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Introdução
O desenvolvimento infantil está totalmente conectado ao ambiente em que esse ser está
inserido e aos estímulos que recebe para que possa progredir cognitivamente.
O adulto é um instrumento fundamental para que este pequeno ser se desenvolva. Esse
adulto já é dotado de alguns conhecimento e se torna o exemplo para o bebê que acabou
de nascer. Desta forma, os membros da família são os primeiros transmissores de
conhecimento.
A psicopedagoga deve investigar não só a criança, realizar uma anamnese com a família
e também avaliar os métodos utilizados em sala de aula.
1
Rego, VYGOTSKY Uma perspectiva histórico-cultural da educação, 1995, p. 58
Vygotsky denominou a zona de desenvolvimento proximal como a etapa que a criança
não atingiu a maturidade para exercer uma função de forma independente, mas se tiver
apoio a executa atingindo os objetivos.
A distância entre aquilo que ela é capaz de fazer de forma autônoma (nível de desenvolvimento real) e
aquilo que ela realiza em colaboração com os outros elementos de seu grupo social (nível de
desenvolvimento potencial) caracteriza aquilo que Vygotsky chamou de "zona de desenvolvimento
potencial ou proximal". Neste sentido, o desenvolvimento da criança é visto de forma prospectiva pois a
"zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, que estão em
processo de maturação, funções que amadurecerão.2
(Rego, 1995, p.73 e 74)
O caso apresentado, são de alunos do primeiro ano do ensino fundamental, sabemos que
a alfabetização é um processo longo e que é necessário muita afetividade para que as
crianças prosperem.
Crianças que deixaram a educação infantil a pouco tempo, onde o saber é adquirido por
meio de atividades lúdicas, devem passar por uma adaptação onde a etapa anterior não
deve ser esquecida totalmente.
Lembrando que essas crianças não são diagnosticadas com distúrbios e sim com
dificuldade de aprendizagem.
A criança utilizará a experiência adquirida em sua vida, através de exemplos diários para
concluir a atividade. No fim da experiência restará um sentimento de capacidade e
independência que irá contribuir impulsionando este ser em busca de novos
conhecimentos.
2
Rego, VYGOTSKY Uma perspectiva histórico-cultural da educação, 1995, p. 73 e 74.