Você está na página 1de 12

Seções cônicas:

hipérbole
Seções cônicas
Hipérbole
• Uma hipérbole é o lugar
geométrico dos pontos em
um plano cuja diferença das
distâncias a dois pontos fixos
F1 e F2 (focos) é uma
constante. A distância entre
F1 e F2 é chamada de
distância focal.

• Os pontos A1, A2, B1 e B2 são


os vértices da hipérbole, o
segmento A1A2 é chamado de
eixo real e o segmento B1B2 é
chamado de eixo imaginário.
Seções cônicas
Equação da hipérbole no plano cartesiano
• Podemos facilitar a obtenção
da equação de uma hipérbole
colocando seus focos no eixo
x, de modo que a origem O(0,
0) fique na metade do
caminho entre os focos.
• Estabelecendo os focos
como F1(– c, 0) e F2(c, 0)
e chamando de 2a a
diferença das distâncias d  d  2a PF1 PF2

de um ponto genérico | ( x  c )  ( y  0)  ( x  c )  ( y  0) | 2a
2 2 2 2

P(x, y) da hipérbole aos [| ( x  c )  y  ( x  c )  y |]  4a


2 2 2 2 2 2

focos, obtemos a equação x  2cx  c  y  2 ( x  c )  y ( x  c )  y  x  2cx  c  y 2  4a 2


2 2 2 2 2 2 2 2 2

2 x  2y  2c  4a  2 ( x  c )  y ( x  c )  y
demonstrada ao lado.
2 2 2 2 2 2 2 2

( x 2  y 2  c 2  2a 2 )2  [  ( x  c )2  y 2 ( x  c )2  y 2 ]2
Seções cônicas
Equação da hipérbole no plano cartesiano
• Podemos facilitar a obtenção
da equação de uma hipérbole
colocando seus focos no eixo
x, de modo que a origem O(0,
0) fique na metade do
caminho entre os focos.
• Estabelecendo os focos
como F1(– c, 0) e F2(c, 0)
e chamando de 2a a
diferença das distâncias ( x  y  c  2a )  [  ( x  c )  y ( x  c )  y ]
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

de um ponto genérico ( x  y  c )  4a ( x  y  c )  4a  ( x  y  c )  4c x
2 2 2 2 2 2 2 2 4 2 2 2 2 2 2

c x a x a y  a c a
2 2 2 2 2 2 2 2 4

P(x, y) da hipérbole aos (c  a )x  a y  (c  a )a


2 2 2 2 2 2 2 2

focos, obtemos a equação 2c  2a  c  a  c  a  0. Seja b  c  a , temos : 2 2 2 2 2

demonstrada ao lado. b x a y  a b  2 x

2 y
 1, com x  a ou x  a e c  a  b
2 2 2 2
2

2
2

2
2 2 2

a b
Seções cônicas
Determinação das coordenadas dos vértices
• Como b2 = c2 – a2 < c2, segue que b < c. Os vértices no eixo x
são encontrados fazendo-se y = 0. Então, x2/a2 = 1, assim
x =  a. Os pontos (– a, 0) e (a, 0) são respectivamente A1 e A2.
• Os vértices imaginários no eixo y são os pontos (0, b) e
(0, – b), que são respectivamente B1 e B2.
Seções cônicas
Invertendo o eixo
• Se transferirmos o eixo real de
uma hipérbole para o eixo y,
obteremos resultados análogos.
• Observe que todos os pontos
notáveis da hipérbole trocam de
lugar, passando a ser
F1(0, c), F2(0, – c), A1(0, a),
A2(0, – a), B1(– b, 0) e B2(b, 0).
• Chamando de 2a a diferença
das distâncias de um ponto
genérico P(x, y) da hipérbole
aos focos, obtemos a equação y 2 x2
 2  1, com y  a ou y  a e c 2  a 2  b 2
ao lado (a demonstração é a 2
b
análoga ao caso anterior).
Seções cônicas
Equação geral da hipérbole com centro O´(xo, yo)
• Usamos até agora como centro da hipérbole a origem O(0, 0).
Podemos deslocar o seu centro para qualquer ponto O´(xo, yo).
Obtendo as equações como anteriormente, teremos uma
simples mudança, mostrada a seguir.

( x  x o )2 ( y  y o )2 ( y  y o )2 ( x  x o )2
 1  1
a2 b2 a2 b2
Seções cônicas
Assíntotas da hipérbole
• Isolando o y na equação da hipérbole com eixo real sobre o
eixo x e com centro na origem, obtemos as retas mostradas
em I. Como a é um valor fixo, vemos que, conforme x vai
ficando muito grande, os valores de x2 – a2 vão se
aproximando de x2 porque a2 vai se tornando desprezível.

• Podemos concluir que y sempre se aproximará das retas II e


III, mas nunca as tocará. As retas II e III são as assíntotas da
hipérbole.

b b b
(I) y  x 2  a2 (II) y x (III) y  x
a a a
Seções cônicas
Assíntotas da hipérbole

• Quando o eixo real está sobre o eixo y e o centro na origem,


as retas IV e V são as assíntotas da hipérbole.

• Um caso especial é o de hipérbole equilátera: quando o centro


está na origem, a é igual a b e suas assíntotas são y =  x.

a a
(IV) y x (V) y  x
b b
Seções cônicas
Assíntotas da hipérbole
• Para hipérboles com centro qualquer, podemos chegar às
assíntotas de maneira análoga e obter VI (eixo real horizontal)
e VII (eixo real vertical). As assíntotas de uma hipérbole
equilátera de centro qualquer são y – yo = (x – xo).

b a
(VI) y  y o   ( x  xo ) (VII) y  y o   ( x  xo )
a b
Seções cônicas
Exercícios resolvidos
1. Encontre os focos e as assíntotas da hipérbole x2/16 – y2/9 = 1.

Resolução: a = 4 e b = 3. O centro da hipérbole está na origem e seu


eixo real sobre o eixo x, então suas assíntotas são y =  3x/4. Como
c2 = a2 + b2, então c = 5. Os focos são (– 5, 0) e (5, 0).

2. Encontre os focos e a equação da hipérbole com vértices


(0, 1) e (0, –1) e assíntota y = 2x.

Resolução: O centro da elipse está na origem e seu eixo real sobre o


eixo y, então a sua equação é da forma
y2/a2 – x2/b2 = 1. Temos que a = 1 e b = 1/2. Como c2 = a2 + b2, então
c = √5/2. Os focos são (0, √5/2) e (0, – √5/2) e a equação é y2 – 4x2 =
1.
Seções cônicas
Exercícios propostos
1. Encontre os vértices, os focos e as assíntotas da hipérbole
2y2 – 3x2 – 4y + 12x + 8 = 0.

2. Esboce o gráfico de y2 – x2 = 4.

3. (Fuvest-SP) A equação de uma das assíntotas da hipérbole de


equação x2/16 – y2/64 = 1 é:

a) y = 2x – 1 b) y = 4x c) y = x d) y = 2x + 1 e) y = 2x

4. (Fuvest-SP) Determine as equações das retas do plano que


passam pela origem do sistema de coordenadas e que não
intersectam a curva do plano dada pela equação x2/4 – y2/9 = 1.

Você também pode gostar