
A disciplina visa atribuir ao estudante conhecimentos com base no qual poderá desenvolver as
várias competências no ramo económico e empresarial.

3. Pré-requisitos: Sem precedência

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Origem e evolução histórica do Direito Comercial e 10 4
parte geral
2 Especificidade do Direito Comercial: acto e actividade 10 6
3 Sociedades Comerciais e grupos societários 12 8
4 Títulos de crédito 11 6
5 Características gerais e formais de contratos 10 6
mercantis. Tendências modernas. Uniformização
Internacional dos contratos
6 Noção de Mercado de capitais e sua importância no 11 6
sistema económico, ligações entre mercados de
capitais e mercado financeiro.
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Comercial I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
116

promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação


em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito comercial . Lisboa, AAFDL, 1993.
CORDEIRO, António Menezes. Manual de Direito Bancário. Coimbra, Almedina.
CORREIA, Ferrer. Direito Comercial (Títulos de Crédito).
HUBRECHT, Geoges. Droit Commercial, Ed. Sirey 1988.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
117

Disciplina: Direito Processual Civil I


Código: Tipo: Nclear
Nível: 1 Ano: 3o
Semestre: 1o Créditos: 5 = 125 (64 contacto + 61 estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Usar correctamente a terminologia jurídico-processual;
b) Conhecer os principais conceitos, princípios, institutos e figuras jurídicas do Direito
Processual Civil e que são comuns aos demais ramos do direito processual;
c) Manejar devidamente o Código de Processo Civil e a demais legislação processual
civil

2. Objectivos Gerais
a) Introduzir os estudantes nos mecanismos próprios da declaração do direito ao caso
concreto pelos tribunais na resolução de conflitos de interesses que ocorrem no direito
privado (comum e comercial);
b) Dar a conhecer aos estudantes os principais conceitos, princípios, institutos e figuras
jurídicas do Direito Processual Civil e que são comuns aos demais ramos do direito
processual.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Introdução e noções gerais 18 10
a) Processo civil
b) Direito Processual Civil
c) Condições e pressupostos processuais
d) Actos processuais
2 Teoria Geral do Processo Declarativo
a) Competência dos tribunais : função 10 8
jurisdicional ; competência internacional ;
competência interna e incompetência
b) Partes processuais : qualidade de parte ; 22 10
capacidade e representação judiciárias ;
patrocínio judiciário ; legitimidade processual
118

(singular  e plural); interesse processual


c) O objecto do processo e da prova : constituição 14 8
do objecto processual ; a prova em processo
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Processual Civil I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia

CINTRA, António Carlos de Araújo et alls. Teoria Geral do Processo. 23. edição, São Paulo,
Malheiros Editores, 2007.
FREITAS, José Lebre de. Introdução ao Processo Civil. Coimbra Editora, 1996.
_____________________ .Acção Declarativa Comum. Coimbra Editora, 2000.
GOUVEIA, Mariana França. A Causa de Pedir na Acção Declarativa. Almedina, 2004.
LIMA, Viriato Manuel Pinheiro de. Manual de Direito Processual Civil. Macau, CFJJ, 2008.
TIMBANE, Tomás. Lições de Processo Civil I. Escolar Editora. Maputo, 2010.
_________________ .A Revisão do Processo Civil. Maputo, FDUEM, 2007

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Direito Civil: Obrigações II
Código: Tipo: Específico
Nível: 2 Ano: 3˚
o
Semestre: 2 Créditos: 5 = 125 (64 de contacto + 61 de estudo)
119

1. Competências
d) Domínio dos principais instrumentos jurídicos do Direito das Obrigações;
e) Conhecimento sólido sobre o regime jurídico da relação obrigacional;
f) Competências sobre o conveniente e correcto uso dos institutos jurídico obrigacionais.
2. Objectivos Gerais
d) Identificar os principais instrumentos jurídicos do Direito das Obrigações;
e) Identificar os principais institutos do Direito das Obrigações e sua diferença com os
demais ramos de Direito Privado;
f) Proporcionar reflexões sobre aspectos da vida do dia a dia da sociedade relevantes
para o Direito das Obrigações.

3. Pré-requisitos: Direito Civil: Obrigações I

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Tema Horas
Temas
Contaco Estudo
1 Figuras afins da Transmissão de obrigações 11 10
2 Extinção de obrigações 10 10
3 O não cumprimento das obrigações 11 10
4 As causas de exclusão e limitação da responsabilidade e a cláusula penal 11 9
5 Garantia Geral das obrigações 11 11
6 Garantia Especial das obrigações 11 11
Total 64 61

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Tratando-se de uma cadeira nuclear, deve se prevililegiar o recurso a casos práticos
relacionados com o dia a dia dos moçambicanos para melhor absorção dos conceitos teóricos,
assim como aulas expositivas complementadas pela interacção entre estudantes e realização
de trabalhos em grupo.

6. Meios de Ensino
O uso de manuais, e outras obras e fontes específicas que versam sobre o Direito das
Obrigações, incluindo fontes electrónicas, artigos de imprensa.

7. Avaliação
A avaliação consistirá na elaboração de testes individuais escritos, trabalhos práticos e de
pesquisa sobre temas seleccionados pelos estudantes ou pelo docente, e sínteses sobre temas
tratados na aula e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia
120

BASTOS, Jacinto Fernandes Rodrigues. Código Civil Português. Coimbra, Ed. Livraria
Almedina, 1966.
COORDEIRO, António Menezes. Direito das Obrigações. Lisboa, AAFDL, 2°Volume, 1986.
FRANCO, João Melo et MARTINS, António Herlander Antunes. Dicionário de Conceitos e
Princípios Jurídicos. 3. Edição, Coimbra, Ed. Almedina, 1995.
GUIHO, Pierre. Cours de Droit Civil – Les Obligations. 2. Ed. Editora L’hermès, 1983.
JORGE, Fernando Pessoa. Direito das Obrigações. Lisboa, AAFDL, 1975/76.
LEITÃO, Luis Manuel Teles Meneses. Direito das Obrigações. 6. edição, Coimbra,
Ed.Almedina, 2008.
LEITÃO, Luis Manuel Teles Meneses. Garantia das Obrigações. 2. edição, Coimbra,
Ed.Almedina, 2008.
LEITÃO, Luis Manuel Teles Meneses. Cessão de Créditos . Coimbra, Ed.Almedina, 2005.
LEITE DE CAMPUS, Diogo. Lições de Direito de Família e das Sucessões. 2. edição,
Coimbra, Editora Almedina.
PRATA, Ana. Dicionário Jurídico. 4. edição, Editora Almedina, 1955-2005.
SOARES DA VIEGA, Vasco. Direito Bancário. 2. edição, Coimbra, Editora Livraria
Almedina, 1997.
VARELA, Antunes. Das Obrigações em Geral. 5. Edição, Coimbra, Ed. Almedina S.A, Vol
II, 1992.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Direito das Sucessões
Código: Tipo: Específico
Nível: 2 Ano: 3˚
Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
a) Competências sobre o regime jurídico sucessório;
b) Domínio dos pressupostos legais das relações sucessórias;
c) Competências sobre o aconselhamento e resolução de problemas sucessórios.
121

2. Objectivos Gerais
a) Fornecer aos estudantes conhecimentos sobre o Direito Privado no tocante as relações
juridico sucessórias;

b) Familiarizar os estudantes com princípios básicos que normam as relações sucessórias;

c) Preparar os estudantes na resolução de problemas que surgem no âmbito das relações


sucessórias.

3. Pré-requisitos: nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Conceito de Sucessão 2 1
2 Espécies de sucessão por morte 3 2
3 Qualificação de herdeiro ou legatário 2 2
4 Deixa de valor ou bem determinado 4 2
5 Sistemas Sucessórios 4 2
6 Caracterização do sistema sucessório no direito 3 2
consuetudinário moçambicano
7 O fenómeno sucessório em geral 3 1
8 Abertura da Sucessão 2 1
9 A vocação sucessória 3 1
10 Capacidade sucessória 3 2
11 Herança Jacente 2 2
12 Aquisição Sucessória 3 2
13 Repúdio da Herança 3 2
14 Petição da herança 3 2
15 Alienação da herança 4 2
16 Administração da Herança 3 2
17 Encargos da Herança e sua Liquidação 4 2
18 A partilha da herança 6 2
19 A Habilitação de Sucessores 6 2
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
O docente desta disciplina deve priorizar a abordagem de matérias de natureza prática ligadas
a vida do dia a dia dos estudantes e de toda sociedade respeitantes ao processo de
constituição ou habilitação de herdeiros até ao processo de partilha respeitando os princípios
básicos da relação sucessória, para além de expor os conceitos teóricos. Por outro lado deve-
se priorizar a apresentação de exemplos práticos do dia a dia ligados a matéria que se estuda
nas aulas. Neste contexto é fundamental a motivação dos estudantes a debates sobre casos
vivenciados pelos mesmos, proporcionar momentos de resolução de casos práticos assim
como estimular a pesquisa individual.
122

6. Avaliação
A avaliação será feita por meio de testes individuais e escritos, trabalhos Práticos e testes
orais.

7. Bibliografia
ASCENSÃO, José de Oliveira. “Direito das Sucessões”. 5. Edição, coimbra editora, 2000.
CAMPOS, Diogo Leite de. “Lição de Direito da Familía e das sucessões”. 2. edição,
coimbra editora, 1997, 3ª reimpressão da edição de 1997, 2005.
COELHO, F.M. Pereira. “Curso de Direito das Sucessões”. Coimbra, 1978.
SACRAMENTO, Luis Filipe e Aires Jose Mota do Amaral. “Direito das Sucessões” 2.
edição, Maputo, livraria universitária da Universidade Eduardo Mondlane.
SOUSA, Rabindranath Capelto de. Lição de Direito das Sucessões 4. Edição, coimbra editora,
2000.
SOUSA, Rabindranath Capelto de, “Lição de Direito das Sucessões” 3. edição renovada,
coimbra editora, 2002.
TELLES, Inocêncio Galvão. “Direito das Sucessões, Noções funtamentais” 4. edição
coimbra editora, 1996.
TELLES, Inocêncio Galvão. “Sucessão legítima e legitimária” coimbra editora, 2004.
________. “Sucessão testamentária”. coimbra editora, 2006.

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Departamento de Direito

Disciplina: Direito Comercial II


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 3o
Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Descrever, delimitar e caracterizar o conteúdo da disciplina no plano teórico (doutrina,
legislação e jurisprudência).
b) Aplicar os conhecimentos e a técnica jurídica no âmbito económico comercial.
c) Exercer consultoria e assessoria jurídica de empresas
123

2. Objectivos Gerais
A disciplina visa atribuir ao estudante conhecimentos com base no qual poderá desenvolver as
várias competências no ramo económico e empresarial.

3. Pré-requisitos: Direito Comercial I

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 8 4
Contratos comerciais: princípios gerais
2 8 5
A compra e venda mercantil
3 8 4
O Contrato de transporte
4 8 5
O Contrato de Agência
5 8 5
O Contrato de franquia
6 8 4
O Contrato de transferência de tecnologia
7 8 5
O Contrato de consórcio
8 8 4
Outros contratos comerciais
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Comercial II serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito comercial . Lisboa, AAFDL, 1993.
CORDEIRO, António Menezes. Manual de Direito Bancário. Coimbra, Almedina.
CORREIA, Ferrer. Direito Comercial (Títulos de Crédito).
124

HUBRECHT, Geoges. Droit Commercial, Ed. Sirey 1988.

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Departamento de Direito

Disciplina: Direito Processual Civil II


Código: Tipo: Nclear
Nível: 1 Ano: 3o
Semestre: 2o Créditos: 5 = 125 (64 contacto + 61 estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Usar correctamente a terminologia jurídico-processual;
b) Conhecer os actos que se desenvolvem desde a data em que o autor instaura a acção
até à decisão final;
c) Manejar devidamente o Código de Processo Civil e a demais legislação processual
civil
125

2. Objectivos Gerais
a) Introduzir os estudantes nos mecanismos próprios da declaração do direito ao caso
concreto pelos tribunais na resolução de conflitos de interesses que ocorrem no direito
privado (comum e comercial);
b) Dar a conhecer aos estudantes, as diversas fases por que passa a composição de litígios
em primeira instância, até à sentença do tribunal.

3. Pré-requisitos: Direito Processual Civil I

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 O procedimento em primeira instância
a) Dinâmica da instância: Vicissitudes; fases do 6 2
processo
b) Processo ordinário: fase dos articulados; fase 32 20
da condensação; fase da instrução; fase da
audiência final; fase da sentença
c) Processo sumário 6 4
2 Impugnação das decisões judiciais 20 10
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Processual Civil I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia

CINTRA, António Carlos de Araújo et alls. Teoria Geral do Processo. 23. edição, São Paulo,
Malheiros Editores, 2007.
FREITAS, José Lebre de. Introdução ao Processo Civil. Coimbra Editora, 1996.
_____________________ .Acção Declarativa Comum. Coimbra Editora, 2000.
126

GOUVEIA, Mariana França. A Causa de Pedir na Acção Declarativa. Almedina, 2004.


LIMA, Viriato Manuel Pinheiro de. Manual de Direito Processual Civil. Macau, CFJJ, 2008.
TIMBANE, Tomás. Lições de Processo Civil I. Escolar Editora. Maputo, 2010.
_________________ .A Revisão do Processo Civil. Maputo, FDUEM, 2007.

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Departamento de Direito

Disciplina: Prática Jurídica III


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 3o
Semestre: 2o Créditos: 3 = 75 (48 contacto + 27 estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
e) Conduzir adequadamente uma consulta com um cliente;
f) Redigir cartas e outros documentos para clientes, advogados e contra-partes;
g) Elaborar contratos e peças processuais;
h) Desempenhar suficientemente os papéis de advogado, procurador e juiz.
i) Conhecer as técnicas do registo em geral;
j) Saber redigir peças de acordo com normas notariais;

2. Objectivos Gerais
127

A disciplina de Prática Jurídica III tem por objecto o ensino das práticas de registo e notariado
e visa:
c) Oferecer aos estudantes a sua primeira oportunidade de trabalhar com clientes (reais
ou fictícios) e de realizar julgamentos e negociações simulados, sob a orientação de
advogados, acompanhando o processo até ao respectivo termo;
d) Complementar as disciplinas quer de Direito Privado quer Público, consolidando estas
matérias;
e) Habilitar o estudante no saber fazer da actividade do jurista, no geral, nomeadamente
na redacção das peças notariais.

3. Pré-requisitos: Sem precedência

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Clínica Jurídica
a) Redacção de documentos (cartas, procuração,
6 3
substabelecimento)
b) Elaboração de contratos, pareceres jurídicos e
peças processuais (petição, contestação, nota 12 8
de culpa, etc.)
c) Funcionamento dos cartórios dos tribunais 3 1
d) Actividades simuladas (atendimentos de
16 10
clientes, negociações, julgamentos, etc.)
2 Seminários de Registo e Notariado 8 4
3 Visitas guiadas (Conservatórias e Cartórios Notariais) 3 1
Total 48 27

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Prática Jurídica II serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo e as
visitas de estudo às instituições da administração da justiça.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
128

a) ARAUJO, António Magro Borges de. Prática Notarial. 2. Edição, Coimbra, Livraria
Almedina, 1993.
b) MATOS, Albino. Temas do Direito Notarial I. Coimbra. Livraria Almedina. 1992.
c) PALMER, Robin et alls. Becoming a Lawyer – Fundamental Skills for Law Students.
Durban, LexisNexis Butterworths, 2003.
d) PALMER, Robin and David McQuoid-Mason. Basic Trial Advocacy Skills.
LexisNexis, Durban, 2000.
e) Noções de Direito Registral (Predial e Comercial) – J.ª Mouteia Guerreiro (2ª edição)
Coimbra Editora 1994.
f) República de Moçambique, Boletim da República. Código do Registo Civil. Imprensa
Nacional de Moçambique, 1990.
g) ________. Imprensa Nacional de Moçambique. 1990.
h) ________. Código do Notariado. 2. edição, 1991.
129

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Departamento de Direito

Disciplina: Direito Internacional Privado


Código: Tipo: Geral

Nível: 1 - Licenciatura Ano: 4°

Semestre: 1° Créditos: 4 =100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


d) Dominar os diferentes modos de regulamentação das relações jurídico-privadas
internacionais;
e) Identificar e aplicar as conexões relevantes para casa situação objecto do DIP;
f) Resolver problemas relacionados com as relações transnacionais ou com pelo menos
um elemento estrangeiro.
2. Objectivos Gerais

O Direito Internacional Privado é uma disciplina inserida no Direito Privado e no Direito


Internacional. Numa altura em que o país abre as suas fronteiras para um mundo cada vez
mais globalizado, com leis diferentes e, em algumas situações, de comunhão de leis
contraditórias, a disciplina tem o objectivo de garantir a fluxo jurídico internacional das
situações jurídicas privadas internacionais. Em específico, constitui objectivo da disciplina:
— Compreender a especificidades das relações jurídico-privadas internacionais, seu
objecto, natureza, método e princípios;
130

— Conhecer e compreender a especificidade dos elementos estruturais da norma de


conflitos;
— Compreender e analisar criticamente a essência e o papel dos institutos “fraude à
lei”, “ordem pública internacional”, “reenvio”, “qualificações” e “questão prévia”; e
— Identificar as conexões mais relevantes para as diferentes situações jurídico-privadas
internacionais.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução: designação da disciplina, noção e objecto 4 5
do DIP

2 Modos de regulamentação das situações 15 6


transnacionais, princípios gerais e Fontes de direito

3 Estrutura da norma de conflitos, Qualificações, 15 8


reenvio e questão prévia
Ordem pública internacional e fraude à lei

4 Parte especial: Lei aplicável às pessoas, ao negócio 20 12


jurídico, às obrigações, às coisas, à família, às
sucessões.

5 Direito processual: arbitragem privada internacional, 10 4


competência internacional dos tribunais
moçambicanos e reconhecimento de sentenças
estrangeiras.

Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino e aprendizagem assentarão nos métodos participativos (seminários, trabalhos


individuais e em grupo, etc) onde o estudo está no centro do processo. As aulas teóricas e
práticas serão equilibradas, isto é, 50% para cada actividade.
131

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

MACHADO, João Baptista. Lições de Direito Internacional Privado. 3ª ed., Coimbra,


Livraria Almedina, 1993.
CORREIA, A. Ferrer. Lições do Direito Internacional Privado. Coimbra, Almedina, 2000.
CORREIA, A. Ferrer. Direito Internacional Privado. Alguns Problemas. Coimbra, 1989.
SANTOS, António Marques dos. Direito Internacional Privado. Lisboa, AAFDL, 1987.
SANTOS, António Marques dos. Direito Internacional Privado. Lisboa, AAFDL, 1995.
RIBEIRO, Manuel Almeida. Introdução ao Direito Internacional Privado. 1ª ed., Almedina,
2000.
PINHEIRO, Luís Lima. Direito Internacional Privado. Vol. I, Almedina, 2001.
PINHEIRO, Luís de Lima. Direito Internacional Privado, Parte especial. Almedina.
Coimbra,1999.
COLLAÇO, Isabel de Magalhães. Direito Internacional Privado. Vols. I e II, Lisboa, 1960.
132

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito Processual Penal


Código: Tipo: Nclear
Nível: 1 Ano: 4o
Semestre: 1o Créditos: 5 = 125 (64 contacto + 61 estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Definir e delimitar o Direito Processual Penal relativamente ao Direito Constitucional;
b) Compreender a função garantística do Processo Penal;
c) Apreciar criticamente o modelo processual penal moçambicano;
d) Compreender o Processo Penal nos seus elementos;
e) Conhecer a marcha do processo penal

2. Objectivos Gerais
a) ntroduzir os estudantes nos mecanismos próprios da declaração do direito ao caso
concreto pelos tribunais em caso de violação de norma penal;
b) Dar a conhecer aos estudantes os principais conceitos, princípios, institutos e figuras
jurídicas específicas do Direito Processual Penal;
c) Dar a conhecer aos estudantes, as diversas fases de um processo-crime.

3. Pré-requisitos: Nenhum
4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Noções Gerais 6 6
2 Elementos do Processo
a) Sujeitos do Processo 12 12
133

b) Objecto do Processo 6 6
c) Actos Processuais 4 2
d) Prova 8 8
e) Medidas de Coacção e de Garantia Patrimonial 8 8
3 Marcha do Processo Penal Comum
a) Notícia do Crime 4 4
b) Fase instrutória do processo 10 10
c) Fase do Julgamento 6 5
Total 64 61

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Processual Penal serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
ANDRÉ, Adélio Pereira. Manual de Processo Penal, Procedimento Instrutório. Lisboa, Livros
Horizonte, Lda., 1983;
BARREIROS, José António. Processo Penal 1. Coimbra, Livraria Almedina, 1981.
BELEZA, Teresa Pizarro. Apontamentos de Direito Processual Penal. AAFDL, vol. I, II e III, 1992,
1993 e 1995.
DIAS, Jorge de Figueiredo. Direito Processual Penal. Reimpressão da 1. edição de 1974, Coimbra,
Coimbra Editora.
FERREIRA, Manuel Cavaleiro de. Curso de Processo Penal. Lisboa, Editora Danúbio, 1986.
GONÇALVES, Manuel Maia. Código de Processo Penal Anotado. 11. edição, Coimbra, Almedina,
1999.
SILVA, Germano Marques da. Curso de Processo Penal, Lisboa, Editorial Verbo, Vol. I, II e III,
2000, 2002 e 2000;
SOUSA, João de Castro. Tramitação do Processo Penal. Coimbra, Coimbra Editora, 1985.

Legislação:
República de Moçambique, Boletim da República. Constituição da República de Moçambique. In:
Boletim da República, 2004 de 22 de Dezembro de 2004).
134

_______. Código de Processo Penal. Aprovado pelo Decreto n.° 19271, de 24 de Janeiro de 1931 e
alterações correspondentes.
_______. Código de Processo Civil. Aprovado pelo Decreto-Lei n.° 44129, de 28 de Dezembro de
1961 e alterações correspondentes.
______. Código Penal. Aprovado pelo Decreto de 16 de Setembro de 1886 e alterações
correspondentes.

Jurisprudência:
Conselho Constitucional. Deliberações e Acórdãos. Maputo, CFJJ-MJ-CC, Colecção de
Jurisprudência 2, 2008).
Tribunal Supremo. Acórdãos do Tribunal Supremo, Jurisdição Criminal 1990-2003. Maputo, Tribunal
Supremo, 2008.
135

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Direitos Reais
Código: Tipo: Específico

Nível: Ano: 4˚

Semestre: 1o Créditos: 4 = 100 (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências
a) Domínio das noções básicas dos Direitos Reais e figuras afins;
b) Conhecimeno sólido sobre o regime jurídico dos Direitos Reais;
c) Conhecimento sólido sobre o enquadramento constitucional dos Direitos Reais;
d) Habilidades desenvolvidas sobre a resolução de problemas em matéria dos Direitos
Reais.

2. Objectivos Gerais

a) Fornecer noções básicas dos Direitos Reais e figuras afins;


b) Dotar os estudntes de conhecimento sólido sobre o regime jurídico dos Direitos Reais;
c) Dotar os estudntes de conhecimentos sólidos sobre o enquadramento constitucional
dos Direitos Reais;
d) Habilitar os estudantes em conhecimentos para a resolução de problemas em matéria
dos Direitos Reais.

3. Pré-requisitos: nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Temas Horas
1 Noções básicas sobre Direitos Reais e realdades afins 5 5
136

2 Caracterização dos Direitos Reais 4 4


3 Natureza jurídica do Direito Real 4 6
4 As vissicitudes dos Direitos Reais 4 5

5 Os princípios constitucionais dos Direitos Reais 4 5

6 Direitos reais de gozo 4 6

7 Direitos reais de garantia 6 6

8 Direitos reais de aquisição 5 5

9 A Compropriedade e propriedade horizontal 3 5

10 A posse 4 6

Total 48 52

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Na leccionação desta disciplina o docente deve privilegiar a resolução de casos práticos
espelhando a realidade moçambicana e sempre que possível, as aulas expositivas devem ser
acompanhadas de exemplos práticos da realidade moçambicana.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia
ASCENSÃO, J. de Oliveira. Direito Civil-Reais. 5. edição, Coimbra, Coimbra Editora, 1993.
CARVALHO, Orlando de. Direito das Coisas: Do Direito das Coisas em Geral. Coimbra,
1994.
CORDEIRO, A. Meneses. Direitos Reais. Lisboa, 1979.
__________. Direitos Reais. Lisboa, Ed. Lex, 1993.
DUARTE, Rui Pinto. Curso de Direitos Reais. 2. edição, Coimbra, Ed. Almedina, 2000.
FERNANDES, Luis A. Carvalho. Lições de Direitos Reais. 2. edição, Lisboa, Ed. Qui juris,
Lisboa, 1997.
GONÇALVES, Augusto da Penha. Curso de Direitos Reais. 2. edição, Lisboa, SPB Editores
e Livreiros, 1995.
GONZÁLEZ, José Alberto. Direitos Reais e Direito Registal Imobiliário. 3. Edição, Lisboa,
Ed. Quid Juris, 2005.
LIMA, Dr. Pires. Lições de Direitos Reais. Porto, 1945-1946.
MENDES, Isabel Pereira. Direito Real de Habitação Periódica. Coimbra, 1993.
137

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito da Integração Económica Regional


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 - Licenciatura Ano: 4°


138

Semestre: 1° Créditos: 4 = (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Conhecer os fundamentos historicos e politicos da constituição da SADC; e
b) Dominar os aspectos jurídicos chaves para a integração regional efectiva na SADC.

2. Objectivos Gerais

Esta disciplina tem como objecto o estudo do processo de Integração Regional na SADC,
assente nas questões jurídicas suscitadas pelo processo. Os objectivos gerais da disciplina são:
 O estudo dos fundamentos e da constituição da SADC, e
 O estudo dos aspectos jurídicos da integração regional na SADC.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução Geral: Constituição e fundamentos da 5 4
SADC

2 Plano Estratégico Indicativo de Desenvolvimento 8 4


Regional da SADC (RISDP);

3 Aspectos Institucionais da SADC 10 8


4 Tratados e Protocolos da SADC. 15 6

5 A dimensão material e acções da SADC 12 6


6 Aspectos juridicos da integração Regional: a 14 8
harmonização ou a uniformização

Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
139

O ensino e aprendizagem assentarão nos métodos participativos (seminários, trabalhos


individuais e em grupo, etc) onde o estudo está no centro do processo. As aulas teóricas e
práticas serão equilibradas, isto é, 50% para cada actividade.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP. Serão realizados
dois (2) testes escritos, um (1) trabalho em grupo, um (1) trabalho individual e observação
directa do desempenho do estudante, olhando para a sua participação na aula, comunicação,
ralacções interpessoais e responsabilidade.

7. Bibliografia

CISTAC, G. Aspectos Jurídicos da Integração Regional. Maputo, Escolar Editora, 2012.


MOTA DE CAMPOS J. e MOTA DE CAMPOS J. L. Manual de Direito Comunitário.
Lisboa, 2005.
Plano Estratégico Indicativo de Desenvolvimento Regional da SADC (RISDP);
Tratados e Protocolos da SADC.
ISSA-SAYEGH J. L’OHADA. instrument d’intégration juridique des pays africains de la
zone franc.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Direito Bancário e de Seguros
Código: Tipo: Específico
Nível: 2 Ano: 4˚
Semestre: 1o Créditos: 5 = 100 (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências
d) Domínio do direito bancário e seguros;
e) Competências sobre a legislação bancária e de seguros;
f) Conhecimento sólido sobre a resolução de problemas jurídico-bancários e de seguros.
2. Objectivos Gerais
a) Conhecer o papel do Estado na regulação da actividade bancária;
140

b) Situar o Direito Bancário e Seguros no âmbito dos diferentes ramos de direito;


c) Identificar e reflectir sobre os conceitos, princípios e regras essenciais do exercício da
actividade bancária no âmbito empresarial;
d) Relacionar as normas e outros aspectos jurídicos com base na legislação vigente no
país;
e) Definir e interpretar o conceito de Direito Bancário, os processos de gestão de uma
Instituicao Bancária e as suas funções operacionais;

3. Pré-requisitos: nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Caracterização do Direito Bancário 5 6
2 Autonomia do Direito Bancário 4 4
3 Fontes do Direito Bancário. 5 6
4 Situação jurídica bancária e tipologia de clientela. 5 6
5 Objecto do direito bancário, contratos e garantias bancários 7 8
6 Inforrnações, segredos e responsabilidade civil bancários 7 7
7 Sistema Financeiro Mocambicano 6 5
8 Banco de Moçambique e a supervisão bancária 5 5
9 O Mercado segurador moçambicano e o seu regime jurídico dos 4 5
Seguros.
Total 48 52

4. Métodos de ensino-aprendizagem
Esta disciplina trata de matérias de índole prática, daí que o docente deve estimular a
resolução de casos práticos relacionados com a realidade moçambicana, para além de expor
conceitos teóricos acompanhados de exemplos que espelham as práticas do dia a dia dos
moçambicanos. Neste contexto é fundamental a motivação dos estudantes por meio de
debates sobre temas actuais, assim como estimular a pesquisa individual.

5. Avaliação
A avaliação será feita por meio de testes individuais e escritos, trabalhos Práticos, testes orais.

6. Bibliografia
CORDEIRO, António Menezes. Manuel de Direito Bancário.
CORREIRA, Ferrer. Direito Comercial (Titulos de Credito).
PIRES, José Manuel. Direito Bancário.
FERREIRA, António Pedro. Direito Bancário.
MATCHOCO, Vasco Laquiço. Depósito Bancário.
141

NUNES, Fernando Conceição. Direito Bancário.


DE SA, Almeno. Responsabilidade Bancária.
WATT, Teodoro Andrade. Manuel de Direito Bancário.
Waty, Teodoro Andrade. Clausulas Contratuais Gerais.
COELHO, J. G. Pinto. Lições De Direito Comercia. 1957.
CORREIA, Luis Brito. Direito Comercial. 1978/79.
CUNHA, Paulo .Introdução Ao Estudo Do Direito. Lisboa, Antonio Maria Pereira,
1948-49.
TELLES, Inocêncio Galvão. Introdução Ao Estudo Do Direito. Lisboa, 1953-54,
(Lições Policopiadas).
República de Moçambique, Boletim da República. Constituição da República de
Mocambique. In: Boletimda República, de 22 de Setembro de 2004.
__________. Código comercial. Aprovado pelo Decreto-Lei n°" 2/2005 de 27 de Dezembro.
__________. Código civil. Aprovado pelo Decreto-Lei n°" 47344, de 25 de Novembro de
1966.

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito Agrário


Código: Tipo: Geral

Nível: 1 - Licenciatura Ano: 4°

Semestre: 2° Créditos: 4 = 100 ( 64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Conhecer os fundamentos politicos da legislação sobre terras;
b) Dominar os aspectos chaves da legislação sobre terras; e
c) Conhecer o regime juridico do DUAT.
142

2. Objectivos Gerais

Esta disciplina tem como o objecto o estudo da legislação sobre terras, visa o aprofundamento
das regras juridicas relativas a constituição, transmissão e extinção de direitos sobre a terra.
As questões ligadas ao uso e aproveitamento da terra serão igualmente objecto de analise.
Esta disciplina tem como objectivos gerais:
 O estudo das Politicas Nacionais de terras e agrária;
 O estudo da legislação de terras,
 A analise dos aspectos chaves do regime juridico do DUAT.
 A compreensão da situação particular das comunidades locais e da mulher como
sujeitos de DUAT.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Politica Nacional de Terras 4 2
2 Quadro legal de acesso e uso da terra 12 9

3 Evolução Legislativa e Direitos adquiridos 10 5

4 Aquisição de direitos sobre a terra (DUAT) 6 3

5 Comunidades locais 10 8

6 Fases de delimitação 8 4

7 Competencias da atribuição do DUAT 8 3


8 Regime de taxas sobre a terra 6 2

Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino e aprendizagem assentarão nos métodos participativos (seminários, trabalhos


individuais e em grupo, etc) onde o estudo está no centro do processo. As aulas teóricas e
práticas serão equilibradas, isto é, 50% para cada actividade.

6. Avaliação
143

A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP. Serão realizados
dois (2) testes escritos, um (1) trabalho em grupo, um (1) trabalho individual e observação
directa do desempenho do estudante, olhando para a sua participação na aula, comunicação,
ralacções interpessoais e responsabilidade.

7. Bibliografia

AMARAL, Diogo Freitas do. “A utilização do Domínio Público pelos Particulares.” Lisboa,
Coimbra Editora, 1965.
CISTAC, Gilles e CHIZIANE, Eduardo (Coordenação). Aspectos Jurídicos, Econômicos e
Sociais do Uso e Aproveitamento da Terra. UEM, Imprensa Universitária, 2003.
QUADROS, Maria Conceição (Coordenação). Manual do Direito da terra, CFJJ, Maputo,
2004;
ALVES, José Carlos Moreira. As coisas como objecto de direitos subjectivos. in “Direito
Romano, Brasil, Editora Forense, 1978.
LIMA, Pires de e VARELA, Antunes. Código Civil Anotado, Vol. I, 4.a edição (artigo 204:
Coisas imóveis), pág. 194-198, Coimbra Editora, 1987.
VELOSO, Francisco José, GIL, José Afonso e MAURÍCIO, Manoel, Código da Agricultura-
Arrendamento. Lisboa, Livraria Morais Editora, 1964.
SEIA, Jorge Alberto Aragão e CALVÃO, Manuel da Costa. Arrendamento rural”, Lei n
76/77, de 29 de Setembro. 2.a edição, Coimbra, Livraria Medina, 1985.
144

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito da Regulação e da Concorrência


Código: Tipo: Nuclear

Nível: 1 Ano: 4o

Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá conhecer e dominar os instrumentos que
regulam o mercado e as relações comercias

2. Objectivos Gerais

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas

Contacto Estudo
1 Instituições e instrumentos jurídicos da Regulação 6 6
145

2 Noção e objecto do Direito da Concorrência 4 4


3 Formas de mercado, breve história e fundamento do Direito 4 4
da Concorrência
4 Fontes do Direito da Concorrência: 6 4
5 Proibição de Acordos, Decisões de Associações e Práticas 6 8
Concertadas entre Empresas
6 Abuso de posição dominante 6 8
7 Controlo das Concentrações de Empresas 6 8
8 Concorrência e intervenção pública 6 6
9 4 4
Análise do projecto de lei da concorrência moçambicana
Total 48 52

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Direito da Regulação e da Concorrência serão leccionados em aulas


teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em
painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia

CORDEIRO, António Menezes, ALBUQUERQUE, Ruy de (Coord.). Regulação e Concorrência:


Perspectivas e Limites da Defesa da Concorrência. Coimbra, Almedina, 2004.

CUNHA, Carolina. Controlo das Concentrações de Empresas (Direito Comunitário e Direito


Português). Coimbra, 2005.

KORAH. An Introductory Guide to EC Competition Law and Practice, Cases and Materials on
E.C.Competition Law, 2007.

MARQUES, Maria Manuel Leitão, at all. Concorrência e Regulação (A Relação entre a Autoridade
da Concorrência e as Autoridades de Regulação Sectorial). COIMBRA, Coimbra Editora, 2005.

MOURA e SILVA. Direito da Concorrência – uma introdução jurisprudencial. Coimbra, Almedina,


2008.

SANTOS, António Carlos dos, GONÇALVES, Maria Eduarda, MARQUES, Maria Manuel Leitão.
Direito Económico. 5. ed. Coimbra, 2004.
146

SILVA, João Nuno Calvão da. Mercado e Estado – Serviços Económicos de Interesse Geral.
Coimbra, 2008.

SOARES, A. G. e MARQUES, Maria Manuel Leitão. Concorrência – Estudos. Coimbra, 2006.

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Departamento de Direito

Disciplina: Direito dos Transportes


Código: Tipo: Nuclear

Nível: 1 Ano: 4o

Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (48 de contacto + 52 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:


a) Compreender a importância dos transportes na economia nacional e internacional, bem
como a sua importância social;
b) Conhecer o quadro legal relativo à actividade transportadora, em geral;
c) Estabelecer a relação entre o Direito dos Transportes e outros Ramos de Direito;
d) Interpretar e aplicar, adequadamente, as normas que se ocupam da actividade
transportadora

2. Objectivos Gerais
147

a) Apetrechar os estudantes de ferramentas para compreenderem a importância dos tr


ansportes na economia nacional e internacional, bem como a sua importância social;
b) Habilitar os estudantes a conhecer, interpretar e aplicar, adequadamente, as normas
que se ocupam da actividade transportadora, por forma a facilitar a sua inserção e
desenvolvimento na vida académica e no mercado de trabalho.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas

Contacto Estudo
1 A importância dos transportes na sociedade globalizada 6 6
2 Direito dos Transportes: a) sua relação com outros ramos 4 4
de direito, b) os diferentes grupos normativos que o
integram
3 Transporte e as Organizações Internacionais 8 10
4 O contrato de transporte: aspectos gerais 6 8
5 Transporte Rodoviário 8 8
6 Transporte Ferroviário 8 8
7 Transporte intermodal 8 8
Total 48 52

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Direito dos Transportes serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia

ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito comercial. Lições da FDL , Vol. 4. 1993.


CORDEIRO, Menezes. Direito das Obrigações. Ed. AFDL, 1996.
_________. Teoria geral do Direito Civil. Ed. AFDC, 1988.
COUTO, Fernando Amado. O Direito do Mar. Ed. Ministério da Justiça, 1988.
148

ESTEVES, José de Vasconcelos. Direito Marítimo - introdução/Armamento. Ed. Livraria


Petrony,1987.
HUBRECHT, Geoges. Droit Commercial. Ed. Sirey, 1988.
PEREIRA, André Gonçalves. " Direito Internacional Público". Ed. Atica, 2000.
RODIERE, Rene."Droit des Transpots terrestres et aeriens". Ed. Dalloz, 1990.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito do Comércio Internacional


Código: Tipo: Nuclear

Nível: 1 Ano: 4o

Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina os estudantes devem ser capazes de:


 Conhecer as particularidades do Comércio Internacional;
 Compreender a relevância do Direito do Comércio Internacional na Economia
Moçambicana;
 Conhecer os principais instrumentos legais internacionais que regulam o comércio
internacional;
 Identificar e saber dar solução a questões da determinação do Direito aplicável aos
contratos internacionais;
 Conhecer os principais mecanismos da composição de litígios no Comércio
Internacional

2. Objectivos Gerais
149

a) Fornecer aos estudantes os instrumentos que permitam resolver os principais


problemas jurídicos suscitados pela regulação das operações do comércio
internacional designadamente, a identificação das fontes de direito pertinentes, as
questões colocadas pelas regras provenientes de cada uma das fontes e a
coordenação das regras provenientes das diversas fontes.
b) Fornecer dados e elemntos sobre o modo como efectivamente funciona o mundo
dos negócios.

3. Pré-requisitos: Sem precedência

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas

Contacto Estudo
1 Âmbito, autonomia, características do Direito do Comércio 6 2
Internacional
2 Fontes e instituições do Direito do Comércio Internacional 6 4
3 Contratos do comércio internacional: aspectos comuns 8 4
4 Contrato de compra e venda internacional 8 4
5 O contrato de transporte internacional 8 4
6 O contrato de financiamento e meios de pagamento 8 4
7 Contrato de agência internacional 8 6
8 Solução de disputas internacionais de comércio: recurso a 12 8
jurisdição estadual e recurso à arbitragem
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Direito do Comércio Internacional serão leccionados em aulas teóricas e


teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia

AMARAL, Júnior, Alberto e outros, Direito do Comércio Internacional, São Paulo, editora Juarez de
Oliveira, 2002.
150

BASSO, Maristela. Contratos Internacionais do Comércio: negociação. 3. Edição, Porto Alegre,


Livraria Advogado, 2002.
BRITO, Maria Helena. Direito do Comércio Internacional. Coimbra, 2004.
CHMITTOFFS, Cleave BS et all. Export Trade. 10. Ed. Sweet Maxwell, 2000.
CORREIA, Ferrer. Lições de Direito Internacional Privado. Almedina, Vol.I, 2000.
FIORATI, et all. Novas Vertentes do Direito do Comércio Internacional. Ed. Manole, 2003.
GUILLOCHON, Bernard. Economia Internacional. 2.ed., Lisboa, Planeta Editora, 1998.
LIMA, Pinheiro Luis. Direito do Comércio Internacional. Editora Almedina, 2005.
RevistaJurídica da Faculdade de Direito da UEM, Vol. II, 1997,P. 159 A 185.
STRENGER, Irineu. Contratos Internacionais do Comércio. 4 ed., Editora São Paulo, 2003.
SOARES e RAMOS. Contratos Internacionais: Compra e venda, cláusulas penais e arbitragem.
Almeida-Coimbra, 1986.

II LEGISLAÇÃO

Convenção das Nações Unidas sobre os contratos e venda internacional de mercadorias, aprovada na
Conferencia de Viena, 11 de Abril de 1980
Convenção de Genebra de 13 de Fevereiro de 1983 sobre representação na venda internacional de
bens.
Lei Modelo de Arbitragem Comercial Internacional, 1985, adoptada pela Comissão das NU para o
direito do Comércio Internacional, UNCITRAL.
Lei 11/99, de 8 de Julho (Arbitragem Comercial Internacional Moçambique)
Regras e Usos Uniformes relativos aos Créditos Documentários Publicação CCI N500
Convenção sobre o transporte Internacional de mercados
Convenção de Roma de 1980 sobre a lei aplicável ás obrigações contratuais:

INTERNET
http://www.cisg.Law.pace.edu
http://www.uncitral.com
http://www.unidroit.org
www.dji.com.br.direito-internacional
www.jus.com.br/doutrina
www.unilex.info (para a actualização de casos & Bibliografia)
www.cisg.Law.pace.edu/cisg/biblio-por.html
www.iccwbo.org.
151

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito do Contencioso Administrativo e Fiscal


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 - Licenciatura Ano: 4

Semestre: 1° Créditos: 5 = 125 ( 64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Compreender a origem e a evolução do Direito Processual Administrativo
Contencioso como um ramo do Direito Processual Geral;
b) Analisar os aspectos fundamentais do universo em que actua o Direito Processual
Administrativo Contencioso; e
c) Aplicar as normas do Direito Processual Administrativo Contencioso vigentes.

2. Objectivos Gerais

Esta disciplina tem como objecto o estudo dos aspectos processuais que comtribuirão para um
cada vez maior aprofundamento das garantias dos particulares, da defesa destes, face as
152

actuações da Adiministração Pública. Disciplina importante no quadro da consolidação do


Estado de Direito moçambicano. Os objectivos gerais da disciplina são:
 O estudo das fontes do Direito Processual Administrativo Contencioso;
 O estudo da tipologia dos meios processuais: o recurso contencioso e as acções;
 O estudo dos recursos jurisdicionais; e
 O estudo da execução de sentenças e da arbitragem administrativa

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução Geral 4 3
2 As fontes do Direito Processual Administrativo 6 4
Contencioso
3 O recurso contencioso 20 20
4 As acções 12 12
5 Os recursos jurisdicionais 10 10
6 A execução 8 8
7 A arbitragem administrativa 4 4

Total 64 61

5. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino e aprendizagem assentarão nos métodos participativos (seminários, trabalhos


individuais e em grupo, etc) onde o estudo está no centro do processo. As aulas teóricas e
práticas serão equilibradas, isto é, 50% para cada actividade.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP. Serão realizados
dois (2) testes escritos, um (1) trabalho em grupo, um (1) trabalho individual e observação
directa do desempenho do estudante, olhando para a sua participação na aula, comunicação,
ralacções interpessoais e responsabilidade.

7. Bibliografia

AUBY J-M. e AUBY J-B. Institutions administratives. 7.ª ed., Paris, Ed. Dalloz, 1996.
Citado por “AUBY J-M. e AUBY J-B.“
153

AUBY J.M. e DRAGO R. Traité des recours en matière administrative. Paris, Ed. Litec,
1992. Citado por “AUBY J.M. e DRAGO R.“

BAPTISTA J.J. Dos recursos em processo civil. 6ª. Ed., Ed. SPB Editores, Lda, 2001.

BARBOSA H.J. e FERREIRA SEMEDO J. Contencioso Administrativo Ultramarino.


Coimbra Ed. Lda, 1959.

CASTRO (de) A.A. Direito Processual Civil Declaratório. II Volume, Coimbra, Livraria
Almedina, 1982. Citado por “CASTRO (de) A.A., II.“CHAMBULE A., As Garantias dos
Particulares, Imprensa Universitária, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, 2002.

CISTAC G. O Tribunal Administrativo de Moçambique. Maputo, Ed. Faculdade de Direito


da Universidade Eduardo Mondlane, 1997.

CISTAC G. Jurisprudência Administrativa de Moçambique. Volume I (1994-1999), Maputo,


Ed. Tribunal Administrativo, 2003.

CISTAC G. Jurisprudência Administrativa de Moçambique. Maputo, Ed. Tribunal


Administrativo, 2000-2002.

CISTAC, G. Direito Processual Administrativo Contencioso: Teoria e Prática Vol. I –


Introdução, Escolar Editora, 2010;

SÉRVULO CORREIA, J.M., DINIZ DE AYALA B., MEDEIROS R. Estudos de Direito


Processual Administrativo. Lisboa, Ed. LEX, 2002.

VIEIRA DE ANDRADE J.C. A Justiça Administrativa (Lições). 3.ª. Edição, Coimbra,


Livraria Almedina, 2000. Citado por “VIEIRA DE ANDRADE J.C.”.
154

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Sistemas Jurídicos e Direito Comparado


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 5o
Semestre: Único Créditos:

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Comparar os sistemas jurídicos das várias famílias contemporâneas bem como os
institutos jurídicos afins inseridos em sistemas jurídicos diferentes;
b) Compreender o sistema jurídico nacional;
c) Pensar no contexto de uma sociedade global, ultrapassando a auto-suficiência e
isolacionismo jurídicos.

2. Objectivos Gerais
a) Estabelecer, de forma sistemática, as semelhanças e diferenças entre os sistemas
jurídicos, na sua globalidade, recorrendo à macro comparação, e entre institutos
jurídicos próprios de cada sistema jurídico, recorrendo a micro comparação.
b) Fornecer aos estudantes uma ferramenta auxiliar de todas as disciplinas jurídicas, das
disciplinas que têm o direito como objecto e das disciplinas cujo objecto não se
circunscreve a um direito nacional.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Introdução: Noção de Sistemas Jurídicos e Direito
Comparado; Funções e Métodos de Direito
Comparado; Agrupamento de sistemas jurídicos em
famílias de Direito.
2 Família Romano-Germânica: direito português, direito
francês, direito alemão e dos Países Africanos de
155

Língua Oficial Portuguesa;


3 Família Anglo-saxónica: direito inglês e direito norte-
americano;
4 Direito Muçulmano;
5 Direitos de matriz africana.

Total

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Sistemas Jurídicos e Direito Comparado serão leccionados em
aulas teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e
palestras. Serão promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-
práticas, a participação em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos
individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
1. ALMEIDA, Carlos Ferreira. Introdução ao Direito Comparado. 2ª edição, Coimbra,
1994.
2. DAVID, René. Os Grandes Sistemas do Direito Contemporâneo. Martins Fontes, São
Paulo, 1998.
3. GUEDES, Armando Marques. O Estudo de Sistemas Jurídicos Africanos: Estado,
Sociedade, Direito e Poder. Coimbra, Almedina, 2004.
4. LOSANO, Mário. Os Grandes Sistemas Jurídicos. Lisboa, Presença, 1978.
5. MENDES, João Castro. Direito Comparado. Lisboa, 1982/83.
Legislação:
a) República de Moçambique, Boletim da República: Código Civil.
b) República de Moçambique, Boletim da República: Constituição da República de
Moçambique de 2004.
156

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Filosofia do Direito


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 5o
Semestre: Único Créditos:

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Ter capacidade de análise e reflexão crítica sobre a problemática do Direito.
b) Compreender os fundamentos filosóficos do Direito.
c) Compreender que o Direito, antes de ser uma questão técnica, é uma questão
humana, baseada não só na norma, mas também em certos valores e princípios
de solidariedade social.

2. Objectivos Gerais
Permitir aos estudantes reflectir sobre o que seja o direito em si e afastar a redutora visão
legalista, positivista ou normativa do direito.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 A Filosofia – Seus elementos característicos:
historicidade, radicalidade, universalidade, autonomia
e exigência crítica.
2 Situação do Direito no mundo da cultura: O Direito
como objecto da filosofia – filosofia do Direito e
Ciência do Direito.
3 O problema de Filosofia do Direito: Filosofia do
Direito e Filosofia no Direito
4 A divisão da Filosofia do Direito
Filosofia do Direito e o pensamento jurídico.
5 Filosofia do Direito e ética:
a) Teoria da acção e da conduta: ser e dever ser;
b) Justiça e Direito – Hegel (George W.
Friedrich);
c) A Justiça em Rawls.
6 A dogmática jurídica
7 O moralismo jurídico e o direito natural.
8 O positivismo jurídico e a concepção legalista do
157

direito.
9 O normativismo - Hans Kelsen
10 O realismo jurídico – Axell Hagerstrom.
11 A teoria egológica – Carlos Cossio
12 A teoria tridimensional do direito: seu quadro
compreensivo - Miguel Reale
13 Validade do direito: vigência, eficácia e fundamento
Total

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Filosofia do Direito serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
ADAMS, David M. Philosophical Problems in the Law. 2ª Ed. Wadsworth Publishing
Company London or Madrid, 1996.
CID, Benito de Castro. Problemas Básicos de Filosofia del Derecho: desarrollo sistemático.
Madrid, Editorial Universitas, 2003.
CUNHA, Paulo Ferreira. Lições Preliminares de Filosofia do Direito. 2a Edição, Almedina,
2002.
LUNO, António-Enrique Pérez. Licciones de Filosofia del Derecho – Pressupostos para
uma Filosofia de la experiência. 3ª Ediccão Mergablum, Madrid, 2002.
MARTINEZ, Soares. Filosofia do Direito. 2ª Edição, Livraria Almedina, 1995.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6ª Ed. Coimbra Tradução Portuguesa, 1984.
Kelsen, Hans. A Justiça e o Direito Natural. 2ª Ed. Coimbra, Tradução Portuguesa, 1979.
Radbruch, Gustav. Filosofia do Direito. 6ª Edição, Coimbra Editora, 1997.
TEIXEIRA, António Braz. Filosofia do Direito. Associação Académica da Faculdade de
Direito de Lisboa, 1987/8.

A disciplina de Estágio Técnico-profissional e a disciplina de Trabalho de Culminação


do Curso serão objectos de regulamentação específica a posterior.
158

MINOR
DIREITO DO TURISMO

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito
159

Disciplina: Direito do Urbanismo


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 3°

Semestre: 1° Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Tem se assistido, nos ultimos anos, em vários países no mundo, um notável


incremento do estudo e da reflexão sobre a temática do Direito do Urbanismo ou Direito
Urbanístico. O cresimento das cidades em Moçambique e o acréscimo considerável em
quantidade e qualidade de decisões jurisdicionais sobre as mais variadas questões juridico-
urbanisticas justifica o ensino e estudo desta disciplina.

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Dominar o quadro juridico legal do urbanismo do país

b) Dominar os instrumentos fundamentais do Direito do Urbanismo e

c) A defesa do património cultural como objecto do direito do urbanismo

2. Objectivos Gerais

O ensino da disciplina visa:


a) O estudo do quadro juidico do urbanismo em Moçambique;
b) O estudo do Plano urbanismo como instrumento fundamental do Direito do
Urbanismo e a defesa do patrimonio cultural.

3. Pré-requisitos: Nenhum.

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução: Conceito de Urbanismo Direito do 6 4
urbanismo – breve historial
2 Natureza, conceito, objecto, institutos e órgãos 12 6
competentes
3 O quadro jurídico do urbanismo em Moçambique 18 8
4 O ordenamento urbano – Plano urbanístico como 10 6
instituto fundamental do Direito do Urbanismo
5 Outros instrumentos de Direito do Urbanismo 8 6
160

6 A defesa do património cultural como objecto do 10 6


direito do urbanismo

Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Direito do Urbanismo serão leccionados em aulas teóricas e


teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

CORREIA, Fernando A. O Plano Urbanístico e o Princípio da Igualdade. Almedina,


Coimbra, 1997.

AMARAL, Diogo F. (Coordenação). Opções Politicas e Ideológicas subjacentes à legislação


Urbanística. in Direito do Urbanismo, Lisboa, INA, 1989.

AUBY, Jean-Bernard. Droit de l’Urbanisme et de la Construction. Paris, Montchrestien,


1987.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito da Propriedade Intelectual


Código: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 3o
Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (64 contacto + 36 estudo)
161

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
e) Identificar o âmbito, o objecto e as ramificações do direito da propriedade intelectual;
f) Ilustrar o quadro legal e institucional da propriedade intelectual a nível nacional e
internacional;
g) Enumerar os direitos de propriedade industrial tipificados no sistema jurídico
moçambicano;
h) Descrever o regime jurídico dos direitos de autor, marcas e patentes;
i) Identificar os elementos essenciais da concorrência desleal.

2. Objectivos Gerais
O ensino da disciplina faz-se tendo presente o contexto da integração regional na SADC e
visa:
c) Revelar a propriedade intelectual como um instrumento de defesa dos interesses dos
agentes económicos e de agregação de valor à sua produção;
d) Capacitar os discentes para se integrarem na nova conjuntura económica e na era do
conhecimento.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Introdução: conceito, objecto, âmbito e evolução 6 3
histórica
2 Fundamentos, princípios gerais e natureza jurídica dos 6 3
direitos da propriedade intelectual
3 Quadro legal e institucional da propriedade intelectual 6 4
4 Os direitos de autor
5 a) Sistema copyright e sistema de direito de autor 4 2
6 b) Autoria e titularidade 2 1
7 c) Direitos do autor sobre suas obras: direitos 2 2
patrimoniais e morais
8 d) Contratos de direitos autorais: licença, cessão e 10 5
concessão
9 e) Direito de autor no contrato de trabalho e na 8 4
obra feita sob encomenda
10 f) Violações de direitos autorais: medidas 8 4
preventivas e repressivas de defesa; medidas
judiciais
11 A propriedade industrial: as marcas e as patentes 12 8
Total 64 36
162

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Inglês Jurídico serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
ABRÃO, Eliane Y. Direitos de autor e direitos conexos. São Paulo: Ed. do Brasil, 2002.
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito Autoral. Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
BARBOSA, Denis Borges. Uma Introdução à Propriedade Intelectual. 2º Edição Revista e
Atualizada. Rio de Janeiro: Ed. Lúmen Júris, 2003.
BARBOSA, Antonio Luiz Figueira. Sobre a propriedade do trabalho intelectual: uma
perspectiva crítica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999.
BARCELLOS, Milton Lucídio Leão. O sistema internacional de patentes. São Paulo, IOB
Thomson, 2004.
BARROS, Alice Monteiro de. As relações de trabalho no espetáculo. São Paulo. LTr, 2003.
BASSO, Maristela. O Direito Internacional da Propriedade Intelectual. Porto Alegre:
Livraria do Advogado Editora, 2000.
GANDELMAN, Heinrich. Guia Básico dos Direitos Autorais. Rio de Janeiro, Ed. Globo,
1982.
GONÇALVES, Luis M. Couto. Manual de Direito industrial. Almedina, 2005.
HAMMES, Bruno Jorge. O direito da propriedade intelectual - subsídios para o ensino. São
Leopoldo: Unisinos, 1996.
LEMOS, Ronaldo. Direito, Tecnologia e Cultura. Rio de Janeiro. Ed. FGV. 1ª Ed. 2005.
MAIA, José Mota. Propriedade Industrial. Coimbra, Almedina, Vol. I, 2003.
OLAVO, Carlos. Propriedade industrial. 2. edição, Coimbra, Almedina, 2005.
163

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito do Consumidor


Código: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 3o
Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (64 contacto + 36 estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Compreender a função preventiva e protectiva das normas de defesa do consumidor ;
b) Manipular devidamente os temas e as teorias ligadas ao direito do consumidor ;
c) Buscar soluções eficazes e justsa aos problemas da práxis ;
d) Lidar com situações novas e imprevistas encarando o direito como garantia e como
meio e não como um fim em si mesmo.
164

2. Objectivos Gerais
a) Proporcionar a análise jurídica e da protecção conferida ao consumidor no direito
moçambicano na Constituição e na lei ordinária e ainda na jurisprudência;
b) Fornecer aos estudantes conhecimentos jurídicos de que pode fazer uso no seu
exercício profissional.

3. Pré-requisitos: Sem precedência

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Breve evolução histórica do movimento consumista 2 2
2 Preocupação supra-estadual e tratamento 4 2
constitucional
3 Consumidor (noção e âmbito) e fornecedor 6 4
4 Objectos dos interesses envolvidos : produtos e 4 2
serviços
5 Direito do consumidor e temas conexos 12 6
a) Consumo sustentável
b) Livre concorrência, abuso de poder económico
e consumidor
c) Qualidade-produtividade e consumidor
d) Globalização da economia e defesa do
consumidor
6 Aspectos práticos da defesa ou protecção do 2 2
consumidor
7 Ministério Público na defesa do consumidor 6 4
a) Órgãos de protecção do consumidor
b) MP e « Ombudsmn » do consumidor
c) Tratamento na lei de defesa do consumidor
8 Criminalidade contra as relações de consumo na 4 2
legislação comparada
9 Responsabilidade penal da pessoa jurídica 4 2
10 A tutela jurisdicional do consumidor  20 10
a) Inversão do ónus da prova
b) Responsabilidade objectiva
c) Desconsideração da personalidade jurídica
d) Multas
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
165

Os conteúdos da disciplina de Direito do Consumidor serão leccionados em aulas teóricas e


teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
FILOMENO, José Geraldo Brito. Direito do Consumidor, 5ª edição.
SILVA, João Calvão da. Venda de bens de consumo. Almedina, 2003.
Revista de Direito Mercantil, Industrial, Económico e Financeiro, vol. 108, Malheiros
Editores, 1997.

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito do Desporto


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 4°

Semestre: 1° Créditos: 4=100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Dominar a ordem juridica desportiva interna e internacional.
b) Conhecer o regime juridico das organizações juridicas nacionais e
internacionais.
c) Dominar o sistema de resolução de conflitos desportivos
166

2. Objectivos Gerais

Os objectivos gerais da disciplina são


a) O Estudo da ordem juridica desportiva interna e internacional.
b) O Estudo o estatuto juridico das organizações juridicas nacionais e
internacionais importantes.
c) O estudo do sistema de resolução de conflitos desportivos

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução: O desporto e a regra juridica. O desporto 10 5
como fonte de aplicação da regra juridica. Desporto e
legislação do Desporto.
2 A ordem juridica desportiva pública: O direito do 12 8
desporto como direito fundamental. O desporto na
CRM-2004.
3 As organizações desportivas privadas: A liberdade de 14 8
associação. O reconhecimento do papel do
associativismo desportivo. Os clubes desportivos. O
estatuto de utilidade publica
4 As organizações desportivas internacionais: O Comité 16 9
Olimpico Internacional. O Comité Para Olimpico. As
federações desportivas internacionais. A Agencia
Mundial Antidopagem
5 A resolução de conflitos desportivos: O sistema de 12 6
justiça desportiva. O acesso aos tribunais. A
arbitragem. A Mediação.
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem

O ensino e aprendizagem assentarão nos métodos participativos (seminários, trabalhos


individuais e em grupo, etc) onde o estudo está no centro do processo. As aulas teóricas e
práticas serão equilibradas, isto é, 50% para cada actividade.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
167

7. Bibliografia

SOUZA, Gustavo. Manual de Direito Desportivo. Rio Janeiro. 2010.

CASTRO, José Ribeiro . Lei de Bases do Sistema Desportivo, Anotada e comentada.


Lisboa, Ministério da Educação, 1990.
CHABERT, José Manuel. A Lei de Bases do Sistema Desportivo no contexto europeu e
internacional. Revista do Ministério Público, Vol. 1988.

MEIRIM, José M (Coordenação). Direito do Desporto. Coimbra. 1995

A Lei do Mecenato (Moçambique).

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito do Turismo


Código: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 4o
Semestre: 1o Créditos: 5 = 125 (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Interpretar e aplicar instrumentos jurídicos específicos do direito do turismo;
b) Resolver problemas jurídicos no âmbito das actividades turísticas.
c) Dominar os diversos regimes jurídicos aplicáveis às actividades turísticas.

2. Objectivos Gerais
Proporcionar ao estudante uma formação qualificada, capacitando-o na área do Direito do
Turismo a fim de atender à demanda do mercado turístico e às necessidades de
desenvolvimento do turismo.

3. Pré-requisitos: Sem precedência


168

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Introdução: objecto, fontes, autonomia 4 3
2 Direito do Turismo no ordenamento económico 8 8
moçambicano: a Constituição e a Regulação dos
Mercados
3 Políticas públicas de Turismo 4 6
4 Entidades reguladoras sectoriais 4 4
5 Contratos de viagem e a disciplina jurídica das 10 10
agências de viagem
6 Contrato de hospedagem profissional e disciplina dos 10 10
alojamentos turísticos (turismo no espaço rural, de
habitação e de natureza)
7 Conteúdos contratuais e responsabilidade contratual 6 6
8 Disciplina dos estabelecimentos de restauração e 10 8
bebidas
9 Regulação dos serviços dos guias e de outros serviços 8 6
turísticos: o acesso à actividade e a responsabilidade
civil
Total 64 61

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito do Turismo serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras.

Serão promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a


participação em painéis de discussão ou mesas redondas, os trabalhos individuais e em grupo
e os trabalhos de campo sob orientação de docentes e outros profissionais.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
ARMAS MORALES, Carlos. Justurismo. Lima: universidad Nacional Mayor de San Marcos,
2006.
169

CARRILHO, Castiano. Direito do Turismo: um novo campo de atuação e estudo para os


advogados, Conferência à Câmara americana de Comércio. Recife PE, Amcham Brasil,
2008.
GOUVEIA, Jorge Bacelar. “Regulação e limites dos direitos fundamentais”. in Dicionário
Jurídico da Administração Pública, 2˚ Suplemento.
JÉGOUZO, Laurence. 2009. “Le droit du Tourisme: un droit en gestation”, in Terres du
droit. Paris, 2009.
PESSOA, Flávia Moreira Guimarães. “Direito Turístico: importância e marco normativo”. in
Evocati revista, n˚ 23. 2007.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito do Entretenimento


Código: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 4o
Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina os estudantes serão capazes de:
a) Identificar os institutos próprios do direito do entretenimento enquanto ramo de direito
autónomo;
b) Estabelecer a relação entre o direito do entretenimento e outros ramos do Direito:
Direito do consumidor, Direitos de Personalidade, Direitos autorais ou Direito da
propriedade intelectual e das telecomunicações.

2. Objectivos Gerais
a) Fornecer elementos para o estudo objectivo das relações jurídicas advindas demanda
pela cultura, pelo tempo livre e pelo lazer, ou seja, pelo consumo de entretenimento
como condição de uma sadia qualidade de vida;
b) Abordar as questões práticas nas áreas de cultura, audiovisual e música, trazidas pelos
novos meios de comunicação, pelo crescimento da indústria do entretenimento, pelas
tendências da economia baseada na criatividade e pela multiplicação dos espaços de
lazer.
170

3. Pré-requisitos: Sem precedência

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Indústrias criativas 4 1
2 Desafios dos novos meios de comunicação 8 4
3 Produção editorial 4 4
4 Produção de eventos 4 2
5 Contratos de indústria audiovisual 8 2
6 Tutela preventiva e ressarcitória dos direitos de 8 4
personalidade
7 Tutela jurisdicional da personalidade post mortem 6 3
8 Aspectos jurídicos da publicidade comparativa 6 3
9 Contratos de gravação, edição e sincronização musical 8 4
10 Pirataria e propriedade intelectual na música 6 3
11 Contratos de trabalho (técnicos, artistas, músicos, etc.) 6 3
12 O Estado e a indústria do entretenimento: regulação e 8 3
incentivo
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito do Trabalho I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
ABRÃO, Eliane Y. Direitos de autor e direitos conexos. São Paulo: Ed. do Brasil, 2002.
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito Autoral. Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
BELTRÃO, Silvio Romero. Direito da Personalidade. São Paulo: Editora Atlas, 2005.
BITTAR, Carlos Alberto. Os Direitos da Personalidade. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1989.
BRANCO JR., Sérgio Vieira. Direitos Autorais na Internet e o Uso de Obras Alheias. Ed.
Lúmen Júris, 2007.
171

CARBONI, Guilherme C. Direito de autor na multimídia. São Paulo , Quartier Latin, 2003.
CRETON, Laurent (ed.). Le Cinéma à l'Epreuve du Systeme Télévisuel. Paris: CNRS, 2002.
CRIBARI, Isabela (org.); SALINAS, Rodrigo Kopke ... (et al.). Produção Cultural e
Propriedade Intelectual. Recife: Fundação Joaquim Nabuco. Editora Massangana, 2006.
DE MATIA, Fábio Maria. O autor e o editor na obra gráfica: direitos e deveres. São Paulo:
Saraiva, 1975.
FOREST, Claude. Économies contemporaines du cinéma en Europe: L'improbable industrie.
Paris: CNRS Éditions, 2001
GANDELMAN, Heinrich. Guia Básico dos Direitos Autorais. Rio de Janeiro. ed. Globo,
1982.
GODOY, Cláudio Luiz Bueno. A liberdade de imprensa e os direitos de personalidade. São
Paulo. Atlas, 2001.
GRECO, Marco Aurélio e MARTINS, Ives Gandra da Silva (org). Direito e Internet:
relações jurídicas na sociedade informatizada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.
SZTAJNBERG, Deborah. O Show não pode Parar – Direito do Entretenimento no Brasil. 1.
ed. Rio de Janeiro. Editora Espaço Jurídico, 2003.
172

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito Aéreo e Marítimo


Código: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 4o
Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
g) Interpretar e aplicar os instrumentos que regulam o transporte aéreo e marítimo e a
segurança do mesmo;
h) Compreender a importância do transporte aéreo e marítimo para a economia em geral
e para o turismo em particular;
i) Resolver questões jurídicas resultantes de danos provenientes da navegação aérea e
marítima;
j) Conhecer o quadro legal, interno e internacional, relativo à prestação de serviços de
navegação aérea e marítima.

2. Objectivos Gerais
Dar a conhecer aos estudantes as relações jurídicas vinculadas com a navegação aérea e
marítima e o transporte aéreo e marítimo no campo doméstico e internacional.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


173

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Introdução: noção, fontes e instituições do direito 6 2
aéreo e marítimo
2 Transporte aéreo e marítimo: importância estratégica e 2 1
relação com o turismo
3 Regulação do transporte aéreo e marítimo 8 2
4 Segurança da aviação civil internacional
a) Regulação e supervisão da segurança 4 2
operacional
b) Direito Penal aeronáutico 6 4
c) A disciplina dos passageiros no transporte 6 4
aéreo internacional
5 Contrato e responsabilidade civil no transporte aéreo
internacional
a) Regime convencional do contrato de transporte 6 3
aéreo internacional
b) Contratação electrónica de viagens aéreas 6 4
c) Regime convencional da responsabilidade civil 6 3
do transportador aéreo
d) Tribunal competente e lei aplicável ao contrato 6 5
de transporte aéreo e à responsabilidade civil
do transportador aéreo
e) Seguro aeronáutico 4 3
6 O regime de prestação de serviços de navegação aérea 4 3
e marítima
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito do Trabalho I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
Legislação Seleccionada:
República de Moçambique, Boletim da República. Decreto n. 73/2009, de 15 de Dezembro;
__________. Resolução n. 63/2008, de 28 de Novembro.
__________. Resolução n. 43/2008, de 13 de Novembro.
174

__________. Resolução n. 52/2003, de 31 de Dezembro.


__________. Resolução n. 40/2002, de 14 de Maio.
__________. Resolução n. 5/96, de 2 de Abril.
175

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Governação Local


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 4°

Semestre: 2° Créditos: 4 =100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Dominar as politicas de promoção do desenvolvimento local ;

b) Conhecer as modalidades de Gestão pública da Administração local.

2. Objectivos Gerais

a) O estudo das Politicas de Descentralização e Desconcentração


b) O estudo do quadro institucional publico relativo a Governação Local.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução: Fundamentos e limites no Estudo da 4 6
Governação Local
2 As Politicas sobre a Desconcentração 20 10

3 As Politicas sobre a descentralização 20 10


4 O quadro institucional Publico da Governação local 20 10
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Governação Local serão leccionados em aulas teóricas e


teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
176

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

VALA, Salim. O desenvolvimento local : o que ?. In Cistac, Gilles e Chiziane, Eduardo.


Turismo e Desenvolvimento Local. UEM. Maputo, 2007.
CISTAC, Gilles e CHIZIANE, Eduardo. Turismo e Desenvolvimento Local. UEM. Maputo,
2007.

CISTAC, G. Manual das Autarquias Locais. UEM. 1994

CHIZIANE, Eduardo. O retorno a concentração e a centralização do poder administrativo em


Moçambique. Maputo. 2011.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
177

Disciplina: Direito Internacional do Turismo


Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 5o
Semestre: Único Créditos: 5 = 125 (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Interpretar e aplicar instrumentos jurídicos internacionais e regionais específicos
do direito do turismo;
b) Resolver problemas jurídicos no âmbito das actividades turísticas no contexto
regional e internacional.

2. Objectivos Gerais
Proporcionar ao estudante uma formação qualificada, capacitando-o na área do Direito
Internacional do Turismo a fim de atender à demanda do mercado internacional e regional do
turismo.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 O Turismo no âmbito da Organização das Nações 12 12
Unidas
2 A organização Mundial do Turismo; o Código 14 13
Mundial de Ética do Turismo e o Comité Mundial da
Ética no Turismo
3 O papel de outras agências das Nações Unidas em 12 12
matéria do Turismo: UNESCO, UNEO, OACI, OMI
4 Outras organizações internacionais pertinentes: OCDE 12 12
e OTIF
5 A disciplina do Turismo no GATS/OMC, a Agenda de 14 12
Doha
Total 64 61

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Internacional do Turismo serão leccionados em aulas
teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras.
178

Serão promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a


participação em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em
grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
ABREU, Paula Santos de. "GATS – O Acordo sobre Serviços da OMC " in Prismas:
Direito, Políticas Públicas e Mundialização, Vol. 2 n.º 2, 2005.

BADARÓ, Rui A. De Lacerda & PORTUGAL, Heloísa H. de Almeida. "O Acordo Geral
de Comércio sobre Serviços e a Solução de Controvérsia no Turismo " in PIMENTEL,
Luiz Otávio, Org. Direito internacional e da integração, Florianópolis. Fundação
Boiteaux / RVDTur - Revista Virtual de Direito do Turismo, n.º 1, 2003.

COSTA, Patrícia Ayub da. "A relação entre o Direito Internacional e o Turismo nas
Organizações Internacionais ". In Artigos do INPRI - Instituto Paranaense de Relações
Internacionais, 2006.

CUNHA, Paulo de Pitta e. "A Organização Mundial do Comércio na estrutura da ordem


económica internacional ". In Revista da Ordem dos Advogados, III, 1997.

MIALHE, Jorge. "Turismo e Direito: Convergências Identificáveis em Quatro


Convenções Internacionais ". in Cadernos de Direito, Universidade Metodista de
Piracicaba, Vol. 1 n.º 2, / BADARÓ, Rui Aurélio De Lacerda, Org. Turismo e direito:
convergências. São Paulo, Editora SENAC SP, 2004.

MORENO, Cláudio César Machado. "O Acordo Geral sobre Comércio de Serviço e o
Turismo no âmbito da Organização Mundial do Comércio ". In RVDTur - Revista Virtual
de Direito do Turismo, n.º 6, 2006.

NAKAYAMA, Juliana Kiyosen. "O Direito Internacional do Turismo como Vetor do


Turismo Sustentado ". In Ibidem, n.º 6, 2006.

NAKAYAMA, Juliana Kiyosen & SÁVIO, Marcelo. "Acordo geral sobre comércio de
serviços na OMC: considerações ". In Jus Navigandi, n.º 52, 2001.
179

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito
Disciplina: Direito das Religiões
Código: Tipo: Complemetar
Nível: 2 Ano: 5˚
Semestre: Único Créditos: 4 = 108 (48 de contacto + 60 de estudo)
180

1. Competências
e) Competências sobre a interpretação do fenómino religioso;
f) Dominio sobre a relação entre o Direito e a religião;
g) Domínio sobre a relação entre as diferentes religiões e a relação entre o ser humano e
Deus.
2. Objectivos Gerais
e) Oferecer conhecimentos específicos sobre o fenómeno religioso em geral, numa
perspectiva pluralista;
f) Compreender as relações entre as diferentes religiões;
g) Dotar os estudantes de conhecimentos sólidos sobre o Direito e a religião;
h) Compeender a relação entre o homem e Deus.

3. Pré-requisitos: nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

N° de Tema Horas
Tema
Contacto Estudo
1 A religião e a sociedade 8 9
2 A religião e o direito 10 12
3 O direito da religião e as suas fontes 8 10
4 Questões gerais do direito da religião 8 10
5 Questões especiais do direito da religião 6 9
6 Doutrina religiosa 8 10
Total 48 60

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Na leccionação desta disciplina o docente deve privilegiar método expositivo acompanhado
de espaço de debates sobre asuntos que espelham a realidade da religião em Moçambique e
sempre que possível, apresentar exemplos práticos da realidade moçambicana.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia
ADRANI, Maurilio. História das Religiões. Lisboa, Ed.70.
BORGES, Anselmo. Religião: Opressão ou Libertação? Lisboa, Campo das Letras, 2004.
DEBRAY, Régis. Deus, Um Itinerário. Lisboa, Ambar, 2002.
181

DELUMEAU, Jean. As Grandes Religiões do Mundo . Lisboa, Presença, 1997.


DERRIDA, J.; Vattimo, Gianni. A Religião. Lisboa, Pub. Dom Quixote, 1987.
DURKHEIM, Emile. Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo, Martins Fontes,
1996.
ELIADE, M.Tratado de História das Religiões.Porto, Ed.ASA, 1992.
HATZFELD, Henri. As Raízes da Religião. Lisboa, Inst. Piaget.
PADOVANI, Umberto A. Filosofia da Religião. São Paul, USP, 1968.
SAUSSAYE, C. História das Religiões. Lisboa, Círculo dos Leitores, 1972.
SCHAEFFLER, Richard. Filosofia da Religião. Lisboa, Ed.70.
ZILLES, V. Filosofia da Religião. São Paulo, Paulus..
182

DIREITO DA ENERGIA E RECURSOS NATURAIS

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito de Florestas e Fauna Bravia


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 3°

Semestre: 1° Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências
183

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Dominar o regime juridico da exploração da flora e fauna ;

b) Conhecer o patrimonio ambiental.

2. Objectivos Gerais

A disciplina tem com objectivos gerais:

a) O estudo da Politica e Estratégia do Desenvolvimento de florestas e dos


principios do DIA ;
b) O estudo do regime juridico, para a exploração e uso dos recursos naturais.

3. Pré-requisitos: Nenhum.

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução: A Politica e Estratégia do 10 5
Desenvolvimento de Florestas e florestas
2 Principios do Direito de Florestas e Fauna 16 8

3 Patrimonio ambiental e competencia para a sua gestão 14 6


4 Proteção Ambiental Integrada 10 5
5 O Regime de exploraração da flora e fauna. 14 13
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Direito das florestas e Fauna Bravia, serão leccionados em


aulas teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e
palestras. Serão promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-
práticas, a participação em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos
individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia
184

SILVA, Andre, SERRA, Carlos. CHICUE, Jorge. Manual Florestas e Fauna Bravia. CFJJ.
Maputo,

SERRA, Carlos (Jr.) e CUNHA, Fernando.  Manual de Direito do Ambiente. CJJJ , Maputo,
2004.
Colectanea de legislação sobre o ambiente, Florestas e fauna bravia. 2002
ROCHA, Mario de Melo. Principio da Avaliação do Impacto Ambiental. Porto, In « Estudos
de Direito do Ambiente ». Publicações Universidade Católica, 2000.

SILVA, Isabel Marques. O principio do Poluidor pagador. Porto, In « Estudos de Direito do


Ambiente », Colecção Actas. Publicações Universidade Católica, 2003.

SILVA, Vasco Pereira da. Verde Cor do Direito. Lições de Direito do Ambiente. Almedina,
Coimbra, 2001.

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito do Mar


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1(licenciatura) Ano: 3°

Semestre: 2° Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Dominar o enquadramento do Direito do Mar no contexto nacional ;
185

b) Dominar os intrumentos basicos do Direito do Mar como : zona contígua, a zona


económica exclusiva e a plataforma continental.

2. Objectivos Gerais

Os objectivos gerais da disciplina são :

a) O estudo dos antecedentes históricos do Direito do Mar;


b) O estudo das convenções internacionais relativas ao Mar; e
c) O estudo dos instrumentos basicos do Direito do Mar.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução: O Direito do Mar. Antecedentes 12 4
Históricos do Direito do Mar
2 Aguas Interiores 10 5

3 Mar territorial: a pratica internacional. As convenções 12 8


internacionais relativas ao Mar
4 Zona contígua 8 6
5 Zona Económica Exclusiva 10 5
6 Plataforma continental 6 4
7 Alto Mar 6 4
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Direito do Mar serão leccionados em aulas teóricas e teórico-


práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia
186

GUEDES, Armando M. M. O Direito do Mar. 2 édição, Coimbra Editora, 1998.

FREITAS RAPOSO, J. e SANTANA LOPES, P. Direito do Mar (colectanea de textos).


Lisboa. 1992.

RIBEIRO, Almeida. A Zona Economica Exclusiva. Lisboa. 1992.

CERVERA PERY, J. Derecho del Mar. Madrid 1992.

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito das Aguas


Código: Tipo: Geral

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 3°

Semestre: 2° Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Dominar o regime juridico da agua no plano interno.

b) Conhecer os mais importantes instrumentos juridicos internacionais relativos a


gestão da agua ;

c) E, os mecanismos de defesa do consumidor.

2. Objectivos Gerais
187

Os objectivos gerais da disciplina são:


a) O estudo do regime juridico nacional, regional e internacional da agua;
b) O estudo dos meios de tutela juridica dos direitos do consumidor de agua.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução: Noção, limites e origens do Direito das 8 4
Aguas. O direito a agua e os direitos humanos
2 A internacionalização do Direito das Aguas: a 9 5
Directiva Europeia da Agua como modelo de gestão
regional.
3 A agua como elemento natural. A agua e as categorias 10 8
juridicas
4 A agua e os recursos naturais como hipotese de 10 6
conflitos e sua defesa
5 A agua no protocolo da SADC 9 5
6 Regime Juridico Interno do Uso e Aproveitamento da 10 4
Agua
7 O consumo da agua e a tutela juridica dos 8 4
consumidores no direito moçambicano
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Direito das Aguas serão leccionados em aulas teóricas e


teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

PASTORINO, Leonardo.  El Agua – Ciclo de Cursos de Postgrado. Universidad Nacional de


la Plata, 2009.
188

ALLENDE, Guillermo. Derecho de aguas con acotaciones hidrológicas. Universitaria de


Buenos Aires, 1971.

SHIVA, Vandana. Le guerre dell’acqua. 4°Edizione, Milano, 2007.

Lei de Aguas (Moçambique)

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito da Energia I


Código: Tipo: Especifico

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 4

Semestre: 1° Créditos: 5 = 125 (64 de contacto + 61 de estudo)

1. Competências

O Direito da Energia se consolidou como disciplina jurídica na Europa do final do século


XIX. Mas apesar dos esforços da teoria jurídica, a sua autonomia disciplinar sempre foi
ameaçada pela falta de princípios próprios.

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Dominar os principais conceitos relativos á indústria da electricidade, petróleo
e gás ;
b) Dominar a política energética nacional ;
c) Habilitar o estudante ao entendimento do arcabouço jurídico aplicável à
actividade da electricidade, petróleo e gás natural.

2. Objectivos Gerais

O ensino faz-se tendo em conta o contexto do desenvolvimento e diversificação da base


energética nacional, e visa :
189

a) O estudo da politica energetica nacional e a sua relação com os sectores da


electricidade, petroleo e gaz ;

b) O estudo do sistema electrico nacional;

c) O estudo do quadro legal basico dos sectores da electricidade, petroleo e gaz ;

d) O conhecimento dos principios que orientam o Direito da Energia ;

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução Geral: Definição, limites e problemas do 2 2
Direito da Energia
1 Política energética Nacional 5 5
2 Política energética e o sector da electricidade 20 18

Politica energética e o sector petrolífero

Politica energética e o sector do gaz

3 O Sistema Eléctrico Nacional 10 10

4 - Principios do Direito da Energia 20 20

- O quadro legal basico dos sectores da Electricidade,


Petroleo e Gaz

5 O Investimento do sector energético 7 6


Total 64 61

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Direito da Energia I serão leccionados em aulas teóricas e


teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP. A avaliação será
formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades desenvolvidas pelos
estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também serão levados em
190

consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas actividades a serem


desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia

SILVA, Suzana T.   "Direito da energia". (versão policopiada) Coimbra, 2011.


SANCHES, Luiz A. “Curso de Direito da Energia, Tomo I – da História.” São Paulo, 2012.
SIMIONI, Rafael L. Principios do Direito da Energia. São Paulo, 2007.
191

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito da Energia II


Código: Tipo: Especifico

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 4°

Semestre: 2° Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Dominar a inserção das energias renovaveis na matriz energetica nacional ;

b) Conhecer as Politicas fundamentais do sector das energias renovaveis

c) Conhecer o quadro legal das energias renovaveis

2. Objectivos Gerais

Esta disciplina tem como objectivos gerais:


a) O estudo dos principios fundamentais das energias renovaveis;
b) O estudo da Politica e do Quadro normativo sobre as energias renovaveis

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 O conceito de Direito de Energias Renovaveis 4 4
2 A inserção das energias renovaveis na matriz 6 4
energetica nacional
192

3 Os principios fundamentais 6 8
4 Aspectos politicos das energias renovaveis: a) A 14 8
Politica das Energias Renovaveis, b) a Politica e
Estratégia dos Biocombustiveis,
5 O Quadro Legal basico sobre as Energias Renovaveis 22 8
6 Os regulamentos relativos as energias renovaveis. 12 4
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Direito da Energia-II serão leccionados em aulas teóricas e


teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

XAVIER, Yanko M.A.  Direito das Energias Renovaveis. São Paulo - Brasil, 2009.

TRENTINI, Flavia et al. Sustentabilidade : O desafio dos biocombustíveis. Vol. I, USP, São
Paulo, 2010.

SCAFF, Fernando C. et al. Enssaios sobre os Biocombustíveis. Vol.II, USP, São Paulo, 2010.

República de Moçambique. A Estratégia de Conservação da Energia da Biomassa, 2010

República de Moçambique. A Politica e Estratégia sobre as Energias Renovaveis, 200

República de Moçambique. A Politica e Estratégia sobre os Biocombustiveis, 2009

República de Moçambique. A Estratégia de Desenvolvimento de Energias Novas e


Renovaveis, 2011.
193

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito Mineiro


Código: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 4o
Semestre: 1o Créditos: 4 = 100 (64 contacto + 36 estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Desenvolver um raciocínio crítico sobre o regime jurídico da indústria da
mineração;
b) Resolver problemas específicos sobre o Direito da Indústria e Mineração.

2. Objectivos Gerais
O ensino da disciplina faz-se tendo presente o contexto da integração regional na SADC e
visa:
a) Permitir a compreensão crítica do direito positivo aplicável à indústria da mineração;
b) Revelar a componente de interdisciplinaridade com outros ramos de direito
nomeadamente, administrativo, ambiental, fiscal, comercial.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Enquadramento jurídico dos recursos mineiros 6 3
2 Investimento estrangeiro e infra-estruturas de 8 4
mineração
3 Regulação do sector mineiro – a experiência 10 6
comparada
4 A contratação no domínio do sector da mineração 10 6
a) Compra e venda de activos mineiros e
respectiva cessão de direitos;
194

b) Constituição de joint ventures para projectos


mineiros;
c) Aquisição, fusão e reestruturação de empresas
e grupos de empresas com participações ou
interesses na actividade mineira
5 Participação governamental na indústria mineira 6 3

6 O regime jurídico da exploração dos recursos mineiros 12 8


no direito interno e internacional

a) Obtenção de licenças de exploração, de


autorizações e concessões de exploração;
b) Encerramento e restabelecimento de zonas
mineiras (alteração de instrumentos do
planeamento urbanístico ou territorial).
7 Resolução de conflitos no domínio dos recursos 12 6
mineiros

Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito mineiro serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
CARRAZZA, Roque Antônio. “Natureza jurídica da ‘compensação financeira pela
exploração de recursos minerais’. Sua manifesta inconstitucionalidade”. in Justitia, São
Paulo, n. 57 (171), 1995.
CAWOOD, F.T.; MINNIT, R.C.A. “Identification and distribution of mineral rents in
Southern Africa”, in The journal of the South African Institute of Mining and Metallurgy.
2002.
BARROSO, L. Abreu. “Propriedade dos recursos minerais e propriedade do solo e subsolo
no ordenamento jurídico brasileiro”. in L. Abreu Barroso, E. Maniglia & A. Gursen de
Miranda, Org.: A Lei Agrária Nova, Curitiba: Juruá, 2006.
DALEFEE, Adriano. “Ilegalidade da compensação financeira pela exploração de recursos
minerais”, Revista Dialéctica de Direito Tributário. São Paulo: Dialéctoca, v. 33, 1998.
195

ENRÍQUEZ, Maria Amélia. Mineração: maldição ou dádiva? São Paulo: Signus Editora,
2008.
FERIANCEK, J. “Minerals & Mining Law”, in FindLaw Professionals: Summaries of Law.
1999
LIMA, Paulo César Ribeiro (org.), Setor mineral: rumo a um novo marco legal – Cadernos
de Altos Estudos n. 08, Brasília: Câmara dos Deputados, 2011.
MARGULIS, Sérgio, “Introdução à economia dos recursos naturais”, in Meio Ambiente –
Aspectos técnicos e econômicos. 2ª ed, São Paulo: IPEA,.
NUNES, P. H. Faria. Mineração, meio ambiente e desenvolvimento sustentável: aspectos
jurídicos e socio-econômicos. CYTED, 2002.
OLIVEIRA, João Ribeiro de. “Compensação financeira pela exploração mineral”. disponível
em www.fcroadvogados.com.br/vector/arquivos/plugdados/.../arq_100.doc

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Departamento de Direito
196

Disciplina: Direito Sindical


Código: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 4o
Semestre: 2o Créditos: 4 = 100 (64 contacto + 36 estudo)

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Identificar o âmbito, o objecto e as ramificações do direito sindical;
b) Ilustrar o quadro legal e institucional do direito sindical;
c) Resolver problemas específicos sobre o Direito Sindical.

2. Objectivos Gerais
Proporcionar aos estudantes o conhecimento referente à organização, constituição e
funcionamento das associações profissionais, dos sindicatos e das suas relações com o Estado.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Introdução 6 3
a) Conceito e objectivo das relações colectivas de
trabalho;
b) Evolução da associação sindical;
c) Natureza jurídica do sindicato
2 Direito sindical 10 5
a) Sistema sindical moçambicano;
b) Organização sindical;
c) Princípios básicos;
d) Gestão financeira
3 Dinâmica do sindicato 12 6
a) Funções do sindicato;
b) Actuação em relação à categoria;
c) Actuação em relação aos associados;
d) Actuação em relação às demais entidades
sindicais;
e) Participação em órgãos de deliberação
colectiva
4 Negociação colectiva 20 12
a) Convenções e acordos colectivos;
197

b) Elaboração e requisitos;
c) Âmbito de incidência da normatividade;
d) Execução das condições negociais;
e) Interpretação, revisão, extinção das
convenções e acordos colectivos
Conflitos colectivos de trabalho 16 10

a) Origens, natureza jurídica e modalidades;


b) Greve e “lock-out”;
c) Formas de solução;
d) Solução jurisdicional
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Sindical serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia

CORDEIRO, António Menezes. Manual de Direito do Trabalho. Coimbra, Livraria


Almedina, 1994.
FERNANDES, António Lemos Monteiro. Direito do Trabalho. 13. ed. Coimbra, Livraria
Almedina, 2006.
MARTINEZ, Pedro. Direito do Trabalho. Livraria Almedina, 2008.
XAVIER, Bernardo da Gama Lobo. Curso de Direito do Trabalho. Lisboa, Verbo, 1993.

Legislação Seleccionada:
República de Moçambique, Boletim da República: Constituição da República. 2004

__________. Leique regula as relações de trabalho no sector privado. In: Boletim da


República, 23/2007 de 1 de Agosto.
198

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Disciplina: Direito da Indústria


Código: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 5o
Semestre: Único Créditos: 4 = 100 (64 contacto + 36 estudo)
199

1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Dominar a matéria relevante para o Direito da Indústria;
b) Resolver problemas jurídicos sobre o Direito da Indústria.
2. Objectivos Gerais
a) Identificar a matéria jurídica relacionada com a actividade industrial;
b) Desenvolver conhecimentos sólidos para acessorar e resolver problemas jurídicos sobre o direito
da indústria.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)

No Tema Temas Horas


Contacto Estudo
1 Introdução: conceito, objecto e âmbito 2 1
2 Caracterização do sector industrial e política industrial 4 2
3 Licenciamento da actividade industrial 8 4
4 Empresas ou estabelecimentos industriais 10 6

a) Classificação
b) Regulamento da actividade industrial
c) Empresas em regime de zona franca industrial
5 Impacto da liberalização do comércio regional e 10 6
internacional na indústria

a) Protocolo Comercial da SADC


b) Acordos de livre comércio em geral
6 Sistema de incentivo do Estado 8 4

7 Sistema de comércio preferencial 8 4


8 Acto de oportunidade e de crescimento de África 4 2
(AGOA)
9 EBAS 4 2
10 Investimento directo estrangeiro 6 5
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito da Indústria serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
200

6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.

7. Bibliografia
ABRÃO, Eliane Y. Direitos de autor e direitos conexos. São Paulo: Ed. do Brasil, 2002.
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito Autoral. Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
BARBOSA, Denis Borges. Uma Introdução à Propriedade Intelectual. 2º Edição Revista e
Atualizada. Rio de Janeiro: Ed. Lúmen Júris, 2003.
BARBOSA, Antonio Luiz Figueira. Sobre a propriedade do trabalho intelectual: uma
perspectiva crítica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999.
BARCELLOS, Milton Lucídio Leão. O sistema internacional de patentes. São Paulo, IOB
Thomson, 2004.
BARROS, Alice Monteiro de. As relações de trabalho no espetáculo. São Paulo. LTr, 2003.
BASSO, Maristela. O Direito Internacional da Propriedade Intelectual. Porto Alegre:
Livraria do Advogado Editora, 2000.
GANDELMAN, Heinrich. Guia Básico dos Direitos Autorais. Rio de Janeiro, Ed. Globo,
1982.
GONÇALVES, Luis M. Couto. Manual de Direito industrial. Almedina, 2005.
HAMMES, Bruno Jorge. O direito da propriedade intelectual - subsídios para o ensino. São
Leopoldo: Unisinos, 1996.
LEMOS, Ronaldo. Direito, Tecnologia e Cultura. Rio de Janeiro. Ed. FGV. 1ª Ed. 2005.
MAIA, José Mota. Propriedade Industrial. Vol. I, Almedina, Coimbra, 2003.
OLAVO, Carlos. Propriedade industrial. 2ª edição, Almedina, Coimbra, 2005.

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito dos Contratos do Sector da Energia & Recursos Naturais


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 4°

Semestre: 2° Créditos: 4 = 100 ( 64 de contacto + 36 de estudo)


201

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Dominar as bases juridicas de contrataçao no sector energetico e de recursos
naturais.

b) Dominar os fundamentos da regulação do sector energetico e recursos naturais.

2. Objectivos Gerais

Os objectivos gerais da disciplina são :

a) O estudo da titularidade dos recursos energeticos e recursos naturais.


b) O estudo da regulação do sector energetico e dos recursos naturais
c) O estudo das bases de contratação na exploração dos recursos energeticos e
d) A resolução de conflitos no sector energetico.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução geral: Teoria geral do Direito dos 4 4
Contratos. O surgimento dos contratos no dominio da
exploração dos recursos energeticos
2 A titularidade dos recursos energeticos e recursos 4 4
naturais
3 A politica energetica 12 6
4 A regulação do sector energetico e dos recursos 18 9
naturais
5 As bases de contratação quanto à prospecção de 10 5
recursos energéticos e ao transporte de energia
6 As bases de contratação quanto a exploração dos 8 4
recursos florestais e mineiros.
7 A resolução de conflitos no sector energetico 8 4
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem
202

Os conteúdos da disciplina de Direito dos Contratos do Sector da Energia & Recursos


Naturais serão leccionados em aulas teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos
expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e estimuladas as apresentações de
temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de discussão ou mesas redondas,
além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

SILVA, Suzana T.   "Direito da energia" (versão policopiada), Coimbra, 2011.


SANCHES, Luiz A. “Curso de Direito da Energia, Tomo I – da História”, São Paulo, 2012.
SIMIONI, Rafael L. Principios do Direito da Energia. São Paulo. 2007

A Politica Energetica Nacional

CORDEIRO, Menezes. Direito das Obrigações. Lisboa. 2005

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Direito dos Contratos do Sector da Energia & Recursos Naturais


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 4°

Semestre: 2° Créditos: 4 = 100 ( 64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


c) Dominar as bases juridicas de contrataçao no sector energetico e de recursos
naturais.
203

d) Dominar os fundamentos da regulação do sector energetico e recursos naturais.

2. Objectivos Gerais

Os objectivos gerais da disciplina são :

e) O estudo da titularidade dos recursos energeticos e recursos naturais.


f) O estudo da regulação do sector energetico e dos recursos naturais
g) O estudo das bases de contratação na exploração dos recursos energeticos e
h) A resolução de conflitos no sector energetico.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução geral: Teoria geral do Direito dos 4 4
Contratos. O surgimento dos contratos no dominio da
exploração dos recursos energeticos
2 A titularidade dos recursos energeticos e recursos 4 4
naturais
3 A politica energetica 12 6
4 A regulação do sector energetico e dos recursos 18 9
naturais
5 As bases de contratação quanto à prospecção de 10 5
recursos energéticos e ao transporte de energia
6 As bases de contratação quanto a exploração dos 8 4
recursos florestais e mineiros.
7 A resolução de conflitos no sector energetico 8 4
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Direito dos Contratos do Sector da Energia & Recursos


Naturais serão leccionados em aulas teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos
expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e estimuladas as apresentações de
temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de discussão ou mesas redondas,
além dos trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
204

A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

SILVA, Suzana T.   "Direito da energia" (versão policopiada), Coimbra, 2011.


SANCHES, Luiz A. “Curso de Direito da Energia, Tomo I – da História”, São Paulo, 2012.
SIMIONI, Rafael L. Principios do Direito da Energia. São Paulo. 2007

A Politica Energetica Nacional

CORDEIRO, Menezes. Direito das Obrigações. Lisboa. 2005

Faculdade de Ciências Sociais

Departamento de Direito

Disciplina: Estudos de Impacto Ambiental


Código: Tipo: Especifica

Nível: 1 (licenciatura) Ano: 5°

Semestre: 1° Créditos: 4 = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)

1. Competências

Ao concluir com sucesso a disciplina, os estudantes serão capazes de:


a) Dominar o processo, fases da Avaliação do Impacto Ambiental.
205

b) Participar na realização de estudos de avaliação de impacto Ambiental.

2. Objectivos Gerais

São objectivos gerais desta disciplina :

a) O estudo do Processo da Avaliação do Impacto Ambiental


b) A elaboração de um projecto de Estudo de Avaliação de Impacto Ambiental.

3. Pré-requisitos: Nenhum

4. Conteúdos (Plano Temático)


N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução: Definição e Enquadramento legal do 4 4
processo de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)
2 A Instauração do Processo junto do MICOA 4 4

3 A Pré-Avaliação 12 6
4 O Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Elaboração de 18 9
um projecto de EIA.
5 A consulta Pública 10 5
6 A revisão técnica do EIA 8 4
7 O licenciamento Ambiental 8 4
Total 64 36

5. Métodos de ensino-aprendizagem

Os conteúdos da disciplina de Estudo de Impacto Ambiental serão leccionados em aulas


teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo, palestras e
visitas de estudo. Serão promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas
teórico-práticas, a participação em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos
trabalhos individuais e em grupo.

6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas,
relatório de estágio e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.

7. Bibliografia

ROCHA, Mario de Melo. Avaliação do Impacto Ambiental como Princípio do Direito do


Ambiente nos Quadros Internacionais e Europeu. Porto, Publicações Universidade Católica,
2000.
206

ROCHA, Mario de Melo. Principio da Avaliação do Impacto Ambiental. In « Estudos de


Direito do Ambiente ». Publicações Universidade Católica, Porto, 2000.

SILVA, Isabel Marques. O principio do Poluidor pagador. In «  Estudos de Direito do


Ambiente ». Porto, Colecção Actas. Publicações Universidade Católica, 2003.

SILVA, Vasco Pereira da. Verde Cor do Direito. Lições de Direito do Ambiente. Almedina,
Coimbra, 2001.

SILVA, Andre, SERRA, Carlos. CHICUE, Jorge. Manual Florestas e Fauna Bravia. CFJJ.
Maputo,

Colectanea de legislação sobre o ambiente, Florestas e fauna bravia. 2002


207

TEMAS TRANSVERSAIS
208

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Termos de referência sobre o tema transversal « Saúde Reprodutiva (HIV/SIDA)  »

1. Contextualização

Em Moçambique as mulheres são as mais infectadas e afectadas pelo Hiv e SIDA. Os dados
estatísticos2 indicam que as mulheres jovens na faixa etária de 15-24anos são três vezes mais
infectadas com 11% do que os homens com 3.7%.
Dados da Ronda de Vigilância Epidemiológica de 2009 divulgados no final do ano 2010,
mostram que taxa de prevalência nacional é de 15%. E em termos de tendência regional, a
região sul do país apresenta 21%, a região centro 18% e a região norte com 9%. Vários
factores podem ser apontados para a vulnerabilidade das mulheres ao HIV, factores de ordem
biológica, cultural, social, económica. Alguns aspectos ligados aos factores acima
mencionados são: as parcerias sexuais concomitantes, o baixo índice de uso de preservativos,
a mobilidade e migração, baixa circuncisão masculina, elevado nível analfabetismo entre as
mulheres, violência sexual, estigma e discriminação as mulheres infectadas, práticas e normas
culturais negativas, como as cerimónias de purificação das viúvas (PitaKufa, Kutchinga) e
outras práticas violadoras dos direitos das mulheres praticadas maioritariamente pelos
homens, representando uma clara situação de violação dos direitos sexuais e reprodutivos da
mulher.
Neste contexto, a Universidade Pedágógica, sendo uma instituição de ensino, não pode estar
alheia a esta problemática, pelo que é necessário promover estudos e reflexão mais profunda
sobre esta realidade, na busca de melhores e adequadas soluções para a melhoria da saúde
reprodutiva da sociedade.

4. Objectivos do curso
a) Capacitar os formandos em matérias sobre direitos Humanos, Sexuais e Reprodutivos
e HIV/SIDA, com vista a melhoria das suas acções no âmbito da promoção dos
direitos humanos;
b) Dotar os formandos de legislação actualizada sobre direitos humanos, Direitos Sexuais
e Reprodutivos e HIV/SIDA;
c) Alargar o entendimento do grupo alvo sobre direitos humanos, Sexuais e Reprodutivos
e HIV/SIDA;
d) Elevar a consciência ética e deontológica dos mesmos.

3. Planos temáticos
 Sexualidade e a Saúde Sexual Reprodutiva
 Direitos Sexuais e Reprodutivos e Direitos Humanos
 Saude sexual reprodutiva e HIV/SIDA
2
Dados estatísticos do INSIDA 2009. Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos, Comportamentos e Informação
sobre o HIV e SIDA em Moçambique
209

 Género, Educação e Saúde;

 Género e sexualidade na educação escolar: Teorias e politicas

 A Mulher e o acesso a educação;

 Género e sexualidade no espaço escolar ;

 Responsabilidade do homem e da mulher na prevenção do SIDA e da gravidez;

4. Bibliografia
BASTOS, 2000- citado por Regina Barbosa. Um Olhar de Género sobre a Epedemia de
SIDA. 2003.
Conselho de Ministros. Plano Estratégico Nacional de Combate ao HIV/SIDA. 2004.
Fórum Mulher. Manual de Abordagem de Género em Saúde Sexual e Reprodutiva.
Maputo, Setembro de 2007.
Fórum Mulher. Compilação de Instrumentos Internacionais e Regionais de Defesa dos
Direitos Humanos das Mulheres. Maputo, Agosto de 2006.
Instituto Nacional de Estatística. Inquérito Nacional sobre Saúde Reprodutiva e
Comportamento Sexual dos Jovens e Adolescentes. INJAD 2001.
INE, MISAU. Impacto Demográfico do HIV/SIDA em Moçambique. 2004.
Ministério da Saúde/ Direcção Nacional de Saúde. Relatório da Revisão das Mortes
Maternas em Moçambique. Maputo, 2000.
Ministério da Saúde : Saúde Reprodutiva. XXVII Conselho Nacional Coordenador de
Saúde. Maio 2002.
Ministério da Saúde/ Direcção Nacional de Saúde. Necessidades para uma Maternidade
Segura. Maputo, 2003.
Ministério da Saúde/ Direcção Nacional de Saúde (2004).PEN ITS/HIV/SIDA Sector de
Saúde. 2004-2008. Maputo, 2004.
Ministério da Saúde/ Direcção Nacional de Saúde. Estratégias do Planeamento Familiar.
2005.
RODOLFO, B. Romão Fet al . Alcançando os Objectivos do Milénio. Maputo, 2005.
UNFPA : Partnering. A New Approach to Sexual and Reproductive Health. 2000. 
CRM, 2004.
210

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Termos de referência sobre o tema transversal « Género »


211

1. Contextualização
O Ministério da Educação e Cultura incluio temas sobre Relações de género, Sexualidade,
Saúde Sexual e Reprodutiva nos curricula do Ensino. Neste sentido, justifica-se que a
Universidade contemple igualmente esses temas, nos seus curricula de formação. Com isso,
pretende-se abrir mais um espaço de debate, de problematização, de reflexão e pesquisa sobre
o Currículo, Género e Sexualidade.

Com esta abordagem pretende-se promover o debate no campo da educação em torno das
desigualdades de gênero, bem como discutir e aprofundar os temas relativos à sexualidade,
especialmente no que diz respeito à construção das identidades sexuais. Trata-se de discutir as
relações de poder que se estabelecem socialmente, a partir de concepções naturalizadas em
torno das masculinidades e feminilidades.
A Universidade, como um espaço social importante de formação, tem um papel primordial a
cumprir, que vai além da mera transmissão de conteúdos.
Cabe a ela ampliar o conhecimento de seu corpo discente, bem como dos demais sujeitos que
por ela transitam (professoras/es, funcionárias/os) Para que a Universidade cumpra a contento
o seu papel é preciso que esteja atenta às situações do quotidiano, ouvindo e reflectindo sobre
as demandas dos alunos e alunas, observando e acolhendo os seus desejos, as inquietações e
frustrações.

De facto, vivemos, na contemporaneidade, um tempo de rápidas transformações de toda a


ordem e a UP não pode se eximir da responsabilidade que lhe cabe de discutir temas sociais
tão actuais, tais como as desigualdades de gênero e a diversidade sexual, com intuito de
favorecer mudanças.

2. Objectivos
a) Promover o debate e o aprofundamento das questões de gênero e sexualidade;
b) Estabelecer a relação entre os conceitos de gênero e sexualidade;
c) Estabelecer a relação entre as relações de género e o direito vigente em Moçambique;

3. Plano Temático

Tema I: Fundamentos do Género


Este primeiro tema pretende deflagrar a discussão em torno de aspectos conceptuais e
epistemológicos sobre o género e suas dimensões ou categorias, Teorias sobre género e suas
consequências na educação (currículo). Analisar o género como uma categoria social e,
portanto, não estática.

 Múltiplas visões sobre género;


 Teorias (essencialista, constructo social e politico);
 Género como categoria biológica;
 Género como categoria social;
 Relação entre o género gramatical e o sexo;
 Teorias de Opressão do Género:
 Teoria psicanalítica;
 Teoria cultural;
 Teoria feminista radical;
 Teoria socialista;
212

 Teoria queer (gay e lésbica).

Tema II: Relações de Género


Este segundo tema pretende debater em torno das construções sociais, culturais e históricas
das diferenças entre homens e mulheres. Este tema objectiva inclusive fazer uma
desconstrução e discussão de posicionamentos sobre a masculinidade e feminilidade. Discutir
o quanto os diferentes discursos (religioso, médico, psicológico, jurídico, pedagógico),
pautados em fundamentações biológicas, colocam a maternidade como principal (e às vezes
única) possibilidade de completude das mulheres, num amplo processo de glorificação da
maternidade.

 Papel tradicional do homem e da mulher na família e na comunidade;


 Papel social dos géneros;
 Situação da mulher em Moçambique (desde a luta de libertação nacional);
 Estatuto da mulher na sociedade moçambicana (sociedades
 matriarcais e patriarcais);
 A construção das masculinidades e feminilidades;
 Relações de género nas sociedades tradicionais e modernas em Moçambique
 (inversão de papéis transcendentais do homem e da mulher ?);
 O papel da família na identidade sexual;
 Ritos de iniciação e mutilação genital feminina;
 Valores morais e culturais sobre sexualidade;
 Género e práticas culturais;
 A construção sócio-cultural do género na sociedade moçambicana (em algumas
 etnias Moçambique);
 Conflitos sociais na construção da identidade de Género;
 Quadro legal para a igualdade de género e não descriminação.

Tema III: Currículo, Género e Sexualidade


Este terceiro tema pretende discutir como os currículos e as práticas escolares actuam na
produção e na reprodução das relações de gênero socialmente construídas, pautando-se por
relações desiguais de poder. Nesse sentido, os conteúdos ministrados nas diversas disciplinas,
as rotinas, a utilização dos espaços, as actividades propostas nas instituições escolares, as
sanções, as linguagens, muitas vezes, promovem ou reforçam concepções naturalizadas em
torno das masculinidades e feminilidades, na interface com as identidades sexuais.

 Políticas e mecanismos institucionais para a igualdade de género na Educação,


 em especial nas IES (Instituições de Ensino Superior);
 Construção do género no currículo (oficial e oculto);
 Mecanismos envolvidos com a produção de diferenças e desigualdades sociais e
 culturais de gênero e de sexualidade, no âmbito da escola e do currículo;
 Discriminação com base no género, no currículo oficial e oculto;
 Género, Educação e Saúde;
 Promoção da educação para igualdade de género, Saúde sexual e Reprodutiva
 nas escolas;
 Género e sexualidade na educação escolar: Teorias e politicas
 Discursos político-educativos sobre o género em Moçambique
 A Mulher e o acesso a educação;
213

 Género e sexualidade no espaço escolar ;


 Responsabilidade do homem e da mulher na prevenção do SIDA e da
 gravidez;
 Género, Sexualidade e a lei (direitos sexuais);
 Construção de identidades sexuais na educação infanto-juvenil;
 Abordagens sobre o género nos Currículos do Ensino Básico, Secundário
 Geral, Técnico Profissional e Ensino Superior.

TEMA IV : A relação entre as relações de género e o Direito


Este tema pretende trazer ao debate o efeito jurídico das relações de género na sociedade e por
outro lado, discutir os mecanismos e instrumentos para a mitigação dos tais efeitos. Sabendo-
se que as relações de género na nosso sociedade são caracterizadas por uma desigualdade de
relacionamento entre homens e mulheres, pressupõe-se desde logo a violação de direitos
humanos nesta situação, daí a importância da reflexão jurídica sobre esta realidade. Seguem-
se abaixo as sugestões de temas para a reflexão:
 Noção e classificação do Direito;
 Género e Direitos humanos;
 Meios e mecanismos jurídicos para melhor promoção das desigualdades de género
 Os instrumentos nacionais e internacionais de defesa da igualdade de género.

Tema V: Género, sexualidade, violência e poder


Este tema objectiva apresentar os assuntos relativos à violência com base no gênero e discutir
o papel da educação escolar na produção e reprodução das desigualdades entre meninas e
rapazes, homens e mulheres. Também visa reflectir sobre a cultura da violência,
especialmente na constituição das masculinidades, gerando comportamentos machistas,
sexistas e homofóbicos.
Ao longo do tema, procurar-se-á desconstruir a idéia de uma essência ou natureza que
explique e justifique as desigualdades de gênero, bem como as desigualdades estabelecidas
entre os vários grupos sociais em função das identidades sexuais que fogem aos padrões
considerados hegemônicos. Serão mostradas algumas experiências que estão sendo
desenvolvidas nas escolas, que objectivam discutir e problematizar a questão da violência, do
género e da sexualidade. O estudo desses temas se conjuga com 2. O termo educação para a
sexualidade (e não educação sexual) é usado aqui para enfatizar uma abordagem mais ampla,
com ênfase nos aspectos históricos, sociais e culturais, que extrapolam uma visão meramente
biológica e higienicista, pautada apenas na prevenção. um dos principais objectivos em
educação hoje em dia, o da escola inclusiva, que valoriza a diversidade.

 Violência doméstica e poder (a hegemonia masculina?)


 Equidade de género;
 Escola e estratificação social do género;
 Crises nas relações de género;
 Género e orientação sexual;
 Estratégias para educação em género e sexualidade;
 Identidades de género;
 A problemática do carácter hegemónico da masculinidade nas relações
 de género;
 Relações de poder na vivência da sexualidade;
 Género e o poder de negociação de sexo seguro;
214

 Género e HIV/SIDA;
 Abuso sexual de menores;
 Violência com base no género;
 Violência , violação e assédio sexual na escola
Tema VI: Género e Formação profissional
 Género e orientação profissional;
 Estatuto profissional da mulher em Moçambique
 Áreas ou cursos historicamente frequentados pelas mulheres;
 Efeitos da formação profissional sobre género e a ilusão igualitarista dos
 empregos;
 Orientação profissional com base no género;
 Cursos profissionais para paridade e igualdade de género.

Tema VIII : Gênero em Moçambique : Politicas e Estratégia de


Implementação

Neste tema pretende-se abrir uma discussão sobre o status questione das políticas de género
em Moçambique, sua formulação e estratégias de Implementação em sectores chave como a
educação, saúde, justiça, agricultura, emprego. Pretende-se ainda discutir a articulação
existente entre tais políticas e a praxis do ponto de vista de integração do género nos planos
sectoriais, o emponderamento económico das mulheres, a segurança alimentar, a educação, a
redução da mortalidade materna, a eliminação da violência contra as mulheres, a participação
das mulheres na vida pública e nos processos de tomada de decisão, e a protecção dos direitos
das raparigas.

 Sociedade civil, organizações de mulheres e movimento feminino;


 Politicas de género no sector público e privado;
 Mecanismos e políticas institucionais para a promoção da igualdade de género;
 Influencia da politica de género na educação em Moçambique;
 Política de género em Moçambique:
 Género através dos discursos legislativos ;
 Diferenças e diferendos entre a lei e a praxis;
 Quadro legal para a igualdade de género e a não-discriminação;
 Formas de violência contra menores e abuso de menores.

4. Bibliografia
ABRAMOVAY, M. (org.). Escola e violência. Brasília, UNESCO, UCB, 2002.
ABRAMOVAY, M; RUA, M.G. (org.). Violências nas escolas. Brasília, UNESCO,
Instituto Ayrton Senna, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundação Ford,
CONSED, UNDIME, 2002.
DREW, Naomi. A paz também se aprende. São Paulo, Gaia, 1990.
MICHAUD, Y.. A violência. São Paulo, Ática, 2001.
RAYO, J.T.. Educação em direitos humanos – rumo a uma perspectiva global. 2.ed..
Porto Alegre, Artmed, 2004.
SERRANO, G.P.. Educação em valores – como educar para a democracia. 2.ed. Porto
215

Alegre, Artmed, 2002.


WEIL, Pierre. A arte de viver em paz: por uma consciência, por uma nova educação.
São Paulo, Editora Gente, 1993.

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Termos de referência sobre o tema transversal « Empreendedorismo»


Contextualização
A disciplina Empreendedorismo e Visão de Negócios tem como finalidade principal criar
habilidades sobre como desenvolver atitudes com um perfil empreendedor e “práticas de
gestão de negócios”.
A disciplina aborda o trinómio “ser-saber-fazer acontecer” presentes na acção de empreender.
216

Inicialmente são discutidos os diferentes perfis do profissional empreendedor, onde o aluno é


estimulado a reconhecer o seu próprio perfil e as carências a serem superadas para se tornar
um empreendedor ou um intraempreededor bem-sucedido (SER). A seguir são apresentados
os conhecimentos básicos para criação de um novo empreendimento ou projecto que ele
pratica idealizando o seu, desde a escolha de uma oportunidade, até a sua modelagem em um
Plano de empreendedor (SABER). Finalmente, o aluno é orientado como iniciar seu próprio
negócio e quais as práticas de gestão mais relevantes para assegurar o seu sucesso (FAZER
ACONTECER).

Objectivos gerais
- Desenvolver uma atitude epreendedora a ser aplicada na sua condição de jurista acadêmico
ou fora do âmbito acadêmico.
- Saiba como identificar uma oportunidade, planejar a sua execução e iniciar a operação de
um novo empreendimento.
- Compreender o funcionamento e a utilização das principas práticas de gestão de um pequeno
negócio.
- Desenvolver a competência necessária para practicar o seu próprio negócio.

Plano temático
 Conhecendo seu perfil empreendedor
 Identificando a oportunidade de negócio
 Analisando a viabilidade do negócio
 Conhecendo um Plano de Negócios
 Definindo a empresa
 Definindo o negócio
 Analisando o mercado
 Elaborando o Plano de Marketing
 Elaborando o Plano de Operações
 Elaborando o Plano Financeiro
 Começando o seu próprio negócio
 Gestão da empresa familiar
 Gestão do relacionamento com o cliente
 Gestão das operações de uma pequena empresa
 Gestão dos activos na pequena empresa
 Avaliando o desempenho de uma pequena empresa

Bibliografia
BARON, Roberto A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo, Thomson
Learning, 2007.
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias
e dinâmicas. São Paulo, Atlas, 2003.
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo,
Pearson Makron Books, 2001.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo,
McGraw-Hill, 1989.
217

DOLABELA, Fernando Celso. O segredo de Luísa. São Paulo, Cultura Editores Associados,
1999.
DORNELAS, José Carlos Assis. Planos de negócio que dão certo. Rio de Janeiro, Elsevier,
2008.
FARAH, Osvaldo Elias. Empreendedorismo estratégico: criacão e gestão de pequenas
empresas. São Paulo, Cengage Learning, 2008.
LONGENECKER, Justin et al. Administração de pequenas empresas. São Paulo, Thomson
Learning, 2007.
MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso. São Paulo, Saraiva,
2004.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil.
São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil.
São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administracão para empreendedores. São Paulo,
Pearson Prentice Hall, 2006.
MIRSHAWKA, Victor; MIRSHAWKA, Victor Jr. Gestão criativa: aprendendo com mais
bem-sucedidos empreendedores do mundo. São Paulo, DVS Editora, 2003.
MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. São Paulo, DVS Editora, 2004.
RAMOS, Fernando Henrique. Empreendedores: histórias de sucesso. São Paulo, Saraiva,
2005.
SALIM, César Simões et al. Administração empreendedora: teoria e prática usando o estudo
de casos. Rio de Janeiro, Elsevier, 2004.
SALIM, César Simões et al. Construindo planos de negócios: passos necessários para
planejar e desenvolver negócios de sucesso. Rio de Janeiro, Campus, 2005.
WEVER, Francisco Brito. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes
nomes. Rio de Janeiro, Campus, 2003.
218

Faculdade de Ciências Sociais


Departamento de Direito

Termos de referência sobre o tema transversal « Ética e Deontologia Profissional »

1. Contextualização
Sendo a Universidade Pedagógica (UP) vocacionada á formação de quadros profissionais
multidisciplinares em Moçambique, urge a necessidade de se conceber um programa
transversal em Ética e Deontologia profissional que irá proporcionar ao graduado
conhecimentos em questões de ética e deveres profissionais de modo a que possa realizar a
sua actividade com uma competência assente em valores, tanto morais como profissionais.
A transversalidade deste tema resulta do facto de estarmos a viver uma época em que se
verifica um manifesto desrespeito pelas normas morais pelos princípios profissionais
219

Perante esta situação, o mais sensato não será assistirmos alarmados e com as mãos à cabeça”
ao afundamento moral das nossas instituições, incluindo as escolas, mas sim num esforço
conjugado de todos os docentes da UP, dotá-los de capacidades alternativas que lhes possam
permitir encontrar respostas novas e adequadas aos desafios presentes.

2. Objectivos
O estudante deve ser capaz de:
a) Discernir sobre os conceitos “moral” e “ética”;
b) Abordar a especificidade dos dilemas ético-morais e profissionais da
c) actualidade;
d) Discernir sobre os deveres e as virtudes básicas profissionais;
e) Compreender o fenómeno da corrupção em suas causa, manifestações e
f) custos;
g) Relacionar e interpretar a Reforma do Sector Publico em Moçambique com
h) os conhecimentos em “Ética e Deontologia Profissional;
i) Compreender a veemência, a pertinência e a urgência com que os problemas
j) ético- morais se colocam à actividade jurídica.

3. Plano Temático

I. Moral e Ética

1. Origem, significado e evolução semântica das palavras ética e moral


2. Ética individual ética social
3. A condições transcendentais do agir moral
- Consciência;
- Liberdade;
- Norma;
- Responsabilidade.

4. Divisões da ética
- Meta ética;
- Ética normativa;
- Ética Aplicada.

5. Questões centrais da Ética


- O problema da virtude;
- O problema da felicidade (bem aventurança);
- O problema da Liberdade;
- O problema do bem e do mal.

6. Formas de argumentação moral


- Referência aos factos;
- Referência aos sentimentos;
- Referência aos sentimentos;
- Referência aos possíveis resultados;
- Referência à autoridade;
- Referência ao código moral;
- Referência à consciência.
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II. Deontologia Profissional

Aspectos gerais
01. Os conceitos de deontologia, profissão e deontologia profissional;
02. Classes profissionais;
03. Código de ética profissional;
04. Conduta pessoal e sucesso;
05. Valor geral e valor social da profissão;
06. Responsabilidade e projecção profissional;
07. Obstáculos à fama profissional e postura ética na defesa do direito de
imagem;
08. Especialização, cultura e ambiência social contemporânea.

Deveres profissionais vs Virtudes


Deveres
01. Gênese e natureza íntima do dever;
02. Sensibilidade para com o dever;
03. Compulsoriedade de dever;
04. Educação e dever;
05. Vocação para o dever e conflitos entre vontade e compulsão;
06. O dever social;
07. Dever e racionalidade;
08. Individualismo e ética profissional;
09. Vocação para o colectivo;
10. Dever profissional e escolha da profissão:
- Dever de conhecer a profissão;
- Dever de executar bem as tarefas e virtudes exigíveis;
- Dever para com o micro e o macro social.
11. Eticidade, conduta humana e actos institucionais.
Virtudes
01.conceito e essência da virtude;
02. Efeitos e responsabilidades na prática da virtude;
03. Efeitos e responsabilidades na prática da virtude;
04. Carácter e virtude;
05. Virtudes básicas:
- Zelo/diligência,
- Honestidade,
- Sigilo,
- Competência.
06. Virtudes complementares.

III. O problema da corrupção


01. Causas;
02. Manifestações;
03. Custos.

IV. A Reforma do Sector Público em Moçambique


01. Objectivos;
02. Fases;
03. Aspectos ético-morais e de deontologia profissional;
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04. Impacto.

V. Ética/Deontologia Profissional do advogado, magistrado e docente

4. Bibliografia
ARAÚJO, Ulisses F.. Temas Transversais e estratégias de projectos. São Paulo, Editora
Moderna, 2004
ARCHER, Luís. Bioética. 1ª ed.. S. Paulo, Editorial Verbo, 1996
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco.
BAPTISTA I.. Ética e Educação – estatuto ético da relação educativa. Porto, Universidade
Portucalense, 1998.
BINDÉ, Jérôme (Direcção). Para onde vão os valores? (Debates do Século XXI). Lisboa,
Instituto Piaget, 2004.
BORGES, M. De L. Et al. Ética. Rio de Janeiro, DP & A, Editora Ltda., 2003.
CASTIANO, José P.. Educar para quê? As transformações no sistema da educação em
Moçambique. Maputo, Imprensa Universitária (UEM), 2005.
CORTINA, A. E MARTINEZ, E.. Ética. S. Paulo, Edições Loyola, 2005.
CUNHA, Pedro D’Orey da. Ética e educação. Lisboa, Universidade Católica Editora, 1996.
DALBOSCO, Cláudio Almir. Pedagogia filosófica: cercanias de um diálogo. São Paulo, Pia
Sociedade Filhas de São Paulo, 2007.
TUGENDHAD, Ernest. Lições sobre Ética. 7ªed.. Petrópolis – Rio de Janeiro -, Editora
Vozes, 2007.
SOUSA, Francisco das Chagas de. Ética e deontologia. Itajai – Brasil, Ed. Da UFSC, 2002.
DURKHEIM, Émile. A educação moral. Petrópolis – Brasil, Editora Vozes, 2008.
KANT, Immanuel. Metafísica dos Costumes Fundamentação da metafísica dos costumes,
edições 70, Lisboa, 2004.

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