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AUXILIAR VETERINÁRIO.
Rodrigo e Gabriel.
São Paulo
Dermatofitose
São Paulo
2019
Nas pessoas, o fungo causa sintomas semelhantes, mas as lesões costumam ser avermelhadas e são
mais comumente encontradas nos braços.
O tratamento tem uma duração de, em média, dois meses. São receitados pelo médico veterinário
alguns fungicidas, mas na maioria das vezes são usados o cetocanazol, itraconazol e miconazol, que
podem ser por via tópica – por meio de banhos com sais – ou oral – este último para casos mais
graves. São usados também antibióticos e anti-inflamatórios.
Quando mais de um cão vive no local, o cachorro que estiver doente deve ser isolado dos outros,
pois como já mencionado anteriormente, a doença é facilmente transmitida por contato com animais
doentes. Existe um tratamento que ainda não é muito usado, chamado de ozonioterapia que consiste
em um processo em que é administrado gás de ozônio no corpo para tratar alguns problemas de
saúde. O ozônio é um gás composto por 3 átomos de oxigênio e que pode ser usado para tratar
feridas, diabetes, infecções, problemas respiratórios e inflamatórios e câncer.
O objetivo do trabalho é estudar a doença a fundo, e compreender melhor seus sintomas, e como
melhor trata-los.
Sintomas.
As lesões características desta doença são resultado de uma reação inflamatória da pele ao fungo. Os
dermatófitos invadem a haste do pêlo, destruindo-a, e alteram a queratinização normal.
A doença tem como sintoma mais marcante as lesões na pele, as áreas mais afetadas são as
extremidades, como: Cabeça, orelhas, patas, e cauda, podendo afetar outras áreas do corpo.
Normalmente, se apresentam em forma circular e têm bordas espessas que formam as crostas.
Nessa região das feridas, os pelos ficam mais fracos, caem com frequência ou ficam espessos e
quebradiços. É bastante comum que cães com infecções mais intensas desse tipo tenham muita
coceira e dores no local. Caso não seja combatida normalmente pelo organismo, pode ser difícil de
tratar, pois o fungo sobrevive na pele do animal por muitos anos.
Nas pessoas, o fungo causa sintomas semelhantes, mas as lesões costumam ser avermelhadas e são
mais comumente encontradas nos braços.
Diagnóstico.
O diagnóstico da dermatofitose em pequenos animais(cães e gatos) pode ser feito de algumas
maneiras diferentes. Não se recomenda, entretanto, a utilização delas em separado, já estudos
sugerem que nenhuma delas é perfeita. A recomendação é utilizar as três juntas para evitar falsos
positivos ou falsos negativos, o que pode fazer com que pacientes doentes deixem de ser tratados ou
pacientes saudáveis sofram efeitos colaterais de medicamentos.
Lâmpada de Wood
A lâmpada de Wood, de acordo com estudos, possui uma taxa e sensibilidade de apenas 41%. Isso
quer dizer que mesmo que haja a infecção pelo fungo, o exame pode não captá-lo, resultando em um
falso negativo. Entretanto, por ser um exame simples e rápido, ele pode ser usado para verificar a
hipótese da doença, já que os falsos positivos são raros e, se este exame resulta em resultado
positivo, é provável que a doença esteja instalada.
Para a realização deste exame o animal é exposto, no escuro, à luz negra. Caso haja infecção, o pelo
da região infectada deve se mostrar verde fluorescente.
Microscopia direta
A microscopia direta é consideravelmente mais sensível do que a lâmpada de wood, mas ainda é
considerada apenas razoável. Estudos divergem na sensibilidade deste exame, variando de 64% a
mais de 80% de confiança.
Uma amostra do pelo da área afetada é retirada para análise no microscópio em busca do fungo.
Cultura fúngica
A cultura fúngica é considerada o mais preciso exame para identificação da dermatofitose e inclusive
é o exame utilizado quando existe suspeita da doença em humanos. É realizada raspagem dos pelos
da área afetada, que são colocados condições ideais para sua reprodução. Assim é possível que o
fungo se multiplique em laboratório, permitindo uma análise mais precisa e fácil.
Tratamento.
O tratamento clínico da dermatofitose consiste geralmente numa combinação de terapia sistémica e
tópica. Existem casos bastante ligeiros de dermatofitose sem complicações, os quais costumam
resolver-se de forma espontânea no espaço de meses. Porém, na maioria dos casos, e devido ao seu
potencial zoonótico e para evitar complicações, recomenda-se o tratamento:
Tratamento tópico
De um modo geral, é necessário associar a terapia tópica com a terapia sistémica. Os tratamentos
tópicos mais recomendados são o enilconazol, o sulfureto de enxofre e um champô de miconazol.
Enilconazol:Deverá ser utilizado a 0,2% e é necessário evitar o lambido, devido ao facto de o seu uso
nos gatos não se encontrar registado, e de ser hepatotóxico.
Sulfureto de enxofre:Trata-se de um produto com uso registado para gatos, ainda que a sua aplicação
se possa revelar complicada devido ao seu odor desagradável, tanto para o gato como para o seu
dono.
Champô de miconazol: Existem vários champôs que combinam clorexidina com miconazol, utilizáveis
nos gatos que toleram o uso frequente (entre 2 a 3 banhos semanais).
Tratamento sistémico
A terapia sistémica para a dermatofitose ataca os esporos no folículo do pêlo.
Terbinafina:Poderá ser útil em casos que sejam refratários ao tratamento. A dose é entre 10 e 30
mg/kg/24h.
Para evitar a propagação da dermatofitose, poderá ser útil aspirar os pêlos e efetuar a desinfeção,
com lixívia, dos objetos de higiene, de alimentação, dos brinquedos, etc.
O controlo do meio envolvente em recintos de criação e refúgios de gatos poderá revelar-se uma
tarefa bastante complicada, constituindo um autêntico desafio.
Ocasionalmente, poderá ser necessário desinfetar tapetes, toalhas, cobertores e outros objetos do
lar, bem como os estofos do automóvel.
Prevenção.
É importante prevenir a doença por meio de vacina, responsável por deixar o organismo do pet mais
forte, combatendo mais facilmente à infecção do fungo. É essencial, também, que o pelo do cão seja
higienizado e seco.
Existem shampoos antissépticos e antifúngicos feitos para tipos de doenças como a dermatofitose
( doenças de pele) que tem efeitos rapidos e são faceis de se aplicar no animal.
Conclusão.
Foi concluído que a dermatofitose é uma doença com sintomas que marcam muito o corpo do
animal na doença e depois dela, e que coçam e doem muito dependendo do nivel que a doença
chegou.
Sabendo que a dermatofitose é uma doença de pele ,o tratamento dela como todas as outras
doenças de pele, demora muito para ter efeito e muito mais para cura-la totalmente, e mesmo assim
deixa muitas sequelas na pele e nos pelos do animal; sendo uma zoonose, ou seja, uma doença que
passa de animal para o homem e do homem para o animal, faz com que o tratamento do animal seja
feito em um espaço extremamente pequeno, tambem dando muito trabalho aos proprietários
porque é preciso ter uma rotina de limpeza muito severa no local onde o animal fica, dorme, bebe
agua, come a comida, etc.
A doença tem uma prevenção super simples, é preciso que o proprietário esteja sempre com a
vacinação em dia para que o animal consiga se proteger dos fungos causadores da doença, e para
que o animal nunca fique com a imunidade baixa, pois assim o animal pode contrair qualquer doença
e entre essas ,a dermatofitose.
Referencias bibliográficas.
AUGUSTO, GEORGE- Dermatofitose canina- 04/06/14-
https://www.portaldodog.com.br/cachorros/saude/dermatofitose-canina/- Acesso ao link:
01/02/2019.
T. MATHIAS, FRANCIELLE- O que é Dermatofitose (tinea corporis, pedis), tratamentos e mais-
29/06/2017- https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-dermatofitose-tinea-corporis-pedis-
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