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PROJETA CURSOS Tatuapé

AUXILIAR VETERINÁRIO.
Rodrigo e Gabriel.
São Paulo

Dermatofitose
São Paulo
2019

Escola profissionalizante Projeta


Rodrigo e Gabriel.

Trabalho de conclusão do curso Auxiliar de veterinária

Na escola Projeta , esse trabalho tem como objetivo

Mostrar tudo sobre a dermatofitose em regiões urbanas

Nome da Orientadora : Emiliana


Introdução.
A Dermatofitose é uma zoonose, ou seja, pode passar dos animais para o Homem. É uma doença
endémica em todo o mundo e a infecção pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum nos
jovens, assim como pacientes imunossuprimidos ou debilitados.

Sendo as dermatofitoses zoonoses de fácil disseminação, constituem desta forma um problema de


Saúde Pública em que todos os esforços deverão estar centrados nas medidas de prevenção de sua
difusão, não só de animal para animal, como deste para o Homem. É causada por fungos ou
cogumelos chamados dermatófitos, dentre eles estão o trichophyton mentagrophytes, microsporum
gypseum e microsporum canis, sendo este último o mais comum entre eles. Estes fungos alimentam-
se de queratina e se localizam na pele, no pelo e nas unhas. Essas escamas podem causar infecção
por até 15 dias quando em um meio ambiente a 26ºC. Sendo assim, as fontes de infecção podem ser,
consequentemente, o homem, determinados animais (cão, gato, porco, gado, aves, peixes etc) e o
solo. Existem mais de 40 espécies de fungos que podem causar doenças e, dentre estas, 30 podem
afetar o ser humano e causar infecções em diferentes partes do corpo. Estas infecções são mais
comuns em países de clima quente e úmido, sendo que os de clima tropical e subtropical são os mais
afetados. Porém, a dermatofitose é uma doença universal e muito frequente.
A doença tem como sintoma mais marcante as lesões na pele, mais frequentemente presentes na
face e nas patas dianteiras. Normalmente, se apresentam em forma circular e têm bordas espessas
que formam as crostas. Nessa região das feridas, os pelos ficam mais fracos, caem com frequência ou
ficam espessos e quebradiços. É bastante comum que cães com infecções mais intensas desse tipo
tenham muita coceira e dores no local. Caso não seja combatida normalmente pelo organismo, pode
ser difícil de tratar, pois o fungo sobrevive na pele do animal por muitos anos.

Nas pessoas, o fungo causa sintomas semelhantes, mas as lesões costumam ser avermelhadas e são
mais comumente encontradas nos braços.

O tratamento tem uma duração de, em média, dois meses. São receitados pelo médico veterinário
alguns fungicidas, mas na maioria das vezes são usados o cetocanazol, itraconazol e miconazol, que
podem ser por via tópica – por meio de banhos com sais – ou oral – este último para casos mais
graves. São usados também antibióticos e anti-inflamatórios.

Quando mais de um cão vive no local, o cachorro que estiver doente deve ser isolado dos outros,
pois como já mencionado anteriormente, a doença é facilmente transmitida por contato com animais
doentes. Existe um tratamento que ainda não é muito usado, chamado de ozonioterapia que consiste
em um processo em que é administrado gás de ozônio no corpo para tratar alguns problemas de
saúde. O ozônio é um gás composto por 3 átomos de oxigênio e que pode ser usado para tratar
feridas, diabetes, infecções, problemas respiratórios e inflamatórios e câncer.

O objetivo do trabalho é estudar a doença a fundo, e compreender melhor seus sintomas, e como
melhor trata-los.

Dermatofitose: fatos sobre.


A dermatofitose não é uma doença que seja um perigo para cães com uma saúde boa, porque a
própria imunidade do corpo deles combate os fungos causadores dessa doença, porém animais
silvestres, exóticos e ate mesmo cães e gatos, que estejam doentes, sejam muito novos ou velhos ou
ainda que estejam deprimidos, ficam mais vulneráveis quando estão com a imunidade baixa e
podem contrair a dermatofitose, que por sua vez é uma doença transmissivel que ocorre quando há
contato direto com o ambiente contaminado, por animais ou humanos doentes ou portadores, por
meio de objetos contaminados (escovas, coleiras, arreios, cobertores, camas, etc.).

Sintomas.

As lesões características desta doença são resultado de uma reação inflamatória da pele ao fungo. Os
dermatófitos invadem a haste do pêlo, destruindo-a, e alteram a queratinização normal.

A doença tem como sintoma mais marcante as lesões na pele, as áreas mais afetadas são as
extremidades, como: Cabeça, orelhas, patas, e cauda, podendo afetar outras áreas do corpo.
Normalmente, se apresentam em forma circular e têm bordas espessas que formam as crostas.
Nessa região das feridas, os pelos ficam mais fracos, caem com frequência ou ficam espessos e
quebradiços. É bastante comum que cães com infecções mais intensas desse tipo tenham muita
coceira e dores no local. Caso não seja combatida normalmente pelo organismo, pode ser difícil de
tratar, pois o fungo sobrevive na pele do animal por muitos anos.

Nas pessoas, o fungo causa sintomas semelhantes, mas as lesões costumam ser avermelhadas e são
mais comumente encontradas nos braços.

Diagnóstico.
O diagnóstico da dermatofitose em pequenos animais(cães e gatos) pode ser feito de algumas
maneiras diferentes. Não se recomenda, entretanto, a utilização delas em separado, já estudos
sugerem que nenhuma delas é perfeita. A recomendação é utilizar as três juntas para evitar falsos
positivos ou falsos negativos, o que pode fazer com que pacientes doentes deixem de ser tratados ou
pacientes saudáveis sofram efeitos colaterais de medicamentos.
Lâmpada de Wood
A lâmpada de Wood, de acordo com estudos, possui uma taxa e sensibilidade de apenas 41%. Isso
quer dizer que mesmo que haja a infecção pelo fungo, o exame pode não captá-lo, resultando em um
falso negativo. Entretanto, por ser um exame simples e rápido, ele pode ser usado para verificar a
hipótese da doença, já que os falsos positivos são raros e, se este exame resulta em resultado
positivo, é provável que a doença esteja instalada.

Para a realização deste exame o animal é exposto, no escuro, à luz negra. Caso haja infecção, o pelo
da região infectada deve se mostrar verde fluorescente.

Microscopia direta
A microscopia direta é consideravelmente mais sensível do que a lâmpada de wood, mas ainda é
considerada apenas razoável. Estudos divergem na sensibilidade deste exame, variando de 64% a
mais de 80% de confiança.

Uma amostra do pelo da área afetada é retirada para análise no microscópio em busca do fungo.

Cultura fúngica
A cultura fúngica é considerada o mais preciso exame para identificação da dermatofitose e inclusive
é o exame utilizado quando existe suspeita da doença em humanos. É realizada raspagem dos pelos
da área afetada, que são colocados condições ideais para sua reprodução. Assim é possível que o
fungo se multiplique em laboratório, permitindo uma análise mais precisa e fácil.

Tratamento.
O tratamento clínico da dermatofitose consiste geralmente numa combinação de terapia sistémica e
tópica. Existem casos bastante ligeiros de dermatofitose sem complicações, os quais costumam
resolver-se de forma espontânea no espaço de meses. Porém, na maioria dos casos, e devido ao seu
potencial zoonótico e para evitar complicações, recomenda-se o tratamento:

Tratamento tópico
De um modo geral, é necessário associar a terapia tópica com a terapia sistémica. Os tratamentos
tópicos mais recomendados são o enilconazol, o sulfureto de enxofre e um champô de miconazol.

Enilconazol:Deverá ser utilizado a 0,2% e é necessário evitar o lambido, devido ao facto de o seu uso
nos gatos não se encontrar registado, e de ser hepatotóxico.

Sulfureto de enxofre:Trata-se de um produto com uso registado para gatos, ainda que a sua aplicação
se possa revelar complicada devido ao seu odor desagradável, tanto para o gato como para o seu
dono.

Champô de miconazol: Existem vários champôs que combinam clorexidina com miconazol, utilizáveis
nos gatos que toleram o uso frequente (entre 2 a 3 banhos semanais).

Tratamento sistémico
A terapia sistémica para a dermatofitose ataca os esporos no folículo do pêlo.

Os tratamentos sistémicos mais comuns são o itraconazol e a terbinafina.

Itraconazol:A dosagem é de 5 mg/kg/dia durante 3 períodos de 7 dias consecutivos, alternados com


7 dias de descanso entre cada um deles. É frequente serem necessários, no mínimo, três séries de 7
dias. Porém, no caso de resposta negativa ao tratamento o período poderá ser alargado. Será
importante efetuar uma vigilância, através de análises, para detetar uma possível hepatotoxicidade.
Princípio ativo registado para o seu uso em gatos.

Terbinafina:Poderá ser útil em casos que sejam refratários ao tratamento. A dose é entre 10 e 30
mg/kg/24h.

Controlo do meio envolvente


Recomenda-se que os animais afetados sejam isolados, para evitar a propagação a outros animais, às
pessoas e/ou ao ambiente (os autores referem nas suas publicações que o potencial zoonótico da
doença é baixo, muito menor do que o que inicialmente se pensava ser).

Para evitar a propagação da dermatofitose, poderá ser útil aspirar os pêlos e efetuar a desinfeção,
com lixívia, dos objetos de higiene, de alimentação, dos brinquedos, etc.

Também podemos aplicar no meio envolvente um spray de eniconazol.

O controlo do meio envolvente em recintos de criação e refúgios de gatos poderá revelar-se uma
tarefa bastante complicada, constituindo um autêntico desafio.

Ocasionalmente, poderá ser necessário desinfetar tapetes, toalhas, cobertores e outros objetos do
lar, bem como os estofos do automóvel.
Prevenção.
É importante prevenir a doença por meio de vacina, responsável por deixar o organismo do pet mais
forte, combatendo mais facilmente à infecção do fungo. É essencial, também, que o pelo do cão seja
higienizado e seco.

Existem shampoos antissépticos e antifúngicos feitos para tipos de doenças como a dermatofitose
( doenças de pele) que tem efeitos rapidos e são faceis de se aplicar no animal.

Conclusão.
Foi concluído que a dermatofitose é uma doença com sintomas que marcam muito o corpo do
animal na doença e depois dela, e que coçam e doem muito dependendo do nivel que a doença
chegou.

Sabendo que a dermatofitose é uma doença de pele ,o tratamento dela como todas as outras
doenças de pele, demora muito para ter efeito e muito mais para cura-la totalmente, e mesmo assim
deixa muitas sequelas na pele e nos pelos do animal; sendo uma zoonose, ou seja, uma doença que
passa de animal para o homem e do homem para o animal, faz com que o tratamento do animal seja
feito em um espaço extremamente pequeno, tambem dando muito trabalho aos proprietários
porque é preciso ter uma rotina de limpeza muito severa no local onde o animal fica, dorme, bebe
agua, come a comida, etc.

A doença tem uma prevenção super simples, é preciso que o proprietário esteja sempre com a
vacinação em dia para que o animal consiga se proteger dos fungos causadores da doença, e para
que o animal nunca fique com a imunidade baixa, pois assim o animal pode contrair qualquer doença
e entre essas ,a dermatofitose.

Referencias bibliográficas.
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02/02/2019.

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