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Apostila de
Matemática
A - Álgebra
Direitos Autorais
5. O quádruplo de um número,
diminuído de três, é igual a 99.
Qual é esse número ?
6. Júlio tem 15 anos e Eva tem 17
anos. Daqui a quantos anos a
soma de suas idades será 72
anos?
7. Num pátio há bicicletas e carros
num total de 20 veículos e 56
rodas. Determine o número de
bicicletas e de carros.
8. A metade dos objetos de uma
caixa mais a terça parte desses
objetos é igual a 75. Quantos
objetos há na caixa?
9. Em uma fábrica, um terço dos
empregados são estrangeiros e
90 empregados são brasileiros.
Quantos são os empregados da
fábrica?
10. Numa caixa, o número de bolas
pretas é o triplo de bolas
brancas. Se tirarmos 4 brancas e
24 pretas, o número de bolas de
cada cor ficará igual. Qual a
quantidade de bolas brancas?
11. Ao triplo de um número foi
adicionado 40. O resultado é
igual ao quíntuplo do número.
Qual é esse número?
10800 10800
.x 10800 . x 10800 10800 Resolução
10800 de uma equação do 2º
x x grau
ou seja, essa equação nos conduziu a
uma verdade óbvia e não traz Descreveremos dois modos de se
informação nenhuma. resolver uma equação do segundo grau:
Descobrindo trinômios
x 2 .
10800
32 10800 quadrados perfeitos
x
21600
10800 32 x 64 10800 Peguemos, como exemplo, a equação x2
x
21600 + 2x – 8 = 0.
32 x 64 10800 10800 0
x 1) Em primeiro lugar, deve-se
21600 colocar o termo independente
32 x 64 0
x (no caso, -8) no segundo
21600 32 x 2 64 x membro. Assim a equação fica
0 x2 + 2x = 8.
x x x
21600 32 x 2 64 x
0 2) Agora concentre-se no primeiro
x membro (em x2 + 2x). Que
32 x 2 64 x 21600 0 número poderíamos colocar para
que ele virasse um trinômio
Mas, peraí, que equação é essa? É quadrado perfeito?
exatamente o que chamamos de equação
do segundo grau. Resposta: o número +1, pois x2
+ 2x + 1 = (x + 1)2 correto
(lembre-se da aula sobre
Definição fatoração!!)? Não? Vamos fazer
o exercício 2 da lista para fixar
Esse nome existe porque o expoente melhor esse conceito. Notar que
mais alto existente na equação é o 2. só esse número transforma o
Equação do segundo grau é toda primeiro membro em um
equação que pode ser escrita na forma trinômio quadrado perfeito. Se
você entendeu esse passo,
ax 2 bx c 0 , onde a, b e c são os
vamos para o próximo:
coeficientes e x é a incógnita que se
quer calcular.
3) Vamos transformar o primeiro
membro em um trinômio
No nosso problema, podemos ver que a
quadrado perfeito da seguinte
= 32, b = - 64 e c = -21600.
forma:
1) Colocamos o termo 3 x 2 6 x 12 0 3 x 2 6 x 12
0
independente no segundo 3 3 3 3 3
membro. x 2x 4 0
2
2) Completamos o primeiro
membro com um número para Note que sempre dividimos a equação
descobrir um trinômio pelo número que “acompanha” x2.
quadrado perfeito e usamos a
fatoração. Voltando a equação 2x2 – 4x – 6 = 0,
3) Aplicamos a raiz quadrada ao que havíamos dividido por 2 e obtido
dois membros e resolvemos x 2 2 x 3 0 . Vamos resolvê-la:
como se fosse uma equação
comum.
x2 2x 3 0 b
x2
x 2 2 x 3 2.a
x 2 2 x 1 3 1 Ops... repare que:
x 1 4
2
Uma equação do 2º grau tem
x 1 2 x 2 1 duas soluções possíveis, x1 e x2;
1 Se b 2 4.a.c for negativo, a
x 1 2 x
2 2 1 equação não terá solução
nenhuma;
x 3 Se b 2 4.a.c for zero, então
1
x2 1 x1=x2;
a 4a a 4a
b
x1 b c b2
2
2.a x 2
e 2a a 4a
64 64
2
4. 32 . 21600 2 2704 2 52
x1 25
2. 32 2 2
Exemplo:
2 2 4. 1 . 675
2
2 2 4. 1 . 675
2
Já vimos que sim, devido à solução do
x2
2. 1 problema, mas vamos provar assim
mesmo:
2 4 2700 2 4 2700
27
2
2 2 2.27 675 729 54 675 0
soluções iguais a e ?
4 6
Se você entendeu, agora criamos uma
outra variável y que seja igual a x2, ou a) 24 x 2 3 x 22 0
seja, y = x2. Sendo assim, vamos colocar b) 12 x 2 11x 3 0
y no lugar de x2 nesta equação. c) 24 x 2 22 x 3 0
d) 24 x 2 22 x 3 0
ay 2 by c 0
e) 12 x 2 11x 3 0
Note que acabamos de transformar uma
equação do quarto grau em uma do
segundo grau, a qual aprendemos como
resolver!
2) Completar os termos abaixo para
Pela fórmula de Bháskara, vamos achar: que se transformem em um
trinômio quadrado perfeito e
y1
b b 2 4ac fatorar:
2a
b b 2 4 ac
y2
2a a) x 2 8x
b) x2 x
Mas o que queremos é achar o valor de c) x 2 2x
x. Como sabemos que y = x2, fazemos
d) x 2 6x
(lembre-se que a raiz quadrada de y1 tem
e) x 2 5x
duas respostas:
f) x 2 9x
g) x 2 10 x
h) x 2 12 x
i) x2 x
j) x2 2x
CURSINHO DA POLI-USP DO GRÊ MIO POLITÉ CNICO 11
(Este material está licenciado sob os termos da GNU Free Documentation License versão 1.3 ou posterior,
como publicado pela Free Software Foundation em: http://www.gnu.org/licenses/fdl.txt.
Matemática A - Álgebra
k) x 2 2ax 1 1
2
b) x x x
2
4 2
c) x 2 2 x 1 x 1
2
3) Identificar os coeficientes a, b e
c e resolver:
d) x 2 6 x 9 x 3
2
a) x 2 8 x 15 0 e)
2
b) x2 x 6 0 25 5
x 5x
2
x
c) x 2 3x 4 0 4 2
d) x2 5x 6 0 f)
2
e) x2 2x 0 81 9
x2 9x x
f) 2 x 2 3x 0 4 2
g) x2 9 0 g)
h) 4 x 2 25 0 x 2 10 x 25 x 5
2
i) x2 6x 9 0 h)
j) x 2 10 x 25 0
x 2 12 x 36 x 6
2
k) 9 x 2 12 x 4 0 2
l) 4x 4 4x 2 1 0 1 1
i) x x x
2
m) x 4 3x 2 5 0 4 2
n) 2 x 4 10 x 2 8 0 j)
2
o) x4 2x2 3 0 1 2
x4 2x2 1 0 x 2 x x
2
p) 2 2
q) x. x 2 x 3 .2 x
k)
x2 1 2 x2 5 x 2 2ax a 2 x a
2
r) 1
5 13
3x 2 5 2 x 1 3)
s)
8 4 a) 3 e 5;
x 2 2 x 1 5x 2 b) 3 e -2;
t) c) -4 e 1;
3x 2 6
u) d) -2 e -3;
e) 2 e 0;
3x. x 1 x 33 x 3
2
f) 0 e 3/2;
1 1 g) 3 e -3;
v) 2. x 3. 1 0 h) 5/2 e -5/2;
x x
i) 3 e 3;
j) -5 e -5;
k) 2/3 e 2/3;
l) -1/2 e -1/2;
m) não possui solução.
n) 2, -2, 1 e -1;
Respostas
o) 3 e 3;
p) 1, 1, -1 e -1;
1) d q) 0 e 8;
2) r) +3 e -3;
a) s) -1 e 7/3;
x 2 8 x 16 x 4
2
t) 4 e -1;
u) 3 e -2;
v) 1 e -1/2;
Bibliografia
Sites pesquisados
1. http://pessoal.sercomtel.com.br/
matematica/fundam/eq2g/eq2g.h
tm
2. http://jmpmat5.blogspot.com/
Responda:
A idéia de função aparece
a) O que é dado em função de que?
sempre que relacionamos duas
b) Escreva a fórmula que relaciona
grandezas que podem variar seu valor.
o tempo do telefonema e o
Por exemplo:
preço;
Observe a tabela que relaciona a
c) Quanto custa uma ligação de 35
medida do lado de um quadrado com a
minutos? E de 45 minutos?
sua área:
d) Se um cliente teve sua conta
calculada em R$ 123,50, por
Lado 1 2 3 4 L
Área 1 4 9 16 L² quanto tempo ele utilizou o
celular em horas?
Sabemos que, nesse caso:
Área = (lado) ² Definindo o conceito de função
através dos conjuntos
Temos então que a área de um
quadrado depende do seu lado,
Definição de função: Dados
ou seja, a área de um quadrado é
dois conjuntos A e B, uma função de A
calculada EM FUNÇÃO do seu
em B é uma regra que diz como
lado.
associar cada elemento de A com um
elemento de B.
Exercícios
Vamos considerar novamente a
1. A tabela abaixo mostra o tabela que relaciona a área de um
preço que uma certa companhia quadrado com o seu lado.
telefônica cobra pelo tempo que seus Seja então A um conjunto que
clientes utilizam o celular em ligações contém os valores do lado do quadrado
locais: e B o conjunto que contém os valores da
área do quadrado.
Tempo Preço (reais) Teremos que:
Exercícios
Im(f)={0,3,6,9};
f(0)=0, f(1)=3, f(2)=6,
f(3)=9.
Exercícios
função: f(x)= +
Estudo do domínio de uma
função real
Resolução:
Muitos exercícios pedem para
Calcular só é possível
que, uma dada função f, se explicite seu
domínio. se 5-x 0 x 5;
Calcular só é possível se
} ou { x є lR l 3 x 5}
i)
Exercícios j)
3) a. {1,2,3,4} e. f(4) = 10
b. {0,6,7,8,10,12} f. x = 3
c. {0,6,8,10} g. y = 8
d. f(3) = 8 h. f(4 ) = 10
5) f(5) = 30
4) Im(f) = {-6,-2,2,6,10,14} 6) f(2) = 8; f(3) = 13
y = 30 + x*0,05
R $ 4 0 ,0 0
Veja se você consegue relacionar essa
expressão com essas três frases (todas
D R $ 4 5 ,0 0
R $ 4 5 ,0 0
D
3 0 0 m in
2 0 0 m in
M
3 5 0 m in R $ 4 7 ,5 0
3 0 0 m in 4 0 0 m in R $ 5 0 ,0 0
0 m in R $ 3 0 ,0 0
3 5 0 m in
1 m in R $ 3 0 ,0 5
4 0 0 m in
2 m in R $ 3 0 ,1 0
0 m in
R $ 4 5 ,0 0
D
3 0 0 m in
Seja f : | f x 30 0,05 x 3 5 0 m in R $ 4 7 ,5 0
4 0 0 m in R $ 5 0 ,0 0
Isto significa que:
0 m in R $ 3 0 ,0 0
números reais. 2 m in R $ 3 0 ,1 0
O contra-domínio da função também é o
conjunto dos números reais.
f(x ) = 3 0 + 0 ,0 5 x
Mas se for apresentada da seguinte
maneira:
R 2 3 0 ,0 1
2 9 ,9 5
R
f : M D | f x 30 0,05 x
-1
- 4 5 ,0 2 2 7 ,7 4 9
Significa que: -0 ,0 0 7 2 9 ,9 9 9 6 5
4 4 5 ,9 9 5 2 ,2 9 9 5
O domínio da função é o conjunto M. 3 0 ,0 5 0 ,0 5 2
1 2
O contra-domínio da função também é o
50
conjunto dos números reais. 400
200 40
R = conjunto dos números reais; 45
300
M = conjunto dos números racionais
50
maiores que 0; 400
A função: f : | f x 30 0,05 x é
bijetora (=injetora + sobrejetora);
A função f : M D | f x 30 0,05 x f(x ) = 3 0 + 0 ,0 5 x
também é bijetora;
A função f : M | f x 30 0,05x é R 2 R $ 3 0 ,1 0
D
injetora (para cada f(x) só há um único -1 n ã o e x is t e
400 R $ 5 0 ,0 0
2,7 6,7
1 5
Como foi visto, a função do problema Preste atenção na tabela de outras funções:
da conta telefônica:
f(x) = x – 2
f : M D | f x 30 0,05 x
x F(x)
-3 -5
é uma função bijetora. -2,5 -4,5
-1,7 -3,7
Agora veremos porque esta é uma função
do primeiro grau. 0 -2
1,7 0,3
2,7 0,7
Definição f(x) = x – 3
x f(x)
Função do 1º grau é toda função que -3 -6
pode ser escrita na forma: -2,5 -5,5
-1,7 -4,7
f(x) = ax + b ou y = ax + b 0 -3
1,7 - 1,3
onde a e b são os coeficientes, x é a 2,7 - 0,3
variável independente e y (ou f(x))é a
variável que depende de x (variável
dependente); O coeficiente a é chamado
de coeficiente angular da equação do
primeiro grau.
f(x) = 2x - 2
Para cada valor de x, a função terá um valor x f(x)
de y diferente. -3 2*(-3) – 2 = -8
-2 2*(-2) – 2 = -6
Tabela com os valores da -1 2*(-1) – 2 = -4
função 0 2*(0) – 2 = -2
1 2*(1) – 2 = 0
2 2*(2) – 2 = 2
Preste atenção na função f(x) = x + 4;
Raiz de uma função função é o valor de plano cartesiano (aquele com os eixos x
x para o qual y é igual a zero. e y que vimos na quinzena básica) e
combinaremos o seguinte:
No caso de uma função do primeiro
grau, para achar a raiz substituímos f(x) “Os pontos (x;y) que marcaremos no
por zero e calculamos o x gráfico serão os pontos onde x é cada
correspondente. um dos valores da variável
independente e y é o valor dado pela
Ex: Achar o zero das funções f(x) = 6x função para aquele x”.
– 0,6; g(x) = 3x – 18 e h(x) = 4x + 5;
Podemos chamar os pontos (x; y) de
Procedemos da seguinte forma: pares ordenados.
Por exemplo:
f x 6 x 0,6
0 6 x 0,6
Observe a tabela da função f(x) = 2x – 2
0,6 6 x (dada no exemplo anterior);
6 x 0,6
0,6
x
6 f(x) = 2x - 2
x 0,1 x f(x)
-2 -6
-1 -4
f x 3 x 18 0 -2
0 3 x 18 1 0
18 3 x 2 2
3 x 18
18 Os pontos (pares ordenados) no plano
x
3 cartesiano seriam (-3; -8), (-2; -6), (-1;
x6 -4), (0; -2), (1; 0) e (2; 2).
Observe esses pontos marcados no plano
f x 4x 5 cartesiano.
y
0 4x 5
4
5 4x
4 x 5 3
5 2
x
4 1
0
Logo, a raiz (ou zero) de f(x) é 0,1; a -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
5 -1
raiz de g(x) é 6 e a raiz de h(x) é .
4 -2
-3
Gráfico de uma função do -4
primeiro grau
-5
-6
Além do diagrama de flechas e da
tabela, existe um outra forma de Observe agora, a tabela da função g(x)
representar qualquer função: a forma = 0,5x – 2 e os pontos no gráfico:
gráfica. Para isso, nos utilizaremos do
CURSINHO DA POLI-USP DO GRÊ MIO POLITÉ CNICO 23
(Este material está licenciado sob os termos da GNU Free Documentation License versão 1.3 ou posterior,
como publicado pela Free Software Foundation em: http://www.gnu.org/licenses/fdl.txt.
Matemática A - Álgebra
g(x) = 0,5x – 2
x F(x)
Note que o gráfico de f(x) = 2x – 2
-3 0,5*(-3) – 2 = -3,5
y passa pelo ponto (3; 4). Isto significa
-2 0,5*(-2) – 2 = -3
que, se x = 3, então f(x) = 4. Se
-1 0,5*(-1)1 – 2 = -2,5
fizermos as contas, f(x) = 2.3 – 2 = 4.
0 0,5*(0) – 2 = -2 Então, podemos dizer que o gráfico
0
-4 -13 -2 0,5*(1)
-1 – 21 = -1,5
2 3 4 x
pode nos dar outros valores que não
2 0,5*(2)1 – 2 = -1
-
estejam na tabela. Por exemplo, se
-2 procurarmos o ponto onde x = 1,5 por
onde a função passa, veremos que esse
-3 ponto é (1,5; 1). Logo, temos que se x =
-4
1,5 então f(x) = 2.1,5 – 1 = 1.
-4
y
4
y
4 3
3
2
2
1
1
0 x
0 x -4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-1
-1
-2
-3
24 -4
CURSINHO DA POLI-USP DO GRÊ MIO POLITÉ CNICO
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-5
-6
Matemática A - Álgebra
4
Para conhecer a forma algébrica, ou o
3 gráfico de uma função, só precisamos de
dois pontos (pares ordenados)
pertencentes a ela.
a) y = -x;
5 b) y = -x –2
y c) y = -x + 1;
4 d) y = -2x;
e) y = -3x;
3
4. Desenhar os gráficos das
2
seguintes equações no espaço
1 apropriado 4:
0 x a) y = 2x + 1;
-1 1 2 b) y = 2x;
-1 c) y = 2x – 1;
DEFINIÇÃO
f x 0
f x 0
f x 0
f x 0
Sendo f(x) = ax + b;
4 1 1 2x 4 x
x 0
3 2 1 2x 4 x 0
8x 3 1 4 2x x 0
0
6 3 3x 0
8 x 3 0.6 3 3x
8x 3 0 3
x
8x 3 3
3 1 x
x
8 x 1
4 1
x 0
3 2 Resposta: S x | x 1 .
4 1
x Perceba que, neste exemplo, a
3 2
1 inequação do primeiro grau estava um
4 x .3 pouco “disfarçada”, de forma que
2
3 precisamos manipular um pouco para
4x chegarmos à forma conhecida de
2
inequação do primeiro grau (neste caso,
3
na quarta linha da resolução, a = -3 e b
x 2 = -3, o que nos leva a concluir que f(x)
4
= -3 – 3x).
3 1
x .
2 4 Note também outra coisa: Se existirem
3 duas funções g(x) = 1 – 2x e h(x) = 4 +
x
8 x, os gráficos das mesmas e suas tabelas
serão dados por:
3
Resposta: S x | x . y y y=4+x
8
4 4
3 3
Ex: Resolva a inequação 1 – 4x > 0. 2 2
1 4x 0 1 1
1 4x
0 0
-1 1 2 -2 -1 1 2
1
x -1
4
-2
1
x
4 -3 x g(x) x h(x)
-3 y = 1 -7
2x -3 1
1 -2 5 -2 2
Resposta: S x | x . -1 3 -1 3
4
0 1 0 4
Neste exemplo, como o x tem que estar 1 -1 1 5
positivo na última linha da inequação, 2 -3 2 6
ficou mais fácil isolar o x no segundo 3 -5 3 7
membro e inverter a equação no final.
Ex: resolva a inequação 1 – 2x > 4 + x Note, pela tabela, que, nas duas funções,
quando x = -1, g(x) = 3 e h(x) = 3, ou
3
De fato, se uma pessoa fizer uma
2 corrida de 6,66 Km, o táxi A cobrará:
PA = 4 + 0,75*(6,66) = R$ 9,00.
1
E o táxi B cobrará:
0 x
-2 -1 1 2
PB = 3 + 0,9*(6,66) = R$ 9,00.
-1
Em qual situação o preço cobrado no
-2 táxi A é maior do que o cobrado no táxi
B?
-3
y = 1 -2 x Vamos fazer PA > PB.
PA PB
Vamos voltar ao problema proposto no 4 0,75q 3 0,9q
ínicio: 4 0,75q 0,9q 3
0,75q 0,9q 3 4
a) O preço de cada táxi é uma 0,15q 1
função da distância percorrida. 0 1 0,15q
No caso do táxi A, essa função é 1 0,15q
dada por: 1
q
0,15
Preço no táxi A = R$ 4,00 + (kilômetros 6,66 q
rodados)*R$ 0,75; q 6,66
Preço no táxi B = R$ 3,00 + (kilômetros
rodados)*R$ 0,90; Essa resposta quer dizer, para qualquer
quilometragem abaixo de 6,66 Km (q
a) 3x 4 x 5
1 3
b) x 2x
2 2
1
13) Dadas as funções f x x
2
e g(x) = 2x − 4 , calcule os
valores de x para os quais
14) g(x) < f(x).
a) (0, 1) e (1, 4)
b) (-1, 2) e (1, -1)
V=C+L
Onde:
Antes de generalizarmos a
construção do gráfico de uma função
quadrática. Vejamos alguns exemplos:
X f(x) = x² - 2x – 3
- f(-3) = (-2)² - 2(-2) - 3 = 5
2
- f(-2) = (-1)² - 2(-1) - 3 = 0
1
0 f(-1) = (0)² - 2.0 - 3 = -3
1 f(0) = 1² - 2.1 - 3 = -4
2 f(1) = 2² - 2.2 - 3 = -3
3 f(2) = 3² - 2.3 - 3 = 0
4 f(4) = 4² - 2.4 - 3 = 5
Gráfico de f:
Definição
Chama-se função polinomial do 2º grau
(ou função quadrática), a toda função 2. Construir o gráfico da função f : lR
f : lR -> lR definida por: -> lR definida por f(x) = -x²+2x+3
f(x) = ax²+bx+c, a є lR*, b є lR e c є lR
Analogamente ao exercício 1,
Como obter o gráfico de uma temos:
função quadrática
b) Se a 0, a parábola é “boca
X f(x) = x² - 4x + 4
- f(-1) = (-1)² - 4(-1) + 4 = 9 para cima” (concavidade
1
voltada para cima);
0 f(0) = 0² - 4.0 + 4 = 4
1 f(1) = 1² - 4.1 + 4 = 1 c) Se a 0, a parábola é “boca
2 f(0) = 2² - 4.2 + 4 = 0
3 f(3) = 3² - 4.3 + 4 = 1 para baixo” (concavidade
Gráfico de f: voltada para baixo);
d) Se Δ = 0 então f
e) Se Δ = 0 então f
f) Se Δ = 0 então f
Exercícios
1. Esboce o gráfico das seguintes
funções:
a) f(x) = x²-5x+6
b) f(x) = x²-4x+5
c) f(x) = x²-4x+4
d) f(x) = -x²+x+2
e) f(x) = -x²+6x-9
f) f(x) = -x²+2x+3
ax²+bx+c 0
b) -2x²-x+1 0 Logo, S1 = {x є lR l -2 x 4}
c) x²-5x+10 0
Resolvendo (2): x²-2x 0 , obtemos que: a = 1
d) -4x²+9 0
0; Δ=4 0 ; x1 = 2 e x2 = 0
e) 3x²+x+1 0
f) x²-4x 0
2x-8 0
Exercício
x²-2x-8 -8 x²-2x 0 3) Resolva as seguintes inequações:
(2) a) -6 x²-5x 6
b) 7 x²+3 4x
Resolvendo (1): x²-2x-8 0 , obtemos que: a =
c) 2 x²-x 20-2x
1 0 ; Δ = 36 0 ; x1 = 4 e x2 = -2
d) 3 x²-2x+8 8
Matemática A - Álgebra
1) a. S = {x є lR l 1 x 7/3 }
b. S = {x є lR l x ≤ -1 ou x ≥ 1/2}
INEQUAÇÃO PRODUTO/QUOCIENTE
c. S = ø
d. S = {x є lR l -3/2 ≤ x ≤ 3/2} Agora que você conhece as funções e
e. S = lR inequações de segundo grau, os seus gráficos, o
estudo do sinal de cada uma, podemos partir
f. S = {x є lR l x ≤ 0 ou x ≥ 4}
para um estudo de inequações aparentemente
mais complicadas, mas cuja resolução envolve a
2) a. S = {x є lR l 1/2 x 2} combinação dos conceitos vistos até aqui. Os
exercícios de inequação produto e inequação
b. S = {x є lR l -2 x 2} quociente, desta forma, envolvem num mesmo
exercício: o estudo do sinal de uma função do
c. S = lR – {4}
primeiro grau, o estudo do sinal de uma função
do segundo grau e o conhecimento da “regra dos
3) a. S = {x є lR l -1 x 2 ou 3 x 6} sinais”.
2 -3
1
-4
0 x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-1
Gráfico para estudo de sinal:
-2
-3
-4
g(x)<0 g(x)>0
(-) (+)
Baseado nisso, simplificamos o gráfico e o x
desenhamos nesta forma (estudo do sinal da -2
função):
Vamos comparar os gráficos de sinal para as
duas funções dessa forma:
f(x)<0 f(x)>0
f(x)<0 (-)
e
(-) (+) x
f(x)<0 (-)
e g(x)>0 (+)
f(x)>0 (+)
e
g(x)<0 (-) g(x)>0 (+)
3 x
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
Se você entende o que significa este gráfico
(mesmo das aulas anteriores), você não terá Entender esse gráfico é a parte mais importante
dificuldades em entender o resto da aula. da aula (o gráfico apenas apresenta todas as
Matemática A - Álgebra
x
(-) -4 (+) (+) (+)
-2 3 g(x)
E a partir daí resolvemos a inequação (-) (+) (-) (+) f (x )
x 3 . x 2 0 . g (x )
Note que, neste caso, x não pode ser igual a -4,
“( x – 3).(x + 2) é maior que zero se x pertencer pois o denominador g(x) ficaria igual a zero, o
ao conjunto dos números reais, contanto que ele que não é permitido nos números reais.
seja menor que -2 ou seja maior que 3.”
Vemos que os valores de x que tornam
Com maior rapidez, considerando que já é x2 x 2
menores ou iguais a zero são os
sabido o estudo do sinal de funções do primeiro x4
e segundo grau, vamos resolver mais alguns números menores que -4 (x < - 4) e os que estão
exemplos. entre -1 e 2 (- 1 ≤ x ≤ 2).
Matemática A - Álgebra
A solução de x 3 . x 2 0 é o conjunto
x x2 2
dos x que pertencem a (conjunto dos números
Os valores que tornam igual a zero
x4 reais) que são menores que -2 e também o
são -1 e 2, porque eles fazem o numerador ficar conjunto dos que são maiores que 3. Em
igual a zero. Por isso que o intervalo entre -1 e 2 linguagem matemática, isso pode ser escrito
é descrito da forma (- 1 ≤ x ≤ 2) e não da forma assim (é muito importante que você entenda
(- 1 < x < 2). Porque os números -1 e 2 fazem isso):
parte da solução neste caso. Os intervalos que
satisfazem a inequação são: ; 4 ou 1; 2 . S x | x 2 x 3 .
Exemplo 3 (Resolução do problema do lucro): Note que o símbolo “|” significa “contanto” e
que o símbolo significa “ou”.
Temos a inequação f1 x . f 2 x . f 3 x . f 4 x 0
, que, substituindo, fica Uma outra forma de responder a questão seria
10. 10 x . x 2 . 20 x 0 . dizer que a solução de x 3 . x 2 0 é a
união dos intervalos ; 2 e 3; certo?
Colocamos o quadro de resolução diretamente Em linguagem matemática, isso seria:
(verificar se está certo mesmo!):
(+) (+) (+) (+)
f1(x)=10
S x ; 2 3;
(+) (+) (-) (-)
f2(x)=10 - x
Note a presença do símbolo união “ ”.
10
(-) (+) (+) (+)
2
f3(x)=x - 2
(+) (+) (+) (-)
20
f4(x)=20 - x
Uma terceira forma de resposta ainda, seria
dizer que a solução de x 3 . x 2 0 pode
(-) (+) (-) (+)
f1(x).f2(x).f3(x).f4(x)=L(x)
Então vemos que:
ser qualquer número do conjunto dos números
reais menos aqueles que estão entre -2 e 3 (que é
A empresa do problema terá lucro (L(x) > 0) se x
aquela região onde (x - 3).(x + 2) é negativo), ou
estiver entre 2 e 10 ou se x for maior que 20.
seja, que estão no intervalo 2;3 . Em
A empresa não terá prejuízo nem lucro (L(x) = linguagem matemática:
0) se x = 2, x = 10 ou se x = 20.
S x | x 2;3
Logo, os intervalos que satisfazem a inequação
são: 2;10 ou 20; .
Da mesma forma, são fornecidas as respostas
que serviriam para os outros exemplos.
Os vários tipos de resposta para uma Respostas para o exemplo 2:
inequação
a) S x | x 4 1 x 2
A solução de uma inequação é um conjunto. No
caso de uma inequação quociente, a solução
b) S x ; 4 1; 2
geralmente é uma união de alguns subconjuntos
de formando um conjunto solução. Respostas para o exemplo 3:
b) S x 2;10 20; 2. (FGV – SP adaptado) Qual a solução da
x x
inequação 0?
x 1 x 1
Exercícios 3. (FEI – SP adaptado) Qual o conjunto
2x 1
solução da inequação 1?
1. Resolva as inequações: x3
4. (FEI – SP adaptado) Qual o domínio da
a) x 2
3x . x 2 0
função f x
x 1
?
x 1
b) x 2
2 x 3 . 2 x 2 5 x 2 0
5. (Fatec – SP adaptado) Qual o domínio da
c) x 2
x 6 . x 2 1 0 2x 1
função f x ?
d)
x 1 . x 30
x2
x 5 6. (FCC – SP adaptado) Qual a solução da
e) x. x 2 . x 1 0 inequação
2 x 2 3 x 2
0?
x2
f) x 2
x 2 . x 2 2 x 1 0
g) x 4 . x2 5x 6 0 7. (Cescem – SP adaptado) Qual a solução
da inequação
h) x 2
3x 6 . x 2 5 x 0
x 2 x 8 . x 5x 6 . x 16 0 ?
2 2 2
x 2
i) 0
x 2 3x 8. (FGV – SP adaptado) Qual a solução da
x 2 2 x 10 x 3
j) 0 inequação x 1 ?
x 2 2 x 10 x2
x 2 7 x 10
k) 0
x2 5x 4 9. (UFV – MG adaptado) Qual a solução da
x 4 x2 6 x 5
l) 0 inequação 0?
6 x 5 x 10
2
x 1 . x 2 7 x 10
x2
m) 8
x2 10. (Cescem – SP adaptado) Qual a solução
x 1 2 x 2 16 x 2
n) 0 do sistema ?
x2 x
x 2 0
x 1 x 2
o)
x3 x4
p) x 3 x 2 12 x 0 Respostas:
x 1 x
q) 1
x x 1 1. a
1 a) { x | x 0 ou 2 x 3 }
r) 2x 3 5 4 1 1
x b) { x | 1 x ou 2 x 3 }
2
x 2x 1
2
1
s) c) { x | x 3 ou 1 x 1 ou
x 1
2
x 1 x2}
x x 1
2
d) { x | 3 x 1 ou x 5 }
t) 0
x 2 3x e) { x | 0 x 1 ou x 2 }
f) x | 1 x 2 x 1
x 1 . 2 x 1
3 2
u) 0
Matemática A - Álgebra
g) x | 1 x 4 x 6
h) x | x 0 x 5
i) x | x 0 2 x 3
j) x | x 1 11 x 1 11
k) x | x 1 2 x 4 x 5
l) x | x 4
m) x | x 2
n)
x | x 2 1 x 0 x 2
o) x | 3 x 4
p) x | x 3 0 x 4
q)
1 5 1 5
x | x 0 1 x
2 2
r) x | x 0
s) x | x 0 x 1 x 1
1 5
t) x | x x 3
2
1
u) x | x
2
2. x | x 1 0 x 1
3. x | x 4 x 3
4. x | x 1 x 1
1
5. x | x x 2
2
1
6. x | x x 2
2
7. x | 4 x 2 3 x 4
8. x | x 2
9. x | 1 x 1 2 x 5 x 5
10. x | x 4
Bibliografia
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José
Roberto; GIOVANNI JR., José Rui. Matemática
Fundamental, 2º grau. Volume Único. São
Paulo: FTD, 1994.
Matemática A - Álgebra
Tabela de f(x) = 2x + 4;
x f(x)
Se x = -2; f(x) = 0;
Se x = 0; f(x) = 4;
Se x = 1; f(x) = 5;
Gráfico de f(x) = 2x + 4;
y y=2x+4 x
g (x ) = - 2
2
4
3 x -4
-3
-4
-3,5
y
2 0 -2
1 +2 -1
4 0
0 x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 6 1
-1 8 2
-2
Compare o diagrama de f(x) com o de g(x).
-3
Note que: f(-2) = 0 e g(0) = - 2; g(4) = 0 e f(0) =
-4 4. Perceba que g(x) estabelece a relação inversa
de f(x) entre os dois conjuntos. Dizemos então,
A função f(x) = 2x + 4 relaciona o conjunto x, que g(x) é a função inversa de f(x) – ou que f(x)
que é idêntico ao conjunto dos números reais é a função inversa de g(x) – e, matematicamente
(infinito), com o conjunto y, que também é escrevemos: g(x) = f -1(x) ou f(x) = g -1(x). O
idêntico ao conjuto dos números reais e também símbolo f -1(x) significa “função inversa de
é infinito. f(x)”, assim como g –1(x) significa “função
inversa de g(x)”.
f(x) = 2x + 4
Como fazemos para descobrir a inversa de uma
x -4
-3,5
-4
-3
y função?
f x 2.x 4 , fazemos
2 8
Neste caso, como
Repare o sentido das flechas. O conjunto de
partida (x) é o domínio e o conjunto de chegada x 2.g x 4 .
(y) é o contradomínio. É óbvio que só colocamos
alguns poucos elementos de x e de y, pois os Isolamos g(x) no primeiro membro.
dois conjuntos são infinitos, o que vai gerar
infinitas flechas ligando cada elemento de x a
um elemento de y. Repare que as mesmas
informações que estão no diagrama estão no
gráfico e também na tabela. Por exemplo: f(0) =
4; f(-2) = 0; etc...
x 2.g x 4 x
-3
g(x)
-2
x 4 2.g x -2,5
-2
-1,5
-1
A função g(f(x)) é o que chamamos de função -4 16 f(-4) = 2.(- 4)+4 = - g(- 4) = (- 4)2 = 16
4
composta. -3 4 f(-3) = 2.(- 3)+4 = - g(- 2) = (- 2)2 = 4
2
Imagine que a função seja uma máquina onde -2 0 f(-4) = 2.(- 2)+4 = 0 g(0) = (0)2 = 0
colocamos um número e ela apresenta um outro -1 4 f(-1) = 2.(- 1)+4 = 2 g(2) = (2)2 = 4
0 16 f(-4) = 2.(0)+4 = 4 g(4) = (4)2 = 16
número na saída, correspondente ao resultado da 1 36 f(-4) = 2.(1)+4 = 6 g(6) = (6)2 = 36
função: 2 64 f(-4) = 2.(2)+4 = 8 g(8) = (8)2 = 64
3 100 f(-4) = 2.(3)+4 = 10 g(10) = (10)2 = 100
4 144 f(-4) = 2.(4)+4 = 12 g(12) = (12)2 = 144
x=2 f(2)=8 x=2 f(2)=4
f(x)=2x+4 g(x)=x 2
Será que existe uma função h(x) cuja tabela seja
igual a da função composta? Sim, existe. No
x=0 f(0)=4 x=0 f(0)=0 caso, é a função h(x) = 4x2 + 16x + 16. Então
f(x)=2x+4
f(x)=2x+4 dizemos que:
Visão das funções f(x) = 2x + 4 e g(x) = x 2 como uma máquina (esquema Tabela de h(x)
“caixa-preta”). x h(x) Demonstração
-4 16 4.(- 4)2 + 16.(- 4) + 16 = 16
Então, a função composta é quando interligamos -3 4 4.(- 3)2 + 16.(- 3) + 16 = 4
duas caixas, da seguinte forma: -2 0 4.(- 2)2 + 16.(- 2) + 16 = 0
-1 4 4.(- 1)2 + 16.(- 1) + 16 = 4
0 16 4.(0)2 + 16.(0) + 16 = 16
x=2 f(2)=8 g(8)=64=f(g(2)) 1 36 4.(1)2 + 16.(1) + 16 = 36
f(x)=2x+4 g(x)=x 2
2 64 4.(2)2 + 16.(2) + 16 = 64
3 100 4.(3)2 + 16.(3) + 16 = 100
4 144 4.(4)2 + 16.(4) + 16 = 144
gºf(x)=?
(Fatec – SP adaptado) Sejam f : e
funçã g : definidas por f x x 4t e
o composta no esquema “caixa-preta”
g x x 2 t . Se f g 1 16 , então calcule o
A função g(f(x)) é chamada função composta de
valor de t.
g(x) com f(x) e representada assim: gºf(x).
Passos para resolver o exercício:
Preste atenção na tabela dessa função composta:
a) Calcular f(g(x));
x g(f(x)) Demonstração
Matemática A - Álgebra
f x x 4t f g x g x 4t ; Ex:
y y=2x+4 y y=3x
Como g x x t , 2
então 4 4
f g x x t 4t f g x x 5t
3 3
2 2
2 2
1 1
f g 1 12 5t 16 5t 16 1 -2 -2
-3 -3
15
5t 15 t t 3 -4 -4
5 função crescente
2 2 0 0
f(x)=1 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4
1 1 -1 -1
0 0 -2 -2
-1 -1
-3 -3
y
-2 -2
4 -4 -4
-3 -3
-4
3
-4
função decrescente
2
-2
-4
fun
ção constante isso olhando no gráfico logo abaixo.
Função Crescente: é aquela em que, se x1 > x2, Função Par: é toda função onde f(-x) = f(x), ou
então teremos f(x1) > f(x2). seja, onde f(-3) = f(3), f(-1) = f(1), f(10) = f(-
10). Um bom exemplo seria f(x) = x2 não é
Ex: f(x) = 2x. Nesta função, f(8) = 16 > f(5) = mesmo? Pois é, x2 é uma função par. Toda
10, pois 8 > 5. função par é simétrica em torno do eixo y, ou
Matemática A - Álgebra
y y
seja, o eixo y divide o desenho em duas partes 4
y=2x
y = -x
4
iguais e opostas. 3 3
y
2 2
4 f(x) = x2
1 1
3 -4 -3 -2 -1
0
1 2 3 4 -4 -3 -2 -1
0
1 2 3 4
-1 -1
2 -2 -2
-3 -3
1 -4 -4
funções ímpares
0
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
Mas existem funções, como f(x) = x + 1, que
-1
não obedecem a nenhum desses critérios. Nesse
-2 caso, onde f x f x e f x f x ,
função
par. dizemos que a função não é par e nem é ímpar.
a) (8, - 3)
b) (8, - 2)
c) (8, 2)
d) (8, 3)
Respostas
x3
1. y 3
2
2. 9
3. a
4. 2a+3
5. 4
6. 5
3x 1
7. f 1 x
2 x
8. b
9. a
1
10.
3
Matemática A - Álgebra
FUNÇÕES, EQUAÇÕES E
INEQUAÇÕES MODULARES
O Conceito de Módulo
F2 FR
Se |F1|=3 N
e |F2|=4N, então
|FR|=5N
F1
Daí o professor de Física nos diz que, se o
módulo de F1 for 3 e o módulo de F 2 for 4, então
o módulo de FR será 5. Mas em matemática,
como é definido o módulo?
Ex:
|+ 3| = 3;
|- 3| = - (- 3) = + 3, ou seja, |- 3| = 3;
| - 1| = 1;
Matemática A - Álgebra
| 7| = 7; x x
|0| = 0. ; perceba que também é indiferente
y y
qualquer jogo de sinal neste caso.
Considere a reta que contém todos os números 2
reais em ordem crescente (o eixo x do plano x x 2 ; o quadrado de qualquer número é
cartesiano): sempre positivo, e o módulo também.
x 2 x 2 ; o quadrado de qualquer número é
x
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 sempre positivo.
Dizemos que o módulo de um número real é o
módulo do vetor que liga o número em questão
ao ponto 0: A equação modular
Ex: É qualquer equação onde a incógnita aparece
dentro de um módulo.
O módulo de -3 ( | - 3| ) é o módulo desse vetor:
Ex:
x
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 | x + 1 | = 5;
| x |2 + 2.| x | - 4 = 0
Que é 3. O módulo de 7 ( | 7 | ) que é 7, é o
módulo do vetor mostrado na figura abaixo: Uma equação modular pode ter mais de uma
solução. Mesmo se a equação for do 1º grau.
x
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 Exemplo 1: vamos resolver | x + 1 | = 5.
b 2 4.a.c 12 4. 2 . 16 16
2
Para construir o gráfico de uma função modular,
também devemos considerar as várias
b 12 4
x1 4 possibilidades envolvidas, se o número que
2.a 4 estiver dentro do módulo for positivo ou for
b 12 4 negativo. Também é interessante a comparação
x2 2
2.a 4 do gráfico de uma função com o módulo com o
mesmo gráfico de uma função sem o módulo.
Logo, as respostas possíveis são 4, 2, - 4 e – 2 e
o conjunto dos valores solução é
S={4, 2, - 4, - 2}
f(x) = | x | g(x) = x y
x f(x) x f(x) 4
-3 3 -3 -3
3 g(x)=x-2
-2 2 -2 -2
-1 1 -1 -1 2
0 0 0 0 1
1 1 1 1
2 2 2 2 -4 -3 -2 -1
0
1 2 3 4
x
3 3 3 3 -1
-2
Note que: -3
-4
1. Se x > 0 (positivo), o gráfico de f(x) é o y
mesmo de f(x) = x. 4
mesmo de f(x) = - x. 2
1
Comparando os gráficos, vemos que:
0 x
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
y -1
4
-2
3 g(x)=x
-3
2
-4
1
0 x
-4 -3 -2 -1
-1
1 2 3 4 Novamente, perceba que o gráfico tem a parte
negativa de y “rebatida para cima”.
-2
-3
Comparação dos gráficos de f(x) = | x 2 - 2 | e
-4 g(x) = x2 – 2:
y
4
Quando | x2 – 2 | > 0, temos que f(x) = x2 – 2;
(f(x)=-x)
3 f(x)=|x| Quando | x2 – 2 | < 0, temos que f(x) = - x2 + 2;
2 (f(x)=x)
-4
0 x 0 x
-3 -2 -1 1 2 3 4 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-1 -1
-2 -2
O gráfico de f(x) = | x | tem a parte negativa de x -3 -3
Existem outras funções modulares mais Para x = - 2, temos que f(-2) = 2 e para x = 0,
complexas que, para obter o gráfico, temos que temos que f(0) = 0.
pensar caso a caso.
Assim, a tabela da função e o gráfico ficam:
Por exemplo, seja a função f(x) = | x + 2 | + | x |.
y
7
a) Se x + 2 > 0, então x > - 2. Pode
acontecer de x + 2 ser positivo e x ser 6 f(x)=|x+2|+|x|
negativo (estar entre – 2 e 0).
b) Pode acontecer também de x + 2 ser 5
positivo e x também ser positivo (x = 4,
por exemplo, e x + 2 = 6). 4
c) Se x + 2 < 0, então x < - 2. Logo se x + 2 3
for negativo, x também será negativo.
2
Temos 3 situações possíveis então. Vamos ver o
que acontece nas três: 1
f(x) = | x + 2 | + | x | = x + 2 - x = 2; f(x) = 2
Inequação Modular
(função constante).
Exemplo:
S x | x 3 x 3
Valores de x tais que | x | > 5.
Baseado nas explicações anteriores, devemos Para que | x2 – 6x + 5| seja menor que 1, então
entender que, se | x + 1 | > 4, então | x + 1 | > 4 teremos -1 < x2 – 6x + 5 < 1.
(se x + 1 for positivo) ou | x + 1 | < - 4 (se x + 1
for negativo). A partir daí, temos: Olhando o gráfico de f(x) = x 2 – 6x + 5, vemos
as regiões 1 e 2, onde x é tal que -1 < x2 – 6x + 5
Se x + 1 for positivo, logo x + 1 > 4 x > 4 – 1 < 1.
x > 3.
Se x + 1 for negativo, logo x + 1 < - 4 x < -4
+ 1 x < - 3.
S x 0,8;1,3 4, 7;5, 2
Existe um jeito muito mais fácil de fazer do que
ter que desenhar todo este gráfico. Observe: S x | 0,8 x 1,3 4, 7 x 5, 2
1 x 6 x 5
2
1 x 2 6 x 5 1 2
x 6 x 5 1 Determinando o domínio de uma
0 x 2 6 x 5 1 0 x 2 6 x 6
equação modular
2 2
x 6 x 5 1 0 x 6 x 4 0
As inequações modulares também servem para
g x x 2 6 x 6 0 determinar o conjunto domínio de uma função
h x x 6 x 4 0 modular, observando as condições de existência
2
dessa função.
Veja que “quebramos” a desigualdade em duas
inequações. Os valores de x para os quais Ex: determinar o domínio da função
1 x 2 6 x 5 1 são aqueles para os quais 2 | x 1|
f x .
x2 6x 6 0 e x2 6x 4 0 . | x | 5
As condições de existência de f(x) são:
As raízes de g x x2 6x 6 são,
aproximadamente, 4,7 e 1,3; de modo que: a) x tem que ser tal que 2 | x 1| 0 , pois
não existe raiz quadrada de número
g(x) > 0 se x > 4,7 ou se x < 1,3. negativo;
b) x não pode ser tal que | x | 5 0 , pois o
As raízes de h x x2 6x 4 são, denominador não pode ser zero.
aproximadamente, 5,2 e 0,8; de modo que: No caso a, temos:
h(x) > 0 se x > 5,2 ou x < 0,8.
Logo, vemos que a única região que obedece a a) Se | x | < | y |, então x < y.
condição de existência de f(x) é 1 x 3 . b) |x.y|=|x|.|y|
c) |x+y| =|x|+|y|
d) | - | x| | = - x
e) se x < 0, então | x | < x.
Dom f x x | 1 x 3
5. (UCS – RS adaptado) Determine o
ou conjunto solução da equação
| x |2 3 | x | 4 0 .
Dom f x x 1;3
6. (UFG adaptado) Quais são os zeros
2x 1
da função f x 3?
5
7. Resolva as inequações:
Matemática A - Álgebra
Bibliografia
a) | 2 x 1| 3
b) 1 x 3 4 GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José
Roberto; GIOVANNI JR., José Rui.
8. (FGV – SP) O domínio da função Matemática Fundamental, 2º grau. Volume
f x | x | 2 é: Único. São Paulo: FTD, 1994.
a) x 2
b) x 0
c) o campo real.
d) x 2
e) nenhuma das anteriores.
a) x 1 ou x 4
b) 1 x 4
c) x 1 e x 4
d) x 1 ou x 4
e) 1 x 4
Respostas
1. a
2.
a) 15
b) 25
c) 1
d) 9
255
e)
11
f) 73
3. c
4. b
5. {- 1, 1}
6. -7e8
7. x | x 1 0 x 1
8. c
9. a
Matemática A - Álgebra
FUNÇÕES E EQUAÇÕES
EXPONENCIAIS
Introdução
Até agora, no estudo das funções, vimos que
existem muitos problemas reais que podem ser
estudados por meio de uma função. Vimos que o
escoamento de água por uma tubulação pode ser
estudado por uma função de 1º grau (função
linear), assim como o movimento de um veículo
com velocidade constante. Vimos também que o
movimento de um veículo com aceleração
constante pode ser aproximado por uma função
do segundo grau, assim como o cálculo da área
máxima de um cercado retangular.
M.R.U.
0 distância
1 2 3 4 tempo (s) percorrida (m)
28
M.U.V. 21
14
Tempo Distância percorrida 7
1s 1m
2s 4m 0
3s 9m 1 2 3 4 tempo (s)
4s 16 m
8s 64 m M.U.V.
10 s 100 m
Tempo Distância percorrida
distância 1s 7m
percorrida (m) 2s 7.4 = 28 m
9 3s 7.9 = 63 m
4s 7.16 = 112 m
8
8s 448 m
7 10 s 700 m
6 distância
percorrida (m)
5
63
4 54
3 48
2 42
35
1
28
0 21
1 2 3 4 tempo (s)
14
0
1 2 3 4 tempo (s)
Matemática A - Álgebra
Existem grandezas que crescem de outra Esse tipo de crescimento é totalmente diferente
maneira. Por exemplo, existem bactérias que tem das funções que já estudamos e é chamado de
a capacidade de se reproduzir por duplicação e crescimento exponencial. A função apresentada
cada bactéria mãe gera uma filha idêntica. também é chamada de função exponencial.
Pensando em uma situação em que uma bactéria
desse tipo é isolada e se reproduza uma vez a Definição
cada dia, teremos que no primeiro dia a
população duplicará, passando a ser de duas Função exponencial é toda função da forma:
bactérias (mãe + filha). Considerando que a mãe f x a x , sendo a 0 e a 1 .
e a filha se reproduzam por duplicação no
segundo dia, a população passará de 2 para 4 Comparação com as funções já
bactérias, duplicando-se novamente. Se esse tipo vistas
de reprodução continuar pelos próximos dias,
teremos que sempre haverá uma duplicação da
população de bactérias que podemos registrar na No exemplo citado das bactérias, imagine:
seguinte tabela:
- Uma situação em que as bactérias tivessem
Dias de isolamento Nº de bactérias presentes crescimento linear e 2 bactérias fossem geradas
0 1 por dia;
1 2 = 21 - Outra situação em que as bactérias tivessem
2 4 = 22 crescimento quadrático;
3 8 = 23 - A situação de crescimento exponencial já
4 16 = 24 explicada;
5 32 = 25
As tabelas e gráficos comparando as três
6 64 = 26
situações são apresentados logo abaixo. Note
7 128 = 27
que o crescimento exponencial é mais
“vigoroso” que os demais.
Essa tabela mostra que o número de bactérias
presentes é função do número de dias de
isolamento, dada por y = 2x (y – número de
bactérias; x – dias de isolamento) e pode ser
apresentado no seguinte gráfico.
nº de bactérias
9
0
1 2 3 4 dias
Matemática A - Álgebra
y expoente
40 resultado
2
3 =9
exponencial base
30
2. A potenciação é uma extensão da
multiplicação (assim como a
multiplicação é uma extensão da soma).
20
Ex: assim como 2.5 = 2+2+2+2+2,
temos que 25 = 2.2.2.2.2;
quadrática
3. Sendo assim, note que a multiplicação de
10 potências de mesma base se faz somando
linear os expoentes:
1 2 3 4 5 2.2.2.2.2.2.2.2
2 .
8
8 3 5
Comparação entre crescimento linear, quadrático e exponencial.
propriedades da potenciação.
26 22.3 ;
1. Os números envolvidos na potenciação
Note que: 23 8 64 26 .
2
tem as seguintes definições: 2
y x 3 y 2
9
Exemplo: 3
2 9 3
2 3 3
2 2 .3 3
Note que: 3
29 3 512 8 23 .
y x 2 x 1
3
x
4 x 1 .x 1 82 x 1 512
6
1 3
Exemplo: 3 ; 5 4 1 ;
6 4
3 5 x
4 x 1 .x 1 82 x 1 512
22 .x 1 23
Obs: todas as propriedades citadas antes x 1 2 x 1
valem para expoente negativo. x 29
2. x 1 3. 2 x 1 9 a 1
y 3 4. y y 4 y 3 0 b 4
2
x x 1 2 2
4. x 1 . x 1 6.x. 2 x 1 9.x. x 1 c 3
x. x 1 .2 x. x 1 .2 x. x 1 .2 16 12 4
4 x 4 12 x 6 x 9 x 9 x
2 2 2
a 7 4 2 y1 3
y
7 x 2 3 x 4 0 b 3 2 y2 1
c 4
Como y 3x ,
E é o valor de x que precisamos descobrir,
9 4.7. 4 121 fazemos:
x 1 y1 3 3x1 x1 1 x1 1
3 11 1 ;
y2 1 3 3 x2 0 x2 0
0 x2
x 4
2.7 x2 7
Note que após resolver as equações do 1º/2º
Neste caso, a equação algébrica transformou-se graus, criamos uma equação exponencial e a
em uma equação do segundo grau, resolvida resolvemos, gerando a solução final.
através da fórmula de Bháskara. Note que este
exercício cobrou vários conceitos na resolução
de equações exponenciais.
0,75 kg 3
0,625 kg
2
0,5 kg
0,375 kg 1
0,25 kg
0 x
0,125 kg -2 -1 1 2
0,0625 kg
0
nº de meias - vidas Gráfico de f x 2x - função crescente.
1 2 3 4
Nº de meias-vidas Quantidade de urânio
0 1 Kg
1 0,5 Kg = 500 g
2 0,25 Kg = 250 g
3 0,125 Kg = 125 g
4 0,0625 Kg = 62,5 g y
4
O caso das bactérias, dado no início do capítulo,
é um exemplo de função exponencial crescente 3
(ou decaimento exponencial). O caso da meia-
vida é um exemplo de função exponencial
decrescente. 2
1
Características das funções
exponenciais
0 x
-2 -1 1 2
Dada a função f x a , temos:
x
x
1
O domínio é o conjunto dos números Gráfico de f x - função decrescente.
2
reais.
A imagem são os números reais maiores
que zero;
O gráfico sempre contém o ponto (0,1); Inequações exponenciais
A função será crescente se a > 1 e
decrescente se 0 < a < 1;
Matemática A - Álgebra
crescente ou decrescente.
quanto vale x1 x2 ?
2 2
solução de
3 1 x1 2 1 1
9 8 1 x ?
2 4
2 x2 1
9. (Mack – SP adaptado) Qual o conjunto
solução de 22 x 2 0, 75.2 x 2 1 ?
Logo, como f x x 3 x 2 é função
2
2x 2x 2x 3
1 1 1 1 1 1 Gabarito
3 2x 3
3 27 3 3 3 3 1. x=2
Pois a base é menor que 1 (a função 2. 10
2x
1 3. 7
f x é decrescente); 4. 1
3
5. 0
6. x1 = 0 e x2 = 2
2
Logo a solução será x . 3
3 7. x
2
8. S { x | x 2 x 2}
Exercícios
9. S {x | x 0}
Matemática A - Álgebra
1
10. S {x | x }
2
11. -3
12. 2
LOGARITMOS
Introdução
f x ax
x – dias de y – nº de
isolamento bactérias
0 1
1 2
2 4
3 8
4 16
Matemática A - Álgebra
1 21 = 2
O presente capítulo vai se dedicar a achar a 2 22 = 4
função inversa de f(x), ou seja, pretendemos 3 23 = 8
descobrir uma função em que, a partir do 4 24 = 16
número de bactérias presentes, podemos saber há
quantos dias a única bactéria disponível foi
isolada. A tabela da função e esquema de “caixa- No caso da função inversa, temos:
preta” (vide capítulo sobre função composta) que
queremos descobrir é apresentada a seguir: x – nº de y – dias de isolamento
bactérias
1 log21 = 0
x – nº de y – dias de 2 log22 = 1
bactérias isolamento 4 log24 = 2
1 0 8 log28 = 3
2 1 16 log216 = 4
4 2
8 3
16 4
Este problema também pode ser enunciado da No caso da função log2x, temos a seguinte
seguinte forma: como isolar o x na expressão tabela:
y 2 x ? É aí que entra o papel dos logaritmos.
x y
0 log20 = não existe
Definição 1 log21 = 0, pois 20 = 1
2 Log22 = 1, pois 21 = 2
3 log23 = 1,585 pois 21,585 = 3
Se a base x elevado ao expoente y resulta em um
4 log24 = 2 pois 22 = 4
número z, dizemos que y é o logaritmo de z na
5 log25 = 2,323 pois 22,323 = 5
base x. Em linguagem matemática, escrevemos
6 log26 = 2,585 pois 22,585 = 6
dessa forma:
7 log27 = 2,807 pois 22,807 = 7
Se xy = z, então logyz = x; 8 log28 = 3 pois 23 = 8
Para o logaritmo existir, é necessário que z > 0, x Note que o resultado do logaritmo é o expoente
> 0 e x ≠ 1. da potenciação e a base do logaritmo é a base da
Os números que compõem a operação de potenciação.
logaritmo são descritos dessa forma:
A título de curiosidade, os logaritmos mais
Podemos ver que o logaritmo simboliza a usados são o logaritmo na base 10 (log 10) e na
relação entre três números, assim como a base 2,7318281828.... (este número é chamado
potenciação. O resultado do logaritmo é o de número neperiano e é será importante em
expoente da potenciação. Retomando a função muitos cursos superiores em ciências exatas e
2x, descrita lá em cima, vamos ver como o biológicas).
logaritmo se aplica aos diferentes casos.
Equações logaritmicas
x – dias de y – nº de
isolamento bactérias
0 20 = 1
Matemática A - Álgebra
Exemplo x
log 2 8 3 e log 2 32 5 , logo: Logo, para saber quanto vale log b , temos:
y
log 2 8.32 log 2 256 8 3 5 x b A
x x
log 2 8 log 2 32 B b A B b A B log b A B log b x l
y b y y
7) log b x y.log b x ; essa propriedade é
y
Exemplo
uma conseqüência da última propriedade
log 2 8 3 e log 2 32 5 , logo:
vista.
32
log 2 log 2 4 2 5 3
Prova da propriedade 7 8 log2 32 log 2 8
x y
x.x.x.x....
Se , então,
y
1
10) log b y x .log b x ; essa propriedade
y
log b x y log b
x.x.x.x.... log x log x log x log x ...
y b b b b resulta da propriedade 5 definida no
y
capítulo anterior, segundo a qual a
y.log b x potenciação de uma potência se faz
multiplicando-se os expoentes;
Exemplo
log 2 16 4 Prova da propriedade 10
log 2 163 log 2 4096 12 Seja log b y x A .
log b y x A b y x b y . A x log b x y. A
A
log 2 163 3.log 2 16 3.4 12
4
1
A .log b x log b y x
1 y
1 log b x
8) log b n x log b x n .log b x ; da
n n Exemplo
mesma forma, essa é uma propriedade
Seja log 4 1024 5 e log 22 1024 10 .
conseqüência da anterior, já que a
radiciação é um expoente fracionário. log 22 1024 log 4 1024 5 , por outro lado:
1 10
Exemplo log 22 1024 .log 2 1024 5 .
2 2
Saiba-se que log 2 16 4 e log 2 4096 12 ;
Exemplo
Matemática A - Álgebra
y
Saiba-se que log 2 32 5 , log 2 1024 10 e 3
log 32 1024 2 (pois 322 1024 ), logo:
f (x ) =log 2 x
log 2 1024 10
2 log 32 1024
log 2 32 5 2
1
Funções logarítmicas
f (x ) =log 1 x
2
x f(x) = x f(x) = log0,5x -3
log2x
0,25 -2 0,25 2 A função logarítmica f x log b x pode ser
0,5 -1 0,5 1 crescente (se b > 1) ou decrescente (se b < 1).
0,75 -0,415 0,75 0,415
1 0 1 0
2 1 2 -1
Inequações logarítmicas
3 1,585 3 -1,585
4 2 4 -2
5 2,322 5 -2,322 São equações que contém logaritmos. Da mesma
forma que nas equações, usamos as propriedades
dos logaritmos para resolver as inequações com
logaritmos e usamos toda a análise que fizemos
no caso das inequações produto e quociente, por
exemplo. Deve-se considerar as condições que o
logaritmo deve obedecer para existir e ter o
cuidado de trocar o sinal quando a base do
logaritmo for menor que um. Veja os seguintes
exemplos:
M 8. 0,5
fórmula R1 R2 log10 1 , onde M1 e 9. y+3x
M2 10. 0,22
M2 medem a energia liberada pelos 11. 32
terremotos sobre a forma de ondas que se 12. 3 9
propagam pela crosta terrestre. Houve
13. conjunto vazio (não tem solução)
dois terremotos: um corresponde a R1 = 8
14. -1/2 < x < 3/5
e o outro corresponde a R2 = 6. Quanto
15. -1/2 < x < 0 ou 3/2 < x < 2
M1
vale a razão ?
M2
8. (PUC – SP adaptado) Se Referência e sites consultados
log 2 log 1 x 0 , quanto vale x?
2 1. GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO,
9. (PUC – RS adaptado) Se log 5 x e José Roberto; GIOVANNI JR., José Rui.
log 3 y , então descubra uma fórmula Matemática Fundamental, 2º grau.
para log 375 em função de x e de y. Volume Único. São Paulo: FTD, 1994.
10. (PUC – SP adaptado) Se log 2 0,30 e
log 3 0, 47 , então calcule log 6 2 .
5
11. (Cesesp - PE adaptado) Qual a solução
da equação
x x
5log 2 log 4 log x log 25 ?
8 5
12. (PUC - RS adaptado) Descubra a solução
da equação log 3 x log 9 x 1 .
13. (UFPa adaptado) Descubra a solução da
equação
1
log8 x log 2 x 1 log 4 x 1 .
6
14. (FGV – SP adaptado) Resolva a
inequação log 1 2 x 1 log 1 3x 4 .
2 2 NÚMEROS COMPLEXOS
15. (FGV – SP adaptado) Resolva a
2 3
inequação log 5 x x 0 . Introdução
2
1 3 1 3. 1
x1
O conjunto dos números complexos 2.1 2
1 3. 1 1 3i 1 3
i
Podemos afirmar, então, que: 2 2 2 2
e
“Todo número real é um número complexo com 1 3 1 3. 1
parte imaginária nula.” Isso quer dizer que o x2
2.1 2
conjunto dos números complexos contém o
conjunto dos números reais e, 1 3. 1 1 3i 1 3
i
conseqüentemente, seus subconjuntos. 2 2 2 2
Para que seja estabelecida a condição de são complexos conjugados através do plano
igualdade, devemos ter: cartesiano?
x 2 y x 3 y i 21
24
i Resposta:
c d Im
a b
4
3+4i
O que significa: -2+3i
3
x 2 y 21 e x 3 y 24
2
x 2 y 21 1
Resolvendo o sistema obtemos as -2 -1 3
x 3 y 24
0 Re
-4 -3 1 2 4
soluções x 3 e y 9 . -1
-2
Os números complexos e o plano -3
cartesiano -2-3i
-4
3-4i
Os números complexos podem ser representados
no plano cartesiano como segue: Percebemos que dois números são complexos
Im
conjugados quando eles são simétricos em
relação ao eixo x.
0+4i 4
-3+3i
3 Mó dulo de um nú mero complexo
2+i
2
Dado que podemos representar um número
1 complexo como um ponto no plano cartesiano,
-2 -1 2+0i 3 definimos que o módulo de um número
0 complexo é a distância deste ponto até a origem.
-4 -3 -2+0i 1 2 Re
4
0-i -1 Im
4
-2 3+4i
-1-2i -2+3i
3
-3
Mó
3-3i
4i
3+
du
2
de
lo
-4
de
dulo
-2+
Mó
1
3i
re
geométrica é formada?
ta
1 1
ta
2
re
-3+0i -2 -1 3
Sabemos que módulo é a distância do ponto (que 0
-4 -3 1r 2 3+0i 4 Re
representa o número complexo) à origem. Então et
temos que achar os pontos cuja distância à -1 a
4
3
ta
re
origem vale 3. O conjunto de todos esses pontos -2
está na figura abaixo: 5 - 2i
-2- i 5
-3
Im -3i
4 -4
3i
3
- 2+i 5 5 + 2i
Note que cada uma dessas retas faz um ângulo
2 diferente com o eixo x.
=3
1 Im
ulo
ód
-3+0i -2 -1 3
M
4
0 Re
-4 -3 1 2 3+0i 4 3i
-1 3
- 2+i 5 5 + 2i
-2 2
5 - 2i
re
-2- i 5
ta
2
-3 1
-3i 90o
re
ta
13
-3+0i -2 3
1,8
o
-4 41,8o
0 Re
-4 -3 re
3+0i 4
Nota-se então que a figura geométrica obtida ta
4
3
m m 3 1
2. i. 3 i
Inversamente, a forma algébrica de um número 2 2
m 3
2
42 5 . Então, fazemos as operações com os termos
semelhantes: somamos ou subtraímos a parte
real dos números da operação; Depois fazemos a
A fase de 3 4i é dada por mesma coisa com a parte imaginária, tomando
cuidado com os sinais algébricos envolvidos.
4
tg 1 tg 1 1.33 53,06 .
3 Exemplo: Calcular a soma e a subtração dos
números complexos 2 30 e 2 30 .
2 30 2. cos 30 i.sen 30 Outra alternativa é, caso os dois números
estejam na forma algébrica, aplicar a
3 1 propriedade distributiva. Analise com cuidado o
2. i. 3 i exemplo a seguir:
2 2
1 i
Exemplos: Calcule o valor de e o valor
Então fazemos: 3 i
de 1 i .
3 i na forma algébrica.
3 i
3 i 3 i 3 i 2 3
e Solução:
3 i
3 i 3 i 3 i 2i
Transformação para forma polar:
2
5 + 2i
1 3
c) Cálculo do módulo de 3 i:
-1 u lo =
Mód 2 3
3
0 3 Re 2
1 2 5 6 7
4 12 3 12 2 .
-1
5 - 2i
-2
d) Cálculo do argumento de 3 i :
-3
3 1 1 3
cos , sen e tg
2 2 3 3
Multiplicaçã o e divisã o
Logo, 30 e 3 i 2 30 .
Para multiplicar ou dividir números complexos,
é preferível que estejam na forma polar. Se não Cálculo da divisão:
estiverem, devemos buscar a conversão.
1. Então, temos que
1. Multiplicamos ou dividimos os módulos,
de acordo com a operação envolvida.
1 i 2 45 2
2. Se a operação for multiplicação, a fase
resultante será a soma das fases 3 i
2 30
2
45 30
envolvidas;
2
3. Se a operação for divisão, a fase
resultante será a subtração das fases
2
15
envolvidas (a fase do dividendo menos a
fase do divisor). 2. Lembrando que:
Matemática A - Álgebra
Cálculo da multiplicação:
Teremos um quadrado da soma de dois termos,
cujo desenvolvimento é dado a seguir:
Para calcular 1 i .
3 i podemos proceder
2 3i 22 2.2.3i 3i 4 12i 9.i 2
2 2
de duas formas. Uma é aplicar simplesmente a
distributiva e daí teremos:
Lembrando que: i 1 , temos que:
1 i .
3 i 3 i 3i i 2
1 i .
3 i 1 3 i. 1 3
.
Da mesma forma, se tivermos 2 4i , temos
2
0, 73 2, 73i
um quadrado da diferença de dois termos:
A outra forma é fazer as transformações para
forma polar e aplicar a regra descrita: Daí:
1 i 2 45 e 3 i 2 30 ; 2 4i
2
22 2.2.4i 4i 4 16.i 16.i 2
2
.
4 16.i 16. 1 12 16i
Logo,
1 i . 3 i 2 45 . 2 30
A potenciaçã o da unidade imaginá ria
1.
2 2 30 45 2 2 75
Partindo da definição i 1 , podemos
escrever:
Lembrando que,
2.
2 2 75 2 2.cos 75 i.2 2.sen75
0, 73 2, 73i
Por exemplo:
i elevado a É igual a
0 1
24 2.2.2.2
1 I
2 -1
Logo, podemos dizer que:
3 -i
4 1
1 i 1 i . 1 i . 1 i . 1 i
4
5 I
6 -1
7 -i Com o que aprendemos de multiplicação de
8 1 números complexos (multiplica-se os módulos,
9 I soma-se as fases) podemos dizer que:
10 -1
11 -i Se 1 i 2 45 , então:
potenciação é i;
2 4.45
4
4. Se o resto for 2, o resultado da
potenciação é -1;
5. Se o resto for 3, o resultado da
2 4.45 4 180 4i
4
1 i
4
potenciação é –i; Então
na forma algébrica.
Exemplo: Calcular i1249 .
Matemática A - Álgebra
3. Partindo-se da igualdade
1. 5i
2 m n i m ni i 0 , quanto vale 2. x 2
m+n? 3. -1
4. Calcule o valor da expressão 4. 2-2i
3i 2i 5i .
5 4 3
3 4
5. i
2i 5 5
5. Calcule o valor de .
2i
Matemática A - Álgebra
1 7i
6.
5
7. 1-i
8. -i
9. i
10. 100
11. -32i
12. -2
POLINÔMIOS
Sites e livros consultados
Introdução
1. http://www.algosobre.com.br/matematica
/numeros-complexos-i.html
2. http://pt.wikipedia.org/wiki/Número_co
mplexo
3. http://br.geocities.com/silvandabr/comple
xo.html
4. http://www.ime.usp.br/~leo/imatica/histo
ria/complexos.html
5. GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, Suponha que a figura representa um cubo com
José Roberto; GIOVANNI JR., José Rui. arestas de medida (x+3).
Matemática Fundamental, 2º grau. A área total desse cubo é expressa por:
Volume Único. São Paulo: FTD, 1994.
6.(x+3)2 = 6.(x2 + 6x + 9) = 6x2 + 36x +54
Definição
Onde:
a0,a1, a2, ..., an-1 e an são números
reais chamados coeficientes;
n é um número inteiro positivo ou
nulo;
Matemática A - Álgebra
Formalizando:
Divisão de Polinômios
O grau de A+B é tal que:
Considerando dois polinômios A(x) e B(x), com
gr(a) > gr(B) → gr(A+B) = gr(A) B(x) não nulo, dividir A(x) por B(x) significa
gr(A) = gr(B) → gr(A+B) ≤ gr(A) ou A+B não encontrar dois polinômios Q(x) e R(x) tais que:
tem grau
A(x) = B(x) . Q(x) + R(x)
gr(R) < gr(B) ou R(x)=0
Função Polinomial Produto Sendo assim, podemos dizer que:
A(x) é o dividendo
Dados dois polinômios A e B, a função
polinomial produto (A.B) tal que (A.B)(x) = B(x) é o divisor
A(x) . B(x) é definida pelo polinômio cujos Q(x) é o quociente
termos são todos os produtos possíveis entre um R(x) é o resto
termo de A e um termo de B.
Método da Chave
Então:
Ex.3: Na divisão A(x) = x3 + 2x + 1 por B(x) = Ex. 1:Vamos dividir p(x) = x4 – 7x2 + 3x – 1 por
x4 + 3x3 + 4, temos que: h(x) = x-2
x3 + 2x + 1 x4 + 3x3 + 4
x3 + 2x + 1 0
SEQUÊNCIAS E PROGRESSÕES
Introdução
Logo essa seqüência é dada por (4, 8, 16,...) a. (an) é estritamente crescente r
3. Vamos determinar an (chamado termo 0
geral) na seqüência dos números b. (an) é estritamente decrescente r
quadrados perfeitos: (1, 4, 9, 16, 25,...) 0
c. (an) é constante r=0
Observamos que:
Se n = 1 –> a1 = 12 = 1;
Se n = 2 –> a2 = 22 = 4;
Termo Geral de uma P.A.
Se n = 3 –> a3 = 32 = 9;
Em uma PA de razão r, partindo do 1º
Para um n qualquer –> an = n2
termo, para avançar para o 2º, basta somar r ao
Logo, an = n2 é o termo geral da seqüência, onde 1º termo (a2 = a1 + r), usando o mesmo
n Є lN*. raciocínio, para avançar para o terceiro termo
basta somar 2r ao 1º termo (a3 = a1 + 2r) e, para
Matemática A - Álgebra
passar para o quarto termo bastar somar 3r ao 1º dos dois primeiros é -2 . Vamos
termo (a4 = a1 + 3r). determinar esses quatro números.
Sendo assim, para passar de a1 para an,
basta somar (n-1).r ao 1º termo. Logo: Indicamos a P.A. por (x-2r, x-r, x, x+r).
an = a1 + (n-1).r Assim temos:
→
Soma dos termos de uma P.A. finita
→ → 2r = 16 → r = 8
2x – 3r = -2 → 2x – 3 . 8 = -2 → 2x = 22 →
Existe uma fórmula que nos permite x = 11
calcular a soma dos n primeiros termos de uma Logo, a PA é dada por (x-2r, x-r, x, x+r) = (-
P.A.. Ela é dada por: 5, 3, 11, 19)
7. Sabe-se que três números inteiros estão necessárias para o teatro ter um total de
em PA. Se esses números tem por soma 620 poltronas?
24 e por produto 120, calcule os três
números. 16. A soma das medidas dos ângulos
8. As medidas dos lados de um triangulo internos de um triangulo é 180º. Num
retângulo formam uma PA de razão 5. triangulo, as medidas dos ângulos estão
Determine as medidas dos lados desse em PA e o menos desses ângulos mede
triângulo. 40º . Calcule as medidas dos outros dois
ângulos.
9. As medidas dos ângulos de um triângulo
estão em PA de razão 20. Calcule as
medidas dos ângulos do triangulo. Gabarito
triangulo, obtém - se um terceiro; e Numa PA: (a1, a2, a3, ..., ap-1, ap,
assim por diante, infinitamente. Qual ap+1,...), temos:
é a soma dos perímetros de todos
esses triângulos?
Gabarito (PG)
2. Propriedade de três termos
consecutivos de uma PG
1. a. an=22n-1 b. an=3n c. an
Numa PG, cada termo, a partir do
= 22-n
segundo, é a média geométrica entre
2. 16
o termo anterior e o termo posterior.
3. a.2 b.10-2 c.3
Ou seja,
4. 16 e 2
5. 1 e 4
Numa PG: (a1, a2, a3, ..., ap-1, ap,
6. (1, 5, 25) ou (25, 5, 1)
ap+1,...), temos:
7. 2, 10 e 50 ou 50, 10 e 2
8. a.2730 b.441
9. S={192}
10. 2
Exemplo:
11. 8 termos
São dados quatro números x,
12. 107360 unidades
y,6,4, nessa ordem. Sabendo que os três
13. 25
primeiros estão em PA e os três últimos
14. 8
estão em PG, vamos determinar x e y.
15. 160/3
16. a. 7/9 b.17/33 c.8/3
17. 108 Se x, y, 6 estão em PA, temos .
2
Se y, 6, 4 estão em PG, temos 6 =4y
Problemas envolvendo PA e PG Devemos resolver o sistema formado por
São comuns os exercícios que envolvem essas duas equações:
PA e PG simultaneamente. Para resolver
alguns deles, precisamos observar
algumas propriedades dos termos de uma
PA e de uma PG. → y=9 → →x
+ 6 = 18 → x = 12
1. Propriedade de três termos
consecutivos de uma PA Então, x=12 e y=9
Gabarito
1. 3 e 6
2. (4, 6, 8)
3. 6
Referências
PORCENTAGEM E MATEMÁTICA
FINANCEIRA
Sendo assim, não importa qual é o tamanho real A melhor forma de explicar como se calcula a
da população da cidade de São Paulo, a porcentagem de uma quantia, é através de
porcentagem já nos deu uma informação que nos exemplos:
proporciona uma visão geral do que acontece a a) Qual é o valor de 80% de 50?
cada 100 paulistas.
Veja outros exemplos: Modo 1: 80% de 50 = ?
a) “30% dos jovens praticam esportes.” –
significa que em um grupo de 100 jovens, 30
praticam esportes. . 50 = = 40
b) “95% dos homens são viciados em (Dividimos 50 por 100 e pegamos 80 partes)
futebol.” – significa que em um grupo de 100
homens, 95 são viciados em vídeo-game. Modo 2: Regra de Três:
Sendo assim, a porcentagem é a forma usada
para indicar uma fração de denominador 100. 50 corresponde ao total, ou seja, a 100%.
Veja alguns exemplos e seus significados: Queremos saber qual valor que corresponde a
80%.
a) 50% é o mesmo que ou 0,5 escrito
na forma de porcentagem. PORCENTAGEM VALOR
100 ------------ 50
80 ------------ x
b) 4% é o mesmo que ou 0,04 escrito
na forma de porcentagem.
100.x = 50.80 x = x = 40
c) 0,15 é o mesmo que .
Resposta: 80% de 50 = 40
d) 6 pessoas em um grupo de 10 correspondem
b) 25% de quanto dá 40?
a ou ou 60% do grupo.
* IMPORTANTE *: Como podemos escrever Modo 1: 25% de ? = 40
em porcentagem?
Vamos primeiro efetuar a divisão: 32 ÷
64 = 0,5 . x = 40 x = x
Como já vimos, 0,5 é o mesmo que 0,50; = 160
que, por sua vez é o mesmo que e, por fim, Modo 2: Regra de Três:
= 50%
Queremos saber qual é o valor que corresponde
Logo, em porcentagem, corresponde a a 100%, sendo que 25% corresponde a 40.
50%.
PORCENTAGEM VALOR
Definição de uma Quantia 25 ------------ 40
100 ------------ x
Matemática A - Álgebra
c) R$ 72,00 corresponde a quantos por Sendo assim, o novo preço do fogão a ser pago
cento de R$360,00? em três prestações será de: R$800,00 +
R$40,00 = R$840,00
Modo 1 : ?% de R$ 360,00 = R$ 72,00
X% . 360 = 72
Mas, o exercício pergunta qual é o valor de
. 360 = 72 x = x = 20 cada prestação: 840 ÷ 3 = 280
Resposta: O valor de cada prestação será de
Modo 2: Regra de Três R$280,00
Sabemos que R$360,00 corresponde ao total, ou
seja, a 100%. Queremos saber quantos por
cento correspondem a R$ 72,00. Exercícios
PORCENTAGEM VALOR 1. Calcule e responda:
100 ------------ 360
x ------------ 72 a. Qual é o valor de 60% de 95?
b. Quanto por cento de 70 é igual a 56?
c. 6 são 15% de que numero?
360.x = 100.72 x = x = 20 d. R$ 75,20 correspondem a 20% de que
quantia?
Resp: R$72,00 corresponde a 20% de R$360,00
2. Um fogão está sendo vendido nas
A partir desses exemplos dados, podemos seguintes condições: 30% de entrada e o restante
resolver vários problemas que envolvem em 5 prestações iguais de R$ 58,80 cada uma.
porcentagem. Por exemplo: Qual é o preço desse fogão?
1) Se um vestido que custa R$250,00 está 3. Um objeto que custava R$ 70,00 teve seu
sendo vendido com um desconto de 6%. Qual preço aumentado em R$ 10,50. De quanto por
será o novo preço do vestido? cento foi o aumento?