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UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
DEPARTAMENTO DE DIREITO
Maputo, 2012
2
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
DEPARTAMENTO DE DIREITO
Maputo
2012
Índice
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
3
3. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA.................................................................................6
5. REQUISITOS DE ACESSO...................................................................................................8
6. PERFIL PROFISSIONAL......................................................................................................8
8. DURAÇÃO DO CURSO......................................................................................................12
19. CONCLUSÕES...................................................................................................................48
1. INTRODUÇÃO
4
Nessa perspectiva, foi desenhado o “Programa de novos cursos” o qual tem como objectivo
implementar cursos em áreas que se revelem de reconhecido interesse para a sociedade
moçambicana que possam contribuir para responder aos desafios de desenvolvimento cultural,
económico, social e político do país e, potencializar a vantagem de ser a única instituição de
ensino superior com representação em todas as capitais 1 provinciais do país, com excepção da
Província de Maputo.
Assim, para a construção do presente plano curricular foram estabelecidos contactos com
unidades ou instituições relevantes para a implementação do curso, foi elaborado um
cronograma de actividades que incluia estudo dos instrumentos de trabalho (i), visita de
campo às Delegações da Universidade Pedagógica (UP), nas cidades de Lichinga, Tete e
Inhambane, para a avaliação e verificação das condições humanas, materiais, infra-estruturais
e estabelecimento de contactos com potencias parceiros que colaborarão com a UP na
implementação do curso(ii),. Elaboração de sinteses das visitas de campo (iii), encontros de
monitoria do processo de elaboração do plano curricular com o Magnífico Reitor da UP (iv),
Elaboração do Plano Curricular (v), dois encontros de socialização do Plano curricular (vi),
elaboração da estratégia e cronograma da introdução do curso (vii) e apresentação do Plano
Curricular aos órgãos colegias da UP.
1
Na Provincia de Inhambane a Delegação da UP se situa na Cidade de Maxixe.
5
Destaca-se que nas visitas de campo, foram realizados encontros de trabalho com as
Direcções das Delegações da UP, docentes da UP, pessoal chave do sector da Administração
da Justiça (Tribunais, Procuradorias, Direcção Provincial da Justiça e Instituto do Patrocínio e
Assistência Juríduca (IPAJ), fórum económicos e da sociedade civil.
A opção pela Maxixe prende-se, de entre outras razões, com a existência de maiores e
melhores condições materiais, com a maior proximidade de Maputo onde se localiza o grosso
dos profissionais que poderão apoiar na leccionação e pelo facto de Maxixe possuir um
número significativo de juristas locais (cerce de 20) disponíveis para colaborar no processo.
2. VISÃO E MISSÃO DA UP
As Bases e Directrizes Curriculares em vigor na UP, de Outubro de 2010, estabelecem como
visão da UP «tornar-se um Centro de Excelência na área da educação e formação de
professores e de profissionais de outras áreas».
6
3. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA
A Licenciatura de acesso (Licenciatura major) é uma Licenciatura em Direito, com duração de
4 anos e 6meses. Assim, teremos um curso com uma base generalista de formação de juristas
com aptidões sólidas nas diversas áreas do Direito. Os pressupostos de tal formação assentam,
essencialmente, nas necessidades do Mercado e nas vantagens competitivas que exigem por
um lado, conhecimentos e competências sólidas nas diversas áreas científicas do Direito e, por
outro lado, um conhecimento integrado e global de acordo com as diversas saídas
profissionais. O trabalho realizado no terreno revelou uma propensão para concentração nas
seguintes áreas:
1. Direito do Turismo
2. Direito Comercial
3. Direito do Ambiente
4. Direito do Urbanismo
6. Direito do Mar
8. Direito Penal
a) Direito do Turismo
Estas constituem áreas científicas de enorme utilidade para Moçambique que dispõe de
potencialidades turísticas e ainda recursos energéticos naturais (gás, petróleo e electricidade,
etc.), justificando-se o apoio jurídico a empresas nacionais e internacionais no
desenvolvimento de projectos nestes sectores e a exploração dos mesmos. Assim, o curso terá
a designação de “Licenciatura em Direito, com habilitação em Direito do Turismo e em
Direito da Energia e Recursos Naturais”
a) Graduar Juristas habilitados a trabalhar nas áreas científicas (Direito Público, e/ou de
Direito Privado), bem como em todas as profissões jurídicas;
5. REQUISITOS DE ACESSO
Tendo em atenção o perfil profissional e o perfil do graduado que o curso visa alcançar e
olhando para a Legislação em vigor sobre o Ensino Superior, os requisitos de acesso ou
condições prévias que o candidato deverá reunir para a entrada e frequência do curso de
Direito da UP são:
6. PERFIL PROFISSIONAL
Tendo em conta as 2 habilitações que o curso oferece os graduados poderão intervir como
assessores e assegurar a assistência jurídica nos domínios do Direito do Ambiente, Florestas e
Recursos Minerais, gás e petróleo, bem como no domínio do Direito do Turismo.
c) Exercer a advocacia ;
9
c) Administração Pública ;
O perfil do graduado toma como base o perfil profissional visto acima, onde destacamos as
competências que o futuro graduado deverá reunir.
- O saber-conhecer (Conhecimentos)
Em relação ao conteúdo do curso, existem vários desafios que futuramente a formação
jurídica deve ter em conta:
- O saber-fazer (Habilidades)
No domínio do saber fazer o graduado em Direito deve ser capaz de:
Perceber o Direito não somente como uma questão técnica, mas também como uma
questão humana, visando a solução justa dos problemas concretos da vida social. Para
tanto, os curricula privilegia o aprofundamento dos princípios fundamentais do Direito
(em cada disciplina do curso) e do estudo da Filosofia do Direito e da Sociologia
Jurídica;
Ser aplicador de padrões éticos e deontológicos da profissão jurídica, a responder pelo
estudo da Disciplina da Ética e Deontologia;
Trabalhar em equipas multidisciplinares;
Interagir com indivíduos, colectividades e população no geral;
Respeitar valores, culturas e individualidades;
Considerar e respeitar diferenças culturais e pessoais; e
Saber gerir conflitos
8. DURAÇÃO DO CURSO
O curso tem a duração de 4 anos e 6 meses (9 semestres) correnspondentes a 270 créditos, em
conformidade com à Lei n°23/2009, de 29 de Setembro, Lei do Ensino Superior e o art. 14
n°6 do Decreto n°32/2010, de 30 de Agosto, que Cria o Sistema Nacional de Acumulação e
Transferencia de Créditos Académicos (SNATCA). Cada semestre compreenderá a 19
semanas.
12
Major em Direito
N0 DISCIPLINAS COMPONENTE DE
FORMAÇÃO
01 Métodos de Estudo e Investigação em CFG
Direito
02 Sociologia Jurídica CFE
14 Inglês CFG
N0 DISCIPLINAS COMPONENTE DE
FORMAÇÃO
01 Direito do Urbanismo CFE
08 CFE
Governação Local
09 Direito Internacional do Turismo CFE
N0 DISCIPLINAS COMPONENTE DE
FORMAÇÃO
01 Direito Florestas e Fauna Bravia CFE
06 CFE
Direito Mineiro
07 CFE
Direito Sindical
08 Direito dos Contratos do Sector da CFE
Energia & Recursos Naturais
09 CFE
Direito Industrial
10 Estudos de Impacto Ambiental CFE
15
História
do Direito
Moçambic
ano CFE HIST X 4 1.92 2.08 3 3.25 48 52 100
Economia
Política CFE ECON X 4 1.92 2.08 3 3.25 48 52 100
Introdução
ao Direito
I CFE DIR X 6 2.56 3.44 4 5.38 64 86 150
Ciência
Política e
Direito
Constituci
onal I CFE DIR X 6 2.56 3.44 4 5.38 64 86 150
TOTAL 1º SEMESTRE 29 14.08 14.92 22 23.30 352 373 725
17
Técnicas
de
Expressão
em Língua
Portuguesa CFG DIR X 4 1.92 2.08 3 3.25 48 52 100
Saúde
Reprodutiv
a
(HIV/SIDA Tema
) CFG transversal X 1 0.6 0.4 1 0.5 15 10 25
Finanças
Públicas e
Direito
2º SEMESTRE
Direito Fiscal
e Aduaneiro CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 2.25 64 36 100
Direito
Administrati
vo I CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 3.81 64 61 125
Direito Penal
I CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 3.81 64 61 125
Direito
Trabalho I CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 2.25 64 36 100
Prática
Jurídica II CFP DIR X 3 2.19 0.81 3 1.69 48 27 75
TOTAL 1º SEMESTRE 30 17.03 11.97 26 20.9 416 334 750
Inglês
Jurídico CFE DIR X 3 2.4 0.6 3 0.81 48 27 75
Direito Civil CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 2.44 64 61 125
- Parte Geral
II
19
Género Tema
transversa
CFG l X 1 0.9 0.1 1 0.1 15 10 25
Direito
Económico CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Administrati
vo II CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 2.44 64 61 125
2º SEMESTRE
Direito Penal
II CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 2.44 64 61 125
Direito
Trabalho II CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito do
Ambiente CFE DIR X 3 2.4 0.6 3 0.81 48 27 75
TOTAL 2º SEMESTRE 30 18.62 11.38 27 11.92 431 319 750
Empreended Tema
orismo CFG transversal X 1 0.9 0.1 1 0.1 15 10 25
Direito Civil
– Família CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Internacional
do Ambiente CFE DIR X 3 2.4 0.6 3 0.81 48 27 75
Direito
Comercial I CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Processual
Civil I CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 2.44 64 61 125
Direito do
Urbanismo CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
TOTAL 1º SEMESTRE 30 18.1 11.90 27 11.67 431 319 750
Direito
Civil -
Obrigações
II CFE DIR X 5 3.2 1.8 4 1.92 64 61 125
2º SEMESTRE
Direito
Civil –
Sucessões CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Comercial
II CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Processual
Civil II CFE DIR X 5 3.2 1.8 4 1.92 64 61 125
21
Direito
Propriedad
e
Intelectual CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito do
Consumido
r CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Prática
Jurídica III CFP DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
TOTAL 2º SEMESTRE 30 18.56 10.44 27 11.16 432 318 750
Direito Civil
– Reais CFE DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
Direito
Internaciona
l
Económico/
Direito
Integração
Regonal
SADC CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Bancário e
dos Seguros CFE DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
Direito do
Desporto CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito do
Turismo CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
TOTAL 1º SEMESTRE 31 15.06 13.38 27 11.28 431 344 775
2º SEMESTRE
Direito
Agrário CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito CFE DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
Regulação e
Concorrênci
a Direito
dos
Transportes
23
Direito do
Comércio
Internaciona
l CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito do
Entretenime
nto CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
aéreo e
maritimo CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Contencioso
Administrati
vo e Fiscal CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
Governação
Local CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
TOTAL 2º SEMESTRE 29 17.32 16.68 27 10.68 432 293 725
Filosofia do
Direito/
Sistemas
Jurídicos e
Direito
Comparado CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
Direito
Internacional
do Turismo CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
1º SEMESTRE
Direito das
Religiões CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Estágio
Técnico-
Profissional CFE DIR X 8 1.92 6.08 3 9.5 48 152 200
Trabalho de
Culminação
do Curso CFE DIR X 8 1.92 6.08 3 9.5 48 152 200
TOTAL 1º SEMESTRE 30 11.6 18.4 14 24.28 288 462 750
Empreended Tema
orismo CFG transversal X 1 0.9 0.1 1 0.1 15 10 25
Direito Civil
– Família CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Internacional
do Ambiente CFE DIR X 3 2.4 0.6 3 0.81 48 27 75
Direito
Comercial I CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Processual
Civil I CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 2.44 64 61 125
Direito
Florestas e
Fauna Bravia CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
TOTAL 1º SEMESTRE 30 30 18.1 11.90 27 11.67
2º SEMESTRE
Direito Civil
- Obrigações
II CFE DIR X 5 3.2 1.8 4 1.92 64 61 125
Direito Civil
– Sucessões CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Dto
Comercial II CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Dto
Processual
Civil II CFE DIR X 5 3.2 1.8 4 1.92 64 61 125
Direito do CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Mar
26
Direito das
Águas CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Prática
Jurídica III CFP DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
TOTAL 2º SEMESTRE 30 30 18.56 10.44 27 11.16
Direito
Internacional
Económico/
Direito
Integração
Regonal
SADC CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Bancário e
dos Seguros CFE DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
Direito
Mineiro CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito da
Energia I CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
TOTAL 1º SEMESTRE 31 15.06 13.38 27 11.28 431 344 775
Direito
Agrário CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Regulação e
Concorrência
2º SEMESTRE
Direito dos
Transportes CFE DIR X 4 1.92 2.08 3 1.56 48 52 100
Direito do
Comércio
Internacional CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito
Sindical CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
Direito da
Energia II CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
28
Contencioso
Administrati
ve Fiscal CFE DIR X 5 2.6 2.4 4 1.92 64 61 125
Direito dos
Contratos do
Sector
Energético CFE DIR X 4 2.56 1.44 4 1.44 64 36 100
TOTAL 2º SEMESTRE 29 17.32 16.68 27 10.68 432 293 725
Estágio
Técnico-
Profissional CFE DIR X 8 1.92 6.08 3 48 152 200
Trabalho de
Culminação
do Curso CFE DIR X 8 1.92 6.08 3 48 152 200
TOTAL 1º SEMESTRE 30 11.6 18.4 14 288 462 750
30
Direito
Moçambica
no CFE História X 3 48 4
Economia
Política CFE ECON X 3 48 4
Introdução
ao Direito I CFE DIR X 4 64 6
Ciência
Política e
Direito
Constitucio
nal I CFE DIR X 4 64 6
TOTAL 1º SEMESTRE 22 352 29
2º SEMESTRE
Técnicas de
Expressão
em Língua
Portuguesa CFG DIR X 3 48 4
Saúde Tema
Reprodutiva transvers
(HIV/SIDA) CFG al X 1 15 1
Finanças
Públicas e
Direito
Financeiro CFE DIR X 4 64 4
Introdução
ao Direito II CFE DIR X 4 64 6
Ciência
Política e
Direito
Constitucio
nalII CFE DIR X 4 64 6
Direito CFE DIR X 4 64 4
Internaciona
l Público
32
Direitos
Fundamenta
is CFE X 3 48 3
Prática
Jurídica I CFP X 3 48 3
TOTAL 2º SEMESTRE 26 415 31
Direito
Fiscal e
Aduaneiro CFE DIR X 4 64 4
Direito
Administrati
vo I CFE DIR X 4 64 5
Direito
Penal I CFE DIR X 4 64 5
Direito
Trabalho I CFE DIR X 4 64 4
Prática
Jurídica II CFP X 3 48 3
TOTAL 1º SEMESTRE 26 416 30
2º SEMESTRE
Inglês
Jurídico CFE DIR X 3 48 3
Direito
Civil -
Parte
Geral II CFE DIR X 4 64 5
Género Tema
transvers
CFG al X 1 15 1
Direito
Económic
o CFE DIR X 4 64 4
Direito CFE DIR X 4 64 5
Administr
ativo II
33
Direito
Penal II CFE DIR X 4 64 5
Direito
Trabalho
II CFE DIR X 4 64 4
Direito
Ambiente CFE DIR X 3 48 3
TOTAL 2º SEMESTRE 27 431 30
Direito
Civil –
Família CFE DIR X 4 64 4
Direito
Internacion
al do
Ambiente CFE DIR X 3 48 3
Direito
Comercial
I CFE DIR X 4 64 4
Direito
Processual
Civil I CFE DIR X 4 64 5
Direito do
Urbanismo CFE DIR X 4 64 4
TOTAL 1º SEMESTRE 27 431 30
Direito
2º SEMESTRE
Civil -
Obrigações
II CFE DIR X 4 64 5
Direito
Civil –
Sucessões CFE DIR X 4 64 4
34
Direito
Comercial
II CFE DIR X 4 64 4
Direito
Processual
Civil II CFE DIR X 4 64 5
Direito
Propriedad
e
Intelectual CFE DIR X 4 64 4
Direito do
Consumido
r CFE DIR X 4 64 4
Prática
Jurídica III CFP DIR X 3 48 4
TOTAL 2º SEMESTRE 27 432 30
Direito do
Desporto CFE DIR X 4 64 4
Direito do
Turismo CFE DIR X 4 64 5
TOTAL 1º SEMESTRE 27 431 31
Direito
Agrário CFE DIR X 4 64 4
Direito
Regulação e
Concorrênci
a Direito
dos
Transportes CFE X 3 48 4
Direito do
Comércio
2º SEMESTRE
Internaciona
l CFE DIR X 4 64 4
Direito do
Entretenime
nto CFE DIR X 4 64 4
Direito
aéreo e
maritimo CFE DIR X 4 64 4
Contencioso
Administrati
vo e Fiscal CFE DIR X 4 64 5
Governação
Local CFE X 4 64 4
TOTAL 2º SEMESTRE 27 432 29
Direito das
Religiões CFE DIR X 4 64 4
Estágio
Técnico-
Profissional CFE DIR X 3 48 8
Trabalho de
Culminação
do Curso CFE DIR X 3 48 8
TOTAL 1º SEMESTRE 14 288 30
Direito Civil
– Família CFE DIR X 4 64 4
Direito
Internaciona
l do
Ambiente CFE DIR X 4 64 4
Direito
Comercial I CFE DIR X 4 64 4
Direito
Processual
Civil I CFE DIR X 4 64 5
Direito
Florestas e
Fauna
Bravia CFE DIR X 3 48 3
TOTAL 1º SEMESTRE 27 431 30
Direito
Civil -
Obrigações
II CFE DIR X 4 64 5
37
Direito
Civil –
Sucessões CFE DIR X 4 64 4
Dto
Comercial
II CFE DIR X 4 64 4
2º SEMESTRE
Dto
Processual
Civil II CFE DIR X 4 64 5
Direito do
Mar CFE DIR X 4 64 4
Direito das
Águas CFE DIR X 4 64 4
Prática
Jurídica III CFP DIR X 3 48 4
TOTAL 2º SEMESTRE 27 432 30
Direito
Internacion
al
Económico
/
Direito
Integração
Regonal
SADC CFE DIR X 4 64 4
Direito
Bancário e
dos
Seguros CFE DIR X 3 48 4
Direito
Mineiro CFE DIR X 4 64 4
Direito da
Energia I CFE DIR X 4 64 5
TOTAL 1º SEMESTRE 27 431 31
Direito
Agrário CFE DIR X 4 64 4
Direito
Regulação
e
Concorrênc
ia Direito
dos
Transportes CFE X 3 48 4
Direito do
Comércio
2º SEMESTRE
Internacion
al CFE DIR X 4 64 4
Direito
Sindical CFE DIR X 4 64 4
Direito da
Energia II CFE DIR X 4 64 4
Contencios
o
Administra
tive Fiscal CFE DIR X 4 64 5
Direito dos
Contratos
do Sector
Energético CFE DIR X 4 64 4
TOTAL 2º SEMESTRE 27 432 29
39
Direito da
Indústria CFE DIR X 4 64 5
Estudos de
Impacto
Ambiental CFE DIR X 4 64 4
Estágio
Técnico-
Profissiona
l CFE DIR X 3 48 8
Trabalho
de
Culminaçã
o do Curso CFE DIR X 3 48 8
TOTAL 1º SEMESTRE 14 288 30
A avaliação formativa tem uma função reguladora e pretende apoiar, orientar, reforçar,
corrigir e contribuir para aprimorar os conhecimentos adquiridos. O docente da disciplina irá
informando o estudante sobre os seus êxitos e insucessos e indicando acções de melhoria
progressiva. Esta forma de avaliação será particularmente aprofundada nas actividades
práticas, através de trabalhos práticos assim como na realização de actividades de carácter
interactivo, que coloquem os estudantes perante situações com que eles vão futuramente
deparar na sua vida profissional, como sejam as simulações de julgamentos, de negociação e
de celebração de contratos, de procedimentos decisórios de entidades públicas, de elaboração
de pareceres jurídicos, etc.
A avaliação sumativa faz o balanço das várias sequências e etapas de aprendizagem, tendo
como função principal certificar, situar e informar o estudante sobre o seu desempenho em
cada uma das disciplinas do currículo.
A Delegação dispõe ainda de uma sala de informática com cerca de 30 computadores, uma
biblioteca com capacidade para 40 estudantes, a mesma carece de uma restruturação em
termos de alargamento de espaço e adequado apetrachamento de material bibliográfico, sobre
este último aspecto importa realçar que está em curso um processo de compra de livros para o
primeiro ano de licenciatura em Direito.
O curso de Direito terá um total de 60 disciplinas distribuidas em três áreas a saber: Ciência
Jurídica, Ciências Jurídico-Políticas e Ciências Jurídico- Económicas.
A estratégia a adoptar na contratação de docentes deverá previlegiar a contratação de docentes
a tempo inteiro que, se ocuparão da docência de disciplinas que integram uma área do saber e
não de uma única disciplina.
No ano lectivo 2013 o curso inicia com 12 disciplinas ( vêr o plano de estudos), para
leccionação são necessários:
1- Recursos humanos
O corpo docente para satisfação das necessidades imediatas, para a leccionação no ano lectivo
2013 a UP deverá contratar 7 docentes, designadamente:
Dado o facto do corpo docente disponível ser inexperiente e dada a necessidade de conferir
credibilidade e qualidade ao curso de Direito propomos a contratação de docentes séniores de
fora de Inhambane. O ensino das disciplinas no contexto desta parceria deverá ser objecto de
posterior regulamentação no chamado Termos de Referência da actividade do professor. Não
obstante, prevê-se que, além das deslocações do “professor sénior” a Maxixe (pelo menos
duas vezes em cada semestre e com a duração de uma semana cada deslocação), o docente a
tempo inteiro possa estar em permanente contacto com o “professor sénior” para consolidação
de certas questões e para discussào do conteúdo e características da avaliação. Para tanto,
ambos devem poder ter acesso a um laptop com acesso à internet para conversações via
Skype. Em última instância, sendo possível, poderia conceber-se uma sessão de
videoconferência com algum grau de periodicidade.
Para o ano lectivo 2013 propomos a contratação de 2 docentes séniors para os seguintes
blocos:
2- Bibliografia
Conforme referimos anteriormennte, a biblioteca carece de um apetrechamento em material
bibliográfico. No entanto, para a fase inicial de implementação do curso, as necessidades
imediatas em termos de bibliografia já estão asseguradas tendo sido adquiridas as obras que se
indicam abaixo:
2. 1. Metodologia
3- Equipamentos
Para um adequado funcionamento do curso de Direito, numa fase inicial, há necessidade de a
UP comprar materiais de escritório para servirem ao curso conforme o quadro que segue
abaixo:
46
Secretária 1 8,000.00
Prateleira 1 11,500.00
Impressora 1 12,000.00
Fotocopiadora 1
Gabinete
Consumíveis 5.000.00
19. CONCLUSÕES
As características de um curso de Direito exigem uma opção mais conservadora devendo-, no
entanto, adaptar-se às bases e Directrizes Curriculares para os cursos de Graduação da UP as
quas impõem, por exemplo, a necessidade de incluir disciplinas da componente de formação
educacional reduziu os créditos para a componente pratica e ou especifica. Nesse pressuposto,
as 2 habilitações criadas são uma importante inovação no sistema de ensino do Direito no
país.
Embora o período de debate público ou de socialização dos curricula não tivesse sido longo,
foi suficiente para recolher o maior número de contribuições de todos os intervenientes, com
particular enfoque para o sector da Administração da Justiça. Não obstante, recomenda-se o
envio da presente proposta depois da aprovação pela UP para conhecimento da Ordem dos
47
MAJOR
49
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
Até inicios dos anos 2000, o estudo das tecnicas de Tecnicas de Estudo, Investigação
e Expressão Juridicaera negligenciado no país. Era uma situação bastante paradoxal. Em
primeiro lugar, do ponto de vista macro-jurídico, a produção crescente de normas jurídicas -
na sua vertente quantitativa, na ordem jurídica moçambicana e a interpenetração da ordem
jurídica interna e regional ou internacional necessitam do conhecimento e da aplicação dos
métodos do Direito para garantir um entendimento legível do conjunto dessas regras jurídicas.
Em segundo lugar, do ponto de vista micro-jurídico, pode-se verificar que a maior parte dos
estudantes têm carências mais ou menos graves em metodologia do Direito. A disciplina visa
munir os estudantes do domínio dos princípios mais elementares da metodologia jurídica.
3. Pré-requisitos: nenhum
50
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 A pedagogia dos meios de aprender o direito. 30 15
2 Os métodos das ciências sociais aplicadas ao direito 30 15
3 O método do Direito. 20 15
Total 80 45
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Compreender a projecção da sociedade no Direito e o serviço do Direito à sociedade;
b) Compreender as consequências normativas dos comportamentos humanos;
c) Conhecer e valorar os diversos sistemas normativos e de resolução de conflitos
coexistentes na sociedade moçambicana.
2. Objectivos Gerais
a) Prevenir o espírito do estudante contra uma formação desgarrada das realidades
subjacentes ao Direito e contra tecnicismos conceptualistas ;
b) Inscrever na formação jurídica a consciência da permanente interdependência entre o
social e o jurídico, contribuindo para uma compreensão ampla e multidisciplinar do
direito.
3. Pré-requisitos: Nenhum
Total 48 52
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Sociologia Jurídica serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidos e estimulados os trabalhos de campo sob orientação de docentes e outros
profissionais (por exemplo, visitas a estabelecimentos prisionais, instituições de administração
da justiça, escritórios de advogados, sindicatos, Instituto Nacional de Segurança Social,
empresas, ministérios).
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
BOURDIEU, Pierre. “A forca do direito”. Lisboa, Difel, 1989, pp.209-254 (publ. Orig. em
francês: 1986);
CARBONNER, Jean. Sociologia Jurídica. Coimbra, Livraria Almedina, 1972.
DURKHEIM, Émile. A divisão do trabalho social. Lisboa, Editorial Presença, 1977.
EHRLICH, Eugen. Fundamentos da Sociologia do Direito. Brasília, Editora Universidade de
Brasília.1986
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir, 1977.
GIDDES, Anthony. Sociologia. 3ª Edição, 1979.
HABERMAS, Jurgen. Facticidad y validez, Madrid, Trotta. 2001.
HESPANHA, António Manuel, O Caleidoscópio do direito. O direito e a justiça nos dias e
no mundo de hoje. Coimbra, Almedina, 2007.
SANTOS, Boaventura de Sousa e TRINDADE, João Carlos. Conflitos e Transformação
Social, Uma Paisagem de Justiça em Moçambique, Edições Afrontamento, Vol. I e II, 1993.
SOUTO, Cláudio e FALCÃO, Joaquim. Sociologia e Direito. Thomson Leraning
Departamento de Direito
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Conhecer a evolução histórica do Direito moçambicano;
b) Analisar criticamente os processos sociais e políticos que determinam a configuração
de um certo paradigma do direito;
c) Melhor apreender o direito positivo objecto das disciplinas jurídicas normativas.
2. Objectivos Gerais
a) Revelar a origem e as transformações do Direito moçambicano até à actualidade;
b) Complementar a formação do profissional de Direito permitindo-lhe analisar o
presente jurídico com o conhecimento do passado e, assim, melhor perspectivar o
futuro.
3. Pré-requisitos: Nenhum
6. Avaliação
54
7. Bibliografia
CORVO, João de Andrade. Estudos sobre as Províncias Ultramarinas. Academia Real das
Ciências de Lisboa, 1883.
GARRETT, Thomaz de Almeida. Administração Colonial. Porto, Editora o Autor.
SANTOS, Boaventura de Sousa e João Carlos Trindade. Conflito e transformação social:
uma paisagem de justiça em Moçambique. Centro dos Estudos Africanos, 2000.
ULRICH, Ruy Ennes. Ciência e Administração Colonial., Introdução, Coimbra, Imprensa
Universitaria, Volume I. 1908.
VASQUES, Sérgio. Legislação Económica de Moçambique. Almedina, 2004.
Legislação:
a) Constituição da República Popular de Moçambique de 1975;
b) Constituições da República de Moçambique de 1990 e 2004;
c) Lei n º 12/78, de 2 de Dezembro, Lei da Organização Judiciária;
d) Lei n º 4/92, de 6 de Maio, Lei dos Tribunais Comunitários.
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Aplicar os conceitos fundamentais da economia moderna ao nível micro e
macroeconómico;
b) Aplicar os conceitos básicos da economia internacional e respectivos instrumentos e
conhecer as suas organizações e instituições;
c) Conhecer e compreender a história do pensamento económico.
2. Objectivos Gerais
a) Fornecer aos alunos uma visão introdutória dos elemntos distintivos da ciência
económica e de conceitos analíticos básicos ;
b) Desenvolver os principais temas, problemas e conceitos económicos.
3. Pré-requisitos: Nenhum
Total 48 52
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Economia Política serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidos e estimulados os trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
1. Competências
a) Conhecimento básico sobre a terminologia jurídica das noções fundamental de
Direito;
b) Competência sobre o uso correcto dos princípios gerais de Direito;
c) Competências sobre os principais ramos do Direito.
57
2. Objectivos Gerais
a) Adquirir as noções jurídicas fundamentais pressupostas pelas disciplinas dos anos
subsequente do curso;
b) Compreender o Direito como ordem da sociedade, através de análise crítica e
delimitação conceitual dos seus elementos permanentes;
c) Identificar a ordem jurídica, as suas divisões, classificações e fontes;
d) Iniciar-se na metodologia jurídica e na estruturação da sua capacidade judicativa.
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Tratando-se de uma cadeira nuclear, deve-se previlegiar o recurso a casos práticos
relacionados com o dia a dia dos moçambicanos para melhor absorção dos conceitos teóricos,
assim como aulas expositivas complementadas pela interacção entre estudantese realização
de trabalhos em grupo.
6. Avaliação
A avaliação consistirá na elaboração de testes individuais escritos, trabalhos práticos e de
pesquisa sobre temas seleccionados pelos estudantes ou pelo docente, e no fim o exame final
de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
BASTOS, Fernando Loureiro. Ciência Política. Guia de Estudo. Lisboa, AAPDL, 1999.
CANARIS, Claus- Wibelm. Pensamento Sistemático e Conceito de Sistema na Ciência do
Direito. Lisboa, Fundação Calouete Gulbenkian, 1989.
CARVALHO, Geraldes de. Lições de Introdução do Estado do Direito. 1º ano Jurídico de
1975, na Faculdade de Direito da Universidade de Lourenço Marques, 1975.
GOMES, Orlando. Introdução ao Estudo de Direito. 10. edição, Rio de Janeiro, Editora
Forense, 1988.
MACHADO, J. Baptista. Introdução ao Direito e ao Discurso Legitimador. 4. reimpressão,
Coimbra, Livraria Almedina, 1999.
MARQUES, José Dias. Noções Elementares do Direito Cívil. 4. edição, Lisboa, 1970-1986.
MARQUES, José Dias. Introdução ao Estudo do Direito. Editora Danúbio, Lda.
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
60
1. Competências
a) Competências no uso da língua como instrumento de aquisição de novas
aprendizagens para a compreensão e análise da realidade;
b) Domínio do uso correcto da língua tendo em conta as suas componentes e seu
funcionamento.
2. Objectivos Gerais
a) Desenvolver a competência comunicativa em Língua Portuguesa, na oralidade e na
escrita, de forma apropriada a diferentes situações de comunicação, perspectivando
os discursos tendo em vista a integração do sujeito de aprendizagem no seu meio
socioprofissional;
b) Conhecer o funcionamento específico da pluralidade de discursos que os discentes
manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares.
c) Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação, através de uma reflexão
metódica e crítica sobre a estrutura do sistema linguístico, nas componentes
fonológica, morfo-sintáctica, lexical, semântica e pragmática.
61
3. Pré-requisitos: Nenhum
N° de Tema Horas
Tema
Contacto Estudo
1 Textos escritos de organização e pesquisa de dados; 8 6
Tomada de notas
2 Textos orais ou escritos de natureza didáctica ou 6 4
Cientifica
3 Texto Argumentativo 5 4
4 Composição Escrita 4 4
5 Expressão e compreensão oral 6 5
6 Textos Funcionais /administrativos 7 6
7 Reflexão sobre a língua 7 7
Total 48 52
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Do ponto de vista metodológico considera-se que, para atingir os objectivos traçados, para
além das aulas expositivas, o discente tem que praticar a língua portuguesa na oralidade e na
escrita. Deste modo, todas as actividades seleccionadas pelo professor devem partir
essencialmente da prática do sujeito de aprendizagem através da escrita de diversos textos,
diálogos e leituras.
6. Avaliação
A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O tipo de
avaliação corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre:
a) Composição oral e escrita;
b) Expressão oral e escrita.
Assim, são considerados instrumentos de avaliação:
a) Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de contacto e/ ou do
tempo de estudo;
b) Testes escritos (mínimo de dois).
c) A nota de frequência a atribuir no fim do Semestre será a média dos resultados obtidos
em cada um dos objectivos definidos, avaliados nos trabalhos e / ou testes.
7. Bibliografia
CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 14ª ed. Lisboa,
Sá da Costa, 2001.
DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto editora, 2006.
FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramatica de Língua
Portuguesa. Porto, ASA, 1999.
FILHO, d’Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4ª ed. Lisboa, Textos editores.
JUCQUOIS, Gui. Redacção e Composição. Lisboa. Editorial presença, 1998.
LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade. Metodologia Científica.5ª ed., São Paulo,
Atlas, sd.
LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo. Ática, 2002.
MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores, Lisboa,2003.
MATEUS, et. al.. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed.,Lisboa, caminho, 1989
MAVALE, Cecília. Resumo (Apontamentos). Maputo, UP, 1997.
SANTOS, Odete et.al. Outras Palavras.Português. Lisboa, Textos Editora, 1990.
PRONTUÁRIO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. 47ª ed., Lisboa.Editorial
Notícias, 2004.
REI, J., Esteves. Curso de Redacção II - O Texto. Porto editora. 1995.
SAMPAIO, J. & MCLNTYRE, B. Coloquail Portuguise-The complete course for beginners.
2ªed. Landon and New York, 2002.
SERAFINI, Maria Teresa. Como se Faz um Trabalho Escolar. Lisboa, Editorial Presença,
1996.
SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial Presença, 2001.
SOARES, M.A. Como Fazer um Resumo. 2ª edição, Lisboa. Editorial, presença, 2004.
63
1. Competências
a) Domínio de noções básicas sobre Finanças Públicas e Direito Financeiro;
b) Conhecimento sólido sobre a aplicabilidade da teoria financeira e do Orçamento
do Estado em Moçambique;
c) Habilidades desenvolvidas sobre a resolução de problemas sobre finanças
públicas.
2. Objectivos Gerais
a) Fornecer aos estudantes noções elementares sobre Finanças Públicas e Direito
Financeiro;
b) Desenvolver a relação entre Finanças Públicas e Direito Financeiro do ponto de vista
jurídico-económico;
c) Dotar aos estudantes de noções sobre a aplicabilidade da teoria financeira e do
Orçamento do Estado, no caso vertente do moçambicano;
d) Desenvolver habilidades para a resolução de casos práticos.
3. Pré-requisitos: nenhum
64
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Na leccionação desta disciplina o docente deve privilegiar a resolução de casos práticos
espelhando a realidade moçambicana e sempre que possível, as aulas expositivas devem
ser acompanhadas de exemplos práticos da realidade moçambicana.
É indispensável o estudo das Leis moçambicanas sobre a finanças públicas, impostos e
orçamentação, pelo que o seu estudo no curso de Direito é muito importante. Neste
sentido, deve-se promover seminários e debates sobre matérias legisltivas de natureza
financeira pública, analisando suas fragilidades, pontos fortes, e propondo melhorias.
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas
aulas e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
1. Competências
d) Conhecimento básico sobre a terminologia jurídica das noções fundamental de
Direito;
e) Competência sobre o uso correcto dos princípios gerais de Direito;
f) Competências sobre os principais ramos do Direito.
2. Objectivos Gerais
e) Adquirir as noções jurídicas fundamentais pressupostas pelas disciplinas dos anos
subsequente do curso;
f) Compreender o Direito como ordem da sociedade, através de análise crítica e
delimitação conceitual dos seus elementos permanentes;
g) Identificar a ordem jurídica, as suas divisões, classificações e fontes;
h) Iniciar-se na metodologia jurídica e na estruturação da sua capacidade judicativa.
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Tratando-se de uma cadeira nuclear, deve-se previlegiar o recurso a casos práticos
relacionados com o dia a dia dos moçambicanos para melhor absorção dos conceitos teóricos,
assim como aulas expositivas complementadas pela interacção entre estudantese realização
de trabalhos em grupo.
6. Avaliação
7. Bibliografia
MARQUES, José Dias. Noções Elementares do Direito Cívil. 4. edição, Lisboa, 1970-1986.
MARQUES, José Dias. Introdução ao Estudo do Direito. Editora Danúbio, Lda.
MELO FILHO, Àlvaro. Direito, Fundamentos Teóricos e Práticos. Rio de Janeiro. Editora
Forense, 1981.
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Compreender a Ordem Jurídica Internacional, o ambiente em que opera e a medida em
que se distingue da Ordem Interna;
b) Identificar, interpretar e aplicar adequadamente os instrumentos jurídicos
internacionais, assim como enquadrar juridicamente os factos jurídico-políticos
internacionais.
2. Objectivos Gerais
a) Permitir o conhecimento do funcionamento do sistema internacional e da ordem
jurídica correspondente, ou seja, as relações entre os Estados;
b) Conceder aos estudantes as bases de sustentação e de partida para o estudo de diversas
outras disciplinas jurídicas de cariz internacional, quer públicas quer privadas.
3. Pré-requisitos: Nenhum
6 Conflitos Internacionais 16 12
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Internacional Público serão leccionados em aulas
teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras.
Serão promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a
participação em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em
grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
ALBINO, A. Lições de Direito Internacional Público. 4. ed. Coimbra Editora Lda., 1988.
CUNHA. J. Direito Internacional Público; Introdução e Fontes. 5. ed. Coimbra, Almedina,
1991.
DUGGARD, J. International Law: South African Perspective. 2. edition, JUTA, 2000.
DUPUY. R. Direito Internacional. Coimbra, Almedina, 1993.
GOUVEIA, J. Casos práticos de Direito Internacional Público. Lisboa, AAFDL, 1993.
PEREIRA, André G. & QUADROS, Fausto de. Manual de Direito Internacional Público. 3.
ed. Coimbra, Almedina, 1997.
RUSSOMANO, G. Direito Internacional Público. Rio de Janeiro, Forense, 1989.
SERRA, Basto Correia. Direito Internacional Público, Documentos Fundamentais. 2. ed.
Lisboa, 1995.
SFRUNGA, L. Individual Responsibility in International Law. Dordrecht, 1992.
STARKE, J. Introduction to International Law. 9. ed. London, Butterworths, 1994.
71
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Resolver questões de direito concernentes à defesa e protecção dos Direitos
Fundamentais, no Direito Interno e Internacional;
b) Identificar o conjunto dos direitos fundamentais das pessoas físicas e colectivas;
c) Identificar a relação jurídica que existe entre a pessoa jurídica com o Estado no quadro
do gozo dos Direitos Fundamentais;
d) Identificar as causas, formas e dinâmica da violação dos Direitos Fundamentais pelos
agentes do Estado, no exercício das suas funções;
e) Aplicar instrumentos internacionais usados para a supervisão do respeito pelos
Direitos Fundamentais.
2. Objectivos Gerais
a) Desenvolver, nos estudantes, atitudes de cidadania activa e de respeito pela dignidade
da pessoa humana e da pessoa jurídica;
b) Fornecer conhecimento sobre o conjunto dos direitos das pessoas físicas e colectivas,
formalmente consagrados na Constituição da República e em outras fontes de Direito;
c) Fornecer o conhecimento do sujeito, objecto, estrutura e enquadramento legal dos
direitos subjectivos das pessoas para o gozo pleno dos direitos fundamentais de que
sejam titulares em relação ao Estado e à pessoa jurídica;
3. Pré-requisitos: Nenhum
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
MIRANDA, Jorge. Direitos Fundamentais, Introdução Geral. Lisboa, 1999.
_______________ Manual de Direito Constitucional, IV, 3. ed., Coimbra, 2000.
ANDRADE, José Carlos Vieira de. Os Direitos Fundamentais na Constituição Portuguesa de
1976. 2. ed. Coimbra, 2001.
CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 7. ed. Coimbra,
2004.
GOUVEIA, J. B. Manual de Direito Constitucional. Almedina, 1955-2005.
73
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá ser capaz de:
a) Resolver os chamados casos práticos ou hipóteses orientando-se com base em diversas
propostas de resolução e não por um formalismo ou procedimentos rígido;
b) Identificar os factos, o problema jurídico e as conclusões dos acórdãos.
2. Objectivos Gerais
A disciplina de Prática Jurídica I tem por objecto a resolução de exercícios e a análise de
jurisprudência e tem como objectivos:
a) Permitir o estudo de casos concretos nomeadamente, através da análise da
jurisprudência;
b) Permitir o treinamento/prática do estudante através de um método insubstituível na
tradição universitária moçambicana no plano da formação e avaliação do estudante de
Direito: a resolução de hipóteses.
3. Pré-requisitos: Nenhum
Total 48 27
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Prática Jurídica I serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações das conclusões dos acórdãos nas aulas teórico-práticas, a
participação em painéis de discussão de hipóteses práticas e de acórdãos.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
1. Competências
a) Produzir diferentes tipos de discurso apropriados para o nível académico através
da escuta, fala, leitura e escrita;
b) Descrever situações, fenómenos, estados usando uma linguagem correcta;
c) Explicar eventos ou situações de forma oral ou através da escrita.
2. Objectivos Gerais
a) Adquirir conhecimentos básicos para o uso do vocabulário e textos da língua
inglesa;
b) Desenvolver capacidades de escuta, registo de notas ao mesmo tempo que se
escuta ou toma parte numa entrevista ou seminário;
c) Aplicar metodologias e habilidades de comunicação, servindo-se de apresentações
curtas, debates ao longo das aulas.
3. Pré-requisitos: nenhum
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Na leccionação desta disciplina o docente deve privilegiar o uso do método expositivo
acompanhado de exemplos práticos, diálogos, e exercícios de aplicação espelhando a
realidade moçambicana.
6. Avaliação
A avaliação será feita por meio de testes individuais e escritos, trabalhos Práticos e testes
orais.
7. Bibliografia
CUNNINGHAN S. and Moor P. Cutting Edge Pre Intermediate English Course. UK,
Longman, 2003, Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) ,2009.
HAAR MAN, L. Reading Skills Fort the Social Sciences. Oxford, OUP, 1988.
JORDAN, R. R. Academic Writing Course. UK, Longman, 1980.
SOARS L. and S, John The New Headway Pre-Intermediate English Course. Oxford,
University Press, 2000.
VINCE, M. Language Practice First Certificate. UK, Heinemann, 1993.
1. Competências
a) Conhecimento consolidado sobre a terminologia jurídica fundamental do Direito
Civil;
b) Competência sobre o uso correcto dos princípios, institutos e figuras jurídicas que
são comuns à todo o Direito Privado;
c) Competências sobre a consulta no Código Civil.
2. Objectivos Gerais
a) Aprofundar o conhecimento da terminologia jurídica fundamental, dando
continuidade ao ensino ministrado na disciplina de Introdução ao Estudo de
Direito;
b) Dar o conhecimento dos principais conceitos, princípios institutos e figuras
jurídicas que são comuns à todo o Direito Privado, e cujo o conhecimento é
igualmente importante para outros ramos de Direito.
c) Familiarizar aos alunos com o Código Civil em vigor e com outra legislação
civilistica moçambicana.
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Noções Introdutórias sobre Teoria Geral do Direito Civil 5 4
2 Teoria Geral da Norma Jurídica Civil 7 6
3 Princípios Básicos do Direito Civil 7 7
4 Teoria Geral da Relação Jurídica 6 5
5 A Personalidade Jurídica 6 6
A Capacidade Jurídica 5 5
6 As Incapacidades 7 7
7 O domicílio 7 7
8 Ausência 7 7
9 As pessoas colectivas 7 7
10 O objecto da relação jurídica 6 7
Total 64 61
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Tratando-se de uma cadeira nuclear, deve-se prevililegiar o recurso a casos práticos
relacionados com o dia a dia dos moçambicanos para melhor absorção dos conceitos
teóricos, assim como aulas expositivas complementadas pela interacção entre estudantese
realização de trabalhos em grupo.
78
6. Avaliação
A avaliação consistirá na elaboração de testes individuais escritos, trabalhos práticos e de
pesquisa sobre temas seleccionados pelos estudantes ou pelo docente, e no fim o exame
final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
1. Competências
a) Competências sobre o uso de instrumentos jurídicos sobre a fiscalidade em
Moçambique;
b) Domínio sobre a relação entre o Direito Fiscal e os demais ramos de Direito;
c) Domínio da matéria jurídica sobre a liquidação e cobrança dos impostos.
80
2. Objectivos Gerais
a) Fornecer aos estudantes noções elementares sobre as temáticas da Fiscalidade;
b) Compreender as relações entre a fiscalidade e o fenómeno financeiro;
c) Desenvolver a relação entre a gestão e a fiscalidade;
d) Dotar aos estudantes de conhecimentos técnicos para a liquidação e cobrança dos
impostos.
3. Pré-requisitos: nenhum
N° de Tema Horas
Tema
Contacto Estudo
1 Origem histórica da fiscalidade em Moçambique 6 4
2 Introdução ao Direito Fiscal 8 5
3 Fontes das normas fiscais 6 4
4 Interpretação e integração de lacunas das normas fiscais 7 5
5 Aplicação das leis fiscais no tempo e no espaço 6 3
6 Teoria Geral do Imposto 7 3
7 Relação jurídica obrigacional fiscal 8 4
8 Processo administrativo do imposto 6 3
9 Impostos vigentes no sistema tributário moçambicano 10 5
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Na leccionação desta disciplina o docente deve privilegiar a resolução de casos práticos
espelhando a realidade moçambicana e sempre que possível, as aulas expositivas devem ser
acompanhadas de exemplos práticos da realidade moçambicana. É indispensável o estudo das
Leis moçambicanas sobre a fiscalidade, pelo que a sua referência em qualquer tipo de
abordagem é obrigatória. Neste sentido, deve-se promover seminários e debates sobre
matérias legisltivas de natureza fiscal, analisando suas fragilidades, pontos fortes, e propondo
melhorias.
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
FRANCO, António L. Sousa. Finanças do sector público. Introdução aos sub-sectores
institucionais. Lisboa, 1991.
FRANCO, António L. Sousa. Finanças Públicas e Direito Financeiro. 4. edição, Coimbra
1995.
GOMES, Nuno de Sá. Manual De Direito Fiscal. Rei dos Livros, Vol I, 1999.
81
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução: designação da disciplina, noção e objecto 4 5
do DIP
Total 64 36
84
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Conhecer e usar correctamente os fundamentos, os limites e os critérios
legitimadores do Direito Penal na solução de problemas;
b) Identificar as principais questões para uma adequada política criminal;
c) Identificar os modos legítimos de criação, de revelação e de aplicação da lei penal;
d) Definir o facto punível numa perspectiva analítica e valorativa;
2. Objectivos Gerais
a) Fornecer elementos para uma discussão crítica acerca da legitimidade das opções do
sistema penal;
b) Fornecer elementos para a interpretação jurídica das normas que decidem os casos
concretos, dentro de uma lógica subsuntiva e valorativa dos factos.
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Penal I serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
86
7. Bibliografia
BELEZA, Teresa Pizarro. “Direito Penal”. 2. edição, Lisboa, AAFDL, Volume I e II, 1984 e
1985, Reimpressão 2007.
CORREIA, Eduardo. “Direito Criminal”. Coimbra, Almedina, Volume I e II, 1963 e 1965,
Reimpressão de 2007.
FERREIRA, Manuel Cavaleiro de. “Direito Penal Português”. Lisboa, Verbo, Parte Geral I e
II, 1981 e 1982.
GONÇALVES, M. L. Maia. Código Penal Português Anotado, 2. edição, Coimbra,
Almedina, Reimpressão de 1994. 1972.
PRATA, Ana, Catarina Veiga, José Manuel Volalonga. Dicionário Jurídico, Direito Penal
Direito Processual Penal. Coimbra. Almedina. vol. II 2007.
87
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Identificar e elaborar contratos individuais e colectivos de trabalho;
b) Distinguir os contratos de trabalho, em geral, dos contratos com conteúdo ou regime
especial e das figuras afins;
c) Interpretar e aplicar normas laborais, legais e convencionais;
d) Assessorar e orientar processos de negociação colectiva, de composição pacífica de
conflitos laborais;
e) Redigir notas de culpas e figuras a fins típicas dos procedimentos disciplinares no
âmbito do direito de trabalho;
f) Compreender a tramitação do processo laboral e suas especificidades.
2. Objectivos Gerais
a) Apresentar aos estudantes as grandes questões jus laborista que animam a nossa
sociedade, nomeadamente, a questão dos salários e os problemas de natureza humano-
social, política e económica que acarretam.
b) Promover a capacidade do estudante de identificar e solucionar os problemas que a
situação jurídico-laboral suscita na vida das empresas, dos empregadores e dos
trabalhadores.
88
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito do Trabalho I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
CORDEIRO, António Menezes. Manual de Direito do Trabalho. Coimbra, Livraria
Almedina, 1994.
FERNANDES, António Lemos Monteiro. Direito do Trabalho. 13. ed. Coimbra, Livraria
Almedina, 2006.
MARTINEZ, Pedro. Direito do Trabalho. Livraria Almedina, 2008.
XAVIER, Bernardo da Gama Lobo. Curso de Direito do Trabalho. Lisboa, Verbo, 1993.
Legislação Seleccionada:
República de Moçambique, Boletim da República: Constituição da República. 2004
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Fazer uso da oralidade e da escrita como instrumentos de comunicação e de persuasão;
b) Usar a língua portuguesa mais fluentemente respeitando os aspectos gramaticais e
funcionais da língua;
c) Analisar os diferentes textos e discursos jurídicos;
d) Elaborar textos dentro de uma lógica e raciocínio jurídico.
2. Objectivos Gerais
A disciplina de Prática Jurídica II tem por objecto o ensino das técnicas de expressão oral e
escrita e conjuga destreza e conhecimentos linguísticos com literacia e competências
comunicativas. Ela visa:
a) Aperfeiçoar, nos estudantes, as técnicas de expressão indispensáveis para a futura vida
profissional, mais precisamente, técnicas de redacção, de argumentação e princípios de
dicção e oratória;
b) Disponibilizar aos estudantes um treino das quatro destrezas da língua: falar,
compreender o texto falado, escrever e compreender o texto escrito.
3. Pré-requisitos: Nenhum
4. Conteúdos (Plano Temático)
Total 48 27
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Prática Jurídica II serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
a) BARILLI, Renato. Retórica. Lisboa, Editorial Presença, 1985.
b) FIGUEIREDO, Olívia e BIZARRO, Rosa. Da palavra ao texto. Porto, Edições ASA,
1994.
c) JUCQUOIS, Guy. Redacção e composição (trad. port.), Lisboa, Editorial Presença,
1998.
d) MALATO, Maria Luísa e CUNHA, Paulo Ferreira da. Manual de Retórica e Direito,
Lisboa, QuidJuris, 2007.
e) PUIG, Valentín. Generación Y, Ortografia y Logse, 2007.
f) ROSA, Olga de la e Luís Angulo. Recupere lasexposicionesmagistrales a grandes
grupos, in programa para lamejora de la docência universitária, 2004.
g) SPANG, Kurt. Fundamentos da Retórica. Pamplona, Editora Universidade da
Navarra.
h) PERELMEN, Chaim. O império Retórico. Porto, Editora Asa.
i) __________. Tratado de argumentação. A nova Retórica. São Paulo, 1996.
j) WESTON, Anthony. A arte de argumentar. Lisboa, Gradiva, 1996.
91
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Dominar a comunicação jurídica, escrita e oral, na língua inglesa;
b) Debater questões do Direito usando o discurso jurídico em inglês;
c) Consulta a bibliografia jurídica na língua inglesa;
d) Resolver problemas jurídicas no contexto regional (SADC) recorrendo à terminologia
técnica em inglês.
2. Objectivos Gerais
O ensino da disciplina faz-se tendo presente o contexto da integração regional na SADC e
visa:
a) Introduzir o estudante no vocabulário jurídico em língua inglesa usado pelos
profissionais do Direito nomeadamente, na celebração de contratos, redacção de
pareceres ou peças processuais;
b) Disponibilizar aos estudantes um treino das quatro destrezas da língua: falar,
compreender o texto falado, escrever e compreender o texto escrito.
3. Pré-requisitos: Inglês
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Inglês Jurídico serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
NIENABER, C. V. W. AG. English for Law Students. 2. Ed. Nienaber.
RIVILIN, Geoffrey. First Steps in the Law. 2. edição.
1. Competências
a) Conhecimento consolidado sobre a terminologia jurídica fundamental do Direito Civil;
b) Competência sobre o uso correcto dos princípios, institutos e figuras jurídicas que são
comuns à todo o Direito Privado;
c) Competências sobre a consulta no Código Civil.
2. Objectivos Gerais
a) Aprofundar o conhecimento da terminologia jurídica fundamental, dando continuidade
ao ensino ministrado na disciplina de Introdução ao Estudo de Direito;
b) Dar o conhecimento dos principais conceitos, princípios institutos e figuras jurídicas
que são comuns à todo o Direito Privado, e cujo o conhecimento é igualmente
importante para outros ramos de Direito.
c) Familiarizar aos alunos com o Código Civil em vigor e com outra legislação civilistica
moçambicana.
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Tratando-se de uma cadeira nuclear, deve-se prevililegiar o recurso a casos práticos
relacionados com o dia a dia dos moçambicanos para melhor absorção dos conceitos teóricos,
assim como aulas expositivas complementadas pela interacção entre estudantese realização
de trabalhos em grupo.
6. Avaliação
94
7. Bibliografia
ASCENSÃO, José de Oliveira. O Direito, Introdução e Teoria Geral, na prespectiva
Luso-Brasileira. 4. edição, Lisboa, Editorial Verbo, 1987.
__________. O Direito, Introdução e Teoria Geral. 11. Edição, Coimbra, Almedina.
DE ANDRADE, Manuel, A. Domingos. Teoria Geral da Relação jurídica. Coimbra,
Almedina, Vol , 11978.
FERRAZ, Tércio Sampaio Jr. Teoria da Norma Jurídica. 2. edição, Rio de Janeiro,
Forense , 1986.
FERNANDES, Carvalho.Teoria Geral do Direito Civil. Lisboa, AAFDL, Vol 1, 2, 1983.
LIMA, João F. Curso de Direito Civil Brasileiro I (Introdução e parte Geral). 7. edição,
Rio de Janeiro, Forense, 1984.
MARQUES, José Dias. Noções Elementares do Direito Cívil. 4. edição, Lisboa, 1970-
1986.
MENDES, João de C astro. Teoria Geral do Direito Civil., Lisboa, AAFDL, Vol 1, 1978.
PEREIRA, Manuel de Sousa Domingos das Neves. Introdução ao Direito às Obrigações.
Coimbra, Almedina.
PINTO, Carlos A. da Mota. Teoria Geral do Direito Civil. 3ª Ed actualizada, Lisboa,
1994.
PIRES DE LIMA, Fernando Andrade e outros. Código Civil (Não Anotado) de 1966.
PRATA, Ana. Dicionário Jurídico. última Edição, Almedina Coimbra.
VASCONCELOS, Arnaldo. Teoria da Norma Jurídica. Rio de Janeiro, Forense, 1986.
1. Competências
a) Competências sobre o uso dos instrumentos jurídico-económicos do Direito em
Moçambique;
b) Domínio sobre a natureza jurídica, autonomia científica da disciplina de Direito
Económico;
c) Domínio sobre a aplicação dos vários institutos de Direito Económico em vigor no
ordenamento jurídico moçambicano;
d) Domínio sobre a resolução de casos práticos em matéria jurídico-económica.
2. Objectivos Gerais
a) Identificar no seio de um processo de influência recíproca entre o Direito e a
Economia, a problemática de um Direito Económico no que concerne à questão da
sua autonomia, âmbito e objecto;
b) Determinar através de um historial da acção do Estado em matéria económica, os
factores de formação e desenvolvimento do Direito Económico;
c) Averiguar e concluir sobre as diversas formas de revelação das normas jus-
económicas, tendo em conta o carácter eminentemente plural de ordem jurídica em
que as matérias se inserem;
d) Conhecer a importância prática assumida pelas diferentes funções do Estado na
organização do processo económico, tal como definidas na actual CRM;
e) Conhecer e aplicar os vários institutos de Direito Económico em vigor no
ordenamento jurídico moçambicano;
f) Analisar algumas das principais áreas em que o Estado desempenha a sua função
de regulador da economia, tendo em vista evitar que o comportamento dos
respectivos agentes económicos produza efeitos lesivos de interesses socialmente
legítimos e a sua orientação em direcções socialmente desejáveis.
3. Pré-requisitos: nenhum
N° de Tema Horas
Tema
Contacto Estudo
1 As relações entre a Economia e o Direito 9 4
96
5 O plano 9 7
6 O investimento em Moçambique 8 3
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Na leccionação desta disciplina o docente deve privilegiar a resolução de casos práticos
espelhando a realidade moçambicana e sempre que possível, as aulas expositivas devem ser
acompanhadas de exemplos práticos da realidade moçambicana.
É indispensável o estudo das Leis moçambicanas sobre o Direito Económico, pelo que a sua
referência em qualquer tipo de abordagem é obrigatória. Neste sentido, deve-se promover
seminários e debates sobre matérias legisltivas de natureza económica, analisando suas
fragilidades, pontos fortes, e propondo melhorias.
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
CORDEIRO, A. Menezes. “Direito da Economia”.
FERREIRA, Eduardo Paz. Manual de Direito Económico.
LAUBADERE, André de. “Direito Público Económico”. Coimbra, Almedina.
MAZIVE, José Julai. Legislação Económica. Coimbra, I Volume, 1989.
MONCADA, Luís S. Cabral, V. “ Direito Económico”. Coimbra Editora, Limitada, 1988.
MOREIRA V. de. “Economia e Constituição”. Coimbra Editora, Limitada.
PATRÍCIO, J. Simões. “Curso de Direito Económico”. 2. edição, A.A.F.D.L.
VASQUES, Sérgio. “Legislação Económica de Moçambique”.
VAZ, Manuel Afonso de. “Direito Económico: A ordem económica portuguesa”.
Coimbra Editora, Limitada.
97
Departamento de Direito
1. Competências
3. Pré-requisitos: Nenhum.
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 A acção Administrativa: Introdução. Teoria Geral da 20 20
Acção Administrativa.
2 Os meios da Acção Administrativa 15 15
5. Métodos de ensino-aprendizagem
99
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP. Serão realizados
dois (2) testes escritos, um (1) trabalho em grupo, um (1) trabalho individual e observação
directa do desempenho do estudante, olhando para a sua participação na aula, comunicação,
ralacções interpessoais e responsabilidade.
7. Bibliografia
CRETELLA JÚNIOR J. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro, Ed. Forense, 2002.
CRETELLA JÚNIOR J. Direito Administrativo Brasileiro. 2.ª ed., Rio de Janeiro, Forense,
2002.
SOUSA A.F. de. Fundamentos históricos de Direito Administrativo. Lisboa, Ed. Editores,
1995.
AMARAL D.F. do. Curso de direito administrativo. 2. Ed. , Coimbra, Almedina, 1988 –
1996.
100
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Compreender o sistema das sanções criminais;
b) Determinar a medida legal e a medida judicial da pena;
c) Compreender as relações que se estabelecem entre a parte geral e a parte especial
do Direito Penal;
101
2. Objectivos Gerais
a) Fornecer elementos para a interpretação jurídica das normas que aplicam as sanções
criminais enquanto consequências jurídicas do crime;
b) Fornecer elementos para a subsunção dos factos às normas incriminadoras.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
BELEZA, Teresa Pizarro. A tutela penal do património após a revisão do Código Penal,
Lisboa, AAFDL, 1998.
_____________________ “Direito Penal”, Volume II, 2.ª edição, Lisboa, 1985, Reimpressão
2007.
CORREIA, Eduardo. Direito Criminal, Coimbra, Almedina, Volume II, 1965, Reimpressão
de 2007.
DIAS, Augusto Silva. Crimes contra a vida e a integridade física. Lisboa, AAFDL, 2005.
102
DIAS, Jorge Figueiredo. Direito Penal Português, Parte Geral II . Lisboa, 1993;
FERREIRA, Manuel Cavaleiro de. Direito Penal Português, Parte Geral II. Lisboa, Verbo,
1982.
GONÇALVES, M. L. Maia. Código Penal Português Anotado. 2. edição, Coimbra,
Almedina, 1972, Reimpressão de 1994.
PRATA, Ana et alls. Dicionário Jurídico, Direito Penal Direito Processual Penal. Coimbra,
Almedina, vol. II,2007.
VV AA. Colectânea de textos de parte especial do Direito Penal, AAFDL, 2008.
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Identificar e elaborar contratos individuais e colectivos de trabalho;
b) Distinguir os contratos de trabalho, em geral, dos contratos com conteúdo ou regime
especial e das figuras afins;
c) Interpretar e aplicar normas laborais, legais e convencionais;
d) Assessorar e orientar processos de negociação colectiva, de composição pacífica de
conflitos laborais;
e) Redigir notas de culpas e figuras a fins típicas dos procedimentos disciplinares no
âmbito do direito de trabalho;
103
2. Objectivos Gerais
a) Apresentar aos estudantes as grandes questões jus laborista que animam a nossa
sociedade, nomeadamente, a questão dos salários e os problemas de natureza humano-
social, política e económica que acarretam.
b) Promover a capacidade do estudante de identificar e solucionar os problemas que a
situação jurídico-laboral suscita na vida das empresas, dos empregadores e dos
trabalhadores.
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito do Trabalho I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
CORDEIRO, António Menezes. Manual de Direito do Trabalho. Coimbra, Livraria
Almedina, 1994.
FERNANDES, António Lemos Monteiro. Direito do Trabalho. 13. ed. Coimbra, Livraria
Almedina, 2006.
MARTINEZ, Pedro. Direito do Trabalho. Livraria Almedina, 2008.
XAVIER, Bernardo da Gama Lobo. Curso de Direito do Trabalho. Lisboa, Verbo, 1993.
104
Legislação Seleccionada:
República de Moçambique, Boletim da República: Constituição da República. 2004
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP. Serão realizados
dois (2) testes escritos, um (1) trabalho em grupo, um (1) trabalho individual e observação
directa do desempenho do estudante, olhando para a sua participação na aula, comunicação,
ralacções interpessoais e responsabilidade
7. Bibliografia
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 7. ª Edição, Rio de Janeiro, Lúmen Júris,
2004.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes Canotilho. Introdução ao Direito do Ambiente.
Universidade Aberta, 1998.
MACHADO, Paulo Afonso. Direito Ambiental Brasileiro. 12.ª Edição, Malheiros Editores,
2004.
SALOMÃO, Alda. Lei Comentada do Ambiente. Maputo, CFJJ, 2006.
106
SERRA, Carlos /CUNHA, Fernando. Manual de Direito do Ambiente. 2.ª Edição, Maputo,
CFJJ, 2008.
SERRA, Carlos. Colectânea de Legislação do Ambiente. 3.ª Edição, Maputo, CFJJ, 2006.
SERRA/Carlos (Coordenação cientifica). Direito do Ambiente – Contributos para Reflexão.
Maputo, UEM, 2005.
1. Competências
a) Processa informação com base na informática;
b) Utiliza a informática na pesquisa educacional.
2. Objectivos Gerais
a) Estimular o interesse pelos computadores como instrumentos de trabalho, de
investigação e de comunicação fundamental na sociedade de informação;
b) Dominar os conceitos relacionados com a utilização dos computadores e tecnologias
de informação;
c) Adquirir conhecimentos básicos que permitam o domínio das tecnologias de
informação, em particular no âmbito educacional;
d) Familiarizar-se com os métodos de processamento automático da informação.
3. Pré-requisitos: Nenhum
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Noções básicas de Informática e sua evolução 2 4
2 Conceito de memória 2 4
3 Sistema de ficheiros 2 4
107
6. Avaliação
Tratando-se de uma disciplina prática, a avaliação deve ser feita com base em trabalhos e
relatórios realizados ao longo das aulas práticas e seminários pelos estudantes, bem como o
seu empenho nestes trabalhos.
7. Bibliografia
AZUL, A. A: Introdução às Tecnologias de Informação. Vol 1. Porto, Porto Editora, 1998.
COELHO, P. Manual Completo de Internet Explorer. 4. ed. Lisboa, FCA, 1998.
COELHO, P. XML - Nova Línguagem da Web. 2. ed. 1998.
ILTE. Instituto de Linguística Teórica e Computacional – Dicionário de Termos Informáticos.
Lisboa,
Edições Cosmos, 1993.
SOUSA, S. Computadores para Nós Todos. FCA. Editora de Informática, 2000.
108
1. Competências
a) Domínio dos principais instrumentos jurídicos do Direito das Obrigações;
b) Conhecimento sólido sobre o regime jurídico da relação obrigacional;
c) Competências sobre o conveniente e correcto uso dos institutos jurídico obrigacionais.
2. Objectivos Gerais
a) Identificar os principais instrumentos jurídicos do Direito das Obrigações;
b) Identificar os principais institutos do Direito das Obrigações e sua diferença com os
demais ramos de Direito Privado;
c) Proporcionar reflexões sobre aspectos da vida do dia a dia da sociedade relevantes
para o Direito das Obrigações.
5. Métodos de ensino-aprendizagem
109
6. Avaliação
A avaliação consistirá na elaboração de testes individuais escritos, trabalhos práticos e de
pesquisa sobre temas seleccionados pelos estudantes ou pelo docente, e sínteses sobre temas
tratados na aula e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
BASTOS, Jacinto Fernandes Rodrigues. Código Civil Português. Coimbra, Ed. Livraria
Almedina, 1966.
COORDEIRO, António Menezes. Direito das Obrigações. Lisboa, AAFDL, 2°Volume, 1986.
FRANCO, João Melo et MARTINS, António Herlander Antunes. Dicionário de Conceitos e
Princípios Jurídicos. 3. Edição, Coimbra, Ed. Almedina, 1995.
GUIHO, Pierre. Cours de Droit Civil – Les Obligations. 2. Ed. Editora L’hermès, 1983.
JORGE, Fernando Pessoa. Direito das Obrigações. Lisboa, AAFDL, 1975/76.
LEITÃO, Luis Manuel Teles Meneses. Direito das Obrigações. 6. edição, Coimbra,
Ed.Almedina, 2008.
LEITÃO, Luis Manuel Teles Meneses. Garantia das Obrigações. 2. edição, Coimbra,
Ed.Almedina, 2008.
LEITÃO, Luis Manuel Teles Meneses. Cessão de Créditos . Coimbra, Ed.Almedina, 2005.
LEITE DE CAMPUS, Diogo. Lições de Direito de Família e das Sucessões. 2. edição,
Coimbra, Editora Almedina.
PRATA, Ana. Dicionário Jurídico. 4. edição, Editora Almedina, 1955-2005.
SOARES DA VIEGA, Vasco. Direito Bancário. 2. edição, Coimbra, Editora Livraria
Almedina, 1997.
VARELA, Antunes. Das Obrigações em Geral. 5. Edição, Coimbra, Ed. Almedina S.A, Vol
II, 1992.
110
1. Competências
a) Domínio dos direitos da família;
b) Competências sobre a constituição, modificação e extinção da relações jurídico
familiares;
c) Conhecimento sólido sobre a resolução de problemas jurídico familiares.
2. Objectivos Gerais
a) Aprofundar o conhecimento do Direito Civil na componente dos Direitos da Família;
b) Dar o conhecimento dos principais conceitos sobre constituição da família, a relação
entre os membros dela, a extinção dos vínculos que se estabelecem dentra dela e os
possíveis problemas jurídicos no seio da mesma, assim como os respectivos meios de
resolução dos conflitos familiares;
c) Familiarizar os alunos com o Código Civil em vigor na parte espeífica do Direito da
Família e com outra legislação a ela conexa.
3. Pré-requisitos: nenhum
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Noções Gerais sobre o Direito da Família 2 2
2 A evolução da família no direito moçambicano 2 1
3 Caracteristicas especiais do Direito da Família 3 2
4 Fontes das relações jurídicas familiares 3 1
5 O casamento 3 2
6 Formas ou modalidades de casamento 3 2
7 Requisitos para a celebração do casamento 3 2
8 Invalidade e inexistência do consentimento 2 1
9 Casamento putativo 3 2
10 Casamento urgente 2 2
111
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Esta disciplina trata de matérias ligadas a vida do dia a dia dos estudantes e de toda
sociedade, daí que o docente deve estimular a resolução de casos práticos relacionados com a
realidade moçambicana, para além de expor conceitos teóricos acompanhados de exemplos
que espelham o dia a dia dos moçambicanos. Neste contexto é fundamental a motivação dos
estudantes por meio de debates sobre casos vivenciados pelos mesmos, assim como estimular
a pesquisa individual.
6. Avaliação
A avaliação será feita por meio de testes individuais e escritos, trabalhos Práticos, testes orais.
7. Bibliografia
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
DIA
Total 48 27
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
SERRA, Carlos (Jr.) e CUNHA, Fernando. Manual de Direito do Ambiente. Maputo, CJJJ ,
2004.
SILVA, Isabel Marques. O principio do Poluidor pagador. Porto,In « Estudos de Direito do
Ambiente », Colecção Actas. Publicações Universidade Católica, 2003.
SILVA, Vasco Pereira da. Verde Cor do Direito. Lições de Direito do Ambiente. Coimbra,
Almedina, 2001.
Departamento de Direito
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Descrever, delimitar e caracterizar o conteúdo da disciplina no plano teórico
(doutrina, legislação e jurisprudência).
b) Aplicar os conhecimentos e a técnica jurídica no âmbito económico comercial.
c) Exercer consultoria e assessoria jurídica de empresas.
2. Objectivos Gerais
A disciplina visa atribuir ao estudante conhecimentos com base no qual poderá desenvolver as
várias competências no ramo económico e empresarial.
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Comercial I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
116
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito comercial . Lisboa, AAFDL, 1993.
CORDEIRO, António Menezes. Manual de Direito Bancário. Coimbra, Almedina.
CORREIA, Ferrer. Direito Comercial (Títulos de Crédito).
HUBRECHT, Geoges. Droit Commercial, Ed. Sirey 1988.
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Usar correctamente a terminologia jurídico-processual;
b) Conhecer os principais conceitos, princípios, institutos e figuras jurídicas do Direito
Processual Civil e que são comuns aos demais ramos do direito processual;
c) Manejar devidamente o Código de Processo Civil e a demais legislação processual
civil
2. Objectivos Gerais
a) Introduzir os estudantes nos mecanismos próprios da declaração do direito ao caso
concreto pelos tribunais na resolução de conflitos de interesses que ocorrem no direito
privado (comum e comercial);
b) Dar a conhecer aos estudantes os principais conceitos, princípios, institutos e figuras
jurídicas do Direito Processual Civil e que são comuns aos demais ramos do direito
processual.
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Processual Civil I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
CINTRA, António Carlos de Araújo et alls. Teoria Geral do Processo. 23. edição, São Paulo,
Malheiros Editores, 2007.
FREITAS, José Lebre de. Introdução ao Processo Civil. Coimbra Editora, 1996.
_____________________ .Acção Declarativa Comum. Coimbra Editora, 2000.
GOUVEIA, Mariana França. A Causa de Pedir na Acção Declarativa. Almedina, 2004.
LIMA, Viriato Manuel Pinheiro de. Manual de Direito Processual Civil. Macau, CFJJ, 2008.
TIMBANE, Tomás. Lições de Processo Civil I. Escolar Editora. Maputo, 2010.
_________________ .A Revisão do Processo Civil. Maputo, FDUEM, 2007
1. Competências
d) Domínio dos principais instrumentos jurídicos do Direito das Obrigações;
e) Conhecimento sólido sobre o regime jurídico da relação obrigacional;
f) Competências sobre o conveniente e correcto uso dos institutos jurídico obrigacionais.
2. Objectivos Gerais
d) Identificar os principais instrumentos jurídicos do Direito das Obrigações;
e) Identificar os principais institutos do Direito das Obrigações e sua diferença com os
demais ramos de Direito Privado;
f) Proporcionar reflexões sobre aspectos da vida do dia a dia da sociedade relevantes
para o Direito das Obrigações.
N° de Tema Horas
Temas
Contaco Estudo
1 Figuras afins da Transmissão de obrigações 11 10
2 Extinção de obrigações 10 10
3 O não cumprimento das obrigações 11 10
4 As causas de exclusão e limitação da responsabilidade e a cláusula penal 11 9
5 Garantia Geral das obrigações 11 11
6 Garantia Especial das obrigações 11 11
Total 64 61
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Tratando-se de uma cadeira nuclear, deve se prevililegiar o recurso a casos práticos
relacionados com o dia a dia dos moçambicanos para melhor absorção dos conceitos teóricos,
assim como aulas expositivas complementadas pela interacção entre estudantes e realização
de trabalhos em grupo.
6. Meios de Ensino
O uso de manuais, e outras obras e fontes específicas que versam sobre o Direito das
Obrigações, incluindo fontes electrónicas, artigos de imprensa.
7. Avaliação
A avaliação consistirá na elaboração de testes individuais escritos, trabalhos práticos e de
pesquisa sobre temas seleccionados pelos estudantes ou pelo docente, e sínteses sobre temas
tratados na aula e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
120
BASTOS, Jacinto Fernandes Rodrigues. Código Civil Português. Coimbra, Ed. Livraria
Almedina, 1966.
COORDEIRO, António Menezes. Direito das Obrigações. Lisboa, AAFDL, 2°Volume, 1986.
FRANCO, João Melo et MARTINS, António Herlander Antunes. Dicionário de Conceitos e
Princípios Jurídicos. 3. Edição, Coimbra, Ed. Almedina, 1995.
GUIHO, Pierre. Cours de Droit Civil – Les Obligations. 2. Ed. Editora L’hermès, 1983.
JORGE, Fernando Pessoa. Direito das Obrigações. Lisboa, AAFDL, 1975/76.
LEITÃO, Luis Manuel Teles Meneses. Direito das Obrigações. 6. edição, Coimbra,
Ed.Almedina, 2008.
LEITÃO, Luis Manuel Teles Meneses. Garantia das Obrigações. 2. edição, Coimbra,
Ed.Almedina, 2008.
LEITÃO, Luis Manuel Teles Meneses. Cessão de Créditos . Coimbra, Ed.Almedina, 2005.
LEITE DE CAMPUS, Diogo. Lições de Direito de Família e das Sucessões. 2. edição,
Coimbra, Editora Almedina.
PRATA, Ana. Dicionário Jurídico. 4. edição, Editora Almedina, 1955-2005.
SOARES DA VIEGA, Vasco. Direito Bancário. 2. edição, Coimbra, Editora Livraria
Almedina, 1997.
VARELA, Antunes. Das Obrigações em Geral. 5. Edição, Coimbra, Ed. Almedina S.A, Vol
II, 1992.
1. Competências
a) Competências sobre o regime jurídico sucessório;
b) Domínio dos pressupostos legais das relações sucessórias;
c) Competências sobre o aconselhamento e resolução de problemas sucessórios.
121
2. Objectivos Gerais
a) Fornecer aos estudantes conhecimentos sobre o Direito Privado no tocante as relações
juridico sucessórias;
3. Pré-requisitos: nenhum
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Conceito de Sucessão 2 1
2 Espécies de sucessão por morte 3 2
3 Qualificação de herdeiro ou legatário 2 2
4 Deixa de valor ou bem determinado 4 2
5 Sistemas Sucessórios 4 2
6 Caracterização do sistema sucessório no direito 3 2
consuetudinário moçambicano
7 O fenómeno sucessório em geral 3 1
8 Abertura da Sucessão 2 1
9 A vocação sucessória 3 1
10 Capacidade sucessória 3 2
11 Herança Jacente 2 2
12 Aquisição Sucessória 3 2
13 Repúdio da Herança 3 2
14 Petição da herança 3 2
15 Alienação da herança 4 2
16 Administração da Herança 3 2
17 Encargos da Herança e sua Liquidação 4 2
18 A partilha da herança 6 2
19 A Habilitação de Sucessores 6 2
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
O docente desta disciplina deve priorizar a abordagem de matérias de natureza prática ligadas
a vida do dia a dia dos estudantes e de toda sociedade respeitantes ao processo de
constituição ou habilitação de herdeiros até ao processo de partilha respeitando os princípios
básicos da relação sucessória, para além de expor os conceitos teóricos. Por outro lado deve-
se priorizar a apresentação de exemplos práticos do dia a dia ligados a matéria que se estuda
nas aulas. Neste contexto é fundamental a motivação dos estudantes a debates sobre casos
vivenciados pelos mesmos, proporcionar momentos de resolução de casos práticos assim
como estimular a pesquisa individual.
122
6. Avaliação
A avaliação será feita por meio de testes individuais e escritos, trabalhos Práticos e testes
orais.
7. Bibliografia
ASCENSÃO, José de Oliveira. “Direito das Sucessões”. 5. Edição, coimbra editora, 2000.
CAMPOS, Diogo Leite de. “Lição de Direito da Familía e das sucessões”. 2. edição,
coimbra editora, 1997, 3ª reimpressão da edição de 1997, 2005.
COELHO, F.M. Pereira. “Curso de Direito das Sucessões”. Coimbra, 1978.
SACRAMENTO, Luis Filipe e Aires Jose Mota do Amaral. “Direito das Sucessões” 2.
edição, Maputo, livraria universitária da Universidade Eduardo Mondlane.
SOUSA, Rabindranath Capelto de. Lição de Direito das Sucessões 4. Edição, coimbra editora,
2000.
SOUSA, Rabindranath Capelto de, “Lição de Direito das Sucessões” 3. edição renovada,
coimbra editora, 2002.
TELLES, Inocêncio Galvão. “Direito das Sucessões, Noções funtamentais” 4. edição
coimbra editora, 1996.
TELLES, Inocêncio Galvão. “Sucessão legítima e legitimária” coimbra editora, 2004.
________. “Sucessão testamentária”. coimbra editora, 2006.
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Descrever, delimitar e caracterizar o conteúdo da disciplina no plano teórico (doutrina,
legislação e jurisprudência).
b) Aplicar os conhecimentos e a técnica jurídica no âmbito económico comercial.
c) Exercer consultoria e assessoria jurídica de empresas
123
2. Objectivos Gerais
A disciplina visa atribuir ao estudante conhecimentos com base no qual poderá desenvolver as
várias competências no ramo económico e empresarial.
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Comercial II serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito comercial . Lisboa, AAFDL, 1993.
CORDEIRO, António Menezes. Manual de Direito Bancário. Coimbra, Almedina.
CORREIA, Ferrer. Direito Comercial (Títulos de Crédito).
124
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Usar correctamente a terminologia jurídico-processual;
b) Conhecer os actos que se desenvolvem desde a data em que o autor instaura a acção
até à decisão final;
c) Manejar devidamente o Código de Processo Civil e a demais legislação processual
civil
125
2. Objectivos Gerais
a) Introduzir os estudantes nos mecanismos próprios da declaração do direito ao caso
concreto pelos tribunais na resolução de conflitos de interesses que ocorrem no direito
privado (comum e comercial);
b) Dar a conhecer aos estudantes, as diversas fases por que passa a composição de litígios
em primeira instância, até à sentença do tribunal.
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Processual Civil I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
CINTRA, António Carlos de Araújo et alls. Teoria Geral do Processo. 23. edição, São Paulo,
Malheiros Editores, 2007.
FREITAS, José Lebre de. Introdução ao Processo Civil. Coimbra Editora, 1996.
_____________________ .Acção Declarativa Comum. Coimbra Editora, 2000.
126
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
e) Conduzir adequadamente uma consulta com um cliente;
f) Redigir cartas e outros documentos para clientes, advogados e contra-partes;
g) Elaborar contratos e peças processuais;
h) Desempenhar suficientemente os papéis de advogado, procurador e juiz.
i) Conhecer as técnicas do registo em geral;
j) Saber redigir peças de acordo com normas notariais;
2. Objectivos Gerais
127
A disciplina de Prática Jurídica III tem por objecto o ensino das práticas de registo e notariado
e visa:
c) Oferecer aos estudantes a sua primeira oportunidade de trabalhar com clientes (reais
ou fictícios) e de realizar julgamentos e negociações simulados, sob a orientação de
advogados, acompanhando o processo até ao respectivo termo;
d) Complementar as disciplinas quer de Direito Privado quer Público, consolidando estas
matérias;
e) Habilitar o estudante no saber fazer da actividade do jurista, no geral, nomeadamente
na redacção das peças notariais.
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Prática Jurídica II serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo e as
visitas de estudo às instituições da administração da justiça.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
128
a) ARAUJO, António Magro Borges de. Prática Notarial. 2. Edição, Coimbra, Livraria
Almedina, 1993.
b) MATOS, Albino. Temas do Direito Notarial I. Coimbra. Livraria Almedina. 1992.
c) PALMER, Robin et alls. Becoming a Lawyer – Fundamental Skills for Law Students.
Durban, LexisNexis Butterworths, 2003.
d) PALMER, Robin and David McQuoid-Mason. Basic Trial Advocacy Skills.
LexisNexis, Durban, 2000.
e) Noções de Direito Registral (Predial e Comercial) – J.ª Mouteia Guerreiro (2ª edição)
Coimbra Editora 1994.
f) República de Moçambique, Boletim da República. Código do Registo Civil. Imprensa
Nacional de Moçambique, 1990.
g) ________. Imprensa Nacional de Moçambique. 1990.
h) ________. Código do Notariado. 2. edição, 1991.
129
Departamento de Direito
1. Competências
3. Pré-requisitos: Nenhum
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução: designação da disciplina, noção e objecto 4 5
do DIP
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Definir e delimitar o Direito Processual Penal relativamente ao Direito Constitucional;
b) Compreender a função garantística do Processo Penal;
c) Apreciar criticamente o modelo processual penal moçambicano;
d) Compreender o Processo Penal nos seus elementos;
e) Conhecer a marcha do processo penal
2. Objectivos Gerais
a) ntroduzir os estudantes nos mecanismos próprios da declaração do direito ao caso
concreto pelos tribunais em caso de violação de norma penal;
b) Dar a conhecer aos estudantes os principais conceitos, princípios, institutos e figuras
jurídicas específicas do Direito Processual Penal;
c) Dar a conhecer aos estudantes, as diversas fases de um processo-crime.
3. Pré-requisitos: Nenhum
4. Conteúdos (Plano Temático)
b) Objecto do Processo 6 6
c) Actos Processuais 4 2
d) Prova 8 8
e) Medidas de Coacção e de Garantia Patrimonial 8 8
3 Marcha do Processo Penal Comum
a) Notícia do Crime 4 4
b) Fase instrutória do processo 10 10
c) Fase do Julgamento 6 5
Total 64 61
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Processual Penal serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
ANDRÉ, Adélio Pereira. Manual de Processo Penal, Procedimento Instrutório. Lisboa, Livros
Horizonte, Lda., 1983;
BARREIROS, José António. Processo Penal 1. Coimbra, Livraria Almedina, 1981.
BELEZA, Teresa Pizarro. Apontamentos de Direito Processual Penal. AAFDL, vol. I, II e III, 1992,
1993 e 1995.
DIAS, Jorge de Figueiredo. Direito Processual Penal. Reimpressão da 1. edição de 1974, Coimbra,
Coimbra Editora.
FERREIRA, Manuel Cavaleiro de. Curso de Processo Penal. Lisboa, Editora Danúbio, 1986.
GONÇALVES, Manuel Maia. Código de Processo Penal Anotado. 11. edição, Coimbra, Almedina,
1999.
SILVA, Germano Marques da. Curso de Processo Penal, Lisboa, Editorial Verbo, Vol. I, II e III,
2000, 2002 e 2000;
SOUSA, João de Castro. Tramitação do Processo Penal. Coimbra, Coimbra Editora, 1985.
Legislação:
República de Moçambique, Boletim da República. Constituição da República de Moçambique. In:
Boletim da República, 2004 de 22 de Dezembro de 2004).
134
_______. Código de Processo Penal. Aprovado pelo Decreto n.° 19271, de 24 de Janeiro de 1931 e
alterações correspondentes.
_______. Código de Processo Civil. Aprovado pelo Decreto-Lei n.° 44129, de 28 de Dezembro de
1961 e alterações correspondentes.
______. Código Penal. Aprovado pelo Decreto de 16 de Setembro de 1886 e alterações
correspondentes.
Jurisprudência:
Conselho Constitucional. Deliberações e Acórdãos. Maputo, CFJJ-MJ-CC, Colecção de
Jurisprudência 2, 2008).
Tribunal Supremo. Acórdãos do Tribunal Supremo, Jurisdição Criminal 1990-2003. Maputo, Tribunal
Supremo, 2008.
135
Nível: Ano: 4˚
1. Competências
a) Domínio das noções básicas dos Direitos Reais e figuras afins;
b) Conhecimeno sólido sobre o regime jurídico dos Direitos Reais;
c) Conhecimento sólido sobre o enquadramento constitucional dos Direitos Reais;
d) Habilidades desenvolvidas sobre a resolução de problemas em matéria dos Direitos
Reais.
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: nenhum
10 A posse 4 6
Total 48 52
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Na leccionação desta disciplina o docente deve privilegiar a resolução de casos práticos
espelhando a realidade moçambicana e sempre que possível, as aulas expositivas devem ser
acompanhadas de exemplos práticos da realidade moçambicana.
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
ASCENSÃO, J. de Oliveira. Direito Civil-Reais. 5. edição, Coimbra, Coimbra Editora, 1993.
CARVALHO, Orlando de. Direito das Coisas: Do Direito das Coisas em Geral. Coimbra,
1994.
CORDEIRO, A. Meneses. Direitos Reais. Lisboa, 1979.
__________. Direitos Reais. Lisboa, Ed. Lex, 1993.
DUARTE, Rui Pinto. Curso de Direitos Reais. 2. edição, Coimbra, Ed. Almedina, 2000.
FERNANDES, Luis A. Carvalho. Lições de Direitos Reais. 2. edição, Lisboa, Ed. Qui juris,
Lisboa, 1997.
GONÇALVES, Augusto da Penha. Curso de Direitos Reais. 2. edição, Lisboa, SPB Editores
e Livreiros, 1995.
GONZÁLEZ, José Alberto. Direitos Reais e Direito Registal Imobiliário. 3. Edição, Lisboa,
Ed. Quid Juris, 2005.
LIMA, Dr. Pires. Lições de Direitos Reais. Porto, 1945-1946.
MENDES, Isabel Pereira. Direito Real de Habitação Periódica. Coimbra, 1993.
137
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
Esta disciplina tem como objecto o estudo do processo de Integração Regional na SADC,
assente nas questões jurídicas suscitadas pelo processo. Os objectivos gerais da disciplina são:
O estudo dos fundamentos e da constituição da SADC, e
O estudo dos aspectos jurídicos da integração regional na SADC.
3. Pré-requisitos: Nenhum
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução Geral: Constituição e fundamentos da 5 4
SADC
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
139
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP. Serão realizados
dois (2) testes escritos, um (1) trabalho em grupo, um (1) trabalho individual e observação
directa do desempenho do estudante, olhando para a sua participação na aula, comunicação,
ralacções interpessoais e responsabilidade.
7. Bibliografia
1. Competências
d) Domínio do direito bancário e seguros;
e) Competências sobre a legislação bancária e de seguros;
f) Conhecimento sólido sobre a resolução de problemas jurídico-bancários e de seguros.
2. Objectivos Gerais
a) Conhecer o papel do Estado na regulação da actividade bancária;
140
3. Pré-requisitos: nenhum
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Caracterização do Direito Bancário 5 6
2 Autonomia do Direito Bancário 4 4
3 Fontes do Direito Bancário. 5 6
4 Situação jurídica bancária e tipologia de clientela. 5 6
5 Objecto do direito bancário, contratos e garantias bancários 7 8
6 Inforrnações, segredos e responsabilidade civil bancários 7 7
7 Sistema Financeiro Mocambicano 6 5
8 Banco de Moçambique e a supervisão bancária 5 5
9 O Mercado segurador moçambicano e o seu regime jurídico dos 4 5
Seguros.
Total 48 52
4. Métodos de ensino-aprendizagem
Esta disciplina trata de matérias de índole prática, daí que o docente deve estimular a
resolução de casos práticos relacionados com a realidade moçambicana, para além de expor
conceitos teóricos acompanhados de exemplos que espelham as práticas do dia a dia dos
moçambicanos. Neste contexto é fundamental a motivação dos estudantes por meio de
debates sobre temas actuais, assim como estimular a pesquisa individual.
5. Avaliação
A avaliação será feita por meio de testes individuais e escritos, trabalhos Práticos, testes orais.
6. Bibliografia
CORDEIRO, António Menezes. Manuel de Direito Bancário.
CORREIRA, Ferrer. Direito Comercial (Titulos de Credito).
PIRES, José Manuel. Direito Bancário.
FERREIRA, António Pedro. Direito Bancário.
MATCHOCO, Vasco Laquiço. Depósito Bancário.
141
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
Esta disciplina tem como o objecto o estudo da legislação sobre terras, visa o aprofundamento
das regras juridicas relativas a constituição, transmissão e extinção de direitos sobre a terra.
As questões ligadas ao uso e aproveitamento da terra serão igualmente objecto de analise.
Esta disciplina tem como objectivos gerais:
O estudo das Politicas Nacionais de terras e agrária;
O estudo da legislação de terras,
A analise dos aspectos chaves do regime juridico do DUAT.
A compreensão da situação particular das comunidades locais e da mulher como
sujeitos de DUAT.
3. Pré-requisitos: Nenhum
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Politica Nacional de Terras 4 2
2 Quadro legal de acesso e uso da terra 12 9
5 Comunidades locais 10 8
6 Fases de delimitação 8 4
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
143
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP. Serão realizados
dois (2) testes escritos, um (1) trabalho em grupo, um (1) trabalho individual e observação
directa do desempenho do estudante, olhando para a sua participação na aula, comunicação,
ralacções interpessoais e responsabilidade.
7. Bibliografia
AMARAL, Diogo Freitas do. “A utilização do Domínio Público pelos Particulares.” Lisboa,
Coimbra Editora, 1965.
CISTAC, Gilles e CHIZIANE, Eduardo (Coordenação). Aspectos Jurídicos, Econômicos e
Sociais do Uso e Aproveitamento da Terra. UEM, Imprensa Universitária, 2003.
QUADROS, Maria Conceição (Coordenação). Manual do Direito da terra, CFJJ, Maputo,
2004;
ALVES, José Carlos Moreira. As coisas como objecto de direitos subjectivos. in “Direito
Romano, Brasil, Editora Forense, 1978.
LIMA, Pires de e VARELA, Antunes. Código Civil Anotado, Vol. I, 4.a edição (artigo 204:
Coisas imóveis), pág. 194-198, Coimbra Editora, 1987.
VELOSO, Francisco José, GIL, José Afonso e MAURÍCIO, Manoel, Código da Agricultura-
Arrendamento. Lisboa, Livraria Morais Editora, 1964.
SEIA, Jorge Alberto Aragão e CALVÃO, Manuel da Costa. Arrendamento rural”, Lei n
76/77, de 29 de Setembro. 2.a edição, Coimbra, Livraria Medina, 1985.
144
Nível: 1 Ano: 4o
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá conhecer e dominar os instrumentos que
regulam o mercado e as relações comercias
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
Contacto Estudo
1 Instituições e instrumentos jurídicos da Regulação 6 6
145
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
KORAH. An Introductory Guide to EC Competition Law and Practice, Cases and Materials on
E.C.Competition Law, 2007.
MARQUES, Maria Manuel Leitão, at all. Concorrência e Regulação (A Relação entre a Autoridade
da Concorrência e as Autoridades de Regulação Sectorial). COIMBRA, Coimbra Editora, 2005.
SANTOS, António Carlos dos, GONÇALVES, Maria Eduarda, MARQUES, Maria Manuel Leitão.
Direito Económico. 5. ed. Coimbra, 2004.
146
SILVA, João Nuno Calvão da. Mercado e Estado – Serviços Económicos de Interesse Geral.
Coimbra, 2008.
Nível: 1 Ano: 4o
1. Competências
2. Objectivos Gerais
147
3. Pré-requisitos: Nenhum
Contacto Estudo
1 A importância dos transportes na sociedade globalizada 6 6
2 Direito dos Transportes: a) sua relação com outros ramos 4 4
de direito, b) os diferentes grupos normativos que o
integram
3 Transporte e as Organizações Internacionais 8 10
4 O contrato de transporte: aspectos gerais 6 8
5 Transporte Rodoviário 8 8
6 Transporte Ferroviário 8 8
7 Transporte intermodal 8 8
Total 48 52
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito dos Transportes serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
Nível: 1 Ano: 4o
1. Competências
Contacto Estudo
1 Âmbito, autonomia, características do Direito do Comércio 6 2
Internacional
2 Fontes e instituições do Direito do Comércio Internacional 6 4
3 Contratos do comércio internacional: aspectos comuns 8 4
4 Contrato de compra e venda internacional 8 4
5 O contrato de transporte internacional 8 4
6 O contrato de financiamento e meios de pagamento 8 4
7 Contrato de agência internacional 8 6
8 Solução de disputas internacionais de comércio: recurso a 12 8
jurisdição estadual e recurso à arbitragem
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
AMARAL, Júnior, Alberto e outros, Direito do Comércio Internacional, São Paulo, editora Juarez de
Oliveira, 2002.
150
II LEGISLAÇÃO
Convenção das Nações Unidas sobre os contratos e venda internacional de mercadorias, aprovada na
Conferencia de Viena, 11 de Abril de 1980
Convenção de Genebra de 13 de Fevereiro de 1983 sobre representação na venda internacional de
bens.
Lei Modelo de Arbitragem Comercial Internacional, 1985, adoptada pela Comissão das NU para o
direito do Comércio Internacional, UNCITRAL.
Lei 11/99, de 8 de Julho (Arbitragem Comercial Internacional Moçambique)
Regras e Usos Uniformes relativos aos Créditos Documentários Publicação CCI N500
Convenção sobre o transporte Internacional de mercados
Convenção de Roma de 1980 sobre a lei aplicável ás obrigações contratuais:
INTERNET
http://www.cisg.Law.pace.edu
http://www.uncitral.com
http://www.unidroit.org
www.dji.com.br.direito-internacional
www.jus.com.br/doutrina
www.unilex.info (para a actualização de casos & Bibliografia)
www.cisg.Law.pace.edu/cisg/biblio-por.html
www.iccwbo.org.
151
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
Esta disciplina tem como objecto o estudo dos aspectos processuais que comtribuirão para um
cada vez maior aprofundamento das garantias dos particulares, da defesa destes, face as
152
3. Pré-requisitos: Nenhum
N° de Temas Horas
Temas
Contacto Estudo
1 Introdução Geral 4 3
2 As fontes do Direito Processual Administrativo 6 4
Contencioso
3 O recurso contencioso 20 20
4 As acções 12 12
5 Os recursos jurisdicionais 10 10
6 A execução 8 8
7 A arbitragem administrativa 4 4
Total 64 61
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP. Serão realizados
dois (2) testes escritos, um (1) trabalho em grupo, um (1) trabalho individual e observação
directa do desempenho do estudante, olhando para a sua participação na aula, comunicação,
ralacções interpessoais e responsabilidade.
7. Bibliografia
AUBY J-M. e AUBY J-B. Institutions administratives. 7.ª ed., Paris, Ed. Dalloz, 1996.
Citado por “AUBY J-M. e AUBY J-B.“
153
AUBY J.M. e DRAGO R. Traité des recours en matière administrative. Paris, Ed. Litec,
1992. Citado por “AUBY J.M. e DRAGO R.“
BAPTISTA J.J. Dos recursos em processo civil. 6ª. Ed., Ed. SPB Editores, Lda, 2001.
CASTRO (de) A.A. Direito Processual Civil Declaratório. II Volume, Coimbra, Livraria
Almedina, 1982. Citado por “CASTRO (de) A.A., II.“CHAMBULE A., As Garantias dos
Particulares, Imprensa Universitária, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, 2002.
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Comparar os sistemas jurídicos das várias famílias contemporâneas bem como os
institutos jurídicos afins inseridos em sistemas jurídicos diferentes;
b) Compreender o sistema jurídico nacional;
c) Pensar no contexto de uma sociedade global, ultrapassando a auto-suficiência e
isolacionismo jurídicos.
2. Objectivos Gerais
a) Estabelecer, de forma sistemática, as semelhanças e diferenças entre os sistemas
jurídicos, na sua globalidade, recorrendo à macro comparação, e entre institutos
jurídicos próprios de cada sistema jurídico, recorrendo a micro comparação.
b) Fornecer aos estudantes uma ferramenta auxiliar de todas as disciplinas jurídicas, das
disciplinas que têm o direito como objecto e das disciplinas cujo objecto não se
circunscreve a um direito nacional.
3. Pré-requisitos: Nenhum
Total
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Sistemas Jurídicos e Direito Comparado serão leccionados em
aulas teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e
palestras. Serão promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-
práticas, a participação em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos
individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
1. ALMEIDA, Carlos Ferreira. Introdução ao Direito Comparado. 2ª edição, Coimbra,
1994.
2. DAVID, René. Os Grandes Sistemas do Direito Contemporâneo. Martins Fontes, São
Paulo, 1998.
3. GUEDES, Armando Marques. O Estudo de Sistemas Jurídicos Africanos: Estado,
Sociedade, Direito e Poder. Coimbra, Almedina, 2004.
4. LOSANO, Mário. Os Grandes Sistemas Jurídicos. Lisboa, Presença, 1978.
5. MENDES, João Castro. Direito Comparado. Lisboa, 1982/83.
Legislação:
a) República de Moçambique, Boletim da República: Código Civil.
b) República de Moçambique, Boletim da República: Constituição da República de
Moçambique de 2004.
156
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina o aluno deverá se capaz de:
a) Ter capacidade de análise e reflexão crítica sobre a problemática do Direito.
b) Compreender os fundamentos filosóficos do Direito.
c) Compreender que o Direito, antes de ser uma questão técnica, é uma questão
humana, baseada não só na norma, mas também em certos valores e princípios
de solidariedade social.
2. Objectivos Gerais
Permitir aos estudantes reflectir sobre o que seja o direito em si e afastar a redutora visão
legalista, positivista ou normativa do direito.
3. Pré-requisitos: Nenhum
direito.
9 O normativismo - Hans Kelsen
10 O realismo jurídico – Axell Hagerstrom.
11 A teoria egológica – Carlos Cossio
12 A teoria tridimensional do direito: seu quadro
compreensivo - Miguel Reale
13 Validade do direito: vigência, eficácia e fundamento
Total
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Filosofia do Direito serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
ADAMS, David M. Philosophical Problems in the Law. 2ª Ed. Wadsworth Publishing
Company London or Madrid, 1996.
CID, Benito de Castro. Problemas Básicos de Filosofia del Derecho: desarrollo sistemático.
Madrid, Editorial Universitas, 2003.
CUNHA, Paulo Ferreira. Lições Preliminares de Filosofia do Direito. 2a Edição, Almedina,
2002.
LUNO, António-Enrique Pérez. Licciones de Filosofia del Derecho – Pressupostos para
uma Filosofia de la experiência. 3ª Ediccão Mergablum, Madrid, 2002.
MARTINEZ, Soares. Filosofia do Direito. 2ª Edição, Livraria Almedina, 1995.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6ª Ed. Coimbra Tradução Portuguesa, 1984.
Kelsen, Hans. A Justiça e o Direito Natural. 2ª Ed. Coimbra, Tradução Portuguesa, 1979.
Radbruch, Gustav. Filosofia do Direito. 6ª Edição, Coimbra Editora, 1997.
TEIXEIRA, António Braz. Filosofia do Direito. Associação Académica da Faculdade de
Direito de Lisboa, 1987/8.
MINOR
DIREITO DO TURISMO
Departamento de Direito
159
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum.
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
e) Identificar o âmbito, o objecto e as ramificações do direito da propriedade intelectual;
f) Ilustrar o quadro legal e institucional da propriedade intelectual a nível nacional e
internacional;
g) Enumerar os direitos de propriedade industrial tipificados no sistema jurídico
moçambicano;
h) Descrever o regime jurídico dos direitos de autor, marcas e patentes;
i) Identificar os elementos essenciais da concorrência desleal.
2. Objectivos Gerais
O ensino da disciplina faz-se tendo presente o contexto da integração regional na SADC e
visa:
c) Revelar a propriedade intelectual como um instrumento de defesa dos interesses dos
agentes económicos e de agregação de valor à sua produção;
d) Capacitar os discentes para se integrarem na nova conjuntura económica e na era do
conhecimento.
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Inglês Jurídico serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
ABRÃO, Eliane Y. Direitos de autor e direitos conexos. São Paulo: Ed. do Brasil, 2002.
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito Autoral. Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
BARBOSA, Denis Borges. Uma Introdução à Propriedade Intelectual. 2º Edição Revista e
Atualizada. Rio de Janeiro: Ed. Lúmen Júris, 2003.
BARBOSA, Antonio Luiz Figueira. Sobre a propriedade do trabalho intelectual: uma
perspectiva crítica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999.
BARCELLOS, Milton Lucídio Leão. O sistema internacional de patentes. São Paulo, IOB
Thomson, 2004.
BARROS, Alice Monteiro de. As relações de trabalho no espetáculo. São Paulo. LTr, 2003.
BASSO, Maristela. O Direito Internacional da Propriedade Intelectual. Porto Alegre:
Livraria do Advogado Editora, 2000.
GANDELMAN, Heinrich. Guia Básico dos Direitos Autorais. Rio de Janeiro, Ed. Globo,
1982.
GONÇALVES, Luis M. Couto. Manual de Direito industrial. Almedina, 2005.
HAMMES, Bruno Jorge. O direito da propriedade intelectual - subsídios para o ensino. São
Leopoldo: Unisinos, 1996.
LEMOS, Ronaldo. Direito, Tecnologia e Cultura. Rio de Janeiro. Ed. FGV. 1ª Ed. 2005.
MAIA, José Mota. Propriedade Industrial. Coimbra, Almedina, Vol. I, 2003.
OLAVO, Carlos. Propriedade industrial. 2. edição, Coimbra, Almedina, 2005.
163
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Compreender a função preventiva e protectiva das normas de defesa do consumidor ;
b) Manipular devidamente os temas e as teorias ligadas ao direito do consumidor ;
c) Buscar soluções eficazes e justsa aos problemas da práxis ;
d) Lidar com situações novas e imprevistas encarando o direito como garantia e como
meio e não como um fim em si mesmo.
164
2. Objectivos Gerais
a) Proporcionar a análise jurídica e da protecção conferida ao consumidor no direito
moçambicano na Constituição e na lei ordinária e ainda na jurisprudência;
b) Fornecer aos estudantes conhecimentos jurídicos de que pode fazer uso no seu
exercício profissional.
5. Métodos de ensino-aprendizagem
165
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
FILOMENO, José Geraldo Brito. Direito do Consumidor, 5ª edição.
SILVA, João Calvão da. Venda de bens de consumo. Almedina, 2003.
Revista de Direito Mercantil, Industrial, Económico e Financeiro, vol. 108, Malheiros
Editores, 1997.
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
167
7. Bibliografia
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Interpretar e aplicar instrumentos jurídicos específicos do direito do turismo;
b) Resolver problemas jurídicos no âmbito das actividades turísticas.
c) Dominar os diversos regimes jurídicos aplicáveis às actividades turísticas.
2. Objectivos Gerais
Proporcionar ao estudante uma formação qualificada, capacitando-o na área do Direito do
Turismo a fim de atender à demanda do mercado turístico e às necessidades de
desenvolvimento do turismo.
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito do Turismo serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
ARMAS MORALES, Carlos. Justurismo. Lima: universidad Nacional Mayor de San Marcos,
2006.
169
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina os estudantes serão capazes de:
a) Identificar os institutos próprios do direito do entretenimento enquanto ramo de direito
autónomo;
b) Estabelecer a relação entre o direito do entretenimento e outros ramos do Direito:
Direito do consumidor, Direitos de Personalidade, Direitos autorais ou Direito da
propriedade intelectual e das telecomunicações.
2. Objectivos Gerais
a) Fornecer elementos para o estudo objectivo das relações jurídicas advindas demanda
pela cultura, pelo tempo livre e pelo lazer, ou seja, pelo consumo de entretenimento
como condição de uma sadia qualidade de vida;
b) Abordar as questões práticas nas áreas de cultura, audiovisual e música, trazidas pelos
novos meios de comunicação, pelo crescimento da indústria do entretenimento, pelas
tendências da economia baseada na criatividade e pela multiplicação dos espaços de
lazer.
170
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito do Trabalho I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
ABRÃO, Eliane Y. Direitos de autor e direitos conexos. São Paulo: Ed. do Brasil, 2002.
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito Autoral. Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
BELTRÃO, Silvio Romero. Direito da Personalidade. São Paulo: Editora Atlas, 2005.
BITTAR, Carlos Alberto. Os Direitos da Personalidade. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1989.
BRANCO JR., Sérgio Vieira. Direitos Autorais na Internet e o Uso de Obras Alheias. Ed.
Lúmen Júris, 2007.
171
CARBONI, Guilherme C. Direito de autor na multimídia. São Paulo , Quartier Latin, 2003.
CRETON, Laurent (ed.). Le Cinéma à l'Epreuve du Systeme Télévisuel. Paris: CNRS, 2002.
CRIBARI, Isabela (org.); SALINAS, Rodrigo Kopke ... (et al.). Produção Cultural e
Propriedade Intelectual. Recife: Fundação Joaquim Nabuco. Editora Massangana, 2006.
DE MATIA, Fábio Maria. O autor e o editor na obra gráfica: direitos e deveres. São Paulo:
Saraiva, 1975.
FOREST, Claude. Économies contemporaines du cinéma en Europe: L'improbable industrie.
Paris: CNRS Éditions, 2001
GANDELMAN, Heinrich. Guia Básico dos Direitos Autorais. Rio de Janeiro. ed. Globo,
1982.
GODOY, Cláudio Luiz Bueno. A liberdade de imprensa e os direitos de personalidade. São
Paulo. Atlas, 2001.
GRECO, Marco Aurélio e MARTINS, Ives Gandra da Silva (org). Direito e Internet:
relações jurídicas na sociedade informatizada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.
SZTAJNBERG, Deborah. O Show não pode Parar – Direito do Entretenimento no Brasil. 1.
ed. Rio de Janeiro. Editora Espaço Jurídico, 2003.
172
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
g) Interpretar e aplicar os instrumentos que regulam o transporte aéreo e marítimo e a
segurança do mesmo;
h) Compreender a importância do transporte aéreo e marítimo para a economia em geral
e para o turismo em particular;
i) Resolver questões jurídicas resultantes de danos provenientes da navegação aérea e
marítima;
j) Conhecer o quadro legal, interno e internacional, relativo à prestação de serviços de
navegação aérea e marítima.
2. Objectivos Gerais
Dar a conhecer aos estudantes as relações jurídicas vinculadas com a navegação aérea e
marítima e o transporte aéreo e marítimo no campo doméstico e internacional.
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito do Trabalho I serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
Legislação Seleccionada:
República de Moçambique, Boletim da República. Decreto n. 73/2009, de 15 de Dezembro;
__________. Resolução n. 63/2008, de 28 de Novembro.
__________. Resolução n. 43/2008, de 13 de Novembro.
174
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Interpretar e aplicar instrumentos jurídicos internacionais e regionais específicos
do direito do turismo;
b) Resolver problemas jurídicos no âmbito das actividades turísticas no contexto
regional e internacional.
2. Objectivos Gerais
Proporcionar ao estudante uma formação qualificada, capacitando-o na área do Direito
Internacional do Turismo a fim de atender à demanda do mercado internacional e regional do
turismo.
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Internacional do Turismo serão leccionados em aulas
teóricas e teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras.
178
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
ABREU, Paula Santos de. "GATS – O Acordo sobre Serviços da OMC " in Prismas:
Direito, Políticas Públicas e Mundialização, Vol. 2 n.º 2, 2005.
BADARÓ, Rui A. De Lacerda & PORTUGAL, Heloísa H. de Almeida. "O Acordo Geral
de Comércio sobre Serviços e a Solução de Controvérsia no Turismo " in PIMENTEL,
Luiz Otávio, Org. Direito internacional e da integração, Florianópolis. Fundação
Boiteaux / RVDTur - Revista Virtual de Direito do Turismo, n.º 1, 2003.
COSTA, Patrícia Ayub da. "A relação entre o Direito Internacional e o Turismo nas
Organizações Internacionais ". In Artigos do INPRI - Instituto Paranaense de Relações
Internacionais, 2006.
MORENO, Cláudio César Machado. "O Acordo Geral sobre Comércio de Serviço e o
Turismo no âmbito da Organização Mundial do Comércio ". In RVDTur - Revista Virtual
de Direito do Turismo, n.º 6, 2006.
NAKAYAMA, Juliana Kiyosen & SÁVIO, Marcelo. "Acordo geral sobre comércio de
serviços na OMC: considerações ". In Jus Navigandi, n.º 52, 2001.
179
1. Competências
e) Competências sobre a interpretação do fenómino religioso;
f) Dominio sobre a relação entre o Direito e a religião;
g) Domínio sobre a relação entre as diferentes religiões e a relação entre o ser humano e
Deus.
2. Objectivos Gerais
e) Oferecer conhecimentos específicos sobre o fenómeno religioso em geral, numa
perspectiva pluralista;
f) Compreender as relações entre as diferentes religiões;
g) Dotar os estudantes de conhecimentos sólidos sobre o Direito e a religião;
h) Compeender a relação entre o homem e Deus.
3. Pré-requisitos: nenhum
N° de Tema Horas
Tema
Contacto Estudo
1 A religião e a sociedade 8 9
2 A religião e o direito 10 12
3 O direito da religião e as suas fontes 8 10
4 Questões gerais do direito da religião 8 10
5 Questões especiais do direito da religião 6 9
6 Doutrina religiosa 8 10
Total 48 60
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Na leccionação desta disciplina o docente deve privilegiar método expositivo acompanhado
de espaço de debates sobre asuntos que espelham a realidade da religião em Moçambique e
sempre que possível, apresentar exemplos práticos da realidade moçambicana.
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
ADRANI, Maurilio. História das Religiões. Lisboa, Ed.70.
BORGES, Anselmo. Religião: Opressão ou Libertação? Lisboa, Campo das Letras, 2004.
DEBRAY, Régis. Deus, Um Itinerário. Lisboa, Ambar, 2002.
181
Departamento de Direito
1. Competências
183
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum.
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
184
SILVA, Andre, SERRA, Carlos. CHICUE, Jorge. Manual Florestas e Fauna Bravia. CFJJ.
Maputo,
SERRA, Carlos (Jr.) e CUNHA, Fernando. Manual de Direito do Ambiente. CJJJ , Maputo,
2004.
Colectanea de legislação sobre o ambiente, Florestas e fauna bravia. 2002
ROCHA, Mario de Melo. Principio da Avaliação do Impacto Ambiental. Porto, In « Estudos
de Direito do Ambiente ». Publicações Universidade Católica, 2000.
SILVA, Vasco Pereira da. Verde Cor do Direito. Lições de Direito do Ambiente. Almedina,
Coimbra, 2001.
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
186
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
187
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP. A avaliação será
formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades desenvolvidas pelos
estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também serão levados em
190
7. Bibliografia
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
3 Os principios fundamentais 6 8
4 Aspectos politicos das energias renovaveis: a) A 14 8
Politica das Energias Renovaveis, b) a Politica e
Estratégia dos Biocombustiveis,
5 O Quadro Legal basico sobre as Energias Renovaveis 22 8
6 Os regulamentos relativos as energias renovaveis. 12 4
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
XAVIER, Yanko M.A. Direito das Energias Renovaveis. São Paulo - Brasil, 2009.
TRENTINI, Flavia et al. Sustentabilidade : O desafio dos biocombustíveis. Vol. I, USP, São
Paulo, 2010.
SCAFF, Fernando C. et al. Enssaios sobre os Biocombustíveis. Vol.II, USP, São Paulo, 2010.
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Desenvolver um raciocínio crítico sobre o regime jurídico da indústria da
mineração;
b) Resolver problemas específicos sobre o Direito da Indústria e Mineração.
2. Objectivos Gerais
O ensino da disciplina faz-se tendo presente o contexto da integração regional na SADC e
visa:
a) Permitir a compreensão crítica do direito positivo aplicável à indústria da mineração;
b) Revelar a componente de interdisciplinaridade com outros ramos de direito
nomeadamente, administrativo, ambiental, fiscal, comercial.
3. Pré-requisitos: Nenhum
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito mineiro serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
CARRAZZA, Roque Antônio. “Natureza jurídica da ‘compensação financeira pela
exploração de recursos minerais’. Sua manifesta inconstitucionalidade”. in Justitia, São
Paulo, n. 57 (171), 1995.
CAWOOD, F.T.; MINNIT, R.C.A. “Identification and distribution of mineral rents in
Southern Africa”, in The journal of the South African Institute of Mining and Metallurgy.
2002.
BARROSO, L. Abreu. “Propriedade dos recursos minerais e propriedade do solo e subsolo
no ordenamento jurídico brasileiro”. in L. Abreu Barroso, E. Maniglia & A. Gursen de
Miranda, Org.: A Lei Agrária Nova, Curitiba: Juruá, 2006.
DALEFEE, Adriano. “Ilegalidade da compensação financeira pela exploração de recursos
minerais”, Revista Dialéctica de Direito Tributário. São Paulo: Dialéctoca, v. 33, 1998.
195
ENRÍQUEZ, Maria Amélia. Mineração: maldição ou dádiva? São Paulo: Signus Editora,
2008.
FERIANCEK, J. “Minerals & Mining Law”, in FindLaw Professionals: Summaries of Law.
1999
LIMA, Paulo César Ribeiro (org.), Setor mineral: rumo a um novo marco legal – Cadernos
de Altos Estudos n. 08, Brasília: Câmara dos Deputados, 2011.
MARGULIS, Sérgio, “Introdução à economia dos recursos naturais”, in Meio Ambiente –
Aspectos técnicos e econômicos. 2ª ed, São Paulo: IPEA,.
NUNES, P. H. Faria. Mineração, meio ambiente e desenvolvimento sustentável: aspectos
jurídicos e socio-econômicos. CYTED, 2002.
OLIVEIRA, João Ribeiro de. “Compensação financeira pela exploração mineral”. disponível
em www.fcroadvogados.com.br/vector/arquivos/plugdados/.../arq_100.doc
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Identificar o âmbito, o objecto e as ramificações do direito sindical;
b) Ilustrar o quadro legal e institucional do direito sindical;
c) Resolver problemas específicos sobre o Direito Sindical.
2. Objectivos Gerais
Proporcionar aos estudantes o conhecimento referente à organização, constituição e
funcionamento das associações profissionais, dos sindicatos e das suas relações com o Estado.
3. Pré-requisitos: Nenhum
b) Elaboração e requisitos;
c) Âmbito de incidência da normatividade;
d) Execução das condições negociais;
e) Interpretação, revisão, extinção das
convenções e acordos colectivos
Conflitos colectivos de trabalho 16 10
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito Sindical serão leccionados em aulas teóricas e teórico-
práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão promovidas e
estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação em painéis de
discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
Legislação Seleccionada:
República de Moçambique, Boletim da República: Constituição da República. 2004
1. Competências
Ao concluir com sucesso a disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
a) Dominar a matéria relevante para o Direito da Indústria;
b) Resolver problemas jurídicos sobre o Direito da Indústria.
2. Objectivos Gerais
a) Identificar a matéria jurídica relacionada com a actividade industrial;
b) Desenvolver conhecimentos sólidos para acessorar e resolver problemas jurídicos sobre o direito
da indústria.
3. Pré-requisitos: Nenhum
a) Classificação
b) Regulamento da actividade industrial
c) Empresas em regime de zona franca industrial
5 Impacto da liberalização do comércio regional e 10 6
internacional na indústria
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os conteúdos da disciplina de Direito da Indústria serão leccionados em aulas teóricas e
teórico-práticas recorrendo-se aos métodos expositivo, participativo e palestras. Serão
promovidas e estimuladas as apresentações de temas nas aulas teórico-práticas, a participação
em painéis de discussão ou mesas redondas, além dos trabalhos individuais e em grupo.
200
6. Avaliação
A avaliação será formativa, contínua e sistemática abrangendo todas as actividades
desenvolvidas pelos estudantes, incluindo testes escritos e trabalhos de pesquisa. Também
serão levados em consideração a frequência, a participação nas aulas e o envolvimento nas
actividades a serem desenvolvidas no âmbito da disciplina.
7. Bibliografia
ABRÃO, Eliane Y. Direitos de autor e direitos conexos. São Paulo: Ed. do Brasil, 2002.
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito Autoral. Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
BARBOSA, Denis Borges. Uma Introdução à Propriedade Intelectual. 2º Edição Revista e
Atualizada. Rio de Janeiro: Ed. Lúmen Júris, 2003.
BARBOSA, Antonio Luiz Figueira. Sobre a propriedade do trabalho intelectual: uma
perspectiva crítica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999.
BARCELLOS, Milton Lucídio Leão. O sistema internacional de patentes. São Paulo, IOB
Thomson, 2004.
BARROS, Alice Monteiro de. As relações de trabalho no espetáculo. São Paulo. LTr, 2003.
BASSO, Maristela. O Direito Internacional da Propriedade Intelectual. Porto Alegre:
Livraria do Advogado Editora, 2000.
GANDELMAN, Heinrich. Guia Básico dos Direitos Autorais. Rio de Janeiro, Ed. Globo,
1982.
GONÇALVES, Luis M. Couto. Manual de Direito industrial. Almedina, 2005.
HAMMES, Bruno Jorge. O direito da propriedade intelectual - subsídios para o ensino. São
Leopoldo: Unisinos, 1996.
LEMOS, Ronaldo. Direito, Tecnologia e Cultura. Rio de Janeiro. Ed. FGV. 1ª Ed. 2005.
MAIA, José Mota. Propriedade Industrial. Vol. I, Almedina, Coimbra, 2003.
OLAVO, Carlos. Propriedade industrial. 2ª edição, Almedina, Coimbra, 2005.
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
202
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
204
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas
e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
Departamento de Direito
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos: Nenhum
3 A Pré-Avaliação 12 6
4 O Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Elaboração de 18 9
um projecto de EIA.
5 A consulta Pública 10 5
6 A revisão técnica do EIA 8 4
7 O licenciamento Ambiental 8 4
Total 64 36
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação consitirá em testes escritos individuais, trabalhos práticos, participação nas aulas,
relatório de estágio e no fim o exame final de acordo com o Regulamento de avaliação da UP.
7. Bibliografia
SILVA, Vasco Pereira da. Verde Cor do Direito. Lições de Direito do Ambiente. Almedina,
Coimbra, 2001.
SILVA, Andre, SERRA, Carlos. CHICUE, Jorge. Manual Florestas e Fauna Bravia. CFJJ.
Maputo,
TEMAS TRANSVERSAIS
208
1. Contextualização
Em Moçambique as mulheres são as mais infectadas e afectadas pelo Hiv e SIDA. Os dados
estatísticos2 indicam que as mulheres jovens na faixa etária de 15-24anos são três vezes mais
infectadas com 11% do que os homens com 3.7%.
Dados da Ronda de Vigilância Epidemiológica de 2009 divulgados no final do ano 2010,
mostram que taxa de prevalência nacional é de 15%. E em termos de tendência regional, a
região sul do país apresenta 21%, a região centro 18% e a região norte com 9%. Vários
factores podem ser apontados para a vulnerabilidade das mulheres ao HIV, factores de ordem
biológica, cultural, social, económica. Alguns aspectos ligados aos factores acima
mencionados são: as parcerias sexuais concomitantes, o baixo índice de uso de preservativos,
a mobilidade e migração, baixa circuncisão masculina, elevado nível analfabetismo entre as
mulheres, violência sexual, estigma e discriminação as mulheres infectadas, práticas e normas
culturais negativas, como as cerimónias de purificação das viúvas (PitaKufa, Kutchinga) e
outras práticas violadoras dos direitos das mulheres praticadas maioritariamente pelos
homens, representando uma clara situação de violação dos direitos sexuais e reprodutivos da
mulher.
Neste contexto, a Universidade Pedágógica, sendo uma instituição de ensino, não pode estar
alheia a esta problemática, pelo que é necessário promover estudos e reflexão mais profunda
sobre esta realidade, na busca de melhores e adequadas soluções para a melhoria da saúde
reprodutiva da sociedade.
4. Objectivos do curso
a) Capacitar os formandos em matérias sobre direitos Humanos, Sexuais e Reprodutivos
e HIV/SIDA, com vista a melhoria das suas acções no âmbito da promoção dos
direitos humanos;
b) Dotar os formandos de legislação actualizada sobre direitos humanos, Direitos Sexuais
e Reprodutivos e HIV/SIDA;
c) Alargar o entendimento do grupo alvo sobre direitos humanos, Sexuais e Reprodutivos
e HIV/SIDA;
d) Elevar a consciência ética e deontológica dos mesmos.
3. Planos temáticos
Sexualidade e a Saúde Sexual Reprodutiva
Direitos Sexuais e Reprodutivos e Direitos Humanos
Saude sexual reprodutiva e HIV/SIDA
2
Dados estatísticos do INSIDA 2009. Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos, Comportamentos e Informação
sobre o HIV e SIDA em Moçambique
209
4. Bibliografia
BASTOS, 2000- citado por Regina Barbosa. Um Olhar de Género sobre a Epedemia de
SIDA. 2003.
Conselho de Ministros. Plano Estratégico Nacional de Combate ao HIV/SIDA. 2004.
Fórum Mulher. Manual de Abordagem de Género em Saúde Sexual e Reprodutiva.
Maputo, Setembro de 2007.
Fórum Mulher. Compilação de Instrumentos Internacionais e Regionais de Defesa dos
Direitos Humanos das Mulheres. Maputo, Agosto de 2006.
Instituto Nacional de Estatística. Inquérito Nacional sobre Saúde Reprodutiva e
Comportamento Sexual dos Jovens e Adolescentes. INJAD 2001.
INE, MISAU. Impacto Demográfico do HIV/SIDA em Moçambique. 2004.
Ministério da Saúde/ Direcção Nacional de Saúde. Relatório da Revisão das Mortes
Maternas em Moçambique. Maputo, 2000.
Ministério da Saúde : Saúde Reprodutiva. XXVII Conselho Nacional Coordenador de
Saúde. Maio 2002.
Ministério da Saúde/ Direcção Nacional de Saúde. Necessidades para uma Maternidade
Segura. Maputo, 2003.
Ministério da Saúde/ Direcção Nacional de Saúde (2004).PEN ITS/HIV/SIDA Sector de
Saúde. 2004-2008. Maputo, 2004.
Ministério da Saúde/ Direcção Nacional de Saúde. Estratégias do Planeamento Familiar.
2005.
RODOLFO, B. Romão Fet al . Alcançando os Objectivos do Milénio. Maputo, 2005.
UNFPA : Partnering. A New Approach to Sexual and Reproductive Health. 2000.
CRM, 2004.
210
1. Contextualização
O Ministério da Educação e Cultura incluio temas sobre Relações de género, Sexualidade,
Saúde Sexual e Reprodutiva nos curricula do Ensino. Neste sentido, justifica-se que a
Universidade contemple igualmente esses temas, nos seus curricula de formação. Com isso,
pretende-se abrir mais um espaço de debate, de problematização, de reflexão e pesquisa sobre
o Currículo, Género e Sexualidade.
Com esta abordagem pretende-se promover o debate no campo da educação em torno das
desigualdades de gênero, bem como discutir e aprofundar os temas relativos à sexualidade,
especialmente no que diz respeito à construção das identidades sexuais. Trata-se de discutir as
relações de poder que se estabelecem socialmente, a partir de concepções naturalizadas em
torno das masculinidades e feminilidades.
A Universidade, como um espaço social importante de formação, tem um papel primordial a
cumprir, que vai além da mera transmissão de conteúdos.
Cabe a ela ampliar o conhecimento de seu corpo discente, bem como dos demais sujeitos que
por ela transitam (professoras/es, funcionárias/os) Para que a Universidade cumpra a contento
o seu papel é preciso que esteja atenta às situações do quotidiano, ouvindo e reflectindo sobre
as demandas dos alunos e alunas, observando e acolhendo os seus desejos, as inquietações e
frustrações.
2. Objectivos
a) Promover o debate e o aprofundamento das questões de gênero e sexualidade;
b) Estabelecer a relação entre os conceitos de gênero e sexualidade;
c) Estabelecer a relação entre as relações de género e o direito vigente em Moçambique;
3. Plano Temático
Género e HIV/SIDA;
Abuso sexual de menores;
Violência com base no género;
Violência , violação e assédio sexual na escola
Tema VI: Género e Formação profissional
Género e orientação profissional;
Estatuto profissional da mulher em Moçambique
Áreas ou cursos historicamente frequentados pelas mulheres;
Efeitos da formação profissional sobre género e a ilusão igualitarista dos
empregos;
Orientação profissional com base no género;
Cursos profissionais para paridade e igualdade de género.
Neste tema pretende-se abrir uma discussão sobre o status questione das políticas de género
em Moçambique, sua formulação e estratégias de Implementação em sectores chave como a
educação, saúde, justiça, agricultura, emprego. Pretende-se ainda discutir a articulação
existente entre tais políticas e a praxis do ponto de vista de integração do género nos planos
sectoriais, o emponderamento económico das mulheres, a segurança alimentar, a educação, a
redução da mortalidade materna, a eliminação da violência contra as mulheres, a participação
das mulheres na vida pública e nos processos de tomada de decisão, e a protecção dos direitos
das raparigas.
4. Bibliografia
ABRAMOVAY, M. (org.). Escola e violência. Brasília, UNESCO, UCB, 2002.
ABRAMOVAY, M; RUA, M.G. (org.). Violências nas escolas. Brasília, UNESCO,
Instituto Ayrton Senna, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundação Ford,
CONSED, UNDIME, 2002.
DREW, Naomi. A paz também se aprende. São Paulo, Gaia, 1990.
MICHAUD, Y.. A violência. São Paulo, Ática, 2001.
RAYO, J.T.. Educação em direitos humanos – rumo a uma perspectiva global. 2.ed..
Porto Alegre, Artmed, 2004.
SERRANO, G.P.. Educação em valores – como educar para a democracia. 2.ed. Porto
215
Objectivos gerais
- Desenvolver uma atitude epreendedora a ser aplicada na sua condição de jurista acadêmico
ou fora do âmbito acadêmico.
- Saiba como identificar uma oportunidade, planejar a sua execução e iniciar a operação de
um novo empreendimento.
- Compreender o funcionamento e a utilização das principas práticas de gestão de um pequeno
negócio.
- Desenvolver a competência necessária para practicar o seu próprio negócio.
Plano temático
Conhecendo seu perfil empreendedor
Identificando a oportunidade de negócio
Analisando a viabilidade do negócio
Conhecendo um Plano de Negócios
Definindo a empresa
Definindo o negócio
Analisando o mercado
Elaborando o Plano de Marketing
Elaborando o Plano de Operações
Elaborando o Plano Financeiro
Começando o seu próprio negócio
Gestão da empresa familiar
Gestão do relacionamento com o cliente
Gestão das operações de uma pequena empresa
Gestão dos activos na pequena empresa
Avaliando o desempenho de uma pequena empresa
Bibliografia
BARON, Roberto A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo, Thomson
Learning, 2007.
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias
e dinâmicas. São Paulo, Atlas, 2003.
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo,
Pearson Makron Books, 2001.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo,
McGraw-Hill, 1989.
217
DOLABELA, Fernando Celso. O segredo de Luísa. São Paulo, Cultura Editores Associados,
1999.
DORNELAS, José Carlos Assis. Planos de negócio que dão certo. Rio de Janeiro, Elsevier,
2008.
FARAH, Osvaldo Elias. Empreendedorismo estratégico: criacão e gestão de pequenas
empresas. São Paulo, Cengage Learning, 2008.
LONGENECKER, Justin et al. Administração de pequenas empresas. São Paulo, Thomson
Learning, 2007.
MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso. São Paulo, Saraiva,
2004.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil.
São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil.
São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administracão para empreendedores. São Paulo,
Pearson Prentice Hall, 2006.
MIRSHAWKA, Victor; MIRSHAWKA, Victor Jr. Gestão criativa: aprendendo com mais
bem-sucedidos empreendedores do mundo. São Paulo, DVS Editora, 2003.
MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. São Paulo, DVS Editora, 2004.
RAMOS, Fernando Henrique. Empreendedores: histórias de sucesso. São Paulo, Saraiva,
2005.
SALIM, César Simões et al. Administração empreendedora: teoria e prática usando o estudo
de casos. Rio de Janeiro, Elsevier, 2004.
SALIM, César Simões et al. Construindo planos de negócios: passos necessários para
planejar e desenvolver negócios de sucesso. Rio de Janeiro, Campus, 2005.
WEVER, Francisco Brito. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes
nomes. Rio de Janeiro, Campus, 2003.
218
1. Contextualização
Sendo a Universidade Pedagógica (UP) vocacionada á formação de quadros profissionais
multidisciplinares em Moçambique, urge a necessidade de se conceber um programa
transversal em Ética e Deontologia profissional que irá proporcionar ao graduado
conhecimentos em questões de ética e deveres profissionais de modo a que possa realizar a
sua actividade com uma competência assente em valores, tanto morais como profissionais.
A transversalidade deste tema resulta do facto de estarmos a viver uma época em que se
verifica um manifesto desrespeito pelas normas morais pelos princípios profissionais
219
Perante esta situação, o mais sensato não será assistirmos alarmados e com as mãos à cabeça”
ao afundamento moral das nossas instituições, incluindo as escolas, mas sim num esforço
conjugado de todos os docentes da UP, dotá-los de capacidades alternativas que lhes possam
permitir encontrar respostas novas e adequadas aos desafios presentes.
2. Objectivos
O estudante deve ser capaz de:
a) Discernir sobre os conceitos “moral” e “ética”;
b) Abordar a especificidade dos dilemas ético-morais e profissionais da
c) actualidade;
d) Discernir sobre os deveres e as virtudes básicas profissionais;
e) Compreender o fenómeno da corrupção em suas causa, manifestações e
f) custos;
g) Relacionar e interpretar a Reforma do Sector Publico em Moçambique com
h) os conhecimentos em “Ética e Deontologia Profissional;
i) Compreender a veemência, a pertinência e a urgência com que os problemas
j) ético- morais se colocam à actividade jurídica.
3. Plano Temático
I. Moral e Ética
4. Divisões da ética
- Meta ética;
- Ética normativa;
- Ética Aplicada.
Aspectos gerais
01. Os conceitos de deontologia, profissão e deontologia profissional;
02. Classes profissionais;
03. Código de ética profissional;
04. Conduta pessoal e sucesso;
05. Valor geral e valor social da profissão;
06. Responsabilidade e projecção profissional;
07. Obstáculos à fama profissional e postura ética na defesa do direito de
imagem;
08. Especialização, cultura e ambiência social contemporânea.
04. Impacto.
4. Bibliografia
ARAÚJO, Ulisses F.. Temas Transversais e estratégias de projectos. São Paulo, Editora
Moderna, 2004
ARCHER, Luís. Bioética. 1ª ed.. S. Paulo, Editorial Verbo, 1996
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco.
BAPTISTA I.. Ética e Educação – estatuto ético da relação educativa. Porto, Universidade
Portucalense, 1998.
BINDÉ, Jérôme (Direcção). Para onde vão os valores? (Debates do Século XXI). Lisboa,
Instituto Piaget, 2004.
BORGES, M. De L. Et al. Ética. Rio de Janeiro, DP & A, Editora Ltda., 2003.
CASTIANO, José P.. Educar para quê? As transformações no sistema da educação em
Moçambique. Maputo, Imprensa Universitária (UEM), 2005.
CORTINA, A. E MARTINEZ, E.. Ética. S. Paulo, Edições Loyola, 2005.
CUNHA, Pedro D’Orey da. Ética e educação. Lisboa, Universidade Católica Editora, 1996.
DALBOSCO, Cláudio Almir. Pedagogia filosófica: cercanias de um diálogo. São Paulo, Pia
Sociedade Filhas de São Paulo, 2007.
TUGENDHAD, Ernest. Lições sobre Ética. 7ªed.. Petrópolis – Rio de Janeiro -, Editora
Vozes, 2007.
SOUSA, Francisco das Chagas de. Ética e deontologia. Itajai – Brasil, Ed. Da UFSC, 2002.
DURKHEIM, Émile. A educação moral. Petrópolis – Brasil, Editora Vozes, 2008.
KANT, Immanuel. Metafísica dos Costumes Fundamentação da metafísica dos costumes,
edições 70, Lisboa, 2004.