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ISBN 978-65-5569-137-5
Assessores Especiais / Enilson dos Santos Medeiros, Severino Cesário de Lima, Tarcísio Gurgel dos Santos
Pró-reitores de Graduação / Alexandre Augusto de Lara Menezes, Adelardo Adelino Dantas de Medeiros
Pró-reitores Adjuntos de Graduação / Adelardo Adelino Dantas de Medeiros, Claudianny Amorim Noronha
Pró-reitoras Adjuntas de Gestão de Pessoas / Ângela Lobo da Costa, Maria Albanisa da Silva
Secretárias Adjuntas de Educação a Distância / Eugênia Maria Dantas, Ione Rodrigues Diniz Morais
Superintendentes Adjuntos de Comunicação / Maria da Conceição Sousa da Silva, Marcone de Oliveira Maffezzolli
Diretoras da Biblioteca Central Zila Mamede / Ana Cristina Cavalcanti Tinôco, Magnólia de Carvalho Andrade
Diretoras Adjuntas do Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos / Maria Eleonora Fernandes Martins,
Ana Paula Barreto Gomes, Lourena Mafra Veríssimo
Diretor do Hospital Universitário Onofre Lopes / José Ricardo Lagreca Sales Cabral
Diretora Adjunta da Maternidade Escola Januário Cicco / Sônia Maria de Medeiros Barreto
Diretora do Hospital Universitário Ana Bezerra / Maria Cláudia Medeiros Dantas de Rubim Costa
Assessor para Acompanhamento das Ações dos Hospitais Universitários / Juarez da Costa Ferreira
Pró-reitores Adjuntos de Gestão de Pessoas / Maria Albanisa da Silva, Raquel Alves Santos, Joade Cortez Gomes
Superintendentes Adjuntos de Infraestrutura / Paulo Waldemiro Soares Cunha, Cássio Freire Câmara
Diretores da Editora Universitária / Maria da Conceição Fraga, Luís Álvaro Sgadari Passeggi
Diretores Adjuntos da Editora Universitária / Enoque Paulino de Albuquerque, Wilson Fernandes de Araújo Filho
Diretora Adjunta da Biblioteca Central Zila Mamede / Marjorie Rosielle Silva do Amaral
Superintendentes da Maternidade Escola Januário Cicco / Kleber de Melo Morais, Luiz Murillo Lopes de Britto
Diretora Adjunta da Maternidade Escola Januário Cicco / Maria da Guia de Medeiros Garcia
Diretores do Museu Câmara Cascudo / Maria de Fátima Cavalcante Ferreira dos Santos, Everardo Araújo Ramos
Diretores Adjuntos do Museu Câmara Cascudo / Gildo José dos Santos Júnior, Isaías da Silva Ribeiro
Vice-diretoras do Instituto de Medicina Tropical / Iara Marques de Medeiros, Eliana Lúcia Tomaz do Nascimento
Diretores do Centro de Tecnologia / José Daniel Diniz Melo, Luiz Alessandro Pinheiro da Câmara de Queiroz
Vice-diretores do Centro de Tecnologia / João Bosco da Silva, Carla Wilza Souza de Paula Maitelli
Vice-Diretores do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes / Maria das Graças Soares Rodrigues,
Sebastião Faustino Pereira Filho
Vice-diretores do Centro de Ciências Sociais Aplicadas / José Dionísio Gomes da Silva, Maria Lussieu da Silva
Vice-diretores do Centro de Educação / Marcos Antônio de Carvalho Lopes, Jefferson Fernandes Alves
Diretoras do Centro de Ensino Superior do Seridó Caicó e Currais Novos / Ana Maria Pereira Aires,
Sandra Kelly de Araújo
Vice-diretores do Centro de Ensino Superior do Seridó Caicó e Currais Novos / Mário Lourenço de Medeiros,
Alexandro Teixeira Gomes
DIRIGENTES DE UNIDADES
ACADÊMICAS ESPECIALIZADAS 2011/2019
Diretores da Escola de Ciência e Tecnologia / Rex Antônio da Costa Medeiros, Douglas do Nascimento Silva
Diretores da Escola de Música / Zilmar Rodrigues de Souza, Jean Joubert Freitas Mendes
Diretores da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi / Jucimar Franca Vilar Lima, Ênio Walker Azevedo Cacho,
Edvaldo Vasconcelos de Carvalho Filho
Vice-diretores da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi / Ênio Walker Azevedo Cacho, Dimitri Taurino Guedes
Diretores do Instituto do Cérebro / Sidarta Tollendal Gomes Ribeiro, Kerstin Erika Schmidt
Vice-diretores do Instituto do Cérebro / Sérgio Túlio Neuenschwander Maciel, Kerstin Erika Schmidt,
Sidarta Tollendal Gomes Ribeiro
Vice-Diretor do Instituto de Química / Zelma Rocha da Silva, Ana Cristina Facundo de Brito Pontes
Vice-diretores da Escola Multicampi de Ciências Médicas / Lucas Pereira de Melo, Marcelo dos Santos
Diretores da Escola de Ciências e Tecnologia / Rex Antônio da Costa Medeiros, Douglas do Nascimento Silva
Vice-diretoras da Escola da Saúde / Gilvânia Magda Luz de Aquino, Maria Lúcia Azevedo Ferreira de Macêdo
Avanços conquistados
• idealistas, como Luís da Câmara Cascudo, Onofre Lopes da Silva, José Teixeira Dias e Januário Cicco;
• políticos que acreditaram no desenvolvimento do RN, como o ex-governador Dinarte de Medeiros Mariz;
• alunos;
• servidores docentes e técnico-administrativos;
• reitorados precedentes, como os de
Onofre Lopes da Silva (Reitor) e Otto de Brito Guerra, José Cavalcanti de Melo e Aldo Fernandes Raposo de
Melo (Vice-Reitores –1959 a 1971);
Genário Alves da Fonseca (Reitor) e Otto de Brito Guerra e Leide Morais (Vice-Reitores – 1971 a 1975);
Domingos Gomes de Lima (Reitor) e Clóvis Gonçalves dos Santos (Vice-Reitor – 1975 a 1979);
Diógenes da Cunha Lima (Reitor) e Esequias Pegado Cortez Neto (Vice-Reitor – 1979 a 1983);
Genibaldo Barros (Reitor) e Daladier Pessoa Cunha Lima (Vice-Reitor – 1983-1987);
Daladier Pessoa Cunha Lima (Reitor), Tarcísio Costa e Giuseppi da Costa (Vice-Reitores – 1987-1991);
Geraldo dos Santos Queiroz (Reitor) e João Felipe da Trindade (Vice-Reitor – 1991 a 1995);
José Ivonildo do Rêgo (Reitor) e Otom Anselmo de Oliveira (Vice-Reitor – 1995-1999); Nilsen Carvalho
Fernandes de Oliveira Filho (Vice-Reitor – 2003-2007), e em sua última gestão, na qual fui Vice-Reitora
(de 2007 a 2011);
e Otom Anselmo de Oliveira (Reitor) e Técia Maria de Oliveira Maranhão (Vice-Reitora –1999 a 2003).
A esses atores que nos antecederam na construção dessa herança cultural do povo norte-rio-grandense,
o nosso profundo respeito pela contribuição para o crescimento desse patrimônio, fortalecimento
da comunidade acadêmica, amadurecimento científico e pelos experimentos de gestão pública
integrativa, participativa e transparente. Nossa gratidão como gestora e cidadã por essa trajetória
exitosa da UFRN.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Em azul, municípios atendidos pelo Programa Trilhas Potiguares (2015-2018) ......................................... 85
Foto 1 – Semana de Acessibilidade realizada pela CAENE, em 2013, no Campus Central ......................................... 52
Foto 7 – Alunos com NEEs em aula na Escola de Música, no Campus Central da UFRN .......................................... 59
Foto 12 – Trabalho desenvolvido por aluno concorrente ao Prêmio Metrópole Digital ............................................. 70
Foto 14 – Rosalba Ciarline, George Dantas, Ângela Paiva, Fátima Ximenes, Ana Aires, diretora do Ceres-Caicó,
e Prefeito de Caicó descerrando a placa da Aula Inaugural do Curso de Medicina Multicampi, em julho de 2014, em Caicó ......75
Foto 15 – Recepção aos calouros ingressantes em julho de 2016, na EMCM, em Caicó, RN .................................... 76
Foto 23 – Escola Agrícola de Jundiaí, no Campus Macaíba, Região Metropolitana da Grande Natal....................... 88
Foto 24 – Nova Biblioteca Setorial do Ceres Currais Novos, Região Seridó do RN .................................................... 88
Foto 28 – Inova Metrópole, incubadora de empresas de base tecnológica na área de TI, vinculada ao IMD .......... 98
Foto 30 – Empresa ESIG Software, incubada e graduada em 2014, pela incubadora lnova/IMD ........................... 100
Foto 31 – Hospital Universitário Onofre Lopes, onde funciona o LAIS (Laboratório de Inovação
Tecnológica em Saúde)............................................................................................................................................... 102
Foto 33 – Encontro presencial de alunos de Educação a Distância, em um dos polos de EaD da UFRN.................107
Foto 36 – Concerto da Orquestra Sinfônica da UFRN na Embaixada Brasileira em Roma, em 2018....................... 109
Foto 40 – Unidade de Pesquisa Básica do IMT/UFRN, dentro do Campus Central da UFRN, em Natal.................. 116
Foto 41 – Unidade Clínica do IMT, vizinho ao Hospital Gizelda Trigueiro, nas Quintas, em Natal ........................... 117
Foto 43 – Lideranças da Fecomércio visitam a estrutura do IMD disponível ao Parque Tecnológico, em Natal ...... 118
Foto 48 – Encontro do PIBID no Auditório da Reitoria, em 2014, no Campus Central ............................................. 137
Foto 52 – Tereza Neuma de Castro Dantas e Afonso Avelino Dantas Neto (no centro), pesquisadores
do Instituto de Química (IQ) e autores da primeira Carta Patente conferida pelo INPI à UFRN, em 2014 .............. 150
Foto 55 – Encontro da Diversidade na Teia da Cultura, evento do MINC na Cientec/UFRN, em 2014 .................... 157
Foto 56 – Dra. Nilma Lino profere Aula Magna em agosto de 2016, no Auditório da Reitoria,
no Campus Central .....................................................................................................................................................158
Foto 58 – Prêmio Nobel de Física, Gerard ‘t Hooft, conferencista da Aula Magna de março de 2014, na UFRN .....159
Foto 61 – Patrimônio imaterial, o poeta cordelista e rabequeiro João Gomes Sobrinho (Xexéu)
é reconhecido pelo Núcleo de Arte e Cultura da UFRN como ícone da cultura popular potiguar ............................165
Foto 62 – Cursos de Desenho e de Pintura no Atelier de Artes do NAC, no Campus Central ................................. 166
Foto 63 – Música popular no palco da Teia da Diversidade, evento do MinC em 2014, na UFRN ...........................167
Foto 64 – Catálogo dos acervos artísticos da UFRN, publicado pelo NAC/UFRN ................................................... 168
Foto 66 – Visitação diária de alunos de escolas ao Museu Câmara Cascudo, em Natal ..........................................170
Foto 67 – A presença de bibliotecas setoriais em todos os campi impactou o crescimento do SISB .......................178
Foto 70 – Inauguração do Espaço para o Servidor, no Átrio da DAS, no Campus Central .......................................188
Foto 71 – Atividade motivacional para servidores antes do início do trabalho (Política QVT, da Progesp) .............. 191
Foto 72 – Corrida do Servidor, realizada anualmente pela no mês de outubro (Política QVT, da Progesp) ............. 191
Foto 73 – Núcleo de Produção de Medicamentos e Alimentos da UFRN no Campus Central da UFRN ..................195
Foto 74 – Unidade fabril do NUPLAN produz fármacos de baixo custo, para o SUS................................................195
Foto 77 – Tratamento de águas servidas para reuso em jardins, horto florestal, criatórios de animais e outros ... 203
Foto 78 – Produção de capim irrigado na UFRN com água de reuso ....................................................................... 203
Foto 79 – Gestores da administração central engajados na Campanha da UFRN de combate aos mosquitos
transmissores de doenças endêmicas, como dengue, chicungunha e zicca ............................................................. 205
Foto 86 – Prêmio TOP Natal entregue a UFRN, em 2014, por ser a IES mais lembrada pelo povo potiguar ........... 222
Foto 87 – Pablo Samuel da Silva Pereira, aluno e diretor do Grêmio Estudantil da Escola Agrícola de Jundiaí,
recebe da Reitora Ângela Maria Paiva Cruz e do vice-Reitor, José Daniel Diniz Melo, o Troféu 60 Anos da UFRN,
durante visita da Caravana dos 60 anos da UFRN em 2019 ao Campus Macaíba................................................... 225
Foto 89 – Colação de Grau da primeira turma concluinte do Curso de Nutrição da Facisa, presidida em 2013
pela reitora em exercício Maria de Fátima Ximenes de Melo Freire, no Campus Santa Cruz, Região do Trairi.........227
LISTA DE INFOGRÁFICOS
Infográfico 1 – Quantitativo de estudantes com NEE por nível de ensino (2011-2018) ............................................. 54
Infográfico 2 – Quantitativo de estudantes com NEE por modalidade de ensino (2011-2018) ................................. 55
Infográfico 3 – Quantitativo de participação em processos seletivos por âmbito (2011- 2018) ...............................60
Infográfico 4 – Quantitativo por tipo de bolsas recebidas pelos estudantes com e sem deficiência (2011-2018)....60
Infográfico 5 – Quantitativo de estudantes com NEE atendido pelo Laboratório de Acessibilidade (2011-2018).....61
Infográfico 10 – Quantitativo de textos em MP3 produzidos pelo Laboratório de Acessibilidade (2011-2018) ....... 63
Infográfico 11 – Quantitativo de revisão em braile realizada pelo Laboratório de Acessibilidade (2011-2018) ........ 64
Infográfico 18 – Evolução do quantitativo de discentes atendidos pelo auxílio transporte (2015-2018) ..................73
Infográfico 25 – Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica da UFRN por campi interior/ano (2011-2018) ........... 86
Infográfico 41 – Evolução das notas dos programas de pós-graduação nas avaliações da Capes (2010-2017)......143
Quadro 2 – Quantitativo de estudantes com NEE por unidade acadêmica (2011-2018) ........................................... 54
Quadro 3 – Quantitativo de estudantes acompanhados pela Caene, por tipo de NEE (2011-2018) ......................... 59
Quadro 41 – Aula Magna realizada na UFRN (maio de 2011 a maio de 2019) ......................................................... 160
Quadro 42 – Média de público beneficiado com ações do NAC (2011- 2018) ......................................................... 166
Quadro 46 – Detalhamento da expansão física da UFRN (obras entregues 2011 a 2019) ....................................... 173
Quadro 49 – Evolução do quadro de servidor efetivo por categoria funcional e escolaridade (2011 a 2018) ........ 190
Quadro 58 – Resultados da coleta seletiva e do descarte consciente na UFRN (2011-2019) .................................. 207
Quadro 60 – Expansão dos serviços prestados pela UFRN à sociedade potiguar (2011-2018) ............................... 217
Quadro 61 – Láureas, prêmios, troféus, distintivos, diplomas e medalhas conferidas à UFRN (2011-2019) ........... 223
LISTA DE SIGLAS
CB – Centro de Biociências
CE – Centro de Educação
CT – Centro de Tecnologia
Ielts – International English Language Testing System (Sistema de avaliação na língua inglesa internacional)
IH – Instituto Humanitas-UFRN
INCT Midas – Projeto de Tecnologias Ambientais para a Valoração de Resíduos e Materiais Renováveis, do INCT/USP
Intellectus – Ferramenta que atualiza as informações dos pesquisadores das UFRN no Lattes/CNPQ
IQ – Instituto de Química-UFRN
LA – Laboratório de Acessibilidade
MS – Ministério da Saúde
PM – Polícia Militar
RU – Restaurante Universitário
TI – Tecnologia da Informação
Toefl – Test of English as a Foreign Language (Teste de inglês como língua estrangeira)
REFERÊNCIAS.......................................................................................................229
Dístico
Uma universidade vive em função do geral, do coletivo e do comum. É planta que exige atmosfera
de compreensão, ecologia de entendimentos, interação de estímulo...não está circunscrita aos corpos
docente e discente. Pede colaboração, apoio e acima de tudo, confiança na sua resistência... na projeção
inevitável que competirá no tempo (CASCUDO, Jornal A República, 1959).
A grandeza da UFRN
Criada Universidade do Rio Grande do Norte, em 1958, fincada no torrão mais seco do semiárido brasi-
leiro, em um Estado ainda manchado pela excrescência do analfabetismo, a instituição foi federalizada em
1960, chamando-se Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Desde então, transformou-se
em um símbolo de rupturas de um modo de ser, pensar e viver no território norte-rio-grandense.
São 61 anos formando pessoas, revelando talentos, produzindo sentidos e tecnologias. Ambiente
multi/transdisciplinar e cultural, a UFRN é um patrimônio público e guardiã de parte da memória do
povo potiguar. Esse futuro-passado pauta permanentemente o que está por vir na instituição. Desde a
profética Aula Magna de sua instalação, na noite de 21 de março de 1959, a UFRN caminha a passos
largos no cumprimento de sua missão, sem perder o ideal de Universidade de seus mentores, uma “[...]
plasmadora de cultura em defesa ascensional da civilização” (CASCUDO, 2008, p. 23).
Um mês após a instalação solene dessa instituição, o mesmo Cascudo dissecara essa ideia em seus
escritos de jornais:
Da Avenida Hermes da Fonseca, bairro de Petrópolis, em Natal, capital do Rio Grande do Norte,
até chegar ao seu primeiro Campus Universitário, no Bairro de Lagoa Nova, à época a parte nova da
cidade, foram doze anos provando a resistência a que Cascudo se referira. Nesse ínterim, adentrou no
interior, espalhando-se por mais quatro campi: Campus Macaíba, na Região Metropolitana da Grande
Natal; Campus Facisa, no município de Santa Cruz, na Região do Trairi; e os Campi Ceres Caicó e Ceres
Currais Novos, nos respectivos municípios da Região Seridó.
Descentralizada territorialmente, a Universidade ampliou o acesso à Educação a Distância (EaD)
por meio de polos de apoio presencial em todas as regiões do Estado. Pode-se dizer, sem medo de errar,
que a maior parcela da sociedade potiguar, preparada para o mundo do trabalho, e das relações sociais
passou pelas salas de aula, pelos centros acadêmicos, laboratórios, alamedas, auditórios, anfiteatros ou
em qualquer evento promovido pela UFRN. Significa que, nas últimas seis décadas, todas as gerações da
capital ao interior do RN carregam um pedacinho dessa instituição dentro de si.
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Marcada por protagonismos, entre os seus 50 e 60 anos, a UFRN quebrou a tradição cultural do
comando masculino na esfera das grandes decisões, acrescentando à sua história a presença da mulher
no mais alto posto da administração central. Em 2018, as comemorações dos 60 anos marcaram, entre
outros feitos, o segundo reitorado da Professora Ângela Maria Paiva Cruz – primeira reitora da UFRN
e décima docente a gerir a instituição. O primeiro reitorado da Professora Ângela Maria Paiva Cruz, de
maio de 2011 a maio de 2015 – denominado “Novas Conquistas” –, ocorreu ao lado da Vice-Reitora,
Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes. Já o segundo reitorado, de maio de 2015 a maio de 2019 –
“Avanços e Desafios” –, foi conduzido com o Vice-Reitor, José Daniel Diniz Melo.
Ambas gestões foram marcantes no desenvolvimento institucional, porém ocorreram em cenários
antagônicos. Enquanto, no primeiro reitorado, as políticas públicas nacionais fomentaram a educação
superior e a cultura nacional, no segundo, o congelamento de investimentos federais na saúde, na cultura
e na educação do país, por 20 anos, retraiu os investimentos públicos nessas áreas e mitigou a expansão
e a melhoria das universidades federais do país. Apesar das intempéries, esses oito anos de gestão da
UFRN ocorreram sob a égide da missão, dos princípios, valores institucionais, objetivos estatutários
e compromissos firmados democraticamente com a comunidade universitária, expressos no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI 2010-2019) e em planos de gestão.
Este Relatório de Gestão 2011-2019 espelha os resultados das duas gestões, marcadas pela filoso-
fia da integração de pessoas e de processos, e de inovação tecnológica a serviço da população. Dentre
os incontáveis feitos desses oito anos destacam-se mais de 40 mil alunos matriculados; 95% do corpo
docente efetivo de mestres e doutores; 47% dos cursos de Graduação avaliados com conceitos 5 e 4; 1.369
alunos beneficiados com o Argumento de Inclusão Regional; 29 polos de EaD; um crescimento físico de
41% em relação à área construída até 2011; além da expansão da qualidade acadêmica.
Nesse tempo, foi reaberto e consolidado o Campus Santa Cruz, com a instalação da Faculdade de
Ciências da Saúde (Facisa) no respectivo campus; foi criada e instalada a Escola Multicampi de Ciências
Médicas (EMCM) no Ceres Caicó, Currais Novos e Santa Cruz, ofertando o primeiro curso de Medicina
da UFRN no interior do RN; e criados o Instituto de Medicina Tropical (IMT), o Instituto Ágora de
Línguas, Literaturas e Culturas Estrangeiras Modernas (Ágora), o Instituto do Envelhecer (IEN) e o
Instituto Humanitas (IH-UFRN).
Destacam-se, também, a criação da Escola de Ciências da Saúde (ESUFRN); a parceria com
a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) e o governo federal para oferta de curso
de aperfeiçoamento para professores da Escola da Terra, em funcionamento nos assentamentos de
nove municípios do RN; o funcionamento da Comissão da Verdade e a respectiva publicação sobre
as consequências da ditadura militar na comunidade acadêmica da instituição. Houve, também, a ins-
titucionalização de 12 políticas, quais sejam: Editorial; de Esportes; de Cultura; Gestão de Riscos; de
Memória; de Linguística; de Informação Técnico-Científica; de Melhoria da Qualidade dos Cursos de
Graduação e Pós-graduação; de Comunicação; de Internacionalização; de Formação dos Profissional do
Magistério; e a Política Ambiental.
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Tais realizações só foram possíveis mediante parcerias com as esferas pública e privada, como os
governos do RN à época – Rosalba Ciarlini, Robinson Farias e Fátima Bezerra –; com 115 prefeituras dos
167 municípios do RN, beneficiando as populações interioranas com ensino, pesquisa e extensão, como
o Programa Trilhas Potiguares, o Projeto para Elaboração de Plano Municipal de Saneamento Básico
(PMSB), e o Seminário Motores do Desenvolvimento Econômico do RN (MDRN). Nesse período, foram
igualmente parceiros da UFRN a Federação das Indústrias do RN (Fiern), o jornal Tribuna do Norte, o
Sistema Fecomércio/RN, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o RG7 Invest, o Sesc, o
Senac, instituições estrangeiras e outras congêneres da educação superior pública e privada.
Para além de prestar contas aos órgãos públicos de controle da esfera federal e a transparência
da gestão, espera-se que o conjunto das realizações desses dois reitorados tenha contribuído para o
engrandecimento institucional. Ademais, este Relatório representa, também, o respeito ao carinho do
povo potiguar para com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e o zelo para com o direito do
cidadão à informação pública.
Por fim, o que salta aos olhos a partir deste registro é que a gestão 2011-2019 imprimiu a marca
da inclusão – de pessoas, ideias e processos – e acelerou os passos da expansão institucional, iniciada
na década de 1990 do século XX, contemplando expansão da qualidade acadêmica, pesquisa, extensão,
espaços e de modernidade na gestão pública universitária.
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• oito centros acadêmicos: Centro de Ciências da Saúde (CCS); Centro de Ciências Sociais Aplica-
das (CCSA); Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA); Centro de Biociências (CB);
Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET), Centro de Tecnologia (CT), Centro de Educação
(CE) – no Campus Central – e o Centro de Ensino Superior (Ceres), na Região Seridó do RN;
• oito institutos: Instituto Internacional de Física (IIF); Instituto de Química (IQ); Instituto Metró-
pole Digital (IMD), Instituto do Cérebro (ICe), Instituto de Medicina Tropical (IMT), Instituto
Ágora de Línguas, Literaturas e Culturas Estrangeiras Modernas (Ágora), Instituto do Envelhecer
(IEN-UFRN) e Instituto Humanitas (IH-UFRN);
• quatro secretarias: Secretaria de Educação a Distância (Sedis); Secretaria de Ensino Básico, Téc-
nico e Tecnológico (SEBTT); Secretaria de Gestão de Projetos (SGP); Secretaria de Relações Inter-
nacionais e Interinstitucionais (SRI);
• cinco escolas: Escola de Saúde (ESUFRN); Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM); Escola
de Música (EMUFRN); Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ); Escola de Ciência e Tecnologia (ECT);
• quatorze núcleos: Núcleo Permanente de Concursos (Comperve); Núcleo de Educação Infantil
(NEI); Núcleo de Arte e Cultura (NAC); Núcleo de Estudos da Saúde Coletiva (Nesc); Núcleo de
Comunicação em Cultura, Ciência e Tecnologia (Nudict); Núcleo Integrado de Pesquisa, Pós-gra-
duação e Inovação Tecnológica (Nippit); Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT-UFRN); Núcleo
de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (Nuplam); Núcleo para Ação Acadêmica em Comuni-
dades (Crutac); Núcleo Temático da Seca e do Semiárido do RN (NUT-Seca); Núcleo de Pesquisa
e Inovação em Tecnologia da Informação (nPIT), Núcleo Interdisciplinar em Estudos em Diversi-
dade Sexual, Gênero e Direitos Humanos (Tirésias); Núcleo de Ioga Professor José Hermógenes, e
o Núcleo de Petróleo e Energias Renováveis;
• quatro museus: Museu Câmara Cascudo (MACC); Museu de Ciências Morfológicas (MCM);
Museu do Seridó e o Museu de Arte Abrahan Palatnik;
• 478 grupos de pesquisa;
• dois parques: o Parque Tecnológico Metrópole Digital (Parque Metrópole) e o Parque Poliespor-
tivo da UFRN;
• três superintendências: Superintendência de Comunicação (Comunica); Superintendência de
Infraestrutura (Infra) e Superintendência de Informática (Sinfo);
• três hospitais: Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol); Maternidade Escola Januário Cicco
(Mejc) e Hospital Universitário Ana Bezerra (Huab);
• 23 bibliotecas;
• 414 laboratórios;
• 29 auditórios;
• dois restaurantes universitários: o RU (Campus Central) e o RU (Campus Santa Cruz);
• refeitórios;
• um Centro de Convivência, no Campus Central, em Natal, com restaurante, agências bancárias,
livrarias, farmácia escola, posto de atendimento a alunos para fins de carteira estudantil;
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• uma farmácia escola;
• uma galeria de arte;
• dois ginásios poliesportivos, piscinas, campos de futebol e pista de atletismo;
• praças em todos os campi;
• uma capela ecumênica;
• oito anfiteatros;
• 910 vagas de estacionamento;
• uma subestação de energia elétrica, capaz de 20 MVA de carga instalada;
• ciclofaixa, dentro do campus central e interligando a universidade à Zona Sul de Natal;
• um horto florestal;
• uma rede de infovia;
• uma emissora de TV (TV Universitária);
• uma emissora de rádio (Universitária FM);
• um Serviço de Psicologia Aplicada (Sepa);
• uma prática forense;
• uma Editora Universitária (EDUFRN);
• uma fundação de pesquisa: Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec).
Sirleide Pereira
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“Uma universidade se faz para os moços e nasce para o futuro...”
(Onofre Lopes da Silva, 1º reitor da UFRN. In: Portal da Memória,
50 anos, 2008, p. 37).
Rememorar é preciso
09-09-1909
Inauguração do Hospital de Caridade Juvino Barreto, pelo então governador Alberto Maranhão.
Em 1935, passou a chamar-se Hospital Miguel Couto.
08-01-1923
Com pioneirismo na educação superior no RN, o Governador Antônio José de Melo e Souza cria a
Escola de Pharmacia de Natal, por meio do Decreto Nº 192. A Escola funcionou no prédio do antigo
colégio Atheneu Norte-Rio-Grandense.
01-12-1923
Com base na Lei estadual Nº 570, cria-se o Curso de Odontologia, funcionando, à época, em prédio
anexo à Escola de Pharmacia de Natal, denominada Escola de Pharmacia e Odontologia de Natal.
19-03-1928
Fundação da Maternidade de Natal, por Januário Cicco.
02-02-1950
Inauguração da Maternidade Januário Cicco.
04-02-1952
Inauguração do Hospital e Maternidade Ana Bezerra, denominado de Associação de Proteção
à Maternidade e à Infância de Santa Cruz (APAMI), no município de Santa Cruz.
25-6-1958
Criação da Universidade do Rio Grande do Norte.
1959
Designação do 1º Reitor da UFRN, Professor Onofre Lopes da Silva.
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18-12-1960
Federalização da Universidade do RN transformando-a em Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (UFRN).
1960
O Hospital Miguel Couto passa a ser Hospital das Clínicas da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, e como hospital-escola agregando ensino, pesquisa e extensão.
1961
Transformação da Maternidade Januário Cicco em Maternidade Escola Januário Cicco (Mejc).
02-08-1966
Implantação do Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária (Crutac),
na cidade de Santa Cruz (segundo reitorado do Professor Onofre Lopes da Silva).
A Maternidade APAMI (Santa Cruz) vinculou-se à UFRN, tornando-se Hospital Universitário
Ana Bezerra (Huab).
1970
Início da construção do Campus Central da UFRN, em Natal.
Início da interiorização da UFRN, por meio do sistema multicampi.
1973
Fundação do Núcleo Avançado de Caicó.
1974
Instituição dos conselhos superiores da UFRN.
1977
Fundação do Núcleo Avançado de Currais Novos.
Criação do Centro Regional de Ensino Superior do Seridó (Ceres),
constituído pelos Campi de Caicó e Currais Novos.
Criação do Centro Regional de Ensino Superior de Macau.
1980
Criação do Núcleo de Ensino Superior do Agreste, em Nova Cruz.
46
1983
Criação do Núcleo de Ensino Superior do Trairi, em Santa Cruz.
1984
Denominação do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
em Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol).
1993
Instituída uma política para a interiorização da UFRN.
Criado, novamente, o Centro Regional de Ensino Superior do Seridó (Ceres).
Passagem do tempo
28-05-2011 – Posse da primeira gestão da Reitora Ângela Maria Paiva Cruz
28-05-2015 – Posse da segunda gestão da Reitora Ângela Maria Paiva Cruz
47
UFRN:
missão, visão e objetivos
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, criada pela Lei Estadual Nº 2.307, de 25 de junho de
1958, federalizada pela Lei Nº 3.849, de 18 de dezembro de 1960, com plano de reestruturação aprovado
pelo Decreto Nº 62.091, de 9 de janeiro de 1968, modificado pelo Decreto Nº 74.211, de 24 de junho de
1974, é uma instituição universitária de caráter público, organizada sob forma de autarquia de regime
especial, vinculada ao Ministério da Educação, com sede e foro na cidade de Natal, capital do Estado do
Rio Grande do Norte (Estatuto da UFRN, art. 1º).
48
Identidade organizacional
Denominação completa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Denominação abreviada: UFRN
Natureza Jurídica: Autarquia de Regime Especial
Órgão de Vinculação: Poder Executivo da União, Ministério da Educação
Principal Atividade: Ensino, Pesquisa e Extensão
Endereço completo da sede: Avenida Senador Salgado Filho, s/n (Lagoa Nova) CEP 59078-970
Natal – RN – Brasil
Documento que define o funcionamento da UFRN e suas unidades: Estatuto da UFRN, publicado
no Diário Oficial da União, n. 173, seção 1, de 6 setembro de 2002 e Regimento Geral da UFRN.
Missão
Educar, produzir e disseminar o saber universal, preservar e difundir as artes e a cultura, e con-
tribuir para o desenvolvimento humano, comprometendo-se com a justiça social, a sustentabilidade
socioambiental, a democracia e a cidadania.
Visão de futuro
Uma universidade com inserção internacional e sustentabilidade em suas ações; uso dissemi-
nado de tecnologias de informação e de comunicação nas práticas acadêmicas; flexibilidade curricu-
lar na formação e mobilidade interna e externa, mantendo a oferta de cursos em áreas estratégicas e
qualidade da formação com novas modalidades e educação continuada; referência em produção de
conhecimentos em áreas de fronteira e estratégicas para o desenvolvimento socioeconômico, buscan-
do a inovação, com estreita interação com a sociedade, os poderes públicos, o setor produtivo e os
movimentos sociais, induzindo políticas públicas e compartilhando conhecimento.
Princípios
Ser uma universidade pública e gratuita com gestão democrática colegiada e descentralização
administrativa e acadêmica.
49
Objetivos
Os objetivos gerais da Universidade estão centrados na formação do cidadão, fundamentados
na ética, no pluralismo, na democracia, na contemporaneidade e na sua missão. Envolvem a formação
de valores, introduzem suas ações na ordem moral, cultural, científica e tecnológica que buscam dar
conta das transformações da sociedade. Suas intervenções têm como finalidades:
2. incorporar, às práticas docentes, uma visão epistemológica que dê conta da natureza complexa dos
saberes formais e informais, científicos e tradicionais, e que promova o deslocamento do foco da ativi-
dade de ensino-aprendizagem para a compreensão do ato pedagógico como um processo de formação
do educador e do educando;
50
Cap 1 – Rompendo barreiras:
Inclusão, Interiorização, Inovação e Internacionalização
Em 2010, antes de a Gestão 2011-2015 UFRN “Novas Conquistas” assumir a condução da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Estado contava com 3 milhões, 168 mil e 27 de habitantes
distribuídos em 163 municípios. Desses, apenas 18% possuíam nível superior completo. Ademais, 39%
da população de 34 municípios foram classificadas “analfabetas” (IBGE, 2010).
No Nordeste do Brasil, a UFRN – a maior universidade do Rio Grande do Norte – registrava, em
2011, 29.971 alunos matriculados na graduação, dos quais 15% eram oriundos de escola pública (Sin-
fo-UFRN, 2019). Em 2017, apenas 16,3% das pessoas cursavam o Ensino Superior (INEP-MEC, 2017).
Mediante tal cenário, a missão e a responsabilidade desta Universidade induziram a comunidade
universitária a adotar Inclusão Social, Interiorização, Inovação e Internacionalização entre as ações
estruturantes do Plano de Gestão da UFRN 2011-2015. Reafirmados na administração seguinte (2015-
2019), esses quatro Is, somados à Qualidade Acadêmica e à Expansão Física, alargaram as portas da
instituição pública universitária na capital e no interior, tornando-a acolhedora de segmentos sociais
norte-rio-grandenses reprimidos de sua cidadania em pleno século XXI.
51
1.1 INCLUSÃO SOCIAL
Foto 1 – Semana de Acessibilidade realizada pela CAENE, em 2013, no Campus Central
52
A inclusão social demarcou as gestões 2011-2019 da UFRN, reafirmando o conceito de uni-
versidade como espaço democrático e de convivência pacífica quanto às diferentes visões de mundo.
Fomentada pela política institucional de inclusão, a instituição atraiu projetos inovadores e se abriu para
estudantes em condições socioeconômicas vulneráveis (minorias, diversidades étnicas e de gênero), e
para a participação de pessoas com Necessidades Educacionais Especiais no cotidiano acadêmico, garan-
tindo-lhes a permanência nos cursos e o sucesso acadêmico. Atendeu a 211 estudantes com Necessidades
Educacionais Especiais (NEEs), sendo 165 no ensino de graduação, dez no de pós-graduação, vinte nos
Ensinos Infantil e Fundamental, oito em formação complementar e oito no Ensino Técnico, a maioria
deles com deficiência visual, deficiência física e transtorno de aprendizagem.
A UFRN demarcou, assim, em âmbito potiguar, a superação do estigma da deficiência e o rom-
pimento de barreiras atitudinais provocadas pelo desconhecimento sobre essa temática. Em oito anos,
tornou-se uma referência para as políticas inclusivas de educação superior no país e internacionalmente
(Anais do I Congresso Norte-rio-grandense sobre Inclusão no Ensino Superior (2012), e do II Congresso
Nacional de Inclusão na Educação Superior e Educação Profissional Tecnológica (Anped. UFRN, 2017)).
53
Quadro 2 – Quantitativo de estudantes com NEE por unidade acadêmica (2011-2018)
CENTRO OU UAE 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
CB 5 -- 14 7 8 9 13 23
CCET 6 -- 18 9 6 15 15 18
CCHLA 5 -- 33 39 55 68 69 64
CCS 6 -- 17 12 21 25 28 47
CCSA 6 -- 23 12 18 14 19 49
CE 0 -- 0 4 8 9 11 10
CERES 0 -- 4 8 3 18 20 23
CT 7 -- 13 6 14 18 20 40
EAJ 0 -- 1 0 3 7 10 12
ECT 0 -- 13 14 14 15 23 31
EMUFRN 0 -- 0 0 2 2 2 5
FACISA 5 -- 8 4 7 4 6 12
IMD 0 -- 0 0 1 5 6 18
NEI 1 -- 4 0 17 20 22 14
ESCOLA DE SAÚDE 0 -- 3 0 3 3 3 8
EMCM 0 -- 0 0 0 0 2 4
HUAB 0 -- 0 0 0 0 1 1
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR 0 -- 4 0 0 0 0 0
GRADUAÇÃO 38 137
PÓS-GRADUAÇÃO 02 11
2011 ENSINO MÉDIO/TÉCNICO 00 01
2012
ED.INFANTIL/FUNDAMENTAL 01 18
GRADUAÇÃO 139 115
PÓS-GRADUAÇÃO 05 00
2013 ENSINO MÉDIO/TÉCNICO 03 00
2014
ED.INFANTIL/FUNDAMENTAL 04 00
GRADUAÇÃO 154 197
PÓS-GRADUAÇÃO 06 06
2015 ENSINO MÉDIO/TÉCNICO 03 08
2016
ED.INFANTIL/FUNDAMENTAL 17 20
GRADUAÇÃO 229 333
PÓS-GRADUAÇÃO 08 13
2017 ENSINO MÉDIO/TÉCNICO 10 19
2018
ED.INFANTIL/FUNDAMENTAL 22 14
54
Infográfico 2 – Quantitativo de estudantes
com NEE por modalidade de ensino (2011-2018)
QUANTITATIVO DE ESTUDANTES COM
MODALIDADE DE ENSINO NEE POR MODALIDADE DE ENSINO
PRESENCIAL 00 00
2011 A DISTÂNCIA 00 04
2012
PRESENCIAL - 229
2015 A DISTÂNCIA - 03
2016
55
Foto 4 – Instrumental para uso por pessoas com NEEs na UFRN
56
Condutora desse processo, a Comissão de Apoio a Estudantes com Necessidades Educacionais da
UFRN (Caene) fez história na inclusão das pessoas com deficiência no Ensino Superior norte-rio-grandense
e socializou nacionalmente sua expertise. Acompanhou o desenvolvimento dos estudantes com deficiência
ou necessidades educacionais na instituição; ofertou-lhes suporte educacional por meio de uma equipe
interdisciplinar; publicou livros, manuais, capítulos de livros e artigos científicos sobre a temática; realizou
fóruns, seminários, congressos, encontros, oficinas e outras ações locais, regionais e nacionais; e qualificou
a comunidade universitária para lidar adequadamente com o público NEE.
Tutoria e treinamento para uso de tecnologia assistiva também foram mediados pela Caene. Ade-
mais, foram realizados empréstimos de equipamentos e recursos tecnológicos (notebooks e lupas em
todos os campi), e serviços como ledor, escriba, intérprete de libras, prova em braile disponibilizados aos
candidatos com deficiência visual, auditiva/surdez e física nos concursos da Comperve.
Nesse período, também foram ampliados o acesso das pessoas com NEE a processos seletivos,
desde a elaboração/aplicação/correção de provas e resultados até auxílios financeiros. A instituição
dispõe de um aparato tecnológico e de equipes preparadas para assistir aos NEE, como o Laboratório
de Acessibilidade (LA) e de um acervo digital com 2.692 textos adaptados e produzidos em diversos
formatos e acessíveis aos estudantes.
A Caene criou:
• o Laboratório de Acessibilidade (LA), em 2011, integrado à Divisão de Apoio ao Usuário (DAU)
da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM), responsável pela inclusão informacional acadêmica
e social de pessoas com deficiência visual (cegos ou com baixa visão) e com dificuldades de apren-
dizagem (TDAH e dislexia), por meio da produção de materiais em diferentes formatos acessíveis;
digitalização de textos (em atendimento à Lei Nº 9.610); orientação bibliográfica e normalização
de trabalhos; visita guiada; revisão de textos em braile; treinamento para uso de tecnologias assis-
tivas; consultoria em acessibilidade informacional; capacitação de servidores e bolsistas na área
voltada para bibliotecas acessíveis;
57
• o Repositório de Informação Acessível (RIA), em 2012, funcionando na Biblioteca Central Zila Ma-
mede (BCZM), que disponibiliza no Portal https://ria.ufrn.br/jspui/ os textos produzidos pelo LA;
• o Setor de Acessibilidade da Secretaria de Educação a Distância (Sedis), em 2013, que produz, entre
outros, material didático acessível aos alunos com deficiência, particularmente visual e auditivo/
surdez matriculados nos cursos da EaD/UFRN e: a) estuda continuamente a área da acessibilidade,
com ênfase na audiodescrição, considerando a modalidade da educação a distância (EaD) e o aten-
dimento de alunos com deficiência; b) pesquisa métodos e alternativas para a acessibilidade dos
materiais produzidos; c) subsidia os autores de material didático em seu processo de sistematização
no que se refere à acessibilidade dirigida aos alunos com deficiência; d) capacita professores e tuto-
res sobre acessibilidade do material didático, com ênfase na audiodescrição;
58
Foto 7 – Alunos com NEEs em aula na Escola de Música, no Campus Central da UFRN
Quadro 3 – Quantitativo de estudantes acompanhados pela Caene, por tipo de NEE (2011-2018)
59
Infográfico 3 – Quantitativo de participação
em processos seletivos por âmbito (2011- 2018)
QUANTITATIVO DE PARTICIPAÇÃO EM
ÂMBITO DO PROCESSO
PROCESSOS SELETIVOS POR ÂMBITO
INTERNO 03 03
2011 EXTERNO - - 2012
TOTAL 03 03
INTERNO 08 11
2013 EXTERNO 01 - 2014
TOTAL 09 11
INTERNO 06 06
2015 EXTERNO 06 01 2016
TOTAL 12 07
INTERNO 11 03
2017 EXTERNO - - 2018
TOTAL 11 03
INTERNO 51
TOTAL EXTERNO 08
TOTAL 59
BOLSA DE ACESSIBILIDADE* - -
BOLSA DE APOIO TÉCNICO - 12
2011 BOLSA DE TUTORIA INCLUSIVA - -
2012
TOTAL 00 12
GRADUAÇÃO
BOLSA DE ACESSIBILIDADE* - 17
BOLSA DE APOIO TÉCNICO 12 10
2013 BOLSA DE TUTORIA INCLUSIVA - 13
2014
TOTAL 12 40
GRADUAÇÃO
BOLSA DE ACESSIBILIDADE* 17 25
BOLSA DE APOIO TÉCNICO 20 15
2015 BOLSA DE TUTORIA INCLUSIVA 13 13
2016
TOTAL 50 53
GRADUAÇÃO
BOLSA DE ACESSIBILIDADE* 31 40
BOLSA DE APOIO TÉCNICO 11 12
2017 BOLSA DE TUTORIA INCLUSIVA 13 19
2018
TOTAL 55 71
60
Infográfico 5 – Quantitativo de estudantes com NEE
atendido pelo Laboratório de Acessibilidade (2011-2018)
QUANTITATIVO DE ESTUDANTES COM
NÚMERO DE NEE ATENDIDO PELO LABORATÓRIO
DE ACESSIBILIDADE
Estudantes
2011 atendidos pelo LA 07 12 2012
Estudantes
2013 atendidos pelo LA 14 13 2014
Estudantes
2015 atendidos pelo LA 36 19 2016
Estudantes
2017 atendidos pelo LA 17 18 2018
61
Infográfico 7 – Quantitativo de solicitação de materiais
ao Laboratório de Acessibilidade (2011-2018)
QUANTITATIVO DE SOLICITAÇÃO DE
NÚMERO DE MATERIAIS AO LABORATÓRIO DE
ACESSIBILIDADE
Solicitações de
2011 materiais informacionais 409 407 2012
para ser adaptados
Solicitações de
2013 materiais informacionais 1125 751 2014
para ser adaptados
Solicitações de
2015 materiais informacionais 842 479 2016
para ser adaptados
Solicitações de
2017 materiais informacionais 885 569 2018
para ser adaptados
62
Infográfico 9 – Quantitativo de páginas adaptadas
pelo Laboratório de Acessibilidade (2011-2018)
QUANTITATIVO DE PÁGINAS
NÚMERO DE ADAPTADAS PELO LABORATÓRIO
DE ACESSIBILIDADE
TEXTOS
2011 EM MP3 04 53 2012
TEXTOS
2013 EM MP3 46 18 2014
TEXTOS
2015 EM MP3 155 76 2016
TEXTOS
2017 EM MP3 245 139 2018
63
Infográfico 11 – Quantitativo de revisão em braile
realizada pelo Laboratório de Acessibilidade (2011-2018)
QUANTITATIVO DE REVISÃO EM
BRAILE REALIZADA PELO
NÚMERO DE LABORATÓRIO DE ACESSIBILIDADE
ACERVO DIGITAL
2011 (UNIDADES DE
TEXTOS ADAPTADOS)
409 407 2012
ACERVO DIGITAL
2013 (UNIDADES DE
TEXTOS ADAPTADOS)
1.125 751 2014
ACERVO DIGITAL
2015 (UNIDADES DE
TEXTOS ADAPTADOS)
842 4.002 2016
ACERVO DIGITAL
2017 (UNIDADES DE
TEXTOS ADAPTADOS)
4.887 5.430 2018
64
Infográfico 13 – Quantitativo de depósitos
no RIA Laboratório de Acessibilidade (2011-2018)
DEPÓSITOS NO RIA
CATEGORIA
(TOTAL DO PERÍODO)
TÍTULO 97 126
2012 AUTOR 132 172 2013
ASSUNTO 220 281
TÍTULO 145 29
2014 AUTOR 186 38 2015
ASSUNTO 313 75
TÍTULO 68 109
2016 AUTOR 48 87 2017
ASSUNTO 91 146
TÍTULO 117
2018 AUTOR 138
ASSUNTO 260
CURSO 7 3 2 4 7 7 5 1 36
MINICURSO 0 16 6 0 11 4 0 1 38
PALESTRA 8 6 7 2 2 33 32 28 118
EVENTO 0 1 2 1 2 1 2 1 10
OFICINA 0 2 5 3 3 7 6 2 28
SEMINÁRIO 0 0 0 0 2 0 0 0 2
VISITA TÉCNICO-
FORMATIVA 0 0 0 2 0 0 0 0 2
MESA
REDONDA 0 0 0 0 2 0 0 0 2
RODA DE
CONVERSA 0 0 0 0 2 0 0 21 23
TOTAL 5 1 8 2 2 2 2 1 1 3 2 5 1 4 4 5 55
65
Foto 8 – Vice-reitora Fátima Ximenes, coordenador da CAENE, liderança estudantil
e convidados, abrem evento da acessibilidade em 2013 no Auditório da Reitoria, no Campus Central
2013
CAMPANHA DE ACESSIBILIDADE: EU POSSO! VOCÊ DEIXA?
I FÓRUM PERMANENTE DE ACESSIBILIDADE: O DIREITO DE IR E VIR
CONCURSO FOTOGRÁFICO ACESSIBILIDADE E RESPEITO: EU POSSO! VOCÊ DEIXA?
I ENCONTRO SOBRE ENSINO DE MÚSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
II ENCONTRO SOBRE ENSINO DE MÚSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
III ENCONTRO SOBRE ENSINO DE MÚSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
2015
SEMINÁRIO EM COMEMORAÇÃO AO DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO
IV ENCONTRO SOBRE ENSINO DE MÚSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
2016
I ENCONTRO POTIGUAR DE ACESSIBILIDADE EM AMBIENTES CULTURAIS
V ENCONTRO SOBRE ENSINO DE MÚSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
II CONGRESSO NACIONAL DE INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR E EDUCAÇÃO
2017 PROFISSIONAL TECNOLÓGICA. I FÓRUM NACIONAL DE COORDENADORES DE NÚCLEOS
DE ACESSIBILIDADE DAS IFES E O I ENCONTRO DE PESQUISADORES DE EDUCAÇÃO
ESPECIAL DA REGIÃO NORDESTE
2018 VI ENCONTRO SOBRE ENSINO DE MÚSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
66
Quadro 6 – Total de participantes nos eventos por segmento (2011-2018)
SEGMENTO DA ANO
TOTAL
COMUNIDADE 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
DOCENTE 255 132 339 107 64 335 373 226 1.831
SERVIDOR
TÉCNICO- 142 265 862 136 213 231 226 384 2.459
ADMINISTRATIVO
DISCENTE 327 1.110 244 62 255 748 676 507 3.929
EXTERNO 83 303 205 13 410 185 279 57 1.535
TOTAL 807 1.810 1.650 318 942 1.499 1.554 1.174 9.754
67
Auxílio moradia
A política de moradia ampliou a oferta de residências na capital e garantiu condições dignas de
moradia aos estudantes dos campi em Caicó, Currais Novos e Santa Cruz. A expansão da demanda
estudantil da UFRN, gerada pela inclusão por meio de cotas, e o sistema de ingresso na UFRN via Sisu
suscitaram a criação do auxílio moradia em espécie para os alunos em situação econômica vulnerável.
Auxílio alimentação
Foto 10 – Refeitório do Campus Central
Maior quantidade de estudantes residentes demandou mais refeições produzidas pelos restauran-
tes universitários, antes restritas a três unidades: o Restaurante Universitário (RU), no Campus Central,
em Natal; o refeitório da área biomédica, também na capital; e o Restaurante da Escola Agrícola de
Jundiaí (AEJ), no Campus Macaíba, Região Metropolitana da Grande Natal. A partir de 2016, a política
de acesso alimentar redefiniu a faixa de beneficiários isentos, aumentou a capacidade limite do RU do
Campus Central e criou novas condições para a sustentabilidade dessa unidade alimentar (Resolução Nº
20/2016-CONSAD). A faixa de isenção passou de 1 para 1,5 salário mínimo de renda per capita familiar
e os usuários foram classificados por modalidades da seguinte maneira: a) pagantes subsidiados – estu-
dantes com renda per capita familiar entre 1,5 e 3 salários mínimos; e b) pagantes não subsidiados, ou
seja, os que pagam o preço de custo total. Nesse último caso, inserem-se estudantes com renda per capita
familiar superior a 3 salários mínimos e os servidores (docentes e técnico-administrativos). Entre 2011 e
2018, a oferta alimentar para o discente duplicou.
68
Foto 11 – Horário de refeição no RU do Campus Central
Auxílio financeiro
A UFRN criou o auxílio financeiro concedido aos estudantes em situação de vulnerabilidade (com
prioridade para os residentes universitários) pertencentes aos campi que não contam com restaurantes
ou refeitórios.
Auxílio transporte
Parte dos estudantes que residem no interior do RN contou com o apoio institucional para o
deslocamento de casa até o local das atividades acadêmicas. De 2011 a 2018, o auxílio transporte de R$
100,00 existente na UFRN foi destinado, prioritariamente, aos estudantes de municípios vizinhos aos
campi de Caicó, Currais Novos e Santa Cruz, além de moradores de municípios mais distantes perten-
centes à Região Metropolitana da Grande Natal.
Assistência à Saúde
O Setor de Psicologia da Coordenadoria de Atenção à Saúde do Estudante (Case), implantado em
2011 na Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae), apoiou psicologicamente o estudante em condições
desfavoráveis econômica e socialmente do ingresso à conclusão do curso. Tal ajuda facilitou-lhe enfren-
tar os desafios de vivência, aprendizagem e relacionamento, buscando ainda proporcionar integração,
adaptação, permanência no curso e um bom aproveitamento das oportunidades oferecidas pelo meio
acadêmico. Dentre as atividades, destacam-se os atendimentos eventual, individual e o psiquiátrico; a
escuta interdisciplinar; o atendimento a grupos de reorientação profissional, de desenvolvimento de
habilidades para a vida acadêmica e de apoio terapêutico; e o grupo de plantão de orientações de estudos,
destinado a atendimentos individuais de estudantes com dificuldades para se organizar nos estudos.
69
Programa Talento Metrópole
Foto 12 – Trabalho desenvolvido por aluno concorrente ao Prêmio Metrópole Digital
70
Rompendo com a hierarquia e a rigidez do ensino tradicional, desde 2015, o Programa Talento
Metrópole, do Instituto Metrópole Digital (IMD), oferta uma formação específica para jovens do 8° e 9º
ano do Ensino Fundamental, alunos do Ensino Médio ou dos dois primeiros anos da graduação de esco-
las, faculdades ou universidades públicas ou privadas do RN, com altas habilidades e/ou superdotação no
domínio de TI (Resolução Nº 053/2015-CONSEPE). Acompanhado por um tutor/professor da UFRN, e
com atendimento psicológico, supervisão pedagógica e assistência social, o aluno desse Programa segue
um plano individual de trabalho e cursa os componentes curriculares no IMD. O Talento Metrópole
amplia competências, cria oportunidades, difunde o conhecimento e incentiva o interesse de alunos
adolescentes pela pesquisa científica considerando o potencial e o talento.
Outros auxílios
Creche, óculos, atleta, instrumental acadêmico, apoio à interação e à mobilidade.
71
Infográfico 15 – Evolução da oferta alimentar
nos restaurantes e refeitórios (2011-2018)
EVOLUÇÃO DA OFERTA ALIMENTAR
NÚMERO DE
NOS RESTAURANTES E REFEITÓRIOS
72
Infográfico 17 – Evolução do quantitativo médio anual
de beneficiários da política de alimentação na UFRN
(refeições gratuitas todos os dias ou auxílio em espécie – 2011-2018)
EVOLUÇÃO DO QUANTITATIVO MÉDIO ANUAL DE
BENEFICIÁRIOS DA POLÍTICA DE ALIMENTAÇÃO
NÚMERO DE NA UFRN (REFEIÇÕES GRATUITAS TODOS OS DIAS
OU AUXÍLIO EM ESPÉCIE)
73
Infográfico 19 – Outros auxílios para permanência
do estudante na UFRN (2015-2018)
OUTROS AUXÍLIOS PARA PERMANÊNCIA
OUTROS AUXÍLIOS DO ESTUDANTE NA UFRN
AUXÍLIO ÓCULOS
1.2 INTERIORIZAÇÃO
Com presença física em cinco campi no Rio Grande do Norte, a UFRN faz parte da história de vida
da maioria dos norte-rio-grandenses. Raramente, um ramo familiar não tem um parente com histórias
de sua vivência na maior universidade do Estado.
Planejada com as demais instituições públicas de Ensino Superior do Estado (Ufersa, IFRN
e Uern), e referendada no Fórum de Reitores do RN e nos conselhos superiores da Universidade, a
interiorização da UFRN valoriza as peculiaridades e as vocações regionais. A oferta de cursos e vagas
ocorre conforme estudos de viabilidade, aptidões econômicas e respectivas necessidades profissionais
das regiões do Estado. Nessa perspectiva, a instituição avançou nesses oito anos na oferta do ensino de
graduação e da pós-graduação, cresceu mais 13.800 m2 em área física no interior, e dispensou atenção
especial à Educação Básica, Técnica e Tecnológica (EBTT), à extensão universitária, à pesquisa, à infra-
estrutura e ao empreendedorismo.
74
1.2.1 Interiorização da Graduação
Foto 14 – Rosalba Ciarline, George Dantas, Ângela Paiva, Fátima Ximenes, Ana Aires, diretora do Ceres-Caicó,
e Prefeito de Caicó descerrando a placa da Aula Inaugural do Curso de Medicina Multicampi, em julho de 2014, em Caicó
Entre os quatro cursos criados no interior do RN no intervalo desses oito anos de gestão, e 216
novas vagas, destaca-se o Curso de Medicina Multicampi, ofertado pela Escola Multicampi de Ciências
Médicas (EMCM), cujo projeto pedagógico inovador na formação de médicos seguiu os preceitos do
Programa Mais Médicos, do governo federal.
Uma peculiaridade da política de interiorização das gestões 2011-2019 foi o Argumento de
Inclusão Regional (Resolução Nº 177/2013-CONSEPE), aprovado em 2013. O mecanismo atribui uma
bonificação de 20% sobre a nota do Enem/Sisu aos candidatos concluintes do Ensino Fundamental que
cursaram todo o Ensino Médio em escolas regulares e presenciais das microrregiões onde estão os campi
da UFRN. A exceção são os candidatos da Região Metropolitana da Grande Natal ou das microrregiões
vizinhas (IBGE). Utilizado desde 2014 no Processo Seletivo de Seleção Unificada (Sisu), o Argumento de
Inclusão beneficiou 1.369 alunos até 2018.
75
Escola Multicampi de Ciências Médicas
Foto 15 – Recepção aos calouros ingressantes em julho de 2016, na EMCM, em Caicó, RN
Instalada, em 2014, nas cidades de Caicó e Currais Novos, localizadas na 4ª Regional de Saúde
do RN, a Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM) é pioneira no ensino público de Medicina
no interior do Estado. Fruto das Diretrizes do Programa Mais Médicos (PMM – Lei Nº 12.871, de 22
outubro de 2013) do governo federal, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Medicina Multicampi,
concebido em 2012, reúne as expertises de docentes do curso de Medicina do Campus Central e do
76
Departamento de Educação do Campus de Caicó (MELO et al., 2017, p. 3) e incentiva a fixação dos
egressos na região, conforme as metas do PMM.
Modelo para várias instituições do Brasil e do exterior, as novidades do PPC do Curso de Medicina
Multicampi são a presença dos estudantes nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) desde o início
do processo formativo, e a integração ensino-serviço-comunidade na Rede de Atenção Básica de Saúde,
por meio de Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde (Coapes) com o poder público
municipal (COSTA, 2017) .
Em julho de 2014, o Curso de Medicina Multicampi da UFRN iniciava suas atividades acadêmi-
cas no Seridó, com 12 professores doutores concursados e a missão de “promover a formação médica
de excelência, apoiada no compromisso social de contribuir para a inovação dos serviços de saúde e a
melhoria progressiva da qualidade de vida da população” (MELO et al., 2017, p. 3).
INVESTIMENTOS NA EMCM
• Sede própria – com 67% dos matriculados provenientes do sertão potiguar e paraibano, a evolução
do curso demandou investimentos financeiro, de pessoal e gerencial permanente, principalmente
para a construção da sede própria da Escola. Projetada para quatro pavimentos em 8.900 m2 dentro
do Campus Caicó, e investimento de cerca de 17.699 milhões, a construção foi iniciada em 2018.
Quando concluída, em 2021, a EMCM será o maior prédio da UFRN na cidade de Caicó.
77
• Biblioteca Setorial Dr. Paulo Bezerra – o espaço em que a EMCM está instalada (Hospital de
Oncologia de Caicó – LIGA) foi adaptado estruturalmente para as instalações da Biblioteca Seto-
rial e da própria Escola. Em 2015, ocorreu a primeira reforma, realizada pela empresa F2 Enge-
nharia Ltda. – RDC 36/2014) e, em novembro de 2017, houve uma reavaliação técnica estrutural
do prédio para receber grande quantidade de material informacional na Biblioteca, garantindo a
segurança de todos (Processo N° 23077.071157/2017-88).
ANÁLISE E
2014 DESENVOLVIMENTO PRESENCIAL CAMPUS MACAÍBA
DE SISTEMA
CAMPI CAICÓ,
MEDICINA
2014 MULTICAMPI PRESENCIAL CURRAIS NOVOS E
EM SANTA CRUZ
2015 PSICOLOGIA PRESENCIAL FACISA/SANTA CRUZ
POLOS
TECNÓLOGO EM
2012 GESTÃO PÚBLICA EAD CAICÓ/CURRAIS
NOVOS E MOSSORÓ
78
Infográfico 20 – Ingressantes na graduação
via argumento de inclusão/UFRN (2014-2019)
INGRESSANTES NA GRADUAÇÃO VIA
QUANTIDADE DE ARGUMENTO DE INCLUSÃO/UFRN
2014
2014 INGRESSANTES
(ACUMULADO)
326 662 A
2015
2014 2014
INGRESSANTES 1.128
A (ACUMULADO)
899 A
2016 2017
2014
INGRESSANTES
A (ACUMULADO)
1.369
2018
79
A partir de 2011, a pós-graduação da UFRN ganhou fôlego no interior, atendendo uma demanda
reprimida de profissionais em busca da educação continuada, interessada, principalmente, em progra-
mas de mestrado profissional e acadêmico em Caicó, Currais Novos e em Santa Cruz. Nesse último
município, a Facisa desenvolve a pesquisa articulada com os serviços de saúde do Trairi, promovendo o
desenvolvimento social da região.
CIÊNCIAS FLORESTAIS
MESTRADO
2012 MESTRADO EAJ/MACAÍBA
ACADÊMICO
ACADÊMICO
MESTRADO CERES/CURRAIS
2013 PROFLETRAS
PROFISSIONAL NOVOS
MESTRADO
2015 GEOGRAFIA CERES/CAICÓ
PROFISSIONAL
MESTRADO
2016 SAÚDE COLETIVA FACISA/SANTA CRUZ
ACADÊMICO
CIÊNCIAS DA MESTRADO
2016 FACISA/SANTA CRUZ
REABILITAÇÃO ACADÊMICO
EDUCAÇÃO, TRABALHO
MESTRADO
2016 E INOVAÇÃO EM EMCM/CAICÓ
PROFISSIONAL
MEDICINA
80
1.2.3 Interiorização da EBTT
Foto 19 – Alunos do NEI, unidade da Educação Básica no Campus Central
81
Sob a coordenação da Secretaria de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico da UFRN (SEBTT), a
Educação Básica e a Educação Profissional Técnica em Nível Médio (EBTT) funcionam associadas às
unidades acadêmicas especializadas, como o Núcleo de Educação da Infância (NEI), a Escola Agrícola
de Jundiaí (EAJ), a Escola de Música da UFRN (EMUFRN), a Escola de Saúde (ES/UFRN) e o Instituto
Metrópole Digital (IMD). O crescimento da EBTT está expresso nos seguintes resultados:
CURSO ANO
TÉCNICO EM COOPERATIVISMO 2013
CURSO TÉCNICO PRÓ-FUNCIONÁRIO EM ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 2015
CURSO TÉCNICO PRÓ-FUNCIONÁRIO EM SECRETARIA ESCOLAR 2015
CURSO TÉCNICO PRÓ-FUNCIONÁRIO EM MULTIMEIOS DIDÁTICOS 2015
TÉCNICO EM FINANÇAS 2017
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 2017
TÉCNICO EM LOGÍSTICA 2017
TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO 2017
TÉCNICO EM CONTABILIDADE 2017
TÉCNICO EM QUALIDADE 2017
TÉCNICO EM QUÍMICA 2017
TÉCNICO EM REDE DE COMPUTADORES 2017
82
Infográfico 21 – Matrículas e concluintes na EAJ (2011-2018)
MATRÍCULAS E CONCLUINTES
NÚMERO DE
NA EAJ
MATRÍCULAS
(ACUMULADO)
650 1.243 2011
2011 A
CONCLUINTES
(ACUMULADO) 104 330 2012
2011 MATRÍCULAS
(ACUMULADO)
2.022 2.852 2011
A A
2013 CONCLUINTES
(ACUMULADO) 443 550 2014
2011 MATRÍCULAS
(ACUMULADO)
3.552 4.260 2011
A A
2015 CONCLUINTES
(ACUMULADO) 732 912 2016
2011 MATRÍCULAS
(ACUMULADO)
4.987 5.787 2011
A A
2017 CONCLUINTES
(ACUMULADO) 1.080 1.296 2018
Fonte: SEBTT/UFRN.
As atividades extensionistas criaram mais oportunidades para as práticas acadêmicas, bem como
aproximaram cada vez mais a comunidade universitária da população interiorana, por meio de feiras de
ciência, de atividades de saúde e bem estar, e culturais, entre outras ações. Planejada e conduzida pela
Pró-Reitoria de Extensão (Proex), a expansão do Programa Trilhas Potiguares – um ícone da expertise
extensionista da UFRN nas últimas duas décadas – levou-o para 61% do território do RN (Figura 1),
beneficiando comunidades urbanas e periférias de todas as regiões do Estado.
83
• 129 municípios do RN receberam o Trilhas Potiguares;
• 140 mil pessoas atendidas em oito anos pelo Trilhas Potiguares no RN;
• 2.058 alunos assistiram a população interiorana com práticas profissionais.
MUNICÍPIOS ATENDIDOS 20 17
MUNICÍPIOS ATENDIDOS 25 09
MUNICÍPIOS ATENDIDOS 06 10
MUNICÍPIOS ATENDIDOS 24 18
84
Infográfico 23 – Avanço do Trilhas Potiguares (2011-2018)
85
Infográfico 24 – Grupos de Pesquisa
da UFRN por campi do interior/ano (2011-2018)
GRUPOS DE PESQUISA DA UFRN POR
GRUPOS CAMPI DO INTERIOR/ANO
CERES 14 15
EAJ 05 05
CERES 16 16
EAJ 05 05
CERES 16 17
EAJ 06 06
CERES 23 26
EAJ 10 11
CERES 19 23
EAJ 20 26
CERES 32 40
EAJ 29 86
CERES 52 41
EAJ 106 99
CERES 39 27
EAJ 97 84
86
1.2.6 Empreendedorismo regional
O estímulo ao ensino e à prática do empreendedorismo nos campi do interior fez a diferença para
algumas áreas de conhecimento. Em 2018, nas comemorações dos 10 anos de regulação das empresas
juniores na UFRN, a Incubadora I9Agrotec representou um avanço significativo para empreendimentos
inovadores entre as três empresas dessa natureza em funcionamento no interior do RN, beneficiando as
áreas de ciências agrárias, sustentabilidade, recursos pesqueiros, biodiversidade, mineração e tecnologias
de informação ao agronegócio. No primeiro edital voltado para o empreendedorismo regional, foram
selecionados quatro empreendedores para pré-incubação.
87
1.2.7 Mais UFRN no interior
Foto 23 – Escola Agrícola de Jundiaí, no Campus Macaíba, Região Metropolitana da Grande Natal
88
O crescimento de 13.819,28 m2 no interior do Estado tornou a UFRN mais presente nas regiões
Metropolitana da Grande Natal, Trairi e Seridó. A expansão física por campus foi de:
89
Quadro 12 – Crescimento da área física da UFRN no interior do RN (2011-2019)
ÁREA
EDIFICAÇÃO CAMPI ANO
(M²)
AMPLIAÇÃO DO PAVILHÃO DE PESQUISA E PÓS-
GRADUAÇÃO (2ª ESTAPA) - LABORATÓRIOS DE HISTÓRIA, CERES/CAICÓ 168,37 2012
GEOGRAFIA E ANFITEATRO
FACISA/SANTA
AMPLIAÇÃO DO BLOCO 01
CRUZ
1.353,31 2012
FACISA/ SANTA
CONSTRUÇÃO DE UMA RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA
CRUZ
1.096,94 2012
Fonte: Infra/UFRN.
90
Além dos campi, a UFRN atua no interior também por meio de polos de Educação a Distância,
com cursos de nível médio e superior, conforme mapa (Figura 2).
1.3 INOVAÇÃO
As conquistas no campo da inovação são expressivas e correspondem às metas do PDI 2010-
2019 relacionadas a ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo. Em oito anos, foram outorgadas
15 patentes pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) à UFRN, destinadas à aplicação
industrial em diversas áreas e importantes para a economia local e nacional, como é o caso da indústria
do petróleo.
Tal feito impactou a instituição, o Rio Grande do Norte e a Região Nordeste, colocando a UFRN na
11ª posição no ranking nacional do Inpi de depositantes de patentes residentes em 2015 e 2017, e na 16ª
posição entre as IES nacionais no quesito Inovação no Ranking Universitário da Folha (RUF) em 2016.
Fomentou, também, outros processos inovativos nas demais regiões do país, superando-se a tradicional
concentração nas regiões Sul e Sudeste.
91
1.3.1 Excelência em TI
Foto 26 – Supercomputador da UFRN instalado no IMD, no Campus Central
A partir de 2015, apesar dos contingenciamentos orçamentários e das dificuldades financeiras para
a manutenção de laboratórios, equipamentos e quadro de pessoal relacionado à pesquisa em nível de mes-
trado, doutorado e pós-doutorado, a área de Tecnologia da Informação (TI) cresceu na UFRN, ganhando
uma governança institucional mais eficiente e as duas gestões mantiveram a excelência nesse tema.
Nesse período, foi disseminada a inovação tecnológica no âmbito educacional e nos processos
de gestão da UFRN, conforme o eixo programático IV, do Plano de Gestão – Ciência, Tecnologia, Ino-
vação e Desenvolvimento, configurando um avanço no uso da TI nos processos internos institucionais.
Os procedimentos e serviços organizacionais de TI foram padronizados pela Superintendência de
Informática da UFRN (Sinfo), conforme o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação
(PDTIC), criado em 2016 (Resolução Nº 008/2016-CONSAD) e as diretrizes estratégicas do PDI 2010-
2019/UFRN. O primeiro PDTIC da UFRN vigorou até fevereiro de 2019, e o subsequente tem vigência
até 2022 (Resolução Nº 012/2019-CONSAD). A cooperação e a transferência de tecnologia levaram a
inovação da UFRN em TI a todas as regiões do país.
92
Quadro 13 – Avanços da TI (2011-2018)
AVANÇOS DA TI
EIXO ANO AÇÕES/PROJ ETOS
2011 WORKSHOP SINFO/UFRN (2011-2013/2018)
2012 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA SUCUPIRA CAPES (2012-2018)
FORTALECIMENTOS DAS REDES DE
2013 RESOLUÇÃO Nº 05/2013-CONSAD
COOPERAÇÃO (ADOÇÃO DOS SISTEMAS
SIGS/UFRN PELAS IFES E ÓRGÃO DA 2014 PORTAL DE COOPERAÇÃO (2014/2016)
ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO GOVERNO
FEDERAL) COOPERAÇÃO PARA OS APLICATIVOS MÓVEIS/RESIDÊNCIAS
2015 EM TI E GESTÃO DA TI
2016 ORÁCULO
RESOLUÇÃO Nº 061/2018-CONSAD
2018
DESENVOLVIMENTO COLABORATIVO-GIT
CONSULTAS ELEITORAIS DAS UNIDADES E PARA REITOR
2011 (SIGELEIÇÃO 2011-2018)
LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE CAPACITAÇÕES (LNC)
PRODUÇÃO DOCENTE NO SIGAA INTEGRADA AO LATTES/CNPQ
LANÇAMENTO DE NOVOS MÓDULOS/ 2015
NOVAS FUNCIONALIDADE PARA MELHOR (INTELLECTUS)
DESEMPENHO INSTITUCIONAL MÓDULO COLETOR DE PATRIMÔNIO
GERENCIAMENTO DE ACERVOS MUSEOLÓGICOS, ARTÍSTICOS,
2016
CULTURAIS E HISTÓRICOS (ACERVUS)
93
firmam o Termo de Cooperação diretamente com a UFRN. Quem não tem essa condição, adquire por
meio de empresas de TI licenciadas pela Universidade. Nesse sentido, os resultados exitosos são:
INSTITUIÇÕES COOPERADAS
INSTITUIÇÕES LICENCIADAS
ANO UFRN
HIRIX AVMB E-SIG
DPF / DPRF / MJ /
UFBA / UFC / UFERSA
/ UFMA / UFRB /
2011 UFS / ABIN / MINC / - - -
UFOPA / UFPA / UFPI
/ CGU / FNDE / IFPA
/ UNILA / UFPB
CAPES / MPOG / IFS, IFAL /
2012 UNIFEI
- -
IFPR / UFAL
IFAC / IFES / IFFAR /
IFSC / IN / INSS / FUNIN / ITV /
2013 MPT / UFPE / UFRJ /
- -
UFLA / UFG
UFRR / UFSJ
CADE / CENSIPAN /
IFBAIANO / IFC /
2014 IFRS / UFCA / UFGD - IFAM UNIFAP
/ UFRA / UFSB /
UNILAB / UNIVASF
EBSERH, UFABC /
2015 UFRRJ / UNIFESSPA
- UFOB -
ANAC / CEFET-MG
2016 UEMA / UERN / UNEMAT
IFRJ -
94
Quadro 15 – Contrato de licenciamento de tecnologia (2011-2019)
CONTRATO DE LICENCIAMENTO
SEM EXCLUSIVIDADE DE
ALARMEXPERT SOFTWARE ENTRE UFRN E 29/10/2013 A 29/10/2018
PETROBRAS COM A EMPRESA
L&S SOLUÇÕES LTDA.
CONTRATO DE LICENCIAMENTO
SEM EXCLUSIVIDADE ENTRE A
UFRN E A EMPRESA AVMB 30/09/2013 A 27 /06/2019
ASSESSORIA E CONSULTORIA
EM INFORMÁTICA LTDA.
CONTRATO DE LICENCIAMENTO
SEM EXCLUSIVIDADE ENTRE A 25/05/2011 A 27 /06/2019
UFRN E A SIG SOFTWARE.
SISTEMAS SIG-UFRN
CONTRATO DE LICENCIAMENTO
SEM EXCLUSIVIDADE ENTRE A
UFRN E A EMPRESA
STEFANINI CONSULTORIA E
23/04/2014 A 22/04/2019
ASSESSORIA EM INFORMÁTICA
S.A.
CONTRATO DE LICENCIAMENTO
SEM EXCLUSIVIDADE ENTRE A
UFRN E A EMPRESA HIRIX 23/03/2015 A 22/03/2020
ENGENHARIA DE SOFTWARE
LTDA.
1
1
0
2011 2018
Fonte: NIT- ProPesq/UFRN, 2019.
95
Gráfico 2 – Crescimento de cooperadas usuárias do SIG/UFRN (2011-2018)
50 48
44
40
33
30
22
20 19
12 13 13
10 11
10 8
4
0
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano
Fonte: Sinfo/UFRN (2019).
96
1.3.2 Destaques em Inovação
De 2011 a maio de 2019, os principais protagonistas da inovação na UFRN foram o Instituto
Metrópole Digital (IMD) com o Parque Tecnológico e o Programa de Incubação; e o Laboratório de
Inovação Tecnológica em Saúde (Lais).
97
Quadro 16 – Evolução do IMD (2011-2018)
98
Criado em 2 de agosto de 2017, pelo Conselho Universitário (Consuni/UFRN) e instalado no
mesmo ano, o Parque Tecnológico Metrópole Digital direciona a pesquisa aplicada para fortalecer um
polo de desenvolvimento em TI no RN. De caráter público/privado e acadêmico, o Parque Tecnológico
Metrópole fomenta emprego e renda no Rio Grande do Norte, apoia e desenvolve atividades relacionadas
à ciência, à tecnologia, ao empreendedorismo e à inovação, e integra a sinergia entre academia, governo
e empresas em favor da geração e/ou do uso intensivo de ciência e das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TICs). Localizado no entorno do Campus Central da UFRN, em Natal, capital do RN, a
área física do Parque abarca cinco bairros (Figura 4).
99
Foto 29 – Apresentação à Câmara Municipal de Natal
do projeto de instalação do Parque Tecnológico Metrópole Digital, em Natal
Programa de incubação
Foto 30 – Empresa ESIG Software, incubada e graduada em 2014, pela incubadora lnova/IMD
100
Articulado com o ensino de graduação e de pós-graduação, o Programa de Incubação na UFRN,
criado pela Resolução Nº 054/2011-CONSEPE, de 31 de maio de 2011, acolhe e apoia projetos de inova-
ção nas modalidades de pré-incubação, incubação, graduação e pós-incubação vinculados à Pró-Reitoria
de Pesquisa da UFRN. Atualizado pelas Resoluções Nº 089/2013-CONSEPE, de 4 de junho de 2013, e
de Nº 200/2015-CONSEPE, de 1º de dezembro de 2015, esse programa regulamenta a incubação de
empresas de base tecnológica e possui atualmente cinco incubadoras. Uma delas, a incubadora Inova
Metrópole, inicialmente vinculada à direção do IMD, integra atualmente o Parque Tecnológico Metró-
pole Digital, conforme aprovação pelo Consuni.
As empresas de TI e as instituições científicas e tecnológicas (ICTs), credenciadas e instaladas na
área do Parque Tecnológico, são beneficiadas pelos incentivos fiscais (ISS, IPTU, ITIV e Licença Locali-
zação), descritos na Lei Complementar Nº 167/2017 da Prefeitura do Natal. Tal lei demarcou um avanço
histórico nas administrações públicas municipais, por entenderem os incentivos não como renúncia e
sim como investimentos com retorno superior aos tributos.
101
LAIS
Foto 31 – Hospital Universitário Onofre Lopes, onde funciona o LAIS (Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde)
Criado em março de 2011, o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) é uma experiên-
cia pioneira, em um hospital brasileiro, em relação à inovação tecnológica em saúde. Vinculado à Diretoria
de Ensino, Pesquisa e Extensão do Hospital Universitário Onofre Lopes (DEP-Huol), pertencente à UFRN
(Art. 1º do Regimento Interno do Lais), o Laboratório gerencia e executa projetos de alcance nacional,
qualifica profissionais da saúde e inova em favor da qualidade de vida dos usuários do Sistema Único de
Saúde (SUS). Simples e de baixo custo, as tecnologias desenvolvidas pelo Lais são aplicadas na atenção
primária do sistema de saúde pública do país, e servem para diagnóstico, suporte tecnológico e ferramenta
terapêutica. Além disso, apresenta os seguintes avanços:
102
1.4 INTERNACIONALIZAÇÃO
As duas gestões subsequentes ao ano de 2011 ampliaram a visibilidade da UFRN no exterior. Para
tanto, a antiga Assessoria de Assuntos Internacionais foi transformada em Secretaria de Relações Inter-
nacionais e Interinstitucionais (SRI). Veio, então, a criação do Instituto Ágora de Línguas, Literaturas e
Culturas Estrangeiras Modernas, ofertando à comunidade acadêmica o ensino de línguas estrangeiras,
necessário para a cooperação internacional e a SRI intensificou essa cooperação a partir de novos acor-
dos com instituições estrangeiras e da mobilidade de docentes e discentes.
A internacionalização da Universidade permeia, portanto, o ensino de graduação e pós-gradua-
ção, a pesquisa e a extensão, utilizando-se de unidades descentralizadas de ensino (escolas e institutos),
da Secretaria de Educação a Distância (Sedis), Pró-Reitoria de Pesquisa, Pró-Reitoria de Pós-graduação,
e, também, de unidades administrativas, laboratórios. Contratações de docentes estrangeiros foram efe-
tivadas e tanto publicações como eventos científicos tornaram-se atividades assíduas na UFRN.
103
Infográfico 27 – Docentes estrangeiros em missões de curta duração
DOCENTES ESTRANGEIROS EM
NÚMERO DE: MISSÕES DE CURTA DURAÇÃO
PROFESSORES VISITANTES* 02 15
2016 2017
ALUNOS EM MOBILIDADE 01 04
PROFESSORES VISITANTES* 19 02
2018 2019
ALUNOS EM MOBILIDADE 23 03
PROFESSORES VISITANTES* 41
Total
ALUNOS EM MOBILIDADE 31
* Houve 3 desistências
Fonte: PPG-Propesq/UFRN (2019).
EVENTOS
2011 INTERNACIONAIS
21 70 2012
EVENTOS
2013 INTERNACIONAIS 112 176 2014
2015 EVENTOS
INTERNACIONAIS
228 269 2016
2017 EVENTOS
INTERNACIONAIS
337 411 2018
2011 Atividades
Internacionais de Extensão 55 260 2018
Pesquisadores Estrangeiros
Vinculados a Projetos da UFRN 63 119
104
1.4.2 Secretarias, laboratórios, escolas e institutos
A presença da UFRN no cenário científico, artístico e cultural internacional foi potencializada
nesse período. Laboratórios, como o de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) e institutos, como o Ins-
tituto do Cérebro (ICe), o Instituto de Medicina Tropical da UFRN (IMT-RN), o Instituto Ágora, o
Instituto Internacional de Física da UFRN (IIF) e o Instituto Metrópole Digital da UFRN (IMD) foram
amplamente divulgados em grandes feiras de educação internacional, no Brasil e no exterior, pela SRI.
Estratégicos para a pesquisa, bem como para o crescimento no volume de publicações conjuntas com
parceiros estrangeiros, o desenvolvimento de produtos, a oferta de serviços de ampla repercussão nacio-
nal e o registro de patentes, esse conjunto de unidades amparou-se em acordos de cooperação e/ou
parcerias internacionais firmados com países desenvolvidos e, também, na cooperação solidária com
instituições de países em desenvolvimento.
Constituída por uma Secretaria Executiva, o Setor de Mobilidade Acadêmica Internacional, o Setor
de Acordos de Cooperação, e o Setor de Tradução e Apoio Linguístico, a SRI criou, também, o Fórum
Regional de internacionalização, envolvendo as IES públicas do RN (UFRN, Ufersa, IFRN e Uern), para
mutualizar as ações de internacionalização e concentrar a expansão em áreas específicas para cada IES,
conforme as políticas de expansão e ocupação das áreas de conhecimento de cada instituição, em cada
região do Estado. Entre 2017 e 2018, a SRI foi coautora do Projeto de Internacionalização apresentado
pela PPG à Capes, no novo Programa de Internacionalização das Universidades – PrInt, lançado pela
Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Professores; traduziu e financiou publicação internacional de
artigos de docentes ligados aos programas de pós-graduação; e criou, em 2017, o Módulo de Relações
Internacionais Sigaa para inserção das atividades-fim da SRI no Sistema SIG/UFRN.
105
Nesse processo, alguns fatores aumentaram a presença da UFRN em programas externos de mobi-
lidade – como o Programa Ciência sem Fronteiras, quais sejam: editais para mobilidade; diálogo com
projetos de internacionalização com as Ifes brasileiras; instituições de parcerias estrangeiras de redes
internacionais e de ensino e pesquisa com os governos estrangeiros. Como resultado, os índices de acor-
dos de cooperação cresceram, assim como o envio de alunos para mobilidade no exterior.
106
Quadro 18 – Indicadores da SRI na internacionalização da UFRN (2011-2018)
INDICADORES DA SRI NA INTERNACIONALIZAÇÃO 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
1
Dados 2015-2018. Fonte: Relatório SRI 2018.
2
Dos quais 52 foram assinados no exercício de 2012. Fonte: Relatório de Gestão 2012, p.51).
3
Dados 2016-2018. Fonte Relatório SRI 2018.
4
Dados de 2010 a 2015. Fonte: Relatório de Gestão 2015 (p.100/101)
5
Dados de 2010 a 2015. Fonte: Relatório de Gestão 2015 (p.100/101)
6
Fonte: Relatório da SRI, 2013.
7
Estudantes da UFRN encaminhados para outras universidades do país.
107
fortaleceram as pesquisas relativas à EaD, interagindo em atividades acadêmicas, científicas, culturais e
sociais no modo presencial e/ou virtual, potencializando a difusão internacional da EaD-UFRN.
• 1.200 alunos de vários países foram beneficiados pelos Cursos Abertos Massivos e On-line –
Mooc, ofertados pela Sedis e pela Universidade Aberta de Portugal.
Escola de Música
Foto 34 – Escola de Música no Campus Central da Universidade, em Natal
Há meio século, a Escola de Música da UFRN (EMUFRN) oferta ensino de nível técnico, gradua-
ção e pós-graduação, cursos de especialização e de férias, e realiza grandes eventos artísticos abertos ao
público, tanto na capital como no interior. A Escola criou a Orquestra Sinfônica da UFRN (OSUFRN),
uma das poucas universitárias a se apresentar no exterior. Transformada em Filarmônica, a OSUFRN
fez apresentações até para o Papa Francisco, no Vaticano, para a Embaixada brasileira e, também, em
conservatório italiano. Ademais, a EMUFRN mantém cerca de 19 grupos musicais de reconhecida quali-
dade, e acolhe músicos estrangeiros para master classes ou para participar de pesquisas interinstitucionais
na Universidade. A internacionalização da Escola de Música expandiu as buscas científicas, elevou a
produção acadêmica da Escola, criou mais um canal de diálogo com parceiros acadêmico-científicos
estrangeiros, e deu mais visibilidade à Universidade nos últimos oito anos no país e no exterior.
108
Foto 35 – Madrigal da EMUFRN em apresentação no Vaticano, em 2018
109
Quadro 19 – Parcerias da EMUFRN (2011-2018)
PAÍSES
ANO ENVOLVIDOS PARCERIAS OBJETIVO AÇÃO
2016/ BRASIL-
University of Arts, INTERCÂMBIO Mobilidade in de 2 alunos da Finlândia e out da 1 aluno da
Sibelius Academy - UFRN. Contemplado com programa Erasmus KA107 para o ano
DOCENTE E
2018 FINLÂNDIA Escola de Música
de 2019.
da UFRN. DISCENTE.
A UFRN sediou o encontro da glomus network contando com mais de 100 participantes de 29 países.
2017
Após o evento garantiu vaga no conselho diretor da instituição.
LAIS
A Inovação Tecnológica em Saúde, desenvolvida pelo LAIS, foi amplificada no exterior por meio
da Secretaria de Relações Internacional e Interinstitucional (SRI/UFRN) e pelo seu próprio Núcleo de
Cooperação Internacional e Interinstitucional. Esse trabalho guiou-se pela agenda conjunta e colabo-
rativa do LAIS e demais setores da UFRN em acordos de cooperação técnica, celebração de parcerias
internacionais e/ou missões acadêmicas e científicas com instituições estrangeiras, como universidades,
institutos, laboratórios, grupos de pesquisa e redes internacionais.
110
• Com a Harvard T. H. Chan School of Public Health, nos EUA, o Lais desenvolve pesquisa de mú-
tuo interesse na educação e de inovação na saúde pública do Brasil;
• Com a Jocum8, o Lais oferta cursos no modo a distância via plataforma Avasus, para a África In-
glesa e países que falam a língua Kiswahili (Tanzânia, Kenia e Ruanda, entre outras);
• Com a Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha), o Lais desenvolve pesquisas em recursos
educacionais abertos para a qualificação dos processos de comunicação, produção e análises de
ações de EaD em saúde no Brasil.
8
Jovens Com Uma Missão (Jocum) é um movimento internacional de missionários cristãos.
111
Instituto Internacional de Física
Foto 37 – Instituto Internacional de Física no Campus Central da UFRN
Criado em 2009, o Instituto Internacional de Física (IIF) desenvolve investigação científica nas
fronteiras do conhecimento na sua área de atuação, promove a troca de conhecimento científico com a
comunidade internacional e conecta setores de pesquisa básica e aplicada em áreas estratégicas para o
desenvolvimento científico do país e a economia brasileira.
O IIF possui um Conselho Científico renomado, mantém parcerias que inserem o Brasil em grandes
projetos internacionais, como as iniciativas LIGO e VIRGO – conglomerado de pesquisadores do qual faz
parte o Prêmio Nobel de Física em 2017. O IIF também já colaborou com os altos estudos que comprova-
ram a existência de ondas gravitacionais e o Grande Teste de Bell, envolvendo pesquisadores de 14 países.
112
Instituto do Cérebro (ICe)
Foto 38 – Instituto do Cérebro no Campus Central, em Natal
Composto por pesquisadores com experiência em Centros de Pesquisa nos Estados Unidos,
Europa e Austrália, o Instituto do Cérebro (ICe) desenvolveu, de 2011 a 2018, trabalhos nas linhas de
pesquisa: dinâmica do sistema visual; conexões sensório-motoras; neurobiologia celular; oscilações
neurais; comunicação animal; papel cognitivo do sono; modelos computacionais de circuitos neurais;
neuroengenharia; estudo dos mecanismos e de possíveis tratamentos para a epilepsia; doenças vascula-
res; psicoses; depressão e outros distúrbios neurais.
O ICe oferta, também, um Programa de Pós-graduação em Neurociências (PGNeuro), demanda
doutores (com pós-doutorado) para estudos e pesquisas no exterior e recebe igualmente visitantes. Nessa
dinâmica de troca de experiências, em oito anos, enviou 13 alunos de pós-graduação para realizar parte
da sua formação acadêmico-científica em institutos de renome no exterior, e recebeu 10 alunos estran-
geiros para complementar a formação acadêmica.
Desde 2014, o Conselho Científico Internacional do ICe é composto por cientistas conhecidos
internacionalmente, incluindo os neurocientistas: Charles Gilbert, da Universidade Rockefeller (EUA),
como presidente atual; Torsten Wiesel, Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina (1981), Presidente Emé-
rito da Universidade Rockefeller (EUA); além de cinco outros neurocientistas de renome internacional,
quais sejam: Yves Fregnac (França), Henry Markram (Suíça), Pierre Magistretti (Suíça), e o brasileiro
radicado nos Estados Unidos, Cláudio Mello. O Instituto do Cérebro conta, também, com um Scientific
Advisory Board, composto por cientistas internacionais de renome, entre eles, o Prêmio Nobel, Torsten
Wiesel. Nesse período, diversos pesquisadores do ICe atuaram em projetos de cooperação bilateral com
Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Suécia e França.
113
Foto 39 – Pesquisa do Instituto do Cérebro, em Natal
Quadro 20 – Projetos internacionais do PGNeuro, com participação de docentes e discentes do ICe/UFRN (2011-2018)
De 2011 a 2018, o Instituto do Cérebro formou uma rede internacional de colaboradores de insti-
tuições dos EUA, Alemanha, Chile, Alemanha, Espanha, Argentina e França, para transferência direta de
materiais, técnicas, financiamento e intercâmbio constante de seus pares e alunos, criando um ambiente
acadêmico social, científico e cultural, a saber:
114
• Max Planck Institute for Brain Research;
• Rockefeller University;
• Institute of Stem Cell Research, Helmholtz Zentrum München;
• Departamento de Fisiologia, Ludwig Maximilians Universität, Munique;
• Centro de Neurociências Integradas da Universidade do Chile;
• Departamento de Física da Universidade de Buenos Aires;
• Center for BioDynamics, Universidade de Boston;
• Institut de Recerca, Servei de Farmacologia Clínica Hospital de la Santa Creu i Sant Pau, Barcelona;
• Johannes Gutenberg-Universität Mainz;
• Universidade Claude Bernard Lyon 1;
• Grenoble Institute of Neuroscience, Grenoble;
• Johns Hopkins University, Baltimore;
• Instituto de Biologia Molecular y Celular de Rosario (IBR)-CONICET;
• Universidade de Heidelberg;
• Universidade de Uppsala;
• University of California Santa Barbara;
• University of California Davis;
• Oregon Health and Science University.
115
Instituto de Medicina Tropical – IMT
Foto 40 – Unidade de Pesquisa Básica do IMT/UFRN, dentro do Campus Central da UFRN, em Natal
Primeiro instituto de medicina tropical do Nordeste e o segundo do Brasil, o IMT-RN foi criado
em 2011, voltado para os estudos que identifiquem os principais padrões de doenças no RN e auxiliem as
políticas públicas sanitárias para os potiguares. Além disso, oferta ensino na área médica e educa grupos
comunitários em relação às doenças infecciosas erradicadas ou não do Nordeste do país, da África e da Ásia.
Constituído por duas unidades – a Unidade de Pesquisa Básica, no Campus Central, e a Unidade
Clínica, anexa ao Hospital Gizelda Trigueiro, no Bairro das Quintas –, o Instituto de Medicina Tropical
do RN conta com a colaboração de instituições americanas, australianas e do Reino Unido, entre elas,
o National Institutes of Health (NIH), excelência científica e responsável pelo selo de qualidade das
pesquisas do IMT-UFRN. Anualmente, alunos do curso de Medicina da Universidade de Iowa e da
Universidade da Virgínia, especialistas em doenças infecciosas, desenvolvem habilidades clínicas em
medicina tropical ou participam de pesquisas sobre essa temática, enquanto alunos da UFRN realizam
estágios nessas instituições conveniadas.
116
UNIDADE DE PESQUISA BÁSICA DO IMT
Localizada no Centro de Biociências (CB), no Campus Central da UFRN, a Unidade de Pesquisa
Básica do IMT estuda doenças virais (aids, catapora, caxumba, covid-19, dengue, ebola, febre amarela,
febre chikungunya, febre zika, gripe, hepatites virais, herpes, HPV, meningite, pneumonia, poliomielite,
raiva, rubéola, sarampo, varíola), infecções bacterianas e fúngicas.
Foto 41 – Unidade Clínica do IMT, vizinho ao Hospital Gizelda Trigueiro, nas Quintas, em Natal
117
Foto 42 – Inauguração da Unidade Clínica do IMT/UFRN, em Natal, RN
118
Ações transversais no ensino, na pesquisa e na extensão do Instituto Metrópole Digital, como
acordos de cooperação internacional, acordos de parcerias e missões internacionais, tornaram o IMD
um espaço de expertise internacional no ambiente digital, protagonizando, também, a internacionaliza-
ção da UFRN. Dentre as ações desse instituto na esfera internacional, destacam-se:
• O Projeto Improving the Energy Efficiency of Multi-core Virtual Machines and Software-Defined
Servers, de cooperação internacional com a École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL),
envolvendo estudantes do Brasil e da Suíça, visando: a) criar ferramentas, metodologias e APIs9
para modelar o desempenho e o consumo energético; e b) criar estratégias proativas de alocação/
realocação de contêineres de software e de recursos computacionais de datacenters e ambientes de
High Performance Computing (HPC) para aumentar a eficiência energética de aplicações com ou
sem restrições de QoS10;
• Acordo de parceria UFRN/Universidade de Brescia, envolvendo pesquisadores de TI do Brasil e
da Itália, para desenvolver e transferir tecnologia de internet das coisas industriais e Indústria 4.0;
• Missão Internacional no programa WTUN (World Technologies University Network), entre
UFRN e Dublin City University (DCU), com pesquisadores do Brasil e da Irlanda, para fins de
prospectar projetos de pesquisa relacionados à ciência dos dados e à inteligência computacional, e
aproximar o Parque Tecnológico Metrópole Digital do ecossistema de inovação da Irlanda;
• Projeto de colaboração entre a UFRN e a Universidade de York, iniciado em 2016, envolvendo
pesquisadores do Dimap/IMD (Brasil) e do Departamento de Ciência da Computação da Univer-
sidade de York (Inglaterra), com a missão de desenvolver técnicas e verificação formal de sistemas
críticos, e colaborar com o Projeto FP7COMPASS;
• Projeto de colaboração entre a UFRN e a ClearSy, conduzido por pesquisadores do Dimap/IMD
(Brasil) e da ClearSy (França), para formar profissionais especializados em uso de tecnologia for-
mal de sistemas críticos;
• Programa EULA-GTEC (Mestrado em Gestão de Tecnologia e Inovação), envolvendo países da
América Latina e da União Europeia, para: a) gerar tecnologia em Pequenas e Médias Empresas
(PMEs) por meio de experiência de IES da América Latina (LA) e da União Europeia (EU); b)
formar uma rede internacional colaborativa com IES, PME, distribuidores de tecnologia, centros
de P&D, autoridades locais e nacionais e demais envolvidos em inovação; c) criar novos perfis
acadêmicos para gerar vínculos criativos entre os centros de pesquisa/universidades e o setor so-
cioprodutivo e impulsionar soluções sustentáveis para ambas as regiões com base em tecnologias
ou soluções novas ou inovadoras; e d) construir um sistema de e-learning baseado em um modelo
participativo e cooperativo de inovação associado a um programa de treinamento/educação em
9
Do inglês, Application Programming Interface, em português, Interface de Programação de Aplicativos.
10
Do inglês, Quality of Service, em português, qualidade do serviço.
119
nível acadêmico para identificar oportunidades de produtos, processos e serviços emergentes em
diferentes áreas em uma abordagem sustentável;
• Acordo de parceria firmado em 2016, envolvendo doutorando do Brasil e pesquisadores do Reino
Unido para aturem no desenvolvimento do projeto Self-adaptive Role Based Access Control, com a
University of York.
Instituto Ágora
Foto 44 – Sede própria do Instituto Ágora, no Campus Central
Criado em 2011, o Instituto Ágora de Línguas, Literaturas e Culturas Estrangeiras Modernas oferece
cursos de línguas estrangeiras à comunidade acadêmica da UFRN, como alemão, espanhol, francês, inglês
e grego moderno, além de cursos gratuitos de língua portuguesa para alunos e pesquisadores estrangeiros
durante a permanência na UFRN. Realiza, ainda, exames de proficiência para os processos seletivos inter-
nos da Universidade e os testes oficiais exigidos nos acordos de cooperação com instituições estrangeiras,
entre eles o Toefl e o Ielts. Associado ao Programa Idioma sem Fronteiras (IsF), o Ágora promove as ações
do Núcleo de Línguas (NucLI-UFRN), dando suporte às atividades de internacionalização.
120
Quadro 21 – Aluno/semestre no Instituto Ágora (2011- 2018)
20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
IDIOMA 11. 12. 12. 13. 13. 14. 14. 15. 15. 16. 16. 17. 17. 18. 18.
2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2
31 41 43 47 52 44 50 42 40 45 45 51 49 60 58
INGLÊS
7 6 9 7 3 5 2 0 4 7 2 4 5 3 2
13 14 16 16 15 17 17 16 17 19 20 18 19 20 18
FRANCÊS
1 8 2 2 7 2 3 5 5 4 9 9 6 0 8
10 11 11 12
ALEMÃO 54 44 44 48 39 52 52 79 77 95 99
6 4 5 2
20 15 16 19 20 22 20 12 12 12 13 11 12 16 20
ESPANHOL
0 3 3 4 5 9 1 9 9 0 1 0 0 4 5
PLE 41 31 45 33 37 39 44 48 47 51 49 32 37 26 36
LIBRAS X X X X X X X X X 33 44 61 68 77 49
HEBRAICO X X X X X X X X X 23 17 12 16 11 10
GREGO X X X X X X X X X X 17 16 10 12 10
LATIM X X X X X X X X X X 14 5 22 17 7
PLURILIN-
GUISMO
X X X 7 10 8 5 X X X X X X X X
JAPONÊS 35 12 11 17 X X X X X X X X X X X
TOTAL
DE
77 80 86 93 97 94 97 84 83 98 10 10 10 12 11
ALUNOS 8 4 4 8 1 5 7 1 3 4 28 53 79 32 86
121
“Consolidar a universidade no interior não é apenas ter cursos de graduação, é também ter
pesquisa e pós-graduação, o que nos remete à inclusão social. A Universidade, por muitas décadas,
deu espaço para os alunos da região metropolitana e oriundos de escolas privadas. Compreendemos
que na UFRN deve haver espaço para todos. Com essa visão, tivemos avanços significativos na
inclusão e na interiorização” (Ângela Maria Paiva Cruz, Programa Xeque-Mate, 12/09/2018).
Cap 2 – Expansão e qualidade
acadêmica e da infraestrutura
A expansão acadêmica (ensino, pesquisa, extensão e inovação, com qualidade) caminhou lado a lado
com a reestruturação física da Universidade, ambas previstas no PDI (2011-2019) e no Plano de Rees-
truturação da UFRN, esse último iniciado desde 2007. Nesse cenário, o Programa de Apoio a Planos de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni, Decreto Nº 6.096/2007) prevê a expansão
das universidades públicas federais conforme uma lógica racional dos recursos físicos e humanos exis-
tentes, considerando que o PDI da UFRN demarcou diretrizes para o aumento das vagas de ingresso;
a redução das taxas de evasão e a ocupação de vagas ociosas; a ampliação da mobilidade estudantil; a
revisão da estrutura acadêmica; a diversificação das modalidades de graduação; a ampliação das políticas
de inclusão e assistência estudantil; e a articulação da graduação com a pós-graduação e da educação
superior com a básica.
123
Foto 46 – Grupo de estudos nos jardins do Campus Central, em Natal
Nesse processo, a criação de cursos, a ampliação de vagas e a expansão física na UFRN seguiram
os indicadores:
• demandas efetivadas nas inscrições para os concursos seletivos (vestibulares dos últimos 5 anos e Sisu);
• demandas sociais e políticas apresentadas diretamente à UFRN pelas comunidades, pelos movi-
mentos sociais, prefeituras, parlamentares;
• avaliações dos seus cursos de graduação realizadas pelo MEC e pela Comissão Própria de
Avaliação (CPA);
• manifestações estruturadas de intenções por parte das unidades acadêmicas;
• necessidades de desenvolvimento socioeconômico e humano do Estado do Rio Grande do Norte
e da Região Nordeste;
• e política de expansão das demais IES públicas presentes no Estado.
Vocacionada cada vez mais para o turismo e a prestação de serviços, a economia do RN exigiu
novas habilitações profissionais. Por isso, a Universidade criou, nos últimos oito anos, 14 novos cursos de
graduação no modo presencial e/ou a distância (PROPLAN, RELATÓRIO 2018):
124
• 14 novos cursos de graduação presencial e/ou EaD, dos quais 5 foram no interior;
• 4 novos cursos de EaD nos Estados RN, PB, PE e AL;
• 4 cursos de graduação do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação
Básica (Parfor) em convênio com a Capes, de caráter temporário;
• 2 cursos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera)
conveniados com o MEC.
No total, de 2011 a 2018, a instituição manteve 24 polos para apoio presencial de EaD e ofertou
(RELATÓRIO 2018):
• 102 cursos de graduação presenciais;
• 25% a mais de vagas.
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE
2014 03 SISTEMAS (CAMPUS MACAÍBA)
VESPERTINO E NOTURNO
TOTAL 14
125
Quadro 23 – Alunos matriculados na graduação presencial (2011-2018)
ANO
ALUNOS
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
MATRICULADOS
26.368 28.409 28.812 26.784 27.865 26.488 27.789 27.705
GRADUAÇÃO
2011 PRESENCIAL
6.384 6.589 2012
2013 GRADUAÇÃO
PRESENCIAL
7.343 7.559 2014
2015 GRADUAÇÃO
PRESENCIAL
7.795 7.814 2016
2017 GRADUAÇÃO
PRESENCIAL
7.838 7.868 2018
2019.1 GRADUAÇÃO
PRESENCIAL
8.569
11
Os números constam do Relatório de Gestão 2017 e da Planilha da Coordenadoria de Planejamento.
126
Infográfico 31 – Alunos concluintes na graduação presencial (2012-2018)
NÚMERO DE ALUNOS CONCLUINTES
ALUNOS NA GRADUAÇÃO PRESENCIAL
127
Infográfico 33 – Alunos concluintes na graduação EaD (2011-2017)
NÚMERO DE ALUNOS CONCLUINTES
ALUNOS NA GRADUAÇÃO EAD
Educação no campo
Foto 47 – Evento do Pronera/UFRN, com professores e alunos de assentamentos do RN, em 2014, no Campus Central
Conveniada com o MEC, a UFRN aderiu ao Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária
(Pronera), destinado a melhorar a realidade educacional dos municípios do RN. Por meio da Escola da
Terra, a instituição ofertou o curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA) – voltado para a educação de
moradores do campo – e cursos de aperfeiçoamento de professores municipais via Plano Nacional de
Professores da Educação Básica (Parfor). Na formação continuada de educadores camponeses, foram
128
contemplados os professores dos seguintes municípios do RN: Bom Jesus, Nísia Floresta, Ceará-Mirim,
São Gonçalo do Amarante, Touros, Macaíba, Ielmo Marinho, Extremoz e São Tomé. As ações acadê-
micas do Pronera, da Escola da Terra e do Parfor expandiram a interiorização universitária, incluíram
alunos da população rural potiguar na educação superior pública e valorizaram a identidade camponesa.
129
A partir de análises dos relatórios do Inep e de diagnósticos da autoavaliação da Comissão Própria
de Avaliação (CPA), melhoraram-se o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Conceito de Curso (CC),
ambos instituídos pelo Sistema Nacional de Avaliação Nacional (Sinaes) – Lei Nº 10.861, de 14 de abril
de 2004. Criou-se, também, a Comissão de Graduação para acompanhar a execução dos PATCGs e se
realizou o I Seminário Política de Melhoria de Qualidade dos Cursos de Graduação e de Pós-graduação
da UFRN. Os resultados alcançados foram:
ANO QUANTIDADE
2013 1.712
2017 1.872
2018 1.925*
* Corresponde a 84% do corpo docente efetivo da UFRN.
Fonte: Proplan-UFRN (2018).
130
Infográfico 34 – Índice de qualificação do corpo docente
ÍNDICE DE QUALIFICAÇÃO
CORPO DOCENTE DO CORPO DOCENTE
ÍNDICE DE
2011 QUALIFICAÇÃO
4,09 4,04 2012
2013 ÍNDICE DE
QUALIFICAÇÃO
4,04 4,04 2014
2015 ÍNDICE DE
QUALIFICAÇÃO
4,09 4,27 2016
2017 ÍNDICE DE
QUALIFICAÇÃO 4,42 4,4 2018
Fonte: CPA/UFRN.
131
Os resultados do CPC foram:
2 13 13
3 44 40
2014 4 31 35
2017
5 11 12
132
Infográfico 36 – Número de acordos
de cooperação acadêmica internacionais
NÚMERO DE ACORDOS DE COOPERAÇÃO
NÚMERO DE: ACADÊMICA INTERNACIONAIS
133
Política de Formação de Professores do Magistério – a instituição oferta 33 cursos de licencia-
tura nas modalidades presencial e EaD, abrangendo todas as áreas da educação básica. As gestões 2011
a 2019 fortaleceram a área de formação de professores e, por meio da Resolução Nº 20/2018-CONSEPE,
aprovaram uma Política de Formação de Professores da UFRN, com diretrizes voltadas para as deman-
das de formação inicial e continuada de professores, da educação básica ao Ensino Superior. A Resolução
orienta quanto aos conhecimentos e às práticas de formação profissional para o magistério nos níveis
de formação inicial, em nível superior, para o exercício da docência na Educação Infantil, no Ensino
Fundamental, no Ensino Médio e em suas modalidades de gestão e coordenação do projeto educacional
e para a pesquisa educacional; e à oferta de curso de formação pedagógica para graduado, cursos de
segunda licenciatura aos licenciados que atuam em área diversa de sua formação inicial, e de formação
continuada para profissionais em exercício da docência.
• O Programa de Tutoria, com estudantes tutores dando suporte a grupos de estudantes com baixo
rendimento acadêmico;
Dos recursos públicos investidos em cada um desses programas de ensino, destacam-se os desti-
nados ao Programa de Monitoria, por representar a maior parte do investimento, sendo o que conta com
a maior quantidade de participantes (docentes e discentes).
134
Quadro 26 – Recursos investidos nos programas de ensino (2011-2018)
PROGRAMA ANO
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
MONITORIA 172 164 122 121 207 80 218 228
PAMQEG 0 0 8 5 37 37 47 41
MONITORIAE/OU 0 0 32 27 70 0 0 0
PAMQEG
TUTORIA 0 2 2 3 3 3 8 7
TOTAL DE
172 166 164 156 317 120 273 276
PROJ ETOS/ANO
ANO
TIPO DE VÍNCULO
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
MONITORES BOLSISTAS 554 416 486 530 556 272 538 535
MONITORES VOLUNTÁRIOS 560 585 856 737 392 440 508 642
TUTORES BOLSISTAS 0 105 103 114 103 102 84 96
TUTORES VOLUNTÁRIOS 0 1 0 0 0 0 3 4
TOTAL DE TUTORES E 1114 1001 1342 1267 948 712 1046 1177
MONITORES/ANO
Programa de Atualização Pedagógica – ofertado pela Prograd, com o apoio da Progesp, o Pro-
grama de Atualização Pedagógica (PAP) abordou temas demandados pelas avaliações institucionais,
assim como as propostas encaminhadas por coordenações de cursos, chefias de departamentos, diretores
de centros e unidades acadêmicas especializadas. Esse programa impactou a formação continuada dos
servidores (docentes e técnico-administrativos) no exercício de funções pedagógicas da instituição, e
promoveu a atualização pedagógica, a reflexão e o aprofundamento das práticas relativas ao ensino-
-aprendizagem. Docentes em estágio probatório participam de um curso obrigatório sobre o Projeto
Pedagógico dos Cursos (PPC), e passam a conhecer o regulamento da graduação, as metodologias de
ensino e de avaliação, além de normas, programas e planos institucionais, entre outros aspectos.
135
Programa de Educação Tutorial do MEC (PET-SESu) – coordenado pela Prograd e financiado
com investimentos externos, por meio da concorrência em editais específicos, é vinculado ao Conse-
lho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para fortalecer as grandes áreas do
conhecimento acadêmico sob o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Os 18
grupos PET atuaram nos campi de Natal, Macaíba e Caicó. Treze deles são de cursos específicos e cinco
de grupos interdisciplinares PET/Conexões de Saberes.
TIPO DE ANO
VÍNCULO 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
PETIANOS BOLSISTAS 211 257 284 301 270 232 188 303
PETIANOS VOLUNTÁRIOS 25 27 24 43 49 50 54 65
TOTAL DE PETIANOS
POR ANO 236 284 308 344 319 282 242 367
136
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) – coordenado pela Prograd
e financiado com investimentos externos, por meio de editais específicos, beneficiou alunos dos cursos
de licenciatura (bolsistas de iniciação à docência), professores de escolas públicas da Educação Básica
(supervisores) e professores dos municípios de Natal, Caicó e Currais Novos no desenvolvimento de
atividades nas escolas. Por meio do PIDIB, materiais didático-pedagógicos e bibliográficos foram produ-
zidos, assim como foram realizadas atividades artístico-culturais, lúdicas e desportivas.
O programa contemplou, também, a produção técnica e a manutenção de infraestrutura das esco-
las e da própria UFRN. Destaca-se a participação do PIBID no Encontro Integrado dos Programas de
Ensino da UFRN (EIPE), e na Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (Cientec).
NÚMERO DE NÚMERO DE
NÚMERO DE NÚMERO DE
ANO LICENCIANDOS ESCOLAS
SUPERVISORES COORDENADORES
(BOLSISTAS) ENVOLVIDAS
2011 237 30 14 23
2012 390 46 23 30
2013 390 46 23 38
2014 809 107 47 60
2015 732 108 47 61
2016 702 109 47 59
2017 702 102 47 64
2018 528 66 22 51
TOTAL 4.490 614 270 386
137
Programa Residência Pedagógica – iniciado em agosto de 2018, induziu o aperfeiçoamento do
estágio curricular supervisionado nos cursos de licenciatura para licenciandos que completaram, pelo
menos, 50% da carga horária do curso. Em um ano de funcionamento, o Programa Residência Pedagógica:
NÚMERO DE
MUNICÍPIO NÚMERO DE
CURSO LICENCIANDOS
DE OFERTA PRECEPTORES
(BOLSISTAS)
CIÊNCIAS SOCIAIS NATAL 20 2
EDUCAÇÃO FÍSICA NATAL 24 3
FILOSOFIA NATAL 10 1
FÍSICA NATAL 24 3
GEOGRAFIA NATAL 24 4
GEOGRAFIA CAICÓ 24 5
HISTÓRIA NATAL 24 6
HISTÓRIA CAICÓ 24 7
LETRAS PORTUGUÊS NATAL 24 8
MATEMÁTICA NATAL 24 9
MATEMÁTICA CAICÓ 24 10
PEDAGOGIA NATAL 24 11
TOTAL 27 0 69
Fonte: Pibid/UFRN (2018).
138
2.2 EXPANSÃO E QUALIDADE DA PÓS-GRADUAÇÃO
Foto 49 – Edificação para unidades laboratoriais do Ceres Caicó
Igualmente significativa foi a expansão no ensino de pós-graduação. Em oito anos, foram criados
66 novos cursos.
139
Infográfico 38 – Cursos na pós-graduação
(mestrado e doutorado 2011-2018)
QUANTIDADE DE CURSOS
NÚMERO DE: NA PÓS-GRADUAÇÃO
140
Melhoria na pós-graduação
O Grau de Envolvimento com Pós-graduação (GEPG) mede a proporção do corpo discente de
uma instituição matriculado nesse nível. Na UFRN, o envolvimento discente com a pós-graduação subiu
de 0,14% em 2015 para 0,19% em 2018, chegando a 19% dos alunos da UFRN vinculados.
2013 Envolvimento
com Pós-graduação
0,12 0,14 2014
2015 Envolvimento
com Pós-graduação
0,17 0,18 2016
2017 Envolvimento
com Pós-graduação
0,18 0,19 2018
141
Infográfico 40 – Número de teses e dissertações defendidas
NÚMERO DE TESES E
DEFENDIDOS: DISSERTAÇÕES DEFENDIDAS
Teses de
doutorado 256 319
2013 Dissertações
2014
de mestrado 813 932
Teses de
doutorado 359 367
2015 2016
Dissertações
de mestrado
990 1130
Teses de
doutorado 360 385
2017 Dissertações
2018
de mestrado 1019 1171
Fonte: Proplan/CPA.
ANO CONCEITOS/PROGRAMAS
142
Infográfico 41 – Evolução das notas dos programas
de pós-graduação nas avaliações da Capes (2010-2017)
NOTAS DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
NAS AVALIAÇÕES DA CAPES: QUANTIDADE DE NOTAS
3 17 16
4 21 29
2010 5 7
2013
5
6 2 3
3 28
4 32
2017 5 17
6 2
7 1
• ProfMat (Matemática);
• ProfLetras (Letras);
• ProfFís (Física);
• ProfHistória (História);
• ProfArtes (Artes);
• Prof Educação Física (Educação Física);
• ProfQui (Química);
• ProfGeo (Geografia).
* Coordenado nacionalmente pela UFRN.
143
Os resultados alcançados com esse investimento:
• cerca de 60% dos ingressantes eram filhos de pai e mãe que não concluíram ou que possuíam
apenas o Ensino Fundamental;
• 296 mestres formados de 2011 a 2019;
• 259 alunos em formação em 2019.
• mais de 3.600 alunos formados em curso de Iniciação à Docência entre 2010.2 e 2017.2;
• cerca de 7.680 planos de estágio docência realizados;
• mais de 400 turmas de componentes curriculares de graduação receberam um pós-
graduando em estágio docência por semestre, supervisionados por professores;
• cerca de 20.000 alunos cursaram esses componentes.
144
2.3 EXPANSÃO E QUALIDADE DA PESQUISA
A quantidade de programas, grupos e núcleos de pesquisa expressam integração, interdiscipli-
naridade e o trabalho em equipe no âmbito da pesquisa científica na UFRN. O desempenho dessa área
elevou a produção científica, a propriedade intelectual, e a cultura do empreendedorismo na instituição.
Nessa área, as conquistas foram:
145
Infográfico 42 – Quantidade de Grupos de Pesquisa (2011-2019)
QUANTIDADE DE GRUPOS
NÚMERO DE:
DE PESQUISA
GRUPOS DE
2011 PESQUISA
246 282 2012
GRUPOS DE
2013 PESQUISA
322 345 2014
GRUPOS DE
2015 PESQUISA
370 394 2016
GRUPOS DE
2017 PESQUISA
347 478 2018
PROJETOS
2011 DE PESQUISA
1014 1179 2012
PROJETOS
2013 DE PESQUISA 1482 1654 2014
PROJETOS
2015 DE PESQUISA 1330 1446 2016
PROJETOS
2017 DE PESQUISA 1957 1741 2018
146
Quadro 36 – Principais programas de iniciação científica e fomento à pesquisa (2011-2019)
147
Plataforma Scylax – na UFRN, a gestão dos indicadores da pesquisa é feita por meio do software
Scylax, plataforma desenvolvida pelo Projeto Rimor, do Instituto Metrópole Digital, em parceria com a
Propesq. A Scylax analisa qualitativamente indicadores das atividades de pesquisa e produções científicas
efetuadas na Universidade e em âmbito nacional, e identifica a produtividade científica de instituições,
pesquisadores isolados e/ou grupos de pesquisadores de departamentos acadêmicos, centros e programas
de pós-graduação. O software compara indicadores de universidades, de instituições de ensino e pesquisa,
grupos da mesma instituição ou de instituições diversas; gera indicadores que ajudam a traçar o perfil
da produção científica da instituição e de suas unidades; e identifica áreas estratégicas de excelência ou
potenciais e focos deficitários.
Rede de Inovação do RN, Parques Tecnológicos e Editais Temáticos – iniciada em 2017, essa
ação da UFRN, vinculada ao desenvolvimento sustentável do RN, faz parte ativamente da Rede Potiguar
de Incubadoras e Parque Tecnológico (Repin), seja com projetos estimulando o ecossistema de inovação
do RN (Parque Tecnológico Metrópole Digital ou de implantação do Parque Científico e Tecnológico
Augusto Severo – PAX), seja com editais da Finep (Tecnova) e do Sebrae (Centelha) apoiando incubado-
ras e startups, com recursos da Fiern, Fundeci, BNB e BNDS.
148
• Núcleo de Estudos da Saúde Coletiva (Nesc);
• Núcleo Integrado de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação Tecnológica (Nippit);
• Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT-UFRN);
• Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (Nuplam);
• Núcleo Temático da Seca e do Semiárido do RN (NUT-Seca);
• Núcleo de Pesquisa e Inovação em Tecnologia da Informação (nPIT);
• Núcleo Interdisciplinar em Estudos em Diversidade Sexual, Gênero e Direitos Humanos (Tirésias);
• Núcleo de Petróleo e Energias Renováveis.
Dos oito núcleos de pesquisa na UFRN, destacam-se o Núcleo de Petróleo e Energias Renováveis,
um dos mais importantes polos de excelência do Brasil; e o NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica), con-
dutor nesses oito anos dos processos de patenteamento da inovação e produção científica da Universidade.
Avanço de patentes
A instituição avançou na conquista de cartas-patentes, patentes, registro de marcas e registro de
programas de computador. Os processos foram conduzidos nesses oito anos pelo Núcleo de Inovação
Tecnológica (NIT), vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa (ProPesq), responsável pela proteção e gestão
da propriedade intelectual da Universidade.
Das quinze patentes conquistadas entre maio de 2011 a maio de 2019, dez são de invenção (pro-
dutos ou processos novos e originais), com validade de 20 anos, a partir da data de depósito, e cinco são
de modelo de utilidade (aperfeiçoam produtos pré-existentes), e válidas por 15 anos.
149
Foto 52 – Tereza Neuma de Castro Dantas e Afonso Avelino Dantas Neto (no centro), pesquisadores
do Instituto de Química (IQ) e autores da primeira Carta Patente conferida pelo INPI à UFRN, em 2014
150
Quadro 37 – Cartas-patente conquistadas pela UFRN (2011-maio/2019)
NÚMERO DA DATA/
SEQUÊNCIA PATENTE TÍTULO TITULARIDADE CONCESSÃO
PROCESSO DE DESIDRATAÇÃO
1 PI0401240-2 DO GÁS NATURAL POR UFRN 03/06/14
MICROEMULSÃO
PROCESSO DE
DESSULFURIZAÇÃO DO GÁS
2 PI0401245-3 NATURAL POR ABSORÇÃO UFRN 26/01/16
QUÍMICA ATRAVÉS DE UMA
MICROEMULSÃO
PROCESSO DE OBTENÇÃO DE
SINTERIZADOS DE MMCS A
3 PI0604634-7 PARTIR DO AÇO INOX 316L
UFRN 23/05/17
REFORÇADO COM NBC
REDUÇÃO ALUMINOTÉRMICA
4 PI0504605-0 DO NB2O5 A PLASMA
UFRN 14/02/18
PASTA CIMENTANTE
PI0600622-1 GEOPOLIMERIZADA EM
7 (DEPOSITANTE SOLUÇÕES ALCALINAS DE KOH UFRN/PETROBRAS 16/10/18
E CA(OH)2 E MÉTODO DE
PETROBRAS)
PREPARAÇÃO
PI0600543-8 PASTA CIMENTANTE
8 (DEPOSITANTE GEOPOLIMERIZADA E MÉTODO UFRN/PETROBRAS 30/10/18
PETROBRAS) DE PREPARAÇÃO
REDUÇÃO ALUMINIOTÉRMICA
9 PI0504606-8 DA TA2O5 A PLASMA
UFRN 21/11/18
MASSAS CERÂMICAS PARA
PI0925423-4 PISOS E REVESTIMENTOS COM
10 (DEPOSITANTE ADIÇÃO DE CINZAS DA CASCA
UFRN/IFBA 22/01/19
IFBA) DO CAFÉ
MÓDULO DE LENTES EXTERNAS
BR PARA CÂMERAS DE
11 SMARTPHONES UTILIZADOS NA UFRN 12/02/19
2020130004567 AQUISIÇÃO DE IMAGENS DE
LESÕES DE PELE
PROCESSO DE OBTENÇÃO
12 PI0801018-8 CARBETO DE TUNGSTÊNIO – UFRN 26/02/19
NIÓBIO
OBTENÇÃO DE PÓS - COMPÓSITOS
DE WC-CO NANOESTRUTURADO
A PARTIR DO PRECURSOR DE
13 PI0605737-3 PARATUNGSTATO DE AMÔNIA UFRN 24/04/19
(APT) ATRAVÉS DE REAÇÃO
GÁS- SÓLIDO
DISPOSITIVO DE
TREINAMENTO MUSCULAR
BR 20 2013 RESPIRATÓRIO (TMR) PARA
14 UFRN 24/04/19
000457 5 MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS E
EXPIRATÓRIOS COM CARGA
RESISTIVA LIMIAR
VÁLVULA DE TREINAMENTO DE
MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS
15 MU9103152-4 PARA CARGAS ATÉ 85 CM H2O UFRN 14/05/2019
E PARA TREINAMENTO DE
MÚSCULOS EXPIRATÓRIOS
151
Quadro 38 – Propriedade intelectual da UFRN
QUANTIDADE
QUANTIDADE DE
DETALHAMENTO SOLICITADA AO
OUTORGA
INPI
QUINZE PATENTES,
SENDO DEZ DE
INVENÇÃO DE
PRODUTOS E/OU
PATENTES 196
PROCESSOS NOVOS
ORIGINAIS, E CINCO
DE MODELO DE
UTILIDADE.
REGISTROS DE PROGRAMAS DE
148 REGISTROS
COMPUTADOR
12:
-90% DAS MARCAS
CONCEDIDA ESTÃO
RELACIONADAS A
MARCAS MISTAS.
DEPOSITADAS 42 61
2011 2012
CONCEDIDAS 0 0
DEPOSITADAS 76 105
2013 2014
CONCEDIDAS 0 1
DEPOSITADAS 227
2019
CONCEDIDAS 15
152
Infográfico 45 – Crescimento acumulado
de solicitações de registros de marcas (2011-maio/2019)
CRESCIMENTO ACUMULADO DE
NÚMERO DE: SOLICITAÇÕES DE REGISTROS DE MARCAS
2011 SOLICITAÇÕES DE
REGISTROS DE MARCA
1 3 2012
2013 SOLICITAÇÕES DE
REGISTROS DE MARCA
10 14 2014
2015 SOLICITAÇÕES DE
REGISTROS DE MARCA
27 33 2016
2017 SOLICITAÇÕES DE
REGISTROS DE MARCA
35 40 2018
2019 SOLICITAÇÕES DE
REGISTROS DE MARCA
50
SOLICITAÇÕES
2011 DE REGISTROS
DE PROGRAMAS
4 4 2012
DE COMPUTADOR
SOLICITAÇÕES
2013 DE REGISTROS
DE PROGRAMAS
17 38 2014
DE COMPUTADOR
SOLICITAÇÕES
2015 DE REGISTROS
DE PROGRAMAS
58 89 2016
DE COMPUTADOR
SOLICITAÇÕES
2017 DE REGISTROS
DE PROGRAMAS
122 144 2018
DE COMPUTADOR
SOLICITAÇÕES
2019 DE REGISTROS
DE PROGRAMAS
151
DE COMPUTADOR
153
Fomento à excelência científica
O Programa de Acompanhamento, Avaliação e Fomento para a Excelência na Pesquisa e na
Pós-graduação da UFRN, conduzido pela Pró-Reitoria de Pós-graduação (PPG) e a Pró-Reitoria de
Pesquisa (Propesq), possibilitou a contratação de 89 professores estrangeiros nesses oito anos e ainda
impactou a produção científica, o volume de publicações e de eventos internacionais da instituição.
DETALHAMENTO QUANTITATIVO
CATEGORIA 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 TOTAL
LIVRO
- - 1 1 1 1 - - 4
PUBLICADO/ORGANIZADO
MANUAL - 1 - 1 - 1 - - 3
CAPÍTULO DE LIVRO - - 13 1 1 2* - 2 19
ARTIGO NACIONAL 1 - - 2 3 2 2 3 13
ARTIGO INTERNACIONAL - - - - - 1 1 - 2
TRABALHO COMPLETO
1 - 2 2 - 7 - 6 18
ANAIS NACIONAL
TRABALHO COMPLETO
- - 1 - 1 - 1 1 4
ANAIS INTERNACIONAL
RESUMO ANAIS - 4 - - - - - 1 5
PUBLICAÇÃO DE ANAIS - 1 - - - - - 1 2
DISSERTAÇÃO - 1 - - 1 4 3 1 10*
DVD/CD-ROM 2 - 1 2 - - - - 5
RELATÓRIOS
1 1 1 1 1 1 1 1 8
INSTITUCIONAIS
ENTREVISTAS - 1 - - - - - - 1
TOTAL 5 9 19 10 8 19 8 16 94
*Uma em nível internacional e três dissertações de mestrado profissional.
Fonte: Relatório Caene 8 anos (2019).
154
Produções transversais e empreendedorismo
As ações subsequentes à produção científica, como seminários, colóquios, simpósios, conferên-
cias, jornadas e workshop internacionais, assim como o empreendedorismo, sistematizam uma nova
produção acadêmica (Anais) intrínseca e transversal à formação do aluno, cumprindo, assim, uma das
exigências da cientificidade da pesquisa.
EVENTOS
2011 INTERNACIONAIS
NA UFRN
21 70 2012
2013 EVENTOS
INTERNACIONAIS 112 176 2014
NA UFRN
2015 EVENTOS
INTERNACIONAIS 228 269 2016
NA UFRN
2017 EVENTOS
INTERNACIONAIS 337 411 2018
NA UFRN
Empresas juniores
Nos últimos dez anos, é visível o crescimento de empresas juniores da Universidade, que tem na ADM
Consult – empresa júnior de administração criada em 1991 – o marco desse movimento empreendedor na
instituição. Desde então, a instituição investe e apoia iniciativas empreendedoras estratégicas para a forma-
ção profissional dos discentes, por meio da Coordenadoria de Atividades Empreendedoras da Propesq.
Regulamentadas em 2008 no âmbito da UFRN (Resolução Nº 161/2008-CONSEPE), as empresas
juniores passaram a contar, também, com a Central de Empresas Juniores da Universidade, e com a
segurança jurídica que a regulamentação nacional causou, a partir de 2016, no empreendedorismo aca-
dêmico (Lei Nº 13.267/2016, art. 1º).
Na UFRN, o investimento no empreendedorismo resultou em:
155
Infográfico 48 – Quantidade acumulada
de empresas juniores no período 2011-2018
QUANTIDADE ACUMULADA
NÚMERO DE:
DE EMPRESAS JUNIORES
156
Foto 55 – Encontro da Diversidade na Teia da Cultura, evento do MINC na Cientec/UFRN, em 2014
O crescimento de 61% das ações de extensão (programas, projetos, cursos, seminários, feiras,
campanhas, palestras e outros), entre 2013 a 2018, expressam o esforço da UFRN para devolver ao
cidadão potiguar o investimento público na instituição. Nesse período, as aulas magnas passaram a ser
transmitidas para todos os campi do interior; o Programa Trilhas Potiguares e a Cientec se consagraram
grandes marcas da extensão da Universidade, e as atividades culturais se estenderam por todas as áreas
do conhecimento.
157
Aula Magna
Foto 56 – Dra. Nilma Lino profere Aula Magna em agosto de 2016, no Auditório da Reitoria, no Campus Central
158
Foto 58 – Prêmio Nobel de Física, Gerard ‘t Hooft, conferencista da Aula Magna de março de 2014, na UFRN
Representação do ideal acadêmico, as aulas magnas realizadas duas vezes por ano, abertas ao
público e com transmissão para todos os campi, repercutem interna e externamente. Institucional-
mente, representa um reconhecimento da academia a quem acumulou saberes em qualquer área do
conhecimento e os compartilha com a sociedade, no sentido do avanço da ciência. Para os convidados
conferencistas a Aula Magna é mais uma oportunidade para conhecerem diferentes realidades e irradiar
ideias e projetos desenvolvimentistas, visando o bem estar das pessoas e um mundo melhor para todos.
Para o alunado, a possibilidade de estar perto, conhecer pessoalmente e de interagir presencialmente
com referências conceituais consagradas mundialmente. Para o público externo, abre um diálogo menos
ortodoxo via a mídia, expondo ideias, saberes, a evolução e atualização da produção científica.
159
Quadro 41 – Aula Magna realizada na UFRN (maio de 2011 a maio de 2019)
DATA/SEMES-
CONFERÊNCIA CONFERENCISTA
TRE LETIVO
19/03/2014
THE NEWLY DISCOVERED HIGGS GERARD T’HOOFT, PRÊMIO
1º SEMESTRE PARTICLE (A RECÉM DESCOBERTA NOBEL DE FÍSICA NO ANO DE
LETIVO DA PARTÍCULA DE HIGGS) 1999
160
19/03/2014
THE NEWLY DISCOVERED HIGGS GERARD T’HOOFT, PRÊMIO
1º SEMESTRE PARTICLE (A RECÉM DESCOBERTA NOBEL DE FÍSICA NO ANO DE
LETIVO DA PARTÍCULA DE HIGGS) 1999
02/03/2015
OUVINDO COM OS OLHOS - O QUE FELIPE PEGADO, PROFº DA
1º SEMESTRE A NEUROCIÊNCIA NOS REVELA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
LETIVO SOBRE O CÉREBRO QUE LÊ LEUVEN (BÉLGICA)
EX-REITORES DA UFRN
DIÓGENES DA CUNHA LIMA,
A CONTRIBUIÇÃO DA UFRN AO GENIBALDO BARROS,
16/03/2018 DALADIER PESSOA CUNHA
DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO LIMA, GERALDO DOS SANTOS
1º SEMESTRE DO ESTADO (COMEMORAÇÃO DOS QUEIROZ, JOSÉ IVONILDO DO
LETIVO 60 ANOS DA INSTITUIÇÃO) RÊGO, OTOM ANSELMO DE
OLIVEIRA E A REITORA, À
ÉPOCA, ÂNGELA MARIA
PAIVA CRUZ.
162
Números do Trilhas Potiguares
Foto 59 – Confraternização da equipe do Trilhas em Portalegre, RN, em 2016
Cientec
Realizada no Campus Central, em Natal, a maior feira de ciência e tecnologia do RN – a Cientec
– cresceu em espaço, tempo, stands, público visitante, resultados de pesquisa, exibição de experimentos
participativos e presença de escolas da rede pública. Nesse período, a programação deu ênfase às mani-
festações populares e, pela primeira vez, aconteceu uma edição da Teia da Cultura no RN.
163
Infográfico 49 – Expansão de ações extensionistas (2011-2019)
EXPANSÃO DE AÇÕES
NÚMERO DE:
EXTENSIONISTAS
Atividades culturais
Desde 2015, as diretrizes, metas e ações acadêmico-culturais populares seguem a Política de Cul-
tura da UFRN (Resolução Nº 125/2016-CONSEPE), conduzida pelo Núcleo de Arte e Cultura da UFRN
(NAC). A Política da Cultura da instituição se baseia no PDI-UFRN 2010-2019; no Plano Nacional de
Cultura, do Ministério da Cultura (Minc); no Plano Nacional de Educação (PNE/MEC); e no Programa
Cultura Viva (Minc), ao qual a UFRN aderiu em 2014. Tal política fortaleceu a formação artística, cul-
tural, cidadã e crítica da comunidade universitária e da população norte-rio-grandense, e consolidou
programas estruturantes em arte e em cultura, como:
164
Foto 61 – Patrimônio imaterial, o poeta cordelista e rabequeiro João Gomes Sobrinho (Xexéu)
é reconhecido pelo Núcleo de Arte e Cultura da UFRN como ícone da cultura popular potiguar
Aprovado em 2015, pelo Consepe/UFRN, e classificado em 1º lugar entre as 101 IES concor-
rentes ao edital nacional do Minc, o Plano Institucional de Cultura da UFRN ampliou a produção
artístico-cultural, especialmente a criação, a disseminação e a preservação da arte e da memória da
cultura potiguar. Por meio da Política de Memória (Resolução Nº 017/2017-CONSEPE) e da Política
Linguística (Resolução Nº 044/2017-CONSEPE), o Plano fortaleceu o protagonismo cultural na UFRN,
ordenando, via NAC, um conjunto de regulações, entre elas, a normatização dos Grupos Consolidados
de Arte e Cultura (Portaria Nº 2576-17-R, de 28 de novembro de 2017) e a normatização das ações de
extensão universitária (Resolução Nº 077/2017-CONSEPE).
Em três anos, o Plano de Cultura ergueu uma nova sede para o NAC; instituiu a Coordenadoria
de Cultura, Memória, Documentação e Museu/Proex, e a Comissão de redimensionamento acadêmico
do Museu Câmara Cascudo. Criou o Museu Abraham Palatinik virtual, a Rede Universitária de Museus
(Rumus), e publicou o Catálogo do Acervo de Artes Plásticas da UFRN.
165
Foto 62 – Cursos de Desenho e de Pintura no Atelier de Artes do NAC, no Campus Central
166
Destaques culturais
Realizada pela primeira vez no RN em 2014, o Encontro Nacional dos Pontos de Cultura, do Minis-
tério da Cultura (Minc) aconteceu durante a Cientec, no Campus Central, em Natal, e promoveu (re)
encontros e diálogos para os compromissos do Programa Cultura Viva e da diversidade cultural brasileira.
167
• 3 dias de manifestações artísticas (shows, performances, seminários, palestras, minicursos, fóruns,
exposições, debates, rodas de conversa, lançamento de livros e doações de materiais de leitura);
• homenagens a ícones da cultura popular potiguar;
• intercâmbios e intervenções urbanas.
• o Catálogo dos acervos artísticos da Universidade (329 obras doadas à UFRN dos últimos 10 anos);
• o Catálogo A/R/T TODO TEMPO – 60 ANOS UFRN (comemorativo aos 60 anos da UFRN);
• o Manual de Gerenciamento do Acervo de Artes Visuais na UFRN;
• sete edições do Seminário Arte e Cultura da UFRN.
168
Museus da UFRN
O Programa Cultura e Memória regulamentou a Rede Universitária de Museus (Rumus) em 2014
e os três museus pertencentes à UFRN: o Museu Câmara Cascudo (MCC), no bairro do Tirol, em Natal;
o Museu de Ciências Morfológicas (MCM), no Centro de Biociências (CB), no Campus Central, em
Natal; e o Museu do Seridó, no Ceres Caicó. Desse modo, foram ampliadas as atuações e a modernização
desses espaços culturais.
Museu Câmara Cascudo – maior museu do Rio Grande do Norte/RN, o MCC/UFRN oferta
ensino, realiza pesquisa in loco e laboratorial, e faz extensão. Nesse período, o MCC instalou o Pavilhão
Expositivo e o Parque Educacional Raimundo Teixeira da Rocha; aumentou as reservas técnicas em Pale-
ontologia, Etnologia e Arqueologia; ampliou a diversidade cultural à população; e adotou um novo padrão
de qualidade expográfica, diferenciado em iluminação, ambientação e recursos tecnológicos. Dotado dos
laboratórios de Arqueologia, Paleontologia, Sedimentologia, Conservação e Restauro), o Museu Câmara
Cascudo popularizou-se nos últimos anos como opção cultural no RN. Ademais, mantém intercâmbio
com museus, instituições culturais e Universidades Criativas do British Council, cresceu em espaço físico
e inovou no atendimento ao público externo.
169
• 44.993 visitantes, de 2016 a 2018;
• em 2018, houve 78% a mais do público que em 2016;
• desde 2017 abre aos domingos e feriados;
• único museu do Nordeste, Norte e Centro-Oeste a trabalhar junto à Whitechapel Gallery,
em Londres, no Reino Unido.
Museu de Ciências Morfológicas – o MCM trabalha o tema corpo humano e animal, desmistificando
a ciência, em especial, as ciências morfológicas, tornando-a acessível ao grande público e melhorando
a qualidade do ensino de ciências no Rio Grande do Norte. São três salas de exposições permanen-
tes: uma voltada à anatomia humana, outra dedicada à anatomia comparada e uma focada em animais
invertebrados, como insetos e aracnídeos. Conta, também, com um auditório para 80 pessoas, sala de
embalsamamento e um setor de preparo e restauro de peças. O MCM desenvolve projetos direcionados a
vários públicos e promove palestras, visitação do acervo fixo da instituição e atividades diferenciadas em
datas específicas. Oferece também programas especiais para pessoas com deficiência visual.
O Museu Câmara Cascudo e o Museu de Ciências Morfológicas constam do Guia de Centros
e Museus de Ciência da América Latina e Caribe (2015), entre os 268 museus de todo o país. O Guia
está disponível em: http://www.museudavida.fiocruz.br/images/Publicacoes_Educacao/PDFs/GuiaAmerica
LatinaPortugues.pdf
170
Quadro 43 – Média de público visitante do MCC/UFRN (2016- 2018)
171
Visíveis à sociedade potiguar, as novas edificações, as estruturas de acessibilidade interna e nos
entornos dos campi, as intervenções energética e de esgotamento sanitário proporcionaram mudanças
físicas e impactaram, ao mesmo tempo, a qualidade, a quantidade, a melhoria na oferta dos serviços e a
logística de milhares de pessoas que estudam, trabalham ou se utilizam de serviços prestados pela insti-
tuição. Surgiram, portanto, novas escolas, novos centros acadêmicos, institutos, laboratórios, auditórios,
restaurantes, cantinas, residências universitárias; áreas de circulação ampliadas, com novos estaciona-
mentos, equipamentos esportivos e de lazer de última geração, jardins e praças ampliados e a primeira
ciclofaixa do campus central da UFRN.
ÁREA M 2
QUANTITATIVOS
ANO (CONSTRUÍDA OU
(EDIFICAÇÕES E AMPLIAÇÕES)
AMPLIADA)
2011 05 9.081,58 M 2
2012 14 14.464,15 M 2
2013 06 11.569,31 M 2
2014 04 8.787,30 M 2
2015 19 13.865,09 M 2
2016 15 29.136,97 M 2
2017 13 4.982,67 M 2
2018 13 21.643,38 M 2
2019 -
TOTAL 89 113.530,45 M 2
Fonte: Infra/UFRN (2019).
172
Quadro 46 – Detalhamento da expansão física da UFRN (obras entregues 2011 a 2019)
ÁREA ENTREGA
EDIFICAÇÃO CAMPUS
(M²) DA OBRA
SUBESTAÇÃO ELÉTRICA ABRIGADA –SE 404
(CENTRO DE EDUCAÇÃO)
CAMPUS CENTRAL 99,55 2011
176
Gráfico 3 – Quantidade de salas de aulas construídas (2011-2019)
500
400
300
200
100
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fonte: Infra /UFRN (2019).
400
300
200
100
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fonte: Infra/UFRN (2019).
30
20
10
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fonte: Infra/UFRN (2019).
177
Crescimento do SISBI
O Sistema de Bibliotecas (SISBI) da UFRN cresceu 1.445,41 m2 nesses oito anos, distribuídos nas
Bibliotecas Setoriais (BS) e na Central Zila Mamede (BCZM), no Campus Central, e no interior (Direção
BCZM, 2019) (Quadro 47). De 21 unidades, em 2011, o SISBI passou para 23 em 2018. Observe-se que
na Gestão 2011-2015, a Biblioteca Setorial (BS) do curso de Engenharia Mecânica (40 m2) foi transferida
para o espaço físico da BCZM, e a BS do Polo da EaD em Macau foi reduzida em 59,52 m2.
178
Quadro 47 – Crescimento físico do SISBI/UFRN (2011-2019)
ÁREA CONSTRUÍDA
EDIFICAÇÃO CAMPUS
EM M 2 (2011 - 2019 )
BIBLIOTECA CENTRAL ZILA MAMEDE CAMPUS CENTRAL 60,20
CENTRO DE TECNOLOGIA
*BS PROF. MARCELO BEZERRA (CT) - CAMPUS 120,00
DE MELO TINÔCO
CENTRAL
CENTRO DE CIÊNCIAS
*BS PROF. RONALDO XAVIER EXATAS E DA TERRA
61,19
DE ARRUDA (CCET) - CAMPUS
CENTRAL
NÚCLEO DE TECNOLOGIA
*BS PROF. HORÁCIO NICOLAS INDUSTRIAL (CT) 162,00
SOLIMO
CAMPUS CENTRAL
DEART – CENTRO DE
CI ÊNCIAS HUMANAS,
*BS DO DEPARTAMENTO DE ARTES LETRAS E ARTES 82,00
(CCHLA) – CAMPUS
CENTRAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO
*BS PROF. MOACIR DE GOES (CE) – CAMPUS 105,00
CENTRAL
CENTRO
REGIONAL DE ENSINO
*BS CERES CURRAIS NOVOS 558,21
SUPERIOR – CERES
CURRAIS NOVOS
FACISA -CAMPUS SANTA
*BS FACISA SANTA CRUZ 88,33
CRUZ
ESCOLA MULTICAMPI DE
CIÊNCIAS MÉDICAS
*BS DR. PAULO BEZERRA 208,68
(EMCM) - CERES
CAICÓ
TOTAL DE ÁREA CONSTRUÍDA/ 1.445,41 M2
AMPLIADA NO SISBI
179
Estrutura esportiva, acessos e estacionamento
As estruturas esportivas e demais áreas de uso comum, como estacionamentos, praças, jardins,
acessos para mobilidade interna e externa, foram impactados pelo processo expansionista da instituição
(INFRA, 2019). Com isso, temos:
• Parque Poliesportivo – composto por ginásios poliesportivos, piscinas para natação e práticas de
fisioterapia, campos de futebol e outros, é o único no RN, desde 2014, com pista de atletismo para
formar atletas de alto rendimento;
• acessos e mobilidade – estímulo ao uso de veículos não poluentes, as ciclofaixas interligam as áreas
internas do Campus Central e a própria UFRN à Zona Sul da cidade;
• estacionamento – criados novos espaços, as vagas para estacionamentos passaram de 66, em 2011,
para 910 vagas em 2019;
• praças, jardins e ambientes para alimentação – a ampliação dessas áreas comuns beneficiou os
campi da capital e do interior.
Foto 68 – Complexo Esportivo no Campus Central, em Natal, com pista de treinamento para atleta de alto rendimento
180
Destaques das edificações
Instituto Metrópole Digital (IMD) –
entregue em 2013, o IMD funciona com ambientes
para estudo e discussões em grupo, e o trabalho
integrado de pesquisa/criação e geração de novos
produtos no âmbito das nanotecnologias da infor-
mação. São 10 salas de aulas e 17 laboratórios
para formar talentos em níveis técnico, superior
e aperfeiçoar docentes na pós-graduação. O Insti-
tuto integra a inclusão social e digital e incentiva o
empreendedorismo. Criou o primeiro Parque Tecnológico em Natal, fomentando a instalação de empresas
de TI numa área de cinco bairros da Zona Sul da cidade.
181
Instituto Internacional de Física (IIF) –
entregue em 2016, o IIF desenvolve pesquisas
científicas na área da Física Teórica. Promove
reuniões científicas internacionais dirigidas a
cientistas, estudantes de pós-graduação e pesqui-
sadores de Pós-doutorado. De linha arquitetônica
moderna integrada à natureza do Parque das Dunas, o segundo maior parque urbano do Brasil, o IIF
dispõe de dois laboratórios, um auditório, gabinetes para pesquisadores, refeitório e espaços administra-
tivos que dão suporte às atividades acadêmicas.
Núcleo de Arte e Cultura – principal espaço de realização das manifestações culturais da comu-
nidade universitária da UFRN, o novo prédio do NAC, inaugurado no primeiro semestre de 2019, faz
vizinhança com a Biblioteca Central Zila Mamede, no Campus Central da UFRN. Em sua galeria, são
realizadas exposições o ano inteiro. Além disso, o NAC possui espaço para guarda de acervo, auditório e
ambientes administrativos conforme os padrões indicados para esse tipo de edificação.
182
BS do Ceres Currais Novos – uma das
maiores e mais modernas Bibliotecas Setoriais
do Sistema Integrado de Bibliotecas da UFRN
nos campi do interior, a BS do Ceres Currais
Novos tornou-se um referencial em espaço de
estudo e pesquisa do município, acolhendo,
inclusive, pesquisadores de outras instituições
de ensino da localidade.
Obras iniciadas
Um conjunto de doze obras iniciadas em 2018 ficou em continuidade para a gestão seguinte, e se
somará ao futuro expansionista da instituição (INFRA, 2019).
No Campus Central:
• Prédio da Pós-graduação em Biociências;
• Prédio da Pós-graduação em Arquitetura;
• Almoxarifado Central da Infraestrutura;
• Refeitório;
• Nippit;
• Auditório das novas engenharias;
• Laboratório Integrado de Sistemas Complexos;
• Instituto do Cérebro;
• Unidade Clínica do Instituto de Medicina Tropical (IMT-anexo ao Hospital Gizelda Trigueiro).
Na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ):
• Bloco de salas de aulas;
• Laboratório de Análise e Produção de Energia Eólica (LAPEE).
No Ceres Caicó:
• Prédio da Escola Multicampi de Ciências Médicas.
183
“Um fruto da gestão é que antes nós tínhamos basicamente graduação no interior e hoje temos
grupos de pesquisa consolidados que permitiram a criação de oito programas de pós-graduação
strictu sensu. Além disso, um projeto muito importante foi interiorizar a área de Saúde da universi-
dade; reestruturamos o Campus de Santa Cruz, que havia reaberto em 2007, e criamos dois cursos.
Em Caicó, Currais Novos e Santa Cruz, implantamos o curso de Medicina Multicampi, referência na
América Latina quanto à sua metodologia, e Psicologia em Santa Cruz” (Ângela Maria Paiva Cruz,
em entrevista ao programa de TV, Boa tarde Cidadão, em 29/04/2019).
Cap 3 – Modernização
e sustentabilidade institucional
Planos
• PDI 2011-2019 (português e inglês);
• Plano de Gestão 2011-2015, 2015-2019 e 2019-2023;
• Plano Diretor de TI e Comunicação (PDTIC 2016-2017 e 2019-2022);
• Plano de Dados Abertos (PDA 2016-2018 e 2018-2020);
• Plano de Integridade da UFRN;
• Plano de Gestão de Riscos;
• Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS-Resolução Nº 077/2017-CONSAD), em 2017;
• Plano Estratégico de Internacionalização;
• Plano Diretor dos campi Santa Cruz, Ceres Currais Novos e Ceres Caicó;
• Planos de Ação do PLS;
• Planos de Ação de Água e Esgoto;
• Plano de Ação de Energia Elétrica;
• Plano de Ação de Obras Públicas Sustentáveis;
185
• Plano de Ação de Arborização Urbana;
• Plano de Ação de Coleta Seletiva;
• Plano de Ação de Material de Consumo;
• Plano de Ação de Compras e Contratações Públicas Sustentáveis;
• Plano de Ação de Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho;
• Plano de Ação de Deslocamento de Pessoal.
Políticas
• Política de Inclusão e Acessibilidade;
• Política de Qualidade de Vida no Trabalho;
• Política de Gestão de Riscos;
• Política de Atenção à Saúde do Servidor (PASS);
• Política de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação;
• Política de Segurança da Informação e Comunicação;
• Política Institucional de Informação Técnico-Cientifica;
• Política Editorial;
• Política de Esportes;
• Política Cultural;
• Política de Memória;
• Política Linguística;
• Política de Melhoria da Qualidade de dos Cursos de Graduação e de Pós-graduação;
• Política de Comunicação;
• Política de Internacionalização;
• Política Ambiental;
• Política de Formação dos Profissionais do Magistério.
186
• Normas para distribuição de carga horária de servidor técnico-administrativo em educação (Re-
solução Nº 010/2016-CONSAD);
• Criação e regulamentação das Comissões Internas de Saúde e Segurança do Trabalho (Cisst) e das
Brigadas de Incêndio no âmbito da UFRN (Resolução Nº 016/2016-CONSAD);
• Regulamentação da verificação das autodeclarações dos candidatos às vagas reservadas às pessoas
negras, pretas e pardas nos Concursos Públicos para as carreiras do Magistério Federal e dos car-
gos técnico-administrativos em educação da UFRN (Resolução Nº 197/2016-CONSEPE);
• Aprovação das normas para concurso público de provas e títulos para o ingresso na carreira do
Magistério Federal (Resolução Nº 167/2017-CONSEPE);
• Mapeamento das competências gerenciais da UFRN;
• Criação da Revista Gente;
• Implantação de processos eletrônicos por meio do SIGRH;
• Implantação do Processo Seletivo Docente no formato eletrônico (SIGRH);
• Implantação da Plataforma Reuse;
• Confecção de Carteiras Funcionais dos servidores da UFRN;
• Intensificação das ações do Progesp Itinerante nos campi do interior;
• Levantamento de Necessidade de Capacitação (LNC/SIGRH);
• Destinação de 10% das vagas nos cursos de mestrado e doutorado para servidores da UFRN;
• Oferta do curso de graduação Tecnólogo em Gestão Pública (modalidade EaD);
• Ampliação dos cursos ofertados a distância;
• Realização de um Microdiagnóstico Ergonômico de Qualidade de Vida no Trabalho.
Setores
• Coordenadoria de Qualidade de Vida no Trabalho;
• Coordenadoria de Acumulação de Cargos;
• Coordenadoria de Atendimento da Progesp;
• Coordenadoria de Concursos;
• Câmara de Gestão de Pessoas;
• Comitê de Gestão de Pessoas;
• Comissão de Mediação nas Relações de Trabalho;
• Escritório de Ideias.
187
Mais estrutura física
• criado o Espaço de Desenvolvimento Humano (2013);
• ampliado o prédio da Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas (DDP), inaugurado em 2013;
• construído o edifício da Diretoria de Atenção à Saúde do Servidor (DAS), inaugurado em 2015;
• construída a Praça Servidor José Wilson de Souza, inaugurada em 2017.
Foto 69 – Edifício da Diretoria de Atenção à Saúde do Servidor, inaugurado em dezembro de 2015, no Campus Central
188
Figura 7 – Organograma da nova Progesp
Fonte: Progesp (2019)
189
3.1.3 Cuidando de pessoas
Em se tratando do quadro de servidores, além de selecionar pessoas, cuidar dos benefícios e da folha
de pagamentos, a gestão de pessoas conduzida pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), implantou
projetos motivacionais para o bem-estar dos servidores, humanizou os ambientes e os contextos laborais, e
fomentou a cultura da responsabilidade pública, da ética e do compromisso institucional dos colaboradores
no ambiente de trabalho. Em oito anos, a modernização da gestão colheu os seguintes resultados:
ANO
CATEGORIA
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
DOCENTE 2101 2110 2139 2216 2271 2334 2350 2392
SERVIDOR TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 3203 3263 3282 3273 3203 3199 3075 3070
TOTAL 5304 5373 5421 5489 5474 5533 5425 5462
Fonte: Siape/Ministério do Planejamento (2019).
Quadro 49 – Evolução do quadro de servidor efetivo por categoria funcional e escolaridade (2011 a 2018)
ENSINO FUNDAMENTAL
153 138 113 105 88 78 64 58 -95 -62,1% 4,8% 1,9%
(INCOMPLETO)
ENSINO FUNDAMENTAL 193 167 136 116 98 87 79 72 -121 -62,7% 6,0% 2,3%
TÉCNICO- ENSINO MÉDIO 943 940 803 749 638 414 326 298 -645 -68,4% 29,4% 9,7%
ADMINIS-
TRATIVO ENSINO SUPERIOR 574 558 644 718 655 877 821 736 162 28,2% 17,9% 24,0%
ESPECIALIZAÇÃO 1009 1107 1182 1179 1183 1126 1110 1140 131 13,0% 31,5% 37,1%
MESTRADO 227 258 306 314 433 509 557 632 405 178,4% 7,1% 20,6%
DOUTORADO 34 33 43 44 67 73 95 112 78 229,4% 1,1% 3,6%
TOTAL 3203 3263 3282 3273 3203 3199 3075 3070 - - - -
190
3.1.3.1 Desenvolvimento da QVT
Foto 71 – Atividade motivacional para servidores antes do início do trabalho (Política QVT, da Progesp)
Foto 72 – Corrida do Servidor, realizada anualmente pela no mês de outubro (Política QVT, da Progesp)
191
Referência para a modernidade da gestão institucional da UFRN, a Política de Qualidade de Vida
no Trabalho (QVT) teve como alicerce os seguintes eixos:
AÇÃO DETALHAMENTO
192
Quadro 51 – Atividades de Saúde e Qualidade de Vida (2011-2018)
2017 2018
COORDENADORIA DE ATENÇÃO À SAÚDE QUANTITATIVO
Nº DE
QUANTITATIVO
Nº DE
DE PESSOAS DE PESSOAS
ATENDIDAS
AÇÕES ATENDIDAS
AÇÕES
PRO -VACINA (PROJETO DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS IMUNO PREVENÍVEIS
(DOSES ADMINISTRADAS)
9.08 2 DIÁRIO 10.595 DIÁRIO
HIPERBETES (PROJETO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA HIPERTENSÃO
ARTERIAL E DIABETES MELLITUS)
3.432 63 2.556 70
PESO (PROJETO DE ENFRENTAMENTO AO SOBREPESO E OBESIDADE) 36 1 44 1
CURSO GESTANTE ATIVA, BEBÊ SAUDÁVEL 35 2 64 2
PROSAB (PROJETO DE SAÚDE BUCAL) 359 90 2.889 DIÁRIO
PROJETO ANTITABAGISMO (MAIS SAUDÁVEL SEM CIGARRO) 8 1 16 2
Nº TENDA SOCIAL (DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA AO SERVIDOR ITINERANTE) 2.885 71 5.087 81
CAMPANHA OUTUBRO ROSA (ORIENTAÇÃO/PREVENÇÃO DO CÂNCER
DE MAMA NA SALA DE ESPERA E NAS TENDAS SOCIAIS)
85 3 153 3
CAMPANHA NOVEMBRO DIABETES AZUL (SALA DE ESPERA COM ORIENTAÇÃO
DE PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA E DIABETES)
40 1 379 9
CAMPANHA DEZEMBRO VERMELHO (SALA DE ESPERA COM ORIENTAÇÃO
DE PREVENÇÃO À AIDS E IT'S)
254 15 100 2
CAMPANHA DE HIGIENIZAÇÃO DOS ALIMENTOS (SALA DE ESPERA COM
ORIENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE HIPOCLORITO)
417 13 280 3
MÊS DO SERVIDOR (CAMPANHA DE DOAÇÃO DE SANGUE) 128 1
QUANTITATIVO QUANTITATIVO
Nº DE Nº DE
COAPS DE PESSOAS
AÇÕES
DE PESSOAS
ATENDIDAS ATENDIDAS AÇÕES
INTERIORIZAÇÃO DE AÇÕES PSICOSSOCIAIS
(PROGRAMA DE ACONSELHAMENTO EM SAÚDE) 603 21 81 1
PROGRAMA “POR AMOR A VIDA” –
GADA E AL ANON; (QUANTIDADE DE PESSOAS NO GADA 528 E AL-ANON 232 804 94 760 80
PR OGRAMA VIDA COM MATURIDADE
(GRUPO RECRIANDO, ENCONTRO MENSAL, GRUPO DE ARTES) 508 73 609 117
PROJETO DE INTEGRAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE TALENTOS ARTESANAIS
DO SE RVIDORES DA UFRN 38 DIÁRIO 38 DIÁRIO
(PROTALENTOS) (Nº DE QUIOSQUES)
PROGRAMA DE ACONSELHAMENTO EM SAÚDE – PAS (ORIENTAÇÃO SEXUAL
PRÉ-ACONSELHAMENTO, DISTRIBUIÇÃO DE INSUMOS E TESTAGEM RÁPIDA 603 21 1.137 25
PARA HIV, SÍFILIS, HEPATITE B E C.) (Nº DE PESSOAS)
GRUPO TERAPÊUTICO PARA DEPRESSÃO (Nº DE PESSOAS) 8 1 20 2
CAMPANHA ZERO DISCRIMINAÇÃO (Nº DE PESSOAS) 573 3 466 13
CAMPANHA SETEMBRO AMARELO (CAPACITAÇÃO DE ACOLHIMENTO EM SAÚDE,
SALA DE ESPERA COM ORIENTAÇÃO DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO (Nº DE PESSOAS) 180 4 924 17
CAMPANHA DEZEMBRO VERMELHO (AÇÕES REALIZADAS: RODA DE CONVERSA; TESTAGEM
RÁPIDA, ORIENTAÇÃO E ACONSELHAMENTO) 254 15 68 4
CAMPANHA JANEIRO BRANCO (AÇÕES DE SAÚDE MENTAL) 410 22 118 2
Nº DE PARTI- Nº DE Nº DE PARTI- Nº DE
COORDENADORIA DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO CIPANTES TURMAS CIPANTES TURMAS
EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA GESTANTES (GESTANTE ATIVA, BEBÊ SAUDÁVEL) 46 2 36 1
BADMINTON 29 1 77 1
CAMINHADA NA ÁGUA 426 2 285 2
CORRIDA E CAMINHADA 1384 6 1954 6
DANÇA 485 2 316 2
DEEP RUNNING 163 1 213 1
GINÁSTICA 671 6 732 5
HIDROGINÁSTICA 124 1 319 2
KARATÊ 82 2 68 2
KENDÔ 53 1 47 1
KUNG FU 230 3 276 3
MUSCULAÇÃO 256 1 263 1
NATAÇÃO 118 1 147 1
SANDA (BOXE CHINÊS) 142 1 210 1
POLO AQUÁTICO 84 1 156 1
VOLEIBOL 203 1 197 1
YOGA 500 2 601 2
ZUMBA 193 609 2 619 2
HIDROGINÁSTICA (CURRAIS NOVOS) 8 1 - -
MUSCULAÇÃO (CURRAIS NOVOS) 14 2 - -
KENDÔ 53 1 47 1
KUNG FU 230 3 276 3
MUSCULAÇÃO 256 1 263 1
NATAÇÃO 118 1 147 1
SANDA (BOXE CHINÊS) 142 1 210 1
POLO AQUÁTICO 84 1 156 1
VOLEIBOL 203 1 197 1
YOGA 500 2 601 2
ZUMBA 609 2 619 2
HIDROGINÁSTICA (CURRAIS NOVOS) 8 1 - -
MUSCULAÇÃO (CURRAIS NOVOS) 14 2 - -
NÃO SE NÃO
(RE)AVALIAÇÃO INTEGRADA DE SAÚDE (FÍSICA/NUTRICIONAL/CLÍNICA) 276 286
APLICA SE APLICA
PILATES NA BOLA 271 5 279 4
OFICINAS CULINÁRIAS 131 6 40 2
NÃO SE NÃO
CIRCUITO DE QUALIDADE DE VIDA + CORRIDA DO SERVIDOR 420 1253
APLICA SE APLICA
CANTO TERAPÊUTICO 135 2 302 2
OFICINA DE FOTOGRAFIA 47 2 59 1
PROMOÇÃO DO AUTOCUIDADO EM SERVIDORES COM OSTEOARTROSE 7 1 - -
NÃO SE NÃO
OLIMPÍADAS DOS SERVIDORES 281 213
APLICA SE APLICA
PLANEJ AMENTO, IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE HORTAS COMUNITÁRIAS 42 1 - -
PROJ ETO DE COMBATE AO SOBREPESO E OBESIDADE (PESO) 30 1 40 1
GRUPO DE TEATRO – VIDA COM MATURIDADE 7 1 - -
GRUPO TERAPÊUTICO PARA DEPRESSÃO 10 1 13 1
GRUPO DE ENFRENTAMENTO À ANSIEDADE SOCIAL 7 1 - -
LIAN GONG 109 1 - -
FUTEBOL DE CAMPO 136 1 - -
FUTEBOL DE SALÃO 148 2 22 1
TEATRO, EDUCAÇÃO FÍSICA E CULTURA POPULAR (ADULTOS) 19 1 - -
PRATICAS CORPORAIS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE (ATENDIMENTO AO SERVIDOR
COM DEFICIÊNCIAS)
- - 114 1
TEATRO, EDUCAÇÃO FÍSICA E CULTURA POPULAR (CRIANÇAS) - - 52 1
TREINAMENTO FUNCIONAL FACISA - - 16 1
ZUMBA FACISA - - 9 1
CAMINHADA CERES CAICÓ - - 21 1
TREINAMENTO FUNCIONAL CERES CAICÓ - - 8 1
TREINAMENTO FUNCIONAL EMCM - - 5 1
PROJ ETO DE COMBATE AO TABAGISMO - - 19 2
NÃO
PROJ ETO HARMONIAS SONORAS NO TRABALHO - - 120
SE APLICA
NÃO
CERIMÔNIA DE HOMENAGEM AOS APOSENTADOS - - 150
SE APLICA
194
3.1.4 Destaques da modernização da gestão da UFRN
NOVO NUPLAM
Foto 73 – Núcleo de Produção de Medicamentos e Alimentos da UFRN no Campus Central da UFRN
Foto 74 – Unidade fabril do NUPLAN produz fármacos de baixo custo, para o SUS
195
Unidade acadêmica e produtiva da Universidade, o Núcleo de Produção de Alimentos e Medi-
camentos (Nuplam) é um dos laboratórios oficiais de medicamentos no Brasil. Existe desde 1972 e foi
transformado, em abril de 1991, em Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (NUPLAM),
integrando a estrutura orgânica da UFRN como órgão suplementar vinculado à Reitoria.
Localizado em Natal (RN), ocupa, aproximadamente, 27.000 m2 do Campus Central da UFRN.
Cresceu e inovou-se entre 2011 e 2019, tornando-se um exemplo de gestão pública moderna autossus-
tentável financeiramente e responsável ambientalmente.
Finalidade
Pesquisar e produzir fármacos, e fornecer demanda básica para o Sistema Único de Saúde (SUS)
do Ministério da Saúde (MS).
Diferencial
Domina tecnologias para a produção de fármacos, produz medicamentos de baixo custo para o
SUS, realiza pesquisa e publica produção científica, faz transferência de tecnologia em medicamentos e
socializa expertise sobre formação de recursos humanos e gestão pública.
Responsabilidades
Social - fortalecer a Política Nacional de Atenção Básica à Saúde por meio do custo baixo de seus
produtos, do controle de preços no mercado e da segurança de abastecimento de medicação.
Ambiental - gerenciar resíduos, segregação, acondicionamento, coleta, armazenagem, transporte
até o ponto final de destinação, reciclagem, sistema de coleta, tratamento e incineração são ações diárias
do Nuplam e de seus parceiros privados.
Reconhecimento
Reconhecido pelo Ministério Público (MP) e pela Anvisa.
Composição
Uma fábrica de fármacos (laboratórios para produção de medicamentos; Setor de embalagem de
medicamentos sólidos; Setor de controle de qualidade; Sistema de combate a incêndio; Sala do sistema
supervisório, e logística para recebimento, estocagem, guarda, conservação, segurança, controle de esto-
que e expedição (padrão Boas práticas de armazenagem e medicamentos). Dispõe, ainda, de uma estação
de tratamento de água; estação de energia (três conjuntos de geradores); ambientes para as residências
acadêmicas; cinco almoxarifados verticalizados e áreas de apoio para limpeza/manutenção.
Serviços do Nuplam
• desenvolve e adapta tecnologias transferidas na produção de insumos farmacêuticos, medicamen-
tos e produtos higienizantes;
196
• mantém pesquisa na área da saúde;
• oferta estágio para a graduação da UFRN e residências para a pós-graduação;
• presta serviços de controle de qualidade de medicamentos e alimentos;
• valida medicamentos para a Anvisa;
• recebe visitas técnicas de graduandos das áreas da Saúde, das Engenharias e das Ciências Sociais
Aplicadas;
• financia bolsa para pesquisadores selecionados pela Propesq;
• acolhe residentes das áreas de Automação, Suporte em Redes, e Tecnologia da Informação do
IMD/UFRN;
• faz o descarte consciente.
Beneficiários do Nuplam
• setores público e privado de saúde;
• cursos de formação acadêmica;
• laboratórios parceiros públicos e/ou privados;
• secretarias estaduais de saúde;
• universidades.
DESCRIMINAÇÃO QUANTITATIVOS
ÁREA TOTAL DO NUPLAM CERCA DE 27.000M² DENTRO DO CAMPUS CENTRAL DA UFRN
CAPACIDADE DA UNIDADE DE AR 600M², E CAPACIDADE PARA 2.400 M³ DE AR PARA
COMPRIMIDO ALIMENTAR O PROCESSO FABRIL DE FÁRMACOS
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL APROVEITAMENTO DE 100% DA ÁGUA DE REJEITO PELO SISTEMA
DE PURIFICAÇÃO GERA UMA ECONOMIA FINANCEIRA E AMBIENTAL;
CAPACIDADE PRODUTIVA/ANO 120 MILHÕES DE CÁPSULAS E/OU COMPRIMIDOS/ANO
DESTINO DA PRODUÇÃO MAIOR PARTE VAI PARA O SUS/MS
EQUIPE 60 SERVIDORES (DOUTORES, MESTRES E ESPECIALISTAS)
RENOVAÇÃO EDITORIAL
A partir de 2014, a aprovação da Política Editorial da UFRN (Resolução Nº 139/2014-CONSEPE)
e do Regimento Interno da Editora (Resolução Nº 004/2014-CONSUNI) abriram caminho para a
modernização editorial e administrativa da Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(EDUFRN). A adoção do e-book reduziu tempo, uso de papel e custos com publicações impressas, e
ampliou a circulação do livro universitário financiado com recursos públicos. A gráfica foi redimen-
sionada, os setores foram formalizados, sendo recriado o Acervo Técnico – espaço memorialístico da
produção editorial da UFRN, conforme as normas vigentes. Ademais, um percentual da produção edi-
torial passou a ser destinado ao acervo das bibliotecas da rede pública de ensino do RN, e o Conselho
Editorial da Editora foi reconstituído.
197
Figura 8 – Catálogo de ebooks da Edufrn, lançado em 2019
198
MAIS INFORMAÇÃO E TRANSPARÊNCIA
A comunicação institucional e a comunicação de veículos públicos mantidos pela UFRN avança-
ram no aspecto tecnológico, gerencial e editorial, ampliando a transparência das ações institucionais. Em
2015, foi aprovado o Regimento Interno da Superintendência de Comunicação – Comunica - (Resolução
Nº 004/15-CONSUNI), e, em 2017, foi aprovada a primeira Política de Comunicação da UFRN (Resolu-
ção Nº 182/2017-CONSEPE).
No apoio acadêmico, de 2011 a 2019, as parcerias da Comunica com as unidades acadêmicas foram
ampliadas, entre elas, com a Escola de Música (EMUFRN), aumentando em 50% as bolsas para práticas
na TVU, Universitária FM (FMU) e Agecom. Em oito anos, 405 alunos dos cursos de Jornalismo, Rádio
e TV, Publicidade e Propaganda, Administração, Biblioteconomia, Ciência da Computação, Ciências e
Tecnologia, Design, Gestão de Políticas Públicas, Letras, Geofísica, História, Filosofia e das engenharias
(Elétrica, da Computação, Química e de Alimentos) realizaram práticas acadêmicas relativas aos cursos
nas dependências das unidades que compõem a Comunica.
199
Foto 75 – Antena da TV com tecnologia digital
200
Quadro 55 – Resultados da comunicação pública da UFRN (2011-2019)
201
3.2.1 Política ambiental e a logística sustentável
Após a aprovação e a implantação de 11 Planos de Ação (item 3.1.1, Cap. 3), entre eles o Plano de
Logística Sustentável (PLS), em 2017, e da Política Ambiental, em 2018 (Resolução Nº 042/2018-CON-
SEPE), a Universidade incorporou novos modos de ser e de fazer no trabalho, nas relações sociais e no
uso dos recursos esgotáveis, conciliando uma gestão moderna com a sustentabilidade institucional.
202
Foto 77 – Tratamento de águas servidas para reuso em jardins, horto florestal, criatórios de animais e outros
203
3.2.1.1 Novos usos e outros hábitos
Novas formas de tratar as florestas, a água, os esgotos, o lixo e a energia elétrica, incidiram em
mudança de hábitos em relação à energia de fontes esgotáveis e à manipulação diferenciada do lixo
orgânico, químico e hospitalar, a saber:
Reuse – ferramenta on-line desenvolvida pela UFRN, anuncia produtos sem utilidade nas uni-
dades da UFRN e os setores interessados adquirem os produtos ofertados de maneira rápida e prática,
graças ao Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (Sipac). Racionaliza o consumo,
economiza insumos, prolonga o uso de materiais, diminui resíduos e reduz o acúmulo para descarte.
Uso da água, coleta e tratamento de esgoto – a UFRN irriga os campos de futebol com esgoto
tratado, diminuindo o uso de água potável e de fertilizantes, tornando os gramados mais sustentáveis.
Educação ambiental – desenvolvida pela DMA, suas ações priorizaram atividades que impactam
o ambiente nos campi da UFRN e que ajudam a incorporar o princípio da sustentabilidade no cotidiano
acadêmico e administrativo. Os programas de extensão, o Programa de Educação Ambiental (ProEA) e
o Programa de Comunicação Ambiental (DMA Comunica) – que idealizou também o Portal de Meio
Ambiente (http://www.meioambiente.ufrn.br/) –, além do Projeto Conhecendo a Estação de Tratamento
de Esgoto ajudaram nessa tarefa. Para tanto, ocorreram palestras, mesas redondas, capacitações, trei-
namentos, cursos, minicursos, oficinas, visitas técnicas, mostras de ecoprodutos/ecodesign/economia
solidária/serviços sustentáveis, exibição de filmes e vídeos ambientais; workshops e campanhas.
204
Foto 79 – Gestores da administração central engajados na Campanha da UFRN
de combate aos mosquitos transmissores de doenças endêmicas, como dengue, chicungunha e zicca
Arborização – monitorado, o sistema arbóreo da UFRN recebeu os cuidados necessários, tanto com
relação às atividades de produção (coleta de sementes, produção de mudas) e de manutenção (podas e
transplantios) como no que compete ao licenciamento ambiental (planos de compensação, planos arbóreos,
levantamento florístico). Responsável pela produção de mudas, o viveiro florestal da UFRN mantém uma
reserva de 22 sementes de espécies nativas da Caatinga e da Mata Atlântica norte-rio-grandense, inclusive as
de difícil reprodução (maçaranduba, juazeiro etc.), por contribuírem para a conservação da biodiversidade.
Projeto Descarte de Medicamentos de Uso Domiciliar – de amplo alcance, esse Programa age em
vários pontos da cidade (shoppings, escolas, feiras de ciência e outros) como atividade educativa para a
população. Está associado à coleta adequada de medicamentos não utilizados e/ou vencidos, dando-lhes
destino ideal. Uma Estação Coletora, no Centro de Convivência Djalma Marinho, no Campus Central
205
da UFRN, recolhe pomadas, comprimidos, líquidos, sprays, caixas, bulas e embalagens usadas e/ou com
validade expirada. Uma equipe de universitários e farmacêuticos orienta a coleta dos resíduos, levados
posteriormente ao Nuplam para incineração.
-
REALIZAÇÃO DA CONFERÊNCIA LIVRE
DE MEIO AMBIENTE DA UFRN
-
2013 À 2015 REALIZAÇÃO DO SEMINÁRIO
BRASILEIRO DE GESTÃO INTEGRADA DE
RESÍDUOS (SEMBRAGIRES) NA UFRN
206
Quadro 58 – Resultados da coleta seletiva e do descarte consciente na UFRN (2011-2019)
PERÍODO DESCRIÇÃO
MAIS DE 100T DE RESÍDUOS SÓLIDOS RECICLÁVEIS/ANO, ENTREGUES À
2011 - 2019
COOPERATIVA E ASSOCIAÇÃO DE CATADORES DE RECICLÁVEIS
97,65T DE RESÍDUOS QUÍMICOS LABORATORIAIS E MAIS DE 90.000
2011 -2018
LÂMPADAS FLUORESCENTES
-CONSTRUÇÕES ABRIGOS PARA RESÍDUOS PERTO DAS UNIDADES DA UFRN;
- IMPLANTAÇÃO DO PROJ ETO DESCARTE CONSCIENTE DE MEDICAMENTOS
(NUPLAM E DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE);
- ESTAÇÃO DE COLETA DIÁRIA COMEÇA A FUNCIONAR NO CENTRO DE
2016
CONVIVÊNCIA, NO CAMPUS CENTRAL;
- NUPLAM INICIA A INCINERAÇÃO DOS DESCARTES;
- NOVO CARRO COMPACTADOR OTIMIZA A COLETA, E REDUZ VIAGENS,
COMBUSTÍVEL E A EMISSÃO DE GASES.
PERÍODO DESCRIÇÃO
CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO APRENDIZAGENS AO LONGO DA VIDA
2013
(SOBRE A CULTURA DA SUSTENTABILIDADE NA UFRN)
CAPACITAÇÕES/OUTRAS ATIVIDADES EDUCATIVAS EM NATAL E DEMAIS MUNICÍPIOS
PARA PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE DO RN SOBRE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS
ARBOVIROSES, EM PARCERIA COM O COMITÊ NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS
2015 - 2018 HUMANOS; CONSELHO ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA; CÂMARA
TÉCNICA DE MONITORAMENTO DOS CRIMES VIOLENTOS LETAIS INTENCIONAIS;
COORDENAÇÃO LOCAL DO PACTO DA EDUCAÇÃO CONTRA O ZIKA VÍRUS (EM PARCERIA
COM O MEC)
2017 E 2018 LANÇAMENTO DE EDITAIS PARA ENERGIAS RENOVÁVEIS E REUSO DE ÁGUA NA UFRN
- ADESÃO DA UFRN AOS OBJETIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
(ODS) DA AGENDA 2030, DA ONU;
- ESTABELECIMENTO DE METAS DE REDUÇÃO DO CONSUMO PREVISTAS NO PLS:
REDUÇÃO DE 10% DO CONSUMO DOS MATERIAIS DE LIMPEZA EM RELAÇÃO À MÉDIA
DOS ÚLTIMOS 3 ANOS (2015 - 2017); DE 20% DO CONSUMO DE CAFÉ; DE
2018
APROXIMADAMENTE 40% DO CONSUMO DE AÇÚCAR, DE 80% DO CONSUMO FÍSICO DE
LEITE EM PÓ PARA CONSUMO HUMANO, E DE 5% DO CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS;
- OS PROJETOS DA UFRN, GESTÃO AMBIENTAL INTEGRADA NA UFRN, E O HORTA
COMUNITÁRIA NUTRIR FORAM FINALISTAS NO PRIMEIRO PRÊMIO ODS BRASIL 2018, NA
CATEGORIA INSTITUIÇÕES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO.
UFRN E UNIVERSIDADE ABERTA DE PORTUGAL OFERTAM UM CURSO MOOC, SOBRE
2018 - 2019
EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
207
A partir de 2017, após a aprovação do Plano de Logística Sustentável (PLS), registraram-se diver-
sos avanços nos projetos institucionais que implicaram um início de mudança cultural na comunidade
acadêmica em relação à sustentabilidade institucional, como:
208
“Trabalhamos diariamente com a Professora Fátima Ximenes e com o Professor Daniel Diniz,
Vice-Reitora e Vice-Reitor, respectivamente da primeira e da segunda gestão, e com os gestores nos
dois períodos para modernizar e qualificar a gestão pública. O resultado é visível e foi observado pelo
Tribunal de Contas da União no último levantamento sobre governança pública, primeiro lugar na
gestão de pessoas e terceiro no âmbito geral entre as instituições federais” (Ângela Maria Paiva Cruz,
em discurso no recebimento da Medalha Felipe Camarão, na Prefeitura de Natal, em 16/12/2019).
Cap 4 – Relacionamento socioinstitucional:
de mãos com a sociedade
Inclusão, ações afirmativas, avanço na pesquisa de ponta, apoio incondicional à pesquisa aplicada e
inovação para servir à população são, ao mesmo tempo, essência e síntese dos oito anos de Gestão
UFRN 2011-2019. Nesse ínterim, os 60 anos da instituição ocorreram em 2018, em pleno século XXI,
período marcado pela velocidade de avanços tecnológicos nunca antes vistos. Tal panorama acelerou
mudanças nos modos de agir e no convívio no setor público, sobretudo em respeito às subjetividades
humanas. Como o cerne histórico da UFRN é a sociedade – ponto de partida, chegada e sua finalidade
de existir –, a instituição se reinventou socialmente. Entre os resultados, não só seus espaços internos
são compartilhados com a sociedade civil e com a comunidade acadêmica como ainda, no seu plane-
jamento, ressoam as novas demandas sociais.
Nesse processo, a necessidade e a exigência de dialogar intermitentemente com outras congêneres
e suas respectivas representações, como a Andifes, o Fórum de Reitores do RN, para planejar-se glo-
balmente; com setores de controle público, como o Ministério Público (MP); e com a mídia – por meio
da comunicação institucional – fizeram a Universidade Federal do Rio Grande do Norte amadurecer e
se preparar para o futuro. Assim, a UFRN deu passos firmes, abraçou a diversidade humana e ampliou
o respeito aos direitos sociais, elementar para uma casa que se coloca historicamente como a ágora da
universalização do conhecimento.
As Gestões 2011-2015 e 2015-2019 materializaram conquistas significativas para parcela da comu-
nidade universitária que até então se mantinha sob o manto dos direitos e modos de ser da maioria.
Nesses oito anos, as ações de escuta (Ouvidoria), de relacionamento com diferentes setores do tecido
social diluíram constrangimentos e conflitos psicossociais entre grupos de convívio acadêmico e cientí-
fico. A Universidade aproximou-se fraternalmente de setores distantes do mundo acadêmico, no sentido
de aprender e de retribuir com conhecimento e práticas assertivas para a melhoria das condições de
vida de populações ainda vulneráveis economicamente e desassistidas socialmente, como quilombolas,
jovens e adultos de assentamentos, e outros.
210
Centro de Referência em Direitos Humanos
Reativado em maio de 2018, o Centro de Referência em Direitos Humanos Marcos Dionísio
(CRDH/UFRN) atua na defesa e no resguardo dos direitos de pessoas da comunidade LGBT, da popu-
lação de ruas, dos usuários de serviços de saúde mental, e ainda no combate à tortura, ao extermínio
da juventude e à intolerância religiosa, buscando dar a esses sujeitos acesso à justiça e à cidadania por
meio de saberes e conhecimentos construídos na instituição sobre os direitos das pessoas. Vinculado ao
órgão nacional, o CRDH funciona no CCHLA e homenageia uma das principais referências em direitos
humanos no RN.
Organizado em três núcleos, o Centro atua em parceria com os demais setores da Universidade
na mediação entre a comunidade que utiliza os seus serviços e os demais órgãos institucionais da socie-
dade civil. Presta atendimento jurídico, social e psicológico; media conflitos; apoia e articula atores
públicos e de movimentos sociais; produz conhecimento a esse respeito, além de capacitar na área de
Direitos Humanos.
Comissão da Verdade
211
Foto 80 – Aposição de placa alusiva ao papel histórico da Comissão da Verdade
212
Foto 82 – Placa Comissão da Verdade, aposta no átrio da Reitoria da UFRN
Motores do Desenvolvimento do RN
Foto 83 – Edição do Projeto Motores do Desenvolvimento do RN, parceria da UFRN com o setor produtivo do RN
Projeto do jornal Tribuna do Norte (TN) em funcionamento desde 2010, o Motores do Desenvolvi-
mento do RN (MDRN) tem a parceira da UFRN e do setor produtivo, como os sistemas Fiern (Federação
das Indústrias do RN) e Fecomércio (Federação do Comércio do RN), o Ministério Público do RN (MP/
RN) e o RG7 Invests. Realizou 27 edições pautadas pelas questões emergentes do século XXI, e discutiu,
dentro e fora da Universidade, assuntos de interesse de políticas públicas e de projetos desenvolvimen-
tistas para a sociedade civil, como arte e cultura de consumo, uso da água, energias renováveis, inovação
tecnológica na saúde, segurança pública, consumo e sustentabilidade do planeta, entre outros temas.
213
Com espaços de discussão e visibilidade protagonizados por convidados externos e pesquisadores da
instituição, a produção desse conhecimento encontra-se publicada sob a forma de encartes no jornal,
com conhecimento diverso para várias áreas do desenvolvimento do Estado do RN.
Ações – como a construção de praças e jardins, quiosques, ciclofaixa no Campus Central, rea-
lização de feiras de saúde no Campus de Caicó e na Facisa, preparação de atletas de alto rendimento
no Parque Poliesportivo, atividades nos ginásios esportivos, hortas comunitárias e outros para uso da
214
comunidade interna e externa – fortaleceram as relações institucionais. Ademais, aproximaram a UFRN
das pessoas comuns e desmistificaram a ideia de universidade como algo longe do povo. Essas e tantas
outras experiências foram exitosas no relacionamento com a sociedade.
Exemplos:
• Feira da Saúde da EMCM, em Caicó;
• Atividades esportivas nos ginásios esportivos;
• Eventos/reuniões de estudantes na Praça da Facisa;
• Eventos nas praças do Campus Central;
• Locomoção na ciclofaixa (ciclistas e grupos de ciclistas);
• Evento da sexta-feira de saúde integrativa na Praça José Wilson (massagens, palestras, dança, música);
• Canteiro de mudas para distribuição pelo horto florestal;
• Atividades na horta comunitária na Reitoria (cultivo e colheita).
Foto 85 – Serviços à comunidade interiorana durante as Feiras de Saúde da Escola Multicampi de Ciências Médicas
215
4.1.1 Serviços para a população potiguar
Atualizada em 2017, conforme a Lei Nº 13.460, de 26 de junho de 2017, a Carta de Serviços da
UFRN media a relação entre a Universidade e quem utiliza seus serviços. A Carta reforça o compro-
misso da instituição com a população; oferece mais informação e transparência sobre o papel social
desta instituição pública, possibilita ao usuário contribuir para a melhoria da qualidade e a presteza do
atendimento e diz como o interessado deve acessar os serviços. (UFRN. Carta de Serviços. 2018 http://
www.cartadeservicos.ufrn.br/). Da saúde ao esporte, da comunicação pública à assistência jurídica,
e ainda a revelação de talentos na música, dança, interpretação, inovação tecnológica, esses serviços
intensificaram o relacionamento socioinstitucional em todos os campi, retroalimentando o planejamento
estratégico a serviço do cumprimento da missão institucional.
216
Quadro 60 – Expansão dos serviços prestados pela UFRN à sociedade potiguar (2011-2018)
ÁREA DE UNIDADE
SERVIÇOS
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221
4.2 RECONHECIMENTO DA SOCIEDADE
Foto 86 – Prêmio TOP Natal entregue a UFRN, em 2014, por ser a IES mais lembrada pelo povo potiguar
222
Quadro 61 – Láureas, prêmios, troféus, distintivos, diplomas e medalhas conferidas à UFRN (2011-2019)
224
Troféu 60 Anos: o agradecimento é nosso
Foto 87 – Pablo Samuel da Silva Pereira, aluno e diretor do Grêmio Estudantil da Escola Agrícola de Jundiaí,
recebe da Reitora Ângela Maria Paiva Cruz e do vice-Reitor, José Daniel Diniz Melo, o Troféu 60 Anos da UFRN,
durante visita da Caravana dos 60 anos da UFRN em 2019 ao Campus Macaíba
Ao completar 60 anos, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte também tem muito a
agradecer. Uma das ações comemorativas ao sexagenário da Universidade - a Caravana dos 60 Anos da
UFRN – percorreu, de agosto de 2018 a dezembro do mesmo ano, sete unidades da UFRN na capital e no
interior do Rio Grande do Norte. Gestores da instituição, autoridades e lideranças regionais juntaram-se
à comunidade universitária em solenidades nos campis da Faculdade de Ciências da Saúde (Facisa), em
Santa Cruz; no Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES), em Caicó e em Currais Novos; na Escola
Multicampi de Ciências Médicas (EMCM), em Caicó; na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), em Macaíba,
e nas unidades hospitalares Onofre Lopes (HUOL) e Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), no
Campus central, em Natal.
A Caravana entregou o Troféu Comemorativo 60 Anos da UFRN para entidades, autoridades,
parceiros e colaboradores, em reconhecimento a contribuição para o crescimento, expansão regional e
conquista de excelência entre as congêneres do Norte e Nordeste do país.
Nos eventos da Caravana fatos marcantes da trajetória institucional vieram à tona, oportunizando
novas narrativas sobre a Universidade, como:
• na Facisa (Santa Cruz): Exposição fotográfica A História da UFRN em Santa Cruz, e inauguração
do Bloco II da Faculdade (23/08/2018);
225
• no Ceres Caicó: inauguração do Pouso Estudantil (24/08/2018);
• no Ceres Currais Novos: Inauguração da Sala do Servidor (24/08/2018);
• na EMCM (Caicó): Anunciado o início da construção da sede própria da Escola Multicampi de
Ciências Médicas (05/12/2018);
• na EAJ, em Macaíba: inauguração das novas instalações físicas da Diretoria da Escola Agrícola
de Jundiaí, e do prédio dos Cursos de Informática; Assembleia Universitária na Praça das Placas
(19/10/2018);
• no HUOL e na MEJC, em Natal: Entrega do Troféu 60 Anos da UFRN aos Profºs. Stênio Gomes
da Silveira e Luiz Murillo Lopes de Brito, respectivos superintendentes do Hospital Universitário
Onofre Lopes – local onde foi pensado a criação da universidade -, e da Maternidade Escola Janu-
ário Cicco - referência no atendimento materno-infantil do Estado (26/11/2018).
226
Solenidade de Colação de Grau
Foto 89 – Colação de Grau da primeira turma concluinte do Curso de Nutrição da Facisa, presidida em 2013
pela reitora em exercício Maria de Fátima Ximenes de Melo Freire, no Campus Santa Cruz, Região do Trairi
227
“O conhecimento construído precisa se transformar em bem social, chegando às pessoas na
forma de produto que beneficie e traga bem-estar” (Ângela Maria Paiva Cruz, discurso durante
solenidade no IFRN, 17/07/2019).
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA DE INOVAÇÃO DA UFRN - AGIR. Disponível em: www.agir.ufrn.br. Acesso em: 4 nov. 2020.
BRASIL. Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. Dispõe sobre o uso do meio eletrônico para a
realização do processo administrativo no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública
federal direta, autárquica e fundacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/decreto/d8539.htm. Acesso em: 12 nov. 2020.
BRASIL. Decreto nº 5.940, de 25 de outubro de 2006. Institui a separação dos resíduos recicláveis
descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte
geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá
outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/
d5940.htm. Acesso em: 12 nov. 2020.
BRASIL. Lei nº 13.267, de 6 de abril de 2016. Disciplina a criação e a organização das associações
denominadas empresas juniores, com funcionamento perante instituições de ensino superior. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13267.htm. Acesso em: 16 nov. 2020.
BRASIL. Lei nº 12.871, de 22 outubro de 2013. Institui o Programa Mais Médicos, altera as Leis n°
8.745, de 9 de dezembro de 1993, e n° 6.932, de 7 de julho de 1981, e dá outras providências. Disponível
em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2013/lei-12871-22-outubro-2013-777279-norma-pl.html.
Acesso em: 4 nov. 2020.
229
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso
XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da
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