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O psicopedagogo, comprometido com sua escolha profissional, precisa considerar, em sua

práxis, como pontos básicos de seu comportamento ético:

 o trabalho psicopedagógico, situando-se no campo educacional e vinculando-se


ao processo de escolarização, centra-se no aprendente, percebido como pessoa,
cuja dignidade e potencialidades devem ser respeitadas;

 preventivo ou em clínica, o trabalho de psicopedagogo deve ser orientado por


uma relação interprofissional capaz de conduzir ao bem-estar daqueles que,
direta ou indiretamente, prendem-se ao atendimento que realiza;

 sentir-se disponível para “ouvir” o outro e atuar nos limites da função


psicopedagógica;

 estar preparado para reconhecer a necessidade da colaboração de outros


especialistas;

 encaminhar a profissionais habilitados e qualificados os casos que disto


necessitarem;

 permitir ao aprendente e/ou a seus familiares participem ativamente do processo


de atendimento;

 fornecer ao aprendente e/ou aos responsáveis, e modo claro e preciso, o


diagnóstico feito;

 somente com a concordância do aprendente e/ou dos familiares dar


conhecimento a terceiros das avaliações deitas;

 assumir a responsabilidade pelas avaliações que fizer;

 guardar sigilo sobre os fatos e dados obtidos no exercício profissional,


executando-se os especialistas da equipe que trabalham no caso;

 declarar-se “preso à guardar sigilo” perante a autoridade que o intime a depor


como testemunha;

 compreender que o prontuário do aprendente é documentos na área sigilosa, ao


qual pessoas estranhas os caso não devem ter acesso;

 manter-se atualizado e buscar ampliar seus conhecimentos na área em que atua,


cientificando-se dos estudos e pesquisas nessa área;

 cuidar para que seus trabalhos e/ou publicações atendam aos princípios éticos
que norteiam tais estudos;

 ser colaborativo sem ser subserviente, ser solidário sem ser conivente;

 preservar uma atitude crítica ante os fatos e relacionamentos;

 exercer contínua avaliação crítica de sua atuação pessoal e profissional;

Extraído de:
FLORES, Herval Gonçalves. Código Ético.

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