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Campinas
2019
Lista de Figuras
1. Divisão do prefácio.......................................................................................................4
1.1. Argumento: topologia da classificação kantiana.......................................................4
1.2. Argumento: legitimação da classificação própria.....................................................6
1.3. Argumento: procedimentos metodológicos...............................................................7
2. Referências...................................................................................................................8
1. Divisão do prefácio
Parágrafos: 1º ao 4º.
Precisamente porque ela devia ser uma filosofia prática universal, não tomou
em consideração nenhuma vontade de qualquer espécie particular – digamos
uma vontade fosse determinada completamente por princípios a priori e sem
quaisquer móbiles empíricos, e a que se poderia chamar de vontade pura [...]
(KANT, 2007, p. 17).
A ênfase nesse argumento é provar que uma teoria moral só pode ser
passível de confiança se nela não houver nada de contingente. E tudo que a experiência
oferece é contingente, logo a empiria/experiência só podem no máximo ter um caráter
de regras práticas. Porém, as diretrizes e leis que guiam tais regras práticas têm que ser
fruto de uma razão pura e invariável.
Um leitor atento perguntaria aqui o seguinte: mas por que a empiria não
poderia balizar o que é moral? Kant responde arguindo que os costumes (ações
empíricas tradicionais provenientes da experiência) são suscetíveis à corrupção
enquanto que a razão pura não é. Além de que a experiência não reflete sobre os
princípios práticos que regem a ação, apenas está preocupada com os resultados da
mesma; enquanto a razão pura está preocupada com os princípios gerais da ação
humana. Mas como posso definir se uma ação é baseada na razão ou inclinações/desejos
do individuo?
Kant não abordou tais questionamentos nesse prefácio, pois eles serão
abordados no decorrer da obra.
2. Referências