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A ORIGEM DO CARNAVAL
O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles
suntuosos, comelança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual
etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para
que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o
momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma. Veja o que a The
Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:
"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e
comelança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que
precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium"
(Eliminação da carne), ticamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6
de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência
(Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan
de Alvarenga Cidade)
Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e
gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a
Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodóxo se manter
uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.
"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada
ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos
caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186dC." (The
Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e
Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine."
"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele
também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia,
música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em
outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado
como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos.
Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era
geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades.
Ariadine, era seu único amor."
"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam
com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era
chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida
desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia
Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
O Festival Dionisiano então, não parecer ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o
Carnaval? Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa
comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da
orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.
Stappers interpreta o baixo latim "carnelevamen " como carnis levamen, prazer da
carne, antes das tristezas e continências da quaresma, quase : "Comamos e bebamos
que amanhã?............"
Sua origem história é mais importante, a Enciclopédia Britânica registra como um
culto dedicado à Ísis ,das bacanais da antiga Roma, a outros deuses e festas; tudo isso
porém, com incertezas. Seja como for, para aqueles que têm Jesus como seu Salvador
pessoal, não participa dessas festividades.
FOLCLORE BRASILEIRO
Pelo seu significado, e pela forma que é conduzido , celebrado pela entrega do corpo
quase sempre à orgia, ou associado aos prazeres da carne; e, sendo isso feito de forma
institucionalizada , dá ao carnaval esse sentido não tão somente pejorativo, mas,
também com uma configuração pecaminosa, um dia dedicado à celebração do pecado,
deve haver alguma exceção , mas, de certa forma é assim.
Um carnaval religioso se deu por ocasião do culto ao bezerro de ouro, "o povo
assentou-se para comer e beber, e levantou-se para divertir-se" Outros carnavais se
deram em outras ocasiões religiosas sempre relacionados à falta de fé, acrescentando
a isso a idolatria.
"O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes, e bebeu vinho na
presença dos mil. Enquanto Belsazar bebia e apreciava o vinho, mandou trazer os
utensílios de ouro e de prata, que Nabucodonosor, seu pai, tirara do templo que estava
em Jerusalém, para que neles bebessem o rei, e os seus grandes, as suas mulheres e
concubinas."
A falta de sensatez levou Belsazar ao desatino, já não lhe bastava haver se apoderado
dos utensílios do templo, foi além com sua zombaria e desprezo , as conseqüências
jamais foram imaginadas ; seu reino foi achado em falta e entregue aos medos e aos
persas."
É claro que o crente não participa de tal festa, os textos que apresentamos serve como
alerta e como subsídio para a argumentação contra o carnaval. Nenhuma novidade
nisso.
Participar do carnaval é apenas o que se segue a uma vida sem Deus no mundo. A eles
devemos, evangelismo e discipulado como Paulo se achou devedor a gregos e a <!--
[if !vml]--><!--[endif]-->bárbaros .
Há quem evangelize em pleno carnaval, ainda não entendi nem percebi a eficácia desse
ousado empreendimento, sem dúvida, sendo também o carnaval um desabafo popular,
basta ler as letras de cunho político, sátira a líderes governantes ou não ; muitos serão
encontrados no fundo do poço, levados à Igreja, quem sabe lá permanecerão; atitudes
assim demonstra a validade da palavra "Pregue a tempo e fora de tempo" Quer seja
nos Encontros anuais, quer seja evangelizando em pleno carnaval, o que importa é que
o tempo está sendo bem aproveitado, e concorrendo para o bem do povo de Deus.
Um Site da Bahia faz o seguinte convite: "Pule o carnaval Carnal, lúdico, dilacerador,
espiritualizado, físico, o Carnaval da Bahia é a maior festa urbana do Brasil, criada e
mantida pelo povo. Uma manifestação espontânea, criadora, livre, pura, onde todos
são-com maior ou menor competência-sambistas, frevistas, loucos dançarinos, na
emoção suada atrás do som estridente, eletrizante, do trio. Ou no ritmo calmo, forte,
tranqüilizante, orientalizado, do afoxé, incorporado num só movimento. Um ato de
entrega, de transe e êxtase, de liberação de todas as tensões reprimidas e da
envolvência absoluta entre o real e o fantástico, capaz de, num único e frenético
impulso, balançar o chão da praça."
Fantasias das mais variadas cores extravagantes e modelos com criatividades sem
precedentes, desfilam pelas passarelas. O culto à sensualidade já marca o compasso de
espera e é a marca registrada dos componentes, dos integrantes das escolas de samba
que desfilam seus carros alegóricos em meios às luzes dos refletores e câmaras de TVs
tentando focar os corpos desnudos das mulheres em meios aos gritos desconexos vindo
das arquibancadas abarrotadas de multidões esperando suas escolas passarem para
serem aclamadas e reverenciadas como um culto explicito ao paganismo declarado.
Durante quatro dias toda esta movimentação aparentemente harmoniosa com ritmos
atordoantes e alucinantes regados a bebidas alcoólicas e sexo sem limites enchem
ilusoriamente o coração de seus participantes nos variados clubes das noites, na
esperança de poderem neste espaço de tempo ceder sem nenhum temor a Deus às suas
luxurias, na ignorância de que na quarta-feira confessando os seus excessos
pecaminosos, através da figuração das cinzas, serão de seus pecados perdoados como
se Deus tivesse permitido, dado o seu aval para outros deuses serem venerados e
adorados nesta celebração.
Talvez você não concorde comigo, porém Infelizmente o maior inimigo do ser humano
é a sua ignorância. A ignorância têm cegado o entendimento, a lucidez da mente,
porém Deus declara com muita rigidez em sua Palavra, a Bíblia as seguintes
advertências:
Rm. 8.5-8,12-14 - que "os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da
carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a
inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de
Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus.
Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne;
porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito
mortificardes as obras do corpo, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito
de Deus, esses são filhos de Deus.
Gal.6:8-Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que
semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
A ALEGRIA DO CARNAVAL
O que é Carnaval
A Alegria do carnaval
O Carnaval tem suas raízes antes do nascimento de Cristo, por volta do século IV a.C..
Embora não seja comprovado, muitos historiadores vêem o carnaval como uma
celebração, inicialmente, egípcia. Era uma festa marcada por danças e cânticos ao redor
de uma fogueira, onde se comemorava ou se pedia pela colheita agrícola. Com o passar
do tempo, máscaras, adereços e orgias foram incorporadas à celebração. Em seu livro
Carnaval, Hiram Araújo explica que a organização da sociedade em classes e
hierarquias acentuou a libertinagem nas festas, como uma “válvula de escape”, um
“culto ao corpo” sem culpa.
Entre as festas pagãs consideradas por alguns autores como o modelo etimológico do
carnaval, está o culto a Dioniso, na Grécia e em Roma.
O mito Dioniso
Representado ora como o deus da cultura e do vinho, ora pelo bode ou ainda pela
figueira, o deus da transformação era uma ameaça à Polis aristocrática do Olimpo, a
habitação dos deuses. Por causa disso, foi expulso. Na Grécia, todos os anos, ela era
saudado no início da primavera com uma festa que reunia danças, bebedeira, algazarra,
sexo e violência.
Com a oficialização do culto a Dioniso (quatro por ano – um para cada estação), por
volta do ano 600 a.C., camponeses e lavradores transportavam a imagem do deus em
embarcações com rodas, com homens e mulheres nus em seu interior, numa procissão
pelas ruas de Atenas onde a multidão que seguia o cortejo ia de máscaras, fazendo festa.
A procissão terminava no templo, onde se consumava a hierogamia: o casamento do
deus com a Polis inteira em busca de fecundação. Seguiam-se aí orgias e o sacrifício de
um touro.
A Igreja e o carnaval
Depois de séculos onde as festas populares orgiásticas faziam parte das pautas de
discussões da Igreja, em 590 d.C. o papa Gregório I incluiu o Carnaval no calendário
eclesiástico. A Igreja passou então a tolerar a festa, e em alguns casos, a estimulá-la,
mas de acordo com seus preceitos religiosos. O Carnaval era organizado com jogos,
brincadeiras e corrida de cavalos e anões. Logo, cresceu e ganhou simpatia na Itália,
França e Alemanha.
Hiram Araújo vê essa atitude clerical com o objetivo de “cristianizar” a festa, como a
Igreja já vinha fazendo com outras manifestações pagãs. Estabeleceu, por exemplo, o
dia 25 de dezembro como sendo o dia da comemoração do nascimento de Jesus, e essa
era a época das festas greco-romanas.
Rei Momo
A palavra
A origem da palavra carnaval não tem uma única definição. Alguns pesquisadores
defendem que surgiu nas mesmas festas a Dioniso, já que os carros que faziam a
abertura da procissão eram os Carrum Navalis (carros navais). Outros acreditam que
possa ter nascido quando a festa passou a ser realizada antes da quaresma, a partir de
dialetos italianos que significavam “tirar a carne”.
Para pensar
“…Os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne,
mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o
Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Ora, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade,
está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. E, se o Espírito
daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos
ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu
Espírito que em vós habita. Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para
vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas,
se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Pois todos os que são guiados
pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de
escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo
qual clamamos: Aba, Pai!” (Romanos 8:6-15).