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(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE IME 2011 - TESTES

MATEMÁTICA Como sen α = cos β ⇒ sen2α = cos2 β , de modo que

QUESTÃO 01 sen2α + cos2 α = sen2β + sen2α ⇒ cos2 α = sen2β ⇔ cos α = ± senβ


Seja o triângulo retângulo ABC com os catetos medindo 3 cm e 4 cm.
Os diâmetros dos três semicírculos, traçados na figura abaixo, Desse modo, temos dois casos para analisar:
coincidem com os lados do triângulo ABC. A soma das áreas
hachuradas, em cm2, é: Caso 1: sen β = cos α .
sen α cos β 1
Nesse caso, note que sen α = cos β ⇒ = ⇒ tgα = .
cos α senβ tgβ
1
Como tg α = e tgβ = x , segue a igualdade
x +1
1 1
= ⇔ x = x + 1 ⇔ 0 = 1 , um absurdo. Assim, esse caso não
x +1 x
a) 6 convém.
b) 8
c) 10 Caso 2: sen β = − cos α .
d) 12
e) 14 sen α cos β 1
Nesse caso, note que sen α = cos β ⇒ = ⇒ tgα = − .
Resolução Alternativa A cos α −senβ tgβ
Nomeando as áreas da figura dada como segue, temos: 1
Como tg α = e tgβ = x , segue a igualdade
x +1
S3 1 1 1
= − ⇔ x = − x − 1 ⇔ 2x = −1 ⇔ x = − .
S4 x +1 x 2
S1
S2 S5
QUESTÃO 03
A base de uma pirâmide é um retângulo de área S. Sabe-se que duas
de suas faces laterais são perpendiculares ao plano da base. As
π ( AC )
2 outras duas faces formam ângulos de 30° e 60° com a base. O volume
(1) S1 + S2 = ; da pirâmide é:
4
S S
π ( AB )
2 a)
( 2 ) S3 + S4 = ; 3
4
S S
b)
π ( BC )
2
( 3 ) S2 + S4 + S5 = .
6
4 2S S
Somando (1) e (2), e usando o fato de que o triângulo ABC é retângulo c)
3
de hipotenusa BC, temos:
2S S
π ( AC ) π ( AB ) π ( BC )
2 2 2 d)
S1 + S2 + S3 + S4 = + = = S2 + S4 + S5 . 5
4 4 4
2S 2
3⋅4 e)
Portanto, S1+S3 = S5 = cm2 = 6 cm2 e assim, a área pedida é: 3
2 Resolução Alternativa A
S1+S3 = 6 cm2 . Sejam a e b as medidas dos lados do retângulo da base e h a altura
QUESTÃO 02 da pirâmide. Pelas informações fornecidas, podemos construir a
O valor de x que satisfaz a equação sen(arc cot g (1 + x )) = cos(arctg ( x )) : seguinte figura:
3
a)
2
1
b)
2
1 h
c)
4
60º
1
d) −
2 b
3 30º
e) −
2 a
Resolução Alternativa D Analisando-a, podemos concluir que:
Fazendo α = arc cot g(1 + x) e β = arctg(x) , temos: ⎧ h 3 h a 3
⎪⎪tg 30º = ⇒ = ⇒h=
1 a 3 a 3
α = arc cot g(1 + x) ⇒ cot gα = x + 1 ⇔ tg α = ⎨
x +1 ⎪tg 60º = h ⇒ 3 = h ⇒ h = b 3
β = arctg(x) ⇒ tgβ = x ⎪⎩ b b
sen(arc cot g(1 + x)) = cos(arctg(x)) ⇒ sen α = cos β
Multiplicando membro a membro as duas equações acima temos:
Assim, note que a primeira igualdade só será válida admitindo x ≠ −1 h 2 = ab ⇒ h = ab
(não há problema nisso pois é simples verificar que x = −1 não é Sendo assim, podemos afirmar que o volume da pirâmide mencionada
solução da equação). Além disso, a partir da relação fundamental da é V, sendo:
Trigonometria: 1 S⋅ S
V= S ⋅h ⇒ V =
3 3
sen2α + cos2 α = sen2β + cos2 β = 1

1
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QUESTÃO 04 QUESTÃO 05
Sejam x1, ..., xn os n primeiros termos de uma progressão aritmética. O Uma reta, com coeficiente angular a1, passa pelo ponto (0,-1). Uma
primeiro termo e a razão desta progressão são os números reais x1 e outra reta, com coeficiente angular a2, passa pelo ponto (0,1). Sabe-se
r, respectivamente. O determinante que a12 + a22 = 2 . O lugar geométrico percorrido pelo ponto de
x1 x1 x1 " x1 interseção das duas retas é uma:
x1 x2 x2 " x2 2
x1 x2 x3 " x3 é: a) hipérbole de centro (0,0) e retas diretrizes y = ±
2
# # # % # b) circunferência de centro (a1,a2) e raio a12 + a22
x1 x2 x3 " xn
2
c) hipérbole de centro (0,0) e retas diretrizes x = ±
2
a) x ⋅ r
n
1
n

2
b) x1n ⋅ r d) elipse de centro (0,0) e retas diretrizes x = ±
2
c) x1n ⋅ r n −1 2
e) elipse de centro (a1,a2) e retas diretrizes y = ±
d) x1 ⋅ r n
2
Resolução Alternativa C
e) x1 ⋅ r n −1 Seja r a reta que possui coeficiente angular a1 e passa por (0,-1).
Resolução Alternativa E Fazendo sua equação como y = a1x + b1 , segue que
De acordo com o teorema de Jacobi, sabemos que a soma ou
subtração entre filas paralelas de um determinante não altera o valor −1 = a1.0 + b1 ⇔ b1 = −1 . Desse modo, a equação de r é dada por
do mesmo. Aplicando o teorema de Jacobi nesse determinante, y = a1x − 1 . Seja s a reta que possui coeficiente angular a2 e passa por
fazendo a diferença entre todas as linhas do determinante (a partir da
(0,1). Fazendo sua equação como y = a2 x + b2 , segue que
segunda) e a primeira:
x1 x1 x1 ... x1 x1 x1 x1 ... x1 1 = a2 .0 + b2 ⇔ b2 = 1 , de modo que a equação reduzida de s é dada
x1 x 2 x 2 ... x 2 x1 − x1 x 2 − x1 x 2 − x1 ... x 2 − x1 por y = a2 x + 1 .
x1 x 2 x3 ... x3 = x1 − x1 x 2 − x1 x 3 − x1 ... x3 − x1 Seja finalmente (x,y) o ponto de encontro de r e s. Observe que como
as retas passam respectivamente por (0,-1) e (0,1), x = 0 não
# # # % # # # # % #
representa nenhum ponto de encontro entre elas. Assim:
x1 x 2 x3 ... xn x1 − x1 x 2 − x1 x 3 − x1 ... xn − x1 y +1
Como x1, ..., xn são elementos de uma progressão aritmética de razão y = a1x − 1 ⇒ a1 =
x
r, note que:
y −1
x 2 = x1 + r ⇒ x 2 − x1 = r y = a2 x + 1 ⇒ a2 =
x
x 3 = x1 + 2r ⇒ x 3 − x1 = 2r
Como a1 + a2 = 2 :
2 2

# 2 2

x n = x1 + (n − 1)r ⇒ x n − x1 = (n − 1) ⋅ r ⎛ y + 1⎞ ⎛ y − 1⎞
⎟ +⎜ ⎟ = 2 ⇔ (y + 1) + (y − 1) = 2x
2 2 2

Substituindo essas relações no determinante: ⎝ x ⎠ ⎝ x ⎠
x1 x1 x1 ... x1 Expandindo os termos:
x1 x1 x1 ... x1
y 2 + 2y + 1 + y 2 − 2y + 1 = 2x 2 ⇔ x 2 = y 2 + 1 ⇔ x 2 − y 2 = 1
0 x 2 − x1 x 2 − x1 ... x 2 − x1 0 r r ... r
0 x 2 − x1 x 3 − x1 ... x 3 − x1 = 0 r 2r ... 2r Assim, o lugar geométrico dos pontos de encontro das retas r e s é a
# # # % # # # # % # hipérbole de equação x 2 − y 2 = 1 . Essa equação representa uma
0 x 2 − x1 x 3 − x1 ... xn − x1 0 r 2r ... (n − 1)r hipérbole equilátera com focos no eixo x, centro na origem e com
Aplicando novamente o teorema de Jacobi fazendo a diferença entre semi-eixos a e b exatamente iguais a 1. Seja 2c a distância entre os
todas as linhas (a partir da terceira) e a segunda temos: focos. Assim:
x1 x1 x1 ... x1 x1 x1 x1 ... x1 c 2 = 12 + 12 ⇔ c = 2
0 r r ... r 0 r r ... r c 2
A excentricidade dessa hipérbole é a razão = = 2, e=
0 r 2r ... 2r = 0 0 r ... r a 1
# # # % # # # # % # enquanto as diretrizes são retas perpendiculares ao eixo real (e
consequentemente perpendiculares ao eixo x) que passam nos pontos
0 r 2r ... (n − 1) ⋅ r 0 0 r ... (n − 2) ⋅ r
⎛ a ⎞ a
Procedendo desse modo temos finalmente que: ⎜ ± ;0 ⎟ , tendo, portanto, equações reduzidas dadas por x = ± .
⎝ e ⎠ e
x1 x1 x1 ... x1 x1 x1 x1 ... x1
1 2
x1 x 2 x 2 ... x 2 0 r r ... r Assim, as diretrizes são x = ± ⇒x=± .
2 2
x1 x 2 x 3 ... x 3 = 0 0 r ... r
# # # % # # # # % # QUESTÃO 06
x1 x 2 x 3 ... xn 0 0 0 ... r
O valor de y real positivo na equação ( 5 y )
logx 5
− (7 y )logx 7 = 0 , onde x é
O segundo determinante corresponde ao determinante de uma matriz
um número real maior do que 1 é:
triangular superior, que é dado justamente pela multiplicação de todos
a) 70
os elementos de sua diagonal principal. Assim:
b) 35
x1 x1 x1 ... x1 x1 x1 x1 ... x1 c) 1
x1 x 2 x 2 ... x 2 0 r r ... r 1
d)
x1 x 2 x 3 ... x 3 = 0 0 r ... r = x1 ⋅ r ⋅ r ⋅ ⋅ r = x1 ⋅ r n − 1
r ⋅ ...
35
n −1 vezes
# # # % # # # # % # 1
e)
x1 x 2 x 3 ... xn 0 0 0 ... r 70

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Resolução Alternativa D Assim, as únicas possibilidades dentre as 20 que não satisfazem a


condição do troco são, portanto:
( 5y ) = 0 ⇒ ( 5y )
logx 5 logx 5
− (7 y )
logx 7
= (7 y )
logx 7

1) 12221112
2) 12212112
Aplicando logaritmo na base x em ambos os membros da equação e
3) 12211212
lembrando algumas propriedades de logaritmos temos:
4) 12211122
5) 11222112
logx ( 5 y )
logx 5
= logx (7 y )logx 7
6) 12122112
7) 12212112: já contado na linha (2)
logx 5 ⋅ logx (5 y ) = logx 7 ⋅ logx (7 y ) 8) 12221112: já contado na linha (1)

Assim, existem 20 – 6 = 14 casos nos quais o pipoqueiro terá sempre


logx 5 ⋅ [logx 5 + logx y ] = logx 7 ⋅ [logx 7 + logx y ]
14 1
o troco disponível. Desse modo, a probabilidade é dada por = .
70 5
(logx 5)2 + logx 5 ⋅ logx y = (logx 7)2 + logx 7 ⋅ logx y QUESTÃO 08
2π 4π 6π 1
O valor de cos + cos + cos + é:
(logx 5)2 − (logx 7)2 = logx 7 ⋅ logx y − logx 5 ⋅ logx y 7 7 7 2
a) -1
b) -0,5
(logx 5 − logx 7)(logx 5 + logx 7) = logx y ⋅ (logx 7 − logx 5) c) 0
d) 0,5
e) 1
−(logx 7 − logx 5)(logx 5 + logx 7) = logx y ⋅ (logx 7 − logx 5)
Resolução Alternativa C
Considere a equação z7 – 1 = 0. As raízes de tal equação são da
logx y = −(logx 5 + logx 7) ⇒ logx y = − logx (5.7) k.2π
forma zk= cis , com k inteiro.
7
Assim, temos:
logx y = logx (5.7)−1
k=0⇒ z0 = cis0 ⇒ z0 = 1

1 k=1⇒ z1 = cis
y= 7
35

QUESTÃO 07 k=2⇒ z2 = cis
O pipoqueiro cobra o valor de R$ 1,00 por saco de pipoca. Ele começa 7
seu trabalho sem qualquer dinheiro para troco. Existem oito pessoas 6π
na fila do pipoqueiro, das quais quatro têm uma moeda de R$ 1,00 e k=3⇒ z3 = cis
7
quatro uma nota de R$ 2,00. Supondo uma arrumação aleatória para a

fila formada pelas oito pessoas e que cada uma comprará exatamente k=4⇒ z 4 = cis
um saco de pipoca, a probabilidade de que o pipoqueiro tenha troco 7
para as quatro pessoas que pagarão com a nota de R$ 2,00 é: 10 π
k=5⇒ z5 = cis
1 1 1 7
a) b) c)
8 5 4 12π
k=6⇒ z6 = cis
1 1 7
d) e)
3 2 Pela relação de Girard, a soma das raízes é zero.
Resolução Alternativa B Assim:
Como temos exatamente 4 pessoas com notas de R$2,00 e 4 pessoas 2π 4π 6π 8π 10π 12π
1+ cis + cis + cis + cis + cis + cis =0
com moedas de R$1,00, admitindo que a única diferenciação a ser 7 7 7 7 7 7
feita entre eles é a quantia em dinheiro que possuem, o total de modos Usando a parte real, temos:
de organizarmos tais pessoas em uma fila é dado pela por 2π 4π 6π 8π 10π 12π
8! 1+ cos + cos + cos + cos + cos + cos =0
P84,4 = = 70 possibilidades. Esse número corresponde ao total de 7 7 7 7 7 7
4!⋅ 4! Como
casos do espaço amostral. 2π 12π 4π 10π 6π 8π
Observe que o pipoqueiro só terá troco para todas as pessoas se a cos = cos , cos = cos e cos = cos , temos:
primeira pessoa tiver R$1,00 e se a última pessoa tiver R$2,00. O total 7 7 7 7 7 7
de modos de formarmos uma fila com tais condições é igual ao total ⎛ 2π 4π 6π ⎞
1 + 2 ⎜ cos + cos + cos ⎟ = 0 , logo:
de modos de formarmos uma fila com 6 pessoas das quais 3 possuem ⎝ 7 7 7 ⎠
R$1,00 e 3 possuem R$2,00 (as pessoas dos extremos já estão
2π 4π 6π 1
definidas portanto não influenciam no cálculo). Assim, o total de filas cos + cos + cos + =0
com as condições especificadas é dado por 7 7 7 2
6!
P6 =
3,3
= 20 possibilidades. Se 1 representa um indivíduo com QUESTÃO 09
3!⋅ 3! Sejam x e y números reais. Assinale a alternativa correta:
R$1,00 e 2 representa um indivíduo com R$2,00, temos que, destas
20 possibilidades, os únicos casos que não permitem que o pipoqueiro a) Todo x e y satisfaz x + y ≤ 2 x 2 + y 2
tenha o troco disponível são aqueles em que: b) Existe x e y que não satisfaz x + y ≤ x + y
• existem no mínimo duas pessoas com moeda de R$1,00
exatamente antes da última pessoa (neste caso, analisando c) Todo x e y satisfaz x + y ≤ 2 x 2 + y 2
somente os 3 últimos clientes, note que há sobra de troco,
portanto, há falta de troco anterior, uma vez, no total dos fregueses d) Todo x e y satisfaz x − y ≤ x + y
não há sobra) ou
• os que possuem no mínimo duas pessoas com notas de R$2,00 e) Não existe x e y que não satisfaz x + y ≤ 3 x 2 + y 2
exatamente após a primeira pessoa (neste caso há falta de troco
para a terceira pessoa da fila).

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Resolução Alternativa C II) A afirmação é falsa e vamos exibir um contra-exemplo. Sejam


a) Incorreta. Tomando x = y = 0,1 temos ⎧ A = {1}
⎪⎪
x + y = 0,2 (I) e
⎨B = {1,2}

2 x 2 + y 2 = 2 (0,01 + 0,01) ⎪⎩C = {{1,2},{1,4}}
2 x 2 + y 2 = 0,02 2 < 0,02 ⋅ 1,5 = 0,03 (II) . Temos que A ⊆ B e B ∈ C. Porém, o conjunto A não é um elemento
de C de modo que A ∉ C.
Portanto, de (I) e (II), para este caso, x + y > 2 x 2 + y 2 .
III) A afirmação é falsa e podemos usar o mesmo contra-exemplo do
b) Incorreta. Pela desigualdade triangular temos x+y ≤ x + y ,
item anterior onde as hipóteses são satisfeitas, mas a tese não se
∀x ∈ \ e ∀y ∈ \ . Como x + y é positivo, então x + y = x + y e, verifica.
portanto, temos diretamente que x + y ≤ x + y , ∀x ∈ \ e ∀y ∈ \ . QUESTÃO 11
c) Correta. De fato, sabemos que para ∀x ∈ \ e ∀y ∈ \ , a Seja p(x) uma função polinomial satisfazendo a relação
⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞
(x − y)
2
desigualdade ≥ 0 é satisfeita. Daí, p( x )p ⎜ ⎟ = p( x ) + p ⎜ ⎟ . Sabendo que p(3) = 28 , o valor de p(4) é:
⎝x⎠ ⎝x⎠
2 2 2 2
x −2 x y + y ≥0⇒ x + y ≥2 x y a) 10
2 2
b) 30
Adicionando x + y a ambos os membros da última inequação, c) 45
obtemos: d) 55
2 2 2 2 e) 65
2 x +2 y ≥ x +2 x y + y Resolução Alternativa E
(
2 x + y
2 2
)≥( x + y ) 2
Da igualdade dada, temos:
⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞ ⎡ ⎛ 1⎞ ⎤ ⎛ 1⎞
Extraindo raiz quadrada (que é uma função estritamente crescente) p( x )p ⎜ ⎟ = p( x ) + p ⎜ ⎟ ⇔ p( x ) ⎢ p ⎜ ⎟ − 1⎥ = p ⎜ ⎟ (1)
em ambos os membros (que são não-negativos), obtemos, mantendo ⎝x⎠ ⎝x⎠ ⎣ ⎝x⎠ ⎦ ⎝x⎠
o sinal da inequação: ⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞
2 2
p( x )p ⎜ ⎟ = p( x ) + p ⎜ ⎟ ⇔ p ⎜ ⎟ [ p( x ) − 1] = p ( x ) (2)
2 x + y ≥ x + y = x + y ⎝ ⎠
x ⎝ ⎠
x ⎝x⎠
2 2
Multiplicando as equações (1) e (2), temos:
Portanto, como x = x e 2
y = y 2 , temos finalmente que, para
⎛ 1⎞⎡ ⎛ 1⎞ ⎤ ⎛ 1⎞ ⎡ ⎛ 1⎞ ⎤
p( x ).p ⎜ ⎟ ⎢ p ⎜ ⎟ − 1⎥ [ p( x ) − 1] = p ( x ) .p ⎜ ⎟ ⇒ ⎢ p ⎜ ⎟ − 1⎥ [ p( x ) − 1] = 1.
∀x ∈ \ e ∀y ∈ \ , ⎝ ⎠⎣ ⎝ ⎠ ⎦
x x ⎝x⎠ ⎣ ⎝x⎠ ⎦
x + y ≤ 2 x2 + y 2 . ⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞
Chamando A ( x ) = p( x ) − 1 , isso implica que A⎜ ⎟ = p⎜ ⎟ − 1 e
d) Incorreta. Tomando x = −2 e y = 2 , vemos que: ⎝x⎠ ⎝x⎠
⎛ 1⎞
x − y = ( −2 ) − ( 2 ) = 4 (I) e A ( x ) .A ⎜ ⎟ = 1, ∀x ∈ ^, x ≠ 0.
⎝x⎠
x + y = ( −2 ) + ( 2 ) = 0 (II) .
⎛ 1⎞
Sabendo que A ⎜ ⎟ é a transformada recíproca de A ( x ) , então
Portanto, de (I) e (II), para este caso, verifica-se que a desigualdade ⎝x⎠
não é satisfeita.
⎛ 1⎞
e) Incorreta. Tomando x = y = 0,1 temos A ( x ) .A ⎜ ⎟ = 1 ⇔ A( x ) = an x n ou A ( x ) = c, c ∈ ^.
⎝x⎠
x + y = 0,2 (I) e
Logo, temos que A( x ) = an x n ⇒ an 2 = 1 ⇔ an = ±1 ⇒ A ( x ) = ± x n ou
3 x 2 + y 2 = 3 (0,01 + 0,01)
A( x ) = c ⇒ c = 1 ⇔ c = ±1 ⇒ A ( x ) = ±1 .
2

3 x 2 + y 2 = 0,02 3 < 0,02 ⋅ 1,8 = 0,036 (II) . Suponha que A( x ) = an x n + c. Assim, temos que:
Portanto, de (I) e (II), para este caso, x + y > 3 x 2 + y 2 . ⎛ 1⎞ ⎛a ⎞
A ( x ) .A ⎜ ⎟ = 1 ⇔ ( an x n + c ) ⎜ nn + c ⎟ = 1 ⇔
QUESTÃO 10 ⎝x⎠ ⎝x ⎠
Em relação à teoria dos conjuntos, considere as seguintes afirmativas ⎛ 1⎞ ⎪⎧a 2
+ c 2 = 1 ⎧c = 0 ⇔ an = ±1
relacionadas aos conjuntos A, B e C: an 2 + c 2 + an .c ⎜ x n + n ⎟ = 1 ⇔ ⎨ n ⇔⎨
⎝ x ⎠ ⎩⎪ an .c = 0 ⎩an = 0 ⇔ c = ±1
I. Se A ∈ B e B ⊆ C então A ∈ C. Com isso, recaímos nas condições anteriores.
II. Se A ⊆ B e B ∈ C então A ∈ C. Logo, p ( x ) = ± x n + 1 ou p ( x ) = ±1 .
III. Se A ⊆ B e B ∈ C então A ⊆ C. Usando a hipótese de que p(3) = 28, a segunda condição é
descartada. Usando apenas a primeira condição, temos que:
Estão corretas:
p ( 3 ) = ± ( 3 ) + 1 = 28 ⇔ ±3n = 27 ⇔ 3n = ±27 .
n
a) nenhuma das alternativas
b) somente a alternativa I Como 3n é positivo, temos que n = 3 e assim, p ( x ) = x 3 + 1 . Portanto,
c) somente as alternativas I e II
d) somente as alternativas II e III p ( 4 ) = 43 + 1 ∴ p ( 4 ) = 65 .
e) todas as alternativas
Resolução Alternativa B QUESTÃO 12
Vamos antes lembrar que o símbolo ∈ diz respeito a uma relação Uma progressão aritmética {an } , onde n ∈ `* , tem a1 > 0 e
entre elemento e conjunto enquanto o símbolo ⊆ diz respeito a uma
3a8 = 5a13 . Se Sn é a soma dos n primeiros termos desta progressão,
relação entre conjuntos. Vamos agora verificar quais das alternativas
são falsas e quais são verdadeiras: o valor de n para que Sn seja máxima é:
a) 10 b) 11 c) 19 d) 20 e) 21
I) Se A ∈ B, então temos que o conjunto A é um elemento do conjunto
Resolução Alternativa D
B. Como B ⊆ C, então todos os elementos de B pertencem ao
Usando a igualdade fornecida no enunciado e conhecendo o termo
conjunto C, inclusive o elemento A. Sendo assim, como A é também geral de uma progressão aritmética, an = a1 + (n − 1) ⋅ r , onde r é a
um elemento de C, temos que A ∈ C e, portanto, a afirmação é
verdadeira. razão da mesma, temos:

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3a8 = 5a13 ⇔ 3 ⋅ (a1 + 7 ⋅ r ) = 5 ⋅ (a1 + 12 ⋅ r ) ⇔ Resolução Alternativa B


Por hipótese, temos:
2 ⋅ a1 = −39 ⋅ r
⎛ 1 3 0 2 1 0 ⎞ ⎛ a ⎞ ⎛ 13 ⎞ ⎧a + 3b + 2d + e = 13 ⎧a = 2
Como a1 > 0 , sabemos que r é negativo. Usando agora a fórmula da ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎪ ⎪
⎜ 0 2 0 3 0 0 b
⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟11 ⎪ 2b + 3d = 11 ⎪b =1
soma dos n primeiros termos, Sn =
( a1 + an ) ⋅ n , temos: ⎜ 1 5 0 0 0 0⎟ ⎜ c ⎟ ⎜ 7 ⎟ ⎪⎪ a + 5b = 7 ⎪⎪ c = 1
2 ⎜ ⎟x⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ ⇔ ⎨ ⇔⎨ .
⎜ 3 1 2 0 0 0 ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
d 9 ⎪ 3a + b + 2c = 9 ⎪d = 3
Sn =
( 2 ⋅ a1 + ( n − 1) ⋅ r ) ⋅ n =
( ⋅ r + ( n − 1) ⋅ r ) ⋅ n
−39

⎜ 4 0 0 0 0 0⎟ ⎜ e ⎟ ⎜ 8 ⎟ ⎪ 4a = 8 ⎪e = 2
⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎪ ⎪
2 2 ⎜ 2 0 0 1 0 2 ⎟ ⎜ f ⎟ ⎜ 13 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎪⎩ 2a + d + 2f = 13 ⎩⎪ f = 3
Sn =
(n 2
− 40n ) ⋅ r Logo, a = 2 e d = 3.
2
Como r é negativo, queremos o valor mais negativo possível para QUESTÃO 15
n 2 − 40n . Sendo esta uma função de segundo grau na forma Seja f ( x ) = a ⋅ sen x + b ⋅ 3 x + 4 , onde a e b são números reais
y = a ⋅ n 2 + b ⋅ n + c , com a = 1 e b = −40 , o valor de n que minimiza a diferentes de zero. Sabendo que f ( log10 ( log3 10 ) ) = 5 , o valor de
função corresponde à abscissa do vértice:
f ( log10 ( log10 3 ) ) é:
b ( −40)
n=− =− ⇔ n = 20 a) 5 b) 3 c) 0 d) –3 e) –5
2⋅a 2 ⋅1
Resolução Alternativa B
Substituindo este valor verificamos que 202 − 40 ⋅ 20 = −400 < 0 , e por
Seja g ( x ) = f ( x ) − 4 ⇒ g ( x ) = a ⋅ sen x + b ⋅ 3 x .
isso garantimos que este é o valor correto.
Então, para qualquer α ∈ \ , temos:
* Apenas por curiosidade, a soma assume a forma Sn = −200 ⋅ r g ( −α ) = a ⋅ sen( −α ) + b ⋅ 3 −α = −a ⋅ sen α − b ⋅ 3 α =

QUESTÃO 13 ( )
= − a ⋅ sen α + b ⋅ 3 α = −g (α )
Um trem conduzindo 4 homens e 6 mulheres passa por seis estações. Assim, g ( x ) é uma função ímpar.
Sabe-se que cada um destes passageiros irá desembarcar em
qualquer uma das seis estações e que não existe distinção dentre os Por outro lado, efetuando uma mudança de base no logaritmo, temos
passageiros de mesmo sexo. O número de possibilidades distintas de log3 3 1
que: log10 3 = =
desembarque destes passageiros é: log3 10 log3 10
a) 1.287 b) 14.112 c) 44.200 d) 58.212 e) 62.822
Resolução Alternativa D Logo, fazendo α = log10 ( log3 10 ) , vem que:
Lembremos que numa equação linear com coeficientes inteiros da ⎛ 1 ⎞
log10 ( log10 3 ) = log10 ⎜ ⎟ = log10 (log3 10 ) = − log10 ( log3 10 ) = −α
−1
forma x1 + x2 + x3 + " + xk = n , o número de soluções inteiras não-
⎝ log3 10 ⎠
negativas é dado por:
Portanto, sendo f ( log10 ( log3 10 ) ) = 5 , temos que:
⎛ n + k − 1⎞
⎜ ⎟ f (α ) = 5 ⇔ g (α ) + 4 = 5 ⇔ g (α ) = 1
⎝ k −1 ⎠
Lembrando que a função g é ímpar:
Chamando de hi e mi a quantidade de homens e de mulheres,
respectivamente, que vão descer na estação i, se não há distinção f ( log10 ( log10 3 ) ) = f ( −α ) = g ( −α ) + 4 = −g (α ) + 4 = −1 + 4 ⇔
entre os passageiros do mesmo sexo, então só é importante quantos f ( log10 ( log10 3 ) ) = 3
passageiros de cada sexo descerão em cada estação (e não quais).
Assim, temos que:
(I) Sendo um total de 4 homens, a quantidade de maneiras distintas de FÍSICA
os homens desembarcarem é dada pelo número de soluções inteiras
não-negativas da equação h1 + h2 + h 3 + h4 + h 5 + h6 = 4 , que é igual a: QUESTÃO 16

⎛ 4 + 6 − 1⎞ ⎛ 9 ⎞
⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ = 126
⎝ 6 −1 ⎠ ⎝5⎠
(I) Sendo um total de 6 mulheres, a quantidade de maneiras distintas
de as mulheres desembarcarem é dada pelo número de soluções
inteiras não-negativas da equação m1 + m2 + m 3 + m4 + m 5 + m6 = 6 ,
que é igual a:
⎛ 6 + 6 − 1⎞ ⎛ 11⎞
⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ = 462
⎝ 6 −1 ⎠ ⎝ 5 ⎠
(III) Pelo princípio fundamental da contagem, o total de possibilidades
distintas de desembarque é:
126 × 462 = 58212 maneiras
QUESTÃO 14 A figura acima apresenta duas massas m1 = 5 kg e m2 = 20 kg presas
Considere o sistema de equações lineares representado abaixo: por um fio que passa por uma roldana. As massas são abandonadas a
⎛ 1 3 0 2 1 0⎞ ⎛a⎞ ⎛ 13 ⎞ partir do repouso, ambas a uma altura h do solo, no exato instante em
⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ que um cilindro oco de massa m = 5 kg atinge m1 com velocidade v =
⎜ 0 2 0 3 0 0 ⎟ b
⎜ ⎟ ⎜ 11⎟ 36 m/s, ficando ambas coladas. Determine a altura h, em metros, para
⎜ 1 5 0 0 0 0⎟ ⎜c ⎟ ⎜7⎟
⎜ ⎟ x ⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ que m1 chegue ao solo com velocidade nula.
⎜ 3 1 2 0 0 0 ⎟ ⎜ ⎟
d ⎜9⎟ Dado:
⎜4 0 0 0 0 0⎟ ⎜e⎟ ⎜8⎟ • Aceleração da gravidade: g=10 m/s2
⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ Observação:
⎜ 2 0 0 1 0 2⎟ ⎜f ⎟ ⎜ 13 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ • A roldana e o fio são ideais.
Os valores de a e d são, respectivamente: a) 5,4
a) 1 e 2 b) 2,7
b) 2 e 3 c) 3,6
c) 3 e 2 d) 10,8
d) 2 e 2 e) 1,8
e) 3 e 1
5
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Resolução Alternativa A Resolução Alternativa A


O sistema deve conservar a quantidade de movimento. Como a Considerando os pares ordenados (Xo(t),Yo(t)) e (Xf(t),Yf(t)) as
roldana age como um agente externo no sentido de modificar a posições do observador e da fonte, respectivamente, no instante t,
direção da velocidade, a quantidade de movimento se conserva ao podemos dizer que a distância entre os dois é dada pela função
longo do fio. Assim: Qinicial = Qfinal ⇔ m ⋅ v = ( m + m1 + m2 ) ⋅ v 0 sendo v a
Dfo = ( X f − X o )2 + (Yf − Yo )2
velocidade do cilindro imediatamente antes da colisão e v0 a
velocidade do conjunto imediatamente após a interação. Substituindo as funções de cada coordenada, obtemos
Isolando v0 e substituindo os valores, obtemos: Dfo = (sin(t ) + cos(t ) − cos(t ))2 + ( −2cos(t ) − ( − cos(t )))2
m ⋅v
v0 = = 6 m/s Dfo = (sin(t ))2 + ( − cos(t ))2
(m + m1 + m2 )
Dfo = sin2 (t ) + cos2 (t )
Agora, observando o diagrama de forças, vamos calcular a aceleração
resultante do sistema: Dfo = 1
⎪⎧P2 − T = m2 ⋅ a Dfo = 1 = cons tan te
⎨ ⇔
⎪⎩T − (P + P1 ) = ( m + m1 ) ⋅ a Como a distância entre fonte e observador é constante e igual a 1
(unidade arbitrária), a velocidade relativa entre ambos é nula.
JG JG Conclui-se então que a frequência percebida pelo observador será
P2 − P1 − P = mtotal ⋅ a ⇔
T T constante, pois o efeito Doppler (variação da frequência percebida
200 − 50 − 50 = 30 ⋅ a ⇔ pelo observador) depende exclusivamente do deslocamento relativo
10 entre fonte e observador.
JJJJJJG a= m/s ²
JJG 3
P + P1 P2 QUESTÃO 19

Logo, calculando a altura h, tal que v f = 0 :


10
v f 2 = v 02 + 2 a ΔS ⇔ 0 = 62 − 2 ⋅ ⋅ h ⇔ h = 5,4 m
3
QUESTÃO 17

O valor da resistência equivalente entre os terminais A e B do circuito


mostrado na figura acima é:
a) R 2
A figura acima apresenta um cilindro que executa um movimento
simultâneo de translação e rotação com velocidades constantes no b) 6R 7
interior de um tubo longo. O cilindro está sempre coaxial ao tubo. A c) 6R 13
folga e o atrito entre o tubo e o cilindro são desprezíveis. Ao se d) 16R 29
deslocar no interior do tubo, o cilindro executa uma rotação completa
em torno do seu eixo a cada 600 mm de comprimento do tubo. e) 15R 31
Sabendo que a velocidade de translação do cilindro é 6 m/s, a
velocidade de rotação do cilindro em rpm é: Resolução Alternativa D
a) 6 b) 10 c) 360 d) 600 e) 3600 Observe a figura a seguir, onde nomeamos alguns nós. Para facilitar o
Resolução Alternativa D raciocínio, suponhamos que seja aplicada uma ddp entre os nós A e
O intervalo de tempo para que o cilindro percorra uma distância B.
Δx = 600 mm = 0,6 m é dado por:
Δx 0,6
vT =
⇔6= ⇔ Δt = 0,1 s
Δt Δt
Como esse intervalo corresponde ao período de rotação do cilindro,
sua frequência de rotação f é igual a:
1 1
f = = = 10 Hz ⇔ f = 600 rpm
T 0,1
QUESTÃO 18
Um observador e uma fonte sonora de frequência constante movem-
se, respectivamente, segundo as equações temporais projetadas nos
eixos X e Y: Em DOFE observamos uma ponte de Wheatstone em equilíbrio. Logo,
Observador X o (t ) = cos(t ) Yo (t ) = − cos(t ) os potenciais elétricos nos nós E e O são iguais, portanto o resistor
Fonte entre esses 2 nós pode ser eliminado.
X f (t ) = sin(t ) + cos(t ) Yf (t ) = −2cos(t )
Agora, podemos redesenhar o circuito, onde todas as resistências
Observação: medem R.
• A velocidade de propagação da onda é muito maior que as C D
velocidades do observador e da fonte. A
Com relação ao instante t (0 ≤ t < π) , o observador perceberá uma
O O O
frequência: E=O
a) constante
b) variável e mais aguda em t = 0 B
G F
c) variável e mais aguda em t = 1 π Podemos calcular as resistências equivalentes, reduzindo o circuito
4
d) variável e mais aguda em t = 1 π sucessivamente. Observe:
2
e) variável e mais aguda em t = 3 π
4
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R R R
C D C
A A Finalmente, resolvendo a equação de segundo grau (para L > 4f ) na
R R R/2 R R 3R/2 variável p, encontramos duas soluções reais, que representam dois
O O
R R valores possíveis para p e, consequentemente, duas posições
R R R/2 R R 3R/2 possíveis para a lente:
B B L+ Δ L− Δ
R G R F R G p1 = e p2 =
2 2
R
A distância entre as duas posições ( d = p1 − p2 ) é dada por
C
A A
L + L2 − 4Lf L − L2 − 4Lf
R 3R/5 R 8R/5 d= − = L[L − 4f ] ,
O O 2 2
R R
R 3R/5 R 8R/5 e este resultado demonstra que a afirmação I é verdadeira.
B B
R G QUESTÃO 21

A A
8R/13
R 16R/29
8R/13
B B

QUESTÃO 20

A figura acima apresenta um perfil metálico AB, com dimensões


AC = 0,20 m e CB = 0,18 m, apoiado em C por meio de um pino sem
atrito. Admitindo-se desprezível o peso do perfil AB, o valor da força
vertical F, em newtons, para que o sistema fique em equilíbrio na
situação da figura é:

Dados:
• sen (15°)= 0,26
Uma lente convergente de distância focal f situa-se entre o objeto A e • cos (15°)= 0,97
a tela T, como mostra a figura acima. a) 242,5 b) 232,5 c) 222,5 d) 212,5 e) 210,5
Resolução Alternativa A
Sendo L a distância entre o objeto e a tela, considere as seguintes G G G
afirmativas:
Para encontrar F basta fazer ∑M i
= 0 , sendo Mi o momento da i-
G
ésima força e Mi a intensidade de Mi . Para o ponto C:
I) Se L > 4f , existem duas posições da lente separadas por uma
Manti − horário = M horário , sendo M = F ⋅ r ⋅ cos θ , onde r é o módulo do braço
distância L[L − 4f ] , para as quais é formada na tela uma imagem
do momento.
real. Pela figura a seguir, admitindo-se que a força de 216,0 N esteja na
II) Se L < 4f , existe apenas uma posição da lente para a qual é vertical, obtemos:
formada na tela uma imagem real. 0,18 ⋅ sen15º
III) Se L = 4f , existe apenas uma posição da lente para a qual é
formada na tela uma imagem real.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):


15º 0,18 ⋅ cos15º
a) I e II, apenas b) I e III, apenas c) II e III, apenas
d) I, II e III e) III, apenas
15º
Resolução Alternativa B
0,2 ⋅ cos15º
A distância L entre o objeto e a lente é igual à soma das distâncias
entre o objeto e a lente (p) e entre a lente e a imagem (p’). Assim: 216 ⋅ 0,2 ⋅ cos15º = 175 ⋅ 0,18 ⋅ cos15º + F ⋅ 0,18 ⋅ sen15º
p' = L − p Substituindo os valores, obtemos:
43,2 ⋅ 0,97 = 31,5 ⋅ 0,97 + F ⋅ 0,18 ⋅ 0,26 ⇔ F = 242,5 N
Substituindo a relação acima na equação de Gauss, temos:
1 1 1 1 1 1 QUESTÃO 22
= + ⇔ = + ⇔ p 2 − Lp + Lf = 0
f p p' f p L−p

Para a equação acima, encontramos Δ = L2 − 4Lf , função esta que se


anula apenas para os valores L = 0 (pode ser descartado, pois implica
lente, imagem e objeto sobre o mesmo ponto) ou L = 4f .

Analisando a condição Δ ≥ 0 , necessária para que a equação


p 2 − Lp + Lf = 0 tenha soluções reais, podemos afirmar que:
• Para L = 4f , a equação aceita apenas uma solução real, o que
torna a afirmação III verdadeira.
• Para L < 4f , a equação não admite soluções reais, o que torna a
afirmação II falsa.

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A figura acima apresenta um pequeno corpo de massa m em queda corrente elétrica que passa pela bobina, n o número total de espiras
livre na direção do centro de um planeta de massa M e de raio r sem na bobina e L o seu comprimento.
atmosfera, cujas superfícies distam D. É correto afirmar que a Como ε = R ⋅ i , com ε sendo a f.e.m. procurada, substituindo a
aceleração do corpo equação anterior nesta, obtemos:
Observações: R ⋅B ⋅L 2 ⋅ 4 ⋅ 10 −3 ⋅ 4 ⋅ 10 −2 80
ε= ⇔ε= −7
⇔ ε= V
• D >> r ; μ0 ⋅ n 4π ⋅ 10 ⋅ 10 π
• M >> m. Infelizmente a banca do IME cometeu um descuido na figura que
representa os solenóides. Dessa forma, não é possível determinar o
a) é constante. sentido de rotação da corrente (horário ou anti-horário).
b) independe da massa do planeta. O mesmo tipo de descuido ocorreu na prova da FUVEST-2009 e da
c) diminui com o tempo. AFA-2010, como pode ser visto nos gabaritos online do Elite
d) aumenta com o tempo. Campinas.
e) depende da massa do corpo.
Resolução Alternativa D Observe as figuras abaixo, que são uma ligeira modificação da figura
A força de interação gravitacional entre o corpo e o planeta é sempre original, apenas para ilustrar as possíveis interpretações:
atrativa e tem seu módulo dado por:
JJG G ⋅ M ⋅ m
FG =
(D + r )2
Assim, a aceleração do corpo de massa m será dada por:
G G ⋅M ⋅m G G ⋅M
m⋅ a = ⇔ a =
(D + r )2
(D + r )2
Observe que essa aceleração depende da massa do planeta, mas não
da massa do corpo. Além disso, entendendo que o enunciado
descreva a situação em que o corpo tem não somente a sua
aceleração dirigida para o centro do planeta, mas também sua Figura 1: Sentido horário da corrente na espira, inferido pela regra da
velocidade, à medida que o corpo se aproxima do planeta, atraído pela mão direita, como a banca provavelmente imaginou a situação
força gravitacional, a distância diminui, o que por sua vez aumenta o descrita, pois, pela lei de Lenz, a espira se comporta como um ímã de
módulo da aceleração, já que esta é inversamente proporcional ao corrente induzida, sendo o lado esquerdo (na figura) um pólo norte e
quadrado da distância. o seu lado direito um pólo sul, de tal forma que a espira é “freada”,
G G
sendo repelida pelo campo B da esquerda e atraída pelo campo B
QUESTÃO 23
da direita.

Figura 2: Em uma outra interpretação, podemos claramente prever um


A figura acima apresenta um circuito composto por dois solenóides sentido anti-horário para a corrente induzida na espira, inferido pela
com resistências desprezíveis e dois resistores de 2 Ω ligados a uma regra da mão direita, pois, pela lei de Lenz, a espira se comporta como
bateria. Uma corrente é induzida em uma espira situada entre os dois um ímã de corrente induzida, sendo o seu lado direito um pólo norte
solenóides quando esta se desloca da direita para a esquerda, a partir e o seu lado esquerdo um pólo sul, de tal forma que a espira é
da posição equidistante em relação aos solenóides. Sabendo-se que G
“freada”, sendo atraída pelo campo B da direita e repelida pelo
as influências mútuas dos campos magnéticos no interior de cada G
solenóide são desprezíveis, pode-se afirmar que o valor da tensão da campo B da esquerda.
bateria em volts e o sentido da corrente induzida na espira para o
observador são: Poderíamos ainda, encontrar mais duas situações, uma vez que cada
Dados: solenóide tem duas interpretações possíveis, num total de quatro
• Campo magnético no interior de cada solenóide: 4.10-3 T possíveis montagens para o experimento descrito.
• Permeabilidade magnética no vácuo: 4π.10-7 T.m/A
• Número de espiras de cada solenóide: 10 QUESTÃO 24
• Comprimento de cada solenóide: 4 cm

a) 40 e sentido anti-horário
π
b) 80 e sentido horário
π
c) 80 e sentido anti-horário
π
d) 160 e sentido horário
π
e) 160 e sentido anti-horário
π

Resolução Alternativa X
Para um solenóide, o campo magnético em seu interior é dado por
n
B = μ ⋅ i ⋅ , onde μ é a permeabilidade magnética do meio onde se
L
encontra a espira (para nosso caso, consideramos μ ≈ μ0 ), i é a

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Considere um meio estratificado em N camadas com índices de QUESTÃO 25


refração ni , como mostrado na figura acima, onde estão destacados
os raios traçados por uma onda luminosa que os atravessa, assim
como seus respectivos ângulos com as normais a cada interface.
Se ni +1 = ni / 2 para i=1,2,3,... N -1 e senθN = 1024senθ1 , então N é
igual a:
Observações:
• A escala da figura não está associada aos dados.
• Admite-se que sempre ocorrerá a refração.
a) 5
b) 6 A figura acima apresenta uma fonte sonora pontual que emite uma
c) 9 onda harmônica esférica em um meio não dispersivo. Sabendo que a
d) 10 média temporal da intensidade da onda é diretamente proporcional ao
e) 11 quadrado da sua amplitude, pode-se afirmar que a amplitude a uma
Resolução Alternativa E distância r da fonte é proporcional a:
n a) 1/ r 1/ 2 b) 1/ r c) 1/ r 3 / 2 d) 1/ r 2 e) 1/ r 3
Com a relação dada, temos que i = 2 , temos:
ni +1 Resolução Alternativa B
Supondo que a potência P da fonte emissora de ondas possa ser
n1 n n n considerada constante, temos que, a uma distância r da fonte, a
= 2, 2 = 2, 3 = 2, ... , N −1 = 2 , logo, se multiplicarmos todas as
n2 n3 n4 nN intensidade da onda esférica é dada por:
frações de índices de refração, teremos: P
I=
n1 n2 n3 n 4πr 2
⋅ ⋅ ⋅ ... ⋅ N −1 = 2N −1
n2 n3 n4 nN Por outro lado, sendo a intensidade I da onda emitida diretamente
proporcional ao quadrado da amplitude A, podemos escrever que
Como o numerador de cada fração, a partir da segunda, é igual ao
denominador da fração anterior, o produto de frações pode ser I = kA2 , para alguma constante de proporcionalidade k. Assim:
reduzido a: P 1 P
kA2 = ⇒A=
n1 4πr 2 2r k π
= 2N −1 (1)
nN 1
Isto é, a amplitude A é proporcional a .
Com a refração em cada superfície, temos, pela Lei de Snell: r
n
senθi +1 = i senθi QUESTÃO 26
ni +1
E, então, outra sequência:
n n n
senθ2 = 1 senθ1; senθ3 = 2 senθ2 ; ...; senθN = N −1 senθN −1
n2 n3 nN
Novamente, se multiplicarmos os dois lados de todas as igualdades
acima, teremos:
n n n
senθ2 ⋅ senθ3 ⋅ ... ⋅ senθN = 1 senθ1 ⋅ 2 senθ2 ⋅ ...⋅ N −1 senθN −1 ⇒
n2 n3 nN
( senθ2 ⋅ senθ3 ⋅ ... ⋅ senθN −1 ) ⋅ senθN =
n1 n2 n
= ⋅ ⋅ ...⋅ N −1 senθ1 ⋅ ( senθ2 ⋅ senθ3 ⋅ ... ⋅ senθN −1 ) ⇒ Uma fina placa metálica P1, apoiada em um tablete de cortiça no fundo
n2 n3 nN de um frasco cilíndrico, dista 5 metros de uma placa idêntica P2, fixa
n1 n2 n no teto, conforme a figura acima. As duas placas formam um capacitor
senθN = ⋅ ⋅ ...⋅ N −1 senθ1 ⇒ carregado com Q coulombs.
n2 n3 nN
Enche-se o referido frasco com um líquido de índice de refração n =
n1 2,5, até a altura de h metros. Em seguida, lança-se sobre o centro da
senθN = senθ1
nN superfície um raio de luz monocromática, sob um ângulo de 30° com a
vertical.
Do enunciado: Sabendo que a energia armazenada no capacitor fica reduzida a 0,6
senθN = 1024senθ1 do valor inicial, que o raio refratado atinge um ponto situado a x metros
Logo: do centro do fundo do frasco e desprezando o efeito de borda do
n1 capacitor, podemos dizer que o valor aproximado de x é:
= 1024
nN
Observação:
Substituindo em (1): • A espessura da cortiça é desprezível em relação à altura h.
1024 = 2N −1 ⇒ 210 = 2N −1
a) 0,1 b) 0,2 c) 0,3 d) 0,4 e) 0,5
N = 11
Resolução Alternativa D
Consideremos a situação inicial, com a capacitância C e final, com
capacitância C’.
Temos que:
⎧ A (I )
⎪⎪C = ε d
⎨ ,
⎪C ' = ε A (II )
⎪⎩ d'
onde ε é a constante dielétrica do ar, A é a área das placas, d = 5 m e
d ' = (5 − h ) m .

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Temos ainda as energias armazenadas E e E’ dadas por: A força resultante possui duas componentes: a tangencial (tangente à
⎧ Q2 trajetória da pedra) e a centrípeta (na direção do fio, sentido da pedra
⎪E = (III ) para o ponto de ligação do fio com o teto).
⎪ 2 ⋅C
⎨ 2
Essas componentes da força resultante são dadas por
⎪E ' = Q (IV ) Rcp = T − PR
⎩⎪ 2 ⋅C '
ou
Substituindo respectivamente, (I) em (III), e (II) em (IV):
m ⋅v2
⎛ A⎞ ⎛ A⎞ Rcp =
E ⋅ C = E '⋅ C ' ⇔ E ⋅ ⎜ ε ⎟ = ( 0,6E ) ⋅ ⎜ ε ⎟ ⇔ L
⎝ d⎠ ⎝ d'⎠
e
⇔ d ' = 0,6 ⋅ d ⇔ 5 − h = 0,6 ⋅ 5 ⇔ h = 2 m RT = PT = m ⋅ g ⋅ sen θ

sendo v a velocidade da pedra, m a sua massa, g a aceleração da


gravidade e L o comprimento do fio.

Analisando essas componentes, verificamos que Rcp é nula nos pontos


de máximo deslocamento em relação ao centro, onde a velocidade da
pedra é nula, o que confirma a afirmativa III, e máxima no ponto
central da trajetória, onde a velocidade da pedra é máxima. RT é nula
no ponto central da trajetória, onde θ=0°, e máxima nos pontos de
máximo deslocamento em relação ao centro, onde senθ tem valor
máximo, o que confirma a afirmativa II.
Como as duas forças são perpendiculares entre si e como elas se
anulam em pontos diferentes, não há nenhum ponto da trajetória no
qual a força resultante seja nula.
Essa análise é incompatível com a primeira afirmativa, segundo a qual
a força resultante seria nula no ponto central, onde θ=0°. Logo, a
afirmativa I é falsa.

Supomos que o experimento está no ar (nar = 1), temos para a QUESTÃO 28


refração:
sen30º n 1/ 2 2,5
= ⇔ = ⇔ sen θ = 0,2
sen θ nar sen θ 1

Como senθ é um valor pequeno, podemos aproximar:


x x
sen θ ≈ tg θ = ⇔ 0,2 = ⇔ x = 0,4 m
h 2

QUESTÃO 27

A figura acima representa o sistema de bombeamento de água de


uma residência. As alturas de sucção (Hs) e recalque (Hr) valem,
respectivamente, 10 e 15 m. O sistema é projetado para trabalhar com
uma vazão de 54 m3/h. A bomba que efetua o recalque da água é
acionada por um motor elétrico, de corrente contínua, que é
alimentado por uma tensão de 200 V. A corrente de operação do
motor, em ampères, para que o sistema opere com a vazão projetada
é, aproximadamente:
Uma pedra está presa a um fio e oscila da maneira mostrada na figura
acima. Chamando T a tração no fio e θ o ângulo entre o fio e a Observação:
vertical, considere as seguintes afirmativas: • as perdas internas do motor elétrico e da bomba são desprezíveis.
I) O módulo da força resultante que atua na pedra é igual a Tsenθ .
II) O módulo da componente, na direção do movimento, da força Dados:
resultante que atua na pedra é máximo quando a pedra atinge a altura • as perdas devido ao acoplamento entre o motor e a bomba são de
máxima. 30%;
III) A componente, na direção do fio, da força resultante que atua na • aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;
pedra é nula no ponto em que a pedra atinge a altura máxima. massa específica da água: 1 kg/L
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
a) I e II, apenas a) 13 b) 19 c) 27 d) 33 e) 39
b) I e III, apenas Resolução Alternativa C
c) II e III, apenas A vazão do sistema é dada por:
d) I, II e III m3 103 dm3
e) II, apenas 54 = 54 ⋅ = 15 dm3 /s = 15 L/s
Resolução Alternativa C h 3600 s
Observe a ilustração abaixo: Como a massa específica da água é 1 kg/L, essa vazão pode ainda
ser expressão em termos da massa, ao invés do volume, como:
m
= 15 kg/s
θ Δt
Num determinado intervalo de tempo Δt, a bomba deve conduzir uma
T massa m de água desde o reservatório inferior até o reservatório
superior, produzindo uma variação de altura:
Δh = Hs + Hr = 10 + 15 = 25 m
PT Para tanto, a potência útil PU do sistema deve ser:
PR
P
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m ⋅ g ⋅ Δh ⎛ m ⎞ Resolução Alternativa B
PU = = ⎜ ⎟ ⋅ g ⋅ Δh = 15 ⋅ 10 ⋅ 25 = 3750 W A área lateral de um cilindro de diâmetro d = 2R e altura h é dada por:
Δt ⎝ Δt ⎠
Como 30% da potência total PT = U ⋅ i fornecida pelo motor é perdida, S = 2π ⋅ R ⋅ h = π ⋅ d ⋅ h

o rendimento η do sistema é igual a 70%. Assim:


d
P 3750
η = U ⇔ 0,7 = ⇔ i ≈ 26,8 A
PT 200 ⋅ i 2m

QUESTÃO 29 Sabendo que em 30 minutos ( = 30 ⋅ 60 s = 1800 s ), o reservatório


recebeu um volume de 36 litros (correspondentes a 36 kg) de água, a
potência absorvida por esse volume de água é dada por:
Q m ⋅ c ⋅ Δθ 36 ⋅ 4200 ⋅ (57 − 25)
P= = = = 2688 W
Δt Δt 1800
Como o dispositivo fornece 16,8 kW para cada 1 m2 da superfície
lateral do tubo (cilindro), temos:
W
16800 2 ⋅ S = 2688 ⇔ S = 0,16 m2
m
Assim, usando a aproximação π ≅ 0,8 ⋅ 4 = 3,2 , vem que:
Um sistema composto por dois geradores denominados G1 e G2 , cuja S = π ⋅ d ⋅ h ⇔ 0,16 = 3,2 ⋅ d ⋅ 2 ⇔ d = 0,025 m ⇔ d = 25 mm
tensão de saída é VG , é apresentado na figura acima. Este sistema V
Além disso, admitindo a vazão como constante, e sendo a secção
alimenta uma carga que opera com uma tensão V e demanda da Δt
transversal (A) da tubulação que alimenta o reservatório:
rede uma corrente I . O valor de R2 em função de R1 , de modo que o 2
⎛ 2,5 ⎞
gerador G2 atenda 40% da potência da carga, é: A = π ⋅ R 2 ≅ 3,2 ⋅ ⎜ ⎟ = 5 cm , temos:
2

⎝ 2 ⎠
a) 1/2 R1 b) R1 c) 3/2 R1
36 ⋅ 103 cm3
d) 2 R1 e) 5/2 R1
V
Δt
= A ⋅v ⇔
1800 s
( )
= 5 cm2 ⋅ v ⇔ v = 4 cm/s
Resolução Alternativa C
Sendo a potência da carga P = V ⋅ I , então as potências fornecidas
pelos geradores G1 e G2 na carga são proporcionais,
QUÍMICA
respectivamente, às correntes I1 e I2 fornecidas por eles: QUESTÃO 31
P1 = V ⋅ I1 Um recipiente de paredes rígidas, contendo apenas ar, aberto para a
atmosfera, é aquecido de 27 ºC a 127 ºC. Calcule a percentagem
P2 = V ⋅ I2 mássica de ar que saiu do recipiente, quando atingido o equilíbrio final.
Logo: a) 79%
P2 = 0,4 ⋅ P = 0,4 ⋅ (P1 + P2 ) b) 75%
c) 30%
V ⋅ I1 = 0,4 ⋅ (V ⋅ I1 + V ⋅ I2 ) d) 25%
e) 21%
Resolução Alternativa D
I1 3
= (1) Como as alternativas estão em valores relativos, podemos estabelecer
I2 2 um valor fixo do volume do recipiente e da pressão do ambiente. Para
Ao passar pelos geradores e resistores, as correntes são responsáveis facilitar os cálculos, assumiremos que o volume do recipiente é de 1 L
pelas seguintes diferenças de potencial: e a pressão é 1 atm.
V = VG − R1 ⋅ I1 = VG − R2 ⋅ I2 Nesse caso, para efeito de cálculos, podemos assumir que o ar é uma
substância.
I1 Calculando o número de mols de ar dentro do recipiente
R2 = ⋅ R1 (2)
I2
I) na situação inicial, temos:
Substituindo (1) em (2): PV=nRT
3 1atm x 1L = n.(0,082 atm.L.mol-1.K-1).(300 K)
R2 = ⋅ R1
2 n = 0,04065 mol

QUESTÃO 30 II) na situação final, temos:


A água que alimenta um reservatório, inicialmente vazio, escoa por PV=nRT
uma tubulação de 2 m de comprimento e seção reta circular. Percebe- 1atm x 1L = n.(0,082 atm.L.mol-1.K-1).(400 K)
se que uma escala no reservatório registra um volume de 36 L após n = 0,03049 mol
30 min de operação. Nota-se também que a temperatura na entrada
da tubulação é 25 °C e a temperatura na saída é 57 °C. A água é Portanto, ao aquecer o recipiente, 0,01016 mol de ar saiu do mesmo,
aquecida por um dispositivo que fornece 16,8 kW para cada metro o que representa 25% de 0,04065 mol. Portanto alternativa D.
quadrado da superfície do tubo. Dessa forma, o diâmetro da
QUESTÃO 32
tubulação, em mm, e a velocidade da água no interior do tubo, em
cm/s, valem, respectivamente: Sabendo que 18,0 g de um elemento X reagem exatamente com 7,75
Dados: g de oxigênio para formar um composto de fórmula X 2O5 , a massa de
• π / 4 = 0,8; um mol de X é:
• massa específica da água: 1 kg/L; e
• calor específico da água: 4200 J/ (kg°C). a) 99,2 g
b) 92,9 g
a) 2,5 e 40 b) 25 e 4 c) 25 e 40 c) 74,3 g
d) 2,5 e 4 e) 25 e 0,4 d) 46,5 g
e) 18,6 g

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Resolução Alternativa B QUESTÃO 34


A massa molar do O2 é 32 g.mol-1, portanto 7,75 g de oxigênio Considere as espécies de (I) a (IV) e o arcabouço da Tabela Periódica
equivalem a 0,2422 mol de O2. representados a seguir. Assinale a alternativa correta.
Pelo enunciado podemos escrever a seguinte equação química
(I) (II) (III) (IV)
balanceada:
4X + 5O2 = 2 X2O5
Com essa equação podemos afirmar que para cada 5 mols de O2
consumidos são consumidos 4 mols de X. Sabendo-se o número de
mols de O2 consumidos podemos escrever a relação a seguir:

⎧⎪ 5 mol O2 ←⎯→ 4 mol X


⎨ ⇒ w = 0,1938
⎪⎩0,2422 mol O2 ←⎯→ w mol X

O enunciado diz que a massa de X consumida era de 18,0g. Portanto


a massa molar de X será:

18,0 g
M= = 92,9 g.mol −1
0,1938 mol
a) A espécie (II) é um gás nobre.
b) A camada de valência da espécie (I) pode ser representada por:
QUESTÃO 33
ns 2np5 .
Marque a resposta certa, correspondente aos números de oxidação
dos elementos sublinhados em cada fórmula, na ordem em que estão c) A camada de valência da espécie (III) pode ser representada por:
apresentados. ns 2np 6 .
d) A espécie (IV) é um metal eletricamente neutro.
AgO ; NaO 2 ; H 2 S 2O8 ; Ni (CO )4 ; U 3O8 e) As espécies (I) e (III) são cátions.
Resolução Alternativa C
a) +2; -1; +7; +2 e +8/3 a) Falso. A camada de valência da espécie II é 3s1 e por isso esta não
b) +1; -1; +7; 0 e +16/3 é um gás nobre.
c) +2; -1/2; +6; 0 e +16/3 b) Falso. A camada de valência da espécie I é 2s22p6.
d) +1; -1/2; +7; +2 e +16/3 c) Verdadeiro. Pode-se ver que a camada de valência da espécie III é
e) +2; -1; +6; +2 e +8/3 3s23p6.
Resolução Alternativa C d) Falso. A espécie IV é um gás nobre (valência 2s22p6).
AgO: Sabendo-se que o número de oxidação do oxigênio é -2 e que e) Falso. A espécie I é um ânion (possui mais elétrons que prótons) e
se trata de uma substância neutra, o número de oxidação da prata é a III é um cátion (possui mais prótons que elétrons).
+2. Este Nox é pouco comum para a prata, sendo mais comumente QUESTÃO 35
encontrada com Nox +1. Porém Ag2+ forma alguns poucos compostos O número máximo de aldeídos que podem ser obtidos pela ozonólise
binários como AgF2 e o íon Ag2+ é um poderoso oxidante (alto de uma mistura dos hidrocarbonetos com fórmula molecular C5H10 é:
potencial de redução), indicando sua alta tendência de se transformar a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8
no íon Ag+. Resolução Alternativa B
NaO2: O número de oxidação do sódio é +1 e se trata de uma Existem 5 alcenos com a fórmula molecular C5H10: pent-1-eno, pent-2-
molécula neutra, a carga do O2 é -1, ou seja se trata de um eno, 2-metil-but-1-eno, 3-metil-but-1-eno e 2-metil-but-2-eno.
superóxido, em que o número de oxidação de cada O é -1/2. Os produtos da ozonólise dos alcenos estão indicados na tabela a
H2S2O8: a formula estrutural dessa molécula e o estado de oxidação seguir:
dos oxigênios estão representados abaixo:
-2 ALCENO PRODUTO 1 PRODUTO 2
-2
pent-1-eno Metanal Butanal
O O
pent-2-eno Etanal Propanal
-1
-2 2-metil-but-1-eno Metanal Butanona
HO S O O S OH 3-metil-but-1-eno Metanal Metil-propanal
-1 -2 2-metil-but-2-eno Etanal Propanona

O O São formados, portanto, 5 aldeídos diferentes: Metanal, Etanal,


-2 -2 Butanal, Propanal e Metil-propanal.
Por se tratar de um peróxido, temos dois oxigênios com estado de QUESTÃO 36
oxidação -1, e 6 oxigênios com estado de oxidação -2. Como se trata A entalpia de fusão de uma determinada substância é 200 kJ/kg, e seu
de uma molécula neutra, podemos escrever: ponto de fusão normal é 27 °C. Após a solidificação de 3 kg do
∑ Nox (H ) +∑ Nox (S ) +∑ Nox (O ) = 0 ⇒ material, pode-se afirmar que a entropia desse sistema:
a) diminuiu 2 kJ/K. b) diminuiu 600 kJ/K.
2 ⋅ (+1) + 2 ⋅ Nox (S ) + 6 ⋅ (−2) + 2 ⋅ (−1) = 0 ⇒
c) não variou. d) aumentou 2 kJ/K.
−2 + 12 + 2 e) aumentou 600 kJ/K.
Nox (S ) = = +6
2 Resolução Alternativa A
Portanto o número de oxidação do enxofre é +6. Quando uma substancia está no seu ponto de fusão, a variação
Ni(CO)4: como o CO é uma molécula neutra e o composto também energia livre de Gibbs é 0 até que toda a substancia funda ou
não apresenta carga, o número de oxidação do Ni é 0. solidifique. O enunciado diz que a substância está passando do estado
U3O8: O número de oxidação do oxigênio é -2. Como temos 8 líquido para o sólido (veja nota), ou seja um processo exotérmico, o
oxigênios, o total de cargas negativas é 16. Por se tratar de uma que implica que a variação da entalpia é negativa ou seja
molécula neutra o número de oxidação do urânio deve ser +16/3. ∆H = -200 kJ. kg-1. Assim, para a solidificação de 3 kg, temos:
∆G = ∆H -T∆S
0 = -600 kJ – 300K. ∆S
600
∆S = − kJ ⋅ K −1 = −2kJ ⋅ K −1
300
Note que, conforme demonstrado pela equação, para o processo de
solidificação o ∆S é negativo, pois o nível de desordem do sistema
está se reduzindo. Portanto a entropia do sistema diminuiu 2 kJ.K-1.
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Para um consumo médio de 10 km/L, a massa total mensal de


NOTA: Assumiu-se para a resolução desta questão que a solidificação
combustível consumida é 2175 kg. Dentre as opções abaixo, pode-se
da substância não é total (de modo a garantir temperatura constante)
afirmar que o combustível testado foi o:
e que a solidificação ocorre a pressão constante. Sem estas
informações a solução da questão fica impossível. A questão deixou a a) metano b) propano c) butano
desejar por falta de precisão e rigor em seu enunciado. d) heptano e) octano
Resolução Alternativa C
QUESTÃO 37 Através do gráfico, sabe-se que a produção de CO2 mensal, para um
Em sistemas envolvendo reações paralelas, um importante parâmetro veiculo que tem um consumo de 10 km/L, é de 6600 kg. Como a
é a seletividade (se), definida como a razão entre as taxas de geração massa molar do CO2 é 44 g.mol-1, temos que o numero de mols de
dos produtos de interesse (I) e dos secundários (S). CO2 produzido em um mês é dado por:
Considere o caso em que a taxa de produção de I é dada por K ICr ξ e 6,6 ⋅ 106 g
= 1,5 ⋅ 105 mols
a de S por K SCr γ , onde: 44 g ⋅ mol−1
• Cr é a concentração do reagente; As alternativas apresentam somente hidrocarbonetos saturados como
soluções, e estes por sua vez apresentam fórmula geral CnH2n+2.
• K I e K S são as velocidades específicas de reação para I e S, Portanto, podemos escrever a seguinte equação química, onde y é
respectivamente; um número para igualar a estequiometria:
• ξ e γ são dois números inteiros e positivos.
⎛ 6n + 2 ⎞ ⎛ 2n + 2 ⎞
y Cn H2 n + 2 + y ⋅ ⎜ ⎟ O2 = yn CO2 + y ⋅ ⎜ ⎟ H 2O
Para uma temperatura constante, pode-se afirmar que a seletividade: ⎝ 4 ⎠ ⎝ 2 ⎠

a) permanece constante independentemente de Cr . Como foram produzidos 1,5 105 mol de CO2, podemos escrever que:
b) permanece constante quaisquer que sejam os valores de ξ e γ . y ⋅ n = 1,5 ⋅ 105 (I)
c) é maior no início da reação quando ξ = γ .
d) é menor no fim da reação quando ξ < γ . Sendo a massa molar do carbono (C) igual a 12 g ⋅ mol−1 e a massa
e) é maior no início da reação quando ξ > γ . molar do hidrogênio (H) igual a 1 g ⋅ mol−1 , temos que a massa molar
Resolução Alternativa E
do hidrocarboneto é dada por 12n + (2n + 2) = (14n + 2) g ⋅ mol−1 .
Considerando a descrição do enunciado sobre o conceito de
seletividade, podemos escrever a seguinte expressão: Dessa maneira, ao multiplicarmos a massa molar do hidrocarboneto
por y, temos a massa consumida em gramas do mesmo, sendo essa
I KC ξ K
( se ) = = I r γ = I .Cr ( ξ− γ ) igual a 21,75 105 g.
S K SCr KS y ⋅ (14n + 2) = 21,75 ⋅ 105 (II)
Para o sistema em estudo, as velocidades específicas das reações de
produção dos produtos de interesse e dos produtos secundários, Dividindo (II) por (I) membro a membro, vem que:
respectivamente, K I e K S , variam somente com a temperatura. Como 14n + 2 29
no enunciado se considera a temperatura constante, então a relação = ⇔n=4
n 2
KI
é constante também.
KS Dessa maneira o hidrocarboneto tem 4 carbonos, ou seja, trata-se do
butano.
Percebemos então que a seletividade (se) varia apenas com o termo
Cr ( ξ− γ ) . Quanto maior for este termo, maior será a seletividade do QUESTÃO 39
sistema envolvendo reações paralelas. Observe as estruturas abaixo e analise as afirmativas feitas sobre
Como ξ e γ são dois números inteiros e positivos, temos: elas.
KI
I) Para ξ − γ = 0, ( se ) = .Cr ( ξ − γ ) é constante.
KS
KI
II) Para ξ − γ > 0, ( se ) = .Cr ( ξ− γ ) é maior quanto maior for Cr .
KS
KI
III) Para ξ − γ < 0, ( se ) =.Cr ( ξ − γ ) é menor quanto maior for Cr .
KS
A concentração do reagente (Cr), é maior no início da reação, já que
no decorrer da reação o reagente é consumido e sua concentração
diminui.
Então a seletividade (se) será maior no início da reação para ξ > γ .

QUESTÃO 38
A taxa de emissão de dióxido de carbono em função do consumo
médio de certo combustível, em um carro de testes, é apresentada a
seguir.

1 – As estruturas (I) e (IV) representam isômeros constitucionais.


2 – As estruturas (I) e (III) representam um par de enantiômeros.
3 – Existem quatro estereoisômeros que têm a fórmula estrutural
condensada (II).
4 – Os compostos (V) e (VII) apresentam pontos de fusão idênticos.
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5 – As estruturas (VIII) e (IX) representam um par de


diastereoisômeros.
6 – Todos os compostos (V) a (X) apresentam atividade óptica.
7 – As estruturas (VIII) e (X) são representações do mesmo composto. Equipe desta resolução
Podemos concluir que são verdadeiras as afirmativas:
a) 1, 3 e 5
b) 2, 5 e 6
c) 1, 4 e 7
d) 3, 4 e 5
e) 3, 6 e 7
Matemática
Resolução Alternativa D Felipe Mascagna Bittencourt Lima
Afirmação 1: Falsa. As estruturas I e IV não são isômeras, pois não Rafael da Gama Cavallari
tem a mesma fórmula molecular. I tem fórmula C5H12O e IV tem Rodrigo do Carmo Silva
fórmula C3H8O.
Afirmação 2: Falsa. As estruturas I e III representam o mesmo
composto.
Afirmação 3: Verdadeira. Os quatro estereiosômeros são: d-cis-pent-3-
en-2-ol, l-cis-pent-3-en-2-ol, d-trans-pent-3-en-2-ol, l-trans-pent-3-en-2-
Física
ol. Danilo José de Lima
Afirmação 4: Verdadeira. Os compostos V e VII são enantiômeros por Rodrigo Araújo
isso possuem mesmo ponto de fusão. Vinício Merçon Poltronieri
Afirmação 5: Verdadeira. Os compostos VIII e IX são
diastereoisômeros, pois os carbonos quirais tem configuração absoluta
diferentes. No composto VIII os carbonos tem configuração S e R e no
composto IX tem configuração S e S.
Afirmação 6: Falsa. Os compostos VI e VII são mesômeros (possuem
Química
plano de simetria) sendo opticamente inativos. Fabiana Ocampos
Afirmação 7: Falsa. Os compostos VIII e X são diastereoisômeros, Roberto Bineli Muterle
pois os carbonos quirais tem configuração absoluta diferentes. No Vinícius Garcia Freaza
composto VIII os carbonos tem configuração S e R e no composto IX
tem configuração R e R.

QUESTÃO 40
Um gás ideal sofre uma mudança de estado ilustrada pelos gráficos I e
Revisão
II abaixo. Eliel Barbosa da Silva
Fabiano Gonçalves Lopes
Marcelo Duarte Rodrigues Cecchino Zabani
Vagner Figueira de Faria

Digitação, Diagramação e
Publicação
Carolina Marcondes Machado
Fábio Henrique Mendonça Chaim
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que se ajusta aos
gráficos acima.
a) α é o volume, β é a temperatura, δ é a pressão e o processo é uma
expansão a temperatura constante.
b) δ é a temperatura, β é a pressão, α é o volume e o processo é uma
compressão.
c) α é o volume, β é a pressão, δ é a temperatura e o processo é um
resfriamento isobárico.
d) α é o volume, β é a temperatura, δ é a pressão e o processo é uma
compressão isotérmica.
e) α é a pressão, β é o volume, δ é a temperatura e o processo é um
aquecimento isobárico.
Resolução Alternativa E
Observe que as alternativas a à d dizem que α é o volume do gás.
Pelo gráfico I, isso exigiria que a transformação sofrida pelo gás fosse
isovolumétrica. No entanto, todas estas alternativas sugerem
transformações com variação de volume do gás e por isso estão
incorretas.
A alternativa e sugere que α é a pressão, o que nos indica que a
transformação é isobárica. Se β for o volume e δ a temperatura, então
o gráfico I representa o típico gráfico p × V com as isotermas δ1 e δ2 e
o gráfico II nos mostra um gráfico V × T , sendo que
⎛ n ⋅R ⎞
V =⎜ ⎟ ⋅ T ⇒ V = k ⋅ T representa corretamente a reta do gráfico
⎝ P ⎠
em questão.

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