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(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE IME 2011 - TESTES
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(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE IME 2011 - TESTES
QUESTÃO 04 QUESTÃO 05
Sejam x1, ..., xn os n primeiros termos de uma progressão aritmética. O Uma reta, com coeficiente angular a1, passa pelo ponto (0,-1). Uma
primeiro termo e a razão desta progressão são os números reais x1 e outra reta, com coeficiente angular a2, passa pelo ponto (0,1). Sabe-se
r, respectivamente. O determinante que a12 + a22 = 2 . O lugar geométrico percorrido pelo ponto de
x1 x1 x1 " x1 interseção das duas retas é uma:
x1 x2 x2 " x2 2
x1 x2 x3 " x3 é: a) hipérbole de centro (0,0) e retas diretrizes y = ±
2
# # # % # b) circunferência de centro (a1,a2) e raio a12 + a22
x1 x2 x3 " xn
2
c) hipérbole de centro (0,0) e retas diretrizes x = ±
2
a) x ⋅ r
n
1
n
2
b) x1n ⋅ r d) elipse de centro (0,0) e retas diretrizes x = ±
2
c) x1n ⋅ r n −1 2
e) elipse de centro (a1,a2) e retas diretrizes y = ±
d) x1 ⋅ r n
2
Resolução Alternativa C
e) x1 ⋅ r n −1 Seja r a reta que possui coeficiente angular a1 e passa por (0,-1).
Resolução Alternativa E Fazendo sua equação como y = a1x + b1 , segue que
De acordo com o teorema de Jacobi, sabemos que a soma ou
subtração entre filas paralelas de um determinante não altera o valor −1 = a1.0 + b1 ⇔ b1 = −1 . Desse modo, a equação de r é dada por
do mesmo. Aplicando o teorema de Jacobi nesse determinante, y = a1x − 1 . Seja s a reta que possui coeficiente angular a2 e passa por
fazendo a diferença entre todas as linhas do determinante (a partir da
(0,1). Fazendo sua equação como y = a2 x + b2 , segue que
segunda) e a primeira:
x1 x1 x1 ... x1 x1 x1 x1 ... x1 1 = a2 .0 + b2 ⇔ b2 = 1 , de modo que a equação reduzida de s é dada
x1 x 2 x 2 ... x 2 x1 − x1 x 2 − x1 x 2 − x1 ... x 2 − x1 por y = a2 x + 1 .
x1 x 2 x3 ... x3 = x1 − x1 x 2 − x1 x 3 − x1 ... x3 − x1 Seja finalmente (x,y) o ponto de encontro de r e s. Observe que como
as retas passam respectivamente por (0,-1) e (0,1), x = 0 não
# # # % # # # # % #
representa nenhum ponto de encontro entre elas. Assim:
x1 x 2 x3 ... xn x1 − x1 x 2 − x1 x 3 − x1 ... xn − x1 y +1
Como x1, ..., xn são elementos de uma progressão aritmética de razão y = a1x − 1 ⇒ a1 =
x
r, note que:
y −1
x 2 = x1 + r ⇒ x 2 − x1 = r y = a2 x + 1 ⇒ a2 =
x
x 3 = x1 + 2r ⇒ x 3 − x1 = 2r
Como a1 + a2 = 2 :
2 2
# 2 2
x n = x1 + (n − 1)r ⇒ x n − x1 = (n − 1) ⋅ r ⎛ y + 1⎞ ⎛ y − 1⎞
⎟ +⎜ ⎟ = 2 ⇔ (y + 1) + (y − 1) = 2x
2 2 2
⎜
Substituindo essas relações no determinante: ⎝ x ⎠ ⎝ x ⎠
x1 x1 x1 ... x1 Expandindo os termos:
x1 x1 x1 ... x1
y 2 + 2y + 1 + y 2 − 2y + 1 = 2x 2 ⇔ x 2 = y 2 + 1 ⇔ x 2 − y 2 = 1
0 x 2 − x1 x 2 − x1 ... x 2 − x1 0 r r ... r
0 x 2 − x1 x 3 − x1 ... x 3 − x1 = 0 r 2r ... 2r Assim, o lugar geométrico dos pontos de encontro das retas r e s é a
# # # % # # # # % # hipérbole de equação x 2 − y 2 = 1 . Essa equação representa uma
0 x 2 − x1 x 3 − x1 ... xn − x1 0 r 2r ... (n − 1)r hipérbole equilátera com focos no eixo x, centro na origem e com
Aplicando novamente o teorema de Jacobi fazendo a diferença entre semi-eixos a e b exatamente iguais a 1. Seja 2c a distância entre os
todas as linhas (a partir da terceira) e a segunda temos: focos. Assim:
x1 x1 x1 ... x1 x1 x1 x1 ... x1 c 2 = 12 + 12 ⇔ c = 2
0 r r ... r 0 r r ... r c 2
A excentricidade dessa hipérbole é a razão = = 2, e=
0 r 2r ... 2r = 0 0 r ... r a 1
# # # % # # # # % # enquanto as diretrizes são retas perpendiculares ao eixo real (e
consequentemente perpendiculares ao eixo x) que passam nos pontos
0 r 2r ... (n − 1) ⋅ r 0 0 r ... (n − 2) ⋅ r
⎛ a ⎞ a
Procedendo desse modo temos finalmente que: ⎜ ± ;0 ⎟ , tendo, portanto, equações reduzidas dadas por x = ± .
⎝ e ⎠ e
x1 x1 x1 ... x1 x1 x1 x1 ... x1
1 2
x1 x 2 x 2 ... x 2 0 r r ... r Assim, as diretrizes são x = ± ⇒x=± .
2 2
x1 x 2 x 3 ... x 3 = 0 0 r ... r
# # # % # # # # % # QUESTÃO 06
x1 x 2 x 3 ... xn 0 0 0 ... r
O valor de y real positivo na equação ( 5 y )
logx 5
− (7 y )logx 7 = 0 , onde x é
O segundo determinante corresponde ao determinante de uma matriz
um número real maior do que 1 é:
triangular superior, que é dado justamente pela multiplicação de todos
a) 70
os elementos de sua diagonal principal. Assim:
b) 35
x1 x1 x1 ... x1 x1 x1 x1 ... x1 c) 1
x1 x 2 x 2 ... x 2 0 r r ... r 1
d)
x1 x 2 x 3 ... x 3 = 0 0 r ... r = x1 ⋅ r ⋅ r ⋅ ⋅ r = x1 ⋅ r n − 1
r ⋅ ...
35
n −1 vezes
# # # % # # # # % # 1
e)
x1 x 2 x 3 ... xn 0 0 0 ... r 70
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1) 12221112
2) 12212112
Aplicando logaritmo na base x em ambos os membros da equação e
3) 12211212
lembrando algumas propriedades de logaritmos temos:
4) 12211122
5) 11222112
logx ( 5 y )
logx 5
= logx (7 y )logx 7
6) 12122112
7) 12212112: já contado na linha (2)
logx 5 ⋅ logx (5 y ) = logx 7 ⋅ logx (7 y ) 8) 12221112: já contado na linha (1)
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3 x 2 + y 2 = 0,02 3 < 0,02 ⋅ 1,8 = 0,036 (II) . Suponha que A( x ) = an x n + c. Assim, temos que:
Portanto, de (I) e (II), para este caso, x + y > 3 x 2 + y 2 . ⎛ 1⎞ ⎛a ⎞
A ( x ) .A ⎜ ⎟ = 1 ⇔ ( an x n + c ) ⎜ nn + c ⎟ = 1 ⇔
QUESTÃO 10 ⎝x⎠ ⎝x ⎠
Em relação à teoria dos conjuntos, considere as seguintes afirmativas ⎛ 1⎞ ⎪⎧a 2
+ c 2 = 1 ⎧c = 0 ⇔ an = ±1
relacionadas aos conjuntos A, B e C: an 2 + c 2 + an .c ⎜ x n + n ⎟ = 1 ⇔ ⎨ n ⇔⎨
⎝ x ⎠ ⎩⎪ an .c = 0 ⎩an = 0 ⇔ c = ±1
I. Se A ∈ B e B ⊆ C então A ∈ C. Com isso, recaímos nas condições anteriores.
II. Se A ⊆ B e B ∈ C então A ∈ C. Logo, p ( x ) = ± x n + 1 ou p ( x ) = ±1 .
III. Se A ⊆ B e B ∈ C então A ⊆ C. Usando a hipótese de que p(3) = 28, a segunda condição é
descartada. Usando apenas a primeira condição, temos que:
Estão corretas:
p ( 3 ) = ± ( 3 ) + 1 = 28 ⇔ ±3n = 27 ⇔ 3n = ±27 .
n
a) nenhuma das alternativas
b) somente a alternativa I Como 3n é positivo, temos que n = 3 e assim, p ( x ) = x 3 + 1 . Portanto,
c) somente as alternativas I e II
d) somente as alternativas II e III p ( 4 ) = 43 + 1 ∴ p ( 4 ) = 65 .
e) todas as alternativas
Resolução Alternativa B QUESTÃO 12
Vamos antes lembrar que o símbolo ∈ diz respeito a uma relação Uma progressão aritmética {an } , onde n ∈ `* , tem a1 > 0 e
entre elemento e conjunto enquanto o símbolo ⊆ diz respeito a uma
3a8 = 5a13 . Se Sn é a soma dos n primeiros termos desta progressão,
relação entre conjuntos. Vamos agora verificar quais das alternativas
são falsas e quais são verdadeiras: o valor de n para que Sn seja máxima é:
a) 10 b) 11 c) 19 d) 20 e) 21
I) Se A ∈ B, então temos que o conjunto A é um elemento do conjunto
Resolução Alternativa D
B. Como B ⊆ C, então todos os elementos de B pertencem ao
Usando a igualdade fornecida no enunciado e conhecendo o termo
conjunto C, inclusive o elemento A. Sendo assim, como A é também geral de uma progressão aritmética, an = a1 + (n − 1) ⋅ r , onde r é a
um elemento de C, temos que A ∈ C e, portanto, a afirmação é
verdadeira. razão da mesma, temos:
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QUESTÃO 13 ( )
= − a ⋅ sen α + b ⋅ 3 α = −g (α )
Um trem conduzindo 4 homens e 6 mulheres passa por seis estações. Assim, g ( x ) é uma função ímpar.
Sabe-se que cada um destes passageiros irá desembarcar em
qualquer uma das seis estações e que não existe distinção dentre os Por outro lado, efetuando uma mudança de base no logaritmo, temos
passageiros de mesmo sexo. O número de possibilidades distintas de log3 3 1
que: log10 3 = =
desembarque destes passageiros é: log3 10 log3 10
a) 1.287 b) 14.112 c) 44.200 d) 58.212 e) 62.822
Resolução Alternativa D Logo, fazendo α = log10 ( log3 10 ) , vem que:
Lembremos que numa equação linear com coeficientes inteiros da ⎛ 1 ⎞
log10 ( log10 3 ) = log10 ⎜ ⎟ = log10 (log3 10 ) = − log10 ( log3 10 ) = −α
−1
forma x1 + x2 + x3 + " + xk = n , o número de soluções inteiras não-
⎝ log3 10 ⎠
negativas é dado por:
Portanto, sendo f ( log10 ( log3 10 ) ) = 5 , temos que:
⎛ n + k − 1⎞
⎜ ⎟ f (α ) = 5 ⇔ g (α ) + 4 = 5 ⇔ g (α ) = 1
⎝ k −1 ⎠
Lembrando que a função g é ímpar:
Chamando de hi e mi a quantidade de homens e de mulheres,
respectivamente, que vão descer na estação i, se não há distinção f ( log10 ( log10 3 ) ) = f ( −α ) = g ( −α ) + 4 = −g (α ) + 4 = −1 + 4 ⇔
entre os passageiros do mesmo sexo, então só é importante quantos f ( log10 ( log10 3 ) ) = 3
passageiros de cada sexo descerão em cada estação (e não quais).
Assim, temos que:
(I) Sendo um total de 4 homens, a quantidade de maneiras distintas de FÍSICA
os homens desembarcarem é dada pelo número de soluções inteiras
não-negativas da equação h1 + h2 + h 3 + h4 + h 5 + h6 = 4 , que é igual a: QUESTÃO 16
⎛ 4 + 6 − 1⎞ ⎛ 9 ⎞
⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ = 126
⎝ 6 −1 ⎠ ⎝5⎠
(I) Sendo um total de 6 mulheres, a quantidade de maneiras distintas
de as mulheres desembarcarem é dada pelo número de soluções
inteiras não-negativas da equação m1 + m2 + m 3 + m4 + m 5 + m6 = 6 ,
que é igual a:
⎛ 6 + 6 − 1⎞ ⎛ 11⎞
⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ = 462
⎝ 6 −1 ⎠ ⎝ 5 ⎠
(III) Pelo princípio fundamental da contagem, o total de possibilidades
distintas de desembarque é:
126 × 462 = 58212 maneiras
QUESTÃO 14 A figura acima apresenta duas massas m1 = 5 kg e m2 = 20 kg presas
Considere o sistema de equações lineares representado abaixo: por um fio que passa por uma roldana. As massas são abandonadas a
⎛ 1 3 0 2 1 0⎞ ⎛a⎞ ⎛ 13 ⎞ partir do repouso, ambas a uma altura h do solo, no exato instante em
⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ que um cilindro oco de massa m = 5 kg atinge m1 com velocidade v =
⎜ 0 2 0 3 0 0 ⎟ b
⎜ ⎟ ⎜ 11⎟ 36 m/s, ficando ambas coladas. Determine a altura h, em metros, para
⎜ 1 5 0 0 0 0⎟ ⎜c ⎟ ⎜7⎟
⎜ ⎟ x ⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ que m1 chegue ao solo com velocidade nula.
⎜ 3 1 2 0 0 0 ⎟ ⎜ ⎟
d ⎜9⎟ Dado:
⎜4 0 0 0 0 0⎟ ⎜e⎟ ⎜8⎟ • Aceleração da gravidade: g=10 m/s2
⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ Observação:
⎜ 2 0 0 1 0 2⎟ ⎜f ⎟ ⎜ 13 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ • A roldana e o fio são ideais.
Os valores de a e d são, respectivamente: a) 5,4
a) 1 e 2 b) 2,7
b) 2 e 3 c) 3,6
c) 3 e 2 d) 10,8
d) 2 e 2 e) 1,8
e) 3 e 1
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R R R
C D C
A A Finalmente, resolvendo a equação de segundo grau (para L > 4f ) na
R R R/2 R R 3R/2 variável p, encontramos duas soluções reais, que representam dois
O O
R R valores possíveis para p e, consequentemente, duas posições
R R R/2 R R 3R/2 possíveis para a lente:
B B L+ Δ L− Δ
R G R F R G p1 = e p2 =
2 2
R
A distância entre as duas posições ( d = p1 − p2 ) é dada por
C
A A
L + L2 − 4Lf L − L2 − 4Lf
R 3R/5 R 8R/5 d= − = L[L − 4f ] ,
O O 2 2
R R
R 3R/5 R 8R/5 e este resultado demonstra que a afirmação I é verdadeira.
B B
R G QUESTÃO 21
A A
8R/13
R 16R/29
8R/13
B B
QUESTÃO 20
Dados:
• sen (15°)= 0,26
Uma lente convergente de distância focal f situa-se entre o objeto A e • cos (15°)= 0,97
a tela T, como mostra a figura acima. a) 242,5 b) 232,5 c) 222,5 d) 212,5 e) 210,5
Resolução Alternativa A
Sendo L a distância entre o objeto e a tela, considere as seguintes G G G
afirmativas:
Para encontrar F basta fazer ∑M i
= 0 , sendo Mi o momento da i-
G
ésima força e Mi a intensidade de Mi . Para o ponto C:
I) Se L > 4f , existem duas posições da lente separadas por uma
Manti − horário = M horário , sendo M = F ⋅ r ⋅ cos θ , onde r é o módulo do braço
distância L[L − 4f ] , para as quais é formada na tela uma imagem
do momento.
real. Pela figura a seguir, admitindo-se que a força de 216,0 N esteja na
II) Se L < 4f , existe apenas uma posição da lente para a qual é vertical, obtemos:
formada na tela uma imagem real. 0,18 ⋅ sen15º
III) Se L = 4f , existe apenas uma posição da lente para a qual é
formada na tela uma imagem real.
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A figura acima apresenta um pequeno corpo de massa m em queda corrente elétrica que passa pela bobina, n o número total de espiras
livre na direção do centro de um planeta de massa M e de raio r sem na bobina e L o seu comprimento.
atmosfera, cujas superfícies distam D. É correto afirmar que a Como ε = R ⋅ i , com ε sendo a f.e.m. procurada, substituindo a
aceleração do corpo equação anterior nesta, obtemos:
Observações: R ⋅B ⋅L 2 ⋅ 4 ⋅ 10 −3 ⋅ 4 ⋅ 10 −2 80
ε= ⇔ε= −7
⇔ ε= V
• D >> r ; μ0 ⋅ n 4π ⋅ 10 ⋅ 10 π
• M >> m. Infelizmente a banca do IME cometeu um descuido na figura que
representa os solenóides. Dessa forma, não é possível determinar o
a) é constante. sentido de rotação da corrente (horário ou anti-horário).
b) independe da massa do planeta. O mesmo tipo de descuido ocorreu na prova da FUVEST-2009 e da
c) diminui com o tempo. AFA-2010, como pode ser visto nos gabaritos online do Elite
d) aumenta com o tempo. Campinas.
e) depende da massa do corpo.
Resolução Alternativa D Observe as figuras abaixo, que são uma ligeira modificação da figura
A força de interação gravitacional entre o corpo e o planeta é sempre original, apenas para ilustrar as possíveis interpretações:
atrativa e tem seu módulo dado por:
JJG G ⋅ M ⋅ m
FG =
(D + r )2
Assim, a aceleração do corpo de massa m será dada por:
G G ⋅M ⋅m G G ⋅M
m⋅ a = ⇔ a =
(D + r )2
(D + r )2
Observe que essa aceleração depende da massa do planeta, mas não
da massa do corpo. Além disso, entendendo que o enunciado
descreva a situação em que o corpo tem não somente a sua
aceleração dirigida para o centro do planeta, mas também sua Figura 1: Sentido horário da corrente na espira, inferido pela regra da
velocidade, à medida que o corpo se aproxima do planeta, atraído pela mão direita, como a banca provavelmente imaginou a situação
força gravitacional, a distância diminui, o que por sua vez aumenta o descrita, pois, pela lei de Lenz, a espira se comporta como um ímã de
módulo da aceleração, já que esta é inversamente proporcional ao corrente induzida, sendo o lado esquerdo (na figura) um pólo norte e
quadrado da distância. o seu lado direito um pólo sul, de tal forma que a espira é “freada”,
G G
sendo repelida pelo campo B da esquerda e atraída pelo campo B
QUESTÃO 23
da direita.
a) 40 e sentido anti-horário
π
b) 80 e sentido horário
π
c) 80 e sentido anti-horário
π
d) 160 e sentido horário
π
e) 160 e sentido anti-horário
π
Resolução Alternativa X
Para um solenóide, o campo magnético em seu interior é dado por
n
B = μ ⋅ i ⋅ , onde μ é a permeabilidade magnética do meio onde se
L
encontra a espira (para nosso caso, consideramos μ ≈ μ0 ), i é a
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Temos ainda as energias armazenadas E e E’ dadas por: A força resultante possui duas componentes: a tangencial (tangente à
⎧ Q2 trajetória da pedra) e a centrípeta (na direção do fio, sentido da pedra
⎪E = (III ) para o ponto de ligação do fio com o teto).
⎪ 2 ⋅C
⎨ 2
Essas componentes da força resultante são dadas por
⎪E ' = Q (IV ) Rcp = T − PR
⎩⎪ 2 ⋅C '
ou
Substituindo respectivamente, (I) em (III), e (II) em (IV):
m ⋅v2
⎛ A⎞ ⎛ A⎞ Rcp =
E ⋅ C = E '⋅ C ' ⇔ E ⋅ ⎜ ε ⎟ = ( 0,6E ) ⋅ ⎜ ε ⎟ ⇔ L
⎝ d⎠ ⎝ d'⎠
e
⇔ d ' = 0,6 ⋅ d ⇔ 5 − h = 0,6 ⋅ 5 ⇔ h = 2 m RT = PT = m ⋅ g ⋅ sen θ
QUESTÃO 27
m ⋅ g ⋅ Δh ⎛ m ⎞ Resolução Alternativa B
PU = = ⎜ ⎟ ⋅ g ⋅ Δh = 15 ⋅ 10 ⋅ 25 = 3750 W A área lateral de um cilindro de diâmetro d = 2R e altura h é dada por:
Δt ⎝ Δt ⎠
Como 30% da potência total PT = U ⋅ i fornecida pelo motor é perdida, S = 2π ⋅ R ⋅ h = π ⋅ d ⋅ h
⎝ 2 ⎠
a) 1/2 R1 b) R1 c) 3/2 R1
36 ⋅ 103 cm3
d) 2 R1 e) 5/2 R1
V
Δt
= A ⋅v ⇔
1800 s
( )
= 5 cm2 ⋅ v ⇔ v = 4 cm/s
Resolução Alternativa C
Sendo a potência da carga P = V ⋅ I , então as potências fornecidas
pelos geradores G1 e G2 na carga são proporcionais,
QUÍMICA
respectivamente, às correntes I1 e I2 fornecidas por eles: QUESTÃO 31
P1 = V ⋅ I1 Um recipiente de paredes rígidas, contendo apenas ar, aberto para a
atmosfera, é aquecido de 27 ºC a 127 ºC. Calcule a percentagem
P2 = V ⋅ I2 mássica de ar que saiu do recipiente, quando atingido o equilíbrio final.
Logo: a) 79%
P2 = 0,4 ⋅ P = 0,4 ⋅ (P1 + P2 ) b) 75%
c) 30%
V ⋅ I1 = 0,4 ⋅ (V ⋅ I1 + V ⋅ I2 ) d) 25%
e) 21%
Resolução Alternativa D
I1 3
= (1) Como as alternativas estão em valores relativos, podemos estabelecer
I2 2 um valor fixo do volume do recipiente e da pressão do ambiente. Para
Ao passar pelos geradores e resistores, as correntes são responsáveis facilitar os cálculos, assumiremos que o volume do recipiente é de 1 L
pelas seguintes diferenças de potencial: e a pressão é 1 atm.
V = VG − R1 ⋅ I1 = VG − R2 ⋅ I2 Nesse caso, para efeito de cálculos, podemos assumir que o ar é uma
substância.
I1 Calculando o número de mols de ar dentro do recipiente
R2 = ⋅ R1 (2)
I2
I) na situação inicial, temos:
Substituindo (1) em (2): PV=nRT
3 1atm x 1L = n.(0,082 atm.L.mol-1.K-1).(300 K)
R2 = ⋅ R1
2 n = 0,04065 mol
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18,0 g
M= = 92,9 g.mol −1
0,1938 mol
a) A espécie (II) é um gás nobre.
b) A camada de valência da espécie (I) pode ser representada por:
QUESTÃO 33
ns 2np5 .
Marque a resposta certa, correspondente aos números de oxidação
dos elementos sublinhados em cada fórmula, na ordem em que estão c) A camada de valência da espécie (III) pode ser representada por:
apresentados. ns 2np 6 .
d) A espécie (IV) é um metal eletricamente neutro.
AgO ; NaO 2 ; H 2 S 2O8 ; Ni (CO )4 ; U 3O8 e) As espécies (I) e (III) são cátions.
Resolução Alternativa C
a) +2; -1; +7; +2 e +8/3 a) Falso. A camada de valência da espécie II é 3s1 e por isso esta não
b) +1; -1; +7; 0 e +16/3 é um gás nobre.
c) +2; -1/2; +6; 0 e +16/3 b) Falso. A camada de valência da espécie I é 2s22p6.
d) +1; -1/2; +7; +2 e +16/3 c) Verdadeiro. Pode-se ver que a camada de valência da espécie III é
e) +2; -1; +6; +2 e +8/3 3s23p6.
Resolução Alternativa C d) Falso. A espécie IV é um gás nobre (valência 2s22p6).
AgO: Sabendo-se que o número de oxidação do oxigênio é -2 e que e) Falso. A espécie I é um ânion (possui mais elétrons que prótons) e
se trata de uma substância neutra, o número de oxidação da prata é a III é um cátion (possui mais prótons que elétrons).
+2. Este Nox é pouco comum para a prata, sendo mais comumente QUESTÃO 35
encontrada com Nox +1. Porém Ag2+ forma alguns poucos compostos O número máximo de aldeídos que podem ser obtidos pela ozonólise
binários como AgF2 e o íon Ag2+ é um poderoso oxidante (alto de uma mistura dos hidrocarbonetos com fórmula molecular C5H10 é:
potencial de redução), indicando sua alta tendência de se transformar a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8
no íon Ag+. Resolução Alternativa B
NaO2: O número de oxidação do sódio é +1 e se trata de uma Existem 5 alcenos com a fórmula molecular C5H10: pent-1-eno, pent-2-
molécula neutra, a carga do O2 é -1, ou seja se trata de um eno, 2-metil-but-1-eno, 3-metil-but-1-eno e 2-metil-but-2-eno.
superóxido, em que o número de oxidação de cada O é -1/2. Os produtos da ozonólise dos alcenos estão indicados na tabela a
H2S2O8: a formula estrutural dessa molécula e o estado de oxidação seguir:
dos oxigênios estão representados abaixo:
-2 ALCENO PRODUTO 1 PRODUTO 2
-2
pent-1-eno Metanal Butanal
O O
pent-2-eno Etanal Propanal
-1
-2 2-metil-but-1-eno Metanal Butanona
HO S O O S OH 3-metil-but-1-eno Metanal Metil-propanal
-1 -2 2-metil-but-2-eno Etanal Propanona
a) permanece constante independentemente de Cr . Como foram produzidos 1,5 105 mol de CO2, podemos escrever que:
b) permanece constante quaisquer que sejam os valores de ξ e γ . y ⋅ n = 1,5 ⋅ 105 (I)
c) é maior no início da reação quando ξ = γ .
d) é menor no fim da reação quando ξ < γ . Sendo a massa molar do carbono (C) igual a 12 g ⋅ mol−1 e a massa
e) é maior no início da reação quando ξ > γ . molar do hidrogênio (H) igual a 1 g ⋅ mol−1 , temos que a massa molar
Resolução Alternativa E
do hidrocarboneto é dada por 12n + (2n + 2) = (14n + 2) g ⋅ mol−1 .
Considerando a descrição do enunciado sobre o conceito de
seletividade, podemos escrever a seguinte expressão: Dessa maneira, ao multiplicarmos a massa molar do hidrocarboneto
por y, temos a massa consumida em gramas do mesmo, sendo essa
I KC ξ K
( se ) = = I r γ = I .Cr ( ξ− γ ) igual a 21,75 105 g.
S K SCr KS y ⋅ (14n + 2) = 21,75 ⋅ 105 (II)
Para o sistema em estudo, as velocidades específicas das reações de
produção dos produtos de interesse e dos produtos secundários, Dividindo (II) por (I) membro a membro, vem que:
respectivamente, K I e K S , variam somente com a temperatura. Como 14n + 2 29
no enunciado se considera a temperatura constante, então a relação = ⇔n=4
n 2
KI
é constante também.
KS Dessa maneira o hidrocarboneto tem 4 carbonos, ou seja, trata-se do
butano.
Percebemos então que a seletividade (se) varia apenas com o termo
Cr ( ξ− γ ) . Quanto maior for este termo, maior será a seletividade do QUESTÃO 39
sistema envolvendo reações paralelas. Observe as estruturas abaixo e analise as afirmativas feitas sobre
Como ξ e γ são dois números inteiros e positivos, temos: elas.
KI
I) Para ξ − γ = 0, ( se ) = .Cr ( ξ − γ ) é constante.
KS
KI
II) Para ξ − γ > 0, ( se ) = .Cr ( ξ− γ ) é maior quanto maior for Cr .
KS
KI
III) Para ξ − γ < 0, ( se ) =.Cr ( ξ − γ ) é menor quanto maior for Cr .
KS
A concentração do reagente (Cr), é maior no início da reação, já que
no decorrer da reação o reagente é consumido e sua concentração
diminui.
Então a seletividade (se) será maior no início da reação para ξ > γ .
QUESTÃO 38
A taxa de emissão de dióxido de carbono em função do consumo
médio de certo combustível, em um carro de testes, é apresentada a
seguir.
QUESTÃO 40
Um gás ideal sofre uma mudança de estado ilustrada pelos gráficos I e
Revisão
II abaixo. Eliel Barbosa da Silva
Fabiano Gonçalves Lopes
Marcelo Duarte Rodrigues Cecchino Zabani
Vagner Figueira de Faria
Digitação, Diagramação e
Publicação
Carolina Marcondes Machado
Fábio Henrique Mendonça Chaim
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que se ajusta aos
gráficos acima.
a) α é o volume, β é a temperatura, δ é a pressão e o processo é uma
expansão a temperatura constante.
b) δ é a temperatura, β é a pressão, α é o volume e o processo é uma
compressão.
c) α é o volume, β é a pressão, δ é a temperatura e o processo é um
resfriamento isobárico.
d) α é o volume, β é a temperatura, δ é a pressão e o processo é uma
compressão isotérmica.
e) α é a pressão, β é o volume, δ é a temperatura e o processo é um
aquecimento isobárico.
Resolução Alternativa E
Observe que as alternativas a à d dizem que α é o volume do gás.
Pelo gráfico I, isso exigiria que a transformação sofrida pelo gás fosse
isovolumétrica. No entanto, todas estas alternativas sugerem
transformações com variação de volume do gás e por isso estão
incorretas.
A alternativa e sugere que α é a pressão, o que nos indica que a
transformação é isobárica. Se β for o volume e δ a temperatura, então
o gráfico I representa o típico gráfico p × V com as isotermas δ1 e δ2 e
o gráfico II nos mostra um gráfico V × T , sendo que
⎛ n ⋅R ⎞
V =⎜ ⎟ ⋅ T ⇒ V = k ⋅ T representa corretamente a reta do gráfico
⎝ P ⎠
em questão.
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